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1 ADIELSON SOUSA SETUBAL GESTÃO DA MANUTENÇÃO NO AMBIENTE FABRIL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2021 2 ADIELSON SOUSA SETUBAL GESTÃO DA MANUTENÇÃO NO AMBIENTE FABRIL Projeto apresentado ao Curso de Engenharia Mecânica da Instituição Faculdade Anhanguera São José dos Campos como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Mecânica. Tutor: Eduardo Akamatsu São José dos Campos 2021 3 RESUMO A gestão da manutenção engloba o conhecimento sobre a empresa de maneira integrada, tendo uma visão geral de cada equipamento e setor, definindo onde, quando e o motivo da aplicação de cada tipo de manutenção. O crescimento da dificuldade e a variedade de ativos físicos existentes dentro de uma empresa intensifica cada vez mais a procura por processos de manutenção eficientes e financeiramente acessíveis. Este trabalho almejou um procedimento para aprimoramento de uma gestão da manutenção industrial efetiva, por meio de revisão bibliográfica, retratando de maneira englobante informações técnicas, métodos e ações. Palavras-chave: Manutenção. Gestão. Equipamentos. Indústria. ABSTRACT Maintenance management encompasses knowledge about the company in an integrated manner, having an overview of each equipment and sector, defining where, when and the reason for applying each type of maintenance. The growth of the difficulty and the variety of physical assets existing within a company increasingly intensifies the demand for efficient and affordable maintenance processes. This work aimed at a procedure to improve an effective industrial maintenance management, through bibliographic review, portraying in a comprehensive way technical information, methods and actions. Keywords: Maintenance. Management. Equipment. Industry. 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Resultados mensuráveis passíveis de obtenção com o TPM..................15 Tabela 2 – Fases de implementação do TPM................................................................................16 Tabela 3 – Princípios da Gestão pela Qualidade Total..............................................................22 5 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CCQ – Círculos de Controle da Qualidade CTMF – Curva Temporal Média de Falha ISO – International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização) NBR – Normal Brasileira Regulamentadora PQCDSM – Produtividade, Qualidade, Custo, Distribuição, Segurança e Moral TPM – Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) TQC – Total Quality Control (Controle da Qualidade Total) TQM – Total Quality Management (Gestão pela Qualidade Total) 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7 1.1 O PROBLEMA ........................................................................................................................................................... 7 2. OBJETIVOS .................................................................................................................... 7 2.1. OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................................................... 7 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................................................... 7 3. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................. 8 4. METODOLOGIA ............................................................................................................. 8 5. CONTEXTO HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO E SEUS PRINCIPAIS TIPOS ............... 9 5.1 TIPOS DE MANUTENÇÃO ......................................................................................................................................... 9 5.1.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA............................................................................................................................... 10 5.1.2 MANUTENÇÃO PREDITIVA .................................................................................................................................. 10 5.1.3 MANUTENÇÃO DETECTIVA ................................................................................................................................. 11 5.1.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA ................................................................................................................................ 12 5.2 GESTÃO DA MANUTENÇÃO ................................................................................................................................... 12 6. MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (TPM).............................................................. 