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1 POLITICA MONETÁRIA DO GOVERNO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA E DILMA. Andressa Santos Leite Gisele Josué Hottes Geisiane Maria de Souza Bizi (UNIR) geisianesouzabizi@gmail.com Resumo O presente estudo tem por objetivo, analisar o comportamento da política monetária brasileira durante os governos presidencialistas de Fernando Henrique Cardoso (FHC) Luís Inácio Lula da Silva (Lula) e Dilma Vana Rousseff (Dilma) entre os períodos de 1995 a 2015, a qual abordará a política adotada de cada governo, a forma que conduziu a política monetária, como foi usada na inflação. Percebe que nestes períodos a direção da política econômica objetivou sempre com a contenção e o controle da inflação, mas como consequência não teve tanto o crescimento econômico principalmente no governo FHC. O trabalho apresenta com detalhes das politica monetária e inflação, e uma analise e resultado comparando cada presidente eleito. Palavras-chave: Política Monetária, Governos FHC, Lula e Dilma. 1. INTRODUÇÃO Atualmente, o estudo sobre a politica monetária e inflação no Brasil é um tema que nos últimos 20 anos tiveram a mudança mais radical e é a qual deu certo e a que vive nos anos atuais, é considerado um tema muito recente para os brasileiros, mais vivido por muitos. Em início a política monetário sendo um instrumento de política econômica empregado pelo governo, para intervir na economia. Política monetária refere-se à ação do governo no sentido de controlar as condições de liquidez da economia. Com esse objetivo, o governo atua sobre a quantidade de moeda na economia, sobre a competência de concessão de empréstimos por parte dos bancos e, por consequência, sobre os níveis das taxas de juros. De fato, o mercado monetário é como outro qualquer, onde existe demanda (por moeda), oferta (de moeda) e preço de equilíbrio, que nada mais é do que a taxa de juros. Procura conferir as políticas monetárias e ressaltar o acontecimento de mudanças ou seguimentos em suas aplicações no argumento geral da política brasileira. Ao considerar a gestão administrativa dos governos FHC, Lula e Dilma, destacam se as questões que envolvem o crescimento do produto interno bruto brasileiro, a alta taxa de juros praticada nesses períodos, bem como a delegação de alcançarem as metas de inflação, 2 O objetivo geral do artigo é Analisar as políticas monetárias adotadas pelos governos FHC (1995-2002), LULA (2003-2010) e DILMA (2011-2015) e se especificar em Identificar as políticas monetárias adotadas por cada governo. O presente artigo foi desenvolvido através do processo da pesquisa bibliográfica que, segundo Vergara (2000, p.48) que a pesquisa bibliográfica o estudo desenvolvido por base de materiais publicados para o publico em geral como os livros, revistas, jornais, redes eletrônica entre outros. No primeiro capítulo estão expostos o conceito da politica monetária e como a mesma é entendida, e em seguida demonstra a politica monetária adotada no governo FHC, Lula e Dilma e em cada governo se especifica o que estes presidentes adotaram em suas estadias no governo, suas principais propostas pra muda e estabilizar o país, em seguida descrevera as considerações finais onde relata o que foi mais entendido e por fim terá as referencias bibliográfica onde esta fonte utilizada param as pesquisas. 2. POLITICA MONETÁRIA A política monetária é uma das etapas de medidas para poder controlar a oferta de moeda na economia, e um dos seus conceitos técnicos segundo Shapiro (1985, p.709): ―A política monetária é a que emprega o controle do Banco Central sobre a oferta e o custo da moeda como um instrumental para atingir os objetivos da política econômica‖. Para Meurer e Samohy (2001, p. 61) Já tem outra visão e comparam a moeda com uma mercadoria: A política monetária relaciona-se com as variáveis que influenciam a quantidade de dinheiro em circulação na economia. A importância deste aspecto já pode ser vislumbrada se lembrarmos de que o preço das mercadorias é influenciado pela quantidade disponível. O preço neste caso é a taxa de juros, uma das principais variáveis a ser considerada no funcionamento da economia. Quem utiliza o crédito paga por esse adiantamento de dinheiro 2.1 GOVERNOS FHC E PLANO REAL Segundo (REZENDE 2009), por volta 1993, especificamente em junho, onde presidente ainda Itamar Franco, convidou o Fernando Henrique Cardoso para assumir o Ministério a Fazenda e o mesmo aceitaram deu inicio no Plano Real que serviria para estabilização econômica. 