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RESUMO P1 PATOLOGIA TEÓRICA - MED UFF

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PATO – P1 UFF
LESÕES CELULARES REVERSÍVEIS: DEGENERAÇÃO, ACÚMULOS, PIGMENTOS
Pigmentos e substâncias minerais
EXÓGENOS
ANTRACOSE
Partículas de carbono da poluição atmosférica que chegam aos alvéolos. 
São inertes no citoplasma dos macrófagos ou no interstício.
Macroscopia: manchas pretas pequenas na superfície pleural e de corte, nos pulmões e gânglios hilares e mediastinais. 
Microscopia: pigmento negro, livre ou fagocitado.  Partículas muito finas, não-refringentes. 
Deposição de partículas de carbono da poluição atmosférica inaladas ao longo da vida. Estão localizadas no tecido intersticial entre os alvéolos, e tendem a concentrar-se em certas áreas. 
SILICOSE
Lesão pulmonar permanente causada pela sílica (óxido de silício, SiO2), inalada por mineiros, trabalhadores em pedreiras, marmorarias, cerâmicas, etc. 
Fibrose permanente, difusa ou nodular, do parênquima pulmonar, da pleura (paquipleuris) e dos linfonodos regionais. 
Causa pneumopatia restritiva (dificuldade de expansão pulmonar)
Instalação gradual e insidiosa ao longo de vários anos. 
A fibrose prossegue inexoravelmente, mesmo  após cessada a exposição à sílica.
Microscopicamente: partículas birrefringentes de sílica em meio ao tecido fibroso (partículas  brilham ao mudar-se o foco com o condensador abaixado).
Mecanismo da fibrose pulmonar pela sílica.  
Partículas de sílica podem apresentar radicais livres na sua superfície. 
Ao fazer contato com a membrana de  macrófagos e outras células, causam necrose por interações dos radicais livres com lípides da membrana. As partículas são também fagocitadas pelos macrófagos alveolares. 
Os macrófagos mortos liberam enzimas hidrolíticas e radicais livres do oxigênio, que agridem o tecido pulmonar e estimulam os fibroblastos a proliferar e produzir colágeno.  Com a morte dos macrófagos, as partículas são novamente liberadas e fagocitadas, repetindo-se o ciclo. 
São necessários vários anos para a instalação da fibrose, mas esta é insidiosa e progressiva. 
O fim da exposição à sílica não tem influência sobre o curso ulterior da doença.
ASBESTOSE 
Lesões semelhantes às da silicose, causadas por exposicão profissional ao asbesto ou amianto, um silicato que forma fibras microscópicas de aproximadamente 50 mm de comprimento. 
O asbesto é largamente empregado na indústria da construção civil, como isolante térmico (em volta de canos de água quente), e em telhas de cimento-amianto, p. ex. 
As fibras aspiradas são retidas nos bronquíolos respiratórios. Não podem ser eliminadas por ação ciliar, nem fagocitadas ou transportadas por linfáticos. Formam granulomas de corpo estranho e levam à fibrose pulmonar e pleural.  Na pleura, formam placas espessas de fibrose tanto no folheto parietal como no visceral.
O asbesto aumenta grandemente a incidência de tumores malignos do epitélio brônquico (carcinomas broncogênicos), e da pleura (mesoteliomas). 
ENDÓGENOS
MELANINA
Pigmento endógeno preto-acastanhado formado nos melanócitos na oxidação da tirosinase sobre tirosina a diidroxifenilalanina, depositado na pele, tecido conjuntivo e cartilagem, em uma pigmentação conhecida como “ocronose”.
LIPOFUCSINA
Aparece com grânulos intracitoplasmáticos pardo-amarelados, fluorescentes, PAS positivos. Deficiência de antioxidantes como a vitamina E favorece o acúmulo de lipofucsina em alguns tecidos como epitélio pigmentar de retina.
HEMOSSIDERINA
É uma forma de armazenamento de excesso de ferro, o qual deixa de ser estocado pela ferritina. Ela pode decorrer de dois mecanismos: excessiva destruição das hemácias (acúmulo principalmente em macrófagos do baço), excessiva absorção intestinal de ferro (maior acúmulo no citoplasma dos hepatócitos. Obs: pode haver acúmulo nos pulmões, células cardíacas, tecido conjuntivo, macrófagos da derme.
