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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
Atividade Prática de Máquinas e Acionamentos 
Elétricos 
 
OBJETIVO 
Implementar o circuito de força e de comando de uma chave de partida direta, 
o circuito de comando de uma chave de partida direta com reversão no sentido de 
rotação, e o circuito de comando de uma chave de partida estrela-triângulo. 
MATERIAL UTILIZADO 
A Atividade Prática da disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
deverá ser desenvolvida com base neste roteiro e nos vídeos disponibilizados que 
apresentam a utilização dos componentes e equipamentos disponibilizados no Polo 
para esta disciplina. Especificamente, o material para cada experimento é descrito 
a seguir. 
 
1) Partida direta 
• 2 botoeiras (1 - Automação) 
• 1 contator (1 - Automação) 
• Conjunto Motor-Inversor com disjuntores (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24 V (7 – Fonte de Alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
• Multímetro (6 – Multímetro Digital) 
 
2) Circuito de comando da chave de partida direta com reversão no sentido 
de rotação 
• 3 botoeiras (1 - Automação) 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
• 2 contatores (1 - Automação) 
• 2 blocos de contatos auxiliares (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24 V (7 – Fonte de Alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
• Multímetro (6 – Multímetro Digital) 
 
3) Circuito de comando da chave de partida estrela-triângulo 
• 2 botoeiras (1 - Automação) 
• 3 contatores (1 - Automação) 
• 3 blocos de contatos auxiliares (1 - Automação) 
• 1 relé temporizador (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24 V (7 – Fonte de Alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
• Multímetro (6 – Multímetro Digital) 
 
INTRODUÇÃO 
As instalações elétricas industriais são compostas em grande parte por 
circuitos para acionamento de máquinas elétricas, principalmente motores 
elétricos. Embora com o advento das partidas eletrônicas, como partidas suaves e 
inversores de frequência, a utilização de acionamentos utilizando componentes 
eletromecânicos ainda é largamente empregado. 
Entre os fatores que contribuem para a utilização das chaves de partida 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
eletromecânicas, podemos citar o baixo custo e a facilidade de implementação, 
além do fato de que em algumas aplicações pode ser que seja necessário a 
aplicação de uma chave de partida específica, como a direta ou a estrela-triângulo, 
por exemplo. 
Embora os circuitos de comando possam possuir lógicas de contatos bastante 
complexas, devido a intertravamentos necessários ao processo, ou contatos de 
selo, os acionamentos são basicamente três: chave de partida direta, chave de 
partida estrela-triângulo ou chave de partida compensadora, sendo esta última a 
menos utilizada e cada vez mais desuso, mas ainda presente em instalações mais 
antigas, ou onde este tipo de partida é a que melhor se adapta ao processo. 
 O circuito de força da chave de partida direta pode ser implementado a partir 
do circuito da Figura 1. 
 