3 A inflação no ano de 1993 teve um crescimento muito excessivo e espantoso que atingia 31% ao mês, simplesmente não parava de se evoluir, sendo assim ―[...] não é de se estranhar que, no debate que precedeu o esforço de estabilização iniciado em 1994, no Brasil, o tema do ajuste fiscal estivesse no centro da discussão‖ (GIAMBIAGI et al., 2000, p. 150) Pohlmann (2008) relata que para implantar o processo do Plano Real deu-se por três principais fases: primeiro buscar promover ajuste fiscal de forma a alcançar o equilíbrio das contas do governo e caracterizou muito pela chamada ‗âncora cambial1; a segunda foi a criação de um padrão estável de valor denominado Unidade Real de Valor (URV) que foi proferir que o cruzeiro real passou a ser corrigido de forma diária, através da taxa de inflação; e o terceiro e ultimo, foi conceder poder liberatório à unidade de conta quando toda a economia estiver indexada à U.R. V, o Cruzeiro Real poderia deixar de ser a moeda e se transformaria Real, na proporção de 1 URV para R$ 1,00, que era equivalente CR$ 2.750 na moeda antiga ou ainda US$ 1,00. 2.1.1 Politica monetária primeiro mandato FHC (1995-1998) A política monetária de Fernando Henrique Cardoso foi condicionada pelas bases em que foi implantado o Plano Real: âncora cambial, elevadas taxas de juros e ajuste fiscal. Segue que a politica monetária seguia especificamente o plano cambio, na qual a mesma foi executada para controlar inflação e estabilizar moeda se valendo o real ao dólar americano através de fixação de uma "âncora cambial" o governo adotando o regime de cambio fixo, a taxa nominal de câmbio torna-se valorizada. (EUBER 2010) Compartilha Euber (2010) que a política monetária utilizada constituiu a contracionista, na qual diminuiu a oferta monetária e ofertou mais títulos da divida pública, com isto forçou a redução da demanda de moeda buscando sempre especificamente reduzir a inflação. O governo ao abranger a taxa de juros, atraiu se os dólares dos investidores estrangeiros e assim aumentou suas reservas monetárias, o governo com proposito financiar esse déficit nas transações correntes mantéu a taxa de juros interna maior que a externa. 1 Ancora cambial Instrumento de Politica Econômica que tem por função atrelar a moeda nacional a uma moeda estrangeira forte (comumente o dólar americano), buscando a estabilização, em termos de câmbio, da moeda nacional. (Definições da Web) 4 Explicando mais perfeitamente Euber (2010) expõe que no inicio do real entre 1994 e 1995 a elevação dos juros não conseguiu conter aumento do consumo que a estabilidade monetária havia gerado, sendo assim o governo teve que aumentar a circulação de mais moeda, como o dinheiro não estava mais se desvalorizando as empresas e também as pessoas conseguiam ficar com mais dinheiro, neste mesmo período houve crise mexicana em 1994 que foi provocada pela falta de reservas internacionais, causando desvalorização do peso, Isto fez os investidores internacionais que com o medo que ocorresse tambémesta crise no Brasil, retirasse todos seus investimentos no Brasil provocando uma imensa saída de capitais externos do mercado brasileiro. Filgueiras (2000) completa que o Governo teve que manter a taxa de juros mais elevada, dos depósitos compulsórios2 principalmente sobre os depósitos à vista e tomadas diversas medidas de restrição ao crédito com intuito de impedir que o aumento do poder de compra gerado pela queda da inflação também se convertesse em pressão inflacionária, que no momento era de demanda a fim de conter a fuga de capitais especulativos e conseguir manter os níveis de reservas para dar uma sustentação a ancora cambial. A partir de 1996 Euber (2010) aponta como que as taxas de juros só começam abaixar de forma gradual, mas esta queda não ocorreu por muito tempo, pelo caso de que as taxa de juros voltaram a subir no segundo semestre de 1997 e 1998, devido às novas crises tanto a Asiática3 tanto a Russa4, onde os especuladores começaram a fazer ataques contra o real e com intuito de defender a moeda, os juros foram elevados novamente pelo governo, e com estas taxa de juros mais abrangente, continuou gerando a inibição dos investimentos produtivos e retraindo ainda mais o crescimento da economia. O país consumiu suas reservas internacionais durante todo o primeiro mandato de FHC, para manter o câmbio fixo e minimizar os reflexos das crises externas na economia nacional. O Gráfico 1 feita a partir de dados obtidos no site do Bacen, explica claramente sobre o que ocorreu com taxa de juros no governo FHC, 2 Deposito compulsório é uma das formas que o Banco Central (BC) tem para controlar a quantidade de dinheiro na economia. O compulsório obriga os bancos a depositar parte dos recursos captados dos clientes, via depósitos à vista, a prazo ou poupança, numa conta no BC. 3 Crise asiática foi disparada por um processo de fuga de capital e deflação de ativos financeiros em certo conjunto de economias sendo que as moedas mergulharam em queda livre em relação ao dólar, com exceção de Hong Kong, onde a desvalorização cambial foi evitada a alto custo, mas a crise de confiança continuou. 