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Uso de Filmes No Ensino de Biologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS 
REALEZA
Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura
Acadêmicas: Edicleia Dal Cortivo, Maria Kissa Fis, Patricia Sinhorin, Phamela Zanetti, Silmara dos 
Anjos e Juliana
Projeto Integrador
“A Biologia pensa o cinema”
 
30 de junho de 2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3
1: REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................3
1.1: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS........................................................................................................3
1.2: ENSINO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS..................................................................................4
1.3: ESTRATÉGIAS DE ENSINO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.............................................5
1.4: UTILIZAÇÃO DE FILMES....................................................................................................10
1.5: FILME “FRANKENSTEIN”...................................................................................................11
1.6: SINOPSE....................................................................................................................................12
2: RELAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRUCULARES E O FILME 
FRANKENSTEIN............................................................................................................................12
2.1: INICIAÇÃO A PRÁTICA CIÊNTIFICA...............................................................................12
2.2:HISTOLOGIA............................................................................................................................17
2.3: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO.......................................................................................19
2.4:DIVERSIDADE E EVOLUÇÃO DE SERES FOTOSSINTETIZANTES E FUNGOS......23
2.5:LIBRAS.......................................................................................................................................26
3: CONCLUSÃO..............................................................................................................................29
4: BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................29
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi realizado por acadêmicas do curso de Ciências Biológicas, com isso 
foi desenvolvido alguns itens relacionados a esse curso entre elas estão: o conceito, as vinte 
melhores universidades brasileiras que contém esse curso e as estratégias e metodologias de ensino 
utilizadas pelos professores. Dentre as estratégias e metodologias está a utilização de filmes em sala 
de aula, o qual ajuda na aprendizagem e na construção de um aluno mais critico. Através do filme 
os alunos realizam uma comparação entre a realidade e a ficção.
Ao se baseando no filme Frankenstein foi realizada uma interdisciplinariedade entre os 
componentes curriculares que estão sendo estudadas pelas acadêmicas do curso. Sendo que em cada 
componente foram feitas comparações entre o filme e o conteúdo do componente curricular.
1.1: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
A biologia é a ciência que estuda todos os tipos de seres vivos, suas características físicas e 
morfológicas e sua interação com o meio ambiente. Está em constante evolução, revendo, a todo 
momento seus próprios conceitos; o que os cientistas analisam hoje, daqui alguns anos pode ser 
totalmente diferente ( SILVA, 2006).
O termo Biologia ( bio= vida, logia=estudo), ou seja, estudo da vida, vem sendo analisada 
desde Aristóteles (384-322 a.C.) que pesquisou, classificou os seres vivos e escreveu sobre biologia. 
“foi ele que formulou o princípio de que todos os organismos estão totalmente adaptados ao meio 
em que vivem, afirmou que a natureza não se despende energia sem necessidade, ou seja ela é 
parcimoniosa.” (SILVA, Artigo Introdução à biologia, 2006). Após a morte de Aristóteles suas 
pesquisas foram deixada de lado e continuaram apenas na renascença da biologia, sedo estudada 
pelos filósofos, Lamarck, Darwin, Mieli, entre outros (SILVA, 2006).
As ciências Biológicas possuem um grande campo de atuação. Depois de formado o biólogo 
pode atuar em pesquisas de células tronco, como biólogo em zoológicos ou em parques, como 
professor, no caso de licenciatura, entre outros. Além disso, muitas outras áreas tem necessidade do 
ensino de biologia, é o caso de odontologia, medicina, fonoaudiólogo. A seguir serão descritos 
outros campos de atuação (TODABIOLOGIA, 2006): 
– Gestão ambiental
– Ecotoxicologia
– Ecoturismo
– Estudos e pesquisas relacionados ao meio ambiente
– Gestão ambiental
3
– Paisagismo e jardinagem
– Controle e licenciamento ambiental
– Recuperação e reflorestamento de ambientes degradados
– Bioinformática
– Engenharia genética
– Genômica
– Tecnologia ambiental
– Melhoramento genético ambiental e animal
– Reprodução humana assistida
– Biologia Forense
– Banco de Sangue
– Citopatologia
– Vigilância Sanitária
1.2: ENSINO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Segundo o portal do INEP, em 2010 estavam cursados 269 cursos de Ciências biológicas no 
Brasil. Os cursos, estão organizados conforme o que está estabelecido na Diretrizes Curriculares 
para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas (Resolução CNE/CES 7, de 
11.03.02). Esse curso tem como objetivo formar os profissionais para estudar organismos fósseis e 
vivos nos seus determinados ambientes naturais (KRUG, 2012).
Primeiramente será citada as 20 melhores universidades brasileiras de Ciências Biológicas:
(GUIA DO ESTUDANTE, 2011).
– Universidade de Brasília (UnB)
– Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
– Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
– Universidade Estadual de Londrina (UEL)
– Universidade Estadual de Maringá (UEM)
– Universidade Federal do Paraná (UFPR)
– Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
– Universidade Federal do Rio Grande (Furg)
– Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
– Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
4
– Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
– Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
– Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Assis
– Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Botucatu
– Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Rio Claro
– Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus São José do Rio Preto
– Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
– Universidade de São Paulo (USP), campus Piracicaba
– Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto
– Universidade de São Paulo (USP), campus Cidade Universitária
1.3: ESTRATÉGIAS DE ENSINO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O mundo atual, no qual estamos inseridos, requer um conhecimento sobre estratégias que 
estão sendo desenvolvidas no Ensino de Biologia, em vários ambientes. No qual, estas estratégias, 
não sejam realizadas com os alunos apenas por fins informativos, mas para despertar um raciocínio
cientifico mais flexível, eficaz e autônomo (CARMO, SCHIMIN, 2008).
Acredita-se que com a realização de trabalhos que envolvam novas estratégias de ensino, 
possa haver uma reversão dos problemas que afligem a educação. Assim auxiliará na superação dos 
obstáculos que os alunos enfrentam na preparação para o ingresso ao ensino Superior.
O ensino organizado atualmente enfatiza o estudo de conceitos, linguagem e metodologias 
relacionadas à Biologia. Porém, esse trabalho de estudos, torna a aprendizagem menos eficaz para a 
interpretação da realidade vivenciada dos alunos. Sendo que este é consideradoum dos obstáculos 
que os alunos enfrentam.
Segundo o artigo “Conteúdos e estratégias de ensino utilizadas em aulas de biologia”, 
Borges, Lima e Menegassi, 2005, realizado com professores brasileiros no I Encontro de Ensino de 
biologia (I ENEBIO), mostra as sete estratégias e procedimentos mais utilizados pelos professores. 
Sendo elas: atividades extraclasse, atividades práticas, jogos em sala de aula, atividades envolvendo 
leitura e escrita, projetos de trabalhos, propostas interdisciplinares e outros – oficinas, atividades de 
observação,...) (BORGES; LIMA; MENEGASSES, 2005).
As estratégias necessitam envolver temas diversificados e que sejam interessantes e sobre 
tudo que haja interligação entre o conhecimento sistematizado e a situação real, para que favoreçam 
a aprendizagem dos alunos. “Quanto às estratégias de ensino e procedimentos utilizados em sala de 
aula pelos professores brasileiros, segundo ponto mencionado, é possível afirmar que houve um 
5
avanço em relação às formas de trabalho predominantes em décadas anteriores” (KRASILCHIK, 
1987. apud BORGES; LIMA; MENEGASSES, 2005).
Docentes relatam que alunos encontram dificuldades para se relacionar com os conteúdos de
Biologia. No entanto, existem aqueles docentes, que demonstram preocupação apenas com os 
resultados que os alunos demonstram nas notas, mas tem os que buscam esclarecer profundamente 
os conteúdos.
A seguir serão apresentadas algumas estratégias e metodologias que são utilizadas no Ensino 
de Biologia:
Método de exposição pelo professor:
É um método onde o professor mostra seus conhecimentos e suas habilidades. Entre as 
formas de ensino temos a exposição verbal, a demonstração, a ilustração e a exemplificação 
(LIBÂNEO, 1994).
Método de trabalho independente:
Este método consiste de tarefas orientadas pelo professor, e realizadas pelos alunos de modo 
independente, trabalhando assim a atividade mental dos mesmos. Outra forma são as chamadas 
fichas didáticas, nas quais englobam fichas de noções, de exercícios e de correção (LIOBÂNEO, 
1994).
Método de elaboração conjunta:
A interação entre professor e aluno, é importante para a construção de novos conhecimentos, 
como explica o livro de Didática: (LIBÂNEO, 1994).
“O método de elaboração conjunta faz parte do conjunto das opções metodológicas das 
quais podem servir-se o professor. Aplica-se em vários momentos do desenvolvimento da 
unidade didática seja na fase inicial de introdução e preparação para o estudo do 
conteúdo, seja no decorrer da fase de organização da sistematização, seja ainda na fase de 
fixação, consolidação e aplicação” (LIBÂNEO, 1994, p.167).
