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Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a GESTÃOGESTÃO DADA MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO CCíícero Mouracero Moura 20092009 CMCEFET@GLOBO.COM Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 1. Importância da Manutenção 2. Conceitos da Manutenção 3. Função da Gestão da Manutenção 4. Sistema de Gestão de Manutenção 5. Estruturas de Manutenção 6. Requisitos do Profissional de Manutenção 7. Evolução da Manutenção 8. Manutenção Corretiva 9. Manutenção Preventiva 10. Manutenção Preditiva 11. Manutenção Detectiva 12. Engenharia de Manutenção 13. Planejamento e Controle de Manutenção - PCM 14. Manutenção Produtiva Total - TPM 15. Manutenção Centrada na Confiabilidade - RCM 16. Terotecnologia e Retrofitting 17. Gestão de Ativos Industriais 18. Unidades de Alta Performance 19. Indicadores de Manutenção 20. MTBF - MTTF 21. Disponibilidade – Backlog 22. Confiabilidade P R O G R A M A D O C U R S O Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 23. Mantenabilidade 24. Qualidade e Produtividade 25. Custos de Manutenção 26. SITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO NO BRASIL 27. Análise de Falhas - Conceitos 28. Tipos de Falha 29. Modos de Falha 30. Causas das Falhas 31. Características das Falhas 32. FTA - Análise da Árvore de Falhas 33. FMEA - Análise de Modos e Efeitos de Falhas 34. Técnicas Preditivas e Ensaios Não Destrutivos 35. Ensaios Não Destrutivos - Análise de Ligas Metálicas 36. Ensaios Não Destrutivos - Ensaio Visual 37. Ensaios Não Destrutivos - Líquido Penetrante 38. Ensaios Não Destrutivos - Partículas Magnéticas 39. Ensaios Não Destrutivos - Ultra-Som 40. Ensaios Não Destrutivos - Inspeção Radiográfica 41. Técnicas Preditivas - Inspeção Termográfica 42. Técnicas Preditivas - Análise de Vibração 43. Técnicas Preditivas - Ferrografia 44. Relatório de Inspeção e Manutenção P R O G R A M A D O C U R S O Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a BIBLIOGRAFIA: 1. AFFONSO, Luiz Otávio Amaral. Equipamentos Mecânicos: Análise de Falhas e Soluções de Problemas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5462 - Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio de Janeiro, 1994. 3. AZEVEDO, Celso de. Asset Management - Gestão de Ativos Industriais: Novas Oportunidades para a Manutenção. Rio de Janeiro: Assetsman: ABRAMAN, 2002. 4. BRANCO FILHO, Gil. Dicionário de Termos de Manutenção, Confiabilidade e Qualidade. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000. 5. KARDEC, Alan; NACIF, Júlio. Manutenção: Função Estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 6. KARDEC, Alan; ARCURI, Rogério; CABRAL, Nelson. Gestão Estratégica e Avaliação do Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 7. KARDEC, Alan; FLORES, Joubert; SEIXAS, Eduardo. Gestão Estratégica e Indicadores do Desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 8. KARDEC, Alan; LAFRAIA, João. Gestão Estratégica e Confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark: ABRAMAN, 2002. 9. KARDEC, Alan; NACIF, Júlio; BARONI, Tarcísio. Gestão Estratégica e Técnicas Preditivas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 10.KARDEC, Alan; ZEN, Milton. Gestão Estratégica e Fator Humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 11.KARDEC, Alan; RIBEIRO, Haroldo. Gestão Estratégica e Manutenção Autônoma. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 12.KARDEC, Alan; CARVALHO, Cláudio. Gestão Estratégica e Terceirização. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 13.KENYON, Rex. Process Plant Reliability and Maintenance for Pacesetter Performance. Tulsa: PennWell, 2004. 14.LAFRAIA, João Ricardo Barusso. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a BIBLIOGRAFIA: 15.LEVITT, Joel. The Handbook of Maintenance Management. New York: Industrial Press Inc., 1997. 16.MONCHY, François. A Função Manutenção: Formação para a Gerência da Manutenção Industrial. São Paulo: EBRAS, 1989. 17.MOUBRAY, John. Reliability-centred Maintenance (RCM): Manutenção Centrada em Confiabilidade. Tradução de Kleber Siqueira. Grã Bretanha: Aladon, 2000. 18.MOURA, Cícero R. Oliveira. Metodologia de Avaliação Integrada do Sistema de Gestão de Manutenção Baseado na NBR ISO 9001: 2000 e PNQ 2005. 2007. 147f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. 19.SEIXAS, Eduardo de Santana. Confiabilidade Aplicada na Manutenção. Rio de Janeiro: Qualytek: 2002. CD-ROM (Livro Eletrônico) 20.SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção Centrada na Confiabilidade: Manual de Implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 21.SOUZA, C.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 5.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1982. 22.TAKAHASHI, Yoshikazu, OSADA, Takashi. Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAM, 1993. 23.TAVARES, Lourival Augusto. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro: Novo Polo, 1999. 24.TAVARES, Lourival Augusto. Excelência na Manutenção: Estratégias para Otimização e Gerenciamento. Salvador: Casa da Qualidade, 1996. 25.TELLES, Pedro Carlos Silva. Materiais Para Equipamentos de Processo. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 26.VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM - Planejamento e Controle da Manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 27.WIREMAN, Terry. Developing performance indicators in managing maintenance. New York: Industrial Press, 1998. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Presente em Todas Presente em Todas ÁÁreasreas Prestação Serviços PrestaPrestaçção ão ServiServiççosos Petróleo e Petroquímico PetrPetróóleo eleo e PetroquPetroquíímicomico AeronáuticoAeronAeronááuticoutico Energia ElétricaEnergia ElEnergia Eléétricatrica Construção CivilConstruConstruçção Civilão Civil HospitalarHospitalar PredialPredialPredial Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos MetalúrgicoMetalúrgico Papel e Celulose Papel e Papel e CeluloseCelulose QuímicoQuímico TêxtilTêxtilTêxtil TransporteTransporteTransporte BebidasBebidasBebidas AgropecuárioAgropecuAgropecuááriorio Informática e Telecomunicações InformInformáática e tica e TelecomunicaTelecomunicaççõesõesSaneamentoSaneamentoSaneamento SiderúrgicoSiderSiderúúrgicorgico Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão EducacionalEducacionalEducacional Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão HARDWAREHARDWARE SOFTWARESOFTWARE PEOPLEWAREPEOPLEWARE GESTÃO DAGESTÃO DA MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO Equipamentos Instrumentos Materiais Métodos Padrões Procedimentos Profissionais Qualificação Certificação VISÃO SISTÊMICAVISÃO SISTÊMICA Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Custo Total de ManutenCusto Total de Manutençção (CTM) em relaão (CTM) em relaçção ao Faturamento ão ao Faturamento Bruto (FB) das Empresas Bruto (FB) das Empresas éé de 4,13% (mde 4,13% (méédia).dia). CUSTO DE MANUTENCUSTO DE MANUTENÇÇÃO NO BRASILÃO NO BRASIL Fonte: "Documento Nacional" de 2003 da ABRAMAN Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão PIB - Produto InternoBruto - indicador econômico que representa a soma dos valores de todos os bens produzidos por um país, em determinado período. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MMéédia de 4,12%.dia de 4,12%. CUSTO DE MANUTENCUSTO DE MANUTENÇÇÃO NO MUNDOÃO NO MUNDO Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Os Estados Unidos investem US$ 570 bilhões por ano em Manutenção (4,12%) Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão PIB 20 Maiores Economias - US$ milhões Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, April 2008 1 3 . 8 4 3 . 8 2 5 4 . 3 8 3 . 7 6 2 3 . 3 2 2 . 1 4 7 3 . 