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Capítulo 8 Adições Minerais Denise Carpena Coitinho Dal Molin NORIE/UFRGS •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Cl ifi ã d di õ i iClassificação das adições minerais • Material pozolânico • Material cimentanteMaterial cimentante • Fíler •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Cl ifi ã d di õ i iClassificação das adições minerais Material pozolânico Material silicoso ou sílico-aluminoso que por si sóMaterial silicoso ou sílico aluminoso que por si só possui pouca ou nenhuma propriedade cimentícea, mas quando finamente dividido e na presença de umidade, reage quimicamente com o hidróxido de cálcio, à temperatura ambiente, para formar compostos com propriedades cimentantes;compostos com propriedades cimentantes; Ex.: cinza volante com baixo teor de cálcio, pozolana natural sílica ativa cinza de casca de arroz enatural, sílica ativa, cinza de casca de arroz e metacaulim. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Cl ifi ã d di õ i iClassificação das adições minerais Material cimentante Não necessita do hidróxido de cálcio presente nop cimento Portland para formar produtos cimentantes como o C-S-H; Sua autohidratação é normalmente lenta e a quantidade de produtos cimentantes formados é i fi i t li ã d t i l fiinsuficiente para aplicação do material para fins estruturais. Quando usado como adição ou substituição em cimento Portland a presença desubstituição em cimento Portland, a presença de hidróxido de cálcio e gipsita acelera sua hidratação; Ex : escória granulada de alto forno •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ex.: escória granulada de alto forno. Cl ifi ã d di õ i iClassificação das adições minerais Fíler Adição mineral finamente dividida, sem atividadeç química; Efeito físico de empacotamento granulométrico ep g ação como pontos de nucleação para a hidratação dos grãos de cimento; Ex.: Calcáreo, pó de quarzo, pó de pedra. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Cl ifi ã d di õ i iClassificação das adições minerais Ci Ci l l d ál i (C O 10%) •Cimentantes •Escória granulada de alto forno •Cimentantes e pozolânicos •Super pozolanas •Cinza volante com alto teor de cálcio (CaO 10%) •Sílica ativa, metacaulim, cinza de casca de arroz produzida por combustão controlada (predominantemente amorfa)pozolanas •Pozolanas comuns por combustão controlada (predominantemente amorfa) •Cinza volante com baixo teor de cálcio (CaO 10%), argilas calcinadas, cinzas vulcânicas •Pozolanas pouco reativas •Fíler •Escórias de alto forno resfriada lentamente, cinza de casca de arroz predominantemente cristalina •Calcáreo, pó de quarzo, pó de pedra •Figura 1 Classificação das adições minerais para concreto estrutural (fonte: adaptação de Mehta e Monteiro, 2008 e RILEM, 1998) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d di õ i iTipos de adições minerais • Pozolanas naturais;; • Cinza volante; • Sílica ativa;• Sílica ativa; • Metacaulim; • Cinza de casca de arroz; • Escória granulada de alto-forno; • Fíler; • Cinza de bagaço de cana de açúcar;g ç ç ; • Escória de aciaria elétrica; • Escória de cobre entre outras •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia • Escória de cobre, entre outras. P l t iPozolanas naturais A ABNT NBR 5736:1991 define pozolana natural como “materiais de origem vulcânica, geralmente ácidos, ou deg , g , origem sedimentar” Em geral, o processamento destes materiais resume se àmateriais resume-se à britagem, moagem e peneiramento Composições e p propriedades muito variadas •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia P l t iPozolanas naturais Classificação segundo o principal constituínte químicoç g p p q capaz de reagir com o hidróxido de cálcio, presente nos produtos de hidratação do cimento: a) vidros vulcânicos - magma aluminossilicático apósaluminossilicático após resfriamento brusco; b) tufos vulcânicos - alteraçãob) tufos vulcânicos alteração