Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cap 14 - 1 Capítulo 14 – SOLUÇÕES II MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Físico-Química. Editora LTC 1986. 1ª ed. 12ª reimpressão. 527p. 14.1 – Características Gerais da SOLUÇÃO IDEAL Conceito: Comportamento limite de soluções reais com componentes voláteis. ⇨ Solução com várias substâncias voláteis em recipiente previamente evacuado. Parte da solução evapora vapor preenche espaço acima do líquido. EQUILÍBRIO: A temperatura T, pTotal = soma: Para componente i presente em grande quantidade: 𝑝 = 𝑝1 + 𝑝2 + ⋯+ 𝑝𝑖 Pressões parciais: podem ser medidas 𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥𝑖 = frações molares na fase líquida! 𝑝𝑖 = 𝑥𝑖𝑝𝑖𝑜 (14.2) (14.1) Lei de Raoult pi° = pvapor do líquido puro! Cap 14 - 2 Solução Ideal: É definida pela condição de que a Lei de Raoult seja válida para todos os componentes, em todo intervalo de composições. xi ⇨ de 0 a 1! Outras Prop.: ∆H = 0 e ΔV = 0; experimentalmente se observa quando solução DILUÍDA. 14.2 – Potencial Químico em Soluções IDEAIS • Solução Ideal em EQUILÍBRIO com vapor, T = cte. • Para cada componente: µi = µi(vapor) • Se vapor ideal: 𝜇𝑖 = 𝜇(𝑇,𝑝)𝑜 + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑖 (14.3) Vapor Líquido Puro Fração Molar do Líquido na Solução (𝝁𝒊 − 𝝁𝒊𝒐) 𝐱 𝒙𝒊 Figura 14.1 Cap 14 - 3 * A equação 14.3 é idêntica a equação 11.14 (Gás Ideal) * De modo semelhante: ⇨ Se Lei de Raoult vale para todos os componentes ∆𝐻𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 e ∆𝑉𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 ⇨ O inverso NÃO é verdadeiro: Se ∆𝐻𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 e ∆𝑉𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0, a lei de Raoult NÃO É necessariamente obedecida. 14.3 – Soluções Binárias 2 componentes voláteis: x1 + x2 = 1 ∆𝐺𝑚𝑖𝑠𝑡 = 𝑛𝑅𝑇 ∑ 𝑥𝑖 ln 𝑥𝑖𝑖 (14.4) ∆𝑆𝑚𝑖𝑠𝑡 = −𝑛𝑅 ∑ 𝑥𝑖 ln 𝑥𝑖𝑖 (14.5) ∆𝐻𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 ∆𝑉𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 n = n° total de moles na mistura (14.6) 3 propriedades da solução ideal relacionadas 1) Lei de Raoult 2) ∆𝐻𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 3) ∆𝑉𝑚𝑖𝑠𝑡 = 0 𝑝1 = 𝑥1𝑝1𝑜 𝑝2 = 𝑥2𝑝2𝑜 = (1 − 𝑥1)𝑝2𝑜 (14.7) (14.8) Cap 14 - 4 Pressão total: 𝑝 = 𝑝1 + 𝑝2 = 𝑥1𝑝1𝑜 + (1 − 𝑥1)𝑝2𝑜 p = função linear de x1 (figura 14.2.a) Pressão total: em função de y1 = fração molar do componente 1 na fase vapor. Substituindo x1 na equação 14.9, resulta em 14.12 𝑝 = 𝑝2𝑜 + (𝑝1𝑜 − 𝑝2𝑜)𝑥1 (14.9) 𝑦1 = 𝑝1𝑝 (14.10) 𝑦1 = 𝑝1𝑜𝑥1𝑝2𝑜 + (𝑝1𝑜 − 𝑝2𝑜)𝑥1 Isolando x1 𝑥1 = 𝑦1𝑝2𝑜𝑝1𝑜 + (𝑝2𝑜 − 𝑝1𝑜)𝑦1 (14.11) 𝑝 = 𝑝1𝑜.