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Questões resolvidas

Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café, recorreu-se, nos meados do século XIX, à colonização estrangeira, sob sistema de parceria. Pretendia-se, dessa maneira, conciliar fórmulas usadas nos núcleos coloniais de povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro. Contava-se com a experiência dos núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D. João VI para o Brasil tinha sido estimulada. A partir de então, havia se rompido definitivamente com as tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia. Estimulava-se a vinda de imigrantes. (Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999) O trecho acima aponta um primeiro motivo para o incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram:
A) A pluralização de povos, que estava nos planos imperiais de miscigenação da população, e a alta mortalidade da escravaria do campo.
B) A questão demográfica, reconhecendo-se a necessidade de povoamento do país, e o branqueamento da população que, à época, era composta majoritariamente por negros e indígenas.
C) A crise do modelo agrário brasileiro, com a expulsão dos proprietários de suas terras tradicionais, e a falta de trabalhadores no vasto território do Império.
D) Os problemas econômicos do Império, que já não possuía mais recursos para a compra de escravos africanos, cada vez mais caros, e o aumento da população de escravos e indígenas, que ameaçava os domínios de Pedro II.
E) A chegada da família real com sua corte, o que trouxe a necessidade de mão de obra excedente, e a dificuldade de se controlar a população escrava.

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Questões resolvidas

Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café, recorreu-se, nos meados do século XIX, à colonização estrangeira, sob sistema de parceria. Pretendia-se, dessa maneira, conciliar fórmulas usadas nos núcleos coloniais de povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro. Contava-se com a experiência dos núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D. João VI para o Brasil tinha sido estimulada. A partir de então, havia se rompido definitivamente com as tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia. Estimulava-se a vinda de imigrantes. (Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999) O trecho acima aponta um primeiro motivo para o incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram:
A) A pluralização de povos, que estava nos planos imperiais de miscigenação da população, e a alta mortalidade da escravaria do campo.
B) A questão demográfica, reconhecendo-se a necessidade de povoamento do país, e o branqueamento da população que, à época, era composta majoritariamente por negros e indígenas.
C) A crise do modelo agrário brasileiro, com a expulsão dos proprietários de suas terras tradicionais, e a falta de trabalhadores no vasto território do Império.
D) Os problemas econômicos do Império, que já não possuía mais recursos para a compra de escravos africanos, cada vez mais caros, e o aumento da população de escravos e indígenas, que ameaçava os domínios de Pedro II.
E) A chegada da família real com sua corte, o que trouxe a necessidade de mão de obra excedente, e a dificuldade de se controlar a população escrava.

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1. 1. Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de 
café, recorreu-se, nos meados do século XIX, à colonização estrangeira, sob sistema de 
parceria. Pretendia-se, dessa maneira, conciliar fórmulas usadas nos núcleos coloniais de 
povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro. Contava-se com a experiência dos 
núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D. João VI para o 
Brasil tinha sido estimulada. A partir de então, havia se rompido definitivamente com as 
tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia. Estimulava-se a vinda de 
imigrantes. (Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São 
Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999) O trecho acima aponta um primeiro motivo para o 
incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se 
estimular a migração foram: 
 Peso: 1. 
A) A pluralização de povos, que estava nos planos imperiais de miscigenação da população, e a 
alta mortalidade da escravaria do campo. 
B) A questão demográfica, reconhecendo-se a necessidade de povoamento do país, e o 
branqueamento da população que, à época, era composta majoritariamente por negros e 
indígenas. 
C) A crise do modelo agrário brasileiro, com a expulsão dos proprietários de suas terras 
tradicionais, e a falta de trabalhadores no vasto território do Império. 
D) Os problemas econômicos do Império, que já não possuía mais recursos para a compra de 
escravos africanos, cada vez mais caros, e o aumento da população de escravos e indígenas, 
que ameaçava os domínios de Pedro II. 
E) A chegada da família real com sua corte, o que trouxe a necessidade de mão de obra 
excedente, e a dificuldade de se controlar a população escrava. 
 
2. 2. O ciclo do café foi o responsável pelo impulso à economia brasileira do início do século 
XIX. Assinale a alternativa que apresenta uma marca desse período. 
 Peso: 1. 
A) Esse período foi marcado pelo intenso desenvolvimento do país, com a expansão de 
estradas de ferro, a industrialização e a atração de imigrantes europeus. 
B) Esse período foi marcado pelo fraco desenvolvimento do país, com a expansão de estradas 
de ferro, a industrialização e a atração de imigrantes europeus. 
C) Esse período foi marcado pelo intenso desenvolvimento do país, com a compressão de 
estradas de ferro, a industrialização e a atração de imigrantes europeus. 
D) Esse período foi marcado pelo intenso desenvolvimento do país, com a expansão de 
estradas de ferro, a industrialização e a atração de imigrantes Americanos. 
 
