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Trabalho de contabilidade custo sobre Produção conjunta

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Introdução
A presente compilação tema produção conjunta e problemas na avaliação de estoque, começaremos por abordar aspectos básicos, nomeadamente a conceptualização de tal tipo de produção que surge quando os produtos provenientes da actividade industrial são provenientes da mesma matéria-prima e também falaremos dos processos que derivam dela, distinguindo termos co-produtos, produtos e sucatas. Em seguida, iremos apresentar as formas pelas quais aproriados os custos conjuntos as co-produtos.
Contudo, iremos aqui apresentar os principais critérios de apropriação dos custos conjuntos começando por ilustrar o critério de método de valor de mercado, critério de volume produzido, critério de igualdade de lucro e critério das ponderações. É importante realçar que a fim de se obter uma melhor percepção não deixaremos de apresentar exercícios de aplicação para cada método e por fim apresentaremos um exercício de resolução proposta. 
 
Produção conjunta e problenas na avalicao de estoque
Conceito 
Chama-se produção conjunta ao processo no qual o processamento de uma única matéria-prima gera diversos produtos. 
Exemplo: Ao processar a carne bovina resulta a picanha, filé, toucinho e maninha.
Segundo Martins, (2003). A produção conjunta é o aparecimento de diversos produtos, a partir normalmente da mesma matéria-prima. Decorrem de um mesmo produto diversos produtos conjuntos normalmente classificados em co-produtos e subprodutos. 
Exemplo: 
Dos produtos naturais da agricultura, por exemplo a soja resulta o óleo e farelos; da carne Bovina deriva ossos, diversos tipos de carne; verifica-se também que a partir da gasolina surgem gasolina, querosene, emulsão e asfáltica. 
A produção não é somente uma característica própria da produção contínua, mas é mais comum neste tipo de empresa. Pode também ocorrer este processo em algumas indústrias de produção por ordem, assim como, as de móveis de madeira por encomenda, em que a partir de uma torra são originadas peças de diferentes qualidades, costaneiras que são co-produtos ou subprodutos. 
Diferenciação entre co-produtos, subprodutos e sucatas
Co-produtos (produtos conjuntos) – são produtos que resultam de um processo de produção conjunta, e seus facturamento é tido como significativo para empresa.
 Estes produtos também são chamados de produtos principais, isto, olhando para o para importância de suas vendas para o facturamento global da empresa. Nota-se também, que nem todos os co-produtos precisam ter facturamento iguais, nisto, uns podem ser de maior volume, outros de menor, desde que estes sejam significativos para a Companhia. Um exemplo claro de co-produtos é os diferentes tipos de carne obtidos no frigorífico. 
Os subprodutos – são produtos que possuem uma importância secundária, em termos de vendas, em relação aos co-produtos principais. 
Verifica-se que uma das características dos subprodutos que os diferencia das Sucatas é de que tem valor de venda e condições de comercialização normais: praticamente a sua venda é certa apesar de possuir pouca relevância dentro do facturamento global da empresa. 
Tomando em consideração ao exemplo de frigorifico os subprodutos seriam os ossos, os chifres e os cascas de boi. 
Sucatas (resíduos ou sobras) – são produtos que podem ou não surgir do processo normal de produção, isto é, podem vir por defeitos ou estragos, não têm mercado de comercialização garantido e não possui valor de venda, pois não se pode estabelecer a priori se eles ocorreram ou não. 