Método de trabalho em grupo:
O trabalho em grupo pode ser formado por três a cinco alunos, sendo organizado pelo 
6
professor ou a critério dos alunos, para a distribuição de textos ou temas iguais ou diferentes, todos 
devem estar inteirados do assunto, para a realização do trabalho. Cada grupo, deve ter seu líder de 
escolha própria ou escolha do professor para coordenação de ambos os grupos. Também podemos 
citar outras formas de organização de trabalho em grupo como: (LIBÂNEO, 1994).
– Debate
– Philips 66
– Tempestade mental
– Seminários 
Meio de ensino:
“(...) ensinar é procurar descobrir interesses, gostos, necessidades e problemas do aluno; 
escolher conteúdo, técnicas e estratégias; prover materiais adequados e criar ambiente 
favorável para o estudo. Defendendo a definição deste conceito, este autor diz que ensinar 
é:
• Criar condições favoráveis para a aprendizagem do aluno (psicológicas didáticas e 
materiais);
• Selecionar experiências, propor atividades, mostrar as pistas, o caminho e os meios que o 
aluno poderá usar para alcançar os objetivos preestabelecidos;
• Facilitar e não forçar a aprendizagem;
• Estimular e orientar a aprendizagem;
• Orientar o aluno para observar as semelhanças entre um fato e outro, entre uma ideia e 
outra, para que ele próprio estabeleça relações, organize sua estrutura mental e resolva 
problemas, ou seja, orientar o pensamento do aluno”( KARLING, 1991, p. 23).
Entende-se que meios de ensino são todos os meios e recursos materiais utilizados pelo 
professor e pelos alunos para a organização do aprendizado. Certos equipamentos como, por 
exemplo, as carteiras, mesas, quadro, projetor de slides, entre outros, são necessários e utilizados 
por todas as matérias tendo uma relação indireta (LIBÂNEO, 1994).
Materiais específicos como, filmes, mapas, livros, dicionários, revistas, cartazes, entre 
outros também fazem parte e estão presente no dia-a-dia do educador (LIBÂNEO, 1994).
Experimentação:
 O artigo, O ensino da Biologia através da experimentação (Carmo e Schimin, 2008), 
compara a eficiência em utilizar as modalidades didáticas exposição teórica e exposição teórica - 
pratica, para auxiliar na aprendizagem dos alunos. Quando são realizadas aulas práticas o ensino de 
7
Biologia se torna mais dinâmico e atrativo. No entanto, existem grandes problemas com aulas 
praticas entre eles estão a falta de laboratórios, a inexperiência dos docentes, os currículos que 
abordam muitas disciplinas para serem cursadas, excesso de alunos nas turmas e até falta de 
materiais adequados e estruturas. “As aulas de laboratórios tem lugar insubstituível no ensino da 
Biologia, pois desempenham funções únicas: permitem que os alunos tenham contato com os 
fenômenos, manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos (Krasilchik, p. 86, 
2005)” (CARMO; SCHIMIN, 2008).
Durante as aulas práticas, os alunos colocam em pratica as hipóteses e ideias que 
aprenderam durante as aulas, sobre os fenômenos naturais ou tecnológicos presentes no seu dia a 
dia. Através das aulas práticas, os alunos constroem um conhecimento mais significativo no entanto, 
menos memorizado. No entanto, há a necessidade de que a experimentação tenha como ponto de 
partida uma situação-problema, com a finalidade do aluno construir hipóteses que direcionem a 
investigação (CARMO; SCHIMIN, 2008).
Jogos didáticos
 O artigo descrito a seguir, Jogos Didáticos no ensino de Biologia: Uma proposta 
metodológica baseada em módulo didático (Pedroso,), descreve que uma das preocupações 
relatadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, (BRASIL, 1999), é a 
organização da metodologia e aponta que uma das possíveis estratégias é o uso de jogos didáticos 
(PEDROSO, 1995).
Segundo as Orientações Curriculares para o ensino médio (BRASIL, 2006. p.28):
“(...)o jogo oferece o estímulo e o ambiente propícios que favorecem o desenvolvimento 
espontâneo e criativo dos alunos e permite ao professores ampliar seu conhecimento de 
técnicas ativas de ensino, desenvolver capacidades pessoais e profissionais para estimular 
nos alunos a capacidade de comunicação e expressão, mostrando-lhes uma nova maneira 
lúdica, prazerosa e participativa de relacionar-se com o conteúdo escolar, levando a uma 
maior apropriação dos conhecimentos envolvidos.”
Os jogos didáticos, para os alunos, têm mais significados para a aprendizagem escolar do 
que os exercícios. “Os jogos trazem situações similares, porém mais simples, do que as situações 
reais que os alunos vão encontrar”. (FERREIRA, 1998, p. 50). No entanto, cabe destacar, que os 
jogos não garantem a aprendizagem, e por isso que o jogo deve ser lúdico e também educativo 
(PEDROSO, 1995).
8
Recursos tecnológicos
O presente artigo, Recursos Tecnológicos como estratégias de aprendizagem no Ensino de 
Ciências e Biologia (Finger, Silveira e Pinheiro,2008), apresenta a importância de inserir recursos 
áudios-visuais nas escolas, para auxiliar na construção do conhecimento intelectual dos alunos. 
Como a educação está envolvida na formação e organização humana, os meios que são utilizados 
para construir e reproduzir a visão de mundo é importante. No entanto, é essencial que os 
profissionais estejam capacitados para a pratica do ensino tecnológico. É nesse sentido que Freire 
apud. Plácido ET. AL. (2007), (FINGER; SILVEIRA; PINHEIRO, 2008):
“acredita que o educador não será capaz de ajudar o educando a superar a ignorância 
enquanto não superar a sua própria. Isto mostra que o professor deve estar sempre em busca 
do conhecimento, do saber, precisa estar em constante descoberta. Não se quer dizer que 
deva saber tudo o que acontece no mundo, mas encontrar-se sempre aberto para os 
acontecimentos, aqui para a utilização das novas tecnologias como mediador no processo 
da leitura.”
Por este motivo, os professores necessitam estar em formação continuada, para que haja, 
melhorias da qualidade do ensino. A escola e o professor, necessitam compreender as 
transformações que estão ocorrendo no mundo, e também acompanhar esse processo de 
transformação. Porém, se faz necessária a desmistificação da imagem da máquina para se começar a 
trabalhar a resistência do professor, para assim, aceitá-la como ferramenta que aumentará a 
eficiência da aprendizagem, e motivará os alunos em relação às novas formas de aprendizagem e 
ensino (FINGER; SILVEIRA; PINHEIRO, 2008).
As novas tecnologias da comunicação e da informação estão presentes no cotidiano e não se 
limitam quanto ao espaço físico. Por este sentido, cria-se a necessidade de vida e convivência a ser 
analisada no espaço escolar (FINGER; SILVEIRA; PINHEIRO, 2008).
 Cinema
 
Segundo o artigo, Cinema na cela de aula: o uso de filmes no ensino de Biologia para a EJA 
Prisional (Cavalcante, 2011, p.16):
“Em sala de aula é frequente a explicação sobre determinado assunto para posteriormente 
“aplicar” os conceitos em exemplos da vida cotidiana. Através do uso do filme pode-se 
justamente fazer o caminho contrário: a partir de uma problematização trazida pelo filme os 
alunos “sentiram necessidade” de aprender conhecimentos científicos para melhor 
9
compreender as situações que forem vistas. Desta forma uma aula de Ciências ou de 
Biologia pode extrapolar a mera abordagem de conhecimentos biológicos e propiciar 
reflexões acerca de assuntos éticos, sociais, econômicos, dentre outros.”
Neste sentido, o filme pode ajudar o aluno a refletir perante a situação proposta, mas 
também estimular a auto-reflexão. Assim, a associação do uso do cinema em sala de aula e a 
pedagogia proposta por Freire, buscam (CAVALCANTE, 2011):
“Uma educação que possibilitasse ao homem a discussão corajosa de sua problemática. De 
sua inserção nesta problemática. Que o advertisse dos perigos de seu tempo, para que, 
consciente deles, ganhasse a força e a coragem de lutar, ao invés de ser levado e arrastado a 
perdição se seu próprio ‘eu’, submetido as prescrições alheias. Educação que colocasse em 
dialogo constante com o outro. Que o predispusesse a constantes revisões ... Que o 
identificasse com método e processo cientifico”.(FREIRE, 1989, p.89).”
