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Indique a alternativa correta quanto à teoria subjetiva da culpa: A teoria subjetiva da culpa foi adotada como regra pelo ordenamento jurídico brasileiro com o Código Civil de 1916.
Sobre a obrigação de indenizar, é correto dizer: A responsabilidade civil pressupõe o dever de indenizar.
Quanto à responsabilidade por fato de terceiro, indique a alternativa correta: ​​​​​​​Respondem de forma objetiva e solidária os pais pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia.
Aponte a alternativa correta quanto à obrigação de indenizar daquele que demandar judicialmente outra pessoa por dívida paga: Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o dobro do que houver cobrado.
É correto dizer, quanto ao processo de codificação civil brasileiro: O Código Civil de 2002 evoluiu na matéria destinada às obrigações e à responsabilidade civil, pois tem título especialmente dedicado ao assunto, é o Título IX do Primeiro Livro da parte Especial, que começa no art. 927 e vai até o art. 954.
Indique a resposta correta quanto ao momento da evolução da responsabilidade civil, onde se originou a ação de indenização e as primeiras ideia de culpa: com a Lei Aquilia
Dentre as fases da evolução do instituto da responsabilidade civil, é correto afirmar que o surgimento da responsabilidade objetiva moderna se deu: no Direito Francês, com base na teoria do risco.
Sobre a culpa, é correto afirmar que: ​​​​​​​a negligência é a modalidade de culpa em que o agente falta com o dever de cuidado.
Sobre os tipos de responsabilidade civil, aponte a alternativa correta: Na responsabilidade objetiva não se discute a culpa.
Responda qual a alternativa correta quanto ao tratamento do tema da responsabilidade civil pelas Cortes Superiores do Brasil: As multas por danos ambientais foram debatidas pelo STJ, foram definidos critérios que estabeleceram que a responsabilidade é objetiva como forma de reparação civil de um dano ambiental, e a responsabilidade é subjetiva no caso de multas administrativas.
Uma grande tempestade ocorrida no mês de fevereiro de 2018 destruiu várias casas na cidade de Porto Alegre. Marque a alternativa que classifica corretamente esse acontecimento na teoria geral do direito. Fato jurídico em sentido estrito.
Sobre a responsabilidade civil, é correto afirmar que: a obrigação não cumprida causa sempre o dever de indenizar.
Sobre o ato ilícito, é correto dizer que: é praticado em desacordo com a ordem jurídica.
Referente à natureza jurídica da responsabilidade civil, aponte a alternativa correta. O dano é um dos elementos necessários à configuração da responsabilidade civil.
Responda qual a alternativa correta sobre as funções da responsabilidade civil. A função reparatória ou compensatória prevê que o causador repare o dano causado à vítima por meio do pagamento de uma indenização.
Para alguns, há dificuldade na identificação do regime de responsabilidade civil, se contratual ou extracontratual, emprestando preceitos de uma à outra. Assinale a alternativa correta quanto à responsabilidade contratual e extracontratual: A responsabilidade contratual advém de acordo entre vontades, visando a estabelecer os interesses entre as partes, adquirindo, modificando ou extinguindo relações jurídicas.
A responsabilidade civil é a responsabilidade subjetiva no direito brasileiro, classificada em contratual ou extracontratual, sendo que as duas são tratadas de formas distintas pelo ordenamento jurídico brasileiro. Sobre as diferenças entre a responsabilidade contratual e a extracontratual, aponte a alternativa correta: Na contratual, a gradação da culpa é limitada ao contrato, gerando indenizações escalonadas, e o ônus da prova é do devedor. ​​​​​​​
Conforme as ações ou omissões realizadas, podem incidir sanções no ordenamento jurídico brasileiro. Dessa forma, indique a alternativa que apresenta implicações jurídicas existentes na diferenciação entre a responsabilidade contratual e a extracontratual. A responsabilidade contratual está circunscrita a um risco específico de dano, criado na relação que se constitui entre contratantes, ponto que não cabe a responsabilidade civil extracontratual.
Contrato público é um instrumento que envolve o órgão público quando é necessária a aquisição de bens ou serviços de particulares. Sobre os contratos públicos, indique a alternativa correta: O procedimento para contratação de terceiros pela administração pública é denominado licitação pública.
Responsabilidade é a obrigação de responder por suas ações ou pelas dos outros. Assim, quanto à responsabilidade estatal, assinale a alternativa correta: A fase atual da responsabilidade extracontratual estatal é a da responsabilidade objetiva, em que não é necessária a prova da culpa, bastando a prova da conduta estatal, do dano e do nexo causal. Como excludentes da responsabilidade, há duas teorias: a teoria do risco integral e a teoria do risco administrativo.
Sobre os elementos da responsabilidade civil, aponte a alternativa correta: O nexo causal é a relação de causa e efeito entre a ação/omissão do agente e o dano verificado.
Indique a alternativa correta sobre o elemento culpa lato sensu na responsabilidade civil: Para a caracterização da responsabilidade objetiva, bastam três pressupostos: a) A conduta do agente.b) O dano patrimonial ou extrapatrimonial suportado pelo credor. c) A relação de causalidade entre a conduta do devedor descrita em lei e o dano ao credor. Aqui a culpa (pressuposto subjetivo) é irrelevante.
Indique a alternativa correta quanto ao nexo causal: Por nexo causal entende-se o vínculo material ou ainda de imputação de fato, que diz respeito à relação naturalística e jurídica existente entre determinado dano e conduta ilícita, permitindo considerar esta como causa daquele.
Indique a alternativa correta sobre a imputabilidade: Para que o agente seja imputável deve ter capacidade e discernimento. Desse modo, não se atinge o patamar da culpa se o agente causador do dano for inimputável.
Sobre a responsabilidade civil dos inimputáveis é correto dizer: O incapaz responde pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Sobre o ato ilícito, aponte a alternativa correta. Atos ilícitos são aqueles atos praticados em desacordo com o que prescreve o ordenamento jurídico, tendo, portanto, efeitos negativos, tendo em vista que tais atos repercutem na esfera jurídica.
