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Aula 21 - Patologias do Tornozelo

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DEFORMIDADES ESTRUTURAIS 
DO ARCO PLANTAR 
 
 
 
Prof. Me. Cíntia A. Garcia 
PATOLOGIAS DO TORNOZELO 
 
 
PÉ PLANO 
 Caracteriza-se pela diminuição do arco longitudinal. 
Pode ser congênito ou adquirido. 
 Hereditário 
◦ Apresenta uma acentuada frouxidão de ligamentos, as 
articulações apresentam grande mobilidade e o tendão 
calcâneo é curto. 
 Adquirido 
◦ Consequência de desequilíbrios musculares, postural, peso 
excessivo, fadiga muscular, uso de calçados inadequados e 
maus hábitos da marcha. 
PÉ CAVO 
 Caracteriza-se pelo aumento do arco longitudinal. Sua 
origem ainda não é definida, pode ser proveniente de 
uma doença paralítica, desequilíbrios posturais e 
musculares durante o período de crescimento, 
doenças neurológicas ou deformidades da coluna. 
PÉ SUPINADO 
 Apresenta a queda lateral do arco transversal, o 
tendão calcâneo se direciona para lateral devido a 
uma sobrecarga desigual do peso nesta região do pé. 
Pode estar associado ao pé cavo e/ou a um joelho 
desalinhado. . 
PÉ PRONADO 
 Apresenta queda medial do arco transversal, o tendão 
calcâneo se direciona para a medial. Pode estar 
associado ao pé plano e/ou a um joelho desalinhado 
ETIOLOGIA 
 Formação do arco longitudinal medial do pé: primeira década de 
vida da criança e tem uma relação muito grande com a 
hereditariedade, mas alguns fatores podem ser decisivos para 
modificar a altura desse arco, como: 
◦ A obesidade durante a formação do arco sobrecarrega o pé e atrasa 
esse desenvolvimento, aumentando a chance da criança ter pé 
chato. 
◦ Algumas deformidades, como o pé torto congênito, podem alterar a 
anatomia normal do pé e, consequentemente, alterar a formação do 
arco. 
◦ O nível de atividade da criança. Quanto menos ativa for a criança, 
menor a atividade muscular e a chance de formação do arco. 
◦ Lesões e traumas sofridos durante a formação do arco podem 
causar alterações futuras. 
◦ Conforme o avançar da idade (do adulto ao idoso), muitas vezes o 
pé vai se tornando progressivamente plano, devido ao desuso da 
musculatura e degeneração dos tecidos (como ligamentos e 
tendões). 
 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Palmilhas; 
 Bandagens; 
 Mobilizações articulares; 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos; 
 
 
FASCEÍTE PLANTAR 
DEFINIÇÃO 
 Estabilidade do pé e sustentação do arco longitudinal do 
pé. 
 
 Afecção degenerativa da aponeurose plantar proximal, 
cujo local mais frequente de envolvimento é junto à 
tuberosidade medial do calcâneo. 
 
 Achados patológicos: mudanças degenerativas teciduais 
caracterizadas pela proliferação fibroblástica e presença 
de tecido inflamatório. 
 
DEFINIÇÃO 
 Acredita-se que a maior tensão da fáscia plantar causa 
hemorragia perióstea e reação inflamatória, o que 
resulta na projeção de novo osso e na formação do 
esporão de calcâneo. 
 
ETIOLOGIA 
 Microtraumas de repetição na origem da tuberosidade 
medial do calcâneo, onde durante o apoio as forças de tração 
levam ao processo inflamatório resultando em fibrose e 
degeneração. 
 
 Fatores predisponentes 
◦ Pé cavo e pé plano; 
◦ Traumatismos de repetição associados à intensidade duração e 
frequência de atividade esportiva; 
◦ Sapatos gastos; 
◦ Pronação excessiva; Desequilíbrio da força muscular; 
◦ Rigidez do tendão de Aquiles; 
 
 Mulheres: faixa etária do climatério e na obesidade; 
 Homens: esportistas, principalmente os que praticam corrida. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor; 
 Sensibilidade sobre a região medial plantar do calcanhar, 
em especial durante a sustentação de peso no início da 
manhã; 
 Dor que se irradia até a panturrilha e em direção aos 
dedos do pé; 
 Dor localizada na palpação junto à borda medial da 
fáscia ou em sua origem na borda anterior do calcâneo; 
 Leve edema. 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Uso de palmilhas, calcanheiras, talas e órteses 
noturnas; 
 Bandagens funcionais; 
 Eletrotermofoterapia 
 (Ondas de choque; ultrassom; crioterapia); 
 Mobilizações articulares; 
 Alongamento (gastrocêmio e sóleo; fáscia plantar); 
 Fortalecimento (enrugar a toalha; pegar bolinha de 
gude); 
 Massagem por fricção profunda; 
 Modificações do calçado. 
 
LESÕES LIGAMENTARES 
ESTABILIDADE DO TORNOZELO 
MECANISMOS DE LESÃO 
 Lesão ligamentar lateral mais comum; 
 
 Inversão excessiva acompanhado de flexão 
plantar ou rotação; 
 
 Acometem os três principais ligamentos laterais: 
Talofibular anterior, calcaneofibular e talofibular 
posterior. 
MECANISMOS DE LESÃO 
 Lesão ligamentar medial; 
 
 Eversão excessiva, acompanhada a flexão plantar ou 
rotação; 
 
 Acometem o ligamento deltóide e apesar do fato de 
as entorses em eversão serem menos comuns, a 
gravidade destas entorses pode fazer com que 
demorem mais para recuperar do que as entorses 
por inversão. 
ETIOLOGIA 
 Saltos, quedas sobre o pé de outro jogador; 
 
 Mudanças de direção, sobrecargas, terrenos 
irregulares; 
 
 Fatores predisponentes: 
◦ Encurtamento do tendão de Aquiles; 
◦ Lesões prévias do tornozelo; 
◦ Calçados; 
◦ Frouxidão ligamentar; 
◦ Musculatura fraca. 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor; 
 Edema; 
 Hematomas; 
 Limitação da ADM; 
 Fraqueza muscular; 
 Instabilidade articular. 
 
 Testes ligamentares positivos 
◦ Teste da Gaveta Anterior do Tornozelo 
◦ Teste de Kleiger 
◦ Tilt Talar (Inclinação talar) 
 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Gelo; 
◦ Constrição do fluxo sanguíneo superficial para deter a hemorragia, 
diminuindo o metabolismo celular local. 
 Compressão; 
◦ Bandagem elástica deve ser aplicada de forma firme e homogênea, de 
baixo para cima. 
 Elevação; 
◦ Permite que a gravidade atue junto com o Sistema Linfático, reduz a 
pressão hidrostática. Primeiras 24 a 48h. 
 Repouso; 
◦ Esperar 24 a 48h, antes de incorporar técnicas agressivas de exercícios. 
Exercícios com o membro não afetado; Exercícios isométricos podem 
ser realizados em dorsiflexão e flexão plantar. Exercícios ativos de 
dorsiflexão e plantiflexão podem ser realizados com o gelo e o pé em 
elevação. Devem ser evitados os movimentos de inversão e eversão. 
 Proteção; 
◦ Órteses que possibilitam a plantiflexão e dorsiflexão, limitam a inversão-
eversão do pé e, também, promovem o controle do edema. 
◦ 
 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase 1 – inicial, inflamatória 
 Recomendação PRICE; 
 Eletrotermofoterapia; 
◦ TENS; crioterapia; 
 Posturas de drenagem/Meias/bandas de contenção 
elástica; 
 Limitação da carga do MI afetado (muletas 4-10 dias); 
 Suporte articular (ortótese estabilizadora, bota walker 
ou banda de contenção) nos graus II e III; 
 Mobilizações articulares (grau I – desde o início) 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase II, de cicatrização 
 
 Eletrotermofoterapia; 
◦ (Ultrassom, microondas, laser) 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos isométricos e isocinéticos; 
 Bandagens funcionais. 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Fase III, de reeducação funcional 
 Alongamentos (tríceps sural, fibulares e tibiais); 
 Fortalecimento muscular; 
 Treino proprioceptivo. 
 
 Trauma em inversão: 
◦ Estabilizadores primários: fibulares; 
◦ Estabilizadores secundários: tibial anterior, extensor comum dos 
dedos, extensor do hálux. 
 Trauma em eversão: 
◦ Estabilizadores primários: tibial posterior; 
◦ Estabilizadores secundários: tríceps sural e flexores dos dedos. 
 
 
 
TENDÃO DE AQUILES 
TENDINITEDO TENDÃO DE 
AQUILES 
 Distúbio inflamatório que envolve o tendão de 
Aquiles e/ou sua bainha, o paratendão. 
 
 Excesso repetido de força de tensão imposta sobre o 
tendão, como ocorre na corrida ou atividades de 
salto, que sobrecarregam o tendão especialmente em 
sua região medial. 
 
◦ Paratendinite ou peritendinite do tendão de Aquiles 
◦ Inflamatação do paratendão 
◦ Tendinose – ruptura do tendão. 
 
 
 
 
ETIOLOGIA 
 Pronação compensatória excessiva da articulação 
subtalar com a concomitante rotação interna da 
parte distal da perna secundária a antepé varo, tíbia 
vara ou anteversão do fêmur aumenta a carga de 
tensão perto da região medial do tendão de Aquiles. 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor generalizada; 
 Rigidez ao redor da região do tendão; 
 Corrida ascendente ou exercícios físicos na subida 
geralmente o agravam; 
 Redução da flexibilidade muscular do complexo 
gastrocnêmio-sóleo; 
 Temperatura aumentada e espessamento do tendão; 
 Crepitação; 
 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Calçados adequados (ligeira elevação do calcanhar); 
 
 Órteses; 
 
 Eletrotermofoterapia; 
◦ (Ultrassom; Interferencial; TENS) 
 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos (CCA – CCF). 
 
 
 
RUPTURA DO TENDÃO DE 
AQUILES 
 Geralmente ocorre em uma área de 2 a 6 cm 
proximal à inserção do calcâneo (local avascular 
propenso a alterações degenerativas). 
 
 Lesão se apresenta após súbita flexão plantar do 
tornozelo (salto ou aceleração para corrida de 
velocidade) 
QUADRO CLÍNICO 
 Dor súbita na área da panturrilha; 
 Estalido audível; 
 Dificuldade em firmar-se sobre o pé; 
 Edema na panturilha; 
 Equimose à volta dos maléolos; 
 Claudicação; 
 
 
 Teste de Thompson positivo. 
IMAGEAMENTO DIAGNÓSTICO 
 
TRATAMENTO 
FISIOTERAPÊUTICO 
 Imobilização com gesso curto ou longo na posição equina 
de gravidade (10 a 20o de flexão plantar); 8 semanas; 
 Intervenção cirúrgica: reparo do tendão. 
 
 Eletrotermofoterapia; 
◦ (Laser; ultrassom; crioterapia) 
 Exercícios de ADM; Mobilizações articulares; 
 Alongamentos; 
 Fortalecimentos isométricos e isotônicos (gastrocnêmio e 
sóleo precocemente); 
 Propriocepção; 
 Resistência Cardiorrespiratória. 
 
OBRIGADA!

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