2 5 0 . 8 2 7 2 . 7 7 2 . 5 7 0 2 . 5 6 0 . 2 5 5 2 . 1 0 4 . 6 6 6 1 . 4 3 8 . 9 5 9 1 . 4 3 2 . 1 4 0 1 . 2 8 9 . 5 8 2 1 . 0 9 8 . 9 4 5 9 5 7 . 0 5 3 9 0 8 . 8 2 6 8 9 3 . 3 6 5 7 6 8 . 7 0 4 6 6 3 . 4 1 9 4 5 5 . 3 1 9 4 5 3 . 6 3 6 1 . 3 1 3 . 5 9 0 U n i t e d S t a t e s J a p a n G e r m a n y C h i n a U n i t e d K i n g d o m F r a n c e I t a l y S p a i n C a n a d a B r a z i l R u s s i a I n d i a K o r e a A u s t r a l i a M e x i c o N e t h e r l a n d s T u r k e y S w e d e n B e l g i u m PIB do Mundo = US$ 54,3 trilhões Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a The U.S. Federal Highway Administration (FHWA) recently released a breakthrough 2-year study on the direct costs associated with metallic corrosion in nearly every U.S. industry sector, from infrastructure and transportation to production and manufacturing. Initiated by NACE International— The Corrosion Society and mandated by the U.S. Congress in 1999 as part of the Transportation Equity Act for the 21st Century (TEA-21), the study provides current cost estimates and identifies national strategies to minimize the impact of corrosion. SUPPLEMENT TO MATERIALS PERFORMANCE - July 2002 CORROSION COSTS AND PREVENTIVE STRATEGIES IN CORROSION COSTS AND PREVENTIVE STRATEGIES IN THE UNITED STATESTHE UNITED STATES Gross Domestic Product (GDP) Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a According to estimates, over 200 billion dollars were spent on maintenance in the United States in 1979. Since 1979, maintenance costs have risen between 10% and 15% per year. Maintenance expenditure in the United States, therefore, are probably now over a trillion dollars per year. Fonte: Benchmarking Best Practices in Maintenance Management Terry Wireman, 2004. STATUS OF MAINTENANCE IN DE UNITED STATESSTATUS OF MAINTENANCE IN DE UNITED STATES Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Terry Wireman is a widely acclaimed maintenance expert and has written over 15 books on the subject including Benchmarking Best Practices for Maintenance Management. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 0 10 20 30 40 50 ( % ) Falhas Mecânicas Erro de Operação Desvio do Processo Fenômenos Naturais Erro de Projeto Sabotagem Outros/Desconhecido Dos 170 principais eventos com prejuDos 170 principais eventos com prejuíízos zos patrimoniais na indpatrimoniais na indúústria de processamento stria de processamento durante 30 anos, mais da metade foram durante 30 anos, mais da metade foram causados por Falhas Mecânicas. causados por Falhas Mecânicas. Fonte: Lafraia, 2001 (Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade ) 10% do or10% do orççamento anual da indamento anual da indúústria stria éé gasto gasto com reposicom reposiçção dos ativos por falhas prematuras. ão dos ativos por falhas prematuras. ((MacInnesMacInnes & Pearce)& Pearce) Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Fonte: Steel Statistical Yearbook 2006 – IISI - International Iron And Steel Institute Crescimento do consumo mundial de aço nos últimos 10 anos. A produção mundial de aço bruto em 2006 foi incrementada em 8,8% em relação a 2005, chegando a 1,239 bilhões de toneladas, um nível jamais alcançado antes. Consumo de Aço Bruto 1 1 1 . 9 3 4 1 1 4 . 7 2 1 1 2 2 . 9 3 9 1 3 6 . 1 8 1 1 3 8 . 0 8 6 1 7 0 . 6 4 8 2 0 5 . 7 2 0 2 5 8 . 5 7 0 2 9 6 . 5 8 0 3 5 0 . 1 7 0 7 3 8 . 9 0 2 7 8 2 . 5 3 1 7 7 5 . 1 1 9 7 8 5 . 1 0 3 8 4 4 . 8 6 6 8 5 5 . 3 2 4 9 0 5 . 0 2 6 9 7 1 . 7 9 6 1 . 0 7 2 . 6 8 0 1 . 1 2 5 . 6 4 7 1 996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ch ina = 213% Mundo = 52% Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Fonte: Steel Statistical Yearbook 2006 – IISI - International Iron And Steel Institute Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 1. 5% de perda de produção por práticas gerenciais de manutenção inadequadas 2. 10% a mais no staff de manutenção por tarefas de manutenção desnecessárias e não envolvimento da operação 3. 10% a mais de estoque pela falta de padronização 4. 20% a mais em estoque, devido a análise inadequada de criticidade dos ativos; 5. 80% do pessoal de Suprimento trabalhando em adquirir sobressalentes; 6. Baixa rotatividade dos estoques de manutenção, variando de 1 a 2 vezes por ano. POTENCIAL DE GANHO ECONÔMICO NA POTENCIAL DE GANHO ECONÔMICO NA MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO Fonte: Strategic MRO MacInnes/Pearce-2002 Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a NA INTERNETNA INTERNET Acesso em 30.09.2008 Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a a)a) Potencial de investimentos das empresas que Potencial de investimentos das empresas que favorece a aquisifavorece a aquisiçção de equipamentos modernos e ão de equipamentos modernose caros.caros. b)b) Lucro cessante elevado devido a parada de Lucro cessante elevado devido a parada de unidades padronizadas implicam em altos custos unidades padronizadas implicam em altos custos de manutende manutençção.ão. c)c) CritCritéérios de seguranrios de segurançça por condia por condiçções operacionais ões operacionais crcrííticas levam a manutenticas levam a manutençção por condião por condiçção.ão. d)d) SensibilizaSensibilizaçção da gestão da empresa para a ão da gestão da empresa para a economia resultante de uma manuteneconomia resultante de uma manutençção ão competente.competente. CritCritéérios que Valorizam a Manutenrios que Valorizam a Manutenççãoão Importância da ManutenImportância da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a -- CONCEITO CONCEITO -- -- EVOLUEVOLUÇÇÃO ÃO -- DADA MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Conceito deConceito de ManutenManutenççãoão A etnologia da palavra manutenção apresenta sua origem latina medieval manutentione - 'ação de segurar com a mão', ou provavelmente de origem francesa manutention - 'ação de manter'. Porém, entende-se como o ato ou efeito de manter ou conservar um bem físico. Slack et al (2002) observam que a manutenção é o termo usado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas, cuidando de suas instalações físicas. Este conceito enfatiza a prevenção e a recuperação de falhas, uma área importante de atuação da manutenção, embora não envolva sua completa amplitude. A etnologia da palavra manutenção apresenta sua origem latina medieval manutentione - 'ação de segurar com a mão', ou provavelmente de origem francesa manutention - 'ação de manter'. Porém, entende-se como o ato ou efeito de manter ou conservar um bem físico. Slack et al (2002) observam que a manutenção é o termo usado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas, cuidando de suas instalações físicas. Este conceito enfatiza a prevenção e a recuperação de falhas, uma área importante de atuação da manutenção, embora não envolva sua completa amplitude. O termo “Manutenção” tem sua origem no vocabulário militar, cujo sentido era “manter”, nas unidades de combate, o efetivo e o material num nível constante. O aparecimento do termo “Manutenção” na indústria ocorreu por volta de 1950 nos Estados Unidos, e o mesmo vem se sobrepondo ao termo “conservação”. Monchy O termo “Manutenção” tem sua origem no vocabulário militar, cujo sentido era “manter”, nas unidades de combate, o efetivo e o material num nível constante. O aparecimento do termo “Manutenção” na indústria ocorreu por volta de 1950 nos Estados Unidos, e o mesmo vem se sobrepondo ao termo “conservação”. Monchy Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Conceito de ManutenConceito de Manutenççãoão “Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida .” ABNT NBR 5462 “Combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida .” ABNT NBR 5462 “Conjunto de ações que permitam manter ou estabelecer um bem dentro de um estado específico ou na medida para assegurar um serviço determinado.” AFNOR “Conjunto de ações que permitam manter ou estabelecer um bem dentro de um estado específico ou na medida para assegurar um serviço determinado.” AFNOR “Verbete: Manutenção (Dicionário Aurélio)”. 