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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE DE INFULENE
Qualificação Profissional em Técnicas de Laboratório e Análises Clínicas inicial-turma 4
Módulo Vocacional 8: Realizar exames parasitológicos nas amostras de Sangue, Fezes e Urina.
III°Grupo:
Plasmodium spp
17
Os formandos:
Nºs
· 
· Ivódia Paulino Mungoi
 1210
· 
· Miranda Armando Macie
 1215
· 
· Reginaldo Henriques Nhabinde
 1217
· 
· Sofia Neide Chaguala
 1218
 O formador:
· Alves Maíndo
Maputo, aos 30 de março de 2025
ÍNDICE
Introdução	3
Objectivos	4
Epidemiologia	5
Plasmodium Spp	6
Categorias Taxonómicos	6
Malária	6
Características Morfológicas Do Plasmodium	7
Ciclo Biológico	8
Transmissão	10
Patogenia	11
Diagnóstico Parasitológico	11
Sistema De Cruzes	12
Percentagem De Glóbulos Vermelhos Infectados	13
Medidas De Prevenção	13
Conclusão	15
Referências Bibliográficas	16
INTRODUÇÃO
Plasmodium spp. são protozoários unicelulares pertencentes ao filo Apicomplexa, conhecidos por serem os agentes causadores da malária, uma das doenças infecciosas mais antigas e devastadoras do mundo. Existem várias espécies de Plasmodium, sendo as mais comuns Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale e Plasmodium malariae. A transmissão da malária ocorre principalmente por meio da picada de mosquitos do gênero Anopheles, que inoculam o esporozoíto do parasita na corrente sanguínea do hospedeiro humano. 
Após a infecção, o parasita passa por um ciclo complexo que envolve multiplicação no fígado e nas hemácias (glóbulos vermelhos) do hospedeiro. A destruição das hemácias causa sintomas típicos da doença, como febre, calafrios, suores e anemia. P. falciparum é a espécie mais virulenta e está associada a formas graves da doença, enquanto P. vivax é a mais prevalente globalmente, sendo encontrada principalmente em áreas tropicais. 
A malária continua sendo uma grande preocupação de saúde pública, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, com esforços contínuos voltados para o controle da doença, seja por meio de medidas preventivas, como o uso de mosquiteiros e repelentes, ou pelo desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes. 
 
OBJECTIVOS
Objectivo geral:
· Estudar Plasmodium spp.
Objectivos específicos:
· Caracterizar a morfologia do Plasmodium spp;
· Descrever o ciclo de vida, as formas de transmissão e a patogenia do Plasmodium spp;
· Explicar os exames laboratoriais para a pesquisa de Plasmodium spp;
· Indicar as medidas de prevenção do Plasmodium spp. 
EPIDEMIOLOGIA
Estima-se que 3.4 biliões de pessoas no mundo, correspondente à metade da população mundial, vivem em áreas expostas a malária e destas, 1.2 biliões estão em risco de contrair a infecção. Dos 101 países afectados pela malária, 53 são africanos, outros países afectados encontram-se nas Américas, e no sudeste Asiático. Esta doença está ausente na África do Norte e grande parte do território Sul Africano. Este cenário pode alterar-se no futuro com a tendência actual de mudanças climáticas e a globalização que impulsiona grandes movimentos migratórios.
Segundo Neves (2009), actualmente são registados no mundo cerca de 300-500 milhões de casos de malária a cada ano. Deste número alarmante, 90% se concentra na África Tropical, com aproximadamente 1,7 milhão de mortes, principalmente entre crianças menores de 5 anos de idade. O restante é distribuído nas Américas Central e do Sul, Sudeste Asiático e Ilhas da Oceania. De acordo com os dados da OMS de 2013, 207 milhões de pessoas desenvolveram malária sintomática em 2012 e, 627.000 morreram devido à doença. As mulheres grávidas, especialmente as primigestas, segundas gestas e as crianças menores de 5 anos são as mais afectadas, (Noormahomed; 2014). Num estudo realizado em uma determinada população da 1,9% enquanto que noutra população com características Mocuba, a prevalência foi de 14,7% para semelhante Noormahomed (2014), a doença representa 44% do total internamentos em pediatria nos hospitais rurais e gerais e hospitais, sendo o Plasmodium falciparum responsável por malária. Entre Dezembro de 2012 a Abril de 2013 6% das e cidade de Maputo, a prevalência foi de semelhantes estudada na cidade de período do ano (2007 a 2008). Segundo de consultas externas, 57% dos 26% de todos os internamentos nos cerca de 90% de todas as infecções por admissões nos serviços intensivos do Hospital Central de Maputo, foram devido a malária severa com uma taxa de mortalidade de 23%. Casos de malária por outros plasmódios como o P. malaria e P. ovale estão também documentados respondem por 9% e 1% das infecções respectivamente.
O Plasmodium vivax também foi detectado em algumas regiões do país, embora com prevalência muito baixa, inferior a 1%. Recentemente, um japonês que esteve em Moçambique, ao regressar ao Japão apresentou-se com sintomas de malária e febre e, ao ser submetido a testes de malária, foram neles bloqueados como 4 espécies.
PLASMODIUM spp
Plasmodium é um gênero de parasitas unicelulares pertecentes ao filo Apicomplexa e é o agente causador da malária em seres humanos e outros animais. O parasita é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Anopheles, que actuam com vectores ao picar uma pessoa infectada e, em seguida, transmitir o parasita durante suas picadas subsequentes.
Categorias Taxonómicos
· Reino: Protista
· Filo: Apicomplexa 
· Classe: Conoidasida
· Ordem: Haemosporida
· Família: Plasmodiidae
· Gênero: Plasmodium
· Espécie: apenas 4 das 150 espécies existentes que parasitam o homem nomeadamente, P. falciparum, P. vivax, P. malariae e P. ovale.
Malária
Também conhecida como paludismo, febre palustre, in-paludismo, maleita ou sezão, a malária foi primeiramente citada na era pré cristã, por Hipôcrates. Inicialmente havia entendido de que a doença era causada por vapores nocivos exalados dos pântanos tiberianos, designado-a “mal aria”, cujo o sentido literal é “mau ar” . Em 1880 o médico francês, Charles Louis Alphone Laveran, conseguiu obrservar organismos em movimento ao examinar, a fresco, o sangue de um paciente ou malária. A descoberta de que a malária era uma hemoparasitose e foi confirmada por Gerhardt, em 1884, ao conseguir reproduzir a doença apartir de transfussão de sangue infectado. Em 1885, Golgi e Cols descreveram o ciclo assexuado do parasita (por isso foi denominado ciclo de Golgi) e, em 1891, a morfologia dos parasitos sanguíneos foi demostrada através do método de esfregaços corados desenvolvido por Romanowsky.
Características Morfológicas Do Plasmodium
Existem mais de cem tipos de plasmódio, mas, dentre os que infectam o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.
	Características morfológicas das formas eritrocíticas das diferentes espécieis causadoras da malária humana
	Características 
	Espécie de Plasmodium
	
	P. falciparum
	P. vivax
	P. malarie
	P. ovale
	Formas encontradas no sangue periférico
	Trofozoítos jovens, gametócitos
	-Trofozoítos jovens,trofozoítos maduros, esquizontes e gametócitos
	Trofozoítos jovens, trofozoítos maduros, esquizontes e gametócitos
	Trofozoítos jovens, trofozoítos maduros, esquizontes e gametócitos
	Aspectos dos eritrócitos infectados
	-Normal.
-Granulações de Maurer raras.
	-Aumentadas.
- Granulações de Schüffiner frequentes
	-Normal.
-Granulações de Ziemann raras.
	-Aumentadas e oval.
-Granulações de Schüffiner frequentes.
	Trofozoíto jovem
	-Pequeno e delicado
-Citoplasma delgado e núcleo com cromatina pequena e saliente (forma em anel) ou dupla.
-Poliparasitismo frequente.
-Raramente granulações de Maurer.
	-Citoplasma espesso.
-Núcleo com cromatina unica e interna.
-Poliparasitismo raro
	-Citoplasma espesso.
- Núcleo com cromatina unica e media.
-Ocupa 1/3 do volume do eritrocito
	-Citoplasma espesso
-Núcleo com cromatina unica e interna
	Trofozoíto maduro
	-Raro no sangue periferico
-Pequeno e compacto
-Citoplasma espesso
-Cromatina indistinta
	-Citoplasma irregular e com aspectoameboide.
-Cromatina insolada.
