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metabolismo de lipidios

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Bioquímica – Metabolismo de Lipídios
	Os triglicerídeos, são mobilizados do tecido adiposo e a lipase, do próprio tecido já corta em seus ácidos graxos constituintes. A única parte do triglicerídeo do pode virar glicose é o glicerol (CH3(CH2)nCOOH), ácido graxo não transforma-se me glicose. Todo o processo é oxidativo, ou seja, necessita de oxigênio.
	Quando os ácidos graxos entram na célula, no citosol, a primeira reação que vai ocorrer é uma reação de ativação, que é tornar esse ácido graxo em um radical que possa ser transportado por CoA. Nesse processo há o gasto de 1 ATP, que é quebrado duas vezes, liberando 2 fosfatos, e transforma-se em um radical chamado Acil de xC. Esse radical Acil agora é capturado por uma CoA e é transportado para dentro da mitocôndria, e no lúmen que vai ocorrer a degradação até CO2 e H2O. Mas, para que esse radical atravesse a membrana da mitocôndria, é necessário que a CoA entregue para a carnitina o acil, formando acil-carnitina, que vai fazer a travessia e dentro do lúmen, o acil é entregue a outra CoA. Esse ácido graxo de cadeia longa, que em uma reação cíclica ele vai quebrar-se em radicais ACETIL, que irá formar 12 ATPs em cada volta do C.K. 
	A primeira reação desse ácido graxo (16C) é uma desidrogenação (-H), resultando no aparecimento de uma dupla ligação na molécula, e esse H é capturado por 1 FAD (FADH2). Em seguida, ocorre uma hidratação (+H2O), e após isso outra desidrogenação, porém, agora será o NAD que captura os H. Em seguida, ocorre uma tiólise, liberando o radical ACETIL, transportado pela CoA, e um acil com menos 2C (formou ACETIL). Esse novo acil de 14C repete o ciclo novamente, gerando no final um segundo radical ACETIL e um acil de 12C, e o ciclo se repete até que no final de 7 voltas (voltas= nºACEtIL-1) há a formação de 8 radicais ACETIL (nºC/2). Assim, cada ciclo forma 5 ATPs. Esse processo chama-se beta-oxidação de ácidos graxos. Quando o ácido graxo é possui número ímpar de C, ao chegar na última volta, é formado um composto de 3C, chamado propionil, que se transforma em succil, que também entra no C.K, mas forma menos ATPs, que quando comparado ao, essa diferença não importa no metabolismo. Já em um ácido graxo insaturado (com uma dupla), irá formar 2 ATPs a menos.	Como o número de radicais ACETIL é muito alto, é necessário que haja também um número alto de oxalaocetato, vindo da glicose, mas que nem sempre está disponível. Se isso acontece, não terá oxalaoacetado suficiente para que os ACETIL entrem no C.K., gerando um acúmulo desses radicais. Dessa forma, eles se juntam formando compostos de 4C, chamado de corpos cetonicos, ou seja, acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona. Mas como a acetona é volátil, começa a exalar acetona, entrando em cetose, acidose metabólica. 
	 Quando a célula está com muito ATP, ele próprio inibe o ciclo de Krebs (feedback negativo). Com essa inibição, não há mais a formação de isocitrato, acumulando citrato. Isso faz com que haja muito ACETIL, que em excesso será matéria-prima para a formação de ácidos graxos e cerídeos. O citrato sai de dentro da mitocôndria e vai para o citosol da célula, onde ele quebra e libera o oxaloacetato (fora da célula) e libera um ACETIL no citoplasma da célula. Ali, uma proteína irá ligar várias moléculas de ACETIL, até formar 16C, gerando o ácido palmítico. Esse ácido graxo pode servir, também, para a síntese de triglicerídeo. O ACETIL também é base da formação de colesterol. 
	O etanol é uma molécula pequena, que já começa a ser absorvida na boca, e que ao chegar no fígado ele será degradado, pela a ação de uma enzima, transformando-se em acetaldeído (perde H, que são capturados pelo NAD. Ele se transforma em ácido acético (perde de H capturado pelo NAD) e começa a passar para a mitocôndria, formando ACETIL.

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