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maquiavel - Aquino - Resumo

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Maquiavel - O Príncipe
https://www.youtube.com/watch?v=DZC0sdreA3c
Maquiavel viveu entre o século XV e XVI, durante o iluminismo. Italiano e viveu na itália.
Antigamente, pensava-se que o governante deve ser virtuoso (sem pecado). Sendo o bom 
governante (virtuoso) aquele que seria cristão, e guiaria seus liderados ao paraíso.
Maquiavel deixa de analisar da forma antiga, o governante 
virtuoso, e passa a analisar realisticamente o governante, 
e não como ele deveria ser. Por isto Maquiavel passou a 
ser compreendido como negativo ou malvado, mas o fato 
é que ele coloca a política como ela é, os governantes 
como são.
A Itália na época de Maquiavel era dividida entre vários 
estados, que brigavam entre si.
Para Maquiavel, o príncipe (governante) não pode se limitar 
às leis divinas, nem ao jus naturalismo dos gregos. Deve 
fazer o que deve ser feito.Maquiavel foi o primeiro a utilizar a palavra Estado como concebemos hoje.
WERBER: "grupo de pessoas ou instituição que detém monopólio 
legítimo da força dentro de determinado território"
A característica principal do estado moderno é a centralização do 
poder. Na era medieval os senhores feudais quem governavam 
em conjunto com o Rei, o rei estava acima do senhor feudal, mas 
não poderia dar ordens dentro do feudo.
Diferença entre Virtude e fortuna, sendo a virtude as características 
próprias do governante, e não necessariamente as boas, como era 
classificado anteriormente principalmente pela igreja. A virtude se 
trata de aproveitar a melhor forma possível. A fortuna não quer dizer 
dinheiro para Maquiavel, mas a sorte, por exemplo, ser filho do rei.
1)
Ser amado pela sociedade2)
Agir como animal ou como homem. Fez a analogia do leão à força 
física (tropas nacionais) e agir como raposa (em relação à esperteza).
3)
Governante precisa parecer ser altruísta, religiosa,4)
Faça, pois, o príncipe por vencer e defender o Estado: 
os meios serão sempre considerados honrosos e por 
todos louvados" (Príncipe, XVIII)
5)
4 tópicos principais sobre o pensamento de Maquiavel
Maquiavel não defende um governante 
absolutista, arbitrário, como definiu 
hobbes, não é sádico.
Mas o cerne é que se o príncipe faz 
algo imoral, o faz para que o poder 
seja mantido.
Frases de Maquiavel
- "Os homens ofendem mais aos que amam do que aos que temem." 
- "O desejo de conquista é algo natural e comum; aqueles que obtêm sucesso na conquista são 
sempre louvados, e jamais censurados; os que não têm condições de conquistar, mas querem 
fazê-lo a qualquer custo, cometem um erro que merece ser recriminado." 
- "Nada faz o homem morrer tão contente quanto o recordar-se de que nunca ofendeu 
ninguém, mas, antes, ajudou a todos." 
- "Quem do prazer se priva e vive entre tormentos e fadigas, do mundo não conhece os 
enganos." 
- "Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos." 
- "A ambição é uma paixão tão forte no coração do ser humano, que, mesmo que galguemos 
as mais altas posições, nunca nos sentimos satisfeitos." 
- "Os homens quando não são forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição." 
- "O homem que tenta ser bondoso todo tempo está fadado à ruína entre os inúmeros outros 
que não são bons." 
- "O homem esquece de forma mais fácil a morte do pai do que a perda do patrimônio". 
- "Na política, os aliados atuais são os inimigos de amanhã." 
Na época de maquiavel, a república italiana era aristocrática.
O motivo de ter escrito o livro era pessoal. Após ser exilado, 
quando os médici tomaram o poder da república itálica, seu 
amigo sugeriu ganhar a amizade dos novos governantes 
escrevendo o livro.
Os clássicos da política I
Maquiavel era um chanceler público, e escreveu o 
príncipe para cair nas graças do novo governante, após 
ter seu posto perdido.
