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Flora Entérica e Gastroenterites Bacterianas

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24/03/2013 
1 
Thayza C. M. Stamford 
thayzastamford@yahoo.com.br 
 O corpo humano é continuamente habitado por vários 
microrganismos diferentes, em sua maioria bactérias que, em 
condições normais e em um indivíduo sadio, são inofensivos e 
podem até ser benéficos. 
 
 Comensal: organismos que se alimentam juntos 
 
 Órgãos e sistemas internos são estéreis, incluindo o baço, o 
pâncreas, o fígado, a bexiga, o SNC e o sangue. 
24/03/2013 
2 
 Canal do parto: predominância flora entérica Lactobacillus 
Pele, boa, nariz e conjuntiva da criança 
Genitália Feminina 
Contato, inalação e deglutição 
 
 Trato alimentar: varias bactérias, incluindo E. coli 
Poucas Horas após nascimento 
↑ Alimentação 
 
 Variedade de microrganismos 
Bactérias, fungos e protozoários 
 Microbiota Normal 
Grupo de microrganismos que colonizam, em frequência variável, 
uma ou mais regiões antômicas de um hospedeiro saudável sem 
produzir doenças 
 
 Microbiota transitória/ transiente 
consiste em microrganismos não patogênicos ou potencialmente 
patogênicos que permanecem na pele ou mucosa por horas, dias ou 
semanas, provenientes do meio externo, não provocando doença e 
não se estabelecendo em definitivo na superfície 
 
 Residente 
Microrganismos encontrados com regularidade em determinada 
idade e área da superfície, sendo perturbada, recompõe-se com 
facilidade. 
24/03/2013 
3 
Relação entre microbiota normal e hospedeiro 
1. Comensalismo (positivo 1 / sem efeito 2) 
2. Mutualismo (positivo 1 e 2, mas não obrigatória) 
3. Oportunistas 
 Indivíduos debilitados 
 
 Patógenos facultativos 
 E. coli 
 
 Patógenos estritos 
 Mycobacterium tuberculosis 
Dependente do mecanismos de defesa 
 
 Pele e membranas mucosas 
Ex.: pH (5-6), descamação e ressecamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24/03/2013 
4 
 Trato Respiratório 
Ex.: Pêlos e produção de muco 
 
 Trato Intestinal 
pH ácido do estômago 
Bacilos Gram-negativos (principalmente 
Enterobactérias) 
 Escherichia coli (proeminente) 
 Proteus mirabilis (comum) 
 Pseudomonas aeruginosa (comum) 
 
Bacilos Gram-positivos 
 Corynebacterium spp. (comum) 
 Clostridium tetani (irregular) 
 Clostridium dificillis (flora suplementar) 
 
Cocos Gram-positivos 
 Staphylococcus aureus (proeminente) 
 Staphylococcus epidermidis (comum) 
24/03/2013 
5 
 
 Trato Genito-urinário 
Ex.: pH da urina 
Corpo humano 
 1013 células eucarióticas 
 1014 microrganismoa 
 700 espécies de bactérias 
 Fungos e protozoários 
24/03/2013 
6 
Influência de fatores ambientais 
 
 Dieta 
 Condições sanitárias 
 Hábitos de higiene 
 Impedir a colonização por patógenos do meio externo e o 
possível desenvolvimento de doença por meio de interferência 
bacteriana 
 
 Ajudar na absorção e produção de nutrientes 
 
 Estimula sistema imunológico 
 
 Podem ser benéficos ao hospedeiro em sua localização normal e 
na ausência de anormalidades concomitantes. 
 
 Quando os microrganismos da microbiota residente são 
introduzidos em locais estranhos e em grande quantidade, e na 
presença de fatores predisponentes, podem provocar doença. 
24/03/2013 
7 
 O esôfago contém microrganismos provenientes da saliva e 
dos alimentos. 
 
 O nível de microrganismos no estômago mantém-se em nível 
mínimo devido a acidez gástrica. 
 
 O pH ácido do estômago protege o indivíduo de infecções por 
alguns patógenos entéricos 
 
 À medida que o pH do conteúdo intestinal se torna alcalino, a 
microbiota residente aumenta gradualmente 
No cólon 96-99% da microbiota residente é constituída de 
anaeróbios: 
 espécies de Bacterioides, principalmente B. fragilis; 
espécies de Fusobacterium; lactobacilos anaeróbios; 
Clostrídium e cocos gram(+) anaeróbios 
 
 1-4% da microbiota normal do cólon é constituída de 
aeróbios facultativos 
 
 10% dos traumatismos intestinais leves podem induzir a 
bacteremia transitória 
24/03/2013 
8 
 As bactérias intestinais são importantes na síntese de vitamina 
K, conversão de pigmentos e ácidos biliares , absorção de 
nutrientes e produtos de degradação e no antagonismo a 
patógenos microbianos 
 
 A microbiota intestinal produz amônia e outros produtos de 
degradação que são absorvidos pelo organismo 
 
 Nos seres humanos, a administração de antimicrobianos pode 
suprimir temporariamente os membros da microbiota fecal 
suscetíveis a fármacos 
24/03/2013 
9 
A ciência explica como a flora intestinal influenciariam diversas doenças e 
funções do corpo 
CÉREBRO 
 Há indícios de que a composição da microbiota favoreça a doença de Parkinson. 
 Pesquisas acenam que o estado da flora também repercute no humor. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 Quando a flora está equilibrada e bem alimentada, algumas bactérias liberam 
propionato, substância que é enviada ao fígado, onde reduz a produção de 
colesterol. 
 
