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Genética Básica - Anomalias Cromossomicas II

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1
GENÉTICA BÁSICA
ROTEIRO 9
Tipos e causas das anomalias cromossômicas
Prof. Waldemiro Romanha
2
Anomalias Estruturais
As anomalias estruturais se apresentam como:
1. Deleções: 
Resultam da ocorrência de uma ou mais quebras 
em um cromossomo e perda de uma extremidade 
(terminal) ou parte mediana (intercalar/intersticial) 
do cromossomo.
2. Duplicações:
Ocorrem entre cromossomos homólogos. Um deles 
sofre duas quebras e o outro uma. O pedaço do 
primeiro insere-se na região da quebra do segundo. 
Como esses cromossomos são homólogos, possuem 
genes alelos, e, assim, um dos cromossomos ficará
com duplicação de genes, enquanto o outro ficará com 
uma deleção. O pedaço que mudou de cromossomo 
pode entrar no mesmo sentido (tandem) ou no sentido 
inverso (tandem invertido).
Pensa-se que a duplicação de genes desempenhe uma função importante na 
evolução (Susumo Ohno, 1970). Acredita-se que o genoma inteiro das 
leveduras sofreu duplicação há cerca de 100 milhões de anos. As plantas são 
os maiores duplicadores de genomas. Por exemplo, o trigo é hexaplóide (um 
tipo de poliploidia), significando que possui seis cópias do seu genoma.
3
Inversões: 
Resultam de duas quebras em um mesmo cromossomo, as 
quais podem ocorrer em um mesmo braço (paracêntricas) ou 
uma em cada braço (pericêntricas), seguidas de um giro de 
180º e religação do pedaço do cromossomo em posição 
invertida.
Translocações:
São transferências de segmentos de 
cromossomos que ocorrem entre cromossomos 
não-homólogos. Um gene de fusão pode ser 
criado quando depois de uma translocação, dois 
genes separados se unem, um evento que é
comum no câncer. 
Existem dois tipos principais de translocação
cromossômica: translocação recíproca, também 
conhecida como não-Robertsoniana e 
translocação Robertsoniana. 
Além disso, as translocações podem ser 
balanceadas (sem perda ou acréscimo de 
material genético) ou não-balanceadas (quando a 
troca de material cromossômico é desigual 
resultando em genes extras ou ausentes).
4
Translocações recíprocas (não-Robertsonianas)
As translocações recíprocas são geralmente uma troca de material entre cromossomos não-
homólogos. Elas são encontradas em cerca de 1 em cada 625 recém-nascidos humanos. 
Estas translocações geralmente não causam danos e podem ser encontradas durante um 
diagnóstico pré-natal. 
Entretanto, os portadores de translocações recíprocas balanceadas possuem riscos 
aumentados de criarem gametas com translocações cromossômicas não-balanceadas 
causando abortos ou crianças com anormalidades. 
5
Translocações Robertsonianas
Este tipo de rearranjo envolve dois cromossomos acrocêntricos que se fundem próximos da região 
do centrômero com perda de seus braços curtos. O cariótipo resultante em humanos possui 
somente 45 cromossomos já que dois cromossomos se uniram com a fusão. 
A translocação mais comum em humanos envolve os cromossomos 13 e 14 e é observada em 
cerca de 0,97 / 1000 recém-nascidos. Assim como outras translocações, os portadores de 
translocações Robertsonianas são fenotipicamente normais, mas existe um risco de gerar gametas 
não-balanceados que podem levar a abortos e a uma prole anormal. Por exemplo, portadores de 
translocações Robertsonianas envolvendo o cromossomo 21 possuem uma maior chance de ter 
uma criança com síndrome de Down.
6
Cerca de 3% dos casos de Síndrome de Down (trissomia do 21) são causados pela translocação
entre os cromossomas 14 e 21, gerando um cromossoma hibrido, o resultado será um gameta com a 
presença (equivalente) de 3 cromossomas 21.
Esta é a forma hereditária da Síndrome de Down, já que a translocação, normalmente, ocorre no pai 
ou mãe da pessoa com trissomia. Neste caso, o pai ou mãe é um portador equilibrado da 
translocação, com 45 cromossomas, sendo um deles a fusão de um 14 e um 21. 
Representa-se por por 45, XX (ou XY), -14, -21, +t(14,21).