BILIRRUBINA
A bilirrubina também deriva da fração Heme da hemoglobina e sofre um processo de conjugação no fígado que é fundamental para a constituição dos ácidos biliares. Quando a concentração de bilirrubina no sangue é superior a 3 mg/dL, há o diagnóstico de icterícia.
A icterícia pode ser divida em três tipos: pré-hepática, hepatocítica e pós-hepática. Levando em consideração os sufixos empregados já se pode perceber a diferença entre as classes de icterícia.
 A pré-hepática ocorre quando há uma intensa hemólise, fazendo com que a quantidade de bilirrubina liberada exceda a capacidade de conjugação e eliminação pelo fígado. Logo, há um predomínio de bilirrubina não-conjugada.
 A hepatocítica se dá quando há uma lesão direta aos hepatócitos, impedindo, assim, a metabolização da bilirrubina. Há um acúmulo de bilirrubina conjugada e não-conjugada.
 Enquanto isso, quando há obstrução no fluxo normal da bile, a bilirrubina conjugada não atinge o intestino e, portanto, se acumula causando a icterícia pós-hepática.
Degeneração/ Acúmulo
DEGENERAÇÃO GORDUROSA/ ESTEATOSE
Ocorre normalmente na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica. É observada principalmente nas células envolvidas e dependentes do metabolismo da gordura, como nos hepatócitos. 
A esteatose hepática é observada principalmente em 3 situações: 
1. Desnutricão crônica. 
2. Diabetes mellitus descompensado. 
3. Alcoolismo crônico. 
Para entender como, vejamos os MECANISMOS BÁSICOS DA ESTEATOSE: 
O hepatócito normalmente sintetiza lípides e os exporta para o tecido de armazenamento, que é o tecido adiposo. Em condições normais de boa alimentação e metabolismo não há acúmulo de triglicérides no hepatócito. A esteatose pode decorrer em duas alterações básicas, e não mutuamente exclusivas: 
Excesso de oferta de ácidos graxos ao fígado: Há chegada de lípides (na forma de ácidos graxos livres) em excesso no hepatócito, provenientes do tecido adiposo, excedendo a capacidade do hepatócito de processá-los e reexportá-los. 
Este mecanismo é observado tanto no jejum ou desnutrição como no diabetes descompensado. Ambos causam intensa mobilização de ácidos graxos no tecido adiposo. A ativação da lipase hormonio-sensível é excessiva devido principalmente à falta de insulina. Devemos lembrar que o indivíduo que não come nada, não produz insulina nenhuma e o mesmo ocorre no diabetes juvenil ou tipo 1. A quantidade de ácidos graxos que aportam ao fígado é muito maior que a capacidade de metabolização pelos hepatócitos, ou de síntese de VLDL. Em conseqüência, há esterificação e acúmulo no citoplasma dos hepatócitos na forma de triglicérides (esteatose). 
 b) Deficiência na produção de lipoproteínas, basicamente do tipo colesterol VLDL (Very-low-density lipoprotein): A deficiência de produção de VLDL pelos hepatócitos dificulta a exportação de triglicérides do fígado para outros tecidos. Isto pode ocorrer por:
 1. Diminuição na síntese de proteinas. 
2. Diminuição na síntese de fosfolípides. Na inanição há falta tanto de aminoácidos, como de aminoálcool colina na dieta. A colina é indispensável para síntese de fosfolípides, porque participa da 'cabeça' polar da molécula, e pode ser sintetizada no organismo, mas isto exige uma reação de transmetilação envolvendo a metionina, que é um aminoácido essencial. Portanto, a falta de metionina se traduz em deficiência de colina. Como os triglicérides não podem ser empacotados em VLDL, não podem ser exportados, e acumulam no hepatócito dando esteatose. 
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS TAMBÉM PODEM CAUSAR ESTEATOSE HEPÁTICA 
Produtos tóxicos de várias naturezas podem prejudicar a síntese proteica nos hepatócitos. Um exemplo é o tetracloreto de carbono, usado na indústria de lavagem a seco. Um metabólito do CCl4 é o radical livre CCl3• que é muito reativo, atacando as membranas do retículo endoplasmático rugoso e causando dispersão dos ribossomos. Isto leva a inibição da síntese proteica e a esteatose (pelo mecanismo visto acima). 