Figura 1 – Circuito de força de uma chave de partida direta. 
A Figura 1 apresenta 2 circuitos, sendo que o circuito (a) utiliza fusíveis e um 
relé de sobrecarga para a proteção do motor, e o circuito (b) utiliza apenas um 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
disjuntor-motor. Ambos estão corretos, e podem ser utilizados sem nenhum tipo de 
problema. 
No circuito da Figura 1(a) a energização do motor se dá pelo acionamento do 
contator K1. Quando ele é acionado, os seus contatos de força (1-2, 3-4 e 5-6 de 
K1) se fecham e então a tensão trifásica (L1, L2 e L3) ficam aplicadas diretamente 
aos terminais de alimentação do motor (U1, V1 e W1). A corrente proveniente da 
fonte vai passar pelos fusíveis que fazem a proteção contra corrente de curto-
circuito (F1, F2 e F3) e também pelos contatos de força do relé de sobrecarga (1-
2, 3-4 e 5-6 de RT1) antes de chegar aos terminais do motor. Assim, caso haja um 
curto-circuito a corrente será detectada pelos fusíveis, e caso haja uma sobre carga 
a corrente será detectada pelo relé de sobrecarga. O desligamento do motor se dá 
pela desenergização do contator K1. Ao ser desenergizado os contatos de força do 
contator se abrem, interrompendo o caminho entre a fonte de alimentação e o 
motor. 
O funcionamento do circuito da Figura 1(b) é o mesmo, ou seja, o acionamento 
do motor é feito pela energização do contator K1. Entretanto, para isso o disjuntor-
motor Q1 deve ser fechado. Perceba que os contatos de força dele (1-2, 3-4 e 5-6) 
são normalmente abertos, portanto para que eles fechem e permitam a passagem 
de corrente o disjuntor-motor deve estar acionado. Além disso, somente assim as 
proteções dele contra correntes de curto-circuito e sobrecarga serão habilitadas. 
Fazendo uma comparação direta entre os dois circuitos, ambos possuem 
pontos positivos e negativos. No circuito da Figura 1(b) a montagem é mais simples, 
o número de componentes é menor, porém pode apresentar um custo mais elevado 
e o disjuntor-motor deve ser acionado manualmente. Por outro lado, o circuito da 
Figura 1(a) apresenta um custo menor e é mais didático. Entretanto, como 
mencionado anteriormente, ambos podem ser utilizados sem nenhum problema. 
Cabe aos profissionais decidir qual será o circuito mais adequado em cada 
situação. 
Outro ponto que merece destaque com relação à atuação da proteção contra 
correntes de curto-circuito. No circuito da Figura 1(a), dependendo do tipo de curto-
circuito que venha a ocorrer, pode ser que somente o fusível de uma das fases se 
rompa. Caso isso ocorra, o motor passa a ser alimentado pelas duas fases 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
restantes sobrecarregando-as. Assim, caberá ao relé de sobrecarga detectar esta 
corrente de sobrecarga e atuar no desligamento do motor. Já no circuito da Figura 
1(b) isso não ocorre. Isso, porque caso ocorra um curto-circuito em apenas uma 
das fases já será o suficiente para a atuação do disjuntor-motor. Quando atua, o 
disjuntor-motor abre seus contatos de força, interrompendo imediatamente a 
corrente das três fases simultaneamente. Caso isso ocorra, basta eliminar a causa 
da atuação do disjuntor-motor, ligá-lo novamente, e então estará pronto para uso. 
O circuito de comando para a chave de partida direta sem reversão no sentido 
de rotação é apresentado na Figura 2. 
 
