Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

TIREÓIDE E SEUS HORMÔNIOS
Profa. Dra. Aline Rezende Ribeiro de Abreu
alineabreu@ufmg.br
Glândula tireóide
Regulação da secreção dos hormônios 
tireoidianos
Hipotálamo → TRH → Tireotrofos → TSH → Tireóide → T4 e T3
+ TRH → Frio, ↓TSH
 - TRH → Estresse, ansiedade, ↑TSH
TSH → Ativa a tireoide
↑ Atividade da bomba de iodeto
↑ Iodização da tirosina 
↑ Proteólise da tireoglobulina
↑ do número, tamanho e atividade 
secretória das células tireoidianas
T3 → principal metabólito que 
controla a secreção do TSH
TRH: hormônio liberador de tireotrofina
TSH: hormônio estimulador da tireoide
T4: Tiroxina 
T3: Triiodotironina
Glândula tireoide
Ø Localizada abaixo da laringe e lateral e anterior à traqueia
Ø Uma das maiores glândulas endócrinas → 15 – 20g
Ø Sintetiza e secreta:
ü Tiroxina (T4)
ü Triiodotironina (T3)
ü Calcitonina (produzido pelas células C e tem função regulação 
dos níveis sanguíneos de cálcio)
Hormônios tireoidianos Produzidos pelas 
células foliculares e tem função no aumento 
do metabolismo basal das células
O teste do pezinho detecta o hipotireoidismo
Anatomia da glândula tireoide
Unidade funcional da tireoide:
 folículos tireoidianos
↓
Tireócitos: células epiteliais secretoras (células foliculares)
Colóide: composto por tireoglobulina
Hormônios da tireoide
Hormônios da tireoide
Iodotironinas → Produtos secretados da glândula tireoide 
↓
Formada pelo acoplamento de duas moléculas de tirosinas iodadas
Tiroxina (T4)
↓
pró-hormônio
~ 90% da secreção 
Triiodotironina (T3) 
↓
Forma ativa
~ 10% da secreção 
T3 reverso (rT3) 
↓
Forma inativa
Menos de 1% da secreção 
Conversão periférica de 
T4 em T3:
desiodases específicas 
para tironina 
v 3 tipos de deiodases
Tipo 1 → Tecidos com alto 
fluxo sanguíneo e rápida 
troca plasmática (fígado, rins 
e musculatura esquelética)
Tipo 2 → Cérebro (expressos 
pelas células da glia, mantém 
os níveis intracelulares de T3 
constantes
Desiodases
Tipo 3 → Converte T4 na forma inativa rT3 (aumentada durante o 
hipertireoidismo para moderar a superprodução de T4)
Balanço de iodeto
I-
Absorvido 
no TGI
Na forma de 
íons iodeto
Capta e 
armazena esse 
íon
Ø Iodo: necessário para a síntese de T4 e T3
Ø Adquirido somente pela dieta:
ü 50 mg/ano
ü 1 mg/semana
ü ~ 80 μg/dia
Ø ↓ níveis séricos de iodeto: ↓ excreção renal
Balanço de iodeto
Ø Deficiência de iodo:
v Bócio endêmico
Solução: adição ao sal de cozinha 
1 parte de NaI para 100 mil partes de NaCl
T4: Tiroxina 
T3: Triiodotironina
Síntese e secreção dos hormônios 
tireoidianos
]
DIT + DIT à 
T4
MIT + DIT à 
T3
Síntese e secreção dos hormônios 
tireoidianos
Ao final da iodização, cada TG tem cerca de 30 moléculas de T4 e algumas de T3
↓
Quantidade de hormônios suficientepara 2-3 meses
Iodização das tirosinasda tireoglobulina
↓
v Monoiodotirosina (MIT) 
v Diiodotirosina (DIT)
Transporte de T3 e T4 para os tecidos alvo
Ligados à proteínas
→ Reservatório e evita perdas 
na excreção
§ 70% - globulina ligadora da 
tiroxina (TBG)
§ 15-20% - albumina
§ 10-15% - transtirretina 
(TTR)
§ 3% - lipoproteínas
ü Forma mais ativa → T3 livre
ü 90% → T4
↓
T4 é convertido em T3 por 
deiodinases nas células alvo T4: Tiroxina 
T3: Triiodotironina
O TSH controla a glândula tireoide
O TSH controla a glândula tireoide
]
Os hormônios são essenciais para o 
crescimento e desenvolvimento 
normais, principalmente do sistema 
nervoso
Os hormônios desempenham um 
papel principal de prover substrato 
para o metabolismo oxidativo 
(catabolismo) e interagem com outros 
hormônios para modular o 
metabolismo das proteínas, 
carboidratos e lipídios.