𝑝2𝑜 𝑝1 𝑜 + (𝑝2𝑜 − 𝑝1𝑜)𝑦1 1𝑝 = 𝑦1𝑝1𝑜 + 𝑦2𝑝2𝑜 (14.12) ou Cap 14 - 5 REGRA DAS FASES ⇨ Componentes = 2 = C; F = C – P + 2 ⇨ F = 4 – P; P ≥ 1 Portanto: F = 3 (no máximo), necessitamos no máximo 3 variáveis para descrever o sistema. As figuras 14.2 (a) e (b) são para T = cte faltam apenas 2 variáveis para descrição completa do estado do sistema, que podem ser: Figura 14.2 – Pvap x composição (x1 e y1) p, x1 p, y1 Significa que cada ponto dos gráficos representa estados do sistema. Cap 14 - 6 Problema: x1 (Fig 14.2.a) = fração molar do componente 1 no líquido ⇨ não serve para descrever um sistema completamente gasoso. y1 (Fig 14.2.b) = fração molar do componente 1 no vapor ⇨ não serve para descrever um sistema completamente líquido. Simplificação: Representar todos os gráficos em um só diagrama. Gráfico p x X1. Onde X1 é a fração molar no sistema. X1 = no ponto a = fração molar líquido – vapor. Composição do vapor = Y1 + Y2 ??? Linha Horizontal: Pontos l e v Cap 14 - 7 Ponto l = fornece x1: composição do líquido. Ponto v = fornece y1: composição do vapor. Duas fases: Líquido e vapor em equilíbrio. Variança do sistema: F = 4 – 2 = 2. Se temperatura constante: Basta apenas mais uma variável para descrever o sistema: p, x1 ou y1. Se medirmos p, obtemos x1 e y1 pela intersecção da linha horizontal para uma pressão pa com as curvas do líquido e vapor. Se x1 for dada: a intersecção da linha vertical com a curva do líquido permite determinar p e y é obtido. A REGRA DA ALAVANCA Na região de 2 fases – L + V = Fig. 14.3.b Composição variável. QUANTIDADES RELATIVAS LÍQ/VAP Calculadas pela Regra da Alavanca Se ponto a próximo da linha do líquido: Se ponto a próximo da linha do vapor: Muito Liq. Pouco Vapor. Muito Vapor. Pouco Liq. Cap 14 - 8 Multiplicando-se 𝑎𝑙� por n(liq) e 𝑣𝑙� por n(vap) e substituindo-se, resulta: Regra da Alavanca: a = ponto de apoio Se a muito próximo de v: 𝑎𝑣���� pequeno: nliq << nvap = sistema com muito vapor. Se a muito próximo de l: 𝑎𝑙� pequeno: nvap << nliq = sistema com muito líquido. �𝑎𝑙� � = Segmento entre a e l (𝑎𝑣����) = Segmento entre a e v Fig. 14.3.b 𝑛1(𝑙𝑖𝑞) = Nº de mols do componente 1 no LÍQUIDO 𝑛1(𝑣𝑎𝑝) = Nº de mols do componente 1 no VAPOR 𝑛1 = 𝑛1(𝑙𝑖𝑞) + 𝑛1(𝑣𝑎𝑝) = Nº total de mols do componente 1. 𝑛 = 𝑛(𝑙𝑖𝑞) + 𝑛(𝑣𝑎𝑝) = Nº TOTAL de mols no LÍQUIDO E VAPOR 𝑎𝑙� = 𝑋1 − 𝑥1 = 𝑛1𝑛 − 𝑛1(𝑙𝑖𝑞)𝑛𝑙𝑖𝑞 𝑎𝑣���� = 𝑦1 − 𝑋1 = 𝑛1(𝑣𝑎𝑝)𝑛𝑣𝑎𝑝 − 𝑛1𝑛 𝑛𝑙𝑖𝑞�𝑎𝑙� � − 𝑛𝑣𝑎𝑝(𝑎𝑣����) = 𝑛1𝑛 . �𝑛𝑙𝑖𝑞 + 𝑛𝑣𝑎𝑝��𝑛1(𝑙𝑖𝑞) + 𝑛1(𝑣𝑎𝑝)� n n1 n1 – n = 0 ∴ 𝑛𝑙𝑖𝑞�𝑎𝑙� � = 𝑛𝑣𝑎𝑝(𝑎𝑣����) 𝑛𝑙𝑖𝑞 𝑛𝑣𝑎𝑝 = 𝑎𝑙� 𝑎𝑣���� (14.13) Cap 14 - 9 A regra da alavanca: Dedução depende apenas do balanço das massas, serve para cálculos de quantidade das duas fases presentes em qualquer região de duas fases do sistema de 2 componentes. 