	-Citoplasma compacto, arredondado.
-Cromatina pouco visivel.
-Disposicao em faixa equatorial do eritrócito
	-Citoplasma irregular com aspecto ameboide
-Cromatina isolada
	Esquizonte
	-Raro no sangue periférico.
-Geralmente arredondado.
-Citoplasma pouco deformado
-Cromatina separado em granulos grossos
	-Forma ameboide.
-Citoplasma irregular vacuolizado.
-Cromatina segmentado
	-Cromatina 
pouco segmentada.
-Pouco numeroso no sangue periférico.
Posição em banda equatorial
	-Forma ameboide.
-Citoplasma iregular vacuolizado.
-Cromatina segmentada.
	Número de merozoítos no esquizonte
	6-32 (média=22)
	12-24 (média=16)
	6-12 (média=8) em forma de roseta
	6-14 (média=8)
	Macrogametócito
	-Alongados e curvos, em forma de crescente ou foice, com citoplasma azul intenso e nucleo denso, cercado de pigmento malarico
	-Citoplasma abundante, contorno arredondado ou oval, núcleo grande, cromatina pouco densa.
-Ocupa quase todo volume do eritrócito.
-Citoplasma cora-se fortimente de azul
	-Semelhante ao do Plasmodium vivax, diferindo apenas pelo seu tamanho menor 
	-Semelhante ao do Plasmodium vivax, diferindo apenas pelo seu tamanho menor 
	Microgametócito
	-Mais curto e menos incurvado, com citoplasma fracamente corado, cromatina difusa e pigmento malárico disseminado por todo citoplasma
	-Citoplasma azul-pálido e cromatina azul frouxa
	-Cromatina unica,menos distinta e mais difusa 
	-Cromatina difusa
	Pigmento malárico
	Negro, grosseiro e evidente
	Marrom-claro e pouco evidente
	Marrom-escuro, grosseiro e evidente
	Marrom-escuro e evidente
Ciclo Biológico
O ciclo de vida de Plasmodium spp é complexo e envolve dois hospedeiros: o mosquito Anopheles fêmea (hospedeiro definitivo) e o humano (hospedeiro intermediário). 
O ciclo biologico do plasmodium compreende as seguintes fases:
No humano
· A infecção malárica inicia-se quando esporozoítos infectantes são inoculados pelo mosquito Anopheles fêmea.Os esporócitos são móveis, apesar de não apresentar cilios ou flagelos, essa mobilidade está associada a proteina de superficie do parasita que podem atravessar as células do hospedeiro, principalmente os hepatócitos; 
· Após a invasão dos hepatócitos, os esporócitos se diferenciam em trofozoítos pre-eritrocíticos que se multiplicam em reprodução assexuada tipo esquizogonia, dando origem aos esquizontes teciduais e posteriormente a milhares de merozoítos que serão liberados do figado para circulação sanguínea por meio de vesículas denominadas merossomos, onde invadirão os eritrócitos; 
· Após invadir os eritrócitos, os merozoítos transformam-se em trofozoítos jovens e posteriormente em trofozoítos maduros;
· O desenvolvimento de trofozoítos maduros no interior dos eritrócitos da-se por esquizogonia, com consequente formação de merozoítos que invadirão novos eritrócitos;
· Após algumas gerações de merozoítos sanguíneos ocorre a diferenciação em estágios sexuados, os gametócitos que não mais se dividem e que seguirão o seu desenvolvimento no mosquito Anopheles.
No vector (mosquito fêmea Anopheles)
· Uma fêmea Anopheles se alimenta do sangue de uma pessoa infectada com Plasmodium e ingere os gametócitos masculinos (microgametócitos) e femininos (macrogametócitos).
· O gametócito masculino, por um processo denominado exflagelação, dá origem a oito microgametas;
· O gametócito femenino transformam-se em macrogameta;
· Cada microgameta fecundará um macrogameta, formando o ovo ou zigoto que é móvel e atinge a parede do intestino médio do mosquito excitando-se na camada epitelial do orgão,passando a ser chamado oocisto; 
· Inicia-se entao o processo de divisão esporogônica e, após a ruptura da parede do oocisto, os esporócitos formados são liberados e atingirão as glândulas salivares do mosquito. 