Importância dos hormônios da tireóide
Resposta 
fisiológica ao 
hormônio 
tireoidiano
Ø O hormônio tireóideo age essencialmente sobre 
todas as células do corpo.
Ø O desequilíbrio na função da tireoide é uma das 
doenças endócrinas mais comuns. 
Ø Hormônio tireóideo → ações diretas, e vias mais 
sutis (otimiza as ações outros hormônios e 
neurotransmissores)
Efeitos no metabolismo basal
T3:
↑ a taxa basal de consumo
de oxigênio → ↑ produção de calor 
v O ↑ na temperatura corporal é 
moderado por ↑ compensatório na 
perda de calor → ↑ do fluxo 
sanguíneo, sudorese e respiração 
(processos mediados por T3)
↑ efeitos estimulantes da epinefrina, 
norepinefrina, glucagon, cortisol e GH
O efeito metabólico geral do hormônio tireóideo foi adequadamente 
descrito como um agente que acelera a resposta à fome. 
Efeitos cardiovasculares
→ aporte suficiente de O2 para os tecidos 
Efeitos respiratórios
T3:
↑ do metabolismo → ↑ utilização e aporte de O2
↓
↑ formação de CO2
↑ frequência respiratória
↑ profundidade da respiração 
↑ discreto do hematócrito (estímulo da produção de 
eritropoetina pelos rins) → melhora o transporte O2
Ø Crescimento e desenvolvimento do cérebro durante a vida fetal e no 
início da infância
ü Crescimento de células neuronais
ü Desenvolvimento das ramificações
ü Mielinização
Deficiência:
ü Déficit intelectual
ü Cérebro muito menor que o normal
Efeitos no sistema nervoso
Efeitos no crescimento e maturação
Durante durante a vida fetal e no início da infância
↑ ossificação endocondral
↑ crescimento ósseo linear
↑ maturação dos centros epifisários ósseos
↑ maturação e atividade dos condrócitos na placa de crescimento 
cartilaginosa (→fatores de crescimento locais)
Deficiência:
Estatura baixa
Adultos
↑ remodelação óssea
v O desenvolvimento e erupção progressivos dos dentes, o ciclo normal de 
crescimento e maturação da epiderme, seus folículos capilares e unhas 
dependem do hormônio tireóideo 
Efeitos no crescimento e maturação
Músculo: Regulação da produção e armazenamento de energia muscular, 
↑ vigor
Trato gastrintestinal: ↑ apetite, ↑ secreção, ↑ motilidade, diarreia
Sono: Excesso pode causar dificuldade para dormir
Órgãos reprodutores: Alterações nos níveis T3 → alterações no 
metabolismo/disponibilidade dos hormônios esteróides → disfunções no 
ciclo menstrual e ovulação, espermatogênese, manutenção de uma 
gravidez saudável
Outras glândulas: ↑ taxa de secreção da maioria das glândulas
Outros efeitos
Doenças da tireoide
Hipotireoidismo
v produção insuficiente de 
hormônios da tireoide
Doença de Hashimoto → destruição 
autoimune da tireoide, ou ↑TSH
Bócio endêmico → deficiência de iodo, 
↑TSH
Hipertireoidismo
v produção excessiva de 
hormônios da tireoide
Doença de Graves → estimulação 
excessiva autoimune da tireoide, ↓TSH
Adenoma → tumor na tireoide, 
estimula a secreção de hormônios 
tiroidianos, ↓TSHCretinismo → produção 
insuficiente de hormônios 
da tireoide durante a vida 
fetal ou início da infância, 
↑TSH
T3 e T4 T3 e T4
Sintomas
Cretinismo 
- retardamento mental 
- baixa estatura
- características faciais 
grosseiras
- língua protusa 
]
Imunoglobulinas estimuladoras da 
tireoide (TSI), ligam-se aos 
receptores de TSH na tireoide, 
induzindo a secreção excessiva dos 
hormônios da tireoide T3 e T4
Tipo mais comum de 
hipertireoidismo
Hipertrofia da glândula
(bócio)
Doenças de Graves (autoimune)
]
Anticorpos ativam 
o receptor de TSH 
da tireoide
Hipertrofia da glândula
(bócio)
Doenças de Graves (autoimune)
]
Fibroblastos da órbita ocular à 
gera edema do globo ocular
Doenças de Graves – Sintomas
Oftalmopatia de Graves
]
Hipertireoidismo – Sintomas
Dermopatia Infiltrativa
Mixedema pré-tibial 
]
Perda de massa 
muscular
Perda de peso
(aumento da 
termogênese)
Hipertireoidismo – Sintomas
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Bócio Nodular e multinodular
(Neoplasia)
Não interferem necessariamente com o funcionamento da tireoide e portanto não 
causam sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
É um distúrbio que resulta da 
insuficiência da ação dos hormônios 
da tireoideSão reconhecidos principalmente 
dois tipos: o primário (mais comum) 
e o secundário
Hipertireoidismo
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Deficiência mental causada pelo 
hipotireoidismo congênito
Diagnóstico pode ser feito 
pelo teste do pezinho
Cretinismo
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Tipo mais comum de hipotireoidismo 
no mundo (afeta cerca de 5% das 
pessoas)
Imunoglobulinas produzidas pelo corpo, 
atacam as células da tireoide ou 
reduzem a sua atividade. Pode levar ao 
hipotireoidismo pela carência na 
produção dos hormônios T3 e T4
Suplementação do hormônio 
tireoidiano, com levotiroxina (T4)
Pode levar a hipertrofia da glândula 
(bócio) pelo síntese de TSH
Tireoidite de Hashimoto (Autoimune)
Hipotireoidismo subclínico
v Discreta diminuição dos hormônios T3 e T4, porém suas concentrações 
encontram-se dentro da normalidade. No entanto, devido o aumento da 
sensibilidade hipofisária, ocorre elevação discreta do TSH
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Ex: ausência de iodo faz 
com que a glândula 
aumente de tamanho 
como uma forma de 
compensação
Hipotireoidismo Bócio
(menos comum)
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Edema duro e com aspecto de pele opaca à depósito de 
mucopolissacarídeo (ácido hialurônico) sob a pele (bolsas abaixo dos 
olhos).
Hipotireoidismo – sintomas
Mixedema
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas ou hipertireoidismo.
Produção de leite fora do período pós-parto ou lactação, podendo ocorrer inclusive em indivíduos 
do sexo masculino.
Hipotireoidismo Primário– sintomas
Galactorréia
não necessariamente interferem com o funcionamento da tireoide e portanto não causam 
sintomas de hipo ou hipertireoidismo.
Diminuição da taxa 
metabólica basal
Diminuição da 
produção de calor
(intolerância ao frio)
palidez e sensação de 
pele mais friaBradicardia
Hipotireoidismo
REGULAÇÃO HORMONAL DA 
HOMEOSTASIA DO CÁLCIO
Profa. Dra. Aline Rezende Ribeiro de Abreu
alineabreu@ufmg.br
Contração 
muscular
Mineralização óssea
Sinalização intracelular e co-
fator enzimático
Coagulação 
sanguínea
Transmissão 
neuronal
Excitabilidade 
celular
Manutenção 
citoesqueleto
Exocitose
Funções do cálcio
Glândula tireoide
Ø Localizada abaixo da laringe e lateral e anterior à traqueia
Ø Uma das maiores glândulas endócrinas → 15 – 20g
Ø Sintetiza e secreta:
ü Tiroxina (T4)
ü Triiodotironina (T3)
ü Calcitonina (produzido pelas células C e tem função regulação 
dos níveis sanguíneos de cálcio)
Controle endócrino do equilíbrio de cálcio:
Calcitonina
Calcitonina
Ø Estímulo → ↑ [Ca++] plasmático
Ø Função:
ü ↓ [Ca++] plasmático
ü ↓ ação reabsortiva dos osteoclastos
ü ↓ produção de novos osteoclastos
Sintetizado pelas células C da tireoide 
Glândula paratireoide e seu 
hormônio
Glândula Paratireoide e Paratormônio (PTH)
Glândulas paratireoides → 4 glândulas 
situadas imediatamente atrás da tireoide
PTH → Sintetizados e secretados pelas 
glândulas paratireoides
Glândula Paratireoide e Paratormônio (PTH)
Glândulas paratireoides → 4 glândulas 
situadas imediatamente atrás da tireoide
PTH → Sintetizados e secretados pelas 
glândulas paratireoides
q Função → manter os níveis de Ca++ 
circulantes (principal hormônio que 
protege o corpo contra a hipocalcemia)
q Alvos → ossos e rins
q O PTH também estimula a produção da 
1,25-di-hidroxivitamina D 
q O receptor do PTH está expresso nos osteoblastos e nos túbulos proximais 
e distais dos rins
q Resposta fisiológica
Ativa bomba de cálcio
↑ reabsorção óssea de Ca++ e Pi
↑ reabsorção de Ca++ nos rins
↓ excreção urinária de Ca++
↑ excreção urinária de Pi, Na e aa.
↑ secreção de 1,25-di-hidroxivitamina D 
Paratormônio (PTH)
q Estímulo → ↓ [Ca++] circulante detectada pelos receptores sensíveis ao 
Ca++ (CaSR) das células das paratireoides
q Flutuações sutis na [Ca++] → ↓ da ligação Ca++ - CaRS → liberação de PTH
O principal regulador da secreção de paratormônio é a calcemia.
Mantêm os níveis de cálcio, fósforo e vitamina D em equilíbrio no sangue.