13 6.1 RESULTADOS DO TPM ............................................................................................................................................ 15 6.2 ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO ............................................................................................................................... 16 7. QUALIDADE E MANUTENÇÃO .................................................................................. 18 7.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA QUALIDADE NA MANUTENÇÃO .................................................................................. 18 7.1 QUALIDADE NA MANUTENÇÃO ............................................................................................................................. 20 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 24 7 INTRODUÇÃO A gestão da manutenção é de suma importância para o desenvolvimento da produção no ambiente fabril, ela é responsável por manter os equipamentos da linha de produção ativos fazendo com que os equipamentos não fiquem muito tempo inativos, o que consequentemente aumenta a produção na indústria de maneira geral. Dessa maneira a manutenção tem cada vez mais aumentado sua importância dentro das fábricas, onde todas as áreas e operações devem trabalhar em conjunto com a manutenção tornando-se dessa maneira cada vez mais produtiva A manutenção tem como ideia inicial manter todos equipamentos em funcionamento trabalhando o seu desgaste de maneira preventiva, também mantendo o local de trabalho em condições seguras e com qualidade. A ausência da manutenção pode afetar diretamente e negativamente a produção por causa das interrupções não programadas em momentos em que a produção possa vir a ter uma maior demanda trazendo enormes prejuízos, ela também é a principal responsável por manter a qualidade na produção e também é uma das principais responsáveis por manter a segurança no ambiente fabril. 1.1 O PROBLEMA Por que a gestão da manutenção é algo indispensável e que deve sempre ser priorizado no ambiente fabril? 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Mostrar a importância da gestão da manutenção como diferencial competitivo e como diferencial na qualidade dos produtos finais. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Fazer uma contextualização histórica acerca da manutenção no mundo e explanar sobre os principais modelos de manutençãoressaltando a sua aplicabilidade no ambiente fabril; 8 • Explanar acerca do TPM – Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total), sua importância, sua implantação nas indústrias e seus resultados; • Explicar sobre a ligação do setor de qualidade com o setor de manutenção para o desenvolvimento industrial fazendo com que a produtividade da companhia aumente. 3. JUSTIFICATIVA A gestão de manutenção permite que todo o processo de produção aconteça de forma padronizada e planejada, evitando dessa maneira inúmeros problemas. Desta maneira, os benefícios da manutenção são inúmeros. A empresa possuirá um processo produtivo estável e efetivo O presente trabalho é de grande valia não só para comunidade acadêmica, mas também para a área de manutenção de maneira geral, mostrando assim a importância da gestão desse setor que é vital para o funcionamento de uma fábrica. 4. METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, segundo VERGARA (2005) estabelece-se pela procura de conhecimentos acerca da gestão da manutenção no ambiente fabril por meio de pesquisa, e interpretação dos dados reunidos. É também descritiva, pois busca formas de retratar uma abordagem por meio da união das práticas de manutenção mais utilizadas devido ao seu sucesso. A pesquisa é de cunho qualitativo pois se trata do estudo da gestão da manutenção no ambiente fabril, sendo também documental e bibliográfica, pois para o seu embasamento utilizou-se artigos, livros, teses, sites de pesquisas acadêmicas das principais definições e práticas relacionadas ao tema. 9 5. CONTEXTO HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO E SEUS PRINCIPAIS TIPOS Maneiras simples de se fazer manutenção como uma maneira de conservar ferramentas de trabalho ou mesmo manutenção de objetos, podem ser observadas desde o início da civilização. Porém, foi apenas no século XVIII com o início da Revolução industrial, acompanhada do enorme avanço tecnológico, gestão da manutenção surgiu nas indústrias, como uma maneira de assegurar a continuidade do trabalho nas linhas de produção. Naquela época, quem operava a máquina era também responsável pela manutenção da mesma, sendo dessa maneira, instruído para fazer a realização dos reparos (WIREBSK, 2007). Por mais que existissem pessoas responsáveis pela manutenção dentro das indústrias, tais pessoas ainda acumulavam a função de operador e quando necessário faziam manutenção corretiva de emergência, o que gerava conserto após a máquina apresentar falha e uma eventual paralização no funcionamento da mesma. Somente no final da década de 30, com a II Guerra Mundial, e com as altas demandas de produções, é que se deu início a prática do monitoramento de máquinas e equipamentos baseando-se em um período de tempo, caracterizando-se hoje o que chamamos de manutenção preventiva. Desse modo, o setor de manutenção preventiva e corretiva, viria a ter uma posição de mesma importância hierárquica que à da produção (FILHO, 2008). O crescimento no número de registros de ocorrências de manutenção, assim como gastos exorbitantes com compras de peças para reposição, que ficaram ainda mais claros com a manutenção preventiva, estimularam as fábricas a desenvolver o setor, entre as décadas de 40 e 50, aperfeiçoando o planejamento e a gestão da manutenção, com a criação da Engenharia de Manutenção como departamento dentro das fábricas, sob supervisão da gerência de manutenção (CAMPOS JÚNIOR, 2006). Com a criação e desenvolvimento de microcomputadores com custos menores e com softwares de controles mais simples no início da década de 80, as equipes de manutenção obtiveram uma maior independência na criação e aplicação de seus programas, sem necessidade de uma análise de alguém fora do setor (TAVARES, 2000). 5.1 TIPOS DE MANUTENÇÃO Os tipos de manutenção são descritos pela forma como é feita a intervenção no sistema de produção. No presente trabalho, serão descritos os principais tipos de 10 manutenção, descritos por diversos autores. São elas: manutenção preventiva, manutenção preditiva, manutenção detectiva e manutenção corretiva. 5.1.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA É a manutenção com o foco em evitar que hajam falhas, por meio de manutenções em períodos de tempo pré-determinados. De acordo com SLACK et al. (2002, p. 645), “Visa eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas por manutenção (limpeza, lubrificação, substituição e verificação) das instalações em intervalos de tempo pré-planejados” De acordo com ALMEIDA (2000, p.3) “Todos os programas de gerência de manutenção preventiva assumem que as máquinas degradarão com um quadro típico de sua classificação em particular”. Ou seja, a partir de dados estatísticos as fábricas planejam os reparos e restaurações de máquinas, sendo a mais amplamente utilizada a curva temporal média de falha – CTMF (ALMEIDA, 2000). A grande barreira deste tipo de desempenho, no entanto, é fundamentar-se em estatísticas para programar suas paradas sem, no entanto, calcular as variáveis específicas do mapa que atingem diretamente o sistema operacional normal da fábrica. ALMEIDA (2000, p.3) exemplifica que: “O tempo médio entre as falhas (TMF) não será o mesmo para uma bomba que esteja trabalhando com água e bombeando polpas abrasivas de minério”. Estas ações são as maiores responsáveis por dois dos problemas mais recorrentes ao se utilizar o sistema de manutenção preventiva: reparos sem necessidade ou feitos com bastante antecedência e falhas imprevisíveis (ALMEIDA, 2000). 5.1.2 MANUTENÇÃO PREDITIVA É o tipo de manutenção que faz o acompanhamento de variáveis e indicadores de desempenho de equipamentos e máquinas pretendendo estabelecer o momento correto para operação, com o máximo de aproveitamento do equipamento (OTANI & MACHADO, 2008). De acordo com ALMEIDA (2000, p. 4): “(...) trata-se de um meio de se melhorar a produtividade, a qualidade do produto, o lucro, e a efetividade global de nossas plantas industriais de manufatura e de 11 produção”. Isso porque tal abordagem se utiliza de ferramentas mais efetivas para obter a condição operativa real dos sistemas produtivos, ou seja, consegue fornecer dados sobre a condição mecânica de cada máquina, determinando o tempo médio real para falha. Portanto, todas as atividades de manutenção são programadas em uma base “conforme necessário”. ALMEIDA (2000, p. 4) ainda ressalta a diferença mais notável entre a manutenção preditiva e a corretiva: “(...) Talvez a diferença mais importante entre manutenção reativa e preditiva seja a capacidade de se programar o reparo quando ele terá o menor impacto sobre a produção. O tempo de produção perdido como resultado de manutenção reativa é substancial e raramente pode ser recuperado. A maioria das plantas industriais, durante períodos de produção de pico, operam 24 horas por dia. Portanto, o tempo perdido de produção não pode ser recuperado.” 5.1.3 MANUTENÇÃO DETECTIVA É a manutenção que faz a supervisão de fatores e padrões de desenvolvimento de máquinas e equipamentos, visando definir o instante correto da intervenção, com o máximo de aproveitamento do ativo (OTANI & MACHADO, 2008). De acordo com ALMEIDA (2000, p. 4): “(...) trata-se de um meio de se melhorar a produtividade, a qualidade do produto, o lucro, e a efetividade global de nossas plantas industriais de manufatura e de produção”. Isso porque este procedimento faz uso de ferramentas mais eficazes para alcançar a condição operacional real dos sistemas de produção, ou seja, consegue gerar informações sobre a condição mecânica de cada máquina, definindo uma média temporal realmente eficaz para falha. Consequentemente, todos os procedimentos de manutenção sãoplanejados em um critério “conforme necessário”. ALMEIDA (2000, p. 4) ainda ressalta a diferença mais significativa entre a manutenção corretiva e a preditiva: “(...) Talvez a diferença mais importante entre manutenção reativa e preditiva seja a capacidade de se programar o reparo quando ele terá o menor impacto sobre a produção. O tempo de produção perdido como resultado de manutenção reativa é substancial e raramente pode ser recuperado. A maioria das plantas industriais, durante períodos de produção de pico, operam 24 horas por dia. Portanto, o tempo perdido de produção não pode ser recuperado.” 12 5.1.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA É a forma mais simples e mais primitiva de manutenção. De acordo com SLACK et al. (2002, p. 625) “significa deixar as instalações continuarem a operar até que quebrem. O trabalho de manutenção é realizado somente após a quebra do equipamento ter ocorrido [...]”. Apesar de esta definição apontar para uma manutenção simplesmente entregue ao acaso, essa abordagem ainda se subdivide em duas categorias: planejada e não- planejada. Manutenção corretiva não-planejada: a correção da falha ou do desempenho abaixo do esperado é realizada sempre após a ocorrência do fato, sem acompanhamento ou planejamento anterior, aleatoriamente. Implica em altos custos e baixa confiabilidade de produção, já que gera ociosidade e danos maiores aos equipamentos, muitas vezes irreversíveis (OTANI & MACHADO, 2008). 5.2 GESTÃO DA MANUTENÇÃO Devido as enormes mudanças que ocorreram nos setores de produção e tecnologia que vem ocorrendo ultimamente, com dificuldade de operação e manutenção cada vez maior dos equipamentos e, simultaneamente, uma enorme exigência qualidade e de produção, o setor de manutenção tem adquirido grandes obrigações no sentido de gerar credibilidade e flexibilidade, aspectos retratados diretamente no desenvolvimento operacional da companhia (NUNES & VALLADARES, 2008). Segundo NUNES & VALLADARES (2008, p. 4), a função manutenção deve assegurar atendimento a três clientes, sendo eles: 1) Os proprietários dos ativos físicos, ou seja, os empresários, que acreditam que estes convertam em retorno financeiro; 2) Os usuários dos ativos, que almejam que eles tenham um desempenho padronizado; 3) A sociedade, que exigem padrões de qualidade no setor de produção, concomitantemente, tem uma expectativa que os ativos não sofram falhas, assegurando a segurança e um ambiente de riscos minimizados para o meio ambiente. 13 NUNES & VALLADARES (2008, p. 4) ressaltam a importância desempenhado pela função da manutenção nos dias de hoje: “Em linhas gerais, pode-se afirmar que toda evolução tecnológica dos equipamentos, processos e técnicas de manutenção, a necessidade de controles cada vez mais eficientes e de ferramentas de apoio à decisão, o desenvolvimento de estudos relativos ao desgaste e controle das falhas e suas consequências, a dependência de equipes treinadas e motivadas para enfrentar estes desafios, o desenvolvimento de novas técnicas, e, consequentemente, os custos de manutenção em termos absolutos e proporcionalmente às despesas globais, transformaram a gestão da manutenção em um segmento estratégico para o sucesso empresarial” 6. MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (TPM) A Manutenção Produtiva Total originou-se no Japão, no início da década de 60, e tinha como principal propósito melhorar a credibilidade dos equipamentos e elevar a capacidade dos procedimentos, possibilitando assim a técnica Just in Time (NETTO, 2008). De acordo com J.I.P.M. (2002) apud MORAES (2004, p. 33), a respeito do TPM: “Esforço elevado na implementação de uma cultura corporativa que busca a melhoria da eficiência dos sistemas produtivos, por meio da prevenção de todos os tipos de perdas, atingindo assim o zero acidente, zero defeito e zero falhas durante todo o ciclo de vida dos equipamentos, cobrindo todos os departamentos da empresa incluindo Produção, Desenvolvimento, Marketing e Administração, requerendo o complexo envolvimento desde a alta Administração até a frente de operação com as atividades de pequenos