Assim, a partir do problema, de limitações de materiais e estratégias de educação na EJA 
prisional e da consideração pedagógica de Paulo Freire, é proposto o uso de filmes como uma 
estratégia de ensino de biologia nas prisões. O acesso a educação nas carceragens é escasso e em 
muitos lugares existe a falta de espaço, de estrutura física para se realizar as atividades educacionais 
e de materiais para a formação dos educadores. Sendo assim, espera-se que o uso do filme como 
estratégia de ensino venha a favorecer para a aprendizagem, fazendo com que o aluno esqueça-se do 
ambiente em que está inserido e se envolva na historia. Assim contribuirá, não apenas por assistir o 
filme, mas para ele realizar uma reflexão crítica que fundamentará um conhecimento cientifico que 
está em constantes mudanças (CAVALCANTE, 2011).
Quando o professor utiliza este recurso didático, ele está favorecendo para o aluno a 
discussão e o aprendizado, onde, ao realizar atividades ele possa ir além do conhecimento cotidiano, 
tendo o propósito de (CAVALCANTE, 2011):
“(…) propor leituras mais ambiciosas além do puro lazer, fazendo a ponte entre a emoção e 
a razão de forma mais direcionada, incentivando o aluno a se tornar um espectador mais 
exigente e critico, propondo relações de conteúdo/linguagem do filme com o conteúdo 
escolar. Este é o desafio”. (NAPOLITANO, 2009, p.15).
1.4: UTILIZAÇÃO DE FILMES
A utilização de filmes começou a surgir no início do século XX, onde os educadores 
começam a perceber a importância do cinema como uma estratégia pedagógica de ensino. Dos 
10
meios de comunicação, o filme é o mais procurado pelos professores, por vários fatores, um deles é 
pela atração que o filme causa aos alunos e a fácil acessibilidade em bibliotecas, locadoras, entre 
outros (CAVALCANTE, 2011).
O cinema, além de fazerem as pessoas “viajarem” para diversas épocas e lugares diferentes, 
também transmitem sentimentos através das imagens. Além do filme ser usado para o 
entretenimento, também é utilizado para meios didáticos, onde o lazer os meios sociais e a estética 
são tratados na mesma obra (CAVALCANTE, 2011).
Os filmes podem ser utilizados com qualquer faixa etária, desde a pré escola até no ensino 
superior. Para que se faça um bom uso do filme o professor deve ter alguns conhecimentos preveis, 
como Cavalcante descreve através do argumento de Irene tavares de Sá, que diz (CAVALCANTE, 
2011):
“(...) ao usar o cinema como fins educativos é importante o professor ter conhecimento 
cinematográficos para ser capaz de melhor analisar filmes e direcionar a análise dos alunos. 
Entretanto, mesmo diante da falta de conhecimento cinematográficos, o professor pode 
utilizar filmes em sua disciplina, se for capaz de identificar situações que exemplificam, 
corroboram ou contrariam os saberes de cada disciplina, ressaltando, a partir do filme, estes 
aspectos, e favorecendo o aprendizado dos alunos.”(CAVALCANTE, p.35)
Para escolher o filme, o professor deve considerar algumas características importantes, por 
exemplo, a faixa etária dos alunos que irão assistir o filme, se vai chamar a atenção dos alunos e, a 
mais importante, deve-se estabelecer uma finalidade, ou seja, um objetivo educacional a ser 
atingido (CAVALCANTE, 2011).
Para a formação de bons cidadãos, é importante despertar nos alunos sua forma crítica,e uma 
das formas de se fazer isso é através da análise de filmes.
“Belloni (2005) argumenta que, para cumprir seu papel social de formar cidadãos 
conscientes, a escola deve ser capaz de preparar os alunos para analisar de forma crítica, a 
mídia, tendo em vista que ela é presente e influente no cotidiano deles.” ( CAVALCANTE, 
p. 38)
1.5: FILME FRANKENSTEIN
Filme de 1994, tendo como autoria Mary Shelley, Percy Shelley, Lord Byron e John 
Polidori. Em 1816 foram conhecer a Suíça, mas não parava de chover, então, Byron deu a ideia de 
escrever histórias de terror, a partir dai começou a surgir Frankenstein. Dois integrantes do grupo 
desistiram, sobrando apenas Mary e Polidori que deram continuidade ao conto que depois se tornou 
11
um romance, como explica Mary no artigo de Figueiredo, 2009, p.1. : “ A princípio, em limitar-me 
a umas poucas páginas, a escrever um conto, mas Shelley insistiupara que eu desenvolvesse a 
história, tornando-a mais extensa.” (SHELLEY, 2002, 27. aput FIGUEIREDO, 2009)
1.6:SINOPSE
Victor Frankenstein é um jovem rapaz, que logo após a morte de sua mãe, resolve deixar seu 
pai e sua amada Elizabeth e ir para a faculdade, onde encontra o professor Waldman, que acredita, 
assim como Frankenstein, que pode-se dar vida a uma matéria morta. A partir de livros e conselhos 
dados pelo professor, Victor passa dias trancado em um laboratório juntando pedaços de pessoas 
mortas, formando um outro ser humano. A partir de um raio consegue trazer a vida àquele nova 
Criatura, que passa dias se recuperando. Após a euforia inicial, Victor se da conta do erro que 
cometeu e tenta destruir sua criação antes de voltar para sua casa.
Mas Frankenstein não consegue destruir a Criatura. Tomada de raiva, sozinha, desprezada, 
levada pelas suas emoções, resolve ir atrás de seu criador e acaba matando pessoa queridas de 
Victor inclusive sua amada Elizabeth. 
2: RELAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES E O FILME 
FRANKENSTEIN
O presente trabalho, é baseado no filme Frankenstein, com o intuito de retirar informações 
relacionados aos componentes curriculares de Histologia, Fundamentos da Educação, Iniciação a 
Prática Científica, Libras e Diversidade e Evolução de Organismos Fotossintetizantes e fungos, que 
estão sendo estudadas pelos alunos da terceira fase do curso de Ciências Biológicas – Licenciatura.
2.2: INICIAÇÃO A PRÁTICA CIENTÍFICA 
 Frankenstein, sobre os avanços da ciência
O presente artigo relata o conhecimento científico, a revolução científica a ética da ciência 
seus avanços. E um romance Frankenstein de Mary Shelley, relatando o progresso evolução 
tecnológica da humanidade na presença do afirmar o estudo da vida, que se destaca na ética sendo 
responsável de Hans Jonas e pelo desenvolvimento científico das críticas utilizadas na 
tecnologia.”Tece-se uma rede que se inicia pela discussão da obsessão pelo conhecimento e pelo 
poder da criação até o despertar da consciência para os efeitos funestos do ambivalente poder 
12
tecnológico, alertando sobre a necessidade de uma vigilância ética frente á tecnologia, o uso da 
ciência com consciência e o reconhecimento das falhas do comportamento humano por meio da 
reflexão e de atitudes pautadas na responsabilidade”(RUIZ, 2009, p 196).
A obsessão a preocupação pelo conhecimento, Dr. Victor Frankestein sua ida na 
universidade mostra ter uma vontade loca de buscar novos conhecimentos, largando tudo para ir 
buscar o mistério da pesquisa, que acaba sendo doentio, se transformando numa pessoa obsessiva 
em suas pesquisas, dedicando sua vida a essa busca, não medindo vigor para conseguir suas metas, 
passando por cima das normas da universidade, afastando seus próprios amigos dele mesmo (RUIZ, 
2009).
“Tanto já foi feito, exclamou a alma de Frankentein – mais, muito mais é o que alcançarei; 
seguindo os passos que já foram dados, serei pioneiro num outro caminho, explorarei poderes 
desconhecidos e revelarei ao mundo os profundos mistérios da criação” (RUIZ, 2009).
Von Zuben dizia, que o ser humano tinha superpoderes na tecnociência, que uma identidade 
pertence a uma mesma humanidade de diversas formas de vida, e que a tecnociência resolvia todos 
os problemas da humanidade (RUIZ, 2009). 
Decidido Dr. Victor com progresso de seu trabalho, torna obsessivo sem limites, viola 
túmulos, ficando sem comer e dormir, passando por cima das autoridades, das regras da 
universidade, sacrificando sua vida ,para alcançar seus objetivos, na criação de um ser humano 
(RUIZ, 2009). 
“(...)eu parecia ter perdido minha alma e toda a sensibilidade ao que fosse exterior aquele 
busca” (RUIZ, 2009).
Para De La Roque e Teixeira, houve ambição grande por parte do Dr. Victor por seu 
conhecimento materialista, é uma crítica, sem ter seus limites ético da ciência, na ética é preciso 
conhecer que a ciência e a ração não tem o cargo providencia de salvar a sociedade, mas sim de 
ajudar a ter um futuro melhor da sociedade. Ficando bem claro que por sua pesquisa não ser 
divulgada cientificamente, por não ser aprovada suas ideias alucinantes pelo professor, que antes o 
estimulava, acabou recusando a detalhar seu conhecimento ao interlocutor. Como na pesquisa esses 
pontos são exemplos fora da ética, a ética como modo de ser de uma pessoa, tem seus valores 
morais e princípios que direcionam as atitudes humanas na sociedade. A identificação do 
conhecimento e afastamento ao respeito a sociedade onde os prós e os contras podem debater, e 
discutir não é uma imagem ilusória (RUIZ, 2009).