POR QUÊ O ALCOÓLATRA TEM ESTEATOSE ? • O alcoólatra é freqüentemente um desnutrido crônico. • O álcool é tóxico e potencialmente lesivo aos hepatócitos. • O metabolismo do álcool produz acetil CoA em excesso,que acaba sendo utilizado para síntese de ácidos graxos pelo hepatócitos e, portanto, de triglicérides. Além disso, o metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) que é utilizado como aceptor de elétrons no ciclo de Krebs. Vejamos como. O álcool é metabolizado no fígado pela enzima álcool desidrogenase a acetaldeído. Este sofre a ação da enzima acetaldeído desidrogenase, produzindo acetil CoA. Nas duas reações, há liberação de elétrons e íons H+ que são captados (aceitos) por NAD+, formando NADH + H+. Como há muito álcool para ser metabolizado, há produção de NADH em excesso, com consumo de NAD+. Fica faltando NAD+ para aceitar elétrons no ciclo de Krebs. Com isto, o ciclo de Krebs como um todo é inibido, levando a acúmulo de acetil CoA (que é quebrado no ciclo de Krebs para dar CO2 e água). O excesso de acetil CoA (que é matéria prima para a síntese de lípides) é desviado para síntese de ácidos graxos, causando esteatose.
- Macroscopia: aumento de volume e peso do fígado, alem de coloração amarelada
- Microscopia: hepatócitos com macrogotículas de lipídios, que deslocam o núcleo perifericamente
Degeneração hidrópica
Acúmulo de água dentro da célula (edema celular), decorrente da agressão celular que leva à queda de ATP e enzimas capazes de manter a bomba de Na/K. Infecções e intoxicações aumentam o volume celular, por lesão da membrana. Frequente em células parenquimatosas do fígado, rim e coração. 
- Microscopia: citoplasma volumoso e pálido, célula vacuoladas (com pequenos vacúolos) e clara, com núcleo normalmente posicionado e pequenos grânulos citoplasmáticos 
- Macroscopia: órgão pálido, com aumento de volume e peso, e perda de brilho - Etiologia 	Decorre de processos que interfiram na: 
1. Fosforilação oxidativa: É a causa mais comum. A anóxia ou hipóxia (falta de oxigênio), falta de substratos ou enzimas de oxidacao (ex: ATPase), alteram a respiração celular, levando à queda de ATP. Tal fato irá interferir em todos os processos que requerem ATP (ex: bomba de sódio e potássio) ocasionando um desequilíbrio isosmótico. 
2. Membrana celular: lesões que agridem a membrana celular levam à edema da célula 
3. Soluções hipertônicas: no tratamento de edema cerebral por exemplo, a absorção de açúcar pela célula tubular renal leva à aumento da PO com retenção de água no citoplasma. 
4. Perda de eletrólitos: acredita-se que altere a bomba de Na/K por perda de K, uma vez que esse íon tenha papel importante na manutenção da permeabilidade da membrana.
DEGENERAÇÃO HIALINA
Acúmulo de ptns. As proteínas formam um corpúsculo de inclusão pelo aglomerado de Ig. Essa degeneração é muito encontrada nos túbulos contorcidos proximais renais, uma vez que essa região é de grande absorção.
Diabetes Mellitus: Semelhante à HA, ocorrerá hialinização das arteríolas sistêmicas, das arteríolas renais e ilhotas de Langerhans. 	
Degeneração Glicogênica
 Acúmulo anormal de glicogênio nas células, decorrente de distúrbios metabólicos. Nos hepatócitos, ocorre por hiperglicemia, doença metabólica induzida por fármacos (ex: corticosteróides); deficiência enzimática relacionada a doenças de armazenamento de glicogênio, ou por tumores hepatocelulares. Macroscopicamente não há lesão aparente se for induzida por corticóides. Ao microscópio apresenta vacúolos claros mal delimitados de diferentes tamanhos, levando ao aumento de volume celular e a um aspecto fosco, podendo estar dentro do núcleo; um exemplo clássico é o diabetes mellitus.
INFLAMAÇÃO AGUDA
BRONCOPNEUMONIA
Alterações na microscopia: 
Vasos dilatados e congestos (↑ concentração das hemácias)
Edema intenso
Infiltrado inflamatório com predomínio de polimorfonucleares (neutrófilos)
Alterações na macroscopia: pulmão com parênquima livre de conteúdo, porém com crepitações na palpação, com consistência amolecida. 4 fases da broncopneumonia:
Dilatação dos vasos sanguíneos: pulmão pesado, encharcado e vermelho, com líquido intra-alveolar com alguns neutrófilos e, muitas vezes, numerosas bactérias
Hepatização vermelha: extravasamento das hemácias, neutrófilos e fibrina para dentro dos espaços alveolares. Pulmão distintamente vermelho, firme e sem ar.
Hepatização cinza: desintegração progressiva das hemácias e persistência de exsutado fibrinossupurativo. Superfície seca, castanho-acinzentada.
Resolução (exsudato sofre digestão enzimática, cujos resíduos são reabsorvidos por macrófagos, expectorados ou organizados por fibroblastos), fibrose (quando não há cura) ou sepse. A reação fibrinosa pleural é frequente nos estágios iniciais se a consolidação se estender para a pleura (pleurite).
OBS.: Principais causas de abscesso pulmonar: aspiração, obstrução, embolia séptica, processo inflamatório infradiafragmático.
MENINGITE: infecções das leptomeninges (pia máter e aracnoide) e do espaço subaracnóideo. Este, preenchido por liquor, oferece pouca resistência a bactérias; provê nutrientes (glicose) e facilita a disseminação delas pela convexidade das bases cerebrais, ventrículos e medula espinal. O afluxo de neutrófilos a partir dos vasos da leptomeninge pode ser insuficiente para deflagrar a infecção.
Processo patológico: inflamação aguda
Aspectos macroscópicos: Quando ocorre morte em menos de 24h, as meninges mostram-se congestas e edemaciadas, mas sem pus. Quando a sobrevida é de 2 dias ou mais, há tempo de migração de leucócitos, e o líquor apresenta-se turvo ou purulento. O pus acumula-se ao longo das veias, formando duas linhas paralelas. Há intensa hiperemia das leptomeninges (opacas e brancacentas). O cérebro apresenta-se muito edemaciado, com giros aplainados, sulcos apagados ou estreitados e eventuais hérnias.
Aspectos microscópicos:
Infiltrado inflamatório agudo com PMN no espaço subaracnóideo;
Vasos hiperemiados, congestos e, as vezes, até trombos
Edema no parênquima: parte mais clara perto das leptomeninges
Dissociação do neuropilo
Espaço de Virchow-Robin (halo branco): prolongamento do espaço subaracnóideo ao redor dos vasos que penetram no córtex. O exsudato pode entrar nesses espaços, comprimindo os vasos aí presentes.
Espaço periglial: halo branco ao redor das células da glia
APENDICITE
PPB: Inflamação aguda / Diagnóstico: Apendicite 
Apendicite aguda (exemplo de hiperemia ativa patológica, de causa inflamatória).   Há dilatação dos vasos do apêndice cecal, em todas as camadas, e tanto artérias como veias. A causa é uma reação inflamatória aguda (apendicite), resultante da invasão dos tecidos por bactérias provenientes da luz do apêndice. Estas não estão demonstradas aqui, mas observa-se exsudato de neutrófilos e fibrina (fibrino-purulento). Exsudato é tudo que sai dos vasos no decorrer de uma inflamação aguda, ou seja, fluidos, proteínas (inclusive fibrinogênio) e células (principalmente neutrófilos). Os neutrófilos são facilmente vistos na serosa e na camada muscular. A presença deles entre as células musculares lisas é essencial para o diagnóstico histológico de apendicite. Na serosa, observam-se também filamentos de fibrina. A hiperemia é dita ativa porque decorre da dilatação de arteríolas pelos mediadores químicos da inflamação aguda. A dilatação venosa é secundária. 
