Trajetória histórica das primeiras unidades públicas de ensino de Serviço Social no Rio de Janeiro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
 INTEGRANTES:
Matildes Leite
Izabel Cristina
Marcela Oliveira
Mércia Cristina
Janeide Freire
Agnoelha Rosa
Trajetória histórica das primeiras unidades públicas 
de ensino de Serviço Social 
no Rio de Janeiro
As primeiras Escolas de Serviço Social do Rio de Janeiro surgiram num momento em que a cidade era a maior do país, Capital Federal, e onde a infraestrutura de serviços básicos, inclusive assistenciais mais se desenvolveu com forte participação do Estado.
Escola de Serviço Social no 
Rio de Janeiro
O elemento político, econômico e cultural do Rio de Janeiro é peculiar desde o tempo da Colônia; 
Em 1763, o Rio tornou-se a sede do vice-reinado e a potência econômica da Colônia; e
Com a República proclamada, os aspectos culturais, políticos e econômicos do Rio continuaram, a proximidade com o poder político central foi bastante significativa.
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O Serviço Social no Brasil surge na 
década de 1930 com o aprofundamento 
do capitalismo. 
As primeiras escolas tiveram influência 
destacada da Igreja Católica, 
pela Ação Social.
O curso de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi o primeiro a ser criado pelo Estado.
A Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) foi uma das primeiras unidades de ensino especializado mantidas pela Prefeitura, teve o seu reconhecimento como unidade de Ensino Superior em 1958, passando a integrar em 1963, a então Universidade do Estado da Guanabara (UEG).
Universidade do Estado da Guanabara (UEG)
Em 1949, havia quinze escolas de Serviço Social no Brasil, sendo que doze foram criadas por organizações católicas e apenas três por iniciativa do governo.
A partir dos anos 1940, o Serviço social começa a criar as suas entidades. 
A primeira entidade da categoria dos assistentes sociais, a Associação Brasileira dos Assistentes Sociais (ABAS) é fundada em 1940.
Nos anos de 1950, o curso de Serviço Social da antiga Universidade do Brasil começa 
a ter projeção no cenário nacional. 
A década de 50 representou o período de reconhecimento da Faculdade de Serviço Social da UEG como ensino superior: 
1955: reconhecimento do curso, 
1958: considerado ensino superior, 
passando de Instituto a Faculdade.
Em 1960, a profissão teve franca expansão e modificação, modernizando o seu corpo 
teórico e sofisticando os métodos 
e técnicas utilizados.
É nessa década que o Serviço Social tem aprovada a sua regulamentação, em 15 de maio de 1962, através do Decreto nº 994, que disciplina a Lei 3.252/57.
 
Maria Josephina Rabello Albano
Primeira Presidente do Conselho Federal 
de Assistente Social - CFAS
 
1962: Colação de Grau da Primeira turma de Serviço Social na PUC/Rio de Janeiro
MOVIMENTOS ESTUDANTIS
As décadas de 80 e 90 foram muito importantes para o Serviço Social no Rio de Janeiro.
O processo de mobilização da UFRJ teve como consequência a criação da Associação de Docentes, Movimento estudantil pela falta de salas para os alunos (81), Eleição direta dos dirigentes e instituição do concurso público (84), nova gestão da Reitoria (85), participação ativa da UFRJ no processo constituinte (87), fortalecimento do curso de graduação e revisão do curso de mestrado.
Assim, a Faculdade de Serviço Social emergiu para a década de 90, experimentando uma democratização ainda recente e resultante de muitas lutas.
Vale destacar que, também na década de 90, no Governo de Fernando Collor, a redução de verbas para a área social e início da implementação do projeto neoliberal atingiu significativamente a UFRJ e o curso de Serviço Social.
UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro
Criada em 7 de setembro de 1920 com o nome de Universidade do Rio de Janeiro e reorganizada em 1937, passando à Universidade do Brasil.
MISSÃO: proporcionar à sociedade brasileira os meios para dominar, ampliar, cultivar, aplicar e difundir o patrimônio universal do saber humano, capacitando todos os seus integrantes a atuar como força transformadora.