“Morin, mesmo hoje há um destroçar do processo do saber/poder que pode conduzir, se não 
for combatido no interior das próprias ciências, a um saber que não tenha o propósito de ser 
pensado, refletido, meditado e discutido por seres humanos para esclarecer sua visão de 
mundo e sua ação no mundo, mas produzido para ser armazenado em bancos de dados e 
13
manipulados por poderes anônimos. Essa percepção acerca da ciência não traz benefício 
para a sociedade, tomando a ciência e a tecnologia egocêntricas, como a ciência do Dr. 
Victor Frankenstein” (RUIZ, 2009, p 198). 
Para La Rocque e Teixeira, os valores éticos garantiriam segurança da comunidade, isso 
seria ciência de aprendizagem. Dr. Victor por não seguir esses limites da ciência, abandonou tudo, 
passa a se sentir culpado por ter criado um monstro, e acaba se torturando caindo na desgraça. 
Enfim, quando um futuro seria brilhante, se reverteu em ameaça para sua vida, descobrindo e 
envergonhando-se do que havia criado. Também para La Rocque Teixeira, a ciência que estuda 
história se estabelece aos limites éticos da ciência, e alguns perigos das pesquisas que pode levar 
para a sociedade, algumas ciências realizadas com sucesso são vitoriadas com espetacularidade, o 
novo saber científico é realizado para serem depositados nos bancos de dados para serem usados 
quando forem necessários, mas, ao mesmo tempo, podendo se transformar em preocupação (RUIZ, 
2009). 
Hoje na área da estética, os avanços tecnológicos são muito avançados por exemplo fazem 
cirurgia de qualquer idade de pessoas, cirurgias como de implantes, peles, lipoaspiração entre 
outros, faz pensar e comentar positivamente sobre esses métodos, e pensar até que ponto seria uma 
prejudicação ao nosso corpo (RUIZ, 2009). 
A consciência despertada, e o termo que envolve o conhecimento técnico e científico, a 
ciência é um processo sério de mais, tem como missão salvar a humanidade, e as ferramentas da 
tecnologia é aquilo que foi projetado (RUIZ, 2009).
“Eu desejava atingir meu objetivo com um fervor sem limites; agora, porém que havia 
terminado, a beleza do sonho desapareceu; meu coração se encheu de desgosto e senti um 
horror de tirar o folego. Incapaz desuportar o aspecto do ser criara, corri para fora dali e 
fiquei durante um bom tempo perambulando em meu quarto, incapaz de apaziguar minha 
mente e dormir” (RUIZ, 2009, p 198).
Já no acontecimento do Dr. Victor, é um repulso, manipulado, divulga ou revela ao 
personagem os perigos que representa a si mesmo, pelas suas criações feitas. O que representa aqui 
o perigo é a técnica, tem habilidade de autoridade a se liberar dos limites da humanidade (RUIZ, 
2009).
“Será que alguém além de mim, o criador, na verdade acreditaria , a menos que seus sentidos 
o convencessem, na existência do monumento vivo da presunção e da imprudente ignorância que eu 
soltara no mundo” (RUIZ, 2009). 
Para Van Zuben, a realidade tecnocientíficatem a criação por uma concepção, ao ser 
humano, até dias de hoje (RUIZ, 2009).
14
“Agora tudo estava arruinado: em vez daquela serenidade de consciência que me permitia 
olhar para o passado satisfeito comigo mesmo, e daí obter a promessa de novas esperanças, o 
remorso e o sentimento de culpa haviam se apoderado de mim, e me impeliam a um inferno de 
torturas tão intensas que nenhuma língua poderia descrever” (RUIZ, 2009, p.198).
Percebendo, Dr. Victor com seus erros e sua criação já feita, a falta de ética com o avanço 
tecnológico na humanidade, Victor não se lembrou que ele também era criatura que convivia numa 
sociedade estabelecida de regras e normas para serem compridas, assim se centrou apenas na sua 
ansiedade de apreender, pois queria descobrir uma forma de reviver os mortos, não se importando 
com os valores da humanidade. Com o constatado extraordinários transformações que ocorreu em 
redor do Dr. Victor, ele compreende os efeitos de desenvolução, sentindo uma pessoa estranha no 
mundo, sem ter nenhuma capacidade de preponderância as suas mãos, ai percebendo o que tinha 
criado, tenta destruir sua própria criação para buscar o melhor caminho da vida (RUIZ, 2009).
No filme situação de conflito é um dilema para Dr. Victor quando ele encontra com a 
criatura e acaba descobrindo que a criatura fala, pedindo-lhe uma amiga para viver junto, e seguir 
seu caminho no mundo aforra, prometendo deixar Victor em paz, Dr. Victor teve um dialogo e 
discussão com criatura, percebeu a responsabilidade que tinha com a criatura, se destruiu-a ou 
ajudava, mas Dr. Victor concordou em fazer outra criatura mulher para a companhia da criatura que 
havia criado, para Victor aquilo era mais uma loucura. Passando agora por sua cabeça, o 
personagem passa a refletir sobre as possibilidades que poderia vir acontecer no mundo, Dr Victor 
pensa no que seria a vida das criaturas entre a humanidade, então muda de ideia destruindo a 
criatura por incompleta. “Lembre-se de que me fez mais poderoso do que você próprio; minha 
estatura é mais elevada do que a sua, e minhas juntas são mais elásticas” (RUIZ, 2009).
O objetivo da cena da confrontação entre Dr. Victor e a criatura, e para Victor perceber o 
monstro que havia criado, demonstra o poder que a ciência e da tecnologia pode ser maior que o 
poder de quem está criando, mostrando que é muito fácil de errar ou perder o controle sobre o que 
foi criado. Bom entendimento de Davis, o criador aprende com os perigos dos conhecimentos 
científicos já feitos, dai por diante é que a sociedade vê as consequências ruins de muitas 
tecnologias (RUIZ, 2009).
E só lembar que a energia nuclear é uma energia liberada numa reação nuclear, pois a 
radioterapia está sendo é utilizada para cura da doença do câncer, foi a energia nuclear que destruiu 
muitas pessoas em Hiroshima e Nagasaki, para Edgar Morin é neste sentido que é chamado de 
cuidado para responsabilidade.“A questão da responsabilidade do investigado perante a sociedade é, 
portanto, uma tragédia histórica, e seu terrível atraso em relação á urgência torna-a ainda mais 
urgente” (RUIZ, 2009, p. 198).
A atenção sobre o alerta da responsabilidade, da obra o princípio do dever do ensaio de uma 
15
ética para tecnocêntrico da tecnológia, da filosofia, ética, foi escrita em 1979 por um filósofo 
alemão Hans Jonas, escreveu dos perigos da ciência em nossa sociedade, para Hans Jonas não está 
nos olhares ecológicos e a ética da responsabilidade, que não esta apenas nos sonhos de Mary 
Shelley (RUIZ, 2009).
No filme, Victor ao ser recolhido por um navio, conhece Robert Walter que era o capitão, 
viajando pelos oceanos em busca de conhecimento científicos. ''Não hei de conduzi-lo, indefeso 
apaixonado, exatamente como eu era então, a sua destruição e inevitável desgraça. Aprenda 
comigo-se não com o meu exemplo-o que perigosa é a aquisição de conhecimento(…)” (RUIZ, 
2009, p 199).
Quando Victor já tem nesse momento consciência de sofrimento, que estava passando, tem 
condições perceber outros novos limites de seguir, que seria responsabilidade pelos seus atos, a 
ética do agir humano. Nesse momento que Dr. Victor fala para o capitão do seu modo de pensar, 
Victor prevê que o capitão também poderia seguir o mesmo passo que ele, mas Dr. Victor tentou 
traçar outro caminho para não cair na mesma desgraça de que ele (RUIZ, 2009).
“Não sei se o relato dos meus desastres lhe será útil, mas, quando penso que o senhor está 
trilhando o mesmo caminho, expondo-se aos mesmos perigos que fizeram de mim o que 
sou, imagino que possa deduzir do meu relato a moral adequada: aquela que possa lhe 
mostrar a direção, se for bem-sucedido em seu empreendimento, e consolá-lo se falhar. É 
claro que tudo é previsível e que, de acordo com Jonas, na questão do cálculo sobre 
progressos futuros, ingressa-se forçosamente em uma zona de penumbra, na qual não se 
podem traçar claramente as fronteiras do que é lítico fazer, ou seja, sobre o que se assume 
responsabilidade” (RUIZ, 2009, p 199).