1. Ato ou efeito de manter (-se). 2. As medidas necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação. 3. Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas. “Verbete: Manutenção (Dicionário Aurélio)”. 1. Ato ou efeito de manter (-se). 2. As medidas necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa ou de uma situação. 3. Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de motores e máquinas. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Conceito ModernoConceito Moderno MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção e preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados. Fonte: KARDEC e NASCIF, 2001 Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Gestão da ManutenGestão da Manutençção ou ão ou Gestão de Ativo IndustrialGestão de Ativo Industrial é o gerenciamento de todos os ativos industriais próprios de uma empresa, baseado na maximização no retorno do investimento do ativo. Fonte: Terry Wireman, 1998 Conceito ModernoConceito Moderno Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a FunFunçção da Gestão da Manutenão da Gestão da Manutenççãoão a) Planejar e programar a manutenção dos ativos físicos, visando atender às demandas de serviços, garantindo a disponibilidade e confiabilidade das instalações; b) Desenvolver uma logística adequada para a gestão de materiais e sobressalentes; c) Desenvolver e aplicar técnicas modernas de monitoramento das condições físicas e operacionais dos ativos físicos; d) Organizar registros de manutenção dos equipamentos, mantendo histórico atualizado de performance; Fonte: Kardec, Flores e Seixas (2002) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a FunFunçção da Gestão da Manutenão da Gestão da Manutenççãoão e) Gerenciar com base em indicadores de desempenho empresarial: confiabilidade, disponibilidade, qualidade, custo, segurança, meio ambiente e outros que permitam uma análise crítica e implementação de melhorias; f) Identificar as necessidades de treinamento e implementar programas visando à capacitação e certificação do pessoal de manutenção; g) Implementar Engenharia de Manutenção com objetivo de identificar causas e fatores de deterioração e falhas de equipamentos, com o objetivo de evitar sua ocorrência ou repetição; h) Otimizar a produção com confiabilidade, qualidade e custos adequados, sem infringir normas de segurança e causar danos ao meio ambiente. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a FunFunçção da Gestão da Manutenão da Gestão da Manutenççãoão DO PONTO DE VISTA DE PREVENDO PONTO DE VISTA DE PREVENÇÇÃO E ÃO E REDUREDUÇÇÃO DE FALHASÃO DE FALHAS:: 1. Priorizar: atacar primeiramente as falhas com maior potencial de impacto na operação; 2. Buscar as causas-raízes das falhas: utilizar para isso as ferramentas da qualidade; 3. Identificar ações de melhoria; 4. Planejar, programar e executaras ações de melhoria: centrar as ações na prevenção; 5. Estabelecer indicadores e formalizar procedimentos; 6. Registrar e acompanhar os resultados; 7. Corrigir ações e procedimentos, se necessário. Corrêa e Corrêa (2004, p. 660). Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Sistema de Gestão de Sistema de Gestão de ManutenManutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas de ManutenEstruturas de Manutenççãoão ¾ Mecânica (equipamentos dinâmicos) ¾ Elétrica (industrial e predial) ¾ Caldeiraria (equipamentos estáticos) ¾ Instrumentação (instrumentos de medição, controle e automação) ¾ Complementar (pintura, isolamento, limpeza, civil, etc) ¾ Inspeção (ensaios mecânicos e não destrutivos) ¾ Ferramentaria (controle de ferramentas e instrumentos de manutenção) ¾ Planejamento (programação e controle da manutenção) ¾ Contratação (elaboração de contratos, fiscalização e apropriação) ¾ Suprimento (almoxarifado, previsão e compras de materiais) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas ManutenEstruturas Manutenççãoão Estrutura em Linha - Centralizada - (KARDEC e NASCIF, 2001) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas ManutenEstruturas Manutenççãoão VANTAGENS: 1. Mão-de-obra agrupada por especialidades; 2. Maior rapidez às solicitações; 3. Facilidade de recrutar mão de obra para deslocamentos internos; 4. Redução de custos pelo aproveitamento de pessoal; 5. Maior facilidade na aquisição de equipamentos externos; 6. Solução de problemas similares em toda fábrica; 7. Troca de experiências entre especialistas; 8. Agrupa todas as informações sobre manutenção: desenhos, registros e suprimentos. DESVANTAGENS: 1. Baixa eficiência da equipe; 2. Tempo gasto nos deslocamentos pode ser excessivo; 3. Tempo de resposta pode ser intolerável; 4. Supervisão mais difícil; 5. Maior quantidade de encarregados e mestres; 6. Tempo para familiarizar com toda a fábrica; 7. Disponibilidade dos especialistas. Estrutura em Linha - Centralizada - Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas ManutenEstruturas Manutenççãoão Estrutura Matricial - Descentralizada - (KARDEC e NASCIF, 2001) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas ManutenEstruturas Manutenççãoão VANTAGENS: 1. Tempo de deslocamento reduzido; 2. Respostas mais rápidas às solicitações; 3. Supervisão mais fácil e mais eficiente; 4. Maior compreensão dos equipamentos pelas equipes de manutenção; 5. Simplicidade na programação dos trabalhos; 6. Agilidade dos reparos; 7. As mudanças nas linhas de produção são absorvidas mais rapidamente. DESVANTAGENS: 1. Menor flexibilidade para o atendimento de serviços especiais; 2. Tensão entre supervisores: pessoal se deslocando para outras áreas; 3. Tendência em superdimensionar a equipe. 4. Maior burocracia com subdivisões hierárquicas; 5. Aquisição de equipamentos idênticos para diferentes áreas; 6. Dificuldades para contratar especialistas. Estrutura Matricial - Descentralizada - Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Estruturas ManutenEstruturas Manutenççãoão Times de Manutenção (KARDEC e NASCIF, 2001) Grupo multifuncional responsável por uma unidade operacional, que define a programação, os recursos, a execução e o controle dos serviços de manutenção Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Requisitos do Profissional de ManutenRequisitos do Profissional de Manutenççãoão 1.1. CapacitaCapacitaçção Profissional ão Profissional –– QualificaQualificaçção e ão e CertificaCertificaçção;ão; 2.2. Conhecimento dos MConhecimento dos Méétodos e Ttodos e Téécnicas de cnicas de ManutenManutençção Aplicão Aplicááveis;veis; 3.3. Conhecimento das CondiConhecimento das Condiçções de Projeto dos ões de Projeto dos Equipamento e InstalaEquipamento e Instalaçções;ões; 4.4. Conhecimento das LimitaConhecimento das Limitaçções Operacionais ões Operacionais (Confiabilidade);(Confiabilidade); 5.5. Conhecimento das CondiConhecimento das Condiçções de Reparo ões de Reparo (Manutenibilidade);(Manutenibilidade); 6.6. Conhecimento dos Oportunidades de Melhorias e Conhecimento dos Oportunidades de Melhorias e OtimizaOtimizaçção da Produão da Produçção.ão. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Requisitos do Profissional de ManutenRequisitos do Profissional de Manutenççãoão Resultados do PNQC – Programa Nacional de Qualificação e Certificação de Profissionais de Manutenção Fonte: ABRAMAN 1.083 641 1.554 1.048 3.188 1.553 3.752 2.402 5.097 3.391 7.051 4.453 9.664 5.975 12.388 8.003 15.603 9.868 18.068 11.480 19.466 12.450 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008(Set) Nº de Inscrições Certificações Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Requisitos do Profissional de ManutenRequisitos do Profissional de Manutenççãoão Resultados do PNQC – Programa Nacional de Qualificação e Certificação de Profissionais de Manutenção Fonte: ABRAMAN Profissionais certificados/ocupação 2.207 1.641 2.321 513 609 4.958 71 12 118 12.450 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 C A L D E I R E I R O C A L D . M O N T . E L E T R I C I S T A I N S T R U M E N T . I R L A M E C  N I C O I N S P . E L E T R . M E C . L U B R F . I N S P . M E C . T O T A L Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a EvoluEvoluçção da Manutenão da Manutenççãoão P o d e s e r d i v i d i d a e m 3 G e r a P o d e s e r d i v i d i d a e m 3 G e r a ç ç õ e s : õ e s : ( J o h n M o u b r a y ) “ R e l i a b i l i t y - c e n t r e d M a i n t e n a n c e ” Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a EvoluEvoluçção da Visão dos Processos de Falhasão da Visão dos Processos de Falhas EvoluEvoluçção da Manutenão da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a EvoluEvoluçção da Visão dos Processos de Falhasão da Visão dos Processos de Falhas EvoluEvoluçção da Manutenão da Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a DistribuiDistribuiçção dos Padrõesde Taxas de Falhasão dos Padrões de Taxas de Falhas EvoluEvoluçção da Manutenão da Manutenççãoão F E D C A B 68% 14% 7% 5% 4% 2% Estudos de Nowlan e Heap (1978) indicaram que 4% dos equipamentos obedecem o padrão ‘A’; 2% o padrão ‘B’; 5% o padrão ‘C’; 7% o padrão ‘D’; 14% o padrão ‘E’; e 68% o padrão ‘F’. Dessa maneira, 89% dos equipamentos não apresentam falhas associadas a idade operacional. Com relação aos padrões, ainda, Moubray ( 2000) observa que o número de vezes que ocorrem nas aeronaves não é necessariamente o mesmo que ocorre na indústria em geral. Contudo, o autor afirma não ter dúvida que, como os equipamentos tornam-se mais complexos, recaem cada vez mais nos padrões ‘E’ e ‘F’. NOWLAN, F. S.; HEAP, H. F. Reliability centered maintenance. National Technical Information Service, USA, Report n.AD/A066-579, 1978. MOUBRAY, John. Reliability-centred Maintenance (RCM): Manutenção Centrada em Confiabilidade. Grã Bretanha: Aladon, 2000. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PARADIGMAS DA MANUTENPARADIGMAS DA MANUTENÇÇÃOÃO Paradigma do Passado: O homem de manutenção sente-se bem quando executa um bom reparo. Paradigma Moderno: O homem de manutenção sente-se bem quando, também, evita a necessidade do trabalho, evita a quebra. Paradigma do Futuro: O homem de manutenção sente-se bem quando ele não tem que fazer nenhum reparo, ou seja, quando conseguir evitar todas as quebras não planejadas. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PARADIGMAS DA MANUTENPARADIGMAS DA MANUTENÇÇÃOÃO Perguntas que o profissional de manutenção deve se fazer constantemente: O que a Manutenção pode oferecer para que a minha empresa consiga atender o mercado de forma mais competitiva ? O que a empresa necessita para atender o mercado de forma mais competitiva ? Algumas respostas vêm imediatamente à mente: Devem ser adequados.Custos Os equipamentos devem ter alta confiabilidade.Confiabilidade Razão de ser da manutenção, deve ser alta.Disponibilidade Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 61 6 78 33 0 0 4 4 4 10 33 55 60 3 3 0 0 4 8 1 2 6 1 6 5 6 9 7 3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1995 1996 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 1997 Real. Prev. ACOMPANHAMENTO DOS GASTOS DA INSPEÇÃO - 1997 Valores em US$ mil - FONTE - SCG TTÉÉCNICASCNICAS DE DE MANUTENMANUTENÇÇÃOÃO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO CORRETIVAÃO CORRETIVA Manutenção Corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado. Manutenção Corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor do que o esperado. CONDIÇÕES QUE LEVAM À MANUTENÇÃO CORRETIVA: -Desempenho deficiente apontado pelo acompanhamento das variáveis operacionais. -Ocorrência da falha. PODE SER DIVIDIDA EM DUAS CLASSES: Manutenção Corretiva Não Planejada é a correção da FALHA de maneira ALEATÓRIA (imprevisível). Manutenção Corretiva Planejada é a correção do desempenho menor do que o esperado ou da falha, por DECISÃO GERENCIAL, isto é, pela atuação em função de acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a quebra (previsível). Tudo que é planejado é geralmente mais barato, mais seguro e mais rápido Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO CORRETIVAÃO CORRETIVA Normalmente, a manutenção corretiva não planejada implica em altos custos, pois a quebra inesperada pode acarretar perdas de produção, perda da qualidade do produto e elevados custos indiretos de manutenção. Além disso, quebras aleatórias podem ter conseqüências bastante graves para outras instalações, isto é, a extensão dos danos pode ser bem maior. Quando sQuando sóó existe existe corretiva, a manutencorretiva, a manutençção ão éé comandado pelos comandado pelos equipamentos. equipamentos. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Quando não é possível a manutenção preditiva. Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam mandatória a intervenção, normalmente para substituição de componentes. Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional. Riscos de agressão ao meio ambiente. MANUTENMANUTENÇÇÃO PREVENTIVAÃO PREVENTIVA Manutenção Preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em INTERVALOS definidos de TEMPO. Manutenção Preventiva é a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em INTERVALOS definidos de TEMPO. Fatores para adoção de uma Política de Manutenção Preventiva: Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE: 9Quanto maior for a simplicidade na reposição; 9Quanto mais altos forem os custos de falhas; 9Quanto mais as falhas prejudicarem a produção; 9Quanto maiores forem as implicações das falhas na segurança pessoal e operacional e impactos no meio ambiente. MANUTENMANUTENÇÇÃO PREVENTIVAÃO PREVENTIVA Um dos segredos de uma boa preventiva está na determinação dos intervalos de tempo. Na dúvida, existe a tendência do planejamento de ser mais conservador, implicando em intervalos normalmente menores que o necessário o que implica em paradas e troca de peças desnecessárias. Manutenção Baseada no Tempo (TBM - Time Based Maintenance) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO PREVENTIVAÃO PREVENTIVA São exemplos de manutenção preventiva: - Troca de óleo de lubrificação, - Troca de filtros; - Substituição de componentes mecânicos que sofrem desgaste. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO PREDITIVAÃO PREDITIVA Manutenção Preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. Manutenção Preditiva é a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a uma sistemática. A Manutenção Preditiva privilegia a disponibilidade à medida que não promove a INTERVENÇÃO nos equipamentos ou sistemas, pois as medições e verificações são efetuadas com o equipamento produzindo (OPERANDO). O acompanhamento das condiO acompanhamento das condiçções do equipamento pode ser, ões do equipamento pode ser, em alguns casos, feito "onem alguns casos, feito "on--line" atravline" atravéés de instrumentos de s de instrumentos de monitoramonitoraçção, porão, poréém m éé comum que seja feito "offcomum que seja feito "off--lineline““, , periodicamente atravperiodicamente atravéés de inspes de inspeçções.ões. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Fatores para anFatores para anáálise da adolise da adoçção de Manutenão de Manutençção Preditiva:ão Preditiva: 1. O equipamento, o sistema ou a instalaçãodevem permitir algum tipo de monitoramento e/ou medição; 2. O equipamento ou a instalação devem merecer esse tipo de ação, em função dos custos e aspectos de segurança e meio ambiente envolvidos; 3. As falhas devem ser oriundas de causas que possam ser monitoradas e ter sua progressão acompanhada; 4. Deve ser estabelecido um programa de acompanhamento, análise e diagnóstico, sistematizado; 5. É fundamental que a mão-de-obra da manutenção responsável pela análise e diagnóstico seja bem treinada. (Não basta medir; é preciso analisar os resultados e formular diagnósticos). MANUTENMANUTENÇÇÃO PREDITIVAÃO PREDITIVA Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO PREDITIVAÃO PREDITIVA PREDITIVA CORRETIVAPLANEJADA Permite que os equipamentos operem por mais tempo e a intervenção ocorra com base em dados e não em suposições. MTBF (MTBF (MeanMean Time Time BetweenBetween FailureFailure)) Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TTÉÉCNICAS PREDITIVAS:CNICAS PREDITIVAS: ¾ Ensaios Não Destrutivos (END) - Ultra-som, Radiografia, etc. ¾ Radiometria e Termografia – análise de temperatura ¾ Análise de Vibrações mecânicas ¾ Ferrografia - análise da qualidade do óleo e lubrificantes ¾ Análise de Ligas ¾ Monitoramento de Variáveis Operacionais Manutenção Baseada na Condição (CBM - Condition Based Maintenance) MANUTENMANUTENÇÇÃO PREDITIVAÃO PREDITIVA Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO DETECTIVAÃO DETECTIVA Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar FALHAS OCULTAS ou não-perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Manutenção Detectiva é a atuação efetuada em sistemas de proteção buscando detectar FALHAS OCULTAS ou não-perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. Tarefas executadas para verificar se um sistema de Tarefas executadas para verificar se um sistema de proteproteçção ainda estão ainda estáá funcionando representam a funcionando representam a ManutenManutençção ão DetectivaDetectiva. . Consiste na inspeção das funções ocultas (não evidentes para os operadores e/ou mantenedores), em intervalos regulares, para identificar e corrigir possíveis modos de falha de sistemas/equipamentos. (Seixas) Falha Oculta é uma falha presente no sistema, que se manifesta apenas quando a função é requerida. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MANUTENMANUTENÇÇÃO DETECTIVAÃO DETECTIVA Um exemplo clUm exemplo cláássico de manutenssico de manutençção ão detectivadetectiva éé o circuito o circuito que comanda a entrada de um gerador de energia em um que comanda a entrada de um gerador de energia em um hospital. Se houver falta de energia e o circuito tiverhospital. Se houver falta de energia e o circuito tiver uma uma falha, o gerador não entra. Por isso, este circuito falha, o gerador não entra. Por isso, este circuito éé acionado acionado e testado periodicamente, para verificar a sua funcionalie testado periodicamente, para verificar a sua funcionalidade.dade. A medida em que aumenta a utilização de instrumentação de comando, controle e automação nas indústrias, maior a necessidade da manutenção detectiva para garantir a confiabilidade dos sistemas e da planta. DETECTIVA CORRETIVAPLANEJADA Na ManutenNa Manutençção ão DetectivaDetectiva, especialistas fazem, , especialistas fazem, verificaverificaçções no sistema, sem tirões no sistema, sem tiráá--lo de operalo de operaçção, e são ão, e são capazes de detectar falhas ocultas, corrigindo a capazes de detectar falhas ocultas, corrigindo a situasituaçção e mantendo o sistema operando.ão e mantendo o sistema operando. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESCOLHA DA TESCOLHA DA TÉÉCNICA ADEQUADACNICA ADEQUADA A definição da melhor estratégia de manutenção a ser adotada depende de vários fatores, tais como: - Importância do equipamento ou instalação, - Custos envolvidos, - Objetivos da Produção, - Características do Equipamento (elétricos, mecânicos, eletrônicos), - Problemas de Segurança, - Confiabilidade mínima aceitável do equipamento, etc. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESCOLHA DA TESCOLHA DA TÉÉCNICA ADEQUADACNICA ADEQUADA A anA anáálise deverlise deveráá ter como objetivo maximizar a ter como objetivo maximizar a disponibilidade operacional, com confiabilidade e disponibilidade operacional, com confiabilidade e minimizar os custos de manutenminimizar os custos de manutençção, observando os ão, observando os aspectos de seguranaspectos de segurançça, meio ambiente e saa, meio ambiente e saúúde ocupacional.de ocupacional. O tempo gasto na manutenO tempo gasto na manutençção de equipamentos ão de equipamentos varia com relavaria com relaçção ao tempo de diagnose e reparo:ão ao tempo de diagnose e reparo: Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESCOLHA DA ESCOLHA DA TTÉÉCNICA CNICA ADEQUADAADEQUADA Existe(m) tarefa(s) de TÉCNICA PREDITIVA que seja aplicável e custo-eficiente para detectar/monitorar que a falha funcional está prestes a ocorrer ? Existe(m) tarefa(s) de SUBSTITUIÇÃO/ RESTAURAÇÃO PROGRAMADA que seja aplicável e custo-eficiente que elimine todas as falhas ? Existe(m) tarefa(s) de TESTE/INSPEÇÃO para descobrir falhas que seja aplicável e custo- eficiente? O efeito da falha causado por um modo de falha é evidente para a operação em circunstâncias normais? A falha causa uma perda de função ou dano secundário que tenha efeito direto e adverso sobre a segurança operacional? A falha tem um efeito direto e adverso sobre a capacidade operacional do sistema? Existe algum PROJETO que seja aplicável e custo-eficiente que elimine todas as falhas? MODIFICAÇÃO DE PROJETO QUANTIFICAÇÃO DOS RISCO SIM NÃO QUANTIFICAÇÃO DAS PERDAS TÉCNICA PREDITIVA MANUTENÇÃO PREVENTIVA TESTE E/OU INSPEÇÃO OCULTA SEGURANÇA ECONOMICA SIM NÃO NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA FALHA FUNCIONAL SIM SIM NÃO D i a g r a m a de D e c i s ã o Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESCOLHA DA TESCOLHA DA TÉÉCNICA ADEQUADACNICA ADEQUADA Determinação da Criticidade do Equipamento FATORES Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESCOLHA DA TESCOLHA DA TÉÉCNICA ADEQUADACNICA ADEQUADA SA – Segurança e Meio Ambiente QP – Qualidade e Produtividade TO – Taxa de Ocupação OP – Oportunidade de Produção FQ – Frequência de Quebra MT – Mantenabilidade A – Alta B – Média C – Baixa Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ENGENHARIA DE MANUTENENGENHARIA DE MANUTENÇÇÃOÃO Engenharia de manutenção é o conjunto de atividades que permite que a confiabilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida. É deixar de ficar consertando, convivendo com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas,desenvolver a manutenibilidade, dar feedback ao projeto e interferir tecnicamente nas compras. Engenharia de manutenção é o conjunto de atividades que permite que a confiabilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida. É deixar de ficar consertando, convivendo com problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas, desenvolver a manutenibilidade, dar feedback ao projeto e interferir tecnicamente nas compras. Engenharia de ManutenEngenharia de Manutençção ão significa perseguir benchmarks significa perseguir benchmarks (referenciais de excelência), (referenciais de excelência), aplicar taplicar téécnicas modernas de cnicas modernas de manutenmanutençção e estar nivelado com a ão e estar nivelado com a manutenmanutençção Classe Mundial.ão Classe Mundial. 