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Método de Avaliação de Investimentos - MEP

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Contabilidade Avançada - Profº Ms. Marcelo J. Lemos
IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
Ciências Contábeis
Atualizada conforme a Lei 11.638/2007 e na Lei 
11.941/2009
IASB: IAS 28 – Investments in Associates
A Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº
1.241/09 aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18,
que dispõe sobre Investimento em Coligada e em
Controlada.
Contabilidade Avançada - Profº Ms. Marcelo J. Lemos
IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
Os investimentos societários são avaliados:
Pelo Método do Custo ou da Equivalência Patrimonial
MÉTODO DO CUSTO (Aspectos relevantes)
• São avaliados pelo custo quando a participação no capital votante 
da investida for inferior a 20% (desde que não haja influência 
significativa);
• Os investimentos são registrados pelo valor efetivamente pago;
• Os dividendos recebidos antes de seis meses da aquisição são 
deduzidos da própria conta investimentos. Caso contrário, são 
reconhecidos como Outras Receitas operacionais.
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IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
Pouca ou Nenhuma
Influência
Controle 
Compartilhado
Controle
Preponderante
Influência
Significativa
CPC 38
Instrumentos 
Financeiro
CPC 18
Coligada 
CPC 18/36
Controlada
CPC
Negócios em Conjunto
MEP
Até 2013 – Cons.Prop
Após 2013 – SEM Cons
MEP e
Consolidação
MEP
Valor Justo
Ou Custo
Part. < 20% Part = demais acionistasPart. > 50%20% < Part. <= 50%
Presunção:
IAS 28 / 31 e CPC 18 / 19 - Avaliação de Investimentos em Controladas, 
Coligadas e Controladas em Conjunto
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IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTO
CUSTO / VALOR JUSTO
- Avaliados inicialmente pelo custo de aquisição e, a
partir daí, ajustados pelo valor justo (se o caso) e
deduzidos das perdas estimadas, quando
necessário.
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
- Avaliados inicialmente pelo custo (segregado
entre investimentos e ágio) e, a partir daí, é
ajustados pelas variações sobre os ativos líquidos
da investida.
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IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
 OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO MEP 
Art. 248 da Lei das Sas - No balanço patrimonial da companhia, os
investimentos em coligadas ou em controladas e em outras
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob
controle comum serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial, de acordo com as seguintes normas...
Capítulo 2 do CPC 18 - Este Pronunciamento deve ser aplicado por
todas as entidades que sejam investidoras com o controle individual
ou conjunto de investida ou com influência significativa sobre ela.
Art 348 do RIR/99 – Serão avaliados pelo valor do patrimônio líquido
das investidas, os investimentos relevantes em (i) sociedades
controladas; e (ii) sociedades coligadas sobre cuja administração o
investidor tenha influência ou de que participe com vinte por cento
ou mais do capital social. (Res.1.598/77 – Lucro PELA Lei das
SAs)
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IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
 DEFINIÇÕES
CONTROLE
- Poder de definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade
visando beneficiar-se de suas atividades.
- Pressupõe controle quando a investidora detém mais de 50% das ações com
voto. Essa presunção pode ser afastada à medida em que haja evidências em
contrário.
CONTROLE CONJUNTO
- Controle compartilhado sobre determinada atividade econômica, conforme
estabelecido em contrato (estatuto).
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COLIGAÇÃO
- Uma coligada é uma entidade, sobre a qual o investidor tenha influência
significativa e que não seja nem uma uma subsidiária nem um interesse
num empreendimento conjunto.
INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
- Poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais
da investida, sem contudo, exercer controle sobre tais políticas.
- Presume influência significativa quando a investidora detiver (direta ou
indiretamente) 20% ou mais do poder de voto da investida, a menos que
possa demonstrar claramente que este não é o caso.
 DEFINIÇÕES
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9
Cia Alfa
Cia Beta Cia Gama Cia Ômega
A figura do controle comum
Exemplo:
A empresa Alfa controla as empresas: Beta, Gama e Ômega.
A Cia Beta é uma empresa de capital aberto com participação de 10% no
capital votante das empresas Gama e Ômega.
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INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA
A existência de influência significativa por um investidor é geralmente evidenciada
por uma ou mais das seguintes formas:
(a) representação no órgão de direção ou órgão de gestão equivalente da investida;
(b) participação em processos de decisão de políticas, incluindo a participação em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
(c) transações materiais entre o investidor e a investida;
(d) intercâmbio de pessoal de gestão; ou
(e) fornecimento de informação técnica essencial.
 DEFINIÇÕES
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POTENCIAIS DIREITOS DE VOTO
- A existência e a efetivação dos potenciais direitos de voto prontamente
exercíveis ou conversíveis, incluindo os potenciais direitos de voto detidos
por outras entidades, devem ser consideradas na avaliação de a entidade
possuir ou não influência significativa ou controle.
 DEFINIÇÕES
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50,1% 9,9% 20% 20%
Quem controla a empresa?
GDF Suez Energy Latin America 
Participações Ltda
GSELA
Energia Sustentável do 
Brasil - ESBR
(UHE JIRAU)
50,1% 20%9,9% 20%
Camargo Corrêa Investimentos em 
Infra-Estrutura
CCIE
Companhia Hidro Elétrica do São 
Francisco
CHESF
Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
ELETROSUL
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Quem controla a empresa?
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Capital Social:
ON = 57%
PN = 43%
Quem controlaa empresa?
Ações ordinárias (ON), 
e preferenciais (PN).
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 Investidas com perda de continuidade:
Mantido o controle ou a influência, devem continuar a ser
avaliadas pelo MEP, ainda que operando com restrições que
indiquem a perda de continuidade.
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Devem ser avaliadas pelo menor entre o seu valor contábil e o
valor justo menos as despesas de venda (CPC 31/IFRS 5 -
Ativos não circulantes detidos para venda e unidades
operacionais descontinuadas).
Se houver mudança de intenção, deve ser adotado o MEP
retrospectivamente, desde a data da classificação como
destinado a venda e as demonstrações contábeis devem ser
refeitas desde esta data.
Investidas destinadas à venda:
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CONTROLADA E COLIGADA
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os
investimentos da companhia em sociedades coligadas e controladas
e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
Previsão Legal: art. 243, §2º da Lei 6.404/76
§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora,
diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores.
Pelo entendimento do dispositivo legal, depreende-se que
controladora é a sociedade que possui a titularidade de mais
de 50% das cotas ou ações com direito a voto de outra
sociedade. Podendo este controle ser exercido de forma
direta ou indireta.
17
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CONTROLADA E COLIGADA - Continuação
Exemplo: Imagine, agora, a situação abaixo:
- Empresa J possui 60% do capital votante da empresa K;
- Empresa J possui 30% do capital votante da empresa L; e
- Empresa K possui 25% do capital votante da empresa L.
Conglomerado Alfabético:
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 APLICAÇÃO DO MEP – RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
 O Investimento deve ser inicialmente reconhecido pelo
custo, e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído
pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros
ou prejuízos do período, gerados pela investida após a
aquisição.
 Lucro ou Prejuízo do período da investida deve ser
reconhecida no resultado do período do investidor.
 As distribuições recebidas da investida reduzem o valor
contábil do investimento.
 Outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos,
de forma reflexa, diretamente em seu patrimônio líquido.
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Na aquisição do investimento, diferenças entre o custo do
investimento e a parte do investidor no valor justo líquido dos
ativos e passivos identificáveis da controlada ou da coligada
devem ser contabilizadas como segue:
(a) o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill)
relativo a uma coligada deve ser incluído no valor contábil do
investimento e sua amortização não é permitida.
(b) qualquer excedente da parte do investidor no valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis da coligada sobre o
custo do investimento deve ser incluído como Receita (Ganho por
Compra Vantajosa) na determinação da parte do investidor nos
resultados da coligada no período em que o investimento for
adquirido.
 APLICAÇÃO DO MEP – ÁGIO / DESÁGIO
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Na data da obtenção do controle (também coligada e controlada em
conjunto), o montante do investimento deve ser registrado nas
