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RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA

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Técnicas de Assepsia e preparo de meios de cultura PCA
1. Introdução
Os micro-organismos são universais. As correntes de ar carregam os micro-organismos das superfícies terrestres para a atmosfera, e de continente para continente. (PELCZAR JR., 1996)
A aula prática da matéria de microbiologia foi realizada no dia 12 de setembro de 2013, a qual foi ministrada pela mestranda Jaqueline Wobeto juntamente com o professor Dr. Emerson Chambó.
A aula consistiu em informar aos acadêmicos as técnicas de assepsia e quão importância elas tem no laboratório de microbiologia.
Depois de aprender e praticar as técnicas de assepsia; foi mostrado alguns materiais e instrumentos usados para a confecção de placas de petri e também aqueles usados no cotidiano, como por exemplo: béquer, erlenmeyer, entre outros.
Com todos os conhecimentos de assepsia, materiais e instrumentos, foi realizado por último um meio de cultura PCA para micro-organismos.
	
2. Objetivos
	O objetivo da aula prática foi informar às técnicas de assepsia aos acadêmicos; os materiais e equipamentos utilizados e o preparo de um meio de cultura PCA para micro-organismos.
3. Material
	Dentre os materiais utilizados e apresentados em aula podemos citar:
Erlenmeyer;
Béquer;
Tubo de ensaio; 
Bico de Bunsen; 
Placas de Petri;
Pipeta graduada; 
Pipeta automática; 
Alça de platina;
Alça de Drigalski; 
Pinça;
Lâmina;
Lamínula; 
Tubo de Durham;
Swabs;
Autoclave; 
Balança Analítica; 
4. Metodologia 
	Em Microbiologia é importante a esterilização de meios, soluções e material de vidro ou metal que se utiliza, pois tudo é fonte de contaminação e consequentemente faz com que ocorram alterações na amostra ou pesquisa que está se realizando.
A finalidade da esterilização é tornar inactivos ou remover todos os micro-organismos vivos. (LIGHTFOOT; MAIER, 2003)
Podemos obter essa assepsia através de gestos e atitudes tendentes a manterem o estado de ausência de micro-organismos contaminantes no meio em que actua.
	Por isso a Mestranda Jaqueline Wobeto aconselhou-nos algumas técnicas de assepsia tais como:
Ao entrar no laboratório a roupa deve estar sempre bem protegida por um jaleco;
Antes de iniciar qualquer trabalho devemos lavar e desinfectar as mãos, assim como também na saída. Jaqueline destacou a importância dessa assepsia destacando que as mãos são portadoras de micro-organismos, por isso vários laboratoristas devido ao contato das mãos contaminadas com o organismo podem obter uma diarréia, conjuntivite, ect., devido a mal esterilização.
O acadêmico com os cabelos longos deve mante-los amarrados, ainda mais quando o trabalho exige a utilização do bico de Bunsen, de forma a não os queimar. Ela também ressaltou que o cabelo é uma fonte de contaminação, por isso, toda vez que passar a mão no cabelo, mas não só neste, como também a pele ou no rosto; devemos esterilizá-las com álcool. 
Todos os materiais usados devem ser esterilizados, ou como no caso das alças serem flambados.
A bancada do laboratório deve ser esterilizada. Os acadêmicos esfregaram a bancada com a bucha e o detergente, logo após esta foi limpa com o pano e por fim esterilizada com álcool. Para que assim, possamos diminuir as fontes de contaminação.
Entre outros métodos de assepsia.
Após destacar alguns métodos de assepsia importantes, a mestranda nos mostrou alguns materiais e equipamentos utilizados no laboratório de microbiologia e qual a função desempenhada por cada um deles. Dentre todos os materiais podemos citar:
Erlenmeyer e Béquer – Usado para dissolver soluções e misturas.
Bastão – Serve para agitar/misturar as soluções.
Tubo de ensaio – Recipiente de vidro e alongado, usado para experiência de pouco volume.
Bico de Bunsen – Chama de fogo/ queimador de gás.
Placas de Petri – É um recipiente cilíndrico, achatado que serve para colocar os meios de cultura sólidos para obter o crescimento de micro-organismos.
Pipeta graduada e automática – Usado para transportar quantidades precisas de material liquido. 
Alça de platina – É uma alça de transferência.
Alça de Drigalski – Usado para espalhar/distribuir o meio de cultura na placa.
Pinça – É utilizada para não pegar com a mão os objetos, para que evite a contaminação.
Lâmina – Usada para quando não se consegue identificar o micro-organismo na placa, então retira-se a colônia e coloca-se na lâmina para analisar em microscópico.