4 Crise russa de 1998 foi o resultado de fugas de capitais que haviam sido investidos no país, causando uma série de dificuldades à economia da Federação Russa, dentre elas podem-se destacar a desvalorização do rublo. 5 mostra que as elevações das taxas de juros, estiveram simplesmente associadas às crises internacionais: crise do México no início de 1995, crise dos países do sudeste asiático no final de 1997 e da moratória Russa no final de 1998. GRAFICO 1 TAXA DE JUROS DURANTES AS CRISES Fonte: ALVES M 2012, adaptado pelo autor. 2.1.2 Politica monetária segundo mandato FHC (1999-2002) Segundo (GIAMBIAGI et. al., 2000, p. 183) Fernando Henrique Cardoso Reeleito em 1998, o mandato prontamente começa com uma mudança radical na política econômica que com intuito para estabilizar a economia de novo depois de tantas crises seguidas, pois as dificuldades econômicas eram grandes e continha muitos problemas político, entretanto vários setores da sociedade reagiam insatisfeitos com a recessão, como de juros altos, desemprego, crises internacionais, estes problemas internos acabaram determinando a mudança do regime cambial, do fixo para o flutuante, representou na prática uma maxidesvalorização. Rezende (2009) afirma que o governo passou a adotar a sistemática de metas para a inflação como diretriz para a política monetária, definindo para 1999, uma meta de 8%, como demonstrado na tabela 1 admitindo um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, esta era a meta de inflação e com esse decreto, o Banco Central ficaria obrigado a divulgar Relatório de Inflação, se no determinado ano o governo cumpriu ou não cumpriu a meta. O sistema de metas para inflação, instituído no Brasil pelo Decreto n 3.088, de 21 de junho de 1999, caracteriza-se pelo estabelecimento formal de metas e intervalos de tolerância para as taxas de inflação, em horizontes de tempo determinados. Cabe à autoridade monetária executar políticas necessárias ao cumprimento das metas estabelecidas para o período. (BACEN, 1999, p. 37) 6 Metas de inflação no Brasil 1999 a 2003 Ano Metas (%) Banda (p.p) Limites inferiores e superiores Inflação efetiva (IPCA % a.a.) 1999 8 2 6 - 10 8,94- cumpriu 2000 6 2 4 - 8 5,97 cumpriu 2001 4 2 2 - 6 7,67 - não cumpriram 2002 3,5 2 1,5 - 5,5 12,53-não cumpriu 2003 4 2,5 1,5 - 6,5 9,30 não cumpriram Tabela 1 histórico de metas de inflação Fonte BANCO CENTRAL, adaptado pelo autor. Sendo assim para executar uma política monetária a fim atingir um dado nível de inflação o Banco Central usa o seu controle sobre a taxa nominal de juros: a) Caso houvesse um aumento das expectativas de inflação: O governo elevaria taxa nominal de juros, diminuindo a oferta monetária contraindo a demanda agregada e desestimulando o aumento do consumo das famílias, empresas, e do próprio governo e investimentos, para tentar controlar a inflação. b) Caso houvesse uma redução da inflação esperada: o governo reduziria a taxa nominal de juros, aumentando a oferta monetária, de forma a expandir a demanda agregada, para aumentar o consumo das famílias, da empresa, do governo. Segundo Giambiagi (2005), o regime de metas para inflação foi rodeado de grandes incertezas e euforia por parte dos idealizadores, pois eram sempre pensados sobre se perder o controle inflacionário e retomar a inflação, mas o mercado conseguiu reagir de forma mais positiva, sendo assim governo diminuiu os juros, na qual permitiu a partir de 1999, a retomada do crescimento econômico e o melhoramento da balança comercial. Os anos foram marcados não só pela mudança de regime cambial, mas também pela intensificação da política fiscal, descreve Rezende (2009) e que com aumento das receitas e a redução das despesas conseguiu se então a obtenção de superávits primários e a grande retomada do crescimento e para manter o potencial de crescimento da economia teve assim criação da taxa de juros SELIC5, que deixou mais transparente e confiável a negociação de títulos públicos. 