 Apendicite aguda (exemplo de inflamação aguda purulenta flegmonosa).   Há exsudato fibrinopurulento em todas as camadas do apêndice, mais facilmente visto na serosa. Na camada muscular notam-se neutrófilos infiltrados difusamente entre as células musculares lisas, o que constitui um flegmão: inflamação purulenta difusa pelo tecido, sem formação de cavidade (que seria chamada de abscesso).  Contudo, é comum que na apendicite se formem também abscessos (aqui ausentes). Neste caso se fala em inflamação aguda abscedida.
Apendicite MACROSCOPIA: órgão aumentado, avermelhado, podendo haver formação de abscesso.
Apendicite MICROSCOPIA:Infiltrado inflamatório (neutrófilos), presença de fibrina (parte avermelhada), áreas de hemorragia (exsudato + hemácias), vasos dilatados e congestões,edema e palidez., espessamento da serosa.
Exsudato rico em neutrófilos e fibrina, da mucosa até a serosa. Quando chega na camada muscular, fala-se em APENDICITE AGUDA. Quando atinge a serosa, fala-se em PERITONITE.
Dilatação dos vasos sanguíneos.
PERICARDITE: 
Inflamação aguda
Macroscopia: coloração avermelhada (hemorragias), aspecto granular (↑ fibrina), com áreas brancacentas (processos inflamatórios)
Pericardite serosa → serofibrinosa → purulenta
Inflamação crônica inespecífica
Tempo de evolução prolongado, porque a agressão é persistente. Ocorre lesão tecidual, necessitando de um processo de cicatrização: 
Regeneração: capacidade de as células se renovarem
Fibrose: as células não são capazes de se renovar
O fígado tem tanto regeneração (hepatócitos) quanto fibrose (áreas de fibras reticulínicas). A fibrose delimita as áreas de regeneração hepática. As células predominantes são os linfócitos. Lesão → necrose → regeneração → fibrose.
Características: infiltração de células mononucleares (predominantemente LINFÓCITOS), destruição tecidual, reparo (envolvendo angiogênese e fibrose).
ÚLCERA: interrompe o epitélio glandular
Microscopia: necrose (material fibrinoleucocitário) é a parte mais superior da úlcera; tecido de granulação: tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos neoformados; infiltrado de mononucleares.
QUELOIDE: fibras colágenas abundantes, com áreas pouco atrofiadas, mal organizadas, atrofia dos vasos e dos anexos da pele. 
Quelóide X Cicatriz hipertrófica
O que mais comumente se observa são as cicatrizes hipertróficas. Ao contrário do quelóide, elas não ultrapassam os limites da ferida, e podem dimimuir naturalmente ou por meio de tratamentos.
CIRROSE: 
PPB: reparo.
MACRO: Nódulos de tamanhos variados, tecidos fibroso entre os nódulos , coloração mais pálida, amarelada. Nódulos na capsula. Tamanho reduzido. 
MICRO: Área de fibrose delimita os nódulos de regeneração. Não é possível ver o lóbulo pois há área de fibrose. Há alteração da arquitetura do órgão.
LITÍASE RENAL: 
PPB: reparo (regeneração + fibrose)
Cavidades no parênquima renal, atrofia do parênquima. Tecido espessado por fibrose.
INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA
Infiltrado inflamatório crônico com predomínio de MACRÓFAGO, granuloma delimitado por fibrose. Cél epitelioides (macrófago alterado, perde função fagocítica, ganha função secretora), halo linfocitário, céls gigantes (Langhans – com núcleo organizado/ ou de corpos estranhos- com núcleo desorganizado).
TUBERCULOSE
PPB: Inflam Crônica granulomatosa/ Necrose caseosa/ Reparo
No caso da tuberculose há uma necrose central no granuloma, área com material amorfo, brancacento.
**NA SARCOIDOSE NÃO TEM NECROSE**
PANCREATITE:
Microscopia:
Lesão vascular decorrente de necrose enzimática, pois há destruição dos ácinos
Saponificação: áreas mais basofílicas, por precipitação de cálcio ao redor da necrose.
Macroscopia: nodulações brancacentas em áreas correspondentes ao acometimento, semelhantes a “riscos de giz”.
Causas: alcoolismo, hipertrigliceridemia, infecção, cálculos biliares

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