No que diz respeito as Sucatas, na contabilidade não recebem atribuição de custo por mais que sejam ligados ao processo e surjam como itens normais da produção contínua exactamente pelos problemas referentes a sua potencialidade na obtenção de receita. Na sua venda, as receitas são registadas como rendas eventuais em outras receitas operacionais.
Devido ao grau de segurança inerente a sua venda, os subprodutos possuem um tratamento diferente: à medida que são produzidos, o seu valor líquido de realização é tido como redução do custo de elaboração dos produtos principais, através de débitos aos estoques e crédito aos custos de produção. O valor de venda menos as despesas de venda é denominado por valor liquido de realização, os eventuais custos indispensáveis ao término e preparação para venda desses subprodutos e ainda, casualmente, uma margem de lucro bruto. 
APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS AOS CO-PRODUTOS
Analisemos a seguinte situação: na compra de um boi pelo preço de $ 60.00 por arroba ou seja, (15 kg), quanto devemos atribuir desse custo mais os decorrentes da matança e do curte a cada tipo de produto? Quanto é o custo por quilo do filé, de alcatra, das vísceras e dos pés? Comprando o petróleo, quanto devemos ratear de seu custo mais o do processamento para cada co-produto?
Este problema é mais difícil de ser resolvido em relação ao de apropriação dos custos indirectos aos diversos produtos elaborados. Porem, existem alguns critérios existem alguns critério que apesar de serem arbitrários, apresentam uma analise que relaciona os custos e produtos, como horas maquinas, valor de mão-de-obra directa, tempo total d execução entre outros. 
Se o caso em questão por exemplo envolve-se milho, que estaria sujeito a divisão, se todos os co-produtos pudessem emergir em função da passagem da matéria-prima por um único sector da fábrica. Vamos efectuar por tempo? Ou pelo mesmo valor por quilo produzido? Vale lembrar que, se em vez de milho, tivéssemos boi teríamos o mesmo custo por quilo para filé e para as vísceras, podendo ate ocorrer de o preço de venda ser inferior ao custo.
Assim, vamos alocar por preço de venda? Nota-se que esse critério seria justo se fosse verdadeira a ideia de que item de mais alto valor é o que custa mais, mas isso não constitui verdade, uma vez que o preço tende a ser mais alto em função da demanda e oferta que de custo de produção. 
Portanto, quaisquer que sejam o critério de alocação, pode-se sempre dizer que são muito mais arbitrários do que aqueles vistos até agora em termos de rateios de Custos Indirectos. E neste rateio dos Custos Conjuntos entram até os custos directos (matéria-prima e mão-de-obra directa, principalmente).
Essas alocações, de ponto de vista administrativo, gerencial ou de controlo, são irrelevantes uma vez que as decisões interessam apenas os valores de receita total dos co-produtos contra o custo total de obtê-los, pois não se consegue normalmente chegar a um co-produto sem obter o outro, e para controlo são mais importantes os custos por operação, actividade e centro de custo, do que por produto. 
Mas como é necessário, do ponto de vista de Custos para Avaliação de estoques, obter um critério para a apropriação a fim de que se possam valorar os activos e os resulta dos, façamos uma breve análise das principais fórmulas existentes. (Se uma empresa não tem estoques de seus Co-produtos, não precisa simplesmente fazer a atribuição pois todos os custos irão para o Resultado.)
 