Indique a alternativa correta sobre a relação entre o ato ilícito e a obrigação de indenizar. A ilicitude do ato é conceito distinto da responsabilidade civil.
Indique a alternativa correta quanto ao abuso de direito. O abuso de direito é equiparado a ato ilícito no Código Civil de 2002.
Sobre as consequências do ato ilícito, aponte a alternativa correta. Os atos ilícitos civis não provocam, necessariamente, a obrigação de indenizar.
Sobre o ato ilícito, é correto dizer que: a violação do direito já caracteriza o ato ilícito, independentemente de ter ocorrido dano, pois o ato ilícito é aquele praticado com infração de um dever legal ou contratual.
João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar –se dele, atingindo o e causando-lhe graves ferimentos. Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade.
De acordo com o código civil, denomina-se responsabilidade médica a situação que gira tanto na órbita contratual como na extracontratual estabelecida entre o facultativo e o cliente, na qual o esculápio assume uma obrigação de meio, e não de resultado, compromissando-se a tratar do enfermo com desvelo ardente, atenção e diligencia, a adverti-lo ou esclarece-lo dos riscos da terapia ou da intervenção cirúrgica propostas e sobre a naturezade certos exames prescritos, pelo que se não conseguir curá-lo ou veio a falecer, isso não significa que deixou de cumprir o contrato. Nesse contexto, assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da responsabilidade do médico perante seus pacientes. Trata-se de responsabilidade civil subjetiva, ou seja, o médico deve atuar de forma diligente, valendo-se de todos os meios adequados, com um cuidado objetivo, mas apenas indenizar na eventualidade de comprovação de sua culpa.
A culpa é um dos pressupostos da responsabilidade civil que é regra geral do código civil, juntamente com outros elementos como a conduta, o nexo causal e o dano, que devem estar presentes para que haja a obrigação de indenizar. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso. A sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
Médico ortopedista, funcionário do Hospital Público Santa Tereza, realiza procedimento cirúrgico em um paciente. Após vários meses, apura-se que houve erro médico que deixou sequelas irreversíveis no paciente. A respeito da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA.
Há responsabilidade subjetiva do médico e objetiva do hospital.
Profissionais liberais são aqueles que prestam serviços sem necessidade de registro profissional, são vinculados a um conselho, a exemplo dos advogados, médicos, dentistas, entre outros. No exercício de sua profissão, os profissionais liberais podem acabar causando danos a outrem e, nos termos da legislação Brasileira todo aquele que causa dano a outrem fica obrigado a indenizar, o que se enquadra na chamada responsabilidade civil. A responsabilidade civil pode se classificar em objetiva ou subjetiva, contratual ou extracontratual, observando que a responsabilidade civil do profissional liberal está regulamentada pelo código de defesa do consumidor. Por outro lado, as obrigações que são assumidas pelos profissionais liberais são classificadas em obrigações de meio e obrigações de resultado, sendo que o tipo de responsabilidade vai depender do tipo de obrigação assumida. Considerando esse texto e as normas sobre a responsabilidade civil dos profissionais liberais, julgue as informações a seguir. I – Se um advogado ao ser contratado para representar um cliente, declara que vai enviar todos os esforços para o sucesso da ação, ele assume contrato de meio, pois não garante o resultado. II – Para conseguir a condenação de um médico por erro no exercício da profissão, um paciente deve provar que o profissional incorreu em culpa, pois se trata de responsabilidade objetiva. III – A responsabilidade doo advogado e do médico são genuinamente responsabilidades contratuais, pois advêm de acordo escrito ou verbal em que se estipula, de forma explicita e tácita, os direitos e as obrigações. I,II,III
Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício clareira do bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel de dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após que Manoel por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem coo pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equivalente pelos danos causados a Manoel.
Segundo consagra o artigo 186 do cc, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar o direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. E nesta perspectiva, dispõe o artigo 927 do mesmo diploma que aquele que por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado repará-lo. A respeito da responsabilidade civil aqui tratada, pode-se afirmar que: I – tem natureza objetiva, II – é defeso a apreciação da culpa, III – reclama a demonstração do nexo de causalidade entre a conduta e o dano. É correto apenas o que se afirmar em: III 
Leia os textos a seguir. TEXTO 1 A origem do instituto da responsabilidade civil parte do Direito Romano e está calcada na concepção de vingança pessoal, sendo uma forma por certo rudimentar, mas compreensível do ponto de vista humano como lidima reação pessoal contra o mal sofrido. Atualmente, a responsabilidade civil costuma ser classificada pela doutrina em razão da culpa e quanto à natureza jurídica da norma violada quanto ao primeiro critério, a responsabilidade é dividida em objetiva e subjetiva. Em razão do segundo critério, ela pode ser dividida em responsabilidade contratual e extracontratual TEXTO 2 Charlie Brown, engenheiro civil, 35 anos de idade, residente e domiciliado em um condomínio particular na cidade de Poços de Caldas-MG adquiriu um cachorro da raça pitbull e o nomeou de Snoopy. Muito empolgado com a aquisição. Charlie Brown resolveu contratar o renomado adestrador Cesar Millan, conhecido como "o encantador de cães". No contrato escrito firmado entre as partes, dispunha que Cesar prestaria seus serviços por um período de oito meses. Passados seis meses de treinamento, Charlie Brown resolveu levar Snoopy para brincar na área de lazer do condomínio ao chegar no local, deparou-se com a área completamente vazia e resolveu soltar a guia de Snoopy, com o intuito de testar alguns comandos, que havia aprendido com o adestrador. Tudo corria bem até que, inesperadamente, surgiu sua vizinha Patricia Pimenta, que acabou assustando Snoopy que por sua vez pulou em cima dela, fazendo com que caisse e tivesse uma fratura exposta do úmero Patricia diante de tal situação, procurou por um advogado com a intenção de mover uma ação, a fim de ser indenizada pelos danos causados. Possui responsabilidade objetiva, Charlie Brown, que tem a obrigação de indenizar e compensar os danos sofridos por Patricia, tendo em vista a ausência de prova das excludentes de nexo causal, força maior ou culpa exclusiva da vítima
X submeteu-se a cirurgia plástica de cunho estético com o médico A, no hospital B, porém, alega que o procedimento não alcançou o resultado almejado, ao contrário, resultou em sequelas físicas e psíquicas. Sobre a responsabilidade civil, é correto afirmar: a responsabilidade do médico é subjetiva e, portanto, no caso do médico A, dispensa-se a prova de sua imperícia, pois a obrigação em voga é de resultado.