Figura 2 – Circuito de comando de uma chave de partida direta sem reversão no 
sentido de rotação. 
 A Figura 2 apresenta duas possibilidades para o circuito de comando da 
chave de partida direta sem reversão no sentido de rotação. O circuito da Figura 
2(a) deve ser utilizado juntamente com o circuito de força da Figura 1(a), e o circuito 
de comando da Figura 2(b) deve ser utilizado em conjunto com o circuito de força 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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da Figura 1(b). 
Tomando o circuito daFigura 2(a) para a explicação do funcionamento do 
circuito, a energização da bobina do contator K1 se dá pela aplicação da tensão de 
comando (aqui definida como 24 VCC) aos seus terminais, A1 e A2. Isso ocorre 
quando a botoeira S2 é acionada. Perceba que quando a botoeira S2 é acionada, 
seu contato normalmente aberto (13-14) de fecha e permite que a corrente elétrica 
passe por ele, após ela passar pelo fusível F4, pelo contato normalmente fechado 
do relé térmico RT1 (95-96) e pelo contato normalmente fechado de S1 (11-12), 
chegando finalmente à bobina do contator K1, energizando-o. 
No instante em que a bobina de K1 é energizada, o contato de selo de K1, 13-
14, se fecha, e então é possível que os contatos 13-14 da botoeira S2 que estavam 
fechados voltem a abrir, ou seja, é necessário somente um pulso na botoeira S2 
para acionar o motor e mantê-lo dessa forma. 
Para desligar o motor, basta pressionar a botoeira S1 para que seu contato 
normalmente fechado, 11-12, se abra e interrompa o fluxo de corrente do circuito 
de comando, desenergizando a bobina do contator K1. 
Perceba ainda, que no circuito da Figura 1(a) existe o contato auxiliar do relé 
térmico RT1 (95-96). Este contato é normalmente fechado, e em caso de atuação 
do relé RT1 devido a corrente de sobrecarga no circuito de força, este contato irá 
se abrir desenergizando a bobina do contator K1, desligando assim o circuito de 
força. 
Agora, em relação ao circuito da Figura 2(b), o acionamento e o desligamento 
do motor são idênticos ao do circuito da Figura 2(a), ou seja, o motor é ligado 
quando a botoeira S2 é pressionada, e é desligado quando a botoeira S1 é 
pressionada. A grande diferença está em relação ao contato normalmente aberto 
do disjuntor-motor Q1 (13-14). Quando o disjuntor-motor tiver seus contatos de 
força fechados manualmente, o seu contato auxiliar também irá fechar, permitindo 
que a corrente elétrica chegue até a bobina do contator para acioná-lo. Em caso de 
atuação do disjuntor-motor, por sobrecarga ou curto-circuito, o contato auxiliar volta 
a sua posição original, ou seja, ficará aberto. 
É válido observar que nos circuitos da Figura 2 foi utilizada a tensão de 24 
VCC. Este nível de tensão foi utilizado porque é comum a tensão do circuito de 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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comando ser menor que a tensão do circuito de força. Isso proporciona mais 
segurança, e desvincula a alimentação do circuito de comando da alimentação do 
circuito de força, já que normalmente a tensão de 24 VCC é proveniente de uma 
fonte de alimentação que deve ser isolada. Assim, os problemas que acontecem 
na rede trifásica não afetam diretamente o circuito de comando, protegendo assim 
a integridade deles. 
O circuito de força de uma chave de partida direta com reversão no sentido 
de rotação é mostrado na Figura 3. 
 
Figura 3 – Circuito de força de uma chave de partida direta com reversão no 
sentido de rotação. 
Os dois circuitos da Figura 3 apresentam o mesmo diagrama de força para a 
chave de partida direta com reversão no sentido de rotação, porém, na ligação da 
Figura 3(a) a proteção do motor é feita por fusíveis e pelo relé de sobrecarga, e no 
circuito da Figura 3(b) a proteção é feita por meio do disjuntor-motor. 
Em ambos os circuitos, se desconsiderarmos o contator K2, eles ficarão 
idênticos ao circuito de força de uma chave de partida direta sem reversão no 
sentido de rotação, portanto, o funcionamento é exatamente o mesmo, conforme já 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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foi explicado. Agora, com a inclusão do contator K2, há a possibilidade de inversão 
no sentido de rotação do motor. 
A inversão no sentido de rotação de um motor de indução trifásico se dá pela 
inversão de duas das três fases que chegam até os terminais de alimentação do 
motor, e é justamente esse o papel do contator K2. 
Perceba que quanto o contator K1 é acionado, a fase L1 é aplicada ao terminal 
U1 do motor, a fase L2 é aplicada ao terminal V1 e a fase L3 é aplicada ao terminal 
W1. Assim, a ligação da fonte de alimentação com os terminais do motor fica da 
seguinte forma: L1-U1, L2-V1 e L3-W1. Esta sequência vai fazer com que o motor 
seja acionado girando em um determinado sentido, que vamos chamar de sentido 
de rotação A. 
Agora vamos considerar que ao invés de o contator K1 ser acionado, é o 
contator K2 quem é acionado. Neste caso, a fase L1 é aplicada ao terminal U1 do 
motor, a fase L2 é aplicada ao terminal W1 e a fase L3 é aplicada ao terminal V1. 
Assim, a ligação da fonte de alimentação com os terminais do motor fica da 
seguinte forma: L1-U1, L2-W1 e L3-V1. Esta inversão é feita na ligação entre os 
terminais de saída do contator K2 (2, 4 e 6) e os terminais de alimentação do motor. 
Em comparação com o acionamento do contator K1 houve uma inversão dos 
terminais que recebem as fases L2 e L3. Portanto, o motor será acionado no sentido 
de giro que vamos chamar de B. 
Em resumo, o contator K1 faz o motor ser acionado em um determinado 
sentido de giro, e o contator K2 faz o motor ser acionado no sentido de giro oposto, 
devido a inversão de duas das três fases de alimentação. 
Algo que é indispensável neste acionamento é o intertravamento entre os 
contatores K1 e K2. Como foi mencionado, quando o contator K1 é acionado, a 
ligação das tensões com os terminais do motor é L1-U1, L2-V1 e L3-W1. Já quando 
o contator K2 é acionado a ligação é L1-U1, L2-W1 e L3-V1. Portanto, se percebe 
que se os dois contatores forem acionados simultaneamente, haverá uma ligação 
direta das fases L2 e L3 nos terminais de ligação do motor resultando em um curto-
circuito entre estas duas fases. 
A garantia de que esta situação não vai ocorrer é feita através de um contato 
de intertravamento presente no circuito de comando, como será visto a seguir. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
O circuito de comando para a chave de partida direta com reversão no sentido 
de rotação é apresentado na Figura 4. 
 