1 Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ENGENHARIA DE MANUTENENGENHARIA DE MANUTENÇÇÃOÃO FUNÇÕES: 1) Elaborar Especificações de compra de materiais e novos equipamentos; 2) Analisar Relatórios emitindo sugestões de melhorias; 3) Analisar o LCC (Custo do Ciclo de Vida dos Equipamentos); 4) Analisar Disponibilidade, Confiabilidade, Mantenabilidade do ativos industriais; 5) Aplicar as técnicas de TOC (Teoria das Restrições) para determinar os pontos do processo onde existem “gargalos” e sugerir recomendações para reduzir os efeitos desses “gargalos” (feedback de projetos, retrofiting); 6) Avaliar e sugerir técnicas Preditivas; 7) Analisar custo-benefício de melhorias implementadas; 8) Analisar Indicadores de performances. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a DISPONIBILIDADEDISPONIBILIDADE CONFIABILIDADECONFIABILIDADE SEGURANSEGURANÇÇAA MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE SASAÚÚDEDE MOTIVAMOTIVAÇÇÃOÃO CUSTO Resultados x Tipos de ManutenResultados x Tipos de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a O processo RCM consiste em responder 7 questões principais sobre o sistema (instalação ou equipamento) e seus sub-sistemas: - Quais são as suas funções (do sistema e seus sub-sistemas)? - De que forma elas (as funções) podem falhar? - O que as fazem falhar? - O que acontece quando elas falham? - O que importa se elas falham? - Pode alguma coisa ser feita para predizer ou prevenir a falha? - Que deveremos fazer se não podemos predizer nem prevenir a falha? Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) é uma metodologia estruturada que envolve as funções do sistema em análise, o seu modo de falha e um critério de priorização baseado em fatores econômicos, operacionais e de segurança, podendo definir uma política de manutenção adequada e eficaz, com identificação das tarefas de manutenção aplicáveis e com custo eficientes. Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) é uma metodologia estruturada que envolve as funções do sistema em análise, o seu modo de falha e um critério de priorização baseado em fatores econômicos, operacionais e de segurança, podendo definir uma política de manutenção adequada e eficaz, com identificação das tarefas de manutenção aplicáveis e com custo eficientes. RCM RCM –– ReliabilityReliability CentredCentred MaintenanceMaintenance A freqüência e as atividades de manutenção são desenvolvidas observando “como cada item contribui para manter a função do sistema”. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a RCM RCM –– ReliabilityReliability CentredCentred MaintenanceMaintenance Cinco Passos da RCM Passo 1: Definir as Fronteiras “Sistema X Subsistema” Passo 2: Definir as Interfaces dos Subsistemas, Funções e Falhas Funcionais Passo 3: Definir os Modos de Falhas para cada Falha Funcional Passo 4: Categorizar as Atividades de Manutenção Passo 5: Implementar as Tarefas de Manutenção Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a O TPM (Manutenção Produtiva Total) é uma filosofia de manutenção que enfoca e valoriza o relacionamento efetivo do operador com o equipamento e suas funções, tendo em vista a redução de perdas. O TPM (Manutenção Produtiva Total) é uma filosofia de manutenção que enfoca e valoriza o relacionamento efetivo do operador com o equipamento e suas funções, tendo em vista a redução de perdas. TPM – Total Productive Maintenance ManutenManutençção Autônomaão Autônoma => => ““Da minha mDa minha mááquina cuido euquina cuido eu””.. OBJETIVOS DO TPM • Integração de produção e manutenção • Maximizar o rendimento do sistema produtivo da empresa • Visa quebra/falha zero • Equipamentos Confiáveis e Eficientes. • Melhoria da Qualidade do produto. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM – Total Productive Maintenance TPM M a n u t e n ç ã o A u t ô n o m a M a n u t e n ç ã o P l a n e j a d a M e l h o r i a s E s p e c í f i c a s E d u c a ç ã o & T r e i n a m e n t o C o n t r o l e I n i c i a l T P M A d m i n i s t r a t i v o T P M - S e g . , H i g . e M A M a n u t e n ç ã o d a Q u a l i d a d e O PROGRAMA TPM O PROGRAMA TPM -- 8 PILARES8 PILARES Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM T P M - S e g . , H i g . e M A SEGURANSEGURANÇÇA, SAA, SAÚÚDE E MEIO AMBIENTEDE E MEIO AMBIENTE O principal objetivo desse pilar é acidente zero, além de proporcionar um sistema que garanta a preservação da saúde e bem estar dos funcionários e do meio ambiente. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM T P M A d m i n i s t r a t i v o TPM ADMINISTRATIVO TPM ADMINISTRATIVO O principal objetivo desse pilar é eliminar desperdício de perdas geradas pelo trabalho de escritório, é necessário que todas as atividades organizacionais sejam eficientes. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM C o n t r o l e I n i c i a l CONTROLE INICIAL CONTROLE INICIAL Consolida toda sistemática para levantamento das inconveniências, imperfeições e incorporações de melhorias, mesmo em máquinas novas e através dos conhecimentos adquiridos, tornando-se apto a elaborar novos projetos onde vigorem os conceitos PM ( Prevenção da Manutenção), o que resultará em máquinas com quebra zero. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM M a n u t e n ç ã o d a Q u a l i d a d e MANUTENMANUTENÇÇÃO DA QUALIDADE ÃO DA QUALIDADE Destinado a definir condições do equipamento que excluam defeitos de qualidade,com base no conceito de manutenção do equipamento em perfeitas condições para que possa ser mantida a perfeita qualidade dos produtos processados Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM E d u c a ç ã o & T r e i n a m e n t o EDUCAEDUCAÇÇÃO E TREINAMENTO ÃO E TREINAMENTO Tem como objetivo desenvolver novas habilidades e conhecimentos para o pessoal da manutenção e da produção. Habilidade é o poder de agir de forma correta e automaticamente (sem pensar), com base em conhecimento adquiridos sobre todos os fenômenos e utilizá- los durante um grande período. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM M e l h o r i a s E s p e c í f i c a s MELHORIAS ESPECMELHORIAS ESPECÍÍFICAS FICAS Atividade que serve para erradicar de forma concreta as grandes perdas que reduzem a eficiência do equipamento. Através da eliminação destas perdas, melhora-se a eficiência global do equipamento. Atividade que serve para erradicar de forma concreta as grandes perdas que reduzem a eficiência do equipamento. Através da eliminação destas perdas, melhora-se a eficiência global do equipamento. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM M a n u t e n ç ã o P l a n e j a d a MANUTEMANUTEÇÇÃO PLANEJADA ÃO PLANEJADA Conscientização das perdas decorrentes das falhas de equipamentos e as mudanças de mentalidade das divisões de produção e manutenção, minimizando as falhas e defeitos com o mínimo custo. Conscientização das perdas decorrentes das falhas de equipamentos e as mudanças de mentalidade das divisões de produção e manutenção, minimizando as falhas e defeitos com o mínimo custo. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM M a n u t e n ç ã o A u t ô n o m a MANUTEMANUTEÇÇÃO AUTÔNOMA (MA)ÃO AUTÔNOMA (MA) Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais. Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais. Técnica Japonesa dos 5S: - Senso de Utilização (Seiri ). - Senso de Limpeza (Seiso ). - Senso de Ordenação (Seiton ). - Senso de Saúde (Seiketsu ). - Senso de Autodisciplina ( Shitsuke). Técnica Japonesa dos 5S: - Senso de Utilização (Seiri ). - Senso de Limpeza (Seiso ). - Senso de Ordenação (Seiton ). - Senso de Saúde (Seiketsu ). - Senso de Autodisciplina ( Shitsuke). Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a TPM M a n u t e n ç ã o A u t ô n o m a MANUTEMANUTEÇÇÃO AUTÔNOMA (MA)ÃO AUTÔNOMA (MA) Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais. Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções, mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos problemas potenciais. Técnica Japonesa dos 5S: - Senso de Utilização (Seiri ). - Senso de Limpeza (Seiso ). - Senso de Ordenação (Seiton ). - Senso de Saúde (Seiketsu ). - Senso de Autodisciplina ( Shitsuke). Técnica Japonesa dos 5S: - Senso de Utilização (Seiri ). - Senso de Limpeza (Seiso ). - Senso de Ordenação (Seiton ). - Senso de Saúde (Seiketsu ). - Senso de Autodisciplina ( Shitsuke). Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 8 GRANDES PERDAS8 GRANDES PERDAS �� Perda por Parada de ManutenPerda por Parada de Manutençção:ão: 1. Perda por Parada (shutdown) São as perdas que ocorrem quando há uma parada para uma manutenção periódica planejada, quer seja de um equipamento específico, quer seja para uma recuperação geral prevendo-se uma nova campanha. Isto ocorre em função do desgaste natural dos equipamentos durante uma campanha e por problemas de segurança daqueles que são submetidos à altas pressões. Com um bom planejamento e habilidades da equipe de manutenção, o tempo de parada tenderá a ser reduzido, sem que para isto seja necessário se elevar os custos da manutenção. 2. Perda por Ajuste de Produção São aquelas perdas causadas por redução de produção em função da baixa demanda ou falha no recebimento de matérias-primas. Para minimizar tais perdas a empresa deve permanentemente oferecer ao mercado produtos de qualidade, ter um preço competitivo, cumprir rigorosamente os prazos acordados e desenvolver novos produtos. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 8 GRANDES PERDAS8 GRANDES PERDAS �� Perdas por Pequenas Paradas:Perdas por Pequenas Paradas: 3. Perdas por Falha de Equipamentos Paradas temporárias não são consideradas quebras, pois trata-se de uma interrupção momentânea. Dependendo do processo produtivo, o somatório destas pequenas paradas é bastante significativo. Além da parada do equipamento, devem ser consideradas nesta classe as perda devido a um mal funcionamento, onde há necessidade de se reduzir o ritmo de produção. Uma boa operação e o cumprimento de plano de manutenção preventiva são fatores que eliminam este tipo de perda. 4. Perdas por Falha de Processo São perdas relativas à paradas do equipamento como resultado de fatores externos a eles, como os erros de operação ou alterações nas propriedades físico-químicas dos produtos processados, podendo provocar entupimentos, trincas, vibração e paradas em equipamentos rotativos. Além das perdas de produção por parada, estes problemas podem provocar danos nas instalações, como corrosão e erosão. Normalmente estes problemas são relatados em relatórios de anormalidades da operação, porém somente algumas empresas têm uma sistemática de tratá-los adequadamente, analisando as suas causas. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 8 GRANDES PERDAS8 GRANDES PERDAS �� Perdas de Performance:Perdas de Performance: 5. Perdas Normais de Produção São aquelas perdas que ocorrem durante a produção normal na partida, paradas para manutenção e mudanças de produto. O tempo perdido para resfriamento e aquecimento nas partidas; resfriamento e limpeza para possibilitar a manutenção, e limpezas e lavagens de tubulações e equipamentos para processar outros produtos são exemplos destas perdas. Um bom planejamento de parada e de partida e a utilização de procedimentos para mudanças de linhas, podem contribuir para minimizar tais perdas. 6. Perda Anormais de Produção É a diferença entre o que foi e o que poderia ser produzido, de acordo com condições de projeto ou com um valor já atingido em condições ideais. Este valorideal não é tão fácil de ser considerado, pois não pode ser utilizado como referência um pico de produtividade que se atinge geralmente em inícios de nova campanhas. A sugestão é utilizar a máxima produtividade atingida em um período superior a uma semana. Controlar e eliminar as variáveis que interferem negativamente neste Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a 8 GRANDES PERDAS8 GRANDES PERDAS �� Perdas por Defeitos:Perdas por Defeitos: 7. Perdas por Produtos Defeituosos São as perdas de tempo para produzir o produto rejeitado, refugo e as perdas financeiras pela venda do produto a um preço menor em função de não atender as especificações originais. Uma análise de causa e efeito poderá demonstrar quais são os fatores que estão contribuindo para estes problemas (habilidade, tecnologia, procedimento, matéria-prima, contaminação, instrumentos de controle, falhas, etc.). 8. Perdas por Reprocessamento São os recursos utilizados para reprocessar um material rejeitado. Estes recursos envolvem tempo, materiais, utilidades (água, vapor, energia elétrica). Da mesma forma que o item 7, uma análise detalhada deve ser feita para atacar as fontes dos problemas que impedem a obtenção das especificações na primeira tentativa. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Exemplo de resultados de TPM Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Gestão do Ciclo Total da Vida do Ativo industrial, no contexto estratégico da empresa afim de otimizar o retorno do investimento. O Asset Management é baseado na tomada em consideração da totalidade do ciclo de vida de um equipamento industrial e não simplesmente na fase de utilização/ manutenção ou na fase de compra/projeto, dai então a importância da definição do ciclo de vida de um ativo. O ciclo de vida de um ativo é, antes de tudo, o conjunto de fases que atravessa o equipamento ao longo de toda sua existência. O Asset Management é baseado na tomada em consideração da totalidade do ciclo de vida de um equipamento industrial e não simplesmente na fase de utilização/ manutenção ou na fase de compra/projeto, dai então a importância da definição do ciclo de vida de um ativo. O ciclo de vida de um ativo é, antes de tudo, o conjunto de fases que atravessa o equipamento ao longo de toda sua existência. AssetAsset Management Management –– Gestão de Ativos IndustriaisGestão de Ativos Industriais Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a CARACTERÍSTICAS: - Medição de Performance alinhada e integrada - Análise de investimento de capital - Priorização de Projeto - Otimização de Desempenho de operação e manutenção - Avaliação Custo-Risco - Habilidade de Negócios para profissionais de manutenção - Cultura de Mudanças AssetAsset Management Management –– Gestão de Ativos IndustriaisGestão de Ativos Industriais Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Principais EstratPrincipais Estratéégias de Manutengias de Manutenççãoão HISTHISTÓÓRICORICO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a ESTRATESTRATÉÉGIAS x RESULTADOSGIAS x RESULTADOS Manutenção corretiva Manutenção planejada Manutenção preditiva TPM RCM Asset Management Gastos com Manutenção ($) R E N T A B I L I D A D E NOVAS TÉCNICAS Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Tem a finalidade de desenvolver, implementar e Tem a finalidade de desenvolver, implementar e analisar os resultados dos Sistemas de analisar os resultados dos Sistemas de Controle de ManutenControle de Manutençção.ão. FUNÇÕES: 1) Assessorar a gerência em tudo que se refira a programação e controle; 2) Administrar contratos de serviços de terceiros; 3) Organizar e manter o patrimônio técnico da gerência; 4) Avaliar necessidades de treinamento do pessoal pesquisando cursos mais adequados; 5) Revisar as programações e instruções de manutenção; 6) Avaliar pontos de perda de produtividade emitindo sugestões. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Fluxograma de Planejamento de Fluxograma de Planejamento de ServiServiçços de Manutenos de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Cadastro de Dados para o Plano de Manutenção Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a PCM PCM -- Planejamento e Controle de ManutenPlanejamento e Controle de Manutenççãoão Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a É uma técnica inglesa que determina a participação de um especialista em manutenção desde a concepção do equipamento até sua instalação e primeiras horas de produção. Com a terotecnologia, obtêm-se equipamentos que facilitam a intervenção dos mantenedores. É uma técnica inglesa que determina a participação de um especialista em manutenção desde a concepção do equipamento até sua instalação e primeiras horas de produção. Com a terotecnologia, obtêm-se equipamentos que facilitam a intervenção dos mantenedores. TerotecnologiaTerotecnologia Consiste no acompanhamento de toda a vida do equipamento, observando, recomendando, aprovando, modificando e adequando: projeto, materiais, métodos de fabricação, montagem, testes em fábrica, transporte, descarregamento, armazenagem ou instalação/montagem, comissionamento, partida e acompanhamento da operação inicial. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a EstEstáágios da Vida gios da Vida ÚÚtil de um Equipamentotil de um Equipamento TerotecnologiaTerotecnologia Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a RetrofittingRetrofitting Modernamente há empresas queaplicam o chamado retrofitting, que são reformas de equipamentos com atualização tecnológica. Por exemplo, reformar um torno mecânico convencional transformando-o em torno CNC é um caso de retrofitting (upgrade). Modernamente há empresas que aplicam o chamado retrofitting, que são reformas de equipamentos com atualização tecnológica. Por exemplo, reformar um torno mecânico convencional transformando-o em torno CNC é um caso de retrofitting (upgrade). CMMSCMMS Computerized Maintenance Management System – utilizado para caracterizar softwares de gerencimento de manutenção. Computerized Maintenance Management System – utilizado para caracterizar softwares de gerencimento de manutenção. RAM - Reliability, Availability and Maintainability Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a UNIDADES COM AS SEGUINTES CARACTERUNIDADES COM AS SEGUINTES CARACTERÍÍSTICAS:STICAS: • Automatizadas e com controle avançado; • Ecologicamente equacionadas; • Uso otimizado de água; • Baixo consumo energético; • Intrinsecamente seguras; • Baixa necessidade de intervenções; • Atendimento à qualidade futura dos produtos; • Com flexibilidade operacional para atendimento das variações de demanda do mercado, com máxima utilização das Unidades de Processo; • Alto nível de confiabilidade; • Baixo custo de manutenção (adequados); • Alto nível de desempenho (resultados otimizados). UNIDADES DE ALTA PERFORMANCEUNIDADES DE ALTA PERFORMANCE Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Indicadores são medidas ou dados numIndicadores são medidas ou dados numééricos ricos estabelecidos sobre os processos que se quer estabelecidos sobre os processos que se quer controlar.controlar. INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO São guias que permitem medir a eficácia das ações tomadas, bem como medir desvios entre o programada e o realizado. Através dos indicadores é possível fazer comparações ao longo do tempo, com relação a dados interno e externos. Indicadores de manutenIndicadores de manutençção são definidos como uma ão são definidos como uma combinacombinaçção de indicadores econômicos, ão de indicadores econômicos, organizacionais e torganizacionais e téécnicos que espelham o cnicos que espelham o desempenho global da manutendesempenho global da manutençção.ão. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Tipos de Indicadores:Tipos de Indicadores: - Índices: indica qualidade ou característica especial. Índice de Custo de Vida, Índice de Audiência, Índices de Manutenção... - Coeficiente: propriedade que tem algum corpo ou fenômeno a ser avaliado numericamente. Coeficiente de Atrito, Coeficiente de Viscosidade, Coeficiente Angular... - Taxa: relação entre duas grandezas. Taxa de Falha, Taxa de Crescimento, Taxa de Risco... INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO BENCHMARKING é uma técnica que consiste em acompanhar processos de organizações concorrentes ou não, que sejam reconhecidas como representantes das melhores práticas administrativas. É um processo de pesquisa, contínuo e sistemático, para avaliar produtos, serviços e métodos de trabalho, com o propósito de melhoramento organizacional, procurando a superioridade competitiva. É uma das formas mais eficazes de se estabelecer metas. BENCHMARCK é uma medida, uma referência, um nível de performance, reconhecido como padrão de excelência em um processo de negócio específico. Enquanto o Benchmarking é o processo de identificação de referenciais de excelência, o Benchmark é o referencial de excelência em si. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Taxa de Falha (Taxa de Falha (λλ)) É definida para um período de tempo estabelecido da vida de um item. É a relação do número total de falhas para o período de tempo acumulado observado. n ⇒ número de falhas T ⇒ período considerado INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO Ex.: Um sistema é composto de 40 motores elétricos e durante o período de 1(um) mês foram observadas 13 falhas. Taxa de Falha de cada motor elétrico: Taxa de Falha do sistema formado por 40 motores elétricos: T n=λ horafalhas x /000451,0 72040 13 ==λ horafalhas /018056,0 720 13 ==λ Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO MTBF (MTBF (MeanMean Time Time BetweenBetween FailureFailure)) TMEF TMEF -- Tempo MTempo Méédio Entre Falhasdio Entre Falhas (média aritmética dos tempos entre uma falha e outra de equipamentos ou instalação) TMEF ou MTBF = Somatório dos Tempos de Operação Número de Intervenções Ex. Se durante um ano o equipamento operou 200 horas, depois 450 horas, depois 4000 horas e finalmente 1400 horas, o MTBF será: ( ) λ 1=TMEFMTBF ( ) horasTMEFMTBF 3,2217 000451,0 1 == ( ) horasTMEFMTBF 1512 4 14004000450200 =+++= por Motor Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a MTTF (MTTF (MeanMean Time To Time To FailureFailure)) TMPR TMPR -- Tempo MTempo Méédio Para Reparodio Para Reparo (média aritmética dos tempos gastos nos reparos de equipamentos ou instalação) TMPR ou MTTR = Somatório dos Tempos de Reparo Número de Intervenções Ex. Os tempos para reparos do equipamento citado no exemplo anterior foram: 2,5 h, 3,4 h, 1,5 e 2,7 h, o MTTF será: INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO ( ) horasTMPRMTTF 53,2 4 7,25,14,35,2 =+++= O TMPR depende basicamente: - Da facilidade do equipamento ou instalação ser mantido; - Da capacitação profissional de que faz a intervenção; - Da organização e planejamento da atividade de manutenção. Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Disponibilidade (Disponibilidade (AvailabilityAvailability)) Capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado, levando- se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade, mantenabilidade e suporte de manutenção, supondo que os recursos externos requeridos estejam assegurados. (ABNT NBR 5462/1994) Tempo em que o equipamento, sistema ou instalação está disponível para operar ou em condições de produzir (funcionando ou não). INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a É a relação entre o tempo em que o equipamento ou instalação ficou disponível para produzir em relação ao tempo total. Disponibilidade (Disponibilidade (AvailabilityAvailability)) INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO 100x TMPRTMEF TMEFD += %83,99100 53,21512 1512 =+= xD Ex.: Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Disponibilidade (Disponibilidade (AvailabilityAvailability)) INDICADORES DE MANUTENINDICADORES DE MANUTENÇÇÃOÃO Instituto Federal do CearInstituto Federal do Cearáá -- 20092009 C í c e r o M o u r a Disponibilidade (Disponibilidade
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