Como estabelecimentos comerciais, devidamente inseridos acessoriamente em incontáveis cadeias produtivas, os estacionamentos são lugares privados que dão ao seu beneficiário a oportunidade de poder guardar o carro (ou outro veículo) em algum lugar costumeiramente mais perto daqueles em que são exercidas as atividades principais do momento (trabalho, lazer, obrigações domésticas) pelos indivíduos, assegurando-lhes também maior segurança do que se deixassem o veículo em lugares públicos, gratuitos, porém, sem a vigilância adequada para coibir furtos e danos. Sobre a responsabilidade civil dos estacionamentos, é correto afirmar que: o estacionamento responde objetivamente pelos danos causados ao veículo, não havendo necessidade de comprovar dolo ou culpa do dono ou dos funcionários que estavam guardando o veículo.
Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil. O cirurgião plástico tem obrigação de resultado, razão pela qual a sua falha é fácil de ser comprovada, pois não obteve o resultado esperado, mas o médico que faz a cirurgia plástica reparadora tem sua obrigação de meio.
O conceito de responsabilidade em reparar o dano injustamente causado, por ser próprio da natureza humana, sempre existiu. A forma de reparação dessedano, entretanto, foi transformando-se ao longo do tempo, sofrendo dessa forma uma evolução. A origem do instituto da responsabilidade civil parte do Direito romano, e está calcada na concepção de vingança pessoal, sendo uma forma por certo rudimentar, mas compreensível do ponto de vista humano como lídima reação pessoal contra o mal sofrido. Inexiste responsabilidade civil por parte do dono dos cachorros, por se tratar de culpa exclusiva da vítima
Leia os textos a seguir. TEXTO 1 A responsabilidade civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, que vive em mudanças constantes, sempre se transformando para atender às necessidades sociais que surgem. Nos últimos tempos, a tendência na sociedade é no sentido de não deixar nenhuma vítima de dano sem reparação. Isso reflete diretamente no instituto da responsabilidade civil, uma vez que tem proporcionado um fenômeno de expansão dos danos suscetíveis de indenização. A ideia de responsabilidade civil está relacionada à noção de não prejudicar outro. A responsabilidade pode ser definida como a aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar o dano causado a outrem em razão de sua ação ou omissão. TEXTO 2 No dia 16 de agosto de 1996, uma multidão de visitantes do Zoológico Brookfield, em Chicago (EUA), testemunhou uma cena assustadora, quando uma excursão tranquila de família se tornou um pesadelo. Bastou um segundo para que o menino de 3 anos escapasse dos pais. Eles estavam visitando a jaula do gorila naquele momento... O menino conseguiu escalar por cima da barreira e caiu mais de 4,5 metros jaula adentro, parando perto de sete gorilas. Ainda que estivesse levemente ferido da queda, a multidão olhava aterrorizada, gritando por ajuda. Outros visitantes mal conseguiam olhar, então mantiveram seus olhos fechados. A princípio, parecia que o menino tinha sido nocauteado pela queda, indo parar no meio do habitat. Foi então que, enquanto o garoto estava deitado no chão de concreto, uma heroína incomum emergiu: uma forte e peluda. Binti-Jua, uma gorila-ocidental-das-terras-baixas, imediatamente chegou no local. Ela se debruçou sobre o menino e gentilmente o pegou, encaixando-o em seus braços. Amorosamente, ela tomou conta do garoto indefeso e o protegeu dos outros gorilas, enquanto os passantes assistiam a tudo incrédulos. Binti-Jua carregou cuidadosamente o menino até a entrada da frente da jaula, onde gentilmente o colocou no chão, aos pés dos paramédicos que esperavam ali. Diante disso, sobre a responsabilidade civil por fato de animal, pode-se afirmar que, nesse caso: inexiste responsabilidade civil por parte do zoológico por se tratar de culpa exclusiva da vítima.
Um caso emblemático relacionado à Teoria da Perda de Uma Chance foi o episódio que envolveu a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova da Maratona nas Olimpíadas de Atenas, quando foi interceptado dolosamente por um terceiro, que o agarrou e o levou ao chão. Em decorrência dessa intercepção, o atleta veio a perder colocações na prova, acabando em terceiro lugar, sem êxito no alcance do mais elevado degrau do pódio e da medalha de ouro. Considerando a teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção correta. A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem, desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do advogado.
Segundo o disposto no artigo 932 do Código Civil, são responsáveis pela reparação civil, a par de outras hipóteses, os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos. Neste sentido, pode-se afirmar que: I. A responsabilidade do terceiro estará configurada se demonstrada a conduta objetiva, o nexo de causalidade, bem como o dano, II. Nas hipóteses listadas no texto apresentado é assegurado o direito de regresso em face daquele que efetivamente tenha causado o dano, III. O código Civil de 2002 assentou o instituto da culpa presumida para a verificação da responsabilidade nas hipóteses mencionadas no texto apresentado. I 
De acordo com a análise dos elementos da responsabilidade, ela pode ser dividida em responsabilidade civil subjetiva e responsabilidade civil objetiva. Com relação à responsabilidade civil preconizada no Código Civil Brasileiro, assinale a alternativa correta: A locatária de um imóvel responde pelo dano proveniente das coisas que caírem do prédio, ou que forem lançadas em lugar indevido.