5 Taxa de juros SELIC Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais. 7 Porém, quando o país buscava a alavancagem econômica depois de ter obtido em 2000 um excelente resultado, como demonstrado na tabela 1, por fim deparou-se com varias barreiras no caminho, como a crise de energia (Apagão) em 2001 no Brasil, na qual provocou a redução do nível de atividade das indústrias e retração da economia, e em conjunto com outra crise da Argentina, que como consequência reduziu a entrada de capitais no Brasil, e também o ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos que aumentaram incertezas e a aversão ao risco dos investidores internacionais num contexto que acabou afetando não só o Brasil como o mercado mundial, que impactou negativamente a economia brasileira. (REZENDE 2009). Esse clima de incerteza que se instaurou no mercado mundial frente a possibilidade da vitória de Lula à presidência do Brasil, só retomou a normalidade quando o PT em 22 de julho de 2002, publicou a ―carta ao povo brasileiro‖, 2.1.3 GOVERNO LULA Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em 2002 a presidência da república depois de algumas tentativas. Segundo Faria et. al. (2011)― o primeiro ano do governo Lula foi acompanhado por níveis de inflação em ritmo decrescente. Somente nos anos 2006, 2007 e 2009, as metas de inflação puderam ser atingidas e ficaram menores do que o nível determinado pelo Banco Central, que era de 4,5% ‖. Gráfico 1 – Inflação IPCA (anual) Fonte: Banco Centra – 2011 Pode ser enfatizada no gráfico que durante seu governo Lula conseguiu controlar a taxa de inflação usando as técnicas de metas de inflação, no ano de 2006 a inflação se viu em queda e nos anos seguintes no controle, contendo uma alta no ano de 2008 e 2010. 8 No discurso de posse do Presidente Lula, realizado no Congresso Nacional, ele enfatizou que seu governo promoveria as mudanças necessárias para atacar as questões sociais do país e para retomar o crescimento econômico e, assim, resolver os problemas de desemprego e distribuição de renda. (CORAZZA ET. AL. 2004) Seu governo foi caracterizado por uma ampla liquidez e crescimento no comercio exterior. A diversificação dos investimentos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), estimulou o microcrédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar através do Programa Nacional da Agricultura Familiar (PRONAF) que foi criado em 1996 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. O programa fome zero foi um dos principais meios para sua eleição, pois em sua campanha prometeu acabar com a fome no Brasil. Segundo Barbosa (2012) o governo Lula empreende uma política econômica ortodoxa consolidando a luta pela estabilidade econômica e o controle da inflação. Para a ortodoxia convencional a estabilidade macroeconômica depende essencialmente do controle de inflação, por meio de altas taxas de juros como principal objetivo da política monetária e da abertura da conta capital, como forma de obtenção de poupança externa para se financiar o crescimento econômico. (SILVA, Maria C. B.,2012, Pg. 14) Segundo Farias (2011) Henrique Meirelles, que havia acabado de se eleger deputado pelo PSDB goiano, foi escolhido no fim de 2002 por Lula para assumir o comando do BC a partir de janeiro de 2003. Lula também continuou o plano real, onde adquiriu grandes retribuição, pois conseguiu manter a inflação sob controle, juros em queda e um superávit nas contas externas. Segundo Salatiel (2010) Lula ao chegar ao Planalto, deu continuidade ao programa que controlou a inflação, na medida assegurou a estabilidade econômica e possibilitou que outras questões importantes, como saúde, educação e segurança pública, fossem discutidas. Segundo Barbosa (2012) ―Lula sustenta sua política econômica ao primeiro mandato baseado no ―tripé‖ flutuação cambial/metas de inflação/austeridade fiscal‖. Um governo constituído por metas inflacionárias significa um conceito de que os bancos centrais necessitavam ser independentes e responsáveis pela missão de administrar a política monetária de modo a alcançar o equilíbrio de preços. Para Silva (2012) é importante destacar que a política de metas de inflação prioriza a estabilidade econômica em detrimento do crescimento econômico e tem como pilar a teoria monetarista da moeda, que considera que a moeda não tem impacto sobre o produto no longo prazo, apenas sobre a inflação. 