NO PRÓPRIO INTESTINO 
 Acredita-se que algumas bactérias estimulem e outras atrasem os movimentos naturais 
desse órgão, patrocinando a constipação. 
 Uma flora saudável também tem microrganismos produtores de butirato, substância 
que conserva as células intestinais, espantando tumores. 
 
 
DOENÇAS AUTOIMUNES 
 Parece haver uma conexão entre a microbiota e distúrbios como artrite reumatoide 
e diabete tipo 1. Uma hipótese explica a erupção desses males pela baixa exposição 
de crianças a micróbios, inclusive os que habitariam o intestino. 
 
IMUNIDADE 
 Uma flora em harmonia evita que bactérias com potencial maligno prevaleçam e 
barra o ataque de micróbios externos. Além disso, modula o sistema imune, 
participando da ativação ou desativação de processos inflamatórios. 
 
 
OBESIDADE 
 Pessoas magras e gordas têm microbiotas diferentes. A suspeita é que o padrão da 
flora facilite o ganho de peso — e intervir nele seria uma maneira de eliminar os 
quilos a mais. 
24/03/2013 
10 
Probióticos 
Microrganismos vivos que ingeridos em determinadas quantidades exercem efeitos benéficos, 
além dos relacionados aos efeitos nutritivos em geral 
Prebiótico 
Ingrediente alimentar não digerivel, por enzimas digestivas, e que pode promover a seleção 
de espécies bacterianas benéficas para o homem 
24/03/2013 
11 
24/03/2013 
12 
• Enterobacterias: Salmonella, Shigella, E. coli 
• Vibrion cholerae 
Bacilos gram negativos 
• Listeria monocytogenes 
Bacilos gram positivos 
aerobios facultativos 
Bacilos gram positivos 
anaerobios 
• Bacillus cereus: Síndrome diarréica 
Bacilos gram positivos 
aerobios 
• Clostridium perfringens 
24/03/2013 
13 
CARACTERISTICAS GERAIS 
 Bastonetes Gram negativos 
 Aeróbios ou Anaeróbios facultativos 
 Fermentam açúcares produzindo ácidos 
 Reduzem nitrito em nitrato 
 Não formam esporos 
 Móveis- flagelos peritriqueos / 
 Imóveis- sem flagelo 
 Presença de fimbrias e pili sexuais 
 Produzem bacteriocinas 
 
Principais patogênos: Salmonella, Shigella, E. coli 
 
 
 
24/03/2013 
14 
 
 Rastrear alimentos nas fases de processamento 
 
 Higiene dos manipuladores 
 
 Treinamento dos Manipuladores 
 
 Alto índice de coliformes / Higiene deficiente 
 
 Aplicação de BPF e APPCC 
 
24/03/2013 
15 
 
REHIDRATAÇÃO 
 
Quando necessário antibiotico terapia 
 
Aminopenicilina 
Cefalosporina 
Quinolona 
Estreptomicina 
Eotrimazole 
 
 
SALMONELLA 
 
SHIGELLA 
Escherichia coli 
24/03/2013 
16 
 Flagelo peritríquico 
 Não produtor de esporos. 
 Movéis, mesófilas 
 Não fermentam LACTOSEnem Sacarose 
 O gênero é dividido em 2 espécies: 
 
 Salmonella enterica, com as seguintes subespécies: 
S.enterica 
S.salamae 
S.arizonae 
S.diarizonae 
S.houtenae 
S.indica 
 Salmonella bongori 
 
•Antígenos somáticos (Parede celular): O 
 
•Flagelares: H 
 
•Capsular : Vi 
 
 
 
•Atualmente são reconhecidos cerca de 2500 
 
A divisão da Salmonella em sorotipos é devido aos 
 antígenos de superfície 
24/03/2013 
17 
Fimbrias 
 Gastroenterite 
 
 Septicemia 
 
 Febre tifóide 
 
 Febre entérica 
 
 Portador assintomático 
24/03/2013 
18 
Sepsemia : FIGADO, BAÇO, VASICULA BILIAR 
Ingestão de água e alimentos 
contaminados 
 
 
Salmonella 
 
 
Células epiteliais intestinais 
 
 
Lâmina própria 
 
 
CORRENTE LINFÁTICA 
 
 
Fagocitada pelos macrófagos 
 
 
Multiplicação e destruição dos 
macrofagos 
 
 
CORRENTE CIRCULATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 Febre 
 Dor abdominal 
 Náuseas 
 Vômitos 
 Diarréia 
 
 Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a 
infecção. 
 