Pela doutrina clássica francesa e pela tradução do art. 1.382 do Código Napoleônico, os elementos tradicionais da responsabilidade civil são a conduta do agente (comissiva ou omissiva), a culpa em sentido amplo — englobando o dolo e a culpa stricto sensu —, o nexo de causalidade e o dano causado. Seguindo essa construção, o Direito Civil pátrio continua consagrando como regra a responsabilidade com culpa, denominada responsabilidade civil subjetiva, apesar das resistências que surgem na doutrina. Entretanto, afastando tal regra como preceito máximo, o Direito Comparado — principalmente o Direito Francês, precursor da maior parte das ideias socializantes — passou a admitir outra modalidade de responsabilidade civil, aquela sem culpa. Dos estudos de Saleilles e Josserand sobre a teoria do risco, surgem, a partir do ano de 1897, as primeiras publicações sobre a responsabilidade civil objetiva. Diante do texto, analise os casos expostos a seguir. - Sueli é uma advogada que tem fama de nunca ter perdido uma ação. Por esse motivo, Paulo a procurou. Após analisar o caso de Paulo, a advogada garantiu o sucesso na ação. Porém, o juiz julgou improcedente a ação, o que ficou registrado como o primeiro caso em que Sueli não foi bem-sucedida. - Fernando é cirurgião plástico e foi procurado por Alice para fazer uma cirurgia estética. Por meio de sistema de computação, foi mostrado à Alice como ficaria seu rosto depois da referida cirurgia. Porém, devido a uma reação alérgica que a paciente teve, o procedimento não ficou da forma garantida por Fernando. - Helena é professora de redação no ensino médio e tem fama de ensinar com maestria, de modo que seus alunos sempre são bem-sucedidos no Enem. Por esse motivo, ela foi procurada pela mãe de Rafael, para ensiná-lo em aulas particulares. Porém, após as aulas particulares com Helena, Rafael tirou uma baixa pontuação no exame. Considerando os casos expostos, as normas e o entendimento jurisprudencial sobre responsabilidade civil do profissional liberal, julgue as afirmações a seguir: I. Sueli assumiu uma responsabilidade civil contratual na modalidade de obrigação de resultado, que se enquadra na responsabilidade objetiva, e deverá indenizar Paulo, pois, ao garantir o sucesso da ação, ela abriu mão de sua proteção como profissional liberal. II. Fernando assumiu uma responsabilidade civil contratual na modalidade de obrigação de meio, que se enquadra na responsabilidade subjetiva, em que se tem de comprovar a culpa para que seja condenado a indenizar, pois a reação orgânica de paciente é imprevisível. III. A obrigação assumida por Helena é de natureza extracontratual e se enquadra na modalidade de obrigação de resultado, cuja responsabilidade civil é objetiva, razão pela qual deverá indenizar Rafael e sua mãe pelo prejuízo advindo do insucesso. É correto o que se afirmar em: I apenas.
A responsabilidade civil objetiva se difere da responsabilidade civil subjetiva porque nesta é imprescindível a análise da culpa para sua caracterização. São responsáveis pela reparação civil, apenas se houver culpa de sua parte, Raciocínio da questão – qual hipótese é de responsabilidade subjetiva: Os motoristas de veículos automotores que se envolverem em colisão emvia pública ou particular. 
QUESTÃO DISCURSIVA 2: Henrique, mecânico da oficina Carro Bom, durante a manutenção do veículo de Sofia, deixado aos seus cuidados, arranhou o veículo acidentalmente, causando danos materiais à mesma. Ciente de que Henrique não tinha muitos bens materiais e que a execução em face de Henrique poderia ser frustrada, Sofia ajuizou ação indenizatória em face da oficina Carro Bom. O proprietário da Oficina te procura para que explique, á luz do direito, se ela pode ajuizar ação contra sua empresa. Henrique por ser empregado da Oficina, pelo vinculo de trabalho teve acesso ao carro de Sofia. O empregador responde pelos atos dos seus empregados, de forma objetiva, sem análise da sua culpa, trata-se da responsabilidade civil indireta ou pelo fato de outrem. Sofia tem o direito de escolher se processa o empregado, o empregador ou os dois, em razão da solidariedade que existe entre eles.
QUESTÃO DISCURSIVA 3: Henrique, 50 anos, médico dermatologista, recebe em seu consultório Nicola, 70 anos, dentista, para a realização de um procedimento ambulatorial em sua mão. Durante o procedimento, Henrique ministra um ácido na mão de Nicola, que era alérgico, fato desconhecido por Henrique e ocultado propositadamente por Nicola antes do início do procedimento quando lhe foi perguntado a respeito de medicamentos que o paciente tinha alergia. Henrique imediatamente adota as medidas preventivas necessárias à mitigação do dano, mas Nicola fica com sequelas permanentes na mão, inabilitando-o parcialmente para o exercício da profissão, porque impede que ele realize procedimentos ortodônticos que necessitam do uso de ambas as mãos. Explique a situação, à luz do direito. Trata-se de responsabilidade civil do médico, que responde de forma subjetiva, devendo Nicola provar a culpa do médico. Ocorre que ao ocultar a sua alergia do ácido, houve a quebra do nexo de causalidade entre a conduta do médico e o resultado danoso, pois a conduta de Nicola, ao não mencionar sua alergia, se caracteriza como culpa exclusiva da vítima, neste caso, não há dever de indenizar, pois não ocorreu a responsabilidade civil pela falta de um dos seus elementos
Marcos caminhava na rua em frente ao Edifício Roma, prédio imponente, com seus 15 andares e 30 apartamentos, 15 na frente do edifício e 15 na parte dos fundos. De repente, da janela de um dos apartamentos da frente do edifício, caiu uma torradeira elétrica, que o atingiu quando passava. Marcos sofreu fratura do braço direito, que foi diretamente atingido pelo objeto, e permaneceu seis semanas com o membro imobilizado, impossibilitado de trabalhar, até se recuperar plenamente do acidente. Não foi possível identificar de qual apartamento o objeto caiu. Marcos procura o advogado João. O que João disse para Marcos, à luz do direito? Trata-se de responsabilidade civil por objetos caídos ou lançados em lugar inadequado, a responsabilidade civil é objetiva, não se provando a culpa como não se identificou de qual apartamento o objeto caiu, todos os apartamentos da frente do edifício Roma responderão pelos danos sofridos, os apartamentos do fundo não podem ser responsabilizados em virtude da impossibilidade da prática do ato. Neste caso, houve a perda dos lucros cessantes, em decorrência da falta no trabalho por seis semanas, que deverão ser ressarcidos.