grupos”. Em outras palavras, o TPM requere comprometimento direcionado para o resultado. Antes de ser um sistema de manutenção, é uma ideologia de trabalho, com grande correlação com as mais diversas posições da organização. MORAES (2004) cita três características importantes do TPM: • Reconhecimento da manutenção como operação que produz lucros para o setor fabril; 14 • Integração e otimização dos princípios de manutenção presentes e utilizadas na organização, melhorando de forma geral a eficiência dos equipamentos; • Promoção e estímulo à cultura da participação dos operadores com a manutenção (manutenção espontânea), conquistando novas habilidades e se oferecendo aos projetos de melhoria de análise do equipamento. Por mais que cada companhia tenha suas particularidades, o processo do TPM oferece alguns fundamentos, chamados de pilares, que deveriam ser observados para sua implantação. MORAES (2004, p. 40) aponta esses 8 pilares: “Melhoria Específica”, “Manutenção Independente”, “Manutenção Programada”, “Capacitação e Instrução”, “Gerenciamento Prévio”, “Manutenção da Qualidade”, “Segurança, saúde e meio ambiente”, “Melhoria dos processos”. • Melhoria Específica: age nas perdas constantes relacionadas com os equipamentos (foco corretivo); • Manutenção Independente: associado às tarefas que abrangem os responsáveis e seus respectivos equipamentos, gerando neles a vontade de cuidar dos seus equipamentos de trabalho de forma que eles sempre apresentem condições normais de uso. Embasa-se também na filosofia de trabalho conjunto visando sempre a melhoria contínua nos setores de manutenção e produção; • Manutenção Programada: focada na prevenção, com práticas de fiscalização com base nas condições dos equipamentos e no tempo, pretendendo aumentar a confiança, disponibilidade e redução de despesas; • Capacitação e instrução: relaciona-se à execução de capacitação técnica para a evolução das equipes, principalmente no que diz respeito liderança, maleabilidade e independente; • Gerenciamento Prévio: todos os antecedentes de equipamentos e seus semelhantes são examinados quando o projeto de um equipamento novo, com a finalidade de que sejam construídos equipamentos mais apropriados aos indicadores de confiança almejados; • Manutenção da qualidade: relaciona-se ao relacionamento que existe entre a qualidade dos produtos e competência de atendimento à demanda e 15 credibilidade dos equipamentos e da manutenção; • Segurança, Saúde e Meio Ambiente: está focada no progresso contínuo das situações apontadas, minimizando os riscos de falhas; • Melhoria dos Processos Administrativos: fundamenta-se em estruturar e excluir desperdícios nas normas administrativas, impedindo que as mesmas intervenham na produtividade no ambiente fabril. Esses oito pilares indicam e conduzem a doutrina do TPM, cujo o objetivo é “Falha Zero”. Para tal, o sistema também propõe metas específicas a serem conquistadas. Souza (2008, p. 84) menciona 4 desses objetivos como sendo os principais: • Extinção de Grandes Perdas; • Manutenção Independente; • Manutenção Programada; • Capacitação e Instrução. 6.1 RESULTADOS DO TPM Benefícios não mensuráveis podem ser atribuídos a implementação do TPM, tais como uma maior interação da organização, melhoria no ambiente de trabalho, desenvolvimento intelectual, motivação e autoconfiança dos empregados (NAKASATO, 1994, p1.9 e PALMEIRA, 2002, p.214). Porém, é por meio de resultados mensuráveis que se observa, de forma mais efetiva, os benefícios passíveis de serem obtidos com a implementação do TPM. Esses resultados podem ser divididos emseis grandes grupos representados pela sigla PQCDSM e estão mostrados na tabela 1 Tabela 1 – Resultados mensuráveis passíveis de obtenção com o TPM P Produtividade • Aumento da produtividade de mão de obra de 1,4 a 1,5 vezes; • Aumento da produtividade em termos de valor agregado de 1,5 a 2 vezes; • Aumento do índice operacional dos equipamentos de 1,5 a 2 vezes. 16 Q Qualidade • Redução do índice de falha de processo para até 10% dos níveis anteriores de falha; • Redução do índice de refugo para até 3% dos níveis anteriores; • Redução do nível de reclamações de clientes para até 25% dos níveis anteriores C Custo • Redução de até 30% nos estoques de processo; • Redução de até 30% do consumo de energia; • Redução dos níveis de consumo de fluidos hidráulicos para até 20% dos níveis anteriores; • Redução de até 30% no custo total de fabricação. D Distribuição • Redução de até 50% do estoque de produtos acabados em no de dias; • Aumento de 2 vezes no giro de estoque (3 a 6 vezes ao mês). S Segurança • Zero absenteísmo por acidentes; • Zero ocorrência de contaminação do meio ambiente. M Moral • Aumento de até 5 a 10 vezes no