Teve uma formação acadêmica muito previlegiada para a 
época, baseada nos clássicos do mundo antigo, o que a 
igreja costumava queimar na época.
Invasão carlos viii (frança) em 1494, acaba com o poder dos médicis, surgindo o governo do 
profeta desarmado savanarola.
1498, savaranola é deposto e queimado na fogueira e logo depois maquiavel assume a 2ª 
chancelaria da república, com soderini no poder. Após 12 anos de intensa atividade ligada a 
política, em 1512, os médicis voltam ao poder em florença e maquiavel é demitido, preso e 
torturado.
A concepção da natureza humana para maquiavel:
Os homens são "ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante ao perigo e ávidos por lucros".
Como Maquiavel define política? Quais suas principais características?
Antes de Maquiavel, os tratados sobre política eram todos envoltos em uma 
moral cristã, sendo a única maneira concebível de se governar propostas por 
leituras de textos religiosos. Ele rompe com a tradição, separando a moral da 
política. Se antes o príncipe era um coadjuvante na política frente ao poder do 
deus cristão, agora o soberano tornou-se atuante sendo quase como uma 
divisão das ações, o que foi um grande avanço.
O livro, escrito de maneira bem organizada e direta, funciona quase como um 
guia de autoajuda aos governantes, explicando passo-a-passo a melhor maneira 
de manter no poder.
2) Discorra acerca da virtú e fortuna, no âmbito dos valores e práticas que 
devem ser trabalhadas pelo Príncipe.
Dois conceitos muito utilizados dentro da obra de Maquiavel 
são virtú e Fortuna. Virtú pode ser entendido como força, potência, merecimento 
ou competência de um governante em conquistar ou/e manter o poder fazendo o 
Hereditários
São fáceis de ser mantidos, e procura-se o momento aproriado para mudar as leis
Barões e ministros
Mistos
Difíceis de conquistar e devem considerar
Mesma língua, cultura e leis
Língua cultura e leis diferentes
Para mantê-los morar na colônia, construir duas bases em locais estratégicos da região; virar 
chefe e defensor dos menos fortes, cuidando para enfraquecer os mais poderosos.
Se ele era livre, ou habita no local, aumenta impostos, ou destrói.
"deve fazer como os arqueiros hábeis que, considerando muito distante o ponto que 
desejam atingir e sabendo até onde vai a capacidade de seu arco, fazem mira bem mais alto 
que o local visado, não para alcançar com sua flechas tanta altura,..."
Mercenários - são instáveis e suscetíveis ao capitalI.
Formas de defesa:
Maquiavel
sábado, 7 de fevereiro de 2015 14:07
 Página 1 de Ciência Política 
2) Discorra acerca da virtú e fortuna, no âmbito dos valores e práticas que 
devem ser trabalhadas pelo Príncipe.
Dois conceitos muito utilizados dentro da obra de Maquiavel 
são virtú e Fortuna. Virtú pode ser entendido como força, potência, merecimento 
ou competência de um governante em conquistar ou/e manter o poder fazendo o 
que for preciso, diante das necessidades, para alcançar um objetivo. 
Já fortuna pode ser entendida por sorte alguém que por força do acaso (ou de 
Deus como cita Maquiavel) conquiste o poder ou/e o mantenha graças aos 
acasos do “destino”.
3) Caracterize os tipos de principado apresentados por Maquiavel, os 
modos como estes são formados (ou usurpados) e estabeleça uma 
comparação entre eles.
Para Maquiavel existem duas formas de Estado: a república ou o principado. O 
autor simplesmente ignora a primeira e se atém somente ao principado. Esses 
principados podem ser hereditários (um príncipe torna-se rei após a morte do 
pai) ou novos. Os principados novos podem ser recém criados ou anexados pelo 
príncipe. Entre os principados anexados pode haver os principados que já estão 
acostumados com o príncipe anexador (como no caso de um casamento real em 
que as coroas se unem), ou livre e teve que ser conquistado a força. Essa 
conquista pode ter sido feita com tropas próprias do príncipe ou com tropas 
“emprestadas” de outro soberano.