14.5 – MUDANÇAS DE ESTADO QUANDO SE REDUZ A PRESSÃO ISOTERMICAMENTE Redução de p = P↓ , composição constante do componente 1 = X Ponto a: Ponto l: Fig. 14.4 - Variação Isotérmica da Pressão Só líquido até ponto l 1º traço de vapor de composição Y. Vapor é mais rico em l do que o líquido = componente l é mais volátil. Cap 14 - 10 Baixando P: Ponto a’ = mudança na composição Menos Pressão: Ponto v’ = Menos Pressão: a” = Só vapor. Menos Pressão: Do ponto v” a a” = Só vapor, expansão. Composição do Vapor = Composição do líquido original. Durante a Redução da Pressão: Vapor sem o líquido contém 1 componente a uma proporção maior do que no líquido. Método de Separação: Destilação Isotérmica. 14.6 – DIAGRAMAS TEMPERATURA – COMPOSIÇÃO Sec. 14.5: No Líquido: de l a l’ x a x’ No Vapor: de v a v’ y a y’ 𝑛𝑙𝑖𝑞 𝑛𝑣𝑎𝑝 = 𝑎′𝑣′������ 𝑎′𝑙′����� o Traços de Líquido o Vapor: Composição y o Líq. Restante: Rico em componente 2 Temperatura Constante p de Equilíbrio: f(x) ou f(y) Eq. 14.9 e 14.12 𝑝1𝑜e 𝑝2𝑜 f(T) Cap 14 - 11 Se pressão total for constante: Eq. 14.9 e 14.12 irão relacionar entre si a TEMPERATURA DE EQUILÍBRIO, o ponto de ebulição e x1 e y1. Eq. 14.9: Eq. 14.12a: T = f(x1) e T = g(y1) Não são simples. Podem ser determinados teoricamente através da equação de Clapeyron: 12.12 a e b: Ou podem ser determinadas experimentalmente através dos pontos de ebulição e das composições dos vapores correspondentes a misturas líquidas de várias composições. 𝑝 = 𝑝2𝑜 + (𝑝1𝑜 − 𝑝2𝑜)𝑥1 1 𝑝 = 𝑦1 𝑝1 𝑜 + 𝑦2𝑝2𝑜 � 𝜕𝑇 𝜕𝑝 � = ∆𝑉 ∆𝑆 ou �𝜕𝑝 𝜕𝑇 � = ∆𝑆 ∆𝑉 Figura 14.5 – Variação Isobárica na Temperatura Cap 14 - 12 Inclinação da região lenticular = Líquido – Vapor * Voltada para Esquerda: Região Líquida = Parte inferior ao gráfico. Curva Inferior = Composição na fase líquida. Curva Superior = Composição na fase vapor. ∴ cada ponto do gráfico descreve o estado do sistema. Interpretação igual parafigura 14.7. 14.7 – Mudanças de Estado com o Aumento da Temperatura Figura 14.5: * Aquecimento da mistura a p constante. 1) Ponto a : Só líquido Componente 1: Maior p de vapor Menor To (ponto de ebulição) NÃO CONFUNDIR COM GRÁFICO p x X Gráfico: p – X Superior: Líquido/ Inferior: Vapor T – X Superior: Vapor/ Inferior: Líquido Regiões L – V: Coexistência em equilíbrio Líquido – Vapor. Gráfico T x X (Figura 14.5) p = constante Regra das fases = 2 variáveis Cap 14 - 13 2) Ponto l : Primeiros traços de vapor. Temp. T1, composição y = vapor mais rico do que o líquido em componente 1, pois é o mais volátil. Base para separação de misturas voláteis: Destilação! Com aumento da temperatura ⇨ a’ 3) Ponto a’ :Composição do Líquido: Varia de l para l’ Composição do Vapor: Varia de v para v’ Razão T ↑ v” ⇨ Desaparece o líquido, último traço; composição x” T ↑↑ a” ⇨ Só vapor! 