número de sugestões; • Aumento de até 2 vezes no número de reuniões de pequenos grupos. Fonte: adaptado de NAKAJIMA, 1989, p.7; NAKASATO, 1994, p.1.8 e SHIROSE, 1994, p.10-12 6.2 ETAPAS DE IMPLEMENTAÇÃO Para que o TPM seja implementado com sucesso e alcance os resultados esperados, se faz necessário cumprir 12 etapas descritas na tabela 2. As 12 etapas de implementação do TPM Fases Etapas Conteúdo 1. Declaração oficial da decisão da Diretoria pela implementação do TPM • Uso de todos os meios de comunicação disponíveis 2. Educação, treinamento e • Seminários para gerência média/alta; 17 Preparação divulgação do início da implementação • Vídeos para os operadores 3. Estruturação das equipes de multiplicação e implementação • Identificação das lideranças e montagem dos comitês 4. Estabelecimento da política básica e metas do TPM • Identificação das grandes perdas e definição dos índices relativos ao PQCDSM 5. Elaboração do plano diretor par implementação do TPM • Detalhamento do plano Introdução 6. Lançamento do projeto empresarial TPM • Convite a fornecedores, clientes e empresas afiliadas 7. Sistematização para melhoria do rendimento operacional • Incorporação da das melhorias específicas; • Condução da manutenção preventiva e autônoma; • Educação e treinamento em cascata de todos os envolvidos com a implementação com foco na autonomia da equipe 8. Gestão antecipada • Prevenção da manutenção com o controle da fase inicial dos equipamentos e do custo do ciclo de vida. Prevenir perdas crônicas. 9. Manutenção da Qualidade • Foco nas falhas frequentes e ocultas e nos processos que afetem a qualidade do produto e das entregas. 10. Melhoria dos processos administrativos • TPM de escritório, revisão das rotinas administrativas com base na filosofia do TPM de eliminação de perdas. 18 Implantação 11. Segurança, Saúde e Meio ambiente • Ações e recuperação e prevenção de riscos a saúde e segurança dos operários e do meio ambiente. Consolidação 12. Aplicação total do TPM • Obtenção de resultados que demonstrem o alcance e a manutenção da excelência em TPM. Fonte: adaptado de NAKAJIMA, 1989, p.47 e PALMEIRA, 2002, p.10 Shitsuke (disciplina): esse conceito prega a educação, obediência às regras de trabalho, principalmente no que se refere a organização e segurança. É uma mudança de conduta que assegura a manutenção dos demais sensos já implementados. Um sexto S foi apontado na implementação do TPM na unidade de Nishio, Japão, da empresa Aisin Seiki Co, uma planta de usinagem e montagem de bombas d’agua automotivas. A possibilidade de seus operários participarem com opiniões e ações para melhoria do ambiente de trabalho e da eficiência global, os motivou de tal maneira, que passaram a comparecer em dias de descanso na fábrica para a reconstrução de suas áreas de trabalho. A essa atitude se denominou Shikkari Yarou que pode ser traduzido como “Vamos prosseguir coesos e com passos firmes” (NAKAJIMA, 1989, p.6). 7. QUALIDADE E MANUTENÇÃO 7.1 CONTEXTO HISTÓRICO DA QUALIDADE NA MANUTENÇÃO As funções manutenção e qualidade seguiram a evolução da organização da função produção. De acordo com Tavares (1999) a história da manutenção segue a evolução técnico- industrial do mundo. Da mesma maneira isso ocorre com o setor de qualidade, e Paladino (2005) constatam essa afirmação quando declaram que para que possamos entender a definição de gerenciamento da qualidade, necessitamos analisar um pouco pelo contexto histórico, com intuito de interpretar essa definição e seu desenvolvimento de acordo com o setor produtivo vigorante na época. É comum os autores determinarem referências e etapas para desenvolvimento de determinado assunto nos setores de qualidade e manutenção isso ocorre de maneira similar. 19 Kardec e Nascif (2001) separam o desenvolvimento da manutenção em três fases: • Primeira fase (antes de 1940): possibilidade de reparo após a falha; • Segunda fase (1940 a 1970): possibilidade de flexibilidade progressiva e maior tempo de vida útil dos equipamentos; • Terceira fase (Após 1970): possibilidade de maior flexibilidade e credibilidade, melhor custo-benefício, maior qualidade dos produtos, proteção do meio ambiente. Carvalho e Paladino (2005) concluíram que o desenvolvimento do setor de qualidade se resume em quatro épocas: fiscalização, controle de qualidade, garantia de qualidade e gerenciamento da qualidade. Antes de 1930: • Com o surgimento da revolução industrial vem a exigência de consertos nos equipamentos das fábricas (TAVARES, 1999); • A personalização dos artesãos é trocada pela normatização e a produção em grande escala (CARVALHO e Paladino, 2005); • A primeira guerra mundial e a linha de produção da Ford transformaram os padrões da qualidade e manutenção; • O princípio de administração taylorista separa planejamento e execução. Empregamos na manutenção produzem os primeiros grupos de manutenção e na qualidade, o cargo de fiscal, que é responsável pelo setor de qualidade. 