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS 
Exercício de aplicação 1:
MÉTODO DO VALOR DE MERCADO
Na prática este método é o mais usual, mas em função da inexistência de outros melhores do que de méritos próprios, já que a alegação de que produtos de maior valor são os que recebem ou têm condições de receber maior custo carece de maior racionalidade. Provavelmente seu grande mérito centra-se no facto de distribuir o resultado de uma forma tida como homogénea aos Co-produtos. Vejamos o seguinte exemplo: 
 Matéria-prima processada……………….$ 30. 000.000 
 Mão-de-obra e custos industrias…………$ 15.000.000
Custos Conjuntos Totais………………….$ 45.000.000
	 Valor de Venda
	Quantidade produzida
	Valor de venda Total
	
Co-produto A
	
$ 400/kg
	
55.000 Kg
	
$ 22.000.000
	Co-produto B
	$ 200/kg
	100.000 Kg
	$ 20.000.000
	Co-produto C
	$ 300/kg
	60.0000 Kg
	$ 18.000.000
	
	
	
	$ 60.000.000
Atribuindo os custos conjuntostotais de $45.000.000, de forma proporcional a participação do Co-produto na receita teremos:
 X 45.0000.000 = $ 16.500.000
 X 45.0000.000 = $ 15.000.000
 X 45.0000.000 = $ 13.500.000
Total……………………………....$ 45.000.000
A partir do desse resultado teremos os seguintes custos em quilo:
 = $ 300/kg
 = $ 150/kg
 = $ 225/kg
Algumas vezes pode ser necessários processar de forma adicional um ou mais co-produtos, deste modo, esses custos agora específicos e identificáveis a cada um deles, não são mais parte dos custos conjuntos. Assim, não entram mais no nosso tipo de problema, sendo debitados a cada co-produto especificamente. Mas é importante mencionar que eles têm um tipo de influência sobre os cálculos que estamos fazendo: 
O valor de mercado, existente para cada Co-produto, pode ser possível apenas para ele no estágio em que estiver totalmente acabado ou pode ser encontrado para a fase de semi-processamento em que se acha. Se na fase em surgem os co-produtos, existir um preço no mercado, basta efectuar como anteriormente foi calculado para obter o custo de cada de cada um. Se o preço de mercado não existir neste fase em que aparecem, precisamos assumir um valor suposto de mercado cálculo através da diferença entre o preço de venda e os custos específicos de término de produção. Usando o exemplo, vejamos se os dados fossem: 
	 Valor 
 De Mercado
	Volume produzido
	Receita 
Total
	Custos adicionais
	
Co-produto A
	
$ 400/kg
	
55.000 kg
	
$ 22.000.000
	
$ 4.000.000
	Co-produto B
	$ 200/kg
	100.000 kg
	$ 20.000.000
	 -------
	Co-produto C
	$ 300/kg
	60.0000 kg
	$ 18.000.000
	$ 6.000.000
	
	
	
	
	
Deste modo teríamos:
	 Receita total menos 
 Custos adicionais 
	Proporção 
	Custo conjunto
Total apropriado 
	Custos por unidade
	
Co-produto A
	
$ 18.000.000
	
36%
	
$ 16.200.000
	
$ 294.55/kg
	Co-produto B
	$ 20.000.000
	40%
	$ 18.000.000
	 $ 180.00/kg
	Co-produto C
	$ 12.000.000
	24%
	$ 10.800.000
	$ 180.00/kg
	
	$ 50.000.000
	100%
	 $ 45.000.000
	
Receita total (RT) menos custos adicionais (C. A).
Co-produto A: $ 22.000.000 - $ 4.000.000 = $ 18.000.000
Co-produto B: $ 20.000.000 – (------------) = $ 20.000.000
Co-produto C: $ 18.000.000 - $ 6.000.000 = $ 50.000.0d00
Proporção:
Co-produto A: = 0.36 x 100 = 36%
Co-produto B: = 0.40 x 100 = 40%
Co-produto C: = 0.24 x 100 = 24%
Custo conjunto apropriado: (custo conjunto total x proporção de cada co-produto)
Co-produto A: $ 45.000.000 x 36% = $16.200.000
Co-produto B: $ 45.000.000 x 40% =$ 18.000.000
Co-produto C:$ 45.000.000 x 24% = $ 10.800.000
Total: -------------------------------------- $ 45.000.000 
Custo por Unidade:
 Co-produto A: = 294.55/kg
Co-produto B: = 180.00/kg
Co-produto C: = 180.00/kg
Por esses valores os Co-produtos seriam contabilizados, e no decorrer de seus processamentos, ser-lhes-iam ainda aplicados os custos adicionais, fazendo com que A chegasse a $20.200.000 de custo total ($16.200.000 + $4.000.000) e C a $16.800.000 ($10.800.000 + $6.000.000), permanecendo B com os $18.000.000. Os custos unitários, quando totalmente acabados, seriam:
Co-produto A: = $ 367,27/kg
Co-produto B: = $ 180.00/kg
Co-produto C: = $ 280.00/kg
MÉTODO DOS VOLUMES PRODUZIDO
	 Volume produzido
 (kg)
	Proporção 
(%)
	Custo conjunto
Total apropriado 
	Custos por unidade
	