9 O essencial instrumento de domínio inflacionário é a taxa de juros básica, a Selic, que registra os mais altos indicadores do mundo, impossibilitando um desenvolvimento econômico sustentado. Segundo Silva (2012) embora demonstre uma queda consistente no período entre 2003 a 2010, esta queda ocorre em um contexto de crise financeira mundial, a partir de 2007, onde coexiste uma tendência dos países optarem por taxas de juros perto de perto de zero como forma de aquecer a economia. / Gráfico 2 – Histórico das Metas para Inflação, Fonte: SILVA (2012) Como mostrado na figura a inflação em 2003 permaneceu em 9,30%, portando, acima da meta oficial e proposta. No primeiro semestre de 2004, a inflação empregou em passo acelerado para a meta de 5,5% ao ano e, o Bacen diminuiu ligeiramente os juros que estavam em 23,3% ao ano em 2003 para 16,2% em 2004. Segundo Corazza et. al. (2004) Política de câmbio flutuante, combinada com livre movimento de capital, regime de metas de inflação e políticas fiscal e monetária restritivas, combinando elevadas taxas de juros com elevados superávits fiscais. Na justificativa do governo, essas medidas deveriam promover a estabilidade das variáveis macroeconômicas e criar um ambiente institucional favorável a um crescimento econômico impulsionado pelo mercado. Desse modo, o primeiro ano do Governo Lula foi apontado por uma alta perspectiva inflacionaria, onde Lula e sua grupo econômico seguiram medidas de contenção ortodoxa, aumento a taxa de juros aproximando assim os 23% ao ano em taxa Selic, com um alcance fiscal rígido distinguindo a restrição dos altos preços. 10 Segundo Curado (2011) ―entre 2003 e 2008 foi distinguido pela retomada do crescimento econômico, a taxa média de expansão do PIB foi da ordem de 4,2%. Em 2009 PIB apresentou uma variação de 0,6% em decorrência dos impactos negativos da crise financeira global. ‖ Lembrando que nos anos de 2007 e 2010 as taxas de crescimento do PIB foram elevadas aos 5% a.a. Indicadores selecionados da economia brasileira, 2002-2007 2002 2003 2004 2005 2006 1 2007 2 Dados básicos da economia PIB nominal (US$ bilhões) 460 507 603 794 925 932 Crescimento real do PIB % 1,9 0,5 4,9 2,3 3,0 3,0 Cresc. PIB agropecuário % 5,5 4,5 5,3 0,8 4,5 3,0 Cresc. PIB industrial % 2,6 0,1 6,2 2,5 4,5 3,0 Cresc. PIB serviços % 1,6 0,6 3,3 2,0 2,2 2,7 Inflação IPCA-IBGE 12,5 9,3 7,6 5,7 4,2 4,2 Inflação IGP-DI FGV 26,4 7,7 12,1 1,5 4,8 4,8 Juros básicos em dezembro 25,0 16,5 17,8 18,0 14,5 13,0 Juros básicos – média anual 19,2 23,3 16,4 19,1 15,4 13,7 Desemprego (% da PEA) 11,7 12,3 11,5 9,8 9,3 8,9 Dívida pública 4 (% PIB) 55,5 57,2 51,7 51,4 50,0 48,6 Juros sobre dívida púb. (bi R$) 148,9 165,4 137,0 157,1 -- -- Pagamento Juros (% PIB) 8,47 9,33 7,26 8,13 -- -- Superávit primário (% PIB) 3,89 4,25 4,59 4,84 4,40 4,40 Déficit nominal (% PIB) 4,58 5,08 2,67 3,29 -- -- Setor externo Taxa de câmbio dezembro 3,53 2,89 2,65 2,20 2,30 2,50 Taxa de câmbio média no ano 2,93 3,07 2,93 2,43 2,25 2,40 Saldo balança comercial 13,2 24,8 33,7 44,7 39 31 Quadro 1: Indicadores selecionados da economia brasileira, 2002-2007 Fonte: ALMEIDA, PAULO, 2006. No ano de 2008 o Brasil enfrentou uma crise financeira. Segundo Lima et. al (2013) A crise do subprime, desencadeada em meados de 2007 nos Estados Unidos, tornou-se uma crise financeira internacional, cujos problemas ainda perduram em nível mundial. Origem dessa crise traz à tona questionamentos acerca da liberalização financeira. Segundo Ferraz (2013) os efeitos negativos de uma depreciação cambial sobre a economia ocorrem, de maneira geral, mediante o encarecimento do 11 crédito externo (que entre outras coisas precariza a situação das empresas nacionais endividadas em moeda estrangeira ou dependentes de crédito externo) e por meio da inflação e da deterioração dos termos de troca. Uma das medidas que a economia brasileira tomou para passar a crise foi oferecendo mais poder aos bancos privados, onde em dezembro de 2008 o banco nacional de desenvolvimento (DNDES) difundiu o programa especial de crédito o (PEC) que disponibilizava o capital de giro para as empresas sem exigências em compensação, com a única finalidade permitir que prosseguissem a girar Segundo Barizão (2012) diante desse cenário de escassez creditícia, a atitude do governo brasileiro foiconceder mais poder aos bancos estatais, com intuito de possibilitarem a ampliação da oferta de crédito além de ativar instituições financeiras públicas. Conforme Longuinhos (2013) O crescimento da economia brasileira foi retomado em 2010, obtendo surpreendente resultado para o PIB, com uma variação média trimestral de 8,52%, fechando o 4º trimestre com uma expansão na ordem de 7,5%. 