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Adubos Orgânicos
Conceitos
Definição:
Diferenças entre adubos minerais e orgânicos.
Independência do produtor rural.
Mineralização estimulada.
Riscos de frustração de expectativas.
Relação carbono:nitrogênio.
Riscos de poluição
Características Gerais dos Adubos Orgânicos
Alta diversidade em sua composição
Baixas concentrações de nutrientes.
Principais Tipos de Adubos Orgânicos
Estêrcos
Estêrco de curral
Estêrco fresco
Estêrco curtido
Estêrco de galinha
Estêrco de galinha puro
Cama-de-galinha.
Composto Orgânico
Compostagem
Vermicomposto
Sub produtos da agroindústria
Vinhaça
Tortas de Oleaginosas
Terra de clarificação
Resíduos Urbanos
Composto de Lixo
Lodo de Esgoto
Adubos Verdes
�
Adubos Orgânicos
Conceitos
Definição: qualquer material orgânico, adicionado ao solo com o objetivo de fornecer nutrientes às plantas, pode ser classificado como adubo orgânico.
	[Com essa abordagem, é imediato o reconhecimento da quantidade e diversidade de produtos que podem ser enquadrados como adubos orgânicos]
Na publicação Fertilizantes Orgânicos, do Professor Kiehl e que consta da lista de referências bibliográficas distribuída no início do período, há extensa informação sobre o assunto e recomenda-se sua consulta.
Diferentemente dos adubos minerais, os adubos orgânicos contem todos os nutrientes essenciais. Não é apropriada a execução de cálculos ´para se buscar a equivalência entre adubos minerais e orgânicos pois, além do fornecimento simultâneo de todos os nutrientes, há efeitos próprios provocados pelos adubos orgânicos ou pelos adubos minerais que não permitem comparações baseadas exclusivamente nas quantidades de elementos aplicados no solo. Por outro lado, enquanto os adubos minerais liberam os nutrientes em função da sua solubilidade (geralmente, rápida liberação), no caso dos fertilizantes orgãnicos há a dependência da degradação da matéria orgânica para o fornecimento dos elementos (geralmente, lenta liberação).
A vantagem mais destacada no emprêgo de adubos orgânicos encontra-se no fato de seu uso permitir maior independência do produtor rural na exploração de seu empreendimento. É importante que o profissional de ciências agrárias tenha sólida consciência que sua atuação não se restringe em apresentar soluções “técnificantes”: a correta técnica envolve aspectos científicos, econômicos e sociais, com suas nuances políticas e a percepção do caráter holístico de suas recomendações deve ser permanentemente preservada.
Ao se destacar que o material a ser adicionado irá cumprir a função de fornecimento de nutrientes, é imperioso separar o uso da matéria orgânica com o objetivo de aumentar/manter o teor de carbono orgânico no solo do seu emprego como adubo. No primeiro caso, há interesse em ampliar o tempo de residência da matéria orgânica, isto é, procura-se reduzir a sua mineralização e, para isso, devem ser adotadas estratégias apropriadas para o seu manejo. Este assunto será convenientemente abordado em aula futura e, nesta aula, será dada ênfase ao aspecto nutricional dos materiais orgânicos..
È evidente que o emprego dos adubos orgânicos também pode permitir acréscimos de carbono no solo; entretanto, não é esse o objetivo principal e há inúmeros dados de pesquisa que mostram que nem sempre ocorre aumento do teor de matéria orgânica no solo quando se usam adubos orgânicos. Assim, associar o uso de adubos orgânicos com aumento da capacidade de troca de cátions, alterações expressivas na agregação das partículas, maior retenção de água, etc, envolve riscos de frustração de expectativas. Deve ser lembrado, por oportuno, que as mudanças mencionadas nunca ocorrem instantaneamente A dinâmica da matéria orgânica no solo depende dos fatores já apresentados na aula específica sobre esse assunto, (dada pelo Professor Fabiano) e é importante que aqueles conceitos não sejam negligenciados.
Se o objetivo é garantir liberação dos nutrientes, uma característica importante é a relação carbono:nitrogênio pois, nos casos em que esta é elevada, poderá haver forte imobilização de nutrientes, provocada pela biota microbiana e, assim, o resultado esperado será negativo. Desta forma, quando se pretender usar materiais com elevada C/N, é primordial ampliar o espaço de tempo entre a adição do adubo orgânico e o plantio da cultura de interesse. Os produtos que serão apresentados adiante também apresentam, em uma primeira fase, certo grau de imobilização, o que significa ser necessário obedecer um espaço de tempo entre a adubação orgânica e o plantio,
Outro conceito que merece ser destacado diz respeito à falsa informação de que por ser produto natural, o adubo orgânico não causa poluição. Qualquer material usado em excesso provoca poluição e, no caso dos adubos orgânicos, deve ser dada atenção especial à quantidade de N fornecida. Ao se associar a adição de nitrogênio orgânico com a sua dinâmica no solo, com a fase de mineralização (formação de nitrogênio amoniacal) seguida por nitrificação, bastante intensa em solos das regiões tropicais, fica patente o risco de se ter quantidade muito elevada de nitrato na solução do solo. Este cuidado deve ser enfatizado pela lembrança que nitrato pode se acumular na planta e, se não traz problemas para o vegetal, provoca problemas sérios de saúde animal e humana.
Características Gerais dos Adubos Orgânicos
Ainda que existam inúmeros adubos orgânicos cujas características próprias os diferenciam uns dos outros, é interessante a verificação de poderem ser encontradas duas características gerais, comuns a todos os adubos orgânicos: alta diversidade em sua composição e relativamente baixas concentrações de nutrientes.
Alta diversidade em sua composição – a geração e o armazenamento (quando necessário) do adubo orgânico envolve a ação integrada de fatores bióticos e abióticos que conduzem a variações da qualidade do produto, não permitindo a homogeneidade que ocorre nos adubos minerais. Isto significa que um adubo orgânico, como o estêrco de bovinos, não tenha a mesma composição se originado por animais para corte ou para a produção de leite; se são animais confinados ou em pastejo direto; se são animais em fase de crescimento ou adultos e assim por diante. No Manual de Adubação para o Estado do Rio de Janeiro, no capítulo sobre adubos orgânicos, há uma tabela que ilustra a variação na composição de diversos adubos orgânicos e é recomendável sua consulta para melhor compreensão desta característica.
A conseqüência mais relevante é a necessidade de ser feita análise química do adubo orgânico disponível para melhor orientação a respeito do seu emprêgo, particularmente no que tange à quantificação do produto.
Baixas concentrações de nutrientes – quando se compara a composição quantitativa de adubos orgânicos e minerais, é flagrante a diferença entre ambos. A maioria esmagadora dos adubos orgânicos possui concentrações pequenas de nutrientes.
A conseqüência imediata dessa constatação é que, quando se pretende usar exclusivamente adubos orgânicos, são necessárias quantidades da ordem de toneladas por hectare para a obtenção de resultados expressivos na produção.
Principais Tipos de Adubos Orgânicos
A listagem dos diferentes adubos orgânicos não permite que cada um deles seja abordado em detalhes. Assim, os fertilizantes orgânicos foram agrupados, nesta apresentação, em conjuntos para facilitar a compreensão dos principais aspectos ligados ao seu uso.
Estêrcos
Devem ser considerados subprodutos (e não rejeitos) da exploração zootécnica e seu uso como fertilizante representa destinação milenarmente empregada na agricultura.
Qualquer exploração – seja de bovinos, suínos, equinos, aves, etc. – gera produtos viáveis de serem usados como adubos. Há mitos como o de que o esterco de equinos não pode ser usado por que queima as plantas. Esse mito, que também cerca o uso de esterco de suínos (“é muito quente”)tem origem no mau emprêgo do material: ao não ser observado tempo de carência entre a aplicação do adubo orgânico e o plantio, pode ocorrer forte imobilização de N, dando às plantas deficientes o aspecto atribuído à temperatura do fertilizante. [Se o esterco de equinos fosse nocivo às plantas, não se poderia criar cavalos em pastejo direto.]
Há cuidados que cercam cada um dos produtos e o conhecimento de sua composição, via análise química do material, auxilia sobremaneira as decisões sobre a quantidade e época de aplicação.
Dentre os estêrcos, devido seu uso mais freqüente na agricultura, foram selecionados o estêrco de curral – expressão geralmente usada para designar o estêrco de bovinos – e o estêrco de galinha – também expressão empregada para o estêrco de poedeiras e de frango.
Estêrco de curral – sobressaem dois tipos: estêrco fresco e estêrco curtido, este resultante da fermentação sofrida pelo esterco fresco, em instalações conhecidas como esterqueiras.
O estêrco curtido, em virtude do processo de fermentação quando ocorre evolução de CO2, apresenta maior concentração de nutrientes e menor C/N que o fresco. Além disso, como a temperatura se eleva durante o curtimento, atingindo valores em torno de 60º C, sementes que tenham sido ingeridas pelo animal e que percorrem seu trato digestivo mantendo sua viabilidade de germinação, são afetadas e perdem seu poder germinativo.
Uma informação importante diz respeito ao uso de herbicidas na pastagem usada pelo animal. As moléculas ativas do agrotóxico não perdem seu efeito herbicida e podem afetar culturas sensíveis, trazendo prejuízos sérios às plantas. É necessário, portanto, obter (ou, se for o caso, fornecer) essa informação previamente ao uso do estêrco. Na certificação da agricultura orgânica, a presença de resíduos de agrotóxicos como herbicida é motivo para impugnação do produtor/área e o prejuízo, neste caso, é ampliado.
Apenas para se ter uma ordem de grandeza das quantidades de estêrco de curral curtido empregadas, [Destacar que não significa recomendação] são apresentados os seguintes dados:
Adubação leve – 10 t ha-1
Adubação média – entre 20 e 30 t ha-1
Adubação pesada – 50 t ha-1
Considerando-se a densidade de 0,6 g cm-3 para o esterco curtido, o uso de 30 toneladas por hectare significa a aplicação, em volume, de 50 m³ por hectare. Assumindo-se que o material seja distribuído por carreta agrícola de 5 m³, seriam necessárias 10 viagens por hectare para atender aquela quantidade. Tais cálculos estão sendo feitos para evidenciar que o uso de estêrco não pode ser decidido apenas pelo custo de aquisição do produto – desprezível ou mesmo sem custos, quando gerado na mesma propriedade – e que o custo de aplicação inviabiliza seu emprêgo para culturas exploradas em áreas extensas. 
Assim, é mais freqüente seu uso para hortaliças, viveiros e floricultura[não usar estes exemplos para o curso de Zootecnia]. No caso de pastagens, sua distribuição a campo é feita com equipamentos próprios, como o tanque Bauer (tanque tracionado por trator e que possui sistema de homogeneização do estêrco com água e que distribui o material por aspersão na pastagem, preferencialmente após o rebaixamento do pasto) ou nas capineiras, por ocasião de cada corte.
Estêrco de galinha – comumente, são encontrados dois tipos: esterco puro e cama-de-galinha. A cama recebe este nome por ser resultante da mistura do estêrco de galinha com material absorvente, geralmente palha ou serragem, empregado para revestir o piso dos galpões para fins de higienização do ambiente. Ainda que se trate de generalização, o estêrco de galinha puro apresenta concentrações de nutrientes quatro vêzes maior que o estêrco de bovinos curtido e o dobro das concentrações contidas na cama-de-galinha.
Além da maior concentração, a mineralização do esterco de aves é mais rápida que a do estêrco de bovinos, o que permite sua aplicação em período menor antecedendo o plantio. No caso da cama-de-galinha, evidentemente, o tempo será função da quantidade e qualidade do material absorvente usado no piso dos galinheiros.
Para a agricultura orgânica, deve-se atentar para a informação sobre o uso de antibióticos (e, apesar de ilegais, de anabolizantes) para evitar problemas com a certificação da produção.
Composto Orgânico
Designação adotada para material obtido com a fermentação aeróbica de restos orgânicos, geralmente de vegetais, no processo denominado de compostagem. As características gerais do composto orgânico são semelhantes às do estêrco de curral curtido.
A compostagem, que representa uma forma viável de ser ampliada a disponibilidade de fertilizante orgânico na propriedade rural, é feita com a utilização dos mais variados componentes e procedimentos. Básicamente, estimula-se a fermentação.com a mistura de materiais ricos em microorganismos (inoculantes), como serrapilheira e estêrco fresco com os resíduos vegetais disponíveis. Essa mistura é mantida com umidade adequada e, em intervalos de tempo em torno de 30 dias, revira-se o conjunto para se obter maior velocidade de transformação e homogeneidade do produto final. Usualmente são suficientes dois reviramentos e ao final de 90 dias o composto está pronto para ser usado.
Uma das variações do processo consiste em se preparar um substrato com a composição de 50% de estêerco fresco e 50% de restos vegetais e, após um período de aproximadamente 45 dias – tempo suficiente para que a temperatura da mistura retorne aos valores do ambiente – acrescenta-se minhocas a esse substrato. Ao se multiplicarem e se nutrirem do substrato, as minhocas transformam os resíduos em um material que é comercializado com o nome, impróprio, de humus de minhoca. A designação é imprópria por que as substâncias húmicas se caracterizam por sua resistência maior à mineralização, o que não se verifica com esse produto. O nome mais correto seria vermicomposto ou estêrco de minhocas, mas não se pode negar o efeito de marketing que cerca a utilização da expressão empregada comercialmente.
Sub produtos da agroindústria
As atividades próprias da transformação dos produtos agrícolas geram resíduos que podem ser empregados como fertilizantes orgânicos. Na maioria dos casos, o emprego dos subprodutos da agroindústria se restringe às áreas próximas das unidades industriais, particularmente em razão dos custos com o frete para o transporte até as fazendas.
Um dos aspectos a ser observado é o potencial poluente de cada resíduo. Por exemplo, o resíduo produzido pelo tratamento de couro pode conter teores elevados de crômio, metal pesado que pode inviabilizar o seu emprego em áreas agrícolas.
A fabricação de álcool e aguardente produz grandes quantidades de um efluente conhecido como vinhaça ou vinhoto, cujo lançamento nos cursos de água está proibido pela legislação ambiental vigente. Esse material possui elevada demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e, se descarregado nos corpos de água, provoca poluição temporária, em virtude do consumo pelos microorganismos do oxigênio dissolvido na água, tornando-a inadequada para os peixes e outros organismos. A sua aplicação no solo, usualmente utilizando sistemas de irrigação, permite não só uma mais adequada disposição como também a cilagem dos nutrientes presentes na vinhaça.
A extração de óleo vegetal de grãos produz um material que recebe a designação de torta ou farelo. No caso de grãos como soja ou amendoim, esse produto tem destinação mais adequada como componente de rações animais mas há impossibilidade desse uso para subprodutos como o da extração de óleo de rícino dos grãos de mamona. O uso de torta de mamona é tradicional na agricultura, pelos elevados teores de nutrientes.
Durante o processo de refino dos óleos vegetais é necessária a retirada de substâncias orgânicas e isto é feito com a utilização de tipos específicos de argila. A retirada da argila e os compostos orgânicos nela adsorvidos é feita por filtração e, periodicamente, os filtros são limpos,produzindo-se, assim, um resíduo denominado genericamente de terra de clarificação ou terra clarificante. O seu uso em áreas agrícola produz efeitos positivos tanto pelo fornecimento de nutrientes como pela adição de material mineral com elevada capacidade de troca de íons.
Resíduos Urbanos
Dois tipos de materiais, resultantes das atividades urbanas, situam-se como potencialmente úteis para a agricultura: o composto de lixo e o lodo de esgoto.
Como o próprio nome sugere, o composto de lixo é o produto obtido via compostagem dos componentes orgânicos do lixo coletado nas cidades. É necessário, contudo, a verificação dos teores de metais pesados que podem estar contaminando o produto, o que leva à necessidade de se efetuar criteriosa avaliação do material antes de seu uso extensivo. Tem sido recomendado seu uso preferencial para arborização urbana, parques e jardins, considerando-se que essas áreas não fornecerão alimentos, mas a dinâmica dos metais pesados no solo pode levar à sua movimentação e eventual poluição ambiental. O Departamento de Solos tem realizado pesquisas sobre o assunto e, no que se refere às transformações dos metais pesados no solo, os Professores Nelson Mazur, Nelson Moura Brasil do Amaral Sobrinho e Clarice de Oliveira têm orientado estudantes de Pós-Graduação nessa área de conhecimento. 
O lodo de esgoto é o biossólido resultante dos processos de tratamento de esgoto e o seu emprego na agricultura tem sido ampliado. Entre os aspectos a serem destacados, aparece a presença de microorganismos patogênicos, como coliformes e salmonelas, bem como ovos de helmintos que podem sobreviver ao tratamento do esgoto. Esses organismos têm seu desenvolvimento restringido no solo, que exerce efeito depurador sobre os mesmos; contudo, não é prudente seu emprego para hortaliças, sendo preferencial seu uso par culturas permanentes.
Adubos Verdes
As restrições para o uso dos adubos orgânicos citados, no que concerne ao seu emprêgo em áreas extensas, são superadas com a utilização da adubação verde. 
Devido à sua inserção no manejo da matéria orgânica do solo, este tema será tratado em aula futura, ficando agora apenas o registro da sua importância e amplitude de utilização.

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