3. 3. Em torno do café, organizou-se um conjunto de atividades e transformações – complexo 
cafeeiro –, que envolvia desde a comercialização, transporte e ensacamento do produto até a 
venda de terras e equipamentos” (Campos, 2000). Sobre esse tema, analise a sentença abaixo: 
Um verdadeiro surto ferroviário inaugurou um novo campo de investimentos para o capital 
cafeeiro, trazendo maior rapidez e facilidades para os produtores do oeste e consolidando a 
hegemonia econômica da região (1ª parte). Os novos meios de transporte permitiram que os 
grandes cafeicultores estabelecessem suas residências nas cidades, ricos proprietários e 
comerciantes passaram a financiar, estocar e distribuir a produção, tornando-se comissários 
do café, organizadores dos primeiros bancos nacionais (2ª parte). A maior parte do 
financiamento para a construção das estradas de ferro provinha de recursos do Estado e de 
empréstimos internacionais, sobretudo da Inglaterra (3ª parte). Quais partes estão corretas? 
 Peso: 1. 
A) Apenas a 1ª e a 2ª partes. 
B) Apenas a 1ª e a 3ª partes. 
C) Apenas a 2ª e a 3ª partes 
D) Todas as partes. 
 
4. 4. A economia cafeeira desempenhou um papel central no Brasil entre os séculos XIX e XX, 
impulsionando mudanças sociais e políticas. Qual fator contribuiu para o declínio da 
hegemonia econômica do café no Brasil a partir da década de 1930? 
 Peso: 1. 
A) A criação de cooperativas de produtores de café, que monopolizaram os preços 
internacionais. 
B) A entrada do mercado brasileiro no comércio mundial de cacau e soja, que substituíram o 
café como principais exportações 
C) O impacto da crise de 1929, que reduziu a demanda global e desvalorizou o preço do café 
no mercado externo. 
D) A abolição da escravatura, que diminuiu a mão de obra disponível nas lavouras de café no 
Sudeste 
 
5. 5. No dia 14 de abril, é comemorado o “Dia Mundial do Café” e o Brasil ainda ocupa a 
posição de maior produtor e exportador de café domundo. Com uma área destinada à 
cafeicultura (arábica e conilon) totalizando, aproximadamente, 2,26 milhões de hectares em 
2023.O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água. Segundo a 
Organização Internacional do Café (OIC), omundo produziu, entre outubro de 2021 e setembro 
de 2022, 170,83 milhões de sacas de 60 quilos e consumiu 164,9 milhões de sacas.O Brasil é o 
segundo maior consumidor de café no mundo, atrás somente dos Estados Unidos. (Disponível 
em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/. Acesso em: fevereiro de 2024.) Essa “cultura” do 
café tanto em termos de plantio quanto em termos de consumo e hábito está muito 
relacionada ao período imperial brasileiro, uma vez que 
 Peso: 1. 
A) O café ultrapassaria definitivamente o açúcar como o principal produto exportado, em 
termos de valor, no início da década de 1830 
B) Foi no período regencial que chegaram as primeiras mudas dessa planta, que logo se 
espalhou por grande parte do território nacional. 
C) O incentivo e quase obrigatoriedade de cultivo do café partiu de uma política pública 
empreendida por D. Pedro I, logo após a Independência. 
D) O hábito de tomar café e servir as visitas chegou com os imigrantes italianos, a partir de 
1850, com a instalação da “Lei de Terras” por D.Pedro I 
 
6. 6. A grande novidade na economia brasileira das primeiras décadas do século XIX foi o 
surgimento da produção do café para exportação. A introdução do cafeeiro no Brasil deveu-se 
a Francisco de Melo Palheta, que em 1727 trouxe para o Pará as primeiras sementes da planta. 
Utilizado no consumo doméstico, o café chegou ao Rio de Janeiro por volta de 1760, 
misturando-se aos pequenos cultivos de pomares e hortas dos arredores da capital da Colônia. 
Foi, porém, no extenso Vale do Rio Paraíba, atravessando uma parte do Rio e de São Paulo, 
que se reuniram as condições para sua primeira grande expansão em níveis comerciais. (Boris 
Fausto, História do Brasil, p. 186) Sobre tais condições, é correto afirmar que, no Vale do Rio 
Paraíba, 
 Peso: 1. 
A) Desenvolveu-se uma mentalidade empresarial defensora das alforrias de escravizados e 
havia uma topografia plana. 
B) Havia uma importante produção de algodão voltada para o mercado interno e a 
disponibilidade de capitais britânicos. 
C) Havia proprietários já preocupados com a transição para a mão de obra livre e 
preponderavam pequenas propriedades. 
C) Havia proprietários já preocupados com a transição para a mão de obra livre e 
preponderavam pequenas propriedades. 
D) Havia um excedente de capitais oriundo da renda da primeira ferrovia do país e havia 
abundância de mão de obra imigrante. 
E) Existia terra virgem disponível e clima favorável, além da proximidade do porto do Rio de 
Janeiro, facilitando a obtenção de crédito 
 