Manoel ajuizou Ação de Execução de título extrajudicial em face de Joaquim. Antes da citação o juiz mandou emendar a inicial, convertendo-a em Ação de Cobrança. Joaquim contratou Roberval para defender seus direitos. Roberval não se atentou ao fato de que a ação de execução foi convertida em ação de cobrança e no prazo de resposta apresentou embargos à execução, ao invés de contestar a ação, sendo julgado revel o réu e tendo como resultado a procedência da ação de cobrança. Joaquim não se conforma com a perda do processo, pois tinha documentos que comprovariam parte do pagamento da dívida cobrada. Explique a Joaquim o que ocorreu, juridicamente falando. No presente caso ocorreu a perda de uma chance, pois sequer a sua defesa foi analisada em virtude do erra do advogado, devendo este pagar uma indenização ao Joaquim, pois não há certeza de que os documentos apresentados seriam aceitos pelo juiz, mas havia a probabilidade de ser reduzido o valor da condenação e com a conduta do advogado essa possibilidade desapareceu. Não será indenizado o valor integral do dano, e sim a oportunidade perdida que será quantificada.
Matheus, médico clinico-geral, recebe para atendimento em seu consultório o paciente Victor, mergulhador profissional. Realizando a anamnese. Victor relata que é alérgico a ácido acetilsalicílico Desatento, Matheus ministra justamente esta droga a Victor como parte de seu tratamento. Victor tem danos permanentes em razão do agravamento de sua asma pelo uiso inadequado do medicamenta, tendo que comprar novos medicamentos para seu tratamento e, ainda mais grave, fica impedido de trabalhar nos dois anos seguintes. Explique juridicamente para Matheus o ocorrido. Trata-se da responsabilidade civil do médico em que houve falha na prestação de serviço pois o médico tinha conhecimento da alergia do paciente e mesmo assim ministrou a medicação causando danos a ele A responsabilidade é subjetiva devendo o paciente provar a conduta, o nexo causal. a dano e a culpa. A conduta é a aplicação do medicamento a culpa é a negligencia em aplicar um produto que tinha conhecimento que causaria danos os danos são o impedimento ao trabalho por 2 anos ela compra de novos medicamentos para seu tratamento estando presente o nexo de causalidade, pois a ação do médico foi a responsável pelos danos sofridos pelo paciente
Carlos, motorista de táxi, estava parado em um cruzamento devido ao sinal vermelho. De repente, de um prédio em péssimo estado de conservação, de propriedade da sociedade empresária ABC, que está com dificuldades financeiras, e alugado para a sociedade XYZ caiu um bloco de mármore da fachada e atingiu seu carro. Carlos quer ajuizar ação de indenização contra a sociedade empresária ABC, e sociedade XYZ. Assiste-lhe razão? Trata-se da responsabilidade civil pela ruína do prédio, neste caso, a responsabilidade da conservação do prédio é apenas do seu proprietário, não do locatário, portanto quem deve responder pelos danos causados ao carro de Carlos é a sociedade empresária ABC.
Histórico e conceito jurídico da responsabilidade civil: 1º FASE ERA BASEADA NA VINGANÇA COLETIVA. Se alguém causasse dano a outro, era punido de forma espontânea por todos os membros dessa sociedade primitiva, geralmente com sua exclusão ou com sua morte. Neste período, a solidariedade dos grupos desempenhava um papel fundamental, resultando em uma responsabilidade coletiva. 2º FASE NESSA FASE PASSOU A VINGANÇA PRIVADA Cada homem reagia ao dano que lhe causaram com suas próprias mãos, era a chamada Lei de Talião ("olho por olho, dente por dente") (de 450 a.C.). Existia a chamada autotutela como mecanismo de resolução dos conflitos, no qual o Estado não intervinha. Nessa fase surge no sistema a ideia de proporcionalidade, fazendo com que o agente ofensor responda exatamente por aquilo que fez. 3º FASE DA COMPOSIÇÃO TARIFADA. Vedou-se à vítima fazer justiça pelas próprias mãos, compelindo-a a aceitar a composição fixada pela autoridade. É o período da composição tarifada, imposto pela Lei das XII Tábuas, que fixava, em casos concretos, o valor da pena a ser pago pelo ofensor. 4º FASE LEX AQUILIA DE DAMNO (DO SÉCULO III A.C.) A Lei Aquilia tratava do damnum injuria datum, que compreendia o dano por ferimento causado aos escravos e animais e a destruição ou deterioração de coisas corpóreas. Foi nesse momento que o Estado assumiu a função de punir, dando origem à ação de indenização. Nasce um princípio geral regulador da reparação do dano, trazendo as primeiras ideias de culpa. Surgem as primeiras divisões entre responsabilidade civil e responsabilidade penal. 4.1 LEI POETELIA PAPIRIA (326 A.C.) A partir dessa Lei, a responsabilidade civil passoua ser um vínculo jurídico, isto é, imaterial, sendo que o devedor passou a responder pelo débito, não mais com seu corpo, mas seu patrimônio. 4.2 CÓDIGO DE NAPOLEÃ O Código, de 1804, foi o modelo da legislação moderna. Ele buscava impedir a interferência abusiva do Estado na vida do cidadão. Ele trouxe o preceito básico da responsabilidade civil extracontratual, tendo como fundamento a culpa efetiva e provada. No século VIII, após a invasão árabe, surgiu a reparação pecuniária, no entanto, também eram admitidas as penas corporais e a vingança privada. No século XII, com o primeiro rei de Portugal, houve abertura em suas iniquidades, mas ainda restaram algumas, como a não necessidade de reparar um dano causado a um criado. 