Figura 4 – Circuito de comando de uma chave de partida direta com reversão no 
sentido de rotação. 
Conforme foi observado nos circuitos de força da Figura 3 é preciso dois 
contatores para realizar a reversão no sentido de rotação do motor. Além disso, foi 
mencionado que os contatores não podem ser acionados simultaneamente. Toda 
essa lógica de contatos pode ser verificada no funcionamento dos circuitos de 
comando da Figura 4. 
Tomando como base para a explicação o circuito de comando da Figura 4(a), 
se percebe que a energização do contator K1 se dá pelo acionamento da botoeira 
S2. Ao pressioná-la, a tensão de 24 VCC fica diretamente aplicada aos terminais do 
contator K1, fechando os contatos de força e o contato normalmente aberto 13-14, 
que é um contato de selo para manter a bobina do contator energizada. Nota-se, 
também, que há um contato normalmente fechado de K1 (21-22) em série com a 
bobina do contator K2. Quanto a bobina do contator K1 é energizada, este contato 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
vai abrir, impedindo assim que a bobina do contator K2 seja acionada, realizando 
o intertravamento. 
Para que o contator K2 seja acionado e então o motor inverta o sentido de 
rotação é necessário antes de tudo desenergizar a bobina do contator K1, 
pressionando a botoeira S1. Ao acionar esta botoeira todo o fluxo de corrente do 
circuito é interrompido, fazendo com que todos os contatos voltem ao estado 
original. 
Com todo o circuito de comando desenergizado, então ao pressionar a 
botoeira S3, a tensão de 24 VCC fica aplicada diretamente aos terminais da bobinado contator K2. Assim, os contatos de força do contator K2 são acionados, o contato 
de selo de K2 (13-14) se fecha, e o contato de intertravamento de K2 (21-22) que 
está em série com a bobina do contator K1 evitando que a sua bobina seja 
energizada. 
Dessa forma, mantem-se o circuito em funcionamento, possibilitando o 
acionamento do motor em qualquer sentido de giro. 
Vale ressaltar que o circuito de comando da Figura 4(a) deve ser utilizado em 
conjunto com o circuito de força da Figura 3(a) onde a proteção é feita com fusíveis 
e o relé de sobrecarga, e o circuito de comando da Figura 4(b) deve ser utilizado 
com o circuito de força da Figura 3(b), onde o seccionamento e a proteção são 
feitas com a utilização de um disjuntor-motor. 
 