demonstrações contábeis individuais da adquirente, de forma segregada, da
seguinte forma:
1) parcela relativa à equivalência patrimonial (aplicação da percentagem
de participação adquirida) sobre o patrimônio líquido contábil da
adquirida;
2) parcela relativa à diferença entre o valor obtido no item acima e a parte
da adquirente no valor justo dos ativos líquidos da adquirida - Mais Valia.
3) diferença positiva entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante
líquido proporcional adquirido do valor justo dos ativos e passivos da
entidade adquirida - Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill).
 APLICAÇÃO DO MEP - ÁGIO
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- Resultados não realizados de operações ascendentes 
(upstream) ou descendentes (downstream) devem ser 
eliminados.
- Resultados não realizados de operações ascendentes ou 
descendentes com coligadas, devem ser eliminados 
proporcionalmente.
- Resultados não realizados de operações ascendentes ou 
descendente com controladas, devem ser eliminados 
integralmente.
 RESULTADOS NÃO REALIZADOS
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Resultados não realizados, positivos ou negativos (lucro ou
prejuízo*), devem ser eliminados.
No entanto, a existência de transações que gerem prejuízos é,
normalmente, evidência de necessidade de reconhecimento anterior
de impairment, o que leva a não eliminação da figura desse
prejuízo.
 RESULTADOS NÃO REALIZADOS
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 REQUISITOS DE DIVULGAÇÃO
1. O fair value (valor de mercado) dos investimentos em associadas para
as quais existam cotações publicadas;
2. Resumo das informações financeiras das associadas, incluindo os
montantes globais de ativos, passivos, receitas e lucros ou prejuízos;
3. A justificativa de não aplicação do MEP nos casos em que há
presunção de influência significativa;
4. Ao contrário, se a influência não é presumida, deve ser incluída a
justificativa para a aplicação do MEP;
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5. A data das demonstrações financeiras da associada quando é
utilizada com defasagem, bem como as razões para a utilização de
uma data de relato diferente;
6. A natureza e a extensão das eventuais restrições à capacidade das
investidas em transferir recursos para o investidor, sob a forma de
dividendos em dinheiro, amortização de empréstimos ou
adiantamentos, etc;
7. Eventuais perdas (líquidas) não registradas de associadas,para o
período e cumulativamente.
Além dessas divulgações, o investidor deve divulgar a sua parte nos
passivos contingentes de um associado para os quais também é
responsável.
 REQUISITOS DE DIVULGAÇÃO
Caso Prático:
Questão (TCU ESAF): A empresa Cia. Aços Especiais investiu 200.000,00 em ações da empresa S.A. 
Armamentos Gerais e contabilizou o investimento em “Ações de Coligadas”, constituindo uma 
participação acionária de 30%, a ser avaliada pelo método da equivalência patrimonial. No fim do 
exercício de 2014 a S.A. Armamentos Gerais contabilizou um lucro líquido anual de 20.000,00 e destinou 
25% desse lucro para dividendos na forma do lançamento abaixo:
Lucros Acumulados
a Dividendos a Pagar
Valor que ora se distribui aos acionistas...................................................5.000,00
Ao receber a comunicação sobre os dividendos propostos e contabilizados na forma acima, o Contador da 
empresa investidora, Cia. Aços Especiais, deverá promover o seguinte lançamento:
a) Dividendos a Receber
a Receitas de Dividendos..........................................1.500,00
b) Ações de Coligadas
a Receitas de Dividendos.........................................1.500,00
c) Dividendos a Receber
a Ações de Coligadas................................................1.500,00
d) Dividendos a Receber
a Receitas de Dividendos.........................................5.000,00
e) Ações de Coligadas
a Receitas de Dividendos.........................................6.000,00
Gabarito: C
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IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
A Cia. Investidora adquiriu por $ 72.000, em 31-12-X9, 60% das ações da Cia. Investida, cujo patrimônio líquido nessa data era de $
120.000. Em 31-12-X10, a Cia. Investida apurou um lucro líquido de $ 15.000, do qual a administração propõe a distribuição de $ 5.000 de
dividendos. Assumindo que o investimento seja relevante, efetue na Cia. Investidora a contabilização de compra, da avaliação do
investimento e dos dividendos.
Diário:
Investimentos Disponibilidade 
(1) 72.000 xxxxx 72.000 (1) 
(2) 9.000 3.000 (3) 
78.000 
 
Resultado da equivalência 
patrimonial 
 Dividendos a receber 
 
 
 
 
9.000 (2) 
 
 
 
(3) 3.000 
 
 
 
Caso Prático:
Razonete:
1) Investimentos 3) Dividendos a Receber
a Disponibilidade (Caixa/Bco c/Movimento Investimentos
Aquisição, em 31/12/X9 de 60% das ