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Apostila Desenho Técnico

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109.601 Desenho Técnico 1º Semestre/2016 Prof. Aurea Beatriz Perón Prof. Simone C. Caldato da Silva 
 
 
 
 
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 1. PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO - 109.601 1.1. Ementa da Disciplina - Desenho como forma de Linguagem; - Material básico e sua utilização; - Conceitos de comunicação; - Caligrafia técnica; - Normalização (Pontos principais das Normas Brasileiras); - Formatos de Papel; - Tipos de Linhas; - Construções Geométricas; - Escalas Normalizadas; - Cotas; - Elementos da Teoria das Projeções; - Sistemas de Projeções: Vista frontal, Superior e Lateral Direita; e, - Cortes 1.2. OBJETIVO Interpretação do desenho técnico como uma forma de expressão gráfica, tendo como 
finalidade: representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes 
necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia, atendendo aos padrões 
brasileiros de desenhos e normas técnicas de projetos. 
 
 1.3. METODOLOGIA - Aulas teóricas com material didático voltado à interpretação e leitura técnica do desenho, 
peças geométricas e recursos áudio-visual; e, 
 
- Aulas práticas com aplicação de exercícios de acordo com as normas. Além da utilização de 
equipamentos/instrumentos para a área de desenho/projeto técnico. 
 
1.4. CONTEUDO PROGRAMATICO - Desenho como forma de linguagem, material básico e sua utilização; - Conceitos de comunicação; - Caligrafia técnica; - Normalizações (Principais pontos da Norma Técnica); - Formatos de papel; - Tipos de linhas; - Construções geométricas; - Escalas normalizadas; - Cotas; - Elementos da Teoria das Projeções Primeiro e Terceiro Diedros; - Sistemas de projeções: planta, elevação e lateral esquerda; - Hachuras e suas aplicações; - Projeções em elementos sólidos; 
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- Isométrica; - Cortes: Corte total, Corte em desvio e corte parcial; e, - Leitura de projetos. 1.5. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO CA = ((AC * 0,5) + (PR * 0,5)) Sendo: - CA = Critério de Avaliação; - AC = Avaliação Continuada (Exercícios realizados em sala); e, - PR = Média das Provas Regimentais 1.6. MATERIAL NECESSÁRIO - Apostila e Trabalhos disponibilizados no Classroom; - Lapiseiras 0,9 - 0,7 ou 0,5 - 0,3; 
 - Borracha; - Jogo de esquadro (Dim. = 26 ou 28); 
 
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 - Régua de 30cm transparente; - Compasso com pernas fixas; e, - Prancheta de desenho para formato A4 OU ; 
 OU 
 
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 2. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO 2.1. Desenho artístico Forma de expressão gráfica de entidades concretas, como objetos ou pessoas, ou 
conceitos estético-filosóficos abstratos. 
 
 2.2. Diferentes tipos de desenho Linguagem gráfica universal que faz uso da representação plana de uma realidade 
tridimensional para transmissão de idéias de uma forma rápida e precisa. 
A representação dessa realidade tridimensional e feita atualmente de acordo com os 
princípios da ciência a que se chama GEOMETRIA DESCRITIVA. 
As regras básicas dessa linguagem encontram-se descritas em documentos aceites 
internacionalmente designados por NORMAS. 
... a realização de desenhos técnicos não 
é uma questão de jeito! 
 2.3. Classificação quanto à qualidade 
 
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 2.4. Classificação quanto ao modo de organização 
 2.5. Normas de desenho técnico O desenho técnico permite, por meio de um conjunto de linhas, números, símbolos e 
indicações escritas, fornecerem informações sobre a função, forma e dimensões e material de um 
dado objeto que poderá ser executado sem o contato direto entre projetista e executante. 
Por esse motivo, a execução correta de um desenho técnico, pressupõe da parte de 
quem executa, o conhecimento de todas as normas que foram elaboradas pela Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em acordo com a ISO. 
Sem tal conhecimento e, sobretudo sem a aplicação constante das normas, que devem 
ser estudadas e discutidas, não é possível uma execução correta do desenho que deve, pois ser 
lido e entendido facilmente sem equívocos e interpretação. 
 
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 3. UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE DESENHO TÉCNICO 
 
 
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 3.1. Como traçar paralelas com os esquadros 
 
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 4. CALIGRAFIA TÉCNICA, FORMATOS E TIPOS DE LINHAS 4.1. Caligrafia Técnica NBR 8402 NBR 8402 EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS que, visando à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos. 
 
 
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 4.2. Formatos e Dimensões de Folhas NBR 10068 
 As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na posição horizontal, 
como mostra a figura acima. 
executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação. 
 
 
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a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal, e que corresponde a 
um retângulo de área igual a 1 m2. 
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 Havendo necessidade de utilizar formatos fora dos padrões mostrados na tabela acima, é 
recomendada a utilização de folhas com dimensões de comprimentos ou larguras 
correspondentes a múltiplos ou a submúltiplos dos citados padrões. 
A legenda deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, 
título, executor etc.) e sempre estará situada no canto inferior direito da folha, com mostra a figura 
abaixo. 
 4.2.1. Legenda Usada para informação, indicação e identificação do desenho, a saber: designação da 
firma, projetista, local, data, assinatura, conteúdo do desenho, escala, número do desenho, 
símbolo de projeção, logotipo da firma, unidade empregada, escala, etc. 
A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A2, A3 e A4, e 175 mm nos 
formatos A0 e A1. 
Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das 
cópias do padrão de desenho, conforme formato A4. 
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 4.2.2. Nossa Legenda 
 
 
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 Página 14 de 564.3. Tipos de Linhas As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a 
facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação. 
Segundo a NBR 8403: APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS -TIPOS DE LINHAS- 
LARGURAS DAS LINHAS. 
 4.3.1. Linha Espessura Linha grossa 
 Linha média (metade da anterior) 
 Linha fina (metade da anterior) 
 
4.3.2. Tipos de Linhas A- Linhas gerais 
 B- Linhas principais 
 C- Linhas auxiliares (cota, ladrilhos, etc) 
 D- Partes invisíveis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
 E- Eixos de simetria 
 F- Seções 
 G- Interrupções 
 
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 5. COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO NBR 10126 5.1. Dimensionamento O desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma tridimensional, 
deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. 
As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de 
tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes 
que compõem sua forma espacial. 
A forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões por meio de cotas que 
são constituídas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do valor numérico em uma 
determinada unidade de medida, conforme mostra a figura abaixo: 
 
 As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para 
viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas 
desnecessárias. 
As cotas devem ser distribuídas pelas vistas e dar todas as dimensões necessárias para 
viabilizar a construção do objeto desenhado, com o cuidado de não colocar cotas 
desnecessárias. 
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Todas as cotas de um desenho ou de um conjunto de desenhos de uma mesma máquina 
ou de um mesmo equipamento devem ter os valores expressos em uma mesma unidade de 
medida, sem indicação do símbolo da unidade de medida utilizada. Normalmente, a unidade de 
medida mais utilizada no desenho técnico é o milímetro. 
Quando houver necessidade de utilizar outras unidades, além daquela predominante, o 
símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota. Na prática, a escolha das cotas 
ou a colocação de tolerâncias para limitar os erros dependerá dos processos utilizados na 
fabricação do objeto e também da sua utilização futura. 
 
5.1.1. Regras para Colocação de Cotas 
 
A figura a seguir mostra que tanto as linhas auxiliares (linhas de chamada), como as 
linhas de cota, são linhas contínuas e finas. As linhas de chamadas devem ultrapassar levemente 
as linhas de cota e também deve haver um pequeno espaço entre a linha do elemento 
dimensionado e a linha de chamada. 
As linhas de chamada devem ser, preferencialmente, perpendiculares ao ponto cotado. 
Em alguns casos, para melhorar a clareza da cotagem, as linhas de chamada podem ser 
oblíquas em relação ao elemento dimensionado, porém mantendo o paralelismo entre si, 
conforme mostra a figura. 
As linhas de centro ou as linhas de contorno podem ser usadas como linhas de chamada. 
No entanto, é preciso destacar que as linhas de centro ou as linhas de contorno não devem ser 
usadas como linhas de cota. 
 
 Para melhorar a leitura e a interpretação das cotas dos desenhos são utilizados símbolos 
para mostrar a identificação das formas cotadas, conforme mostra a tabela abaixo: 
 
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 5.1.2. Tipos de Cotas 
 
 5.1.3. Cotas e suas Disposições 
 5.1.4. Disposição de Cotas em Furos e Círculos 
 
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 5.1.5. Cotas em Ângulos 
 5.1.6. Cotas em Arredondamentos 
 5.1.7. Exemplos de Cotagem 
 
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 6. CONCORDÂNCIAS 6.1. Perpendicular a um segmento 
 
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 6.2. Traçar tangente a circunferência por um ponto m dado sobre ela. 
 6.3. Por um ponto A exterior, traçar a tangente a circunferência. 
 
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 6.4. Traçar uma tangente a duas circunferências 
CORREIA DIRETA (tangente externa) 
CORREIA CRUZADA (correia interna) 
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 6.5. Traçar uma circunferência de raio r conhecido, tangente a duas retas dadas. 
 6.6. Traçar uma circunferência de raio r dado, tangente a uma circunferência e a uma reta dada. 
 
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 6.7. Traçar uma circunferência de raio r tangente a duas outras de raios r1 e r2. 
 
 
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 7. ESCALAS Antes de representar objetos, modelos, peças, etc. deve-se estudar o seu tamanho real. 
Tamanho real é a grandeza que as coisas têm na realidade. 
Existem coisas que podem ser representadas no papel em tamanho real. Mas, existem 
objetos, peças, animais, etc. que não podem ser representados em seu tamanho real. Alguns são 
muito grandes para caber numa folha de papel. Outros são tão pequenos, que se os 
reproduzíssemos em tamanho real seria impossível analisar seus detalhes. 
 
 Para resolver tais problemas, é necessário reduzir ou ampliar as representações destes 
objetos. 
Manter, reduzir ou ampliar o tamanho da representação de alguma coisa é possível 
através da representação em escala. 
 
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares 
do objeto representado. 
Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do desenho da peça com o 
tamanho real da peça. A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real. 
Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas, ou então 
são aumentadas ou reduzidas proporcionalmente. 
As dimensões angulares do objeto permanecem inalteradas. Nas representações em 
escala, as formas dos objetos reais são mantidas. 
 
 
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A figura A é um quadrado, pois tem 4 lados iguais e quatro ângulos retos. 
Cada lado da figura A mede 2u (duas unidades de medida). B e C são figuras 
semelhantes a A: também possuem quatro lados iguais e quatro ângulos iguais. Mas, as medidas dos 
lados do quadrado B foram reduzidas proporcionalmente em relação às medidas dos lados do 
quadrado A. Cada lado de B é uma vez menor que cada lado correspondente de A. Já os lados do 
quadrado C foram aumentados proporcionalmente, em relação aos ladosdo quadrado A. Cada lado 
de C é igual a duas vezes cada lado correspondente de A. 
Note que as três figuras apresentam medidas dos lados proporcionais e ângulos iguais. 
Então, podemos dizer que as figuras B e C estão representadas em escala em relação a 
figura A. 
Existem três tipos de escala: natural, de redução e de ampliação. 
 7.1. Escala natural Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real 
da peça. Veja um desenho técnico em escala natural. 
 
 Você observou que no desenho aparece um elemento novo? É a indicação da escala em 
que o desenho foi feito. 
A indicação da escala do desenho é feita pela abreviatura da palavra escala: ESC, 
seguida de dois numerais separados por dois pontos. O numeral à esquerda dos dois pontos 
representa as medidas do desenho técnico. O numeral à direita dos dois pontos representa as 
medidas reais da peça. 
Na indicação da escala natural os dois numerais são sempre iguais. Isso porque o 
tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real da peça. 
A relação entre o tamanho do desenho e o tamanho do objeto é de 1:1 (lê-se um por um). 
A escala natural é sempre indicada deste modo: ESC 1:1. 
 
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 7.2. Escala de redução Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o 
tamanho real da peça. Veja um desenho técnico em escala de redução. 
 As medidas deste desenho são vinte vezes menores que as medidas correspondentes do 
rodeiro de vagão real. A indicação da escala de redução também vem junto do desenho técnico. 
Na indicação da escala de redução o numeral à esquerda dos dois pontos é sempre 1. O 
numeral à direita é sempre maior que 1. 
No desenho acima o objeto foi representado na escala de 1:20 (que se lê: um por vinte). 
 
7.3. Escala de ampliação 
 
Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o 
tamanho real da peça. Veja o desenho técnico de uma agulha de injeção em escala de ampliação. 
 
 
As dimensões deste desenho são duas vezes maiores que as dimensões 
correspondentes da agulha de injeção real. Este desenho foi feito na escala 2:1 (lê-se: dois por um). 
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A indicação da escala é feita no desenho técnico como nos casos anteriores: a palavra 
escala aparece abreviada (ESC), seguida de dois numerais separados por dois pontos. Só que, neste 
caso, o numeral da esquerda, que representa as medidas do desenho técnico, é maior que 1. O 
numeral da direita é sempre 1 e representa as medidas reais da peça. 
 
Sendo assim: 
 
 
 
Vejam a seguir, as escalas recomendadas pela ABNT, através da norma técnica NBR 
8196/1983. 
 
 
 
 
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8. PERSPECTIVAS 
A Geometria Descritiva define a perspectiva como um tipo especial de projeção, na qual 
são possíveis de se medir três eixos dimensionais em um espaço bi-dimensional. Desta forma, a 
perspectiva se manifesta tanto nas projeções cilíndricas (resultando na perspectiva isométrica quando 
ortogonal, ou em cavaleiras quando oblíquas), quanto nas projeções cônicas (resutando em 
perspectivas cônicas com um ou vários pontos de fuga). 
 
 
 
 
Exemplo do funcionamento de uma projeção que resulta em uma perspectiva (o ponto O 
indica o observador). 
A idéia básica por trás de qualquer projeção é a de que existem, como conjunto de 
elementos que possibilitam a perspectiva, um observador e um objeto observado. A perspectiva 
ocorrerá quando todos os pontos do objeto estiverem projetados em uma superfície (chamado de 
plano do quadro ou PQ) situado em uma posição qualquer. A linha que liga os pontos no objeto até 
seus respectivos pontos projetados no quadro (chamada de projetante) deve possuir uma origem, a 
qual se encontra no observador (simplificado aqui como sendo apenas um ponto localizado no 
espaço). Ou seja, a forma de se projetar um ponto qualquer segunda a visão de um observador em 
um determinado quadro é ligando o observador até o ponto com uma linha reta e estendendo-a até o 
quadro. 
Dependendo da posição do observador (que pode estar localizada em um ponto no 
espaço ou no infinito), do objeto (entre o quadro e o observador, ou antes ou depois) e do quadro, a 
projeção resultante será diferente, gerando as diversas categorias de perspectiva supracitadas, a 
serem resumidas nas seções seguintes. 
 
 
 
 
 
 
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8.1. Perspectivas em projeção oblíqua 
 
8.1.1. Perspectiva isométrica 
 A perspectiva do tipo isométrica ocorre quando o observador está situado no infinito (e 
portanto, as retas projetantes são paralelas umas às outras) e incidem perpendicularmente ao Plano 
de Quadro. O sistema de eixos da situação a ser projetada ocorrerá na perspectiva, quando vistos no 
plano, de forma equi-angular (em ângulos de 120º). Desta forma, é possível traçar uma perspectiva 
isométrica através de uma grelha de retas desenhadas a partir de ângulos de 30º. 
Entre todas as perspectivas paralelas (não-cônicas), as isométricas são as mais comuns 
de serem utilizadas no dia-a-dia de escritórios de projeto (de arquitetura, engenharia, design, etc), 
devido à sua versatilidade e facilidade de montagem (é possível desenhar uma isométrica 
relativamente precisa utilizando-se apenas um par de esquadros). Ela, no entanto, apresenta 
desvantagens, dado que vários pontos nos objetos representados criam ilusões de óptica, ocupando 
o mesmo local no plano bidimensional, quando eles têm localizações efetivamente diversas no 
espaço. 
 8.1.1.1. Resumindo os Tipos de Perspectivas 
 
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 8.1.1.2. Estudo da Perspectiva Isométrica 8.1.1.2.1. Eixos Isométricos e arestas Isométricas 
 
 
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 8.1.1.2.2. Perspecitva Isométrica Simplificada 
 8.1.1.2.3. Simplificação do Traçado 
 
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 8.1.1.2.4. Execução a. Eixos Isométricos; 
 b. Análise das arestas do objeto; 
 
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c. Perspectiva do prisma envolvente, verificando as medidas máximas: largura, altura e profundidade; 
 d. Detalhamentos 
 8.1.1.2.5. Perspectiva Cavaleira 8.1.1.2.5.1. Eixos 
 
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 9. SISTEMAS DE PROJEÇÕES Nos desenhos projetivos, a representação de qualquer objeto ou figura será feita por sua 
projeção sobre um plano. A Figura 1 mostra o desenho resultante da projeção de uma forma 
retangular sobre um plano de projeção. 
 
Figura 1 
 
 
Os raios projetantes tangenciam o retângulo e atingem o plano de projeção tormando a 
projeção resultante. Como os raios projetantes, em relação ao plano de projeção, são paralelos e 
perpendiculares, a projeção resultante representa a forma e a verdadeira grandeza do retângulo 
projetado. 
Este tipo de projeçãoé denominado Projeção Ortogonal (do grego ortho = reto + gonal = 
ângulo), pois os raios projetantes são perpendiculares ao plano de projeção. 
 
 
 
 
 
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Das projeções ortogonais tem-se: 
 Figura 2 
 Figura 3 
 Figura 4 9.1. Utilizando as Projeções Ortogonais Como os sólidos são constituídos de várias superfícies, as projeções ortogonais são 
utilizadas para representar as formas tridimensionais através de figuras planas. 
A Figura 5 mostra a aplicação das projeções ortogonais na representação das superfícies 
que compõem, respectivamente, um cilindro, um paralelepípedo e um prisma de base triangular. 
Pode-se observar que as projeções resultantes são constituídas de figuras iguais. 
Toda superfície paralela a um plano de projeção se 
projeta neste plano exatamente na sua forma e em sua 
verdadeira grandeza, conforme mostra a Figura 2. 
A Figura 3 mostra que quando a superfície é perpendicular 
ao plano de projeção, a projeção resultante é uma linha. 
As arestas resultantes das interseções de superfícies são 
representadas por linhas, conforme mostra a Figura 4. 
 
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 Figura 5 Figura 6 Olhando para a Figura 6, na qual aparecem somente as projeções resultantes da Figura 
5, é impossível identificar as formas espaciais representadas, pois cada uma das projeções pode 
corresponder a qualquer um dos três sólidos. 
Isto acontece porque a terceira dimensão de cada sólido não está representada pela 
projeção ortogonal. 
Para fazer aparecer a terceira dimensão é necessário fazer uma segunda projeção 
ortogonal olhando os sólidos por outro lado. 
A Figura 7 mostra os três sólidos anteriores sendo projetados nos planos vertical e 
horizontal e fazendo-se, posteriormente, o rebatimento do plano horizontal até a formação de um 
único plano na posição vertical. 
 
 Figura 7 
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 Figura 8 
 
 Assim sendo, pode-se concluir que duas vistas, apesar de representarem as três 
dimensões, podem não ser suficientes para representar a forma do objeto desenhado, o que envolve 
o grau de complexidade do objeto observado. 
Uma forma mais simples de raciocínio para utilização das projeções ortogonais em 
planos perpendiculares entre si é obter as vistas (projeções resultantes) fazendo-se o rebatimento 
direto da peça que está sendo desenhada. A Figura 10 mostra que, raciocinando com o rebatimento 
da peça, pode-se obter o mesmo resultado do rebatimento do plano horizontal. 
 
Olhando para cada um dos pares de projeções ortogonais, 
representados na Figura 8, e sabendo que eles correspondem, 
respectivamente, às representações dos três sólidos vistos por 
posições diferentes, pode-se obter a partir das figuras planas o 
entendimento da forma espacial de cada um dos sólidos 
representados. 
Os desenhos resultantes das projeções nos 
planos vertical e horizontal resultam na 
representação 
do objeto visto por lados diferentes e as 
projeções resultantes, desenhadas em um 
único plano, conforme mostra a Figura (a) e 
(b) representam as três dimensões do 
objeto. 
Na projeção feita no plano vertical aparecem 
o comprimento e a altura do objeto e na 
projeção feita no plano horizontal aparecem 
o comprimento e a largura do mesmo objeto. 
Os desenhos mostrados na Figura (b) 
também correspondem às projeções do 
prisma triangular desenhado na Figura 9. 
 
 Figura 9 
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 Figura 10 
 Figura 11 A representação das formas espaciais é resolvida com a utilização de uma terceira 
projeção. 
A Figura 12 mostra a utilização de um plano lateral para obtenção de uma terceira 
projeção, resultando em três vistas da peça por lados diferentes. 
 
 Figura 12 
Assim como nas Figuras (a) e (b), em que as projeções 
resultantes não definem a forma da peça, a Figura 11 mostra 
que as duas vistas (projeções resultantes) obtidas na Figura 
10 também podem corresponder a formas espaciais 
completamente diferentes. 
Mais uma vez se conclui que duas vistas, apesar de 
representarem as três dimensões do objeto, não garantem a 
representação da forma da peça. 
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 Para que o desenho resultante se transforme em uma linguagem gráfica, os planos de 
projeção horizontal e lateral têm os sentidos de rebatimento convencionados, e sempre se rebatem 
sobre o plano vertical. 
Mantendo o sentido dos rebatimentos dos planos horizontal e lateral resultará sempre nas 
mesmas posições relativas entre as vistas. 
O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo 
a frente da peça. Assim sendo, em função dos rebatimentos convencionados, o lado superior da peça 
sempre será representado abaixo da vista de frente e o lado esquerdo da peça aparecerá desenhado 
à direita da vista de frente. 
A manutenção das mesmas posições relativas das vistas permite que a partir dos 
desenhos bidimensionais, resultantes das projeções ortogonais, se entenda (visualize) a forma 
espacial do objeto representado. 
Pode-se observar na Figura a seguir, o objeto é projetado em cada uma das seis faces do 
cubo e, em seguida, o cubo é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas. 
 
 
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 Os desenhos da Figura 13 mostram as três vistas das quatro peças que anteriormente 
haviam sido representadas por somente duas vistas na Figuras (b), 9 e 13. Observe-se que não 
existe mais indefinição de forma espacial, cada conjunto de vistas corresponde somente à uma peça. 
 
 
 
 
 
Figura 13 
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 É importante considerar que cada vista representa a peça sendo observada de uma 
determinada posição. Ou seja, nas projeções ortogonais, apesar de estarmos vendo desenhos planos 
(bidimensionais), em cada vista há uma profundidade, não visível, que determina a forma 
tridimensional da peça representada. 
Para entender a forma da peça representada pelas projeções ortogonais é preciso 
exercitar a imaginação e a capacidade de visualização espacial fazendo a associação das projeções 
ortogonais feitas por lados diferentes. 
Cada superfície que compõe a forma espacial da peça estará representada em cada uma 
das três projeções ortogonais, conforme mostra a figura 14, onde os planos que compõem a forma 
espacial da peça foram identificados com letras e nas projeções pode-se analisar os rebatimentos de 
cada um destes planos. 
 9.2. Vistas Ortogonais 9.2.1. Vistas Principais 9.2.1.1. 1º Diedro Planificação (vistas principais) 
 
 
 
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 9.2.1.2. 3º Diedro Planificação (vistas principais) 
 
 
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 9.2.2. Vistas Secundárias 9.2.2.1. 1º Diedro 
 Planificação (vistas principais e secundárias)109.601 Desenho Técnico 1º Semestre/2016 Prof. Aurea Beatriz Perón Prof. Simone C. Caldato da Silva 
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 9.2.2.2. 3º Diedro 
 Planificação (vistas principais e secundárias) 
 
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 9.2.3. Vistas Secundárias 
 9.2.3.1. 1º Diedro 
 9.2.3.2. 3º Diedro 
 
 
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 9.2.4. Projeções Ortogonais 9.2.4.1. 1º Diedro 
 Vistas Ortogonais (Destaque: Vistas Principais) 
 
 
Rebatimento 
 
 
 
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 9.2.4.2. 3º Diedro Vista Vistas Ortogonais (Destaque: Vistas Principais) 
 
 
 
Rebatimento
 
 
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 A figura abaixo, tem- 
 
 Figura 14 Na Figura 14, as vistas resultantes são conseqüentes das conclusões mostradas nas 
Figuras 2
vista de frente na sua forma e em sua verdadeira grandeza, enquanto nas vistas superior e lateral, o 
aridade aos respectivos planos de 
projeção. 
 
Quando pensar em obter as vistas ortográficas de um objeto, é conveniente que se faça 
uma analise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a melhor posição para a vista de frente. 
Para essa escolha, esta vista deve ser : 
a. Aquela que mostre a forma mais característica do objeto; 
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b. A que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja como ele é encontrado, 
isoladamente ou num conjunto; e, 
c. Se os critérios acima continuarem insuficientes, escolha a posição que mostre a maior 
dimensão do objeto e possibilite o menor numero de linhas invisíveis nas outras vistas. 
 9.3. Arestas Ocultas Como a representação de objetos tridimensionais, por meio de projeções ortogonais, é 
feita por vistas tomadas por lados diferentes, dependendo da forma espacial do objeto, algumas de 
suas superfícies poderão ficar ocultas em relação ao sentido de observação. 
Observando a Figura 15 vê-
lateralmente (direção 3), enquanto a superf
(direção 2). Nestes casos, as arestas que estão ocultas em um determinado sentido de observação 
são representadas por linhas tracejadas. 
As linhas tracejadas são constituídas de pequenos traços de comprimento uniforme, 
espaçados de um terço de seu comprimento e levemente mais finas que as linhas cheias. 
 
 Figura 15 
 
Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadas, porque a visualização da 
forma espacial é muito mais fácil mediante as linhas cheias que representam as arestas visíveis, o 
que nem sempre é possível pelo observador x peça. 
É importante destacar que evitar o aparecimento de linhas tracejadas não significa omiti-
las, pois, em relação ao sentido de observação, as linhas tracejadas são vitais para compreensão das 
partes ocultas do objeto. 
As linhas tracejadas podem ser evitadas invertendo-se a posição da peça em relação aos 
planos de projeção (mudar a posição da vista de frente). 
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As Figuras 16 e 17 mostram exemplos da mudança de posição da peça em relação à 
vista de frente para evitar linhas tracejadas. 
 
 Figura 16 
 Figura 17 10. HACHURAS São linhas estreitas ou figuras empregadas para representar a parte cortada. - As hachuras distinguem claramente as partes cortadas. - Na representação geral de qualquer material, deve ser usada a hachura representada pelo desenho abaixo, com a identificação do material na legenda. 
 A ABNT especifica que as hachuras para os materiais são as seguintes: 
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11. CORTES 
 
Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos de peças 
e/ou conjuntos, ressaltando os detalhes e posições das peças que o constitui. 
Além de indicarem o material de que é feita a peça, facilitam e auxiliam na colocação e 
posicionamento de cotas internas. 
 
11.1. Corte Total 
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão. Veja. 
 Lembre-se que em desenho técnico mecânico os cortes são apenas imaginários. 
Os cortes são imaginados e representados sempre que for necessário mostrar elementos 
internos da peça ou elementos que não estejam visíveis na posição em que se encontra o 
observador. 
Você deve considerar o corte realizado por um plano de corte, também imaginário. 
No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a peça, atingindo suas 
partes maciças, como mostra a figura a seguir. 
 
 
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 11.1.1. Indicação do Plano de Corte Total 
 
 
 
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 11.2. Outros Tipos de Cortes 11.2.1. Plano de Corte em Desvio ou Truncado 
 11.2.2. Meio Corte 
 
 
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 12. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA Básica: Bibliografia disponível na Biblioteca Virtual da UNILINS: http://www.unilins.edu.br/biblioteca/ 
 Livro DESVENDANDO O AUTOCAD 14 Autor(es).: BEALL, MICHAEL E. ; Código do Assunto.: 681.3 Código Autor.: B434D Idioma.: Portugues Editora.: CAMPUS Edição.: 1 Paginação.: 914 Local de Publicação.: RIO DE JANEIRO, RJ Ano de Publicação.: 1998 Livro DESENHO TÉCNICO E AUTO CAD 
Autor(es).: RIBEIRO; A.C; PERES; M.P; IZIDORO; N. Acesso Biblioteca Virtual UNILINS Complementar: Livro AUTOCAD PARA DESENHOS DE ENGENHARIA: VERSOES: 12 E 13 Autor(es).: KALEJA, ALAN J. ; Código do Assunto.: 681.3.06 Código Autor.: K14A Idioma.: Portugues Editora.: MAKRON BOOKS Edição.: 1 Paginação.: 843 Local de Publicação.: SAO PAULO Ano de Publicação.: 1996 Livro GUIA AUTOCAD 3D Autor(es).: HEAD, GEORGE O. (OUTROS) ; Código do Assunto.: 681.3 Código Autor.: H432G Idioma.: Portugues Editora.: MAKRON BOOKS Edição.: 1 Paginação.: 583

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