4.3 DIREITO PORTUGUÊS É no ano de 585 que se encontra a primeira referência ao direito português, quando da invasão dos visigodos. O Código Visigótico nunca conseguiu estabelecer diferença entre responsabilidade civil e responsabilidade penal. Na época do rei Fernando III, surge o Código Fuero Juzgo, que foi a base do direito espanhol e influenciou suas leis até o século XIX. O Fuero juzgo englobava a brutalidade germânica e a Lei de Talião. 5a FASE - NO BRASIL 5.1 NO BRASIL COLONIAL Vigia as Ordenações do Reino, sendo que havia confusão entre reparação, pena e multa. 5.2 EM 1830 Entrou em vigor o Código Criminal, que era fundado na justiça e equidade como recomendou a Constituição do Império. No Capítulo IV, no título Da Satisfação do Código Criminal, havia regras seguras sobre a responsabilidade civil como é entendida atualmente. Ex: a necessidade de satisfação mais completa possível, sendo o dano avaliado em todas as suas partes e consequências. 5.3 O CÓDIGO CIVIL DE 1916 Recepciona a teoria aquiliana, ou seja, da responsabilidade baseada na culpa do agente. O art. 159 do referido diploma legal estabelecia: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano." 5.4 O CÓDIGO CIVIL DE 2002 Mantém o princípio da responsabilidade com base na culpa. Adota a teoria do exercício de atividade perigosa e o princípio da responsabilidade independentemente de culpa nos casos especificados em lei. O art. 186 prevê: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito." ATUALMENTE Tem-se a diferença entre obrigação e responsabilidade: OBRIGAÇÃO: É um dever jurídico originário. É a vinculação de uma pessoa a outra, por meio de declarações de vontade e da lei, tendo por objeto determinada prestação. Ex: alguém que se compromete a prestar serviços profissionais a outrem está assumindo uma obrigação. RESPONSABILIDADE: Tem caráter secundário, resultando da violação de uma obrigação ou de lei. Ex: se pessoa que se comprometeu a prestar serviços profissionais não cumpre, estará violando um dever jurídico originário (obrigação), surgindo então a responsabilidade, ou seja, o dever de reparar o prejuízo causado pelo não cumprimento da obrigação. EXEMPLO: VEJA A SITUAÇÃO DE ANTÔNIO E PEDRO, Antônio vive em Natal, cidade conhecida como a capital do sol, onde raramente ocorrem temporais. Numa segunda-feira, emprestou seu carro para o amigo Pedro levar sua mãe ao hospital. Durante a viagem, ocorreu um forte temporal na cidade e o carro de Antônio ficou totalmente inundado pela a água da chuva, sendo que Pedro e sua mãe quase morreram afogados. Como o veículo não tinha seguro, Pedro ficou nervoso, pois, além do susto sofrido, acreditava ter de pagar os danos causados no veículo do amigo. Porém, Antônio já havia cursado alguns semestres do curso de Direito e havia estudado a teoria dos fatos jurídicos. Quando soube do incidente, também ficou extremamente nervoso. Antônio sabia que os danos causados por eventos da natureza, os chamados casos de força maior, não são eventos que dependem da ação humana, por isso são chamados de fatos naturais ou fatos jurídicos em sentido estrito. Dessa forma, como Pedro não agiu no sentido de provocar os danos no veículo, este não tem como ser responsabilizado civilmente pelos danos, ou seja, não terá de pagar os danos materiais sofridos pelo veículo em decorrência da chuva excessiva.
TIPOS DE RESPONSABILIDADE CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL Tem como elemento integrante a verificação ou não da culpa na análise da obrigação de reparar o dano. CULPA PRESUMIDA Ocorre a inversão do ônus da prova em favor da vítima do dano. SUBJETIVA ocorre quando o agente age com culpa. Assim, quando restar comprovada a presença de um dos três elementos: negligência, imperícia ou imprudência fica caracterizada a culpa do agente, surgindo o dever de reparação, pois mesmo sem intenção, mas com culpa, o agente causou dano. Negligência Imprudência Imperícia. OBJETIVA Independe da ocorrência da culpa, baseada na teoria do risco: Risco proveito Risco profissional Risco excepcional Risco integral Risco criado. EXEMPLO: Paulo provocou acidente de trânsito, quando trafegava com excesso de velocidade e com o pisca-alerta do automóvel estragado. Na ocasião, Paulo tentou uma conversão à direita, porém freou de forma brusca e sem sinalizar de que iria efetuar a referida conversão. O motorista perdeu o controle do veículo e acabou capotando o mesmo, vindo a sofrer várias fraturas pelo corpo, que lhe acarretaram 15 dias de internação hospitalar, bem como, diversos gastos com fisioterapia em sua recuperação. As despesas foram suportadas por ele. Porém sua prima Laura, estudante de Direito, lhe disse que ele poderia solicitar o seguro DPVAT para cobrir os gastos médicos. Paulo, ficou em dúvida, pois estava ciente de que ele próprio teve culpa na ocorrência do acidente. Laura então lhe disse que a Lei no 6.194/74, em seu art. 5 determina. Laura referiu que a indenização pelo seguro obrigatório para os proprietários de veículos automotores é devida, mesmo que o acidente tenha sido provocado por veículo desconhecido ou não identificado, e ainda que tenha havido culpa exclusiva da vítima, como ocorreu no acidente de Paulo. O seguro obrigatório como é popularmente chamado, é um seguro de cunho social, que surgiu com forma de proteger as vítimas de acidente de trânsito visando amenizar os riscos gerados pela circulação de veículos. Esses riscos motivaram o legislador a garantir às vítimas de acidentes automobilísticos, pessoas transportadas ou não, uma indenização em caso de morte, invalidez permanente ou indenização das despesas médicas, até um valor fixado pela lei. O pagamento do DPVAT é um exemplo de responsabilidade objetiva da seguradora, na qual não se indaga sobre a existência de culpa do agente causador do dano.