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
A partir deste ponto, estão descritos os experimentos que devem ser 
realizados no desenvolvimento da atividade prática. 
 
1) Chave de partida direta 
 Neste experimento, será realizada a montagem do circuito de força e 
comando para a chave de partida direta de um motor de indução trifásico. 
 A montagem deve ser iniciar pelo circuito de comando. Somente depois de 
montado e testado é que deve ser montado o circuito de força. 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
Circuito de comando 
O circuito de comando a ser montado é o que está mostrado na Figura 5. 
 
 
Figura 5 – Circuito de comando da chave de partida direta. 
A Figura 6 apresenta como é a ligação do circuito da Figura 5 utilizando os 
componentes dos kits. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
Prof. Msc. Samuel Polato Ribas 
 
Figura 6 – Circuito de comando da chave de partida direta. 
 Os componentes que serão utilizados para a montagem do circuito de 
comando são os seguintes: 
• 2 botoeiras (1 - Automação) 
• 1 contator (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24V (7 – Fonte de alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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Recomendações e testes para a montagem 
• Ao montar o circuito, certifique-se que a fonte esteja desligada. Ligue o 
cabo de alimentação da fonte somente depois do circuito estar 
totalmente montado. 
• Após a montagem ligue a fonte de alimentação e ajuste em 24 V, aperte 
a botoeira B2, e o contator deve ficar energizado. 
• Com o contator energizado, pressione a botoeira B1, e o contator deve 
ser desenergizado e o circuito desligado. 
• Se o contator é energizado ao pressionar a botoeira B2, e 
desenergizado ao pressionar a botoeira B1, então o circuito está 
funcionando como deve. 
• Após certificar-se que o circuito está funcionando corretamente, não 
desmonte o circuito de comando. 
 Após a montagem do circuito da Figura 6 e a realização dos testes, o 
próximo passo é a montagem do circuito de força. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 14 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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Circuito de força 
O circuito de força a ser montado é o que está mostrado na Figura 7. 
 
 
Figura 7 – Circuito de força da chave de partida direta. 
 O circuito da Figura 7 é deve ser implementado utilizando os componentes 
e ferramentas do kit 1 - Automação. A Figura 8 apresenta como é a ligação do 
circuito da Figura 7 utilizando os componentes e equipamentos disponibilizados. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 15 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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Figura 8 – Circuito de força da chave de partida direta utilizando os componentes 
dos kits 1 – Automação. 
 A seguir são citadas as orientações para a montagem do circuito da Figura 
8. 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 16 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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Orientações para a montagem do circuito de força 
• Para a montagem do circuito de força, o circuito de comando deve 
permanecer montado. 
• O contato K1 do circuito de comando é o mesmo contator K1 do circuito 
de força. 
• Ao iniciar a montagem, certifique-se que o conjunto não esteja 
energizado. 
• A ligação entre o INVER e o DM já está feita no kit, não é necessário 
realizá-la. 
• Os fios azul, vermelho e amarelo que saem do motor, devem ser 
desconectados do disjuntor-motor. 
• Após a desconexão dos três fios, realizar a montagem conforme a 
Figura 8. 
 Após a montagem circuito de força é preciso configurar o inversor para que 
ele gere a tensão de saída conforme desejado. Para a configuração do inversor, 
siga o roteiro a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 17 
 
Disciplina de Máquinas e Acionamentos Elétricos 
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Configuração do inversor de frequência 
a) Ligar o cabo de alimentação em uma fonte de 220 V. Caso seja preciso, 
utilize o transformador que acompanha o kit 1 - Automação. 
 
 
 
b) Acionar o botão “OFF” (vermelho) do disjuntor-motor 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 18 
 
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c) Ligar o disjuntor geral do conjunto motor-inversor, colocando a chave na 
posição “ON”. 
 
O inversor será energizado, ligando o display e o ventilador. 
 
d) Ajustar o potenciômetro do conjunto girando-o no sentido horário até o final. 
 