Ou seja, existem basicamente dois tipos de principados, os hereditários e os 
anexados. Manter um principado hereditárioé basicamente simples, pois o 
príncipe herda além do reino a lealdade dos súditos de seu pai. Já a conquista e 
em especial a manutenção de outros principados é mais complicada e requer 
uma grande virtú por parte do príncipe conquistador.
4) Sheldon Wolin afirma que os teóricos políticos em suas análises 
refletem sobre a seguinte indagação: “¿Qué tipo de conocimiento 
necesitan gobernantes y gobernados para que se mantenga la paz y la 
estabilidad?”. A partir dessa premissa desenvolva uma resposta sobre as 
lições que Maquiavel apresenta para o príncipe no que se refere à tomada 
de poder e sua manutenção?
Para Maquiavel o príncipe deve, após tomar o poder, procurar de todas as 
formas mantê-lo. Para isso o autor defende o medo como arma de lealdade, 
pois, o amor pode em pouco tempo se transformar em frustração enquanto o 
temor é “mantido pelo receio do castigo”. Entretanto, o príncipe deve evitar de 
todas as maneiras cabíveis ser odiado por seus súditos. O ódio do povo ocorre 
quando se ataca a honra e a propriedade destes, salvo isto, um príncipe pode 
seguir reinando, sendo temido por seus súditos mas não odiado por eles.
5) No capítulo XXVI o autor escreve “Não se deve, pois, deixar passar esta 
ocasião, a fim de que a Itália conheça, depois de tanto tempo, um seu 
redentor”. Relacione a afirmação com o contexto das cidades italianas na 
época de Maquiavel e a centralização da autoridade.
A Península Itálica no tempo de Maquiavel não era como nós a conhecemos 
hoje, ocupada por um Estado-nação chamado Itália, unificado econômica e 
politicamente, que tem como língua oficial o italiano, etc. O próprio conceito de 
Itália não era relevante, o que existia durante a vida de Maquiavel na península 
itálica eram diversos pequenos Estados- que não raramente guerreavam entre 
si- de culturas diferentes, línguas diferentes, etc.
Entre estes Estados, os mais poderosos eram, o Reino de Nápoles, os Estados 
Pontifícios, a República de Veneza, o Ducado de Milão e o Estado Florentino, 
local de nascimento de Maquiavel.
Tudo isso envolto em meio à aura de renovação concebida pelo Renascimento, 
forma o contexto em que Maquiavel concebeu sua obra. Ao final de sua obra ela 
clama aos Médici que tomem o poder em toda a Itália. Para o autor a península 
chegou a um ponto de extremo caos necessitando de um novo e único príncipe, 
capaz de colocar toda a região em ordem.
6) Para você qual o capítulo ou os capítulos mais importantes da obra? 
Justifique sua resposta.
A meu ver, o capitulo XVIII pode não ser o mais importante da obra, nem o mais 
original. Mas ele resume em algumas poucas palavras todo o espirito da obra. 
Sempre que ela é evocada, vem à tona a máxima de Maquiavel de que os fins 
justificam os meios e é justamente neste capítulo que ela se apresenta da 
seguinte forma “nas nações de todos os homens, principalmente os príncipes, o 
que importa são os fins e, sejam quais forem os meios empregados, serão 
sempre honrados e louvados”.
7) Identifique os elementos presentes em “O princípe” retomados pela 
teoria realista das Relações Internacionais.
Em Relações Internacionais, o pensamento de Maquiavel foi, posteriormente, 
“adotado” pela teoria realista. Quem tem o Estado como figura central nas 
relações entre os diversos países. No realismo a ideia de guerra inevitável 
permeia toda a corrente, ou seja, os conflitos bélicos entre os Estados é algo 
inevitável, as relações geram conflitos e estes conflitos, invariavelmente, 
terminam em disputas bélicas.
Maquiavel, que acredita na maldade inerente do homem, afirma que guerras 
somente podem ser postergadas – e sempre em beneficio do adversário – e não 
evitadas.