do vidro vulcânico sob condições hidrotérmicas, levando à formação de minerais de zeólita com uma textura compacta; •Figura 2 Fragmentos de tufos vulcânicos na granulomentria que predomina na maior parte da base do •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia uma textura compacta; Vulcão Antuco – Chile (fonte: http://edafopedos.blogspot.com/) P l t iPozolanas naturais Classificação segundo o principal constituínte químicoç g p p q capaz de reagir com o hidróxido de cálcio, presente nos produtos de hidratação do cimento: c) argilas ou folhelhos calcinados (resultante dacalcinados (resultante da alteração dos aluminossilicatos presentes nos vidros vulcânicos, formando minerais argilosos ã ã lâ ique não são pozolânicos, a menos que sofram tratamento térmico); •Figura 3 Extração de folhelhos (fonte: http://www.britadorpedra.com.br/) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia tratamento térmico); P l t iPozolanas naturais Classificação segundo o principal constituínte químicoç g p p q capaz de reagir com o hidróxido de cálcio, presente nos produtos de hidratação do cimento: d) terra diatomácea (sedimento, com propriedades pozolânicas, p p p , constituído de opalina ou sílica hidratada amorfa, originado a partir de carapaças de organismos unicelulares vegetais tais como algas microscópicas átais como algas microscópicas aquáticas, marinhas e lacustres, normalmente denominada •Figura 4 Terra diatomácea (fonte: http://portuguese.alibaba.com/) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia diatomita. Ci d i l tCinza pesada e cinza volante Subproduto resultante da combustão do carvão pulverizado – com o objetivo de gerar energia – empulverizado com o objetivo de gerar energia em usinas termoelétricas Cinza pesada Cinza volante Ci d t t i fiCinza pesada • Cinzas de textura mais grosseira que caem no fundo da fornalha em tanques de resfriamento; • Cinzas de textura mais fina arrastadas pelos gases de combustão das fornalhas da caldeira e recolhidas por • Representam cerca de 15 a 20% das cinzas produzidas • Normalmente não são utilizadas como adição mineral em concretos p precipitadores eletrostáticos ou mecanicamente. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia como adição mineral em concretos. Ci d i l tCinza pesada e cinza volante Cinza pesada Cinza volante •(a) •(b) • Figura 5 Cinza proveniente da queima de carvão a) cinza pesada e b) cinza volante •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ci l tCinza volante • A região sul do Brasil possui cerca de 89% das reservas minerais de carvão do Brasil, sendo á l l ã d i d t d iresponsável pela geração de aproximadamente dois milhões de cinza-volante por ano; • Deste total de 20 a 30% é absorvido pela indústria de• Deste total, de 20 a 30% é absorvido pela indústria de cimento e concreto na região; • Tradicionalmente adicionada na fabricação deTradicionalmente adicionada na fabricação de cimentos: CP IV (cimento Portland pozolânico), com teores de pozolana variando de 15 a 50% da massa t t l d t i l l t CP II Z ( i ttotal do material aglomerante, e CP II Z (cimento Portland composto com pozolana), contendo de 6 a 14% de pozolana. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p Ci l tCinza volante •Características químicasCaracterísticas químicas •Figura 6 - Características químicas de algumas cinzas volantes brasileiras (Abreu, 2004; baseado em 1(Nardi e Hotza, 1998); 2(Isaia, 1991); 3(Isaia, 1995); •Livro Concreto: Ciênciae Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 4(Vaghetti, 1999)), *PP- Pólo Petroquímico Ci l tCinza volante • As cinzas volantes mais usadas em concretos no Brasil são as que contêm baixo teor deno Brasil são as que contêm baixo teor de cálcio (10% de cálcio), classificada como classe C pela ABNT NBR 12653:1992. Asp cinzas com alto teor de cálcio (classe E, de acordo com essa mesma norma, têm sido comercializadas em países como os Estados Unidos e Canadá, apresentando propriedades pozolânicas e cimentantes. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ci l tCinza volante • Partículas tipicamente esféricas • Diâmetros variam de menos de 1 a mais de 150m (função do tipo de equipamento utilizado para queima) , d i i 45sendo a maioria menor que 45m •Figura 7 - Micrografias de partículas de cinza volante obtidas com microscópio eletrônico de varredura •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 7 Micrografias de partículas de cinza volante obtidas com microscópio eletrônico de varredura (elétrons secundários) Magnificação: 5000 vezes (Cortesia: Aguida Gomes de Abreu). Ci l tCinza volante • Superfície específica: varia de 300 a 700m2/kg, bastante semelhante à do cimento Portland (350 a( 600m2/kg). • Massa específica: varia entre 1900 a 2400kg/m3, enquanto a do cimento Portland comum fica em torno deq 3150kg/m3. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Síli tiSílica ativa S b d t lt t d d bt ã d fSubproduto resultante do processo de obtenção do ferro- silício e silício-metálico. •Figura 8 - Esquema de produção do silício metálico e captação da sílica ativa •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Síli tiSílica ativa •Quadro 1 - Relação entre produção da liga metálica e captação de sílica ativa (DASTOL, 1984) •LIGA METÁLICA •SÍLICA ATIVA •1000 kg de silício metálico •550 kg ç p ç g p ç ( , ) 1000 kg de silício metálico 550 kg •1000 kg de ferro-silício 75 porcento •350 kg •1000 kg de ferro-silício 50 porcento •90 kgg p g •Captação potencial de sílica ativa, no Brasil, superior a 180.000 toneladas no ano de 2004; •Produção mundial encontra-se em torno de 1 milhão de toneladas/ano, sendo os maiores produtores a Noruega e os Estados Unidos. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Síli tiSílica ativa Características químicas e morfológicasq g à Quadro 2 - Composições químicas típicas de sílica ativa (HJORTH, 1982) COMPOSIÇÃO Silício-metálico (%) FeSi 75 (%) • SiO2 • 94 - 98 • 86 - 90 C 0 20 1 30 0 80 2 30• C • 0,20 - 1,30 • 0,80 - 2,30 • K2O • 0,20 - 0,70 • 1,50 - 3,50 • Na2O • 0,10 - 0,40 • 0,80 - 1,801200 1600 2000 DRX - Sílica ativa Siemens Diffraktometer D5000 Tubo Cu - Radiação kapa (1+2) 30 mA - 40 kV e ( c p s ) • MgO • 0,30 - 0,90 • 1,00 - 3,50 • CaO • 0,08 - 0,30 • 0,20 - 0,60 • Al2O3 • 0,10 - 0,40 • 0,20 - 0,604 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 60 64 68 72 0 400 800 I n t e n s i d a d e 2 (graus) • Fe2O3 • 0,02 - 0,15 • 0,30 - 1,00 • S • 0,10 - 0,30 • 0,20 - 0,40 • Perda ao fogo • 0,80 - 1,50 • 2,00 - 4,00 2 (graus) Figura 9 Difratograma típico da sílica ativa, mostrando o halo de amorfismo •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia gamorfismo Síli tiSílica ativa Partículas esféricasPartículas esféricas, extremamente pequenas (ømédio 0 1 m) e(ømédio~0,1m) e amorfas. • Figura 10 – Micrografia de partículas de sílica ativa obtidas com microscópio eletrônico de varredura• Cor pode variar de cinza claro a escuro, dependendo do excesso p Magnificação 20.000 vezes (Cortesia: Aguida Abreu) dependendo do excesso de carbono residual proveniente do carvão b tí l d d i (a) (b) Figura 11 Sílica ativa resultante da produção de silício á ú ) ) combustível, da madeira usados na carga do forno e do conteúdo de ferro. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia metálico proveniente de uma indústria a) da Noruega e b) do Brasil. Síli tiSílica ativa • Superfície específica: varia de 13.000 a 30.000m2/kg, ficando a média em torno de 20.000m2/kg, bastanteg, superior à do cimento Portland (350 a 600m2/kg) ou à da cinza volante (300 a 700m2/kg). • Massa específica: encontra-se em torno dep 2200kg/m3, menor do que a do cimento Portland comum, de aproximadamente 3150kg/m3 . •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia elevado teor de SiO2 > 85% REAÇÃO POZOLÂNICA SÍLICAATIVA POZOLÂNICA SÍLICA ATIVA EFEITO MICROFILER ALTA REATIVIDADE elevada superfície específica ~20.000 