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TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE ÃO DE ASSIMILADOS E RELAASSIMILADOS E RELAÇÇÃO ÃO FONTE FONTE -- DRENODRENO Prof. Leandro Paiola Albrecht, D.Sc., M.Sc., Eng. Agr. Prof. Valdir Zucareli, D.Sc., M.Sc., Biólogo Profa. Patrícia da Costa Zonetti, D.Sc. M.Sc., Bióloga UFPR – Campus Palotina UEM – Campus Umuarama TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Elementos crivados: células do floema que transportam açúcares e outros solutos orgânicos Elementos de tubo crivado (ETC): altamente diferenciado e típico das angiospermas Células crivadas: relativamente não especializadas encontradas nas gimnospermas Células companheiras .... Células parenquimáticas: armazenam e liberam substancias nutritivas Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Elementos crivados maduros são únicos entre as células vegetais vivas Perdem o núcleo e o vacúolo durante o desenvolvimento Os microfilamentos, microtúbulos, complexo de Golgi e os ribossomos também inexistem nas células maduras Além da MP (membrana plasmática), são mantidos as mitocôndrias, plastídios e retículo endoplasmático liso Paredes não lignificadas Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Células perdem núcleo: passam a depender das células companheiras Perda de núcleo e vacúolo: diminui resistência durante movimento Os elementos crivados apresentam áreas crivadas características nas suas células, onde poros interconectam as células condutoras As áreas crivadas das angiospermas podem se diferenciar em placas crivadas As células individuais são unidas para formar séries longitudinais denominados tubos crivados Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Placa crivadaPlaca crivada Elemento de Elemento de tubo crivadotubo crivado CCéélula companheiralula companheira EsclerênquimaEsclerênquima Floema Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Bonato (2009) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS A solução de floema é rica em açúcares e outras moléculas orgânicas A perda de solução deve ser evitada quando os elementos de tubo crivado são danificados Dois mecanismos: Curto prazo: Proteinas-P Longo prazo: Calose Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Curto prazo: Proteinas-P (proteína filamentosa) Proteínas estruturais Várias formas: tubular, fibrilar, granular e cristalina. Sintetizadas nas células companheiras e transportadas aos EC (elementos crivados) via plasmodesmas Age na vedação de EC danificados obstruindo os poros das placas crivadas Tubos crivados sobre pressão de turgidez positiva Conectados pelos poros das placas crivadas Fluxo em direção ao ‘vazamento’ leva ao acúmulo de proteínas-P nos poros da placa, auxiliando na vedação Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Longo prazo: Calose Sintetizada por enzima na MP (membrana plasmática) e depositada entre a MP e a PC (parede celular) Sintetizada em resposta à lesão e a outros estresses Estímulo mecânico, altas temperaturas, preparação para a dormência etc. À medida que os elementos crivados recuperam-se das lesões, a calose é removida dos poros Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Células companheiras (CC) Cada elemento de tubo crivado esta associado a uma ou mais células companheiras A divisão de uma única célula-mãe forma o elemento de tubo crivado e suas células companheiras. Função? Transporte dos produtos fotossintéticos das células produtoras nas folhas maduras para EC Também assumem funções metabólicas como a síntese protéica, ATP, etc. Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Células companheiras Apresentam citoplasma denso e mitocôndrias abundantes Síntese de proteínas Síntese de ATP Transporte de produtos fotossintéticos Três tipos: comum transferência intermediária Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Célula companheira do tipo comum Apresentam parede celular com superfície interna lisa Poucos ou nenhum plasmodesmas conectam esse tipo de célula às células adjacentes com exceção do EC Simplasto da CC comum e EC estão isolados do simplasto das células adjacentes Nutriente chega com gasto de energia Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Célula companheira de transferência São semelhantes às do tipo comum Apresentam invaginações da parede da face oposta ao EC Aumentam superfície da MP Célula companheiras intermediárias Apresentam numerosos plasmodesmas que as conectam com as células adjacentes Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS No floema, a seiva não é transportada apenas na direção ascendente ou descente Transporte das áreas de produção (fontes) para as áreas de metabolismo ou armazenamento (drenos) Nem todas as fontes suprem todos os drenos: Proximidade Estádio de desenvolvimento Conexões vasculares Modificações nas rotas de translocação Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Folhas jovens: dreno Transição dreno-fonte: 25% da expansão Exportação a partir da folha inicia na extremidade ou ápice da lâmina e progride em direção a base Durante esse período de transição, a extremidade exporta açúcar, enquanto a base importa de outras