De <http://www.paginadowill.com/2013/04/sete-perguntas-e-respostas-sobre-o.html> 
01 - (UEL – 2004) “O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em 
particular a interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e 
conservação do Estado, é uma ação que não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser 
julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e oportunidade.” (BOBBIO, Norberto. 
Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da 
UNB, 1984. p. 14.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é:
a) Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito 
político.
b) Independente da conveniência e oportunidade, pois estas dizem respeito à esfera privada da vida 
em sociedade.
c) Dependente da religião, devendo ser conduzido por parâmetros ditados pela Igreja.
d) Dependente da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universal e 
necessariamente.
e) Independente das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.
02 - Ao escrever seu famoso livro, denominado “O Príncipe”, Maquiavel apresentava uma proposta 
política para a Itália de seu tempo. Tal proposta tinha como objetivo
A) analisar as condições pelas quais o monarca absoluto é capaz de conquistar, reinar e
manter seu poder.
B) estabelecer meios para a conquista do poder, pois de acordo com suas análises esta seria a 
principal e mais complexa fase política.
C) desmistificar o conceito de Estado laico, propondo uma submissão completa do monarca absoluto 
em relação à Igreja.
D) denunciar os desvios morais da política e as condições econômicas estabelecidas para a 
manutenção do poder.
03 - (UEL – 2005) “A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca 
importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe 
demonstrar. A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência, é dada pelos 
homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe 
sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é 
oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao 
escolher os assessores”. (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: 
Martin Claret, 2004. p. 136.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
a) As atitudes do príncipe são livres da influência dos ministros que ele escolhe para governar.
b) Basta que o príncipe seja bom e virtuoso para que seu governo obtenha pleno êxito e seja 
reconhecido pelo povo.
c) O povo distingue e julga, separadamente, as atitudes do príncipe daquelas de seus ministros.
d) A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha 
desejam atingir e sabendo até onde vai a capacidade de seu arco, fazem mira bem mais alto 
que o local visado, não para alcançar com sua flechas tanta altura,..."
Mercenários - são instáveis e suscetíveis ao capitalI.
Exército auxiliar - provém de outro Estado, isto constitui sua derrota inicial pois não 
possui força o suficiente, e este exército pode tomar o seu auxiliado.
II.
Exército misto - próprio com auxiliarIII.
Ex. Próprio - é o triunfante. E necessário que o príncipe esteja no exército.IV.
Formas de defesa:
Boas leis
Alianças
Objetivos torpes do príncipe (não se preparar para a guerra, só beber)•
Virtú e fortuna•
Duas estratégias: obras e mente, fazendo práticas (obras) sem preparo nas florestas, 
treinamentos in loco. O outro é estudo histórico, (mente), de guerra de outros estados 
e a própria cultura.
•
Perderia a guerra
Utilidade e inutilidade das fortalezas e de outras práticas cotidianas dos príncipes
A maior fortaleza são os súditos.
Punis quem merece punição, mostrar integridade•
Não ser neutro e tomar partido•
Como o príncipe deve agir para que seja estimado:
Compreende por si só•
Necessita de ajuda•
Não compreender•
Conselheiros do príncipe e suas mentes
Para evitar os oduladores,tomar decisões corretas.
Ramificação da política•
Ajuda a quem quer entender e quem quer usufruir•
Conduta e exército na atualidade•
Ministros e assessores•
Foi e sempre será importante.•
Política: conclusão
Para maquiavel....
Maior fator de instabilidade, vontade de não ser dominado e dominar
História, instrumento de preparo para a guerra
Um bom estado é formado de boas leis e bons exércitos
 Página 2 de Ciência Política 
d) A escolha dos ministros é irrelevante para garantir um bom governo, desde que o príncipe tenha 
um projeto político perfeito.
e) Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
04 - (UEL – 2007) “Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, 
outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se 
necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um 
príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do 
leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser 
raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões 
não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada 
quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir”. 
Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, 
cap, XVIII, p.101-102.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa 
correta:
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se 
à lei.
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, 
certamente terá êxito em manter-se no poder.
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos 
valores morais.
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem.
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e 
a importância da habilidade da raposa.