7. 7. O século XX começou no Brasil com a crise da economia cafeeira devido à superprodução. 
Para evitar a queda do preço do café no mercado internacional, o governo brasileiro procurou 
desencorajar a produção e interveio para comprar os excedentes obtendo, para tanto, 
empréstimos no exterior. O serviço desse empréstimo seria coberto com um novo imposto 
cobrado em ouro sobre cada saca de café exportada. O êxito financeiro da experiência 
consolidou a vitória dos cafeicultores e reforçou o seu poder no governo central pormais de 
um quarto de século até 1930. (Disponível em: https://www.tdx.cat/bitstream/handle/.) O 
modelo agrário-exportador, que predominou no Brasil desde o Período Colonial: 
 Peso: 1. 
A) Se esgotou no romper do século XX, a partir das experiências liberais promovidas 
principalmente pela burguesia capitalista nacional 
B) Permaneceu intacto praticamente até o governo de Juscelino Kubitschek, comprometido 
com a modernização do país e o desenvolvimento nacional. 
C) Encontrou seu ocaso no contexto do Império, em plena “Era Mauá”, quando o capital 
estrangeiro, utilizado em larga escala deu novos ares à economia. 
D) Permaneceu praticamente até a década de até 1930 e tinha como principais interessados 
na sua manutenção a classe de latifundiários, dentre outros. 
 
8. 8. Foram, em geral, favoráveis à abolição os representantes das classes urbanas, que 
começavam a ganhar importância em virtude dastransformações econômicas que se 
processavam no país. Igualmente favoráveis à libertação dos escravos foram os grupos 
artesanais:trabalhadores livres, nacionais ou estrangeiros, que encontravam novas 
oportunidades de emprego. Sua colaboração foi decisiva naação revolucionária desencadeada 
na década de 1880. (Emília Viotti da Costa, Da monarquia à república: momentos decisivos, p. 
330. Adaptado) Para a historiadora, tal ação revolucionária refere-se 
 Peso: 1. 
A) Aos “caifazes”, que atuavam em São Paulo provocando a fuga de escravos das fazendas, 
preocupando proprietários e ameaçando feitores, surrando capitães-do-mato. 
B) À deliberada ação dos empresários ligados às empresas colonizadoras, que pressionavam 
todas as esferas de poder no sentido de abolir a escravidão. 
C) À pressão política da ala radical do Partido Republicano Paulista para que a Assembleia 
Provincial de São Paulo aprovasse leis abolicionistas. 
D) À recorrente sabotagem contra o sistema ferroviário paulista, com o intuito de não permitir 
que escravizados que chegam pelo porto de Santos atingissem São Paulo. 
E) A um grupo de cafeicultores do Vale do Paraíba, que, antes da abolição, concedeu inúmeras 
alforrias, transformando os escravizados em assalariados. 
 
9. 9. A utilização de máquinas nas diversas etapas da produção cafeicultora paranaense entra 
como componente fundamental no processo produtivo, não só para suprir a falta de mão de 
obra, mas também e principalmente para aliviar o esforço físico dos agricultores e diminuir os 
custos de produção. Porém, a descapitalização ocasionada pelos preços baixos dos últimos 
anos, a pequena área média de café das propriedades e a falta de apoio têm dificultado o 
avanço da mecanização. Internet: (com adaptações). Com base no texto acima, assinale a 
alternativa correta. 
 Peso: 1. 
A) O agronegócio é uma megaestrutura produtiva que domina a produção do café no Paraná, 
assim como no Brasil. 
B) O avanço da mecanização é facilitado devido ao financiamento e à acumulação do café nos 
últimos anos. 
C) A grande maioria da produção cafeicultora paranaense é feita pelo regime de agricultura 
familiar 
D) O maquinário na produção de café paranaense é um componente supérfluo, já que 
aumenta os custos de produção. 
E) A implantação cafeicultora no Paraná surpreendeu os produtores, já que o café é um 
produto que chegou ao estado há pouco mais de meio século. 
 
10. 10. A economia cafeeira desempenhou um papel central no Brasil entre os séculos XIX e 
XX, impulsionando mudanças sociais e políticas. Qual fator contribuiu para o declínio da 
hegemonia econômica do café no Brasil a partir da década de 1930? 
 Peso: 1. 
A) A criação de cooperativas de produtores de café, que monopolizaram os preços 
internacionais. 
B) A entrada do mercado brasileiro no comércio mundial de cacau e soja, que substituíram o 
café como principais exportações. 
C) O impacto da crise de 1929, que reduziu a demanda global e desvalorizou o preço do café 
no mercado externo. 
D) A abolição da escravatura, que diminuiu a mão de obra disponível nas lavouras de café no 
Sudeste

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