14.8 – Destilação Fracionada • No item 14.7: Não há retirada de nenhum componente, apenas variação de T. Se remover parte do vapor nos primeiros estágios e condensar: o condensado da destilação é mais rico no componente mais volátil. Líquido: Fica mais pobre neste componente. Se temperatura da mistura é aumentada até: 𝑛𝑙𝑖𝑞 𝑛𝑣𝑎𝑝 = ( 𝑎′𝑣′)(𝑎′𝑙′) ½ Vapor - Composição do vapor: v Destilado → D Composição do líquido: l Resíduo → R ½ Líquido - Cap 14 - 14 ⇨ Resíduo R: mesmo procedimento; destilado D” e resíduo R” D” e R’ composição semelhante → junta-se! 3 Frações: R”, (D”+R’) e D’ Processo continuado: Destilado quase puro do líquido mais volátil. Vapor é Removido e Condensado Destilado D, composiçã o v 14.6.a Aquecido até que ½ se evapore 14.6.b Vapor Removido Destilado D', comp. v'. Resíduo R', comp. l'. Cap 14 - 15 Resíduo quase puro do líquido menos volátil. E séries de frações de composição variável. Processo de fracionamento por bateladas: contra-producente → Muito tempo e trabalho. Método substituido para processo continuo: usa-se coluna de fracionamento. Figura 14.7. Aquecimento: Parte inferior da coluna. Gradiente de temperatura: Topo + frio Figura 14.7 – Coluna de destilação com borbulhador Cap 14 - 16 Se topo tem T1 = Vapor em equilíbrio com líquido – Prato 1 Prato 1 = l1, v’ = a Prato 2 = T2 ⇨ T2 > T1 14.9 – Azeótropos v2 vai para prato 1 (T1) = a Parte condensada (l1 → v1) mais rica em liq. menos volátil. Vapor: Sai do prato mais rico em componente mais volátil = V1 Vapor sobe, se resfriando: mais rico no mais volátil Componente menos volátil se condensa Resfriamento Líquido Δ ½ Vapor = D Δ ½ Vapor = D’ – componente v’ Δ ½ Resíduo = R’ – componente l’ Δ comp. v ½ Resíduo = R Δ ½ Vapor = D” – componente v” Δ ½ Resíduo = R” – componente l” Δ comp. l ⇨ Soluções Ideais (ou que se afastam pouco da idealidade) Podem ser fracionadas em seus componentes por destilação. Cap 14 - 17 Estas misturas não podem ser separadas totalmente por destilação fracionada. Se há máximo ou mínimo: Pressão de vapor nestes pontos leva a concluir que as curvas do líquido e do vapor são tangentes, então líquido e vapor: Azeótropos: do grego → ferve sem separação. ⇨ Grandes desvios da Lei de Raoult Na curva de pvapor aparecem máximos e mínimos, correspondentes a Teb máxima e mínima. t t" Figura 14.9 – Teb máxima Figura 14.10 – Teb mínima Deverão ter a mesma composição Teorema de Gibbs – Konovalov Mistura Azeotrópica! Cap 14 - 18 Interpretação da figura 14.9: Interpretação da Figura 14.10: Ponto a: Se mistura de composição x1,a for aquecida: composição do líquido = composição do vapor. * Não há separação. Ponto b: Composição do vapor v’ = mais rico em componente de Teb mais alto. Fracionamento Componente 1 puro no destilado Azeótropo no recipiente Ponto c: Ferve a t” e tem composição do vapor v” Fracionamento Componente 2 puro no destilado Azeótropo no recipiente Ponto b: Ferve a temperatura t; Vapor de composição v; Fracionamento: 1. Azeótropo no Destilado 2. Resíduo = Componente 1 puro Ponto c: Azeótropo no Destilado Resíduo = Componente 2 puro Cap 14 - 19 Misturas: Fervem em intervalos de temperatura (∆𝑇𝑒𝑏) Azeótropos: Fervem a T constante Comportam-se como substância pura Variando p: Altera a composição do azeótropo e sua Teb Cap 14 - 20 Utilidade: Preparar solução-padrão com grande precisão 14.10 – A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL Solução Ideal: Obedece a Lei de Raoult em todo intervalo de concentração. Solução Diluída Ideal: 3 casos 14.10.1: Benzeno – Tolueno: Figura 14.11 Pressões parciais do Benzeno e do Tolueno: Funções lineares de xb = Lei de Raoult Cap 14 - 21 14.10.2: Acetona – CS2: Figura 14.12 a e b Gráficos: Figura 14.12.b: 2 regiões para CS2 = 𝐾𝐶𝑆2= Constante Lei de Henry Tangente é diferente da Lei de Raoult pTotal, pAcet., 𝑝𝐶𝑆2 x 𝑥𝐶𝑆2 Desvios Positivos da Lei de Raoult pTotal = Máximo xCS2 = 1 Solvente: Lei de Raoult xCS2 = 0 Soluto (Baixa Concentração): Linear 𝑝𝐶𝑆2 = 𝐾𝐶𝑆2 . 𝑥𝐶𝑆2 (14.14) Cap 14 - 22 Para Acetona = Se Solução Ideal: K = po Lei de Henry = Lei de Raoult 14.10.3: Acetona – Clorofórmio: Figura 14.13 pVapor: Desvio Negativo da Lei de Raoult pTotal: Apresenta ponto mínimo Lei de Henry: Abaixo da Lei de Raoult Solvente (x1, Raoult): Soluto (x2, Henry): 𝑝𝐴𝑐𝑒𝑡 = 𝑥𝐴𝑐𝑒𝑡.𝑝𝐴𝑐𝑒𝑡𝑜 𝑝𝐴𝑐𝑒𝑡 = 𝐾𝐴𝑐𝑒𝑡. 𝑥𝐴𝑐𝑒𝑡 Região xAcet = 1 Região xAcet = 0 𝑝1 = 𝑥1𝑝1𝑜 𝑝𝑗 = 𝐾𝑗𝑥𝑗 (14.15) (14.16) Cap 14 - 23 Soluções Reais Diluídas: Comportamento próximo a 14.15 e 14.16. 14.11 – OS POTENCIAIS QUÍMICOS NA SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL Solventes: Obedecem à Lei de Raoult. Eq. 14.3 Solutos: Potencial químico no líquido e no vapor devem ser iguais: Pela Lei de Henry (Eq. 14.16): 𝑝𝑗 = 𝐾𝑗 . 𝑥𝑗 𝜇𝑗∗ = Potencial químico do soluto j na hipótese de xj = 1; se Lei de Henry é obedecida: 0 ≤ 𝑥 ≤ 1 (intervalo para solutos voláteis + não voláteis). 𝜇1 = 𝜇1(𝑇,𝑝)𝑜 + 𝑅𝑇 ln 𝑥1 𝜇𝑗(𝑙) = 𝜇𝑗(𝑙) = 𝜇𝑗(𝑆𝑜𝑙)𝑜 + 𝑅𝑇 ln𝑝𝑗 𝜇𝑗(𝑙) = 𝜇𝑗(𝑔)𝑜 + 𝑅𝑇 ln𝐾𝑗 + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑗 𝜇𝑗(𝑙)∗ É f(T,p), não depende da composição 𝜇(𝑙)∗ = 𝜇(𝑔)𝑜 + 𝑅𝑇 ln𝐾𝑗 (14.17) (14.18) 𝜇𝑗(𝑙) = 𝜇(𝑙)∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑗 Cap 14 - 24 𝑥𝑗 = Frações molares nem sempre são convenientes para soluções diluídas, substitui-se por molalidade e molaridade. Molalidade = mj e Molaridade = cj Para expressar 𝜇𝑗 → 𝑓�𝑥𝑗� ⟹ 𝜇𝑗 → 𝑓�𝑐𝑗� 𝑥𝑗 ⟶ 𝑚𝑗 / 𝑥𝑗 ⟶ 𝑐𝑗 Soluções Diluídas Ideais: m → 0 lim 𝑚→0 � 𝑥𝑗 𝑚𝑗 � = lim 𝑚→0 𝑀1 + 𝑚𝑀 = 𝑀 Quando m → 0 ou • 𝑥𝑗 = 𝑛𝑗�𝑛+∑ 𝑛𝑗𝑗 � n = nº de mols do solvente m (molalidade) = nº de mols de j para 1 kg de solvente M = massa molar do solvente (kg.mol-1) 𝑚𝑗 = 𝑛𝑗𝑛.𝑀 𝑛𝑗 = 𝑛.𝑀.𝑚𝑗 Massa do Solvente Para substituir em xj (14.19) 𝑥𝑗 = 𝑀.𝑚𝑗1 + 𝑀𝑚 (14.20) 𝑚 = ∑ 𝑚𝑗𝑖 = Molalidade total de todos os solutos 𝑥𝑗 = 𝑀.𝑚𝑗 (14.21) 𝑥𝑗 = 𝑀.𝑚𝑜 �𝑚𝑗𝑚𝑜� (14.22) 𝑚𝑜 = 1𝑚𝑜𝑙1𝑘𝑔 Concentração molal padrão Cap 14 - 25 Substituindo na Eq. 14.18: 𝜇𝑗(𝑙) = 𝜇(𝑙)∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑗 Temos: Eq. 14.23: μj na solução diluída = f (mj) 𝜇𝑗∗∗ = Valor padrão = Estado hipotético de molalidade 1,0; na qual a soluçãoapresentaria a propriedade de solução diluída ideal em todo intervalo 0 ≤ mj ≤ 1. Para expressar μj como f(cj) → Relacionar mj e cj �̃�𝑗= Sistema S.I. = mol/m³ �̃�𝑗 = 𝑛𝑗𝑉 = 𝑛𝑀𝑚𝑗𝑉 Densidade da solução: 𝜌𝑠 = 𝑊𝑉 ⇒ 𝑉 = 𝑊𝜌𝑠 W = massa da solução 𝑛𝑀 + ∑ 𝑛𝑗𝑀𝑗𝑗 = 𝑛𝑀 + ∑ 𝑛𝑀.𝑚𝑗𝑀𝑗𝑗 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗ + 𝑅𝑇 ln𝑀𝑚𝑜 + 𝑅𝑇 ln �𝑚𝑗𝑚𝑜� 𝜇𝑗 ∗∗ = 𝜇𝑗∗ + 𝑅𝑇 ln𝑀𝑚𝑜 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗∗ + 𝑅𝑇 ln �𝑚𝑗𝑚𝑜� (14.23) Obs: 𝑚𝑗𝑚𝑜 é um n° PURO mo ⇨ 1𝑚𝑜𝑙 1𝑘𝑔 (𝑛𝑗 = 𝑛.𝑀.𝑚𝑗) 𝑊 = 𝑛𝑀�1 + �𝑚𝑗.𝑀𝑗 𝑗 � Cap 14 - 26 Da densidade 𝜌𝑠 = 𝑊𝑉 → 𝑉 = 𝑊𝜌𝑠 = 𝑛𝑀𝜌𝑠 �1 + ∑ 𝑚𝑗.𝑀𝑗𝑗 � Substituindo em �̃�𝑗: �̃�𝑗 = 𝑛𝑗𝑉 = 𝑛𝑀𝑚𝑗𝑛𝑀 𝜌𝑠 �1 + ∑ 𝑚𝑗 .𝑀𝑗𝑗 � = 𝜌𝑠.𝑚𝑗�1 + ∑ 𝑚𝑗.𝑀𝑗𝑗 � Quando todos mj →0 lim 𝑚→0 � �̃�𝑗 𝑚𝑗 � = lim 𝑚→0 𝜌𝑠.𝑚𝑗 �1 + ∑ 𝑚𝑗.𝑀𝑗𝑗 � = 𝜌𝑠 • 𝜌𝑠 = Densidade do solvente puro Para solução diluída: Para obter relações adimensionais: 14.23: �̃�𝑗 = 𝜌𝑠.𝑚𝑗 ⇔ 𝜌𝑠 = �̃�𝑗𝑚𝑗 (14.25) 𝑚𝑗 𝑚𝑜 = �̃�𝑜 𝜌𝑚𝑜 . � �̃�𝑗 �̃�𝑜 � ou 𝑚𝑗 𝑚𝑜 = �̃�𝑜 𝜌𝑚𝑜 . �𝑐𝑗 𝑐𝑜 � Onde �𝑐�̃� 𝑐̃𝑜 � = 𝑐𝑗 𝑐𝑜 Substituir em 14.23 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗∗ + 𝑅𝑇 ln �𝑚𝑗𝑚𝑜� 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗∗ + 𝑅𝑇 ln� �̃�𝑜𝜌𝑚𝑜� + 𝑅𝑇 ln �𝑐𝑗𝑐𝑜� 𝜇𝑗 ∎ = 𝜇𝑗∗∗ + 𝑅𝑇 ln� �̃�𝑜𝜌𝑚𝑜� (14.25) Cap 14 - 27 14.26: 𝜇𝑗= para solução diluída para cj em mol/L 𝜇∎= potencial químico que o soluto teria numa solução de concentração 1 mol/L, quando se comporta idealmente até esta concentração • A diferença entre 𝜇∎ e 𝜇∗∗ são pequenas • Solução aquosa: 𝑐𝑜 = 1𝑚𝑜𝑙 𝐿 ≡ �̃�𝑜 = 103𝑚𝑜𝑙 𝑚3 • 𝑚𝑜 = 1𝑚𝑜𝑙 𝑘𝑔 e para água a 25°C: 𝜌 = 997,044 𝑘𝑔 𝑚−3 �̃�𝑜 𝜌𝑚𝑜 = 103 𝑚𝑜𝑙.