2.1.4 POLÍTICA MONETÁRIA NO GOVERNO DILMA Em inicio do mandato do governo Dilma Rousseff, teve modificação cautelosa no regime macroeconômico, visando ao desenvolvimento rápido, porém com diretrizes que mantivessem a firmeza. O Banco Central, sob o comando de Alexandre Tombini, alterou seu regime de domínio de crédito e aceita a redução da taxa de juros no final de agosto de 2011, contra as expectativas do mercado. Após isto, o governo toma medidas que foram avaliadas bem-sucedidas, retirando o piso da taxa real de juros de 6%, imposto pela caderneta de poupança, com isso chegando a ter uma taxa de juros de 7,5% a.a., uma das mais baixas já obtidas. Nesse assunto no ano seguinte, o BACEN focaliza em dois instrumentos: na taxa de câmbio e na taxa de juros; e em dois fundamentais objetivos: na inflação e no emprego/crescimento. Nesse contexto ao invés de elevar a taxa de juros, recorre- se a medidas macro prudenciais e a instrumentos, como controle de capitais e tributação do mercado futuro de taxa de câmbio, para impedir a apreciação cambial. Além do mais o Banco Central sobreveio a agir, de tal maneira no mercado de moeda nacional, com operações de mercado aberto, para dominar-se a taxa de juros, como no mercado de moeda estrangeira, com compra e venda de reserva cambial, para dominar-se a taxa de câmbio. 12 Politica monetária e inflação no Governo Dilma A princípio no primeiro mandado da presidente Dilma no ano de 2011 acarretou a política econômica com admirável habilidade, em termos de emprego, inclusão social, salários e oferta de serviços públicos, como educação e saúde. Fonte: Laura, inflação. Nesse contexto a primeira etapa do governo, de janeiro a julho de 2011, foi de prosseguimento, com mudanças limitadas em relação às políticas praticadas em anos anteriores. Tais mudanças concentraram-se na área de política monetária e cambial, e foram parciais. Além do mais o BC, dispondo promover a convergência da inflação (que finalizara 2010 em 5,9%) para a meta, retomou em janeiro de 2011 o processo de aperto monetário que havia interrompido em meados do ano anterior, quando das iniciais manifestações da crise Europeia, com uma ascensão da taxa básica de juros (Selic) para 11,25% aa. Ao longo do primeiro semestre de 2011 novas medidas restritivas foram adotadas: acréscimo da alíquota do imposto sobre operações financeiras (IOF) sobre o crédito ao consumidor e normas mais severas para o parcelamento de faturas de cartões de crédito. Também na política cambial, além de permanecer a obtenção de reservas externas, o governo colocou um IOF nas operações de vendas de derivativos cambiais, com vistas a travar a apreciação da moeda – note- se que medidas tributárias dispondo-se disciplinar a entrada de capitais, especialmente no mercado de renda fixa, já haviam sido adotadas na segunda metade de 2010. Nesse contexto é um tempo importante para a história monetária brasileira. Após diminuir a taxa básica de juros para 7,25%, o Banco Central teve de reverter o processo, elevando-a novamente para 11% na derradeira reunião. A causa é 13 simples: a redução da taxa de juros para sua mínima histórica fez precipitar a inflação. Dessa maneira, mostrou-se, uma vez mais, que juros reais baixos dependem de atos concretos e não de voluntarismo político. FONTE: Vítor Wilher. Taxa Selic. O gráfico acima esboça o processo. As linhas pontilhadas mostram taxas de juros reais (Selic e Swap pré-DI, deflacionadas pela expectativa de inflação). Também a taxa Selic real saiu de 7% em agosto de 2011 para 1,5% em janeiro de 2013. Com resultado, a inflação medida pelo IPCA chegou a 6,7% em junho de 2013. Importa notar que a relação entre taxa de juros e inflação acontece com defasagens, isto é, entre o artifício de ajuste na taxa nominal e o seu efeito sobre os preços vão se determinados trimestres. Nesse modo a condução da política monetária, nesse contexto, deve observar o que os economistas entendem como taxa de juros neutra. Isto é, o alvo onde a taxa de juros real não provoca pressão inflacionária. De acordo com o método do Fundo Monetário Internacional a ―região de juro neutro‖ estaria entre 4,5% e 5,5% para o Brasil. Esse lugar está grifado no gráfico. Pode-se entender desse modo, que juros reais abaixo de 4,5% configuram uma política monetária expansionista, enquanto acima de 5,5% contracionista. Nesse sentido também pelo gráfico pode-se notar na região retangular que a política monetária brasileira foi expansionista durante os últimos dois anos. Somente , em março de 2014, que a Selic real entrou na região de juro neutro, com 4,6% na média mensal. O Swap pré-DI, para efeito de comparação, registrou 5,3% no mesmo período. Não por outra causa, a inflação medida pelo IPCA tem-se mostrado bastante resistente, estando sistematicamente acima da meta de 4,5%. 