m2/kg cimento Portland 350 a 600 m2/kg •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia cimento Portland 350 a 600 m /kg cinza de carvão 300 a 700 m2/kg Síli tiSílica ativa • Norma ABNT NBR 13957:1997 - descreve os métodos de ensaio• Norma ABNT NBR 13957:1997 - descreve os métodos de ensaio de laboratório exigíveis na especificação de sílica ativa para uso em concretos, argamassas ou pastas de cimento Portland, bem como a adição durante a fabricação do cimento Portlandcomo a adição durante a fabricação do cimento Portland. •Quadro 3 - Exigências químicas e físicas para a sílica ativa •Componente •Limite NBR 13956 •ASTM C1240 •SiO2 (%) •≥ 85,0 > 85,02 (%) , , •Umidade (%) •≤3,0 <3,0 •Perda ao fogo (%) •≤6,0 •<6,0 •Equivalente alcalino em NaOH (%) •≤1 5•Equivalente alcalino em NaOH (%) •≤1,5 •Resíduo na peneira 45 µm (%) •≤10,0 •<10,0 •Área específica BET (m2/g) • ≥15 ≤30 •> 15 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia ≤30 M t liMetacaulim OBTENÇÃO Calcinação, entre 600oC e 900oC, de alguns tipos Tratamento do resíduo da indústria produtora de cobertura de papel, g p de argilas, como as cauliníticas e os caulins d l cobertura de papel, constituído basicamente de um caulim beneficiado de alta pureza. de extrema brancura, finura e pureza. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia M t liMetacaulim A pureza do caulin afeta tanto a reatividade como a cor do material. Quanto mais puro, mais claro e reativomais claro e reativo resultará o metacaulin produzido. Quanto menor a quantidademenor a quantidade de sílica e alumínio, menor a reatividade e menor a brancura domenor a brancura do material. •Figura 12 Metacaulins com diferentes colorações a), b) e c) provenientes de argilas cauliníticas, e d) proveniente do resíduo da indústria produtora de •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia cobertura de papel M t liMetacaulim Características químicasq •Quadro 4 Composição típica do metacaulim de alta reatividade (MALHOTRA & MEHTA, 1996).Q p ç p ( , ) •Composição típica do metacaulim •Porcentagem em massa •SiO2 •51,52 •Al2O3 •40,18 •Fe2O3 •1,232 3 , •CaO •2,00 •MgO •0,12 Ál li 0 53•Álcalis •0,53 •Perda ao fogo •2,01 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia M t liMetacaulim Forma e tamanho de partículas de um metacaulim comercial oriundo da calcinação da argila caulinítica Norma brasileira que especifica o uso doespecifica o uso do metacaulim: ABNT NBR 15894:2010 Metacaulim para i t P tl d Fi 13 Mi fi d tí l d uso com cimento Portland em concreto, argamassa e pasta •Figura 13 - Micrografia de partículas de metacaulim obtida com microscópio eletrônico de varredura Magnificação: 7.500 vezes (Cortesia: Lucília B. da Silva e Aguida G d Ab ) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia G. de Abreu) Ci d dCinza de casca de arrozMaterial resultante da combustão da casca de arrozMaterial resultante da combustão da casca de arroz •Quadro 5 - Produção de arroz no Brasil – safra 2010 •REGIÃO/UF •PRODUÇÃO (em t) •% •massa do grão 20% •11.331.613 t (em t) •Norte •999.647 •8,82 •Nordeste •913.228 •8,06 C t t 1 076 503 9 50 •casca ~20% 2.266.323 t •Centro-oeste •1.076.503 •9,50 •Sudeste •213.600 •1,88 •Sul •8.128.635 •71,73 ~20% •Brasil •11.331.613 •fonte: (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Disponível em: •cinza 453.265 t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia http://www.ibge.gov.br/) Ci d dCinza de casca de arroz Em função do teor de carbono, a cinza pode apresentarç , p p colorações que variam entre o preto, o cinza e o branco- rosado. Natur Natur al al TT3 TT3 Figura 14 Amostras de cinzas submetidas a diferentes tratamentos térmicos (Pouey, 2006) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ci d dCinza de casca de arroz • Superfície específica: varia de 50.000 a 100.000m2/kg • Massa específica: encontra-se em torno de 2200 a 2600kg/m3 semelhante à da sílica ativa e menor do que2600kg/m3, semelhante à da