Quando formos pensar no futuro, devemos pensar num publico no geral, para Jonas o futuro 
humanização e sempre em primeiro lugar, é uma responsabilidade ética, um dever do 
comportamento geral do publico. Entre os direitos e deveres a presença que não pode ser apagada 
pela existência da compreensão que há soluções fundamentais que deviam ser desenvolvidas na 
ética (RUIZ, 2009).
Portanto, para o homem atual, a melhor atitude de saída muitas vezes e reconhecer seus 
erros, evitando a eficácia errada da tecnologia e da ciência sobre a humanização. Deixamos bem 
amplo que o filme Fankenstein é uma celebridade que deixou marcado pelo passar dos tempos, para 
Hans Jonas o filme é uma mensagem de que “somente a previsível desfiguração do homem nos 
ajuda a alcançar aquele conceito de homem que há de ser preservado de tais perigos” (RUIZ, 2009).
16
2.2:HISTOLOGIA
Histologia é o estudo das composições e funções dos quatro tecidos do corpo, que são: 
tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido nervoso e o tecido muscular. Esses tecidos compõem os 
órgãos, por exemplo: o tecido muscular é o componente principal da coração e o tecido nervoso é o 
do cérebro, logo abaixo, ambos os órgãos serão descritos com mais detalhes.
O filme Frankenstein, mostra uma cena em que Vitor utiliza o cérebro de um professor para 
dar vida a sua criatura, e mais no final do filme, o mostro arranca o coração de Elizabet. São cenas 
que chamam atenção, devido a isso, será analisado um pouco mais sobre esses órgãos.
Primeiramente falaremos sobre o coração, a “bomba” do corpo humano, sua principal 
função é fazer o bombeamento unidirecional do sangue. O coração é composto por átrios direito e 
esquerdo, ventrículos direito e esquerdo e quatro câmaras, por meio destes o sangue é bombeado. 
Além disso o coração é dividido em dois lados, direito e esquerdo, essa divisória ocorre por meio 
dos septos interatrial e interventricular. Cada átrio e ventrículo tem uma função, sitadas na 
sequência:(ROSS; PAWLINA, 2006)
O átrio direito (AD) recebe sangue retornando do corpo pelas veias cavas superior e 
inferior, as duas maiores veias do corpo. O ventrículo direito (VD) recebe sangue do átrio 
direito e o bombeia aos pulmões para oxigenação pelas artérias pulmonares. O átrio 
esquerdo (AE) recebe o sangue oxigenado retornando dos pulmões pelas quatro veias 
pulmonares. O ventrículo esquerdo (VE) recebe sangue do átrio esquerdo e o bombeia à 
aorta para distribuição à circulação sistêmica. (ROSS; PAWLINA, 2006, p. 368)
Para que ocorra o bombeamentodo sangue, o coração possui um sistema formado por dois 
nodos localizados nos átrios, o nodo sinoatrial, formado por várias células fusiformes e com menor 
quantidade de miofibrilas, e o nodo atrioventricular, que diferencia-se do sinoatrial apenas pelas 
ramificações e projeções emitidos por suas células e o feixe antrioventricular, constituído por 
células maiores, chamadas de fibras de Purkinje e não possuem miofibrilas. “Este arranjo é 
importante porque permite que o estimulo penetre nas camadas mais internas da musculatura do 
ventrículo” (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 20011, p. 217).
As paredes do coração são compostas por; músculo cardíaco, responsável pela contração e 
visa impelir o sangue; um esqueleto fibroso, composto por quatro anéis fibrosos unidos com a 
membrana dos septos interventricular e interatrial, através de dois trígonos fibrosos. Esses anéis são 
responsáveis pela constituição dos locais de fixação dos folhetos das valvas do coração, que fazem 
o direcionamento do fluxo sanguíneo para uma única direção. Uma das principais funções do 
esqueleto fibroso é agir como um isolante elétrico, assim impede os impulsos elétricos entre 
17
ventrículos a átrios; um sintema de condução de impulsos do coração responsável pala contração do 
músculo cardíaco para que ocorra a propagação dos impulsos elétricos, ocasionando assim o 
bombeamento do sangue. (ROSS; PAWLINA, 2006)
As paredes do coração ainda são divididas em três: epicárdio, miocárdio e endocárdio. O 
epicárdio, parte mais externa do coração, consiste em uma camada de células mesoteliais, nele estão 
presentes nervos e vasos sanguíneos. O miocárdio, consiste no músculo cardíaco, principal 
componente do coração. Endocárdio, camada mais interna do endotélio e tecido conjuntivo 
subendotelial, ainda consiste em células musculares lisas e tecido conjuntivo. (ROSS; PAWLINA, 
2006)
“As valvas cardíacas são estruturas vasculares constituídas de tecido conjuntivo com 
endocárdio sobrejacente”. (ROSS; PAWLINA 2006, p. 370). Cada valvas é constituída por três 
camadas: Fibrosa, parte central da valva; Esponjosa, compõe o tecido conjuntivo frouxo , localizado 
ao lado dos vasos sanguíneos das valvas, sua função é absorver os choques, ou seja, amortecem as 
vibrações que ocorrem devido ao fechamento das valvas; Ventricular, localiza-se ao lado das 
superfícies atrial das valvas, contém um tecido conjuntivo denso por conter muitas camadas de 
fibras elásticas. (ROSS; PAWLINA, 2006)
O coração realiza um processo de contração sincronizada, que é realizado através das fibras 
cardíacas, composto por células musculares cardíacas. São fibras mais grossas e também podem ser 
chamadas de discos intercalares devido as suas faixas transversais. Través destes discos, se dá a 
fixação das células musculares cardíacas, o que ocasiona as fibras de vários tamanhos. Esse 
conjunto forma o músculo cardíaco. (ROSS; PAWLINA, 2006)
A Estrutura do Músculo Cardíaco caracteriza-se pelo seu núcleo central, pela grande 
quantidade de grandes mitocôndrias e reserva de clicogênio entre as miofibrilas.“Essas grandes 
mitocôndrias estendem-se frequentemente por toda a extensão de um sarcômero e contêm 
numerosas cristas dispostas densamente.” (ROSS; PAWLINA, 2006, p.299). 
O músculo cardíaco, ainda possuem, discos intercalares que tem como função, constituir o 
local de fixação entre as células. É dividido em componente transverso, onde as fibras se cruzam 
com as miofibrilas em um ângulo reto e componente lateral é paralelo as miofibrilas. Ambos 
possuem as seguintes junções entre as células musculares cardíacas: A Fáscia de aderência, que é 
responsável pela sustentação das células musculares cardíacas; As máculas de aderência, fazem a 
ligação entre uma célula e outra; As junções do tipo gap, são responsáveis pela continuidade tônica 
entre as células para que assim a macromolécula de informação passe de uma célula para outra. 
(ROSS; PAWLINA, 2006).
Como comentado anteriormente, o cérebro foi utilizado em uma cena importante e que 
chamou a atenção no filme Frankestein. Devido a isso, será descrito com um pouco mais de 
18
detalhes.
O cérebro, faz parte do sistema nervoso central, quando cortado observa-se substâncias mais 
brancas e outras mais acinzentadas. As substâncias mais brancas são compostas por 
oligodentrócitos, axônios de células nervosas e células da glia. Já a substância acinzentada possui 
dentritos, neurônios, axônios, corpos celulares nervosos, tudo isso está composto no córtex, que é 
dividido em córtex central, que é dividido em seis camadas de acordo com o tamanho dos neurônios 
que geram os impulsos que comandam os movimentos. O córtex cerebelar, tem apenas três 
camadas, a molecular, mais interna, central, com células Purkinje e granulosa, mais interna. 
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2011 e ROSS; PAWLINA, 2006) 
O cérebro é revestido por tecido conjuntivo, as meninges: A dura-máter, camada mais 
externa e espessa do tecido conjuntivo, ainda assim algumas partes são revestidas de endotélio, poe 
exemplo os canais para que o sangue retorne para o cérebro, a dura-máter temo por função, dividir o 
cérebro em partes e dar sustentação a essas partes; a aracnóide-máter, localiza-se entre meio a dura-
máter e a pia-máter, o que faz a ligação entre elas; a pia-máter, localiza-se sobre a superfície do 
cérebro e da continuidade com o tecido conjuntivo perivascular dos vasos sanguíneos. (ROSS; 
PAWLINA, 2011)
2.3:FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
No filme Frankenstein, Victor, quando adulto foi estudar em Ingolstadt – Alemanha. Foi em 
uma universidade nesta cidade que ele construiu uma criatura, pois o mesmo não aceitava a morte. 