Transmissão
Para que haja transmissão da malária tem que haver pessoas infectadas, mosquitos do género Anopheles e pessoas susceptíveis. A principal via de transmissão da doença é pela picada da fêmea dos mosquitos do gênero Anopheles. Pode ainda ser contraída através da transfusão sanguínea, transmissão transplacentar, transplante de órgãos, partilha de seringas e agulhas infectadas, acidentes de trabalho em pessoal de laboratório ou outros profissionais de saúde ao manejar sangue infectado. Geralmente, a transmissão ocorre em maior grau, nas regiões rurais e semi-rurais mas, pode ocorrer também nas zonas urbanas. Nas regiões cuja altitude seja superior a 1.500 metros, o risco de contracção de malária é pequeno. Os mosquitos transmissores possuem maior actividade durante a noite e ao amanhecer, infectando-se a partir de homens infectados contendo gametócitos. 
O mosquito tende a picar mais as pernas, os braços ou o pescoço onde os vasos sanguíneos são mais acessíveis, poupando o rosto e as mãos com vasos sanguíneos menos acessíveis. O maior risco de aquisição da infecção é no interior das habitações, embora a transmissão também possa ocorrer ao ar livre.
Patogenia
O ciclo eritrocítico assexuado é o único responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária. A passagem do parasito pelo figado (ciclo exoeritrocítico) não é patogênico e não determina sintomas. A destruição dos eritrócitos e a consequente liberação dos parasitos e de seus metabólitos na circulação sanguínea provoca uma resposta do hospedeiro, determinando alterações morfológicas e funcionais observados no indivíduo com a malária. 
A remoção das hemácias infectadas ou a captação do pigmento malárico (hemozoina) circulante por macrófagos esplénicos resulta na ativação de receptores da resposta imune inata do paciente e, consequentemente, em liberação de grande quantidade de citocinas. As citocinas circulantes induzirão os paroxismos inflamatórios clássicos, conhecidos como ataque malárico, e a expressão de moléculas de ade-são pelas células endoteliais, que irão mediar o sequestro das hemácias parasitadas nos capilares. Esse sequestro de eritrócitos infectados interrompe o fluxo de sangue, pro-movendo a formação de microcoágulos sanguíneos, lesões endoteliais e rupturas nas paredes microvasculares, levando a extravasamento de líquido para o intersticio e inflamação tecidual local. Em larga escala, esses mecanismos contribuem para o desconforto respiratório agudo, a insuficiência renal aguda e a malária cerebral, que são complicações graves da malária, principalmente quando o P. falciparum é a espécie causadora. Uma vez que o P. vivax parasita pre-ferencialmente os reticulócitos, o sequestro dessas células infectadas é menos intenso, e tais complicações são menos comuns. Hemólise de eritrócitos não infectados, absor-ção de hemácias alteradas por macrófagos esplénicos e toxicidade eritropoíética induzida por citocinas resultam, frequentemente, em anemia. A hemoglobina livre catalisa o estresse oxidativo, levando à hipóxia e à acidose láctica, promovendo a acidose metabólica, que é agravada pela função renal alterada.
Sinais e Sintomas
· Febre;
· Calafrios e suores;
· Dores no corpo;
· Fadiga e fraqueza;
· Nauseas e vómitos;
· Icterícia;
· Dores abdominais.
Principais Diferenças
1. P. falciparum: A forma mais grave com risco de malária cerebral e complicações fatais.
2. P. vivax e P. ovale: pode causar recaídas devido á presença de formas latentes no fígado.
3. P. malariae: a infecção tende a ser crônica e de menor gravidade.
Diagnóstico Parasitológico
Pode ser feito pelo método da gota espessa e da gota contínua. A gota espessa é o método universalmente aceito e adotado para o diagnóstico da malária. Trata-se de um método simples, eficaz, de baixo custo e fácil de realizar. Sua técnica baseia-se na visualização da parasita através de microscopia óptica, após coloração pelo método de Giemsa, azul de metileno, Leishman e Wrigth, examinado ao detalhamento com aumento de 100x (Objetiva de aplicação em óleo). A gota espessa é 30 vezes mais sensível que a gota contínua pois, o sangue está concentrado. 
É útil para estimar o grau de parasitemia, existindo vários métodos de contagem de parasitas para saber:Parasitas por μl- densidade parasitária na gota espessa.