14 Nesse assunto, para que a política monetária fosse essencial no controle da inflação, ela necessitaria romper a zona de juro neutro, permanecendo durante alguns trimestres acima de 5,5%. Com juros nominais em 11%, por exemplo, a inflação se mantém acima da meta até 2016, como o próprio Banco Central mostra em suas projeções. Em um aprendizado simples, para ter a inflação para 4,5% em até oito trimestres, a taxa de juros real deveria estar em 8,5%. É o preço por ter mantido a política monetária em terreno expansionista durante tanto tempo. O Banco Central, propendendo reduzir a dependência da taxa de juros para a contenção de demanda, fez uso de instrumentos que incidiam diretamente sobre o volume de crédito disponível na economia. Abordar-se de medidas como o aumento do depósito compulsórios dos bancos comerciais sobre os depósitos a prazo e a vista e de aumento das exigências de capital próprio dos bancos para empréstimos de longo prazo. Nesse sentido outro aspecto muito importante da política monetária nesse andamento ―mais heterodoxo‖ do governo Dilma diz a importância à instrumentalização dos bancos públicos – Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal – no sentido de tentar obrigar os bancos privados a diminuírem os custos dos empréstimos bancários por meio da contenção dos spreads bancários. Nesse modo de forma alguma, entretanto, o Banco Central causará um ajuste dessa envergadura. É o que se depreende de sua comunicação com o mercado. É uma indicação forte de que a taxa nominal não irá extremamente além dos 11% ao ano. Para que possamos encarar esse problema, a autonomia da autoridade monetária precisa ser restituída, bem como aprovadas as reformas que podem destravar a oferta de bens e serviços. Sem isso, preços surreais nos esperam durante todo o tempo. Após a taxa de juros de o Selic ter aproximado a mais baixa da historia 7,25 % a política monetária torna a ser dirigida de forma mais ortodoxa, com a taxa básica superando, no prazo de um ano, o nível ―herdado‖ do governo Lula, chegando a 11%. Em suma, pode-se dizer que durante o governo Dilma houve uma tentativa de praticar uma política monetária menos ortodoxa, a qual acabou por não se sustentar – principalmente em virtude do ressurgimento de fortes pressões inflacionárias –, forçando o Banco Central a adotar uma política mais restritiva, o 15 que,por certo, responde, em parte, pela redução das taxas de crescimento ressaltadas nos últimos anos. RESULTADOS E ANALISES Em analise o governo do presidente FHC ao controlar a inflação que era o seu principal objetivo e conseguir trazer a estabilização, o monetário no começo do governo, se sobressaiu com a elevação das taxas de juros, se tornaram a principal receita da autoridade monetária na manutenção da estabilidade do Real e da inflação, em analise conseguiu com êxito o controle da inflação, mas também Gerou alguns impactos negativos, como baixos níveis de investimento e crescimento do produto, mas mesmo assim com as metas de inflação a Selic brasileira continuava a ser uma das maiores do mundo. Pode ser analisado que Lula durante seu governo deu continuação da política do governo anterior, onde Lula continuou com as metas de inflação, flutuação cambial e responsabilidade fiscal. Essa política trouxe grandes resultados em seu mandato, conseguindo assim controlar a inflação, diminuir a taxa de juros e aumentar o crescimento econômico, mesmo que esse crescimento constituiu tímido. Buscando resultados em seu governo Lula em 2003 a 2006 conteve as taxas de crescimento do PIB de 0,5%, 4,9%, 2,3%, e 3%. Pode ser notado também que durante seu governo, as pessoas aumentaram o poder de compra, pois Lula deu uma facilidade de financiamento e presenciou uma explosão de credito no mercado. Lula também demonstrou um amplo destaque nos programas sociais, com a diminuição da fome do Brasil, isso foi uma das grandes plataformas para conseguir se eleger no segundo mandato. O que ocorreu de fato foi que a queda da taxa de juros (2011-2012) no governo Dilma, conviveu com a deterioração das contas públicas (na ótica dos decrescentes superávits primários e crescentes déficits nominais), contribuindo para a situação desconfortável em termos de pressões inflacionárias em que nos encontramos hoje. Conforme Nogueira e Júnior (2013), que fizeram uma análise da inflação dos anos de 2012 e 2013, concluiu que os fundamentais fatores que contribuíram para a inflação foram o clima e o aumento nos preços dos serviços, sendo o choque de oferta na produção agrícola o principal causador da inflação, a inflação atual é 16 gerada pelo aumento dos custos e iria beneficiar somente os rentistas. A diminuição da taxa de juros ampararia no aumento de produtividade, além