No entanto, sua criatura, por ser indiferente das demais pessoas não conseguia interagir 
socialmente.
Por esse motivo, neste componente curricular, será realizada a descrição dos conceitos de 
educação e cultura. Em seguida, uma relação desses conceitos com o que foi apresentado no filme. 
A educação é um processo em que ocorre a ruptura do velho para ser possível a gestão do novo, 
sendo considerado como um conceito genérico. Sendo que neste processo ocorre o desenvolvimento 
integral do homem, pois ele desenvolve sua capacidade física, intelectual e moral; com objetivo de 
formar suas habilidades, seu caráter e sua personalidade social. No entanto a educação não se separa 
do ensino – “que consiste na transmissão do conhecimento”, mas se completam (ARANHA, 2006).
A mesma é considerada um veículo de transmissão e um instrumento de criticas dos valores 
que foram herdados e daqueles que estão sendo propostas, assim ela abre espaços para ser realizada 
uma reflexão critica da cultura. A educação deve oferecer condições para o homem ser um ser capaz 
de agir sobre o mundo e compreensão sobre a ação exercida (ARANHA, 2006). 
19
Neste processo ocorre o ato de educar (em latim, educare), que segundo o professor José 
Carlos Libâneo, é a condução que acontece de um estado a outro, capaz de modificar a direção de 
educação. Esse ato detém uma atividade sistemática em que se realiza a interação entre seres 
sociais, com uma visão de modificar a forma da ação exercida com os sujeitos ou grupo. No ato de 
educar, existe a interligação de três componentes: “um agente (alguém, um grupo, um meio social 
etc.), uma mensagem transmitida (conteúdos, métodos, automatismo, habilidades etc.) e um 
educando (aluno, grupos de alunos, uma geração etc.) (ARANHA, 2006, p. 31-32)”. (ARANHA, 
2006).
No filme podemos perceber que a forma do professorensinar o rapaz na universidade era 
simples, não tinham um laboratório especifico para fazer suas experimentações, seus ensinamentos 
práticos e teóricos eram juntos, mas mesmo assim, ele tentava passar seus conhecimentos de uma 
melhor forma. 
No entanto, sua dedicação era para ele conhecer além do que estava mencionado nos livros 
sobre as experimentações e resultados da eletricidade. Por isso, que ele vai além do que esta a sua 
realidade. Através dos seus estudos e do conhecimento adquirido durante as aulas, adquire o 
conhecimento para iniciar a realização de experimentos com animais sem vida e assim, descobre 
meios de construir uma criatura e de conceber a mesma, a vida. Pode-se dizer que o ato de educar 
não esta vinculada só na sala de aula, mas que a educação que adquirimos em casa com nossos pais, 
os conhecimentos e os ensinamentos também está incluída nas diversas maneiras de educar. A 
educação é um conceito, mais amplo que explica o processo de desenvolvimento do homem, 
visando suas habilidades, seu caráter e sua personalidade perante a sociedade. O ensino consiste na 
forma de transmitir os conhecimentos (ARANHA, 2006). 
Várias instituições da sociedade exercem a função de educar, entre elas, a família, a igreja,o 
trabalho, mesmo sendo de maneiras diferenciadas, cada uma delas busca transmitir o ato de educar 
(ARANHA, 2006).
A educação aparece sempre quando há afinidade entre pessoas com finalidade de ensinar e 
aprender. Tem como intenção de moldar a criança para guiá-la a ser o exemplo de adolescente e, ao 
adolescente, para torná-lo mais adiante um jovem e, posteriormente um adulto (DANIELA 
CAMPOS, 2002).
“Todos os seres são alvo de um processo educativo. Os pássaros, por exemplo, desde cedo 
expulsam seus filhotes do ninho, fazendo com que experimentem o processo de 
aprendizagem do vôo, e este exercício é fundamental para a continuidade da vida. Assim 
também, nós seres humanos vivenciamos experiências de aprendizagem nos diversos 
20
setores: em casa, na rua, igreja e na escola. Vivenciamos estas experiências e passamos por 
experiências do tipo: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para 
fazer, para ser ou para conviver. Todos os dias misturamos a vida com a 
educação”(DANIELA CAMPOS,2002). 
A partir dos sentidos que a educação tem na sociedade, três grupos podem ser expressos: a 
educação como redenção – a sociedade é concebida “como um conjunto de seres humanos que 
vivem e sobrevivem num todo orgânico e harmonioso, com desvios de grupos e indivíduos que 
ficam a margem desse todo” (LUCKESI, 1994, p. 38), esta visão de educação não é critica; a 
educação como reprodução – o papel da educação na sociedade “é a que firma que a educação faz, 
integralmente, parte da sociedade e a reproduz. [...] aborda a educação como uma instancia dentro 
da sociedade e exclusivamente ao seu serviço (LUCKESI, 1994, p. 41)”,em quanto que esta é 
critica; e a educação como transformação – pretende demonstrar a possibilidade de compreender a 
educação dentro da sociedade (LUCKESI, 1994). 
Com as cenas retratadas do filme, percebe-se que o ato de educar para Victor aconteceu no 
ambiente universitário. Pois, a universidade era uma meio social, onde o os conteúdos e métodos 
eram transmitidos pelo educador e havia um grupo de alunos para aprender esses conhecimentos 
que estavam sendo transmitidos. Por isso, que nele houve uma transformação que o levou a 
construir a criatura. Na faculdade de Ingolstadt, Victor, se dedicou inteiramente aos estudos da 
física, da química, da matemática e da anatomia humana. Ele era um aluno que através dos seus 
estudos, questionava muito seu educador, o professor Waldman, sobre o que os livros descreviam 
referente à eletricidade. Durante as aulas teóricas e praticas, participava com muita dedicação, para 
obter maior conhecimento sobre os conteúdos trabalhados. No entanto, para a criatura não 
aconteceu nenhum ato de educar. Ela foi obtendo conhecimentos com o passar dos dias, ao observar 
acontecimentos nos ambientes que ela passava. Não houve um agente para transmitir um conteúdo 
com métodos e nem um grupo de alunos, pois ele era um ser solitário e que, por isso, não tinha 
muito contato com outras pessoas, a não ser o seu pai. A criatura sem nenhum educador descobre 
varias coisas, uma delas que Victor era seu pai, somente observando as imagens em um livro. 
Também, por não haver uma sociedade que auxiliasse na sua educação, pois não havia outra igual a 
ele. 
No sentido antropológico, segundo Aranha “cultura é tudo o que o ser humano produz para 
construir sua existência e atender a suas necessidades e desejos”. Mas, na Conferencia Mundial 
sobre Políticas Culturais foi consagrada como conceito de cultura, segundo Aranha (2006, p.58) “o 
conjunto das características distintas, espirituais e materiais, intelectuais e afetivas que caracterizam 
uma sociedade ou um grupo social”. Onde foram englobadas, as artes, as letras, os modos de vida, 
21
os direitos fundamentais do ser humano, os sistemas de valores, as tradições e as crenças 
(ARANHA, 2006). 
A cultura transmite as diversas formas de se estabelecer relações entre os indivíduos ou 
grupos com a natureza. Então, ela pode ser considerada, segundo Aranha “o conjunto de símbolos 
elaborados por um povo em determinado tempo e lugar, capacidade que inclui todas as formas de 
agir, pensar, desejar, exprimir sentimentos”. No entanto, se podem incluir neste conjunto, as 
necessidades básicas – a reprodução e a alimentação, pois se encontram carregadas do sentido 
cultural. 
Com a influência da comunidade sobre o individuo é que houve o inicio do processo de 
socialização. Como o mundo é um sistema de significados que já foi estabelecido por outros, 
quando uma criança nasce ela já se situa em um mundo de valores. Neste mundo, ela aprende, 
segundo Aranha (2006, p. 59): 
“a maneira de se alimentar, o jeito de sentar, andar, correr, brincar, o tom de voz nas 
conversas, as relações sociais, tudo, enfim, se acha estabelecido em convenções. Até a 
emoção, que é uma manifestação espontânea, se sujeita a regras que dirigem de certa 
maneira a sua expressão (ARANHA, 2006)”.
 
O resultado da assimilação de modelos sociais resultou na condição humana: a humanização 
é realizada pela mediação da cultura. A condição humana apresenta características que são que 
variam conforme as respostas acolhidas socialmente aos desafios, com o objetivo de realizar a 
existência da historia situada (ARANHA, 2006). 