Co-produto A
	
 55.000.000
	
25,58
	
$ 11.511.628
	
$ 209.30/kg
	Co-produto B
	 100.000
	46,51
	$ 20.930.232
	$ 209.30/kg
	Co-produto C
	 60.000
	27,91
	$ 12.558.140
	$ 209.30/kg
	
	 215.000
	100.00
	 $ 45.000.000
	
Por este método são apropriados custos iguais por unidade de volume elaborado, vejamos: 
Volume produzido:
Co-produto A: 55.000
Co-produto B: 100.000
Co-produto C: 60.000
Total------------------215.000
Proporção 
Co-produto A: = 0.2559 x 100 = 25.58%
Co-produto B: = 0. 4651 x 100 = 46.51%
Co-produto C: = 0.2791 x 100 = 27.91%
Custo conjunto total apropriado
Co-produto A: $ 45.000.000 x 25.58% = $ 11.511.628
Co-produto B: $ 45.000.000 x 46.51% = $ 20.930.232
Co-produto C:$ 45.000.000 x 27.91% = $ 12.558.140
Total ---------------------------------------- = $ 45.000.000
Custo por unidade 
Co-produto A: = 209.30 $/kg
Co-produto B: = 209.30 $/kg
Co-produto C: = 209.30 $/kg
MÉTODO DA IGUALDADE DO LUCRO BRUTO
Visto que qualquer critério é arbitrário, poder-se-ia distribuir o Custo Conjunto de tal forma que cada produto tivesse o mesmo lucro bruto por unidade. Considerando o exemplo anterior teríamos:
Se não existissem os custos adicionais dos Co-produtos A e C:
Receita Total------------------------------------------- $ 60.0000.000
(-) Custo Total Conjunto----------------------------- ($ 45.000.000)
Lucro Bruto Total ------------------------------------- $ 15.000.000
Lucro bruto por kg = = $ 69.77/kg
Deste modo teremos:
	 Preço de venda
 (A)
	Lucro de venda 
(B)
	Custo
(A) – (C)
	
Co-produto A
	
 $ 400/kg
	
 $ 69,77/kg
	
 $ 330.23/kg
	Co-produto B
	 $ 200/ kg
	$ 69,77/kg
	$ 130.23/ kg
	Co-produto C
	 $ 300/kg
	 $ 69,77/kg
	 $ 230.23/kg
	
	
	
	 
Custo: Preço de venda (A) – Lucro de venda (B)
Co-produto A: $ 400/kg - $ 69,77/kg = $ 330.23/kg
Co-produto B: $ 200/ kg - $ 69,77/kg = $ 130.23/ kg
Co-produto C: $ 300/kg - $ 69, 77/kg =$ 230.23/kg
Caso existissem os custos adicionais dos produtos A e C teríamos:
Receita Total------------------------------------------- $ 60.0000.000
(-) Custo Total Conjunto----------------------------- ($ 45.000.000)
(-) Custo adicional ------------------------------------ ($ 10.000.000)
Lucro Bruto Total ----------------------------------- $ 5.000.000
 
Nisto, teremos $ 23,26/kg: = 0.2326 x 100 = 23.26% 
	 Preço 
 De venda 
 $/kg
	Lucro Bruto
$
	Preço menos Lucro Bruto
 $
	(-)
Custo Adicional
	Custo antes dos custos adicionais
	
Co-produto A
	
400
	
23.26
	
376,74
	
72.73
	
304.01
	Co-produto B
	 200 
	23.26
	176,74
	-----
	176.74
	Co-produto C
	300 
	23.26
	276.74
	100.00
	176.74
	
	 
	
	
	
