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Processo de Fiação Têxtil

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FIAÇÃO 
• Você sabe o que é fiação? 
• Fiação é um processo que converte materiais 
fibrosos em fios. 
• Há vários séculos, a fiação tem sido conhecida 
como um processo de conversão de matérias 
primas, como algodão e lã, em fios para fazer 
tecido ou produtos. Existem duas classes de 
processo de fiação cardado: a fiação manual e 
a fiação mecânica. 
FIAÇÃO MANUAL 
• Antes de a Revolução Industrial ocorrer, o 
método de fiação manual foi muito usado por 
pessoas para fazer os fios. O princípio usava 
uma ferramenta denominada cardina para 
alinhar e paralelizar as fibras antes de torcê-
las. A cardina é uma ferramenta revestida de 
puas, utilizada para remover impurezas e 
reduzir a aglomeração das fibras para 
assegurar a uniformidade durante o processo 
de estiragem e torção final. 
FIAÇÃO MANUAL 
FIAÇÃO MANUAL 
• A fiação consiste na transformação da manta 
ou pasta em fio, através do retorcimento e 
alongamento das fibras. 
• A torção confere ao fio resistência à tração, 
pois faz com que as fibras se apertem umas 
contra as outras. 
• No processo de fiação, pode-se obter um fio 
fino ou grosso, dependendo do manejo das 
mantas ao passar pela roca. 
FIAÇÃO MANUAL 
FIAÇÃO MECÂNICA 
• Após a Revolução Industrial, muitos 
aperfeiçoamentos foram feitos pela indústria 
no sentido de mecanizar o processo, o que 
facilita, controla e o torna mais eficaz. 
• A fiação é a operação que transforma em fios 
as diferentes espécies de fibras têxteis. Esses 
processos são divididos em fiação fiada e 
fiação química. 
FIAÇÃO MECÂNICA 
• Fiação Fiada: é o processo de obtenção do fio 
a partir de fibras cortadas que, como já vimos, 
podem ser naturais ou químicas, sofrendo 
limpeza, paralelização, estiragem e torção. A 
fiação fiada está dividida em fiação de fibra 
curta e fiação de fibra longa. 
FIAÇÃO MECANICA 
• Fiação Fiada: dependendo do comprimento da 
fibra, pode ser curta ou longa. 
• A fiação de fibra curta tem os processos a anel ou 
convencional, rotor ou open end. Já a fiação de 
fibra de longa apenas é produzida pelo método 
convencional. 
• Em função da qualidade final do fio e o 
comprimento da fibra utilizada, a fibra 
convencional é dividida em cardada e penteada. 
FIAÇÃO ANEL 
FIAÇÃO FIADA – FIAÇÃO ANEL 
• A fiação fiada é dividida em fibra curta e fibra 
longa. Os processos de fibra curta podem ser a 
anel, cardada ou penteada, e open end. 
• A fiação anel tradicionalmente conhecida 
como fiação convencional, é utilizada para 
produzir fios fiados, tanto de fibras naturais 
como de fibras químicas cortadas, e de 
misturas de fibras. 
SISTEMA CARDADO 
ABRIDOR 
• Entrada de fibras prensada em forma de 
fardo. Tem a finalidade de desprender e 
misturar fibras naturais ou sintéticas que 
chegam em forma de fardos prensados, 
buscando homegeneidade entre os materiais 
alimentados. A alimentação do equipamento 
pode ser manual por esteiras ou automática, e 
a saída do material será na forma de flocos de 
fibra. 
FARDOS 
ABRIDOR 
BATEDOR 
• Recebe os flocos do abridor e tem a função de 
eliminar as impurezas das fibras, utilizando a 
ação mecânica com aspas, réguas e elementos 
guarnecidos. Na saída, o material está limpo, 
mais aberto e mais homogêneo, em forma de 
mantas ou flocos de fibras. 
BATEDOR 
BATEDOR 
CARDA 
• Esse equipamento tem as seguintes 
finalidades: terminar a limpeza, separar as 
fibras entre si, eliminar as fibras curtas 
enroladas e iniciar a paralelização das fibras, 
terminando o processo de limpeza iniciado 
pelo batedor. Depois de cardado, o material é 
acondicionado em latas na forma de fita de 
fibras. 
CARDA 
PASSADOR 
• Tem a finalidade de duplicar ou dublar a fita de fibras, 
estirando-as e homogeneizando o material. 
• Nos passadores, em geral temos duas passagens, nas 
quais as duplicações e a estiragem são feitas deslizando 
as fibras umas sobre as outras, corrigindo as 
irregularidades das fitas provenientes das cardas ou 
penteadeiras e melhorando o paralelismo das fibras. 
• O objetivo principal é eliminar ganchos das pontas das 
fibras, criados quando da cardagem, e conseguir uma 
boa regularidade das fitas produzidas. 
• Normalmente, são alimentadas seis ou oito fitas e a 
saída é de uma fita. 
PASSADOR 
PASSADOR 
MAÇAROQUEIRA 
• As fitas de fibras alimentam os fusos da 
maçaroqueira. A maçaroqueira estira e paraleliza 
as fibras e dá uma pequena torção, conforme o 
título do pavio que está sendo produzido para 
aumentar a resistência à tração. 
• Diminui o número de rupturas no 
desenrolamento pelo filatório, aumentando, 
assim, sua produtividade. 
• A saída será em pavio, que será enrolado em um 
tubo, produzindo a maçaroca. 
MAÇAROQUEIRA 
MAÇAROQUEIRA 
FILATÓRIO 
• Dá estiragem final ao pavio da maçaroca que o 
alimenta torcendo o pavio estirado para fixar 
as fibras em posições definitivas e dar a 
resistência necessária para a utilização dos 
processos de tecedoria. 
• Forma um fio contínuo e resistente, enrolado 
em espulas. Essas espulas são encaminhadas 
para as conicaleiras. 
FILATÓRIO ANEL 
FILATÓRIO ANEL 
CONICALEIRA 
• A entrada será um fio singelo ou retorcido em 
espula. A finalidade é transferir o fio 
proveniente do filatório ou retorcedeira para 
bobinas conicas ou cilindricas, apropriadas 
para operações subsequentes, gerando uma 
limpeza final no fio produzido. 
CONICALEIRA 
RETORCEDEIRA 
• Sua finalidade é retorcer dois ou mais fios 
dispostos paralelamente. 
• A retorção é feita em sentido contrário a 
torção nos filatórios e é controlada ajustando 
a velocidade de entrada do fio e a rotação do 
fuso. 
• A retorcedeira recebe o material em cones e 
o entrega novamente em espulas, que serão 
novamente enroladas na conicaleira 
RETORCEDEIRA 
Torção 
Definição 
• Finalidade: Evitar que as fibras deslizem 
umas sobre as outras. 
• A torção é essencial para fornecer uma certa 
coesão mínima entre as fibras. 
 