Caso no display não apareça 50.00 como mostrado na figura, dê 
prosseguimento da mesma forma. 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 19 
 
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e) Pressione a tecla “PROG” uma vez. No display deve aparecer a mensagem 
P0 
 
 
 
 
f) Pressione a tecla “para cima” quantas vezes forem necessárias até que no 
display apareça a mensagem PP. 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 20 
 
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g) Pressione a tecla “ENTER”. No display deve aparecer a PP-00. 
 
 
 
h) Pressione a tecla “para cima” uma vez para selecionar o parâmetro PP-01. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 21 
 
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i) Pressione a tecla “ENTER” uma vez para acessar o parâmetro. No display, 
deve aparecer 000 
 
 
 
 
j) Aperte a tecla “para cima” uma vez, para selecionar o valor 001 e em seguida 
pressione “ENTER”. No display deve aparecer PP-02. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 22 
 
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k) Pressione a tecla “PROG” duas vezes. Na tela deve aparecer 50.00. 
 
 
 
 
l) Pressione a tecla “RUN” e observe o valor mostrado no display ir de 0.00 até 
50.00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 23 
 
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m) Após o valor chegar a 50.00, ligue o disjuntor-motor, pressionando o botão 
de ligar (preto) 
 
 
 
 
Testes finais 
• Após a montagem do circuito de comando, de força, e da configuração 
do inversor, pressione a botoeira B2 para que o motor seja acionado. 
• Depois, pressione a botoeira B1, para o motor ser desligado. 
 
ORIENTAÇÕES PARA A ENTREGA 
A seguir são descritas as orientações para entrega. 
• Fotografe o circuito de comando com um post-it ao lado com seu nome 
completo e número do RU 
• Fotografe o circuito completo montado com um post-it ao lado com seu 
nome completo e número do RU 
• Coloque asinformações no relatório, que deve ser entregue de acordo 
com o modelo disponibilizado. 
• Após realizar todas os testes siga os passos a seguir para desenergizar 
os circuitos 
 
 
 
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a) Para desligar, pressione o botão de desligar (vermelho) do disjuntor-motor 
 
 
 
b) Pressione a tecla “STOP/RESET” do inversor e aguarde o valor do display ir 
de 50.00 até 0.00. 
 
 
 
c) Desligue o disjuntor do conjunto e aguarde o display do inversor desligar 
completamente. 
 
d) Desconecte o cabo de alimentação do conjunto do disjuntor geral e da fonte 
de alimentação do circuito de comando. 
 
 
 
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2) Chave de partida direta com reversão no sentido de rotação 
 Neste experimento, será realizada a montagem do circuito de comando para 
a chave de partida direta com reversão no sentido de rotação para um motor de 
indução trifásico. 
 
Circuito de comando 
O circuito de comando a ser montado é o que está mostrado na Figura 9. 
 
Figura 9 – Circuito de comando da chave de partida direta com reversão no 
sentido de rotação. 
 A Figura 10 apresenta como é a ligação do circuito da Figura 9 utilizando os 
componentes e equipamentos disponíveis. 
 
 
 
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Figura 10 – Circuito de comando da chave de partida direta com reversão no 
sentido de rotação utilizando os componentes e equipamentos disponíveis. 
 Os componentes que serão utilizados para a montagem do circuito de 
comando são os seguintes: 
• 3 botoeiras (1 - Automação) 
• 2 contatores (1 - Automação) 
• 2 blocos de contatos auxiliares (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24 V (7 – Fonte de alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
Recomendações e testes para a montagem 
• Ao montar o circuito, certifique-se que a fonte esteja desligada. Ligue o 
cabo de alimentação da fonte somente depois do circuito estar 
totalmente montado. 
• Após a montagem ligue a fonte de alimentação e ajuste em 24 V, 
pressione a botoeira B2, e o contator K1 deve ser energizado. 
 