𝑚−3997,044 𝑘𝑔.𝑚−3 . 1 𝑚𝑜𝑙.𝑘𝑔−1 = 1,002965 RT ln 1,002965 = 7,339 J/mol Desprezível 14.12 – A LEI DE HENRY E A SOLUBILIDADE DOS GASES A equação 14.16 = relaciona pressão parcial do SOLUTO na FASE VAPOR com a fração molar do soluto na SOLUÇÃO! Outra visão: Lei de Henry relaciona a fração molar no equilíbrio, a solubilidade de j (soluto) na solução e a pressão parcial de j na FASE VAPOR. 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∎ + 𝑅𝑇 ln 𝑐𝑗 Onde 𝑐𝑗 = 𝑐𝑗𝑐𝑜 = 𝑐𝑗1 𝑚𝑜𝑙 𝐿� Dentro da incerteza experimental 𝑝𝑗 = 𝐾𝑗 . 𝑥𝑗 Cap 14 - 28 xj : Solubilidade de j → soluto volátil! xj : Solubilidade de soluto volátil é proporcional à pressão parcial deste soluto na fase gasosa, em equilíbrio com o líquido. ∴ xj α pj = para gases que não reagem, solubilidade muito pequena e condição de solução diluída é satisfeita. Solubilidade de gases = Coeficiente de absorção de Bunsen. A eq. 14.29: n = nº de mols do solvente M = massa molar do solvente ρ = densidade do solvente 𝑥𝑗 = 𝑝𝑗𝐾𝑗 (14.28) 𝛼𝑗 = 𝑉𝑗(𝑔)𝑜𝑉(𝑙) (14.29) 𝑉𝑗(𝑔)𝑜 = Volume do gás (0°C e 1 atm) dissolvido 𝑉(𝑙)= volume do solvente quando pgás = 1 atm 𝛼𝑗 = 𝑉𝑗(𝑔)𝑜𝑉(𝑙) 𝑉𝑗(𝑔)𝑜 = 𝑛𝑗𝑜.𝑅𝑇𝑜 𝑝𝑜⁄ 𝑉(𝑙) = 𝑛𝑀 𝜌⁄ 𝛼𝑗 = 𝑛𝑗𝑜.𝑅𝑇𝑜 𝑝𝑜⁄𝑛𝑀 𝜌⁄ (14.30) Quando pj = po = 1 atm Cap 14 - 29 A soluibilidade para Lei de Henry = xjo Solução diluída = 𝑛𝑗𝑜 ≪ 𝑛 Eq. 14.32: Relaciona Lei de Henry e o coeficiente de absorção de Bunsen. Solubilidade do gás em moles por unidade de volume do solvente é diretamente proporcional a 𝛼𝑗. 𝛼𝑗: mais adequado que a Kj para estudar a soluvilidade dos gases α cresce com Teb do gás Tabela 14.3: Coeficiente de absorção de Bunsen em água a 25 ºC 𝑥𝑗 𝑜 = 𝑛𝑗𝑜 𝑛 + 𝑛𝑗𝑜 = 1𝐾𝑗 𝑛𝑗 𝑜 𝑛 = 1 𝐾𝑗 (14.31) Substituir em 14.30 𝛼𝑗 = 1𝐾𝑗 �𝑅𝑇𝑜𝑝𝑜 � 𝜌𝑀 = �0,02414𝑚3 𝑚𝑜𝑙� � 𝜌𝑀 (14.32) 𝑉𝑗(𝑔)𝑜 𝛼𝑗 = 𝑛𝑗𝑜.𝑅𝑇𝑜 𝑝𝑜⁄𝑛𝑀 𝜌⁄ (14.30) Cap 14 - 30 14.13 – DISTRIBUIÇÃO DE 1 SOLUTO ENTRE 2 SOLVENTES • Solução diluída de I2 em H2O, agitado com CCl4. μ = potencial químico do I2 em H2O μ’ = potencial químico do I2 em CCl4 Equilíbrio: μ = μ’ I2 H2O CCl4 Se distribui entre os 2 solventes imiscíveis Cap 14 - 31 Se ambas são soluções diluídas ideais Eq. 14.18: É independente das CONCENTRAÇÕES de I2 nas DUAS CAMADAS Para a TRANSFORMAÇÃO: ΔG* = µ’* - µ* = Variação de Energia Livre para a transformação 𝑅𝑇 ln 𝑥′ 𝑥 = −(𝜇′∗ − 𝜇∗) Eq. 14.35: Relação usual entre a variação de energia livre padrão e a constante de equilíbrio de uma reação química. Soluções diluídas: 𝑥 ′ 𝑥 𝛼 𝑚′ 𝑚 𝛼 𝑐′ 𝑐 𝐾,𝐾′,𝐾′′ : Independentes das concentrações nas duas camadas Eq. 14.36: Lei de Repartição de Nernst. 