Em sentido mais restrito, a cultura, nesse sentido, as formas de expressão cultural são 
ocupadas de diferentes formas pelas pessoas ou grupo. Pois, os bens deveriam estar à disposição de 
todos, mas por haver uma predominância dos dominantes, muitas pessoas são impedidas de criticar 
a sua própria produção cultural e, por isso, são excluídas do acesso aos bens culturais. Nesse 
sentido, surge à ideia do ter e a do ser, que segundo o professor Luis Milanesi, o ter e o ser tem uma 
unidade com duas faces: o ser “é a que leva a invenção dos discursos e a ser sujeito da própria 
visa”, e o ter “permite a alimentação continua desse processo através da posse possível de todos os 
registros do discurso dos homens de todos os tempos” (ARANHA, 2006). 
A cultura é concebida como um carácter distintivo do ser humano. – É própria ao Homem, 
para lá de qualquer distinção de povos e classes (FLUP – Introdução à Comunicação Intercultural 
(LA013) - Carla Sofia Cruz (080722017). 
22
A cultura é concebida como“a soma dos saberes acumulados e transmitidos pela 
humanidade, considerada como totalidade” (Cuche, 1999: 29), no curso da sua história. É associada 
às ideias de progresso, de evolução, de educação e de razão que encontramos no núcleo vivo do 
pensamento da época.( FLUP – Introdução à Comunicação Intercultural (LA013) - Carla Sofia Cruz 
(080722017).
2.4:DIVERSIDADE E EVOLUÇÃO DE SERES FOTOSSINTETIZANTES E FUNGOS
Ao assistir o filme Frankenstein foi mencionado o país – Suíça – em que o filme foi 
gravado. E este ambiente foi possível visualizar uma paisagem que predomina uma floresta, e uma 
cena que mostra dentre as plantas a presença de musgos próximos as rochas presentes na 
paisagem. . Por esses motivos, em primeiro momento será apresentado o bioma terrestre que 
predomina neste país e também, e em segundo momento serão apresentadas as caracteristicas gerais 
de briófitas e um aprofundamento no grupo dos musgos. 
O bioma (do grego Bio= vida + Oma= grupo ou massa) é considerado como (COUTINHO, 
2006) 
“Uma área do espaço geográfico, com dimensões até superiores a um milhão de 
quilômetros quadrados, representada por um tipo uniforme de ambiente, identificado e 
classificado de acordo com o macroclima, a fitofisionomia (formação), o solo, e a altitude, 
os principais elementos que caracterizam os diversos ambientes continentais (COUTINHO, 
2006).
Na Suíça se pode encontrar o bioma Floresta Temperada Decídua. Na direção dos trópicos 
aos pólos, a concentração de produtos aumenta e ao redor de 35° de latitude, se pode encontrar 
climas com temperatura muito baixas, podendo chegar a ponto de congelamento. Neste bioma, os 
tipos de árvores, a estrutura e funcionamento são bastante distintos. Pois, as árvores perdem as 
folhas em quanto estão crescendo no outono, durante o inverno ficam sem folhas e na primavera as 
folhas renascem (RAVEN ET AL.., 2010).
Segundo Raver et al. (2010, p. 744), o clima deste bioma varia “do calor tropical úmido no 
verão até o inverno frio do Ártico”. Durante o inverno, as árvores estão sem folhas e com a 
atividade metabólica reduzida, isso ocorre como uma maneira para se adaptar a estação de frio 
intenso e com neve. A derrubada das folhas ocorre por um processo chamado abscisão foliar; 
“Inicialmente forma-se um tecido cicatricial do pecíolo que une a folha ao caule, o tecido abscisão, 
que interrompe gradativamente a passagem de água e nutrientes minerais do açule para a folha”. Em 
23
quanto que na primavera, “surgem novos primórdios foliares junto as gemas dormentes, que logo se 
desenvolvem em folhas” e assim plantas herbáceas desabrocham em grande quantidade no solo bem 
iluminado da floresta. Temos como exemplo, Trillium grandiflorum, o trílio-de-flor-grande 
(RAVER ET AL. 2010; VIRTUOSA, 2008:
“Nome comum preferido:Americano wake-robinFamília :Melanthiaceae Trillium são 
rizomatosas, plantas herbáceas perenes com caule ereto portadores de uma espiral de ovais 
ou em forma de diamante folhas, com uma ou mais flores eretas ou balançando cargo no 
ápice do caule.
T. grandiflorum é uma planta perene vigoroso formando um grande aglomerado de ereto 
decorre cada um carregando uma espiral de três folhas amplamente ovais e uma flor 
terminal de solitário de 10cm de diâmetro, com três pétalas brancas recurvadas. (SOCIETY, 
Royal Horticultura, http://apps.rhs.org.uk/plantselector/plant?plantid=1948, 2011 (acessado 
em 13/07/2013 às 15h18min)). ”
Fonte: http://apps.rhs.org.uk/plantselector/plant?plantid=1948
Trillium grandiflorum, o trílio-de-flor-grande.
Algumas espécies, com vida curta durante a primavera, possuem folhas que crescem 
completamente e rápidas, formadas dos bulbos ou rizomas e antes das folhas aparecerem 
novamente, elas completam seus períodos de atividade na luz do Sol. Já outras espécies, como as 
espécies de verão e espécies sempre-verdes, crescem mais lentas e possuem uma produção de 
atividade fotossintética mais duradoura, isso durante as condições sombreadas do verão. No verão, a 
maioria das espécies ativas, tem folhas mais largas e finas, o que se diferencia na primavera; e 
possuem órgãos de reserva menores que as espécies que apresentam períodos de crescimento mais 
curtos (RAVER ET AL., 2010).
Neste bioma, os solos são ácidos e tendem a conter quantidades menores de nutrientes. Pois, 
após a derrubada das florestas os solos esgotam com maior facilidade os nutrientes, podendo chegar 
a serem inférteis depois de mitos cultivos. Outra característica é a semelhança entre as plantas da 
China, do Japão, do leste da América do Norte e do oeste da América do Norte (RAVEN ET AL., 
2010).
As Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') compreende três filos: Filo 
24
Hepatophyta – hepáticas, Filo Anthocerophyta – Antóceros e o Filo Bryophyta – Musgos. As 
Briófitas, em sua organização morfológica, podem ser talosas ou folhosas. As folhosas, como por 
exemplo os musgos, caracterizam-se pela presença de filídios (estruturas semelhantes a folhas). E a 
maioria cresce em ambiente úmido das florestas temperadas ou tropicais. (VIRTUOS, 2008). As 
Briófitas possuem como características gerais:
“avasculares e pequenas, monóicas ou dióicas; possuem clorofila a e b, parede celulósica e 
algumas vezes cutícula; possuem alternância de gerações bem definidas (gametofítica e 
esporofítica); a geração gametofítica é representada pelo gametófito que é perene e livre, 
possui uma fase juvenil filamentosa ou tolosa, denominada protonema, e uma fase adulta 
que produz os órgãos sexuais, anterídios e arquegônios. De modo geral, antóceros, 
hepáticas e musgos são formados por estruturas básicas: ganetófilos, caulídio, rizóide e 
esporófito (BORDIN.Juçara, 
http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/Web/pdf/Briofitas_Jucara_Bordin.pdf, 2009, 
(acessado em 13/07/2013 as 15h34min)).
A seguir será descrito sobre os musgos e duas classes que se pode encontrar na mesma, as 
Sphagnidae e Andreaeidae.
Os musgos possuem um gametófito folhoso, com simetria radial ou dística; os anfigastros 
em alguns são ausentes e em outros é presente, quando presentes são filídios menores, estão 
presentes na superfície superior ou inferior do caulidio, e são diferentes dos filidios laterais; os 
rizóides são pluricelulares, pardos, avermelhados ou marrons e são septados; os oleocorpos nas 
células podem ser ausentes ou presentes; os anterídios e arquegônios estão imersos no talo, 
rodeados por filidios e livres; os esporófitos são formados por pé, seta e cápsula; as setas são 
fotossintetizantes e a liberação de esporos é rápida e através do peristômio. Eles são encontrados em 
ambientes temperados úmidos e tropicais, alguns em árticos e antárticos, pois muitas espécies estão 
adaptadas a ambientes de intenso frio. No entanto, muitos em habitat seco e muito pouco em 
aquático (BORDIN. Juçara, 2009; RAVER ET AL., 2010).
Estrutura básica das Bryophytas – musgos
25
Fonte:BIOLOGIAANTONIOBERRETA, 2012. 