05 - (UEM – Verão 2008) Maquiavel inaugura o pensamento político moderno. Seculariza a política, 
rejeitando o legado ético-cristão. Maquiavel tem uma visão do homem e da política como elas são e 
não como deveriam ser. A política deve ater-se ao real, deve preocupar-se com a eficiência da ação e 
não teorizar, como fazia Platão, sobre a forma ideal de governo.
Assinale o que for correto.
a) Para Maquiavel, o príncipe virtuoso é aquele que governa com justiça, estabelecendo, entre seus 
súditos, a igualdade social e uma participação político-democrática.
b) Maquiavel redefine as relações entre ética e política, não julga mais as ações políticas em função 
de uma hierarquia de valores dada de antemão, mas em função da necessidade dos resultados que as 
ações políticas devem alcançar.
c) Maquiavel faz a apologia da tirania, pois considera ser a forma mais eficiente de o príncipe 
manter-se no poder e garantir a segurança da ordem social e política para seus súditos.
d) Na concepção política de Maquiavel, não há uma exclusão entre ética e política, todavia a 
primeira deve ser entendida a partir da segunda. Para ele, as exigências da ação política implicam 
uma ética cujo caráter é diferente da ética praticada pelos indivíduos na vida privada.
e) Para Maquiavel, a sociedade é dividida entre os grandes, isto é, os que possuem o poder político e 
econômico, e o povo oprimido. A sociedade é cindida por lutas sociais, não pode, portanto, ser vista 
como uma comunidade homogênea voltada para o bem comum.
06 – Maquiavel contradiz a visão de política dos pensadores mais antigos afirmando como princípios 
que regulam as ações de um príncipe os conceitos de Virtú (virtude) e Fortuna (sorte). Sobre essa 
questão, ASSINALE o único item INCORRETO:
(a) A virtú não consiste num conjunto fixo de qualidades morais opostas à fortuna. Virtú é a 
capacidade do príncipe para ser flexível às circunstâncias, mudando com elas para agarrar e dominar 
a fortuna.
(b) Virtú e Fortuna significam, simultaneamente, a justiça e a busca do bem comum.
(c) Um príncipe deve mudar com a fortuna, deve ser volúvel, inconstante. Dependendo das 
circunstâncias, será cruel ou generoso, mentirá ou será honrado, deverá ceder à vontade dos outros 
ou ser inflexível.
(d) Tanto Virtú quanto Fortuna obedecem a lógica racional da justiça.
(e) A fortuna é sempre favorável para quem deseja agarrá-la. É a sorte que se oferece como presente 
para quem é ousado e está disposto a vencê-la.
07 – A respeito da Teoria Política de Maquiavel em sua obra O Príncipe, CONSIDERE o que for 
CORRRETO:
(a) Para formular sua teoria política, Maquiavel partiu da experiência real de seu tempo.
(b) Maquiavel afirmou que o príncipe ao agir deve considerar os princípios éticos e morais que 
regulam a nova concepção política.
(c) Concebia a natureza humana como egoísta, ambiciosa, ingrata, volúvel, movida pelas paixões e 
desejos insaciáveis.
(d) O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder.
(e) O príncipe precisa ter virtú, ou seja, as qualidades para tomar e permanecer no poder, mesmo que 
use a violência, a mentira, a astúcia e a força.
08 – Nicolau Maquiavel (1.469 - 1527) assim se expressara em sua obra O Príncipe: “(...) O mesmo 
acontece com a fortuna, que demonstra sua força onde não encontra uma virtú (virtude) ordenada, 
pronta para resistir-lhe e volta seu ímpeto [impulso; força] para onde sabe que não foram erguidos 
diques ou barreiras para contê-las. Se considerares a Itália, que é sede e origem dessas alterações, 
verás que ela é um campo sem diques e sem qualquer defesa; caso ela fosse convenientemente 
ordenada pela virtú, como a Alemanha, a Espanha e a França, ou esta cheia não teria causado as 
grandes mudanças que ocorrem, ou estas nem sequer teriam acontecido.” (MAQUIAVEL, N. O 
Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1973 – p. 109.)