Este método baseia-se no número de parasitas na gota espessa, em que tais parasitas são contados em relação a um número pré-determinado de leucócitos. Uma média de 8.000 leucócitos por µl é usada como "standard". O método consiste na contagem simultânea do número de leucócitos e do número de parasitas. Se, depois de 200 leucócitos terem sido identificados 10 ou mais parasitas, pára-se a contagem e usa-se a fórmula:
1. 
Se depois de 200 leucócitos terem sido identificados 9 ou menos parasita, continua-se com a contagem até que atinja 500 leucócitos, depois pára-se a contagem e usa-se a fórmula:
2. 
Sistema De Cruzes
Considere-se
· += 1 a 10 parasitas em 100 campos microscópicos de gota espessa
· ++= 11 a 100 parasitas em 1000 campos microscópicos de gota espessa.
· +++= 1 a 10 parasitas por cada campo microscópico de gota espessa.
· ++++= 11 a 100 parasitas por cada campo microscópico de gota espessa.
· +++++= Mais de 100 parasitas por cada campo microscópico de gota espessa.
Percentagem De Glóbulos Vermelhos Infectados
Neste método faz-se a contagem simultânea do número total de hemáceas e do número total de hemáceas parasitadas. Depois de um total de 500 hemáceas terem sido contadas para-se a contagem e usa-se a fórmula abaixo. Parasitemia (nr. de hemáceas parasitadas/nr. total de hemáceas) x 100% A gota estendida é menos sensível que a gota espessa, mas permite que, com maior facilidade e segurança se possam diferenciar as espécies dos parasitasa partir da análise da sua morfologia e das alterações provocadas nas hemáceas infectadas.
Morfologia de Plasmodium spp na lâmina
I. Plasmodium falciparum
II. Plasmodium vivax
III. Plasmodium malariae
IV. Plasmodium ovale
Medidas De Prevenção
As medidas de controle e prevenção, devem basear-se em medidas de ordem pessoal, comunitária e de luta antivectorial:
· Para evitar o contato entre o homem e o vetor: Uso de repelentes químicos, redes mosquiteiras, redes nas janelas
· Para dimunuir a população de mosquitos: Uso de insecticidas, drenagem de pântanos, eliminação de lixo e resíduos que portam água estagnada.
· Diagnóstico e Tratamento Rápidos: A detecção precoce e o tratamento eficaz da malária são essenciais para prevenir a transmissão. O diagnóstico rápido de novos casos e a adesão ao regime de tratamento adequado evitam a disseminação do parasita.
· Educação e Conscientização: Informar as populações de áreas endêmicas sobre as formas de prevenção, sintomas da malária e a importância de buscar tratamento médico rapidamente pode contribuir para reduzir os casos e melhorar os resultados de saúde.
CONCLUSÃO
Plasmodium spp. representam um dos maiores desafios para a saúde global, sendo responsáveis pela malária, uma doença infecciosa que afeta milhões de pessoas a cada ano, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. Apesar dos avanços significativos em diagnósticos, tratamentos e esforços preventivos, como o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas e medicamentos antimaláricos, a erradicação da malária ainda não foi alcançada. A resistência a medicamentos e a dificuldade em controlar os mosquitos transmissores complicam o combate à doença. 
Além disso, as várias espécies de Plasmodium apresentam características distintas que influenciam o curso da doença, com Plasmodium falciparum sendo a mais grave. A pesquisa continua sendo crucial, não apenas para melhorar os tratamentos existentes, mas também para o desenvolvimento de vacinas eficazes e novas abordagens de controle. Em um mundo cada vez mais globalizado, a luta contra a malária requer um esforço coordenado entre governos, organizações internacionais e comunidades para reduzir a carga de morbilidade e mortalidade e, eventualmente, alcançar a erradicação dessa doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· NEVES, David Pereira, _Parasitologia humana_ , 13º edição, São Paulo, Editora Atheneu, 2016. 
· SAÚDE, Ministério da, _Módulo vocacional 8: Exames parasitológicos_, 1º edição, Maputo, Moçambique.
· https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Plasmodium_vivax. 
· https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7asinfecciosas/protozo%C3%A1r ios-extraintestinais/mal%C3%A1ria. 
· https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/malaria.htm. 
· https://wss0271.wordpress.com/tag/plasmodium.
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