Quando ocorre a meiose, os gametas originários podem ser de quatro tipos diferentes por conta de 
diferentes combinações que ocorrem durante a divisão celular. Assim, podem ocorrer quatro tipos de 
gameta, com quatro tipos diferentes de fecundação:
gametas com um cromossoma 14 e um cromossoma 21, neste caso o filho terá genótipo normal.
gametas com um cromossoma 14 e nenhum 21, neste caso o feto não será viável. 
gametas com um cromossoma t(14,21) e um cromossoma 21, neste caso o filho terá a Síndrome de 
Down por translocação, com cariótipo 46, XX, -14, +t(14,21) ou 46, XY, -14, +t(14,21).
gametas com um cromossoma t(14,21) e nenhum 21, neste caso o filho terá fenótipo normal, sendo, 
porém, portador da translocação.
7
Algumas doenças humanas causadas por translocações são:
Câncer: diversas formas de câncer são causadas por translocações; elas foram 
descritas principalmente na leucemia (leucemia mielóide aguda e crônica). 
Infertilidade: um membro do casal carrega uma translocação balanceada, na 
qual o membro é assintomático mas a concepção de fetos não é viável.
Síndrome de Down: é causada em uma minoria (5% ou menos) dos casos por 
uma translocação Robertsoniana de cerca de um terço do cromossomo 21 para 
o cromossomo 14.
8
Síndrome de Down ou Mongolismo ou Trissomia do 21
As manifestações clínicas incluem:
1. Retardo mental,(QI na faixa de 25-75, estando a 
maioria por volta de 40)
2. Cabeça arredondada,
3. Ponte nasal baixa, implantação baixa das orelhas 
com lóbulos reduzidos,
4. Estrabismo convergente, 
5. Língua grande e com sulcos bem acentuados,,
6. Palato alto,
7. Mãos curtas e largas com alterações dermatoglíficas,
8. Anomalias cardíacas,
9. Baixa estatura,
10. Expectativa de vida reduzida,
11. Sexo masculino aparentemente estéril e feminino 
fértil,
12. Incidência maior de infecções respiratórias, 
malformações cardíacas e leucemia, o que resulta 
em uma alta mortalidade infantil.
É uma das mais comuns anomalias cromossômicas, com uma incidência populacional de 
aproximadamente 1 em cada 600 nascidos vivos. Acredita-se que a região responsável pelas 
manifestações clínicas desta síndrome é a parte distal do braço longo do 21 (21q22).
9
Mais de 90% das crianças que nascem com mongolismo têm o seguinte cariótipo. 
Os restantes apresentam translocações ou isocromossomos.
10
Evidência clínicas mostraram que o QI dos translocados seria um pouco mais alto que o dos 
trissômicos. Eles também são mais ativos, agressivos e com maior incidência de 
problemas de comportamento.
Classificação dos mongolóides quanto ao QI:
1. Profundo retardo: Q.I. de 0 a 24 (correspondem a 25-40% dos casos),
2. Severamente retardados: Q.I. de 25-50 (correspondem a 60-70% dos casos).
Surdez: 
A surdez tem sido relatada como uma característica variável que pode atingir três quartos dos 
casos, levando muitas vezes a uma subestimação do Q.I. da criança.
Leitura e escrita:
Cerca de 1 em cada 25 pode ler com alguma compreensão, e 1 em 50 pode escrever.
Outras atividades:
As crianças, quando treinadas em centros especializados, podem aprender tarefas simples, 
falando com vocabulário limitado, tendo boa mímica e senso de ritmo. Gostam de cantar, 
dançar, ver televisão. Embora de modo geral sejam sociáveis, alguns são tão desagradáveis 
quanto qualquer criança normal pode ser.
11
Síndrome de Edwards
Descrita em 1960, caracteriza-se pelo 
cariótipo 47, XX ou XY, +18, embora 
existam alguns casos de translocação.
Frequência média: 1/8000
Proporção por sexo: 4F/1M.
1. Boca pequena com palato alto e em 
arco,
2. Orelhas mal formadas e com 
implantação baixa,
3. Pelvis estreita, 
4. Mãos com dedos superpostos e pés 
com calcanhares pronunciados 
(característicos),
5. Anomalias genitais, pulmonares, 
renais e cardíacas (em geral a causa 
da morte),
6. Respondem fracamente a ruídos.
12
Cariótipo mais comum na Síndromede Edwards
13
Síndrome de Patau
Cerca de 75% dos casos são devidos à
trissomia do cromossomo 13 (47, XY, +13) 
devido a translocações para o 14. O 
prognóstico é de que 45% dos pacientes 
morrem durante o primeiro mês, 70% no 
primeiro semestre e 86% no primeiro ano.
Sinais:
1. Microftalmia, palato fendido (fendas 
orofaciais), polidactilia, anomalias oculares, 
implantação baixa das orelhas, calcanhar 
proeminente, pés em “cadeira de balanço”,
2. Anomalias genitais com hipertrofia do clitóris 
e vagina dupla,
3. Severo retardo mental e outras anomalias 
(cardíacas, esqueléticas, renais, etc.)

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