Sobre o conceito de Virtú, peça chave para se entender as ações de um governante (ou príncipe), 
CONSIDERE as assertivas abaixo:
I – A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional do 
egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal.
II – O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento 
oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.
 Página 3 de Ciência Política 
III – Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú, capaz de conhecer as 
circunstâncias e utilizá-la a seu favor.
IV – Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtú 
como algo que não depende dos fatores históricos.
ASSINALE a ÚNICA alternativa que contém as assertivas verdadeiras:
(A) I, II, III.
(B) II e III.
(C) II e IV.
(D) II, III e IV.
(E) I, II e IV.
09 - Para Maquiavel a ação política não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de 
conveniência e oportunidade. De acordo com esta afirmação pode-se concluir que o governante deve 
agir de acordo com critérios:
A) que dependem da ética, devendo ser orientado por princípios morais válidos universalmente.
B) que dependem da religião, conduzidos por parâmetros ditados pela Igreja.
C) que independem da moral e da religião, conduzidos por ações restritas ao meio político.
D) que independem das pretensões dos governantes de realizar os interesses do Estado.
10 ) Foi postada uma charge na internet, onde aparece a presidente Dilma segurando nos braços um 
pepino, cujo rosto é do político Palocci. Observa-se ainda na charge que a expressão da presidente é 
de incômodo.
Analise a postura da presidenta Dilma em relação ao caso Palocci. Tomandocomo base o 
pensamento de Nicolau Maquiavel pode-se concluir que o(a) presidente(a)
A) não deve precipitar declarações incondicionais de apoio a
ministros que recebem acusações, antes do apuro rigoroso delas.
B) deve fazer declarações incondicionais de apoio a pessoas
que recebem acusações, pois é função importante do cargo
exercido.
C) deve precipitar declarações contrárias aos grupos de
oposição, indicando um destempero para o exercício do
Executivo.
D) não deve abandonar seus aliados políticos oferecendo total
apoio a quem recebe acusações
11. Segundo Maquiavel, os homens são essencialmente bons ou maus?
a) Para o autor, os homens são essencialmente maus. Em geral, são ingratos, volúveis, fingidos, 
dissimulados, avessos ao perigo e gananciosos. (capítulo XVII).
b) Os homens não são tão maus. Às vezes são ingratos, volúveis, fingidos.
12- (UEL – 2007) “Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, 
outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. [...] Ao príncipe torna-se 
necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Sendo, portanto, um 
príncipe obrigado a bem servir-se da natureza da besta, deve dela tirar as qualidades da raposa e do 
leão, pois este não tem defesa alguma contra os laços, e a raposa, contra os lobos. Precisa, pois, ser 
raposa para conhecer os laços e leão para aterrorizar os lobos. Os que se fizerem unicamente de leões 
não serão bem-sucedidos. Por isso, um príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada 
quando isso se lhe torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir”. 
Fonte: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Tradução de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1993, 
cap, XVIII, p.101-102.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre O Príncipe de Maquiavel, assinale a alternativa 
correta:
a) Os homens não devem recorrer ao combate pela força porque é suficiente combater recorrendo-se 
à lei.
b) Um príncipe que interage com os homens, servindo-se exclusivamente de qualidades morais, 
certamente terá êxito em manter-se no poder.
c) O príncipe prudente deve procurar vencer e conservar o Estado, o que implica o desprezo aos 
valores morais.
d) Para conservar o Estado, o príncipe deve sempre partir e se servir do bem.
e) Para a conservação do poder, é necessário admitir a insuficiência da força representada pelo leão e 
a importância da habilidade da raposa.
13) Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por 
Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações 
ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não 
ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos 
nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).
Em O Príncipe, Maquiavel refl etiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o 
autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao
A) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.
B) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
C) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
D) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
 Página 4 de Ciência Política 
E) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
GABARITO
QUESTÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A A E E B,D,E B A,C,D,E B C A A E C
De <http://www.trabalhosgratuitos.com/print/Exerc%C3%ADcios-Resolvidos-Sobre-O-Pr%C3%ADncipe/124763.html> 
 Página 5 de Ciência Política

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