folhas-fonte Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Materiais transportados no floema: Água (mais abundante) Dissolvidos na água encontram-se: Carboidratos (são os solutos mais concentrados na solução do floema) Aminoácidos (níveis baixos) Proteínas Hormônios (Ax, GA, ABA, CK) Íons inorgânicos (K, Mg, P, Cl) OBS: ausência de açúcares redutores (glicose e frutose) Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Bonato (2009) Adaptado por Bonato (2009) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Bonato (2009) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Mecanismo de translocação no floema = modelo de fluxo de pressão (Münch,1926); Fluxo de solução (fluxo de massa) governado por um gradiente de pressão gerado osmoticamente entre a fonte e o dreno; Necessidade de energia, tanto na fonte como no dreno Fonte: para mover o fotossintato das células produtoras para os elementos crivados (carregamento do floema); Movimento do fotossintato dos elementos crivados para as células dreno (descarregamentodo floema); Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Modelo de fluxo de massa (Ernst Munch, 1930) Movimento de solução nos elementos crivados é acionado por um gradiente de pressão entre a fonte e o dreno Gradiente de pressão: estabelecido como conseqüência do carregamento do floema na fonte e do descarregamento do floema no dreno O carregamento, acionado com gasto de energia, leva a um acúmulo de açúcares nos elementos crivados Diminuição do potencial hídrico Água entra nos elementos crivados e causa aumento da pressão de turgidez Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS No dreno (extremidade receptora) o descarregamento do floema leva a uma menor concentração de açúcar nos EC Gera potencial hídrico menos negativo Em resposta ao maior potencial hídrico a água sai do floema Decréscimo na pressão de turgidez EC O movimento da água na rota de translocação é, portanto, impulsionado pelo gradiente de pressão Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Bonato (2009) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Bonato (2009) Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Carregamento do floema Chegada do carboidrato no complexo CC/EC Antes do carregamento, o açúcar pode chegar via simplasto ou via apoplasto A saída do açúcar se da por co-transporte do tipo simporte entre K+ e sacarose (simplasto para apoplasto) Carregamento pelo apoplasto: ativo (ATP) e seletivo (sacarose). Célula companheira do tipo comum ou de transferência ATPase cria gradiente eletroquímico Transporte ativo secundário do tipo simporte (H+ e sacarose) Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Carregamento pelo simplasto: Presença de célula intermediária Açúcar transportado: rafinose ou estaquiose ou verbascose Na célula da bainha, a sacarose (gradiente de difusão) passa para a célula intermediária Na célula intermediária a sacarose se une à galactose formando rafinose (açúcar maior que não volta) A formação da rafinose mantém o gradiente para a sacarose e o mesmo atravessará os plasmodesmas que ligam as Cél. Intermediárias aos EC Albrecht & Zucareli (2012) Carregamento do floema Carregamento do floema -- simplastosimplasto Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Carregamento do floemaCarregamento do floema Adaptado por Bonato (2009) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO NOS VEGETAISÃO NOS VEGETAIS Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) TRANSLOCATRANSLOCAÇÇÃO DE SOLUTOSÃO DE SOLUTOS NOS VEGETAISNOS VEGETAIS Descarregamento do floema Processo pelo qual o açúcar deixa o EC dos tecidos dreno Serão armazenados e metabolizados nas células dreno Órgãos vegetativos em crescimento (ápices e folhas jovens), órgãos de estocagem (raízes e caules), órgãos de reprodução e dispersão Pode ocorrer via simplasto ou apoplasto Dependência da presença de plasmodesmas Atuação de enzimas denominadas invertases (sacarose = glicose e/ou frutose) Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Bonato (2009) Bonato (2009) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO E ECOFISIOLOGIA FL = FB – (RS + FR) FP = FL + Yg + (F x D) EFP = FP + AMBIENTE (exigência X estresse) FL – fotossíntese líquida; Yg – conversão do substrato no produto; FxD – relação fonte dreno (incremento de biomassa em órgão de interesse); FP – fisiologia da produção; EFP – ecofisiologia da produção. Albrecht (2012) Estudo Dirigido 1) Na movimentação da seiva, quais são os vasos condutores (diferencie anatomicamente e fisiologicamente)? 2) Nem todas as fontes suprem todos os drenos. Por quê? 3) O que é translocado pelo floema? Por quê? Como posso identificar? 4) Explique o modelo de fluxo em massa ou fluxo de pressão. 5) Como ocorre o carregamento do floema? 6) Descreva o experimento de Malpighi e para que serve? 7) No tocante a mobilização e redistribuição de assimilados, discorra sobre alocação e partição. Albrecht (2012) Questão do Dia!!!! Considerando a fisiologia da produção e a ecofisiologia vegetal, explique o papel da relação fonte – dreno na produtividade. Albrecht (2012) Obrigado! lpalbrecht@yahoo.com.br
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