Sentido da Torção 
• Pode ser S ou Z. 
 
Aspecto do Fio 
a) Resistência: Um aumento na torção determina o aumento da resistência do 
fio até um certo limite, a partir do qual um torção mais pronunciada enfraquece a 
resistência pela eclosão da ruptura das fibras, o que faz com que, as vezes para 
aumentar a resistência, tenhamos que diminuir a torção. 
b) Elasticidade: Um aumento na torção determina o aumento da elasticidade do 
fio até um certo limite, a partir do qual a torção deixa de aumentar a elasticidade. 
c) Regularidade: Uma quantidade excessiva de torção proporciona maior 
irregularidade ao fio, devido ao acumulo de irregularidade nos pontos fracos. 
d) Toque: Um excesso de torção proporciona um toque áspero ao fio, 
contrariando a torção baixa. 
e) Aspecto: Uma torção acima do normal proporciona ao fio um aspecto 
metálico. 
 
FIAÇÃO OPEN END 
FIAÇÃO OPEN END 
• Dentre os métodos não convencionais, o mais utilizado 
e com grande sucesso comercial é o da fiação a rotor. 
Esse método de fiação tem um melhor desempenho 
para fibras de comprimento curto. 
• Open end é um termo genérico utilizado para 
produção de fios de fibras descontínuas por qulquer 
método no qual a ponta da fita ou mecha seja aberta 
ou separada nas suas fibras individuais ou tufos, sendo 
seguidamente reconstituida no dispositivo de fiação 
para formar o fio. 
FIAÇÃO OPEN END 
• Uma das maiores vantagens da fiação por rotor é 
o fato de que a aplicação da torção acontece 
separadamente em relação ao enrolamento do 
fio, o que permite altas velocidades no 
mecanismo de torção e maior produção no 
enrolamento. 
• A fiaçãoopen end elimina a maçaroqueira e a 
conicaleira, simplifica e diminui o processo, e 
difere da fiação convencional nos seguintes 
pontos: 
FIAÇÃO OPEN END - VANTAGENS 
• Simplifica o ciclo de trabalho. 
• Trabalha com fibras de comprimento curto. 
• Ocupa menos espaço. 
• Maior comprimento do fio sem emendas. 
• Melhor regularidade. 
• Maior volume. 
 
FIAÇÃO OPEN END - VANTAGENS 
• O material textil entra no open end em fita e 
forma o fio singelo. As vantagens desse processo 
são: 
• Produz cinco vezes mais que a fiação 
convencional. 
• Menos mão de obra. 
• Menor número de máquinas. 
• Atinge um maior número de torção. 
• Melhor qualidade do fio. 
FIAÇÃO OPEN END - DESVANTAGENS 
• Existem desvantagens, que são: 
• Custo maior da máquina. 
• Torção maior por usar uma fibra mais curta. 
• Toque do fio é muito aspero. 
• Fios mais rebeldes. 
• Resistencia menor, porque a fibra não chega 
paralela; ela vem insuflada. 
FILATÓRIO OPEN END

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