	
Custo antes dos custos adicionais: Preço menos Lucro Bruto - Custo Adicional 
Co-produto A: 376.74 – 72.73 = 304. 01
Co-produto B: 176.74 – (------) = 176.74
Co-produto C: 276.74- 100.00 = 176.74
Nota-se que seria possível fazer-se um cálculo em que o lucro bruto não fosse igual em reais por unidades de cada Co-produto, e sim igual percentualmente sobre o preço de venda de cada um; caso não existissem custos adicionais, os valores obtidos seriam iguais ao do primeiro método discutido (Valor de Mercado).
MÉTODO DAS PONDERAÇÕES
Esta é uma maneira subjectiva, que por sua vez apresenta um bom resultado, tem como base ponderar cada produto em termos de grau de dificuldade, importância e facilidade de venda de cada um. Assim tomando o exemplo anterior, conclui-se que deveríamos apropriar custos de tal forma que cada unidade de A equivalesse ao número - índice 100, cada unidade de B a 40 e cada uma de C a 65. Teríamos:
	 Quantidade
	Ponderação total ()[2: Peso de cada uma vez do seu volume.]
	 Participação 
	 Custo conjunto 
	
	
	
	Total
	Por unidade
	 Peso
 A --- 100
	
55.000 kg
	
5.500.000
	
41.04%
	
$ 18.470.149
	
$ 335,82/kg
	 B ----- 40 
	100.000 kg
	4.000.00
	29.85%
	$ 13.432.836
	$134.33/kg
	 C ----- 65
	60.000 kg
	3.900.000
	29.85%
	$ 13. 097.015
	$218.28/kg
	
	 
	 13.400.000100.00
	$ 45.000.000
	
Demonstração de resultados: 
Ponderação total: (peso x quantidade)
	
A: 100 x 55.000 kg = 5.500.000
B: 40 x 100.000 kg = 4.000.00
C: 65 x 60.000 kg = 3.900.000 
Total: ------------- = 13.400.000
Participação: 
 A: = 0.4104 x 100 = 41.04%
B: = 0.2985 x 100 = 29.85%
C: = 0.2985 x 100 = 29.85%
Custo conjunto Total:
A: $ 45.000.000 x 41.04% = $ 18.470.149
B: $ 45.000.000 x 29.85% = $ 13.432.836
C: $ 45.000.000 x 29.85% = $ 13. 097.015
Total:-------------------------- $ 45.000.000
Custo conjunto por unidade:
A: = $ 335,82/kg
B: = $134.33/kg
C: = $218.28/kg
Exercício de aplicação 2: (Distribuição de custo)
Valor de mercado:
Como notamos anteriormente neste método, o valor de venda total é o peso ponderado de cada produto (valor unitário x quantidade produzida). Pelo que a partir desses percentuais, distribui-se o custo total incorrido. 
Passamos a apresentar o seguinte exemplo de atribuição de e custo de $ 150.000.000, considerando dois produtos (Alfa e beta).
	Produto
	Quantidade
	Valor unitário de Venda
	Alfa
	6.000
	12,00
	Beta
	10.000
	10,00
	TOTAL
	16.000
	
 
 
O primeiro passo é a atribuição de peso a cada produto, como podemos ver a seguir: 
	Produto
	Quantidade produzida
	Valor unitário de venda
	peso
	Peso do custo a atribuir
	Alfa
	6.000
	12,00
	72.000,00
	42%
	Beta
	10.000
			10,00
	100.000,00
	58%
	TOTAL
	16.000
	
	172.000,00
	
 Demonstração de resultados: 
Peso:
Alfa: 6.000 x 12,00 = 72.000,00
Beta: 10.000 x 10,00 = 100.000,00
Total: ------------------- = 172.000,00
Peso do custo a atribuir:
Alfa: = 0.42 x 100 = 42%
Beta: = 0.58 x 100 = 58%
A seguir, existe a necessidade de apurar-se o custo total de caca produto:
	Custo a ser rateado
	150.000,00
	