Lamínula – É uma fina placa de vidro, que se coloca em cima do material na lâmina para sua observação ao microscópio.
Tubo de Durham – Tubo de vidro, parecido com um tubo de ensaio só que em miniatura que servem para aprisionar o gás produzido pelos micro-organismos, em meio líquidos.
Swabs – Material parecido com um cotonete, porém maior. Usado para coletar amostras de micro-organismos, como por exemplo, superfícies de equipamentos, bebedouros, tetos de vacas, etc.
Autoclave – Equipamento destinado à esterilização de materiais e meios de cultura utilizados em microbiologia, por vapor de água sob pressão.
Balança Analítica – Para pesar com mais precisão.
Após apresentados os materiais e equipamentos, os acadêmicos prepararam um meio de cultura, existem vários, mas o preparado em aula foi o meio de cultura PCA para micro-organismos. E este foi feito da seguinte maneira:
1) Cada meio de cultura possui o seu método de preparar; cada método tem a sua “receita”. Assim o primeiro passo que os acadêmicos tiveram que realizar, foi calcular a quantidade necessária do meio de cultura PCA para 100 ml de água destilada.
Para descobrir, utilizamos a básica regra de três:
 No rótulo do meio de cultura PCA constava que para cada 23,5g deveria se utilizar 1000 ml de água destilada.
	23,5 g de PCA ------ 1000 ml de água destilada
 X g de PCA -------- 100 ml de água destilada
23,5 X 100 / 1000 = X: 2,35 g
Logo, para 100 ml de água destilada deveremos usar 2,35g de meio de cultura PCA.
	2) Após descobrir a quantidade exata do meio de cultura PCA para 100ml; foi pesado na balança analítica 2,35g de PCA.
	3) Em um béquer foi colocado 100 ml de água destilada e acrescentado 2,35g de meio de cultura PCA. Esta solução deve ser agitada, para isso utilizamos um bastão de vidro para agitar até que a solução fique totalmente diluída. A solução foi colocada em uma garrafinha de vidro (chocomilk).
	No laboratório de microbiologia da Unioeste de Marechal Cândido Rondon, foi adotada as garrafinhas de vidro do achocolatado “chocomilk” em vez de usar o béquer. Estas foram lavadas e esterilizadas para o uso. A primeira justificativa para o uso dessas garrafinhas, é que a utilização de garrafinhas ou béquer dará os mesmos resultados, por os ambos ter a função de um “copo”. Foi adotada essa técnica devido ao número pequeno de béquer existentes na faculdade, assim garrafinhas de chocomilk são de baixo custo e fáceis de serem adquiridas.
	Mesmo que a solução aparentemente ficou totalmente diluída, com o passar dos segundos, esta começou a decantar e formar grumos no fundo. Por tal razão, esta foi colocada em um forno micro-ondas para aquecer e assim formar uma solução homogênea. 
Ao colocar a garrafinha no forno micro-ondas leva-se em torno de 4 minutos para terminar esta etapa; porém de minuto em minuto deve-se abrir o forno micro-ondas e retirar a garrafinha de vidro e agitar. Somente deve-se parar com esse processo quando ferver e não conter mais grumos.
4) Após esses processos a garrafinha vai para o aparelho autoclave- equipamento destinado à esterilização de materiais e meios de cultura utilizados em microbiologia, por vapor de água sob pressão. O meio de cultura permanece por 15 minutos nesse equipamento.
Mestranda Jaqueline, salientou novamente nessa etapa que cada meio de cultura tem o seu meio de preparo, e há meios que não precisam de autoclavagem, por isso na hora de preparar um meio de cultura sempre ler antes a bula.
	Quando desligamos a autoclave, devemos esperar atéque saia toda a pressão contida dentro (mesmo funcionamento de uma panela de pressão) para então abri-la.
	Retirada da autoclave o meio de cultura PCA será esfriado e este se tornara sólido.
5. Resultados e discussão
Os resultados ocorrem de forma como o esperado, obtivemos uma solução homogênea de 100 ml de água destilada com 2,35g de meio de cultura PCA. Tudo ocorreu da forma programada, sem nenhum acidente laboratorial.
6. Conclusão
Convivemos com os micro-organismos praticamente em todos os ambientes naturais como o ar, solo, água, entre outros. Para evitar a contaminação do meio devemos utilizar técnicas de assepsia e esterilização, os quais são fundamentais ao se realizar uma amostra ou linha de pesquisa, pois devemos evitar aquilo que é possível, pois sempre haverá o inevitável.
A aula prática teve como o objetivo principal o ensino aos acadêmicos das metodologias de esterilização, materiais e equipamentos utilizados em um laboratório de microbiologia; como também o preparo de um meio de cultura PCA. Creio eu, que este objetivo foi alçando com sucesso.

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