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑗 𝜇∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥 = 𝜇′∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥′ 𝑅𝑇 ln 𝑥 − 𝑅𝑇 ln 𝑥′ = 𝜇′∗ − 𝜇∗ 𝑅𝑇 ln 𝑥′ 𝑥 = −(𝜇′∗ − 𝜇∗) (14.33) ou PADRÕES = São independentes da concentração. ∴ 𝐾 = 𝑥′ 𝑥 (14.34) K = coeficiente de DISTRIBUIÇÃO ou de REPARTIÇÃO I2 (em H2O) I2 (em CCl4) 𝑅𝑇 ln𝐾 = −∆𝐺∗ (14.35) 𝐾′ = 𝑚′ 𝑚 𝐾′′ = 𝑐′ 𝑐 e (14.36) Cap 14 - 32 14.14 – EQUILÍBRIO QUÍMICO NA SOLUÇÃO IDEAL No capítulo 11: Equilíbrio Químico = Condição de Equilíbrio Sec 11.7 Equações 11.31 e 11.33 Eq. 11.31: (∑ 𝜈𝑖𝜇𝑖𝑖 )𝑒𝑞 = 0 / Eq. 11.33: Δ𝐺 = (∑ 𝜈𝑖𝜇𝑖𝑖 )𝑒𝑞 = 0 Eq. 14.37: (∑ 𝜈𝑖𝜇𝑖𝑖 )𝑒𝑞 = 0 ν = coeficiente estequiométrico • Aplicando ao equilíbrio químico na solução ideal: Em SOLUÇÃO IDEAL: A constante de EQUILÍBRIO é o quociente das frações molares. Eq. 11.3: 𝜇𝑖 = 𝜇(𝑇,𝑝)𝑜 + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑖 Substituindo 11.3 em 14.37 Resulta: �𝜈𝑖𝜇𝑖 𝑜 𝑖 + 𝑅𝑇� ln(𝑥𝑖)𝑒𝑞𝜈 𝑖 = 0 Δ𝐺𝑜 𝑅𝑇 ln𝐾 Δ𝐺𝑜 = −𝑅𝑇 ln𝐾 (14.38) ΔG° = Variação de Energia Livre Padrão da Reação K = Quociente das Frações Molares no EQUILÍBRIO Cap 14 - 33 Se a reação ocorre apenas entre solutos: A eq. 11.18, para solução diluída ideal, igual à Lei de Raoult: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗ + 𝑅𝑇 ln 𝑥𝑗 No Equilíbrio. Dependência da Temperatura: Eq. 11.57 𝑑 ln𝐾𝑝 𝑑𝑇 = ∆𝐻𝑜 𝑅𝑇2 Substituindo por quantidades adequadas: ∆𝐺∗ = −𝑅𝑇 ln𝐾 (14.39) Onde K = quociente das frações molares no equilíbrio. Se utilizar as equações: 𝟏𝟒.𝟐𝟑: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∗∗ + 𝑅𝑇 ln𝑚𝑗 = ∆𝐺∗∗ = −𝑅𝑇 ln𝐾′ ∆𝐺∗∗ = 𝑓�𝑚𝑗� 𝐾′ = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑚𝑗 𝟏𝟒.𝟐𝟔: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗∎ + 𝑅𝑇 ln 𝑐𝑗 ∆𝐺∎ = 𝑅𝑇 ln𝐾′′ (14.40) K’’ = razão entre cj ∆𝐺∎= f (cj) ∆𝐺𝑜 ∆𝐺∗,∆𝐺∗∗,∆𝐺∎ Gases Soluções Diluídas Ideais: Calcula-se do mesmo modo como nas reações em fase gasosa; combinação das várias energias livres de Gibbs para as diversas reações. � 𝑑 ln𝐾′ 𝑑𝑇 � 𝑝 = ∆𝐻∗∗ 𝑅𝑇2 � 𝑑 ln𝐾′′ 𝑑𝑇 � 𝑝 = ∆𝐻∎ 𝑅𝑇2 E (14.41) Cap 14 - 34 Se a reação química envolver solvente, Keq é diferente. Exemplo: 𝐶𝐻3𝐶𝑂𝑂𝐻 + 𝐶2𝐻5𝑂𝐻 ⇌ 𝐶𝐻3𝐶𝑂𝑂𝐶2𝐻5 + 𝐻2𝑂 Se solução aquosa e suficientemente diluída: podemos usar molaridade cj para obter ΔG do soluto: K’’ Eq. 14.43: Para a eq. 14.40, o 𝜇𝐻2𝑂 𝑜 dever ser incluído no cálculo de ∆𝐺∎. Onde: 𝜇𝐻2𝑂 𝑜 = Energia livre de Gibbs molar da água pura. 𝜇𝑗 ∎= Potencial químico dos solutos na solução IDEAL HIPOTÉTICA, de MOLARIDADE 1. 𝐾′′ = 𝑐𝐴𝑐.𝐸𝑡.. 𝑐𝐻2𝑂 𝑐𝐻𝐴𝑐.. 𝑐𝐸𝑡𝑂𝐻. 𝑐𝐻2𝑂 = 𝑐𝐴𝑐.𝐸𝑡.. 𝑥𝐻2𝑂𝑐𝐻𝐴𝑐.. 𝑐𝐸𝑡𝑂𝐻 ≈ 1 (14.42) 𝐾′′ = 𝑐𝐴𝑐.𝐸𝑡. 𝑐𝐻𝐴𝑐.. 𝑐𝐸𝑡𝑂𝐻 Variação de Energia Livre é ∆𝐺∎ = 𝐾 ′′ ∆𝐺∎ = 𝜇𝐴𝑐.𝐸𝑡.∎ + 𝜇𝐻2𝑂𝑜 + 𝜇𝐻2𝑂(𝑠𝑜𝑙)𝑜 − 𝜇𝐻𝐴𝑐.∎ − 𝜇𝐸𝑡𝑂𝐻∎ (14.44)
Compartilhar