Responsabilidade civil e a legislação brasileira. A CODIFICAÇÃO DAS LEIS CIVIS. Vantagens. Permite um conhecimento mais fácil do direito pelos cidadãos. Evita a incompatibilidade entre as fontes e os princípios gerais do direito. Permite ao intérprete o estudo organizado do direito. Unifica o direito por um critério uniforme que possibilita a união da nação. Traz maior estabilidade às relações jurídicas. Desvantagens. Traz rigidez às leis, dificultando seu desenvolvimento posterior. Desatualização em relação às rápidas mudanças da sociedade. Imobilização do Direito. Demora no processo de reforma ou na criação de um novo código. EXEMPLO: Carlos e Théo eram estudantes do ensino médio, na Escola Paulo Pedroso, ambos possuíam 16 anos de idade. Em determinada ocasião, os estudantes não entregaram um trabalho solicitado pelo professor, que valia 2 pontos da média, e ele não possibilitou que entregassem em outra data. Os estudantes ficaram indignados e, como vingança, picharam toda a sala após o término da aula. No dia seguinte, com a descoberta do dano, a diretora chamou os alunos para descobrir quem o havia cometido. Carlos, pensando que por ser menor de 18 anos não sofreria consequências, confessou o ato e entregou Théo. A diretora então enviou notificação para que os pais dos alunosque picharam a sala viessem ao colégio com urgência. A diretora consultou um advogado, que lhe informou que, embora os alunos sejam menores de 18 anos, seus pais respondem civilmente pelos danos por eles causados, de acordo com o artigo 932 do Código Civil, inciso I. O advogado orientou a diretora a exigir a indenização correspondente pelo ato ilícito praticado pelos menores por meio de uma ação de indenização. No dia seguinte, durante a reunião, a diretora relatou o acontecimento aos pais de Carlos e Théo, referindo que eles deveriam indenizar o colégio pelos danos sofridos pela pichação praticada por seus filhos. Caso a reparação civil não fosse feita espontaneamente, o colégio iria propor a ação de indenização cabível para cobrar o dano sofrido.
AS DIFERENÇAS ENTRE A RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E A EXTRACONTRATUAL, Da própria nomenclatura, observa-se que a contratual se origina de um contrato e que a extracontratual se origina da lei. EXISTEM OUTRAS DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS CLASSIFICAÇÕES DA RESPONSABILIDADE CIVIL: RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL, O ÔNUS DA PROVA É DO DEVEDOR, AGENTE CAPAZ, SOB PENA DE NULIDADE, A GRADAÇÃO DA CULPA É LIMITADA AO CONTRATO, GERANDO INDENIZAÇÕES ESCALONADAS. ORIGEM NA VIOLAÇÃO DE UM DEVER LEGAL, O ÔNUS DA PROVA É DA VÍTIMA, AGENTE INCAPAZ PODE RESPONDER PELO DANO, NÃO HÁ LIMITE PARA A GRADAÇÃO DA CULPA, A QUAL PODE GERAR INDENIZAÇÕES ALTÍSSIMAS. Agora, você sabe a quem cabe o ônus da prova sobre o agente envolvido e sobre a progressão ou o aumento da culpa. EXEMPLO: RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL Carlos moveu ação judicial contra Fernando, pois ambos se envolveram em acidente de trânsito. Carlos trafegava em via preferencial quando foi abalroado por Fernando, que trafegava num caminhão. Ambos sofreram danos físicos, mas Carlos teve a perna direita e várias costelas fraturadas. Carlos então decidiu mover uma ação judicial visando cobrar de Fernando os danos materiais sofridos, como perda total da moto, despesas médicas e dano moral. Como se tratava de uma ação com base na responsabilidade civil extracontratual, Carlos deveria comprovar a culpa de Fernando no acidente, pois o ônus da prova é nessa modalidade de responsabilidade é da vítima. Assim, Carlos conseguiu duas testemunhas que estavam no local na hora do acidente e viram que Fernando havia cruzado o sinal vermelho. Bem como obteve imagens da câmera de vigilância de uma loja próxima que gravou o acidente. Ao julgar o processo, o juiz reconheceu a culpa exclusiva de Fernando na ocorrência do acidente, com base nas provas produzidas no processo e condenou-o a pagar a Carlos os danos da motocicleta, no valor de R$ 6.000,00, bem como R$ 3.000,00 a título de despesas médicas devidamente comprovadas. Além disso, em razão do acidente, o autor restou com lesões múltiplas, tendo permanecido oito meses em benefício previdenciário, sofrendo, ademais, tratamento cirúrgico, o que, segundo o entendimento do juiz, caracterizou danos morais, sendo Fernando condenado ao pagamento de 20 salários mínimos a Carlos. Como Carlos recebeu auxílio-doença, não houve condenação ao pagamento de lucros cessantes (o que Carlos deixou de receber por estar incapacitado de trabalhar).
ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL. A responsabilidade civil requer a ocorrência de alguns pressupostos para sua caracterização, os quais devem ocorrer concomitantemente pois a falta de um deles acarreta na impossibilidade de indenização. CONDUTA DO AGENTE É o ato humano - comissivo ou omissivo, ilícito ou lícito, voluntário e objetivamente imputável - do próprio agente ou de terceiros, ou ainda a ação de animal ou de coisa inanimada que cause dano a outrem e que traga como consequência o dever de reparação. DOLO OU A CULPA É a falta de cumprimento do dever, seja ele omissivo ou comissivo. Culpa, lato sensu, abrange culpa e dolo. Dolo é conduta intencional. Culpa, stricto sensu, é quando o autor da conduta não quer o resultado, mas pratica a conduta pela falta de cuidado. DANO a) A existência do elemento objetivo ou material: o dano propriamente dito. b) A existência do elemento subjetivo que se biparte nas figuras dos sujeito ativo (quem causou o dano ou é o responsável por sua reparação sem ter culpa) e passivo (a vítima que sofreu lesão em um dos seus direitos). c) O nexo causal que, por sua vez, deve vincular os sujeitos ativo e passivo ao dano ocorrido. NEXO DE CAUSALIDADE É o que une a conduta do agente ao dano. É por meio do exame da relação causal que pode-se concluir quem foi o causador do dano. EXEMPLO: Fernando tem 15 anos de idade e, embora não tenha idade para obter licença para dirigir, de vez em quando usava o carro da família sem autorização e conhecimento dos seus pais, Lúcio e Jurema. A cidade onde vivem não possui fiscalização de trânsito, sendo assim Fernando não temia por maiores consequências, considerando que sempre dirigiu com muito cuidado. Um dia, Fernando ultrapassou o limite de velocidade e atropelou José, que trafegava na via em sua bicicleta. Assustado, Fernando fugiu do local sem prestar socorro à vitima, que veio a falecer em decorrência dos traumas sofridos. Lúcio e Jurema, apesar de abalados com o acidente, acreditavam que o filho não sofreria punição por ser menor de idade. Após alguns dias, Lúcio e Jurema receberam uma citação judicial, na qual eles estavam sendo processados pela esposa do falecido, com vistas ao recebimento de indenização por danos morais e materiais. O casal, então, contrata um advogado que alegou que Fernando é inimputável, ou seja, que ele não tinha capacidade de entendimento e autodeterminação para compreender a sua conduta como errada. Além disso, o advogado também alegou que os pais de Fernando também não poderiam ser responsabilizados, uma vez que o menino conduziu o automóvel sem autorização e conhecimento dos pais. No entanto, após a instrução do processo, o juiz referiu que o dever de reparar o dano resultante do ato ilícito, o qual trata-se de ação baseada na responsabilidade civil subjetiva, determinada pelo Art. 927 do Código Civil que exige o exame da questão com base nos pressupostos da matéria (isto é, a ação ou omissão do agente, a culpa, o nexo causal e o resultado danoso). Dessa forma, com base nas provas produzidas, todos os requisitos foram comprovados. Portanto, conforme dispõe o Art. 928 do Código Civil, o incapaz (ou inimputável) responde pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Como os pais de Fernando são responsáveis por ele e possuem patrimônio, conforme dispõe o Art. 932 - I do Código Civil, foi dada a condenação ao pagamento de R$80.000,00 a título de indenização por danos morais e R$200,00 a título de danos materiais à esposa da vítima.
ATO ILÍCITO O Código Civil de 1916, em seu art. 159, determinava uma relação implicacional entre ato ilícito e responsabilidade civil. O Código Civil de 2002 trouxe autonomia entre os dois conceitos, de forma que o ato ilícito é o ato antijurídico que produz efeitos desconformes com o ordenamento, que pode ou não implicar em responsabilidade civil. Código Civil 1916 Art. 159 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. O ato ilícito tinha uma relação implicacional necessária com a responsabilidade civil. Todo o ato ilícito gerava responsabilidade civil e toda responsabilidade civil provinha de um ato ilícito. Logo, não havia responsabilidade civil que proviesse de ato lícito, nem havia ato ilícito que não implicasse responsabilidade civil. Código Civil 2002 Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Nova teoria para o ato ilícito. Autonomia da ilicitude em relação à responsabilidade civil. Nem sempre o ato ilícito gera responsabilidade civil, nem toda responsabilidade civil provém de ato ilícito,podendo provir de ato lícito. EXEMPLO: Gustavo mantinha contrato de locação de uma sala comercial com José. Após o falecimento de José, sua filha, Julia, notificou Gustavo de que não teria mais interesse em continuar a locação e que pretendia vender o imóvel, pois este passou para a sua propriedade após o inventário e, ainda, Gustavo estava com dois meses de aluguel em atraso. Como o contrato de Gustavo se encerraria somente em um ano, ele referiu que não sairia até o término do referido prazo. Julia, descontente com a situação, passou a limitar o exercício da posse de Gustavo no imóvel. Julia trocou a fechadura que dava acesso ao registro de água e cortou o cabo da internet, gerando vários prejuízos a Gustavo. Posteriormente, como Gustavo continuou na sala, sem pagar o aluguel, Julia danificou a grade da porta da entrada da sala e retirou as placas de identificação. Gustavo, então, registrou ocorrência na delegacia e moveu uma ação contra Julia, por abuso de direito, solicitando indenização pelos danos sofridos. Julia, por sua vez, alegou em sua defesa que Gustavo estava com o aluguel em atraso e que a sala era sua, podendo fazer nela o que quisesse. O juiz julgou procedente a ação, reafirmando o direito de Gustavo em permanecer na sala até o término do contrato de locação, ou até que fosse determinado o seu despejo, mediante a propositura da ação de despejo cabível por Julia, sob a alegação de falta de pagamento do aluguel. Como Julia não propôs a ação de d espejo e este não era objeto da ação, o juiz a condenou ao pagamento de R$ 2.000,00, a título de danos materiais, e R$ 3.000,00, a título de danos morais, a Gustavo, por abuso de direito, pois, apesar de ser proprietária do imóvel, não pode exercer esse direito excedendo o seu limite. O abuso de direito praticado por Julia é ato ilícito por equiparação, conforme dispõe o art. 187 do Código Civil, e quando causar danos a alguém gera direito a sua reparação.
ANOTAÇÕES:
- Extracontratual é a violação da lei, exemplo avançar o sinal vermelho e causar um acidente 
- Subjetiva: conduta, nexo causal, dano e culpa (se não provar a culpa não tem a r.c), objetiva: conduta, nexo causal, dano e risco (ex motorista de um caminhão de gasolina) art. 932 CC
- Excludentes do nexo de causalidade: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior e fato de terceiro
- A r.c do médico pode ser subjetiva e objetiva 
- A conduta dependendo do ato pode ser comissiva ou omissiva. Comissiva e quando onde deveria haver omissão, o agente causador do dano pratica o ato. Omissiva é quando o agente deveria pratica do ato, mas não faz, causando um dano a vítima. ex de comissiva é passar no sinal vermelho, e ex de omissiva é um enfermeiro que tem que dar um remédio em tal horário e não deu e o paciente morreu.
- A conduta pode gerar responsabilidade direta e indireta, direta é você faz o dano você paga, indireta é quando terceiros bancam ex de um filho que causou dano alguém, pois tem a responsabilidade indireta.
 - Transporte como uber, viex etc e resp. civil objetiva, pois mesmo que terceiros cause o acidente a empresa terá que indenizar.
- Estado reponde de forma objetiva.
- Carona gratuita sem nenhum tipo de pagamento a vítima terá que provar a culpa grave ou dolo do motivado

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