 
A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera 
sem tratamento. 
24/03/2013 
19 
24/03/2013 
20 
 Aerobios facultativos 
 Imóveis 
 INVASIVOS 
 Não causam sepsemia 
 Fermentam glicose com produção de ácido 
 Não fermentam Lactose 
 Temperatura de crescimento: 10°C a 48°C 
 pH: 6 a 8 
 
O gênero Shigella é constituído de 4 espécies: 
 
 S. dysenteriae. 
 S. flexneri, 
 S. boydii, 
 S. sonnei. 
 
A doença causada por Shigella é a shigelose ou disenteria bacilar. 
O perído de incubação é de 12 a 50 horas 
 
24/03/2013 
21 
A shigelose localiza-se no íleo terminal e cólon, caracterizando-se por 
invasão e destruição da camada epitelial da mucosa, com intensa reação 
inflamatória. 
 
 O paciente geralmente apresenta leucócitos, muco e sangue nas fezes. 
Toxina de Shiga 
 
 
Reconhece um glicolipídeo presente na superfície da célula do 
hospedeiro ao qual se liga, e assim a toxina inibe a síntese protéica da 
célula do hospedeiro. 
 
 PERDA DA CAPACIDADE DE ABSORÇAÕ DE ÁGUA 
 
 HEMORRAGIA DOS VASOS LOCAIS COM PERDA DE MUCO- DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS 
CALICIFORMES 
 
 RISCO DE HEMORRAGIA, PERITONITE E DESIDRATAÇÃO 
 
 NÃO INVADE SISTEMA CIRCULATÓRIO (SANGUE) 
24/03/2013 
22 
 Febre 
 Dor abdominal 
 Diarréia aquosa evolui DISINTERIA 
 Náusea 
 Vômitos 
 Dor de cabeça 
 Dor muscular 
 Espasmos dolorosos na musculatura do reto 
disenteria fulminante caracterizada por fezes muco-sanguinolentas, 
desidratação, toxemia e até convulsões em crianças com menos de quatro 
anos. 
 Bacilos Gram-negativos não esporulados 
 Aeróbios ou Anaeróbios facultativos 
 Fermentam a lactose com produção de gás (48h a 35- 44oC) 
 Desenvolvem colônias vermelhas com brilho verde metálico 
(24 h a 35oC) em meio Endo contendo Lactose 
 Apresentam atividade de B-galactosidase (enzima que 
desdobra a lactose ou substratos análogos desenvolvendo 
cor amarelada no meio) 
24/03/2013 
23 
 
 
 Fimbrias ou Adesinas 
 Ligação com as células do epitélio intestinal 
 
 Produção de tóxinas (enterotoxinas LT e ST) 
 Causam disturbios gastrointestinal- gastroenterite por E. coli 
 
 Liberam a toxina na cavidade intestinal e não dentro do 
epitelio intestinal como ocorre com a Shigella 
 
 E. coli é estritamente relacionada a Shigella 
 
 
 Enteroinvasiva (EIEC) 
 Invasão ULCERAS E INFLAMAÇÃO 
 Invasivas- destroem a mucosa intestinal 
 Diarreia exsudativa (aquosa) seguida por DISENTERIA 
 
 
 
Enteropatogênica (EPEC) 
 Fatores de adesão aos enterocitos aderência a mucosa 
 Enterotoxinas- destroem as vilosidades do I.D. com afeta absorção de 
nutrientes- diarreia osmotica/secretora 
DIARREIA, FEBRE, NAUSEAS E VÔMITO 
 
 
 
 
 
24/03/2013 
24 
Enterohemorrágica (EHEC) 
 Toxinas semelhantes a SHIGA DISINTERIA 
 Anemia, trombocitopenia e insufuciência renal aguda 
 Diarreia seguida de Colite hemorragica e Sindrome Hemolitica-Urêmica 
 
 
 
 
Enterotoxigênica (ETEC) 
 Diarréia secretora, colonização e produção de toxinas 
 DIARREIA DO TURISTA 
 Dores abdominais, diarreia profusa e aquosa (agua de arroz, sem sangue), 
vômito, nauseas, febre baixa 
 ENTEROTOXINA SEMELHANTE A COLERA 
 
 
 
 
 
 
 
 Infecção em outros orgãos 
 Meningite 
 Uretrite 
 Cistite 
 Colecistite 
 Sindrome Hemolitico-urêmica 
 Peritonite 
 Infecções de feridas 
 Sepcemia- 15% dos casos 
 
 
24/03/2013 
25 
OBRIGADA!

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