A Sphagnidae consiste do grande gênero, o Sphagnum. Os Sphagnum evoluíram mais cedo, 
o que se observa na principal linha da evolução dos musgos. Este gênero esta distribuído no mundo, 
sendo que ocorrem nas áreas úmidas, regiões de turfeiras no Hemisfério Norte. As Sphagnum 
apresentam três características que as distingue de outros musgos: o protonema, a morfologia 
peculiar do gametófito e o mecanismo de abertura explosivo do opérculo. Esta classe tem grande 
importância no ciclo global do carbono, pois armazena grande quantidade de carbonoorgânico 
(RAVER ET AL., 2010).Sua reprodução sexuada 
“envolve a formação de anterídios e arquegônios nas extremidades de ramos especiais 
localizados nos ápices do seu gametófito. A fecundação ocorre no final do inverno; quatro 
meses depois, os esporos maduros são liberados pelos esporângios. [...] A reprodução 
assexuada por meio de fragmentação do talo é muito comum. Ramos jovens e porções do 
caulídio que se separam do gametófito e filidios injuriados podem regenerar novos 
gametófitos. Como resultado, Sphagnum forma grandes agregados densamente 
compactados (RAVEN ET AL., 2010, p. 371- 374).”
 Fonte: BIOLOGADOS, 2013.
 Sphagnidae, os musgos-de-trufeira.
A Andreaeidae compreende os grupos de gêneros: Andreaea e Andreaeobryum. No entanto, 
somente a Andreae pode se encontrada na Suíça. A Andreae apresenta cerca de 100 espécies de 
pequenos tufos de musgos verde-enegrecidos, castanho-avermelhado ou castanho-energrecido. Este 
gênero é encontrado em regiões árticas ou montanhosas e muitas vezes sobre rochas, o que originou 
o nome popular de musgo-de-granito. Possui duas ou mais fileiras de células, por isso o protonema 
não é comum; o mesmo ocorre com os rizóides (RAVER ET AL., 2010).
2.5: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
“A linguagem é responsável pela regulação da atividade psíquica humana, pois é ela que 
permeia a estruturação dos processos cognitivos. Assim, é assumida como constitutiva do sujeito, 
pois possibilita interações fundamentais para a construção do conhecimento”. (VYGOTSKI, 2001)
A linguagem é construída pelo indivíduo a partir das suas interações sociais, primeiramente 
com os pais e os membros da família, depois na escola com os professores e colegas, ou seja, no 
grupo social em que se encontra inserido. Mas e se não podemos usar a linguagem oral para se 
26
comunicar, precisamos encontrar meios em que nos ajudem a ter essa comunicação para que os 
outros nos compreendam e nós a eles.
Ao longo da história podemos perceber como se segue a inclusão escolar das crianças com 
necessidades especiais, que começou a partir da década de 80 nos países desenvolvidos, mas na 
década de 90 é que o movimento tomou força atingindo outros países em defesa de uma política 
educacional de inclusão do sujeito com necessidades educacionais especiais, nesse caso, as pessoas 
surdas. Em todo o mundo foram adaptados maneiras em que os surdos possam se comunicar, ser 
entendidos e entender aos outros também. 
Para tanto, foram elaborados uma linguagem sinalizada normatizada e referenciada de 
acordo com a cultura em que vivem, de modo que os surdos pudessem nortear seu modo de 
comunicação na sociedade. Assim a língua de sinal é um meio usado pelas pessoas com deficiência 
auditiva para poderem se comunicar usando gestos das mãos, do corpo e da expressão facial que 
significam uma palavra ou frases em questão. Não é aleatória ou universal; assim como o alfabeto, 
ela é sistematizada mas algumas coisas se diferem entre regiões ou de um país para outro. 
No Brasil, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. De acordo com a lei nº. 10.436 de 24 de 
abril é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil e regulamentada pelo decreto nº. 5.626 
de 22 de dezembro de 2005. “Assim, os sujeitos surdos pela defasagem auditiva enfrentam 
dificuldades para entrar em contato com a língua do grupo social no qual estão inseridos” (GÓES, 
1996)
Com base nestas afirmações podemos fazer uma relação com as dificuldades que o 
deficiente auditivo encontra na sociedade e as cenas do filme Frankenstein, de Mary Shelley (1994).
Pode parecer um pouco estranho essa relação ou imperceptível ao analisarmos o filme, mas ao 
verificarmos situações do filme podemos fazer um breve paralelo entre a inclusão social das pessoas 
com surdez e o 'Monstro' criado com partes de pessoas mortas.
Quando acontece o nascimento do mostro, aquela situação que enfatiza o momento do parto, 
o nascimento de um ser, independentemente do que ele é feito. É como se fosse mesmo uma 
criança, sem um pensamento próprio, sem uma linguagem adquirida, sem experiências. Em todas as 
concepções, um bebe.
Como ele é um ser diferente em seus aspectos físicos, a aceitação dele perante a sociedade é 
negativa. Assim podemos pensar como é aceitação da pessoa surda diante das pessoas, ditas 
normais, quais as dificuldades enfrentadas por elas na relação com o outro no dia a dia, e o mais 
importante, como devemos acolher e lidar com uma pessoa que apresenta necessidades especiais, 
não somente a surdez.
Nas cenas depois do nascimento, o 'Monstro' tem o seu primeiro contato com a sociedade. 
27
Meio desnorteado, sem saber para onde seguir caminho, ele cobre o rosto e vê as pessoas, como elas 
agem, falam, para onde vão. E há um desespero enorme por parte daquele ser diferente. Ele percebe 
que é diferente dos outros, entretanto não sabe falar ou como se comunicar. A reação das pessoas foi 
negativa diante dele, além de suas características físicas serem bizarras, a primeira impressão que as 
pessoas tem é de que ele, de fato, é um monstro de aparência ameaçadora, que causa repudio. Como 
ele não tinha noção de sua força e defesa e não sabia se comunicar, as pessoas não conseguiram 
entender que ele é inofensivo, que estava desamparado e sozinho. Isso fez com que ele agisse de 
forma agressiva, além de sua fisionomia aparentar uma pessoa doente (o que para aquela época era 
uma coisa gravíssima) ele teve medo da reação das pessoas e procurou fugir, se esconder.
Agora podemos imaginar uma mesma cena em que uma pessoa surda está a margem de uma 
sociedade que não a intende; que não conhece sua linguagem de sinais ou que esta não conhece a 
língua falada das pessoas que a cerca. Como se entender se a comunicação é essencialmente básica 
no ser humano. A comunicação é necessária para tudo, na vivencia com as outras pessoas, na troca 
de ideias, de experiências, informações.
O filme Frankenstein nos mostra claramente os preconceitos e dificuldades que uma pessoa 
com deficiência auditiva enfrenta no cotidiano, tanto na aquisição da linguagem de sinais como para 
ser compreendido por ouvintes que não a entendem. “Desse modo, no caso de crianças surdas, o 
atraso de linguagem pode trazer conseqüências emocionais, sociais ecognitivas, mesmo que 
realizem aprendizado tardio de uma língua” (CRISTINA BROGLIA, 2006).
É verdade que a maioria dos indivíduos ouvintes não conhecem a LIBRAS e nem a maior 
parte dos surdos compreende a linga falada. Discutir esse processo de aprendizado da língua de 
sinais, também é discutir a inclusão social dessas pessoas, neste âmbito podemos perceber que isso 
não é apenas um problema escolar, mas em todas as questões sociais em que os surdos estão 
inseridos, que lidam dia a dia com a sociedade preconceituosa que não compreende o sentido de 
diversidade. É preciso que haja uma desmitificação a cerca do deficiente auditivo que conduzem 
uma ação equivocada das outras pessoas para com a pessoa surda. 
Quando a sociedade se adapta a receber uma pessoa com deficiência, a inclusão ocorre. Mas 
para isso, também é necessário a participação efetiva da família, da comunidade e da escola para 
incluí-la (CRISTINA BROGLIA, 2006).
A principal característica do ser humano é a pluralidade e não a igualdade ou a 
uniformidade. Cada um conhece e interpreta o mundo com olhares muito particulares” (MARCOS 
MAZOTA, 2001).
Aprender uma linguagem é condição imprescindível para que o indivíduo possa apropriar-se 
da cultura e constituir-se como sujeito. Se o sujeito surdo vai ter muito mais dificuldade que o 
ouvinte para dominar a linguagem oral,é provável que ele se apresente defasado relativamente 
28
àquele, no que se refere á apropriação cultura, caso lhe seja negado também o acesso á linguagem 
de sinais (GÓES, 1996).
3: CONCLUSÃO
Conclui-se que no término do trabalho foram alcançados os objetivos desejados, pois foi 
possível ser trabalhado os conteúdos referentes a cada componente curricular. Através disso foram 
obtidos conhecimentos sobre assuntos em que alguns seriam estudados em sala e outros somente 
através de pequisas para fins de curiosidade pessoal.
Ao assistir o filme Frankenstein forma-se uma visão mais crítica e cientifica, pois, através 
dele foram realizadas comparações entre os componentes curriculares, que estão sendo trabalhados 
em sala de aula.
Para a realização deste trabalho houve a colaboração do coordenador do curso e dos 
docentes de cada componente curricular. Eles ajudavam na organização das ideias apontadas e 
auxiliavam nas pesquisas referentes a seus conteúdos.
 
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