Tratado de Fisiologia Médica, 2021
Paratormônio (PTH)
As células da paratireoide possuem um 
receptor sensível ao Ca2+ extracelular, 
que está acoplada à proteína G
A liberação do PTH ocorre por 
exocitose à seja de forma 
constitutiva/intrínseca ou estimulada 
por fatores exógenos
Síntese de Paratormônio
As células da paratireoide possuem um 
receptor sensível ao Ca2+ extracelular, 
que está acoplada à proteína G
A liberação do PTH ocorre por 
exocitose à seja de forma 
constitutiva/intrínseca ou estimulada 
por fatores exógenos
Síntese de Paratormônio
Controle endócrino do equilíbrio de cálcio:
Paratormônio (PTH)
↑ Ca2+
Plasmático
v
v
Ação do Paratormônio
Regulação hormonal 
do metabolismo de 
cálcio e fosfato
Cálcio (Ca++) e fosfato (Pi) são essenciais para a vida humana porque 
desempenham papéis estruturais importantes nos tecidos duros (ossos e 
dentes) e reguladores importantes nas vias metabólicas e de sinalização
q Ca++
Estrutura de ossos e dentes, contração muscular, vários processos 
enzimáticos, coagulação sanguínea, estabilidade da membrana plasmática
q Pi
Forma inorgânica → ligado ao cálcio ou compondo tecidos moles
Forma orgânica → AMPc, ATP, DNA, RNA, fosfolipídeos de membrana
[ ] Ca++ Pi
Ossos 98,9% 85%
LIC 1% 14%
Plasma 0,1% 1%
Importância fisiológica do cálcio e fosfato
Principais fontes de Ca++ e Pi circulantes 
→ alimentos e ossos (~1kg de Ca++)
↓
Importância fisiológica do cálcio e fosfato
A [Ca++] no LIC e LEC é rigidamente 
controlada
↓
[Ca++] sérico 
10,5 mg/dL (hipercalcemia) 
↓
Várias alterações fisiopatológicas 
→ disfunção neuromuscular, 
disfunção do SNC, insuficiência 
renal, calcificação de tecidos moles 
e doenças ósseas
Regulação das [Ca++] e [Pi]: 
1,25-di-hidroxivitamina D, calcitonina e paratormônio
Principais processos → excreção renal e a formação óssea
↓
Equilíbrio de cálcio no corpo
Entrada de Ca Saída de Ca
Saída de Ca
Equilíbrio de cálcio no corpo
Entrada de Ca Saída de Ca
Saída de Ca
Equilíbrio de cálcio no corpo
Entrada de Ca Saída de Ca
Saída de Ca
Controle endócrino do equilíbrio de cálcio:
Vitamina D3
↑ Ca2+
Plasmático
Controle endócrino do equilíbrio de cálcio:
Vitamina D3
↑ Ca2+
Plasmático
1,25-di-hidroxivitamina D (calcitrol)
q 1,25-di-hidroxivitamina D → forma 
ativa da vitamina D
q Fontes → vitamina D3 (formada na 
pele e ativada pela luz ultravioleta do 
sol) ou vitamina D2 (alimentação ou 
suplementação)
q Função → ↑ absorção de absorção do 
Ca++ e ↑ absorção do Pi (em menor 
grau) pelo intestino delgado e também 
regula a remodelação óssea e a 
reabsorção renal do Ca++ e do Pi
q Receptor → nuclear da vitamina D
(VDR) 
1,25-di-hidroxivitamina D (calcitrol)
q Resposta fisiológica
ü ↑ absorção de Ca++ e Pi no intestino delgado
ü ↑ formação de calbindina D facilitando o transporte de Ca++ no intestino 
delgado
§ abrem canais de cálcio nas células intestinais
§ transportado da célula intestinal para a circulação pela ATPase (PMCA)
ü Regula a absorção óssea e renal de Ca++ e Pi
ü ↑ reabsorção de Ca++ nos ossos
ü Potencializa ação do PTH
Pele negra precisa de 
mais tempo de 
exposição do que a 
pele branca
Idoso precisa de mais 
tempo de exposição 
porque a pele está mais 
fina e por isso tem 
menor reserva de 
7DHC
(Vit D3)
(25-hidroxicolecalciferol) 
(calcidiol)
(1,25-
dihidroxicolecalciferol)
molécula metabolicamente ativa
PTH
7DHC
(UVB)
1⍺ hidroxilase
calcitriol
Reabsorção 
de Ca2+
Síntese de vitamina D (calcitriol)
Regulação por hormôniosgonadais e adrenais
*Osteoclastos participam dos processos de 