de diminuir os gastos do governo com o pagamento da dívida pública e com os recursos que sobrariam, poderia ser restringida a carga tributária, reduzindo os custos de produção e contribuindo com a queda da inflação. Em análise entre as medidas macro prudenciais tomadas no governo Dilma, pode-se citar a acréscimo de 15% para 20% dos recolhimentos compulsórios sobre depósito a prazo, acréscimo de 8% para 12% do adicional do compulsório sobre depósitos à vista e a prazo e de 11% para 16,5% do capital mínimo para operações de crédito a pessoas físicas com prazo superior a 24 meses, além da ampliação de 1,5% para 3,0% da alíquota de IOF sobre as operações de empréstimo.. A meta da taxa Selic foi gradualmente elevada, sem grandes choques de juros. Nesse contexto o Copom resolveu pela redução da taxa Selic em 0,5 pontos percentual, embora o IPCA em 12 meses esteja bem acima do centro da meta de inflação, o que surpreendeu o mercado. A política monetária adotada no governo Dilma foi contracionista esse descompasso procedeu em acréscimo da pressão inflacionária nos últimos anos, devido ao aumento dos gastos públicos sem o respectivo crescimento econômico. 3. CONSIDERAÇOES FINAIS A politica monetária, foi de suma importância no governo FHC, pelo fato da mesma ter sido modificada completamente, e esta modificação seguia o Plano Real, criado por FHC em 1993 quando ainda era o ministro da fazenda, com intuito de sempre combater a inflação. O plano Real se caracterizou em três seguimentos, o ajuste fiscal, criação de um padrão estável de valor denominado Unidade Real de Valor (URV); conceder poder liberatório à unidade de conta, sendo assim foi criado a nova moeda o Real $, o plano real, se remetia fixar o real ao dólar mesmo com uma taxa de juros ainda alta o governo tinha que emitir mais moeda pelo fato da grande valorização da moeda. A política monetária utilizada constituiu a contracionista, na qual diminuiu a oferta monetária e ofertou mais títulos da divida pública, forçando redução da demanda de moeda, mas teve muitas barreiras, pois quando tudo começava 17 melhorar, acontecia vulnerabilidade externa, como a crise do México que provocou ataques especulativos ao Real no início de 1995, ao qual elevação das taxas de juros, basicamente quando acontecia algo, o governo sempre reagia com aumento de juros, como na crise Asiática em 1997 e a crise russa em 1998. O plano real não estava, mas conseguindo manter o cambio fixo, pois estava acontecendo muitos ataques especulativos contra a moeda nacional, o governo decide mudar, criando política de metas inflacionárias e colocando o cambio flutuante. Com as metas estabelecidas, houve uma significativa reversão das expectativas negativas sem impedir a retomada do crescimento ou comprometer o controle da inflação em 2000 mesmo a economia cresceu mais de 4%,mas nos anos seguintes seguiu se com crise da energia, os atentados do 11 de setembro de 2001 nos EUA e mais dois choques externos e a iminente eleição de Lula para Presidente da República desembocaram numa onda de incertezas no final do governo FHCAs principais medidas do início do governo Lula em 2003 foram: elevação da taxa de juros, da meta para o superávit primário e do compulsório sobre depósitos à vista, tentando pelo menos tranquilizar o mercado e dissipar as expectativas de ruptura com o modelo adotado pelo governo anterior, em virtude do que foi mencionado o governo Lula foi um governo de prosperidade, onde conseguiu manter a inflação em equilíbrio e um superávit na economia brasileira. A política destacada do governo era ortodoxa, onde a moeda não interferia no lado real da economia, mais sim mantendo a inflação baixa. Lula continuou com a política do governo anterior, acreditando que teria bons resultados, diminuindo assim o risco-país e também manter o compromisso que fez em seu mandato de manter a estabilidade no país. As mudanças mais recentes na gestão macroeconômica (corte inesperado de 0,5 p.p da meta da taxa Selic e reforço do superávit primário) são coerentes com a busca de maior equilíbrio entre os três pilares do tripé que passou a caracterizar essa gestão no governo Dilma. Política monetária, a qual, após passar por um breve ―interlúdio heterodoxo‖, voltou a apresentar comportamento mais austero, embora, seja importante notar, essa elevação da taxa básica ainda a situe em patamares inferiores aos vigentes em períodos recentes de nossa história econômica. 18 4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BACEN – BANCO CENTRAL DO BRASIL. Brasília: Bacen, vários anos. 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