 
 
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• Com o contator K1 energizado, pressione a botoeira B3. O contator K2 
não pode ser energizado. Se o contator K2 for energizado, revise a 
montagem do circuito. 
• Pressione a botoeira B1. O contato K1 deve ser desenergizado. 
• Pressione a botoeira B3, e o contator K2 deve ser energizado. 
• Com o contator K2 energizado, pressione a botoeira B2. O contator K1 
não pode ser energizado. Se o contator K1 for energizado, revise a 
montagem do circuito. 
• Pressione a botoeira B1. O contato K2 deve ser desenergizado. 
 
ORIENTAÇÕES PARA A ENTREGA 
A seguir são descritas as orientações para entrega. 
• Fotografe o circuito de comando com um post-it ao lado com seu nome 
completo e número do RU 
• Coloque as informações no relatório, que deve ser entregue de acordo 
com o modelo disponibilizado. 
• Após realizar todas os testes siga os passos a seguir para desenergizar 
o circuito e desmontar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3) Chave de partida estrela-triângulo 
 Neste experimento, será realizada a montagem do circuito de comando para 
a chave de partida estrela-triângulo para um motor de indução trifásico. 
 
Circuito de comando 
O circuito de comando a ser montado é o que está mostrado na Figura 11. 
 
Figura 11 – Circuito de comando da chave de partida estrela-triângulo. 
 A Figura 12 apresenta como é a ligação do circuito da Figura 11 utilizando 
os componentes dos kits. 
 
 
 
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Figura 12 – Circuito de comando da chave de partida estrela-triângulo utilizando 
os componentes e equipamentos disponíveis. 
 Os componentes que serão utilizados para a montagem do circuito de 
comando são os seguintes: 
• 2 botoeiras (1 - Automação) 
• 3 contatores (1 - Automação) 
• 3 blocos de contatos auxiliares (1 - Automação) 
• 1 relé temporizador (1 - Automação) 
• Alicate universal (1 - Automação) 
• Chave de fenda/philips (1 - Automação) 
• Cabo flexível 1,0 mm2 ou 1,5 mm2 (Adquirido pelo aluno) 
• Fonte CC ajustada em 24 V (7 – Fonte de alimentação) 
• Cabos de alimentação para fonte (9 – Ponta de Prova – Plug Banana / 
Garra Jacaré) 
 
 
 
 
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Recomendações e testes para a montagem 
• Ao montar o circuito, certifique-se que a fonte esteja desligada. 
• Ajuste o relé temporizador KT conforme mostra a figura a seguir. 
 
• O potenciômetro de cima deve ficar ajustado em 10s e o de baixo em 
100%. Assim, o tempo ajustado será de 10 segundos. 
• Ligue o cabo de alimentação da fonte somente depois do circuito estar 
totalmente montado. 
• Após a montagem ligue a fonte de alimentação e ajuste em 24 V, aperte 
a botoeira B2. Os contatores K1, K3 e o temporizador KT devem ser 
energizados. 
• Após a energização de KT, o led verde deve ficar ligado e o vermelho 
deve ficar piscando. A partir deste instante ele inicia a contagem de 10 
segundos. 
• Após se passarem os 10 segundos, o contator K3 deve ser 
desenergizado e o contator K2 deve ser energizado. O circuito deve 
permanecer assim, com K1 e K2 energizados e K3 desligado. O 
temporizador deve permanecer com os dois leds ligados. 
• Pressione a botoeira B1. Os contatores K1 e K2 devem ser 
desenergizados. 
 
 
 
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ORIENTAÇÕES PARA A ENTREGA 
A seguir são descritas as orientações para entrega. 
• Fotografe o circuito de comando com um post-it ao lado com seu nome 
completo e número do RU 
• Coloque as informações no relatório, que deve ser entregue de acordo 
com o modelo disponibilizado. 
• Após realizar todas os testes siga os passos a seguir para desenergizar 
o circuito e desmontar.

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