1930 a 1970: • Na década de 1930, o controle de qualidade evoluiu bastante, com o desenvolvimento do sistema de medidas, das ferramentas de controle de estatístico de processo e normas específicas para essa área. (CARVALHO e PALADINO, 2005); • Durante a Segunda Guerra mundial, o controle estatístico da qualidade se difundiu. A diminuição da força de trabalho masculina impulsionou o aumento da mecanização e o aumento da complexidade das instalações industriais. • O aumento da dependência das máquinas fez com que fosse dado mais atenção a disponibilidade e confiabilidade, em busca de maior produtividade; • Surge a ideia que as falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva (KARDEC & NASCIF, 2001); 20 • O pós-guerra gera impactos na manutenção e qualidade. • Na década de 1950 é proposta a primeira abordagem sistêmica da qualidade (CARVALHO e PALADINO, 2005); • Juran: Planejamento e apuração dos custos da qualidade; • Feigenbaum: Sistema de Controle da Qualidade Total. • Crosby: Programa Zero Defeito; • No Japão Pós-Guerra: Deming e Juran influenciam a criação do modelo Japonês; • Na década de 1960, o custo da manutenção em intervalos fixos fez aumentar os sistemas de planejamento e controle da manutenção.• A Engenharia de Manutenção passa a desenvolver critérios de predição ou previsão de falhas visando a otimização da atuação das equipes de execução de manutenção. Esses critérios são conhecidos como manutenção preditiva (TAVARES, 1999); 1970 até Hoje: • Na década de 1970 o modelo japonês já mencionava a aferição dos defeitos em partes por milhão, enquanto no Ocidente ainda eram calculadas em porcentagem (CARVALHO et al., 2005); • A difusão do conceito “Just in Time”, onde a diminuição dos estoques em processo significava que pequenas pausas na produção poderiam paralisar a fábrica, reforça a necessidade de aplicação do conceito de manutenção preditiva. • Cresce o uso da automação e da mecanização; • Maior automação também significa que falhas cada vez mais frequentes afetam a capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos (KARDEC & NASCIF, 2001); • Em 1987, surge o modelo normativo da ISO (International Standardization Organization) para a área da gestão da qualidade, a série ISO 9000; • Surge no final da década de 1980, na Motorola, o mais recente programa de Gestão da Qualidade, chamado Seis Sigma. (CARVALHO e PALADINO, 2005); • A interação entre as fases de implantação de um sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a Disponibilidade e Confiabilidade torna-se mais evidente (KARDEC e NASCIF, 2001). 7.1 QUALIDADE NA MANUTENÇÃO Autores como Xenos (2004), Tavares (1999), Kardec e Nascif (2001), Verri (2007) e Pereira (2009) apresentam os conceitos da Gestão pela Qualidade Total, as Normas ISO Série 9000 e sua relação com a manutenção e Prado (2010) apresenta um programa 21 de monitoramento da qualidade da manutenção, mas nenhum deles explica o que é qualidade na manutenção. A falta de uma definição para qualidade na manutenção pode ser devido a função manutenção fornecer um serviço a seus clientes internos e externos e na dificuldade própria de definir o que é um serviço. Para Kotler (2000) um serviço é qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra, e que não resulta na propriedade de nada e na norma NBR ISO 9000/2000 (ABNT, 2000) são os resultados de pelo menos uma atividade desempenhada, necessariamente, pela interface entre o fornecedor e o cliente e é, geralmente, intangível. Diante da falta de uma definição do que é a qualidade na manutenção, surge a questão de como avaliar a qualidade da manutenção se não sabemos o que é. Autores como Peloggia e Vasconcellos (2006) se utilizam de um modelo de avaliação de serviços para avaliar a qualidade do serviço de manutenção. Eles estão alinhados com Costa et al. (2007) que afirmam que um dos procedimentos mais utilizados para avaliar e classificar a qualidade de serviços é através da medição do grau de satisfação do usuário à luz de um conjunto de critérios considerados relevantes, sendo esses critérios predominantemente qualitativos e subjetivos. O grau de satisfação do cliente da função manutenção estará ligado ao produto da manutenção. A falta de qualidade da manutenção é um dos geradores de demanda de serviços de manutenção, que consequentemente diminui a disponibilidade, aumenta os custos e diminui a satisfação dos clientes internos e externos. Gianese e Corrêa (2010) afirmam que a qualidade dos produtos produzidos, os tempos envolvidos na produção e