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Vacinas: vacinas de DNA e hepatite B
Vaccines: DNA vaccines and hepatitis B
Jéssica Camila dos Santos Cavalcante¹ Thaís Correia Magalhães²
1. Acadêmica do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco. 
2. Acadêmica do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco. 
RESUMO- A vacinação é de suma importância para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. Muitas doenças infecciosas já foram controladas ou mesmo erradicadas através do uso de vacinas. O desenvolvimento recente da Imunologia e da Biologia Molecular permitiu o desenvolvimento da vacina
de DNA, a qual apresenta seqüências do material genético do agente infeccioso que codificam antígenos. Essa vacina é uma alternativa para prevenção da doença hepatite B que é altamente infecciosa e em casos mais graves pode levar ao óbito.
SUMMARY- Vaccination is very important for health maintenance and disease prevention. Many infectious diseases have been controlled or eradicated by the use of vaccines. The recent development of immunology and molecular biology led to the development of vaccine
DNA sequences which presents the genetic material encoding the infectious agent antigens. This vaccine is an alternative for the prevention of hepatitis B disease that is highly infectious and in severe cases may lead to death.
INTRODUÇÃO
A vacinação é de suma importância para proporcionar uma imunidade artificial ao ser humano ela é a melhor e mais conhecida aplicação dos princípios imunológicos para a saúde do homem (Andrade, 2006) e as vacinas são feitas de substâncias como proteínas, toxinas e até mesmo partes de bactérias ou vírus ou mesmo vírus e bactérias inteiros atenuados ou mortos, que vão gerar uma resposta imune bem semelhante ao que ocorre no caso de uma infecção (Doja, A. 2006). As vacinas recombinantes são produzidas por técnicas de engenharia genética, onde outros microrganismos são programados para produzir a fração antigênica desejada (Andrade, 2006), essas tecnologias trazem perspectivas de que, em futuro próximo, vacinas para o controle de doenças infecciosas e degenerativas ainda não passíveis de prevenção possam estar disponíveis (Diniz, M.O, 2010). A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus de DNA da família Hepdnaviridae, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. O objetivo dessa revisão é recolher dados sobre os métodos de vacinação e sobre a hepatite B, verificando as obras publicadas 
referente aos assuntos e fazendo uma revisão sobre os dois temas.
HEPATITE B
A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus HBV, que tem predileção por infectar os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo VHB diretamente, ou pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico. O vírus pode sobreviver ativo no ambiente externo por vários dias. O período de incubação dura, em média, de um a quatro meses. Uma pessoa infectada por ele pode desenvolver as seguintes formas da doença: hepatite aguda, hepatite crônica (ou ambas) e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode ser fatal. 
A transmissão pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por via horizontal, através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; compartilhamento de agulhas durante a utilização de drogas, por contatos íntimos domiciliares (compartilhamento de escova dental e lâminas de barbear), procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança e por transfusões de sangue. As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais. (Dienstag, 2008)
AS VACINAS
A história das vacinas e sua aplicação na prevenção de doenças infecciosas acumulam mais de 200 anos de dedicação e muito trabalho. O desenvolvimento de vacinas eficazes contra patógenos persiste como um importante alvo dos imunologistas de todo o mundo. O início da vacinação se deu quando Eduard Jenner realizou inoculações que funcionaram porque o vírus da varíola bovina, que não é um patógeno grave, está intimamente relacionado ao vírus da varíola (Diniz, M.O, 2010), logo, a compreensão da imunização e da proteção, surgiu no final do século XVIII, bem mesmo antes de se conhecer os microorganismos, quando foi criada por Louis Pasteur a Teoria dos Germes no final do século XIX. Existem vários tipos de vacinas entre elas tem as vacinas atenuadas com o agente inteiro que usam microrganismos vivos atenuados, essas vacinas mimetizam melhor uma infecção real. Existem também as vacinas inativadas com o agente inteiro que usam microrganismos mortos com formalina ou fenol(Brown, F. 1993). Os toxóides, toxinas inativadas, são vacinas dirigidas contra as toxinas produzidas por um patógeno. As vacinas de subunidades usam somente os fragmentos antigênicos de um microrganismo que melhor estimulam uma resposta imune. As vacinas de subunidades produzidas por técnicas de engenharia genética, onde outros microrganismos são programados para produzir a fração antigênica desejada, são chamadas de vacinas recombinantes. A vacina de ácido nucléico, ou vacina de DNA, é um dos mais novos e mais promissores tipos de vacinas, mas segurança desse tipo de vacina é incerta, porém estão sendo consideradas muitas aplicações, especialmente contra câncer e vírus que possuem altas taxas de mutação (Donnelly, J.J, 1997).
VACINAS DE DNA
As vacinas de DNA surgiram como resultado dos avanços biotecnológicos em DNA recombinante, essa vacina baseia-se no uso de seqüências do material genético do agente infeccioso que codificam antígenos, essas seqüências são inseridas em vetores (plasmídeos ou vetores virais). Quando administrados ao indivíduo, esse DNA permite a produção da proteína antigênica pelas próprias células do indivíduo vacinado e é capaz de induzir resposta imune específica celular e humoral com memória. Além disso, as vacinas de DNA mimetizam os efeitos das vacinas vivas por possibilitarem a geração de antígenos endógenos, e conseqüentemente, a ativação dos linfócitos TCD8, e também atuam como adjuvantes da resposta celular devido à presença de seqüências CpG, que são seqüências específicas de DNA imunoestimulatórias (SRIVASTAVA I. K. 2003). Algumas características de modulação de resposta imune das vacinas de DNA tornaram-nas um instrumento valioso para o desenvolvimento de vacinas com características terapêuticas, essas vacinas de DNA representam uma forma alternativa de desenvolver imunoterapias viabilizadas graças à introdução das técnicas de DNA recombinante à pesquisa vacina (Diniz, M.O, 2010).
VACINA RECOMBINANTE PARA HEPATITE B
A vacina recombinante atual da proteína de antigeno de superfície da hepatite B (HBsAg) é eficaz, mas demasiadamente cara para imunização em massa. Além disso, alguns pacientes não desenvolvem anticorpos detectáveis de Anti- HBs, apesar das injeções múltiplas da vacina. A proteína recombinante que confere imunidade através de um anticorpo é incapaz de produzir uma resposta através de células
T CD8+ necessárias para combater o HBV de pacientes com hepatite cronica28 (Curta, J.C, 2008)
CONCLUSÃO
Pôde-se concluir então que as vacinas de DNA vêm contribuindo no campo da vacinologia e possuem uma grande vantagem em relação às vacinas tradicionais, o que torna essa tecnologia um instrumento importante no combate as doenças como a hepatite B. Essas vacinas tem um grande potencial de aplicação uma vez que a produção e o processo de purificação para o plasmideo de DNA foram estabelecidos. Assim, as vacinas de DNA podem ser consideradas uma nova plataforma para vacinas futuras, uma vez que podem gerar resposta imune celular e humoral.

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