sílica ativa e menor do que a do cimento Portland, de aproximadamente 3150kg/m3 • Grande quantidade de sílica (superior a 85%) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ci d dCinza de casca de arroz Eficiência da cinza de casca de arroz como material pozolânico depende do controle no processo de queima combustão não controlada queima controlada, com temperaturas entre 500 a 700oC geralmente contêm uma 700 C geralmente contêm uma grande proporção de minerais de sílica não reativos (cristalinos) e de obtenção de cinzas f d ltreativos (cristalinos) e de baixo valor pozolânico amorfas de alta pozolanicidade •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ci d dCinza de casca de arroz 32 28 24 e r u p t u r a ( M p a ) Referência 20 T e n s ã o d e 16 7 28 91 T02 T04 T08 T12 T14 T18 T32 T34 T38 Amostra 0 Amostra 1 Amostra 3 7 28 91 Idade (dias) •Figura 15 Comportamento de concretos com adição de cinza de casca de arroz, onde a amostra 0 equivale a uma cinza predominantemente amorfa, a amostra 1 a uma cinza amorfa com alguma cristalinidade e a amostra 3 a uma cinza predominantemente cristalina moídas por um período de 2 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia cristalinidade e a amostra 3 a uma cinza predominantemente cristalina, moídas por um período de 2 horas (T02), 4horas (T04) e 8 horas (T08) (Pouey, 2006). E ó i l d d lt fEscória granulada de alto-forno R íd ã táli i t d d ã d fResíduo não metálico proveniente da produção do ferro gusa Figura 16 Produção de ferro gusa nos altos fornos (http://www.brasilescola.com/quimica/producao-ferro-gusa.htm) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia E ó i l d d lt fEscória granulada de alto-forno Produção brasileira de ferro gusa em 2010Produção brasileira de ferro gusa em 2010 •32 000 000 t para cada tonelada de gusa produzido, i d t 300 350 il d 32.000.000 taproximadamente 300 a 350 quilos de escória de alto forno é gerada Geração brasileira de escória de alto-forno em 2010 •10.400.000 t Geração mundial de escória de alto-forno em 2010 120 ilhõ d t l d •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •120 milhões de toneladas E ó i l d d lt fEscória granulada de alto-forno Figura 17 Granulação da escória deFigura 17 Granulação da escória de alto-forno (Massucato, 2005) •Figura 18 Escória granulada de alto-forno (http://www.cedexmateriales.vsf.es) Quando as escórias de alto forno são resfriadas bruscamente, normalmente por meio de jatos de água ou vapor d’água sob alta pressão, resulta em um material predominantemente amorfo e potencialmente reativo. Este processo, conhecido como granulação, reduz a escória a grãos similares aos da areia natural. Essa escória, quando moída, pode ser utilizada na fabricação do cimento ou como adição em concretos. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia E ó i l d d lt fEscória granulada de alto-forno Características químicasCaracterísticas químicas •Quadro 6 Composição química da escória de alto forno•Quadro 6 - Composição química da escória de alto forno •Composição Química (%) •Média mundial (1) •USIMINAS (1) •COSIPA(1) •CST(2) •SiO2 •30-42 •33,80 •37,00 •33,65 •Al2O3 •5-19 •11,20 •10,50 •12,42 •CaO •30-50 •43,70 •41,40 •41,60 •MgO •1-21 •6,60 •6,50 •7,95 •TiO2 •0,4 •1,58 •0,66 •0,73 •Fe2O3 •0,3 •1,20 •1,00 •0,452 3 •Fonte: (1) Cincotto, 1998; (2)CST, 2005 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia FílFíler M t i l fi t di idid diâ t édi ó iMaterial finamente dividido, com diâmetro médio próximo ao do cimento, que, devido à sua ação física, traz melhorias para algumas propriedades do concretomelhorias para algumas propriedades do concreto, quando presente em pequenas quantidades (menor que 15% sobre a massa do cimento). A norma ABNT NBR 11578:1991 limita o conteúdo de fíler em 10% para os cimentos Portland compostos, salientando que o material carbonático utilizado como fíler deve ter no mínimo 85% de CaCO3. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia FílFíler Exemplos de adições minerais que podem atuar como fílerExemplos de adições minerais que podem atuar como fíler •(a) •(c)•(b) •Figura 19 Adições minerais que atuam como fíler a) cinza de lodo de estações de tratamento de esgoto; b) resíduo de corte de granito e c) cinza da combustão de eucalipto •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Adi õ i iAdições minerais no concreto podem melhorar durabilidade podem melhorar propriedades mecânicas ( t i tê i )podem melhorar propriedades t d f (aumento resistência) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia no estado fresco Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto A eficiência de uma adição mineral depende: da composição química do grau de amorficidade da granulometriag da quantidade utilizada das condições de curadas condições de cura •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado fresco – Aspectos reológicosp g Quando o diâmetro médio da adição mineral é inferior ao do cimento e/ou quando aumenta o volume de finos na mistura Aumenta coesãoAumenta coesão Aumenta viscosidade Aumenta plasticidade Reduz exsudaçãoReduz exsudação Reduz segregação •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado fresco – Consumo de águag •O consumo de água de concretos com adições minerais vai depender da forma evai depender da forma e superfície específica de suas partículas e da quantidadepartículas e da quantidade utilizada como adição ou substituição ao cimento •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado fresco – Calor de hidrataçãoç Normalmente o calor de hidrataçãoNormalmente o calor de hidratação gerado, por unidade de tempo, é reduzido com a substituição do ç cimento pelas adições minerais, já que a quantidade de clínquer di i i lt ddiminui, resultando em menor liberação de calor duranteas reações químicas de hidrataçãoreações químicas de hidratação. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado fresco - Fissuração por dessecaçãoç p ç superficial ou retração plástica C di õ i i l d ã•Como as adições minerais em geral causam redução significativa na exsudação do concreto, dificultando a subida de água à superfície existe risco potencial desubida de água à superfície, existe risco potencial de fissuração, principalmente quando a taxa de evaporação é elevada (temperatura ambiental alta,( baixa umidade relativa, do ar, velocidade elevada do vento, entre outros). Para evitar método eficaz de cura •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Resistência à compressão e à tração A resistência final do concreto com adições minerais e a sua evolução com o tempo dependem, entre outros fatores: da quantidade e características da adição mineral (tamanho das partículas, quantidade de SiO2 em forma(tamanho das partículas, quantidade de SiO2 em forma amorfa, entre outros); do proporcionamento do concreto (tipo e consumo de cimento relação água/cimento presença decimento, relação água/cimento, presença de superplastificante, etc.); das condições de cura. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Resistência à compressão e à tração A adição das superpozolanas (sílica ativa, metacaulim e cinza( , de casca de arroz) ao concreto causa uma melhora notável na resistência à compressão e à tração do mesmo. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Resistência à compressão e à tração 40 50 ) 20 30 f c ( M P a ) 0 10 0 5 10 15 20 30 40 500 5 10 15 20 30 40 50 teor de cinza de casca de arroz (%) •Figura 20 Resistência à compressão axial de argamassas com cinza de casca de arroz e •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia relação água/aglomerante 0,52, aos 28 dias de idade (PRUDÊNCIO JR. & SANTOS, 1996) Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Resistência à compressão e à tração A di ã d l tifi t i l i t tA adição de superplastificantes possui um papel importante em permitir um desenvolvimento adequado da resistência de concretos com adições ultrafinas, que tem uma tendência a se aglomerar. Em geral, o uso de superplastificante é um pré-requisito com vistas a alcançar uma dispersão eficiente destas adições no concreto,p ç compensar a maior demanda de água por suas minúsculas partículas e utilizar totalmente o potencial físico-químico da adição pozolânica.adição pozolânica. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido – Módulo de deformação •As características superiores da zona de transição na presença de adições minerais não são suficientes para causar uma melhora correspondente no módulo dep deformação do concreto, para o qual as características do agregado se tornam o fator limitante. Conseqüentemente, os aumentos nos níveis de resistência à compressãoos aumentos nos níveis de resistência à compressão obtidos em concretos com adições não se reproduzem com a mesma intensidade nos valores de módulo de deformação que aumenta de forma mais amenadeformação, que aumenta de forma mais amena. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido – Módulo de deformação 50 55 60 65 70 25 30 35 40 45 50 E c ( G P a ) sem adição 10% de sílica a tiva 20% de sílica a tiva 30% de sílica a tiva 0 5 10 15 20 25 30% de sílica a tiva 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 fc (MPa) •Figura 21 Relação entre módulo de deformação e resistência à compressão •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Durabilidade •As adições minerais com atividade química normalmente reagem com o hidróxido de cálcio resultante da hidratação do cimento, gerando silicatos e sílico-aluminatos de cálcio hidratado, que acabam precipitando nos vazios maiores da, q p p pasta de cimento endurecida, como os canais capilares, reduzindo a permeabilidade e absorção do concreto. Além disso a substituição de um composto solúvel e lixiviáveldisso, a substituição de um composto solúvel e lixiviável, como o hidróxido de cálcio, por um composto estável e resistente, gera um concreto com maior capacidade de impedir a passagem de água e agentes agressivos em seusimpedir a passagem de água e agentes agressivos em seus poros capilares. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Durabilidade 20 23 Sílica ativa 0% 5% a/agl 0,30 0,35 0,45 15 18 20 10% 15% 20% obs. 0% obs. 5% obs. 10% o - S ( m m / h 1 / 2 ) 0,60 0,80 obs. 0,30 obs. 0,35 obs. 0,45 obs. 0,60 obs. 0,80 10 13 obs. 15% obs. 20% d e a b s o r ç ã o obs. 0,80 5 8 T a x a 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 3 Teor de sílica ativa (%)Relação água/aglomerante 0 5 10 15 20 •Figura 22 Taxa de absorção de água de concretos executados com adições de sílica ativa (Vieira 2003) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 22 Taxa de absorção de água de concretos executados com adições de sílica ativa (Vieira, 2003) Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Durabilidade 0,14 0% de CCAAs adições minerais reativas são eficientes em inibir ou 0,08 0,10 0,12 s ã o ( % ) 20% de CCA são eficientes em inibir ou reduzir as reações expansivas devidas à reação álcali-agregado. Isto se deve 0,02 0,04 0,06 E x p a n s 30% de CCA á ca ag egado sto se de e a três fatores: a) redução da permeabilidade do concreto; b) ao substituir parte do 0,00 6 9 12 15 18 21 24 27 30 Idade (dias) ) p cimento ocorre redução do total de álcalis do aglomerante; c) parte dos •Figura 23 Reação álcali-agregado: expansão média em função do tempo e teor de substituição de CCA (Andrade et al., 1993). álcalis é consumida pela reação pozolânica ou invés de reagir com os agregados •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia reativos. Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Durabilidade 25 30 0% 0% obs 5% 5% obs 0,30 0,30 obs 0,35 0,35 obs 20 25 5% 5% obs 10% 10% obs 15% 15% obs 20% 20% obs m ) 0,45 0,45 obs 0,60 0,60 obs 0,80 0,80 obs 10 15 e c c ( m m 0 5 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Relação água/aglomerante 0 5 10 15 20 Teor de sílica ativa (%) •Figura 24 Carbonatação em concreto – idade 126 dias (98 dias de exposição a 5% de CO2) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. IsaiaFigura 24 Carbonatação em concreto idade 126 dias (98 dias de exposição a 5% de CO2) •(Kulakowski, 2002) Efeito das adições minerais nas i d d d tpropriedades do concreto Concreto no estado endurecido - Durabilidade 0,15 a/agl 0,40 obs. 0,55 obs. 0,40 0,45 0% obs. 10% obs. Sílica ativa 0% 5% 0,09 0,12 0,70 obs. 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 m 2 ) 20% obs. 10% 15% 20% 0,06 i c o r r ( A / c m 2 0 00 0,03 0 5 10 15 20 0,00 Relação água/aglomeranteTeor de sílica ativa (%) 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 • Figura 25 Variação final da intensidade de corrosão desencadeada por carbonatação •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 25 Variação final da intensidade de corrosão desencadeada por carbonatação Utilizações de adições minerais em obras de t B il PRÉ MOLDADOS concreto no Brasil PRÉ- MOLDADOS RECUPERAÇÃO EDIFÍCIOSÇ ESTRUTURAS APLICAÇÕES PONTES PLATAFORMAS MARÍTIMAS PAVIMENTOS MARÍTIMAS OBRAS HIDRÁULICAS •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Cinza volante e escória de alto-forno •Inúmeros são os casos de utilização de adições minerais em obras de concreto, principalmente as pozolanas (cinza volante e argila calcinada) e escórias de alto forno que tradicionalmente sãocalcinada) e escórias de alto-forno, que tradicionalmente são utilizadas na produção de cimentos substituindo parcialmente o clínquer. Seu uso é justificado em obras onde a redução do calor de hid t ã é i l b bi thidratação é essencial, como barragens, e em ambientes com presença de cloretos, para reduzir a penetração dos mesmos e aumentar a durabilidade quanto à corrosão das armaduras. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Sílica ativa ( ) (b) •Figura 26 Estação de tratamento de esgoto Alegria, no Rio de Janeiro a) fonte: http://riosdoriodejaneiro.blogspot.com e b) cortesia João Paulo Guimarães (a) (b) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Sílica ativa Figura 27 Sede da Procuradoria Geral da República em BrasíliaGeral da República, em Brasília (fonte: www.arcoweb.com.br) •Figura 28 Dique seco, em Rio Grande (fonte: http://riograndeoffshore.blogspot.com) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Sílica ativa (a) (b)(a) (b) •Figura 29 a) Ponte Bernardo Goldfarb, em São Paulo (10% sílica ativa) e b) piso do centro de distribuição Casas Bahia, em Jundiaí, SP (6% sílica ativa) cortesia João Paulo Guimarães •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Sílica ativa •Figura 30 Edifício E-Tower, em São Paulo (fonte: http://www.arcoweb.com.br) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Metacaulim (a) (b) •Figura 31 Barragem João Leite, em Goiás: a) vista geral de jusante (maio de 2004) e b) vista da ombreira direita (março 2004) (fonte: http://www.saneago.com.br/novasan/imagens) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Utilizações de adições minerais em obras de t B ilconcreto no Brasil Metacaulim (a) (b) •Figura 32 Calha do rio Tietê, em São Paulo: a) vista geral e b) detalhe da obra (fonte: www.daee.sp.gov.br; www.altavisao.com.br/ arquivo.htm) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia C id õ fi iConsiderações finais Como a sociedade vai continuar consumindo grandesComo a sociedade vai continuar consumindo grandes quantidades de concreto para manutenção e ampliação de sua infra-estrutura e edificações, é preciso utilizá-lo deç p forma eficiente: reduzindo o consumo de clínquer com o uso de adições minerais em cimentos compostos ou adicionadas ao concreto durante a mistura;adicionadas ao concreto durante a mistura; aumentando a durabilidade das obrasaumentando a durabilidade das obras executadas em concreto com o uso de adições. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia
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