a confiabilidade destes tempos, entre outros, depende em certo grau, do desempenho do setor de manutenção. Em linhas gerais podemos afirmar que a qualidade da manutenção depende da qualidade do produto da função manutenção, que para Kardec e Nascif (2001) é a maior disponibilidade confiável ao menor custo, mas deixa questões em aberto, como a relação ideal entre qualidade do serviço de manutenção, disponibilidade e confiabilidade. Sobre a relação confiabilidade e qualidade de equipamentos, Fogliatto e Ribeiro (2009) alertam que os dois conceitos são frequentemente confundidos entre si. Para eles, uma alta confiabilidade implica em uma alta qualidade, mas o contrário não. Kardec e Nascif (2001) informa que às vezes o aumento da confiabilidade é feito com prejuízo da disponibilidade. Isto sugere uma tríplice restrição entre qualidade da manutenção, disponibilidade e confiabilidade, influenciando diretamente os custos. A relação da função qualidade e a função manutenção é estreita, ambas fazendo parte do sistema de empresa, que para Moreira (2008) é o conjunto de atividades e operações inter-relacionadas envolvidas na produção de bens (caso de indústrias) ou serviços e para 22 Kelly (2006) são constituídos de subsistemas, interagindo nas diferentes funções organizacionais. Kardec e Nascif (2001) informam que o Sistema de Qualidade de uma organização é formado por vários subsistemas que se interligam através de relações extremamente fortes e interdependentes e a função manutenção tem um papel preponderante neste sistema. Devido ao seu caráter sistêmico, um ponto comum na literatura científica é a indicação da utilização dos conceitos do TQC – Total Quality Control (Controle da Qualidade Total) e do TQM – Total Quality Management (Gestão pela Qualidade Total), que vão de encontro às necessidades da função manutenção na melhoria da sua qualidade e da organização. Xenos (2004) define o TQM como um método de gestão para garantir a sobrevivência das empresas através da produção de bens e serviços de boa qualidade que satisfação às necessidades das pessoas. Tavares (1999) informa que o TQC busca o atendimento das necessidades dos clientes da empresa através da maximização da confiabilidade dos produtos ou serviços, atendimento a todos os requisitos propostos, recompensa feita pelo investimento (gasto) e isenção dos desgastes provocados pelas reclamações quanto a não-conformidade. Tabela 3 – Princípios da Gestão pela Qualidade Total Fonte: Adaptado de Xenos (2004) Princípio Pontos Importantes Enfoque Prioritário no Cliente • Centralização no mercado; • O processo posterior é o cliente; • Investigação da fonte dos problemas (busca exaustiva das causas fundamentais). Importância da Aplicação de Métodos Estatísticos • Ênfase nos fatos e dados (gerenciamento baseado em fatos e dados); • Priorização (poucos vitais e muitos triviais); • Gerenciar com os olhos voltados para a dispersão (reduzir a variabilidade). Importância do Todo • Disseminar a qualidade por toda a empresa; • Busca do envolvimento de todos os setores (girar o ciclo PDCA com a participação de todos os setores da empresa); • Ênfase no processo (incorporar a qualidade no processo); • Participação de todas as pessoas (criar um local de trabalho alegre através dos Círculos de Controle da Qualidade – CCQ´s – e Sistemas de Sugestões). 23 Sobre o TQM, Xenos (2004) alerta que a gestão da manutenção é um dos pontos fracos do sistema de produção de muitas empresas brasileiras e esta deficiência pode comprometer o desenvolvimento do TQM, pois não existe qualidade total sem a participação integrada de todos os setores da empresa. Sobre qualidade na manutenção, Verri (2007) afirma que diversas teorias, técnicas e ferramentas da qualidade podem ser utilizadas na atividade de manutenção. Kardec e Nascif (2001) concluem que a simples utilização dos diversos instrumentos gerenciais não é sinônimo de bons resultados e alerta que muitos gerentes têm transformado estas ferramentas em objetivos da manutenção e os resultados são desastrosos. As particularidades dos ativos, estrutura organizacional e até as características do produto, levam a uma grande dispersão entre as características dos serviços de manutenção, levando a uma solução adotada por uma organização não poder ser utilizada em outra organização sem adaptações ou até mesmo não poder ser utilizada.24 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. T. Manutenção Preditiva: Confiabilidade e Qualidade. 2000. Disponível em: http://www.mtaev.com.br/download/mnt1.pdf. Acesso em 06 abril de 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos: NBR ISO 9001. Rio de Janeiro, 2000. automobilística. 2004. 90 f. 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