reabsorção e remodelação do tecido ósseo → Retiram 
Ca2+ e Pi do osso
*Osteoblastos sintetizam a matriz óssea → Mantém 
Ca2+ e Pi no osso
Hormônios gonadais:
Ø Estradiol:
ü Absorção intestinal de Ca
Ø Estrógeno:
ü ↑ sobrevida de osteoblastos
ü Estimula apoptose de osteoclastos
Hormônios Adrenais:
Ø Glicocorticoides:
ü ↑ reabsorção óssea
ü Perda renal de Ca
ü ↓ redução da absorção intestinal
ü Risco aumentado para osteoporose
Osteoporose
É uma doença de perda óssea 
A homeostase do Ca2+ é alcançada por três hormônios principais: o 
paratormônio (PTH, da glândula paratireoide), a calcitonina (das 
células parafoliculares da glândula tireoide) e o calcitriol (produzido 
principalmente nos rins)
Em concentrações baixas de Ca2+, predominam as ações do PTH e 
calcitriol, causando aumento da captação de Ca2+ do intestino e dos ossos 
e diminuição da excreção renal
Em estados séricos elevados de Ca2+, a ação da calcitonina predomina, 
causando diminuição da captação de Ca2+ do intestino, aumento da 
excreção renal e armazenamento do excesso de Ca2+ nos ossos
Homeostase do Cálcio
O paratormônio se liga em 
receptores presentes nos 
osteoblastos à ativação 
indireta dos osteoclastos 
Homeostase do Cálcio
Produzem e secretam fatores 
parácrinos que favorecem o 
amadurecimento e a ativação 
dos osteoclastos
Homeostase do Cálcio
Uma vez ativados, os 
osteoclastos iniciam o 
processo de reabsorção 
óssea à libera enzimas e 
ácidos para a digestão da 
matriz óssea e liberação 
de cálcio e fosfato, que 
vão para o sangue
Homeostase do Cálcio
PTH
+ Reabsorção de Ca2+
(aumenta no sangue)
- Reabsorção de PO4
3-
 (aumenta excreção) 
Se PO4
3- fosse 
reabsorvido nos rins
Sais ou cristais
Ca2+ no sangue
Homeostase do Cálcio
PTH
+ Síntese de 1,25 dihidroxicolecalciferol 
(calcitriol) 
Homeostase do Cálcio
Calcitriol
+ Absorção de Ca2+
Absorção de PO4
3-+
Homeostase do Cálcio
Calcitriol
+ Reabsorção de Ca2+ Efeito mais fraco
Contribuição desses 
íons na circulação
Reabsorção de PO4
3-+
Homeostase do Cálcio
O calcitriol contribui junto 
com o PTH, para a reabsorção 
óssea
Calcitriol
Homeostase do Cálcio
A homeostase do Ca2+ se dá por três hormônios principais: 
paratormônio (PTH, da glândula paratireoide), 
calcitonina (das células parafoliculares da glândula tireoide) 
calcitriol (produzido principalmente nos rins) 
Homeostase do Cálcio
[Ca2+] Calcitriol 
PTH
A [calcitriol] não será 
hiperestimulada
Aumenta a absorção intestinal 
e a reabsorção de Ca2+ e 
PO43- e o aumento da [ ] dos 
dois à aumenta a deposição 
desses íons nos ossos
Nessa condição, essa 
forma ativa da vit D
Favorece a formação óssea
Já que não têm tanto PTH 
eliminando o PO4
3-
normais
Reabsorção de Cálcio
Na fase de crescimento à os ossos 
longos dos braços e pernas se 
tornem frágeis e tortos
Deficiência de Vitamina D-
Raquitismo
Fase adulta pós fechamento das placas 
epifisárias à dor e hipersensibilidade 
óssea
Deficiência de Vitamina D-
Osteomalácia
Referências Bibliográficas 
§ GUYTON, A. C; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
§ BERNE, R. B, LEVY, M. N. Tratado De Fisiologia Humana. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
§ SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017.
§ STANFIELD, C L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Editora Pearson, 2013. 
§ AIRES, M. M. Fisiologia. Editora GEN Guanabara Koogan, 5ª ed., 2018. 
§ COSTANZO LS. Fisiologia, Editora Elsevier, 6ª ed., 2018.

Mais conteúdos dessa disciplina