	Produto Alfa
	42%
	63.000,00
	Produto Beta
	58%
	87.000,00
Custo a ser rateado: Alfa: 150.000,00 x 42% = 63.000
 Beta: 150.000,00 x 58% = 87.000
Por fim, divide-se o custo total atribuído a cada produto pela respectiva quantidade fabricada, para se apurar o custo unitário de cada produto
	Produto
	Custo total
	Quantidade
	Custo unitário
	Alfa
	63.000,00
	6.000,00
	10,50
	Beta
	87.000,00
	10.000,00
	8,70
Alfa: = 0.105 x 100 = 10.50%
Beta: = 0.870 x 100 = 8.70%
 Quantidade produzida
Considera-se aqui que o método de quantidade produzida é o mais simples do que o método de mercado, uma vez que neste, o preço é ignorado e a base é utilização do critério de distribuição de custo total apenas a quantidade produzida. 
Tomando o exemplo anteriormente apresentado, de atribuição de um custo de 150.000.000, tendo em conta dois produtos nomeadamente (produto Alfa e Beta), teríamos:
O primeiro passo é a atribuição de peso a cada produto:
	Produto
	Quantidade produzida
	Peso
	Custo a atribuir
	Alfa
	6.000
	6.000,00
	37,5 % %% %%%
	Beta
	10.000
	10.000,00
	62,5 %
	TOTAL
	16.000
	16.000,00
	
Peso:
Alfa: 6.000,00
Beta: 10.000,00
Total: 16.0000,00
Custo a atribuir:
Alfa: = 0.375 x 100 = 37.5%
Beta: = 0.625 x 100 = 62,5%
A seguir devemos apurar o custo total de cada produto, como verifica-se a seguir:
	Custo a ser rateado
	150.000,00
	
	Produto Alfa
	37,5%
	56.250,00
	Produto Beta
	62,5%
	93.750,00
Custo a ser rateado:
Alfa: 150.000,00 x 37.5% = 56.250,00
 Beta: 150.000,00 x 62.5% = 93.750,00
Finalmente, podemos achar o custo unitário através da divisão do custo total atribuído a cada produto pela quantidade fabricada.
	Produto
	Custo total 
	Quantidade
	Custo unitário
	Alfa
	56.250,00
	6.000,00
	9,38
	Beta
	93.750,00
	10.000,00
	9,38
Custo unitário:
Alfa: = 0.938 x 100 = 9.38%
Beta: = 0.938 x 100 = 9.38%
Nota-se que por esse método, o custo unitário de todos produtos será sempre idêntico.
Igualdade no lucro
O critério de igualdade de lucro, atribui os custos aos co-produtos de tal forma que o lucro bruto unitário de venda de cada produto seja constante. Vale lembrar que o lucro bruto unitário é o valor unitário de venda subtraído do custo atribuído ao produto.
Ainda considerando o exemplo anterior, de atribuição de um custo de 150.000.000, assumindo dois produtos (alfa e beta).
	Produto
	Quantidade produzida
	Valor unitário de venda
	Vendas totais 
	(-) Custo
	= Lucro Bruto
	Alfa 
	6.000
	12,00
	72.000,00
	
	
	Beta
	10.000
	10,00
	100.000,00
	
	
	TOTAL
	16.000
	
	172.000,00
	(150.000,00)
	22.000,00
Vendas totais:
Alfa: 6.000 x 12 = 72.000,00
Beta: 10.000 x 10 = 100.000,00
Total: --------------- =172.000,00
Lucro Bruto Total:
172.000,00 -172.000,00 = 22.000,00
O primeiro passo é de apurar o lucro bruto unitário:
L. Bruto un: = 1.375 x 100 = 137.5%, que deve ser igual para todos os produtos.
	Produto
	Valor unitário de venda
	(–) Lucro bruto bruto
	(=) Custo unitário atribuído
	Alfa
	12,00
	1.37,5
	10,625
	Beta
	10,00
	1.38,5
	8,625
Custo unitário atribuído
Alfa: 12,00 – 1.37,5 = 10.625
Beta: 10,00 – 1.37,5= 8.625
Para apurar o custo unitário, basta multiplica-lo pela quantidade produzida e calcular o custo total a ser distribuído a cada produto:
	Produto
	Quantidade produzida
	Custo unitário
	Custo total atribuído
	Alfa
	6.000
	10,625
	63.750,00
	Beta
			10.000
	8,625
	86.250,00
	TOTAL
	16.000
	
	150.000,00
Custo total atribuído:
Alfa: 6.000 x 10,625 = 63.750,00
Beta: 10.000 x 8,625 = 86.250,00
Total---------------- = 150.000
Utilização de factor relacionado a complexidade do processo
Na maioria dos casos, os factores são atribuídos para ponderações de sustos, baseando-se na complexidade do processo de fabricação de cada produto. Deste modo, os factores utilizados para ponderações dos custos são dados pelo departamento de engenharia. 
Considerando o mesmo exemplo, apresentados nos itens anteriores, de atribuição de um custo de $ 150.000.000, considerando dois produtos (Alfa e Beta), assumindo a complexidade proporcional a 80 e 60, teremos:
	Produto
	Quantidade produzida
	Complexidade
	Alfa
	6.000
	80
	Beta
	10.000
	60
	TOTAL
	16.000
	
O primeiro passo é a atribuição de peso a cada produto:
	Produto
	Quantidade Produzida
	Complexidade
	Peso
	Custo a atribuir
	Alfa
	6.000
	80,00
	480.000,00
	44%
	Beta
			10.000
	60,00
	600.000,00
	56%
	TOTAL
	16.000
	
	1.080.000,00
	
Peso:
Alfa: 6.000 x 80 = 480.000
Beta: 10.000 x 60 = 600.000
Total: -------------- = 1.080.000
Custo a atribuir: 
Alfa: = 0.44 x 100 = 44%
Beta: = 0.55 x 100 = 55%
A seguir, apura-se o custo total de cada produto
	Custo a ser rateado
	150.000,00
	 Custo total 
	Produto Alfa
	44%
	66.000,00
	Produto Beta
	56%
	84.000,00
Custo total de cada produto:
Alfa: 150.000 x 44% = 66.000
Beta: 150.000 x 56% = 84.000
E por fim, podemos apurar o custo unitário através da divisão dos custos total atribuído de cada produto pela respectiva quantidade fabricada. 
	Produto
	Custo total 
	Quantidade 
	Custo unitário
	Alfa
	66.000,00
	6.000,00
	11,00
	Beta
	84.000,00
	10.000,00
	8,40
Custo Unitário: Alfa: = 11
 Beta: = 8.4 
Exercício Proposto:
A Empresa Somos Inteligentes processou, em determinado período, 50 toneladas de milho, que haviam sido compradas a $3/kg. Para esse mesmo trabalho utilizou mão-de-obra, ao custo conjunto de $25.000, e outros recursos comuns, ao custo de $12.500.
Desse processamento resultaram os seguintes co-produtos (em kg):
	
	Produção
	Vendas
	Preços 
	Quirera
	30.000
	30.000
	$ 5.00
	Fubá
	15.000
	15.000
	$6.80
	Germe
	5.0000
	3.800
	 $ 9.60
Calcule:
O valor de custo do estoque final de produtos acabados, apropriando os custos conjuntos pelo critério do preço de mercado:
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV); 
O Lucro Bruto (LB) de cada produto; 
A margem bruta, em percentagem(%), de cada produto; 
Referências Bibliográficas 
Martins, E.(2003). Contabilidade de custos. (9ª ed.). Atlas S.A: São Paulo 
Das Neves, S. & Viceconti, P. E. V. (2010). Contabilidade de Custos, um enfoque directo e objectivo. (9ª ed.) Frese Editora: São Paulo.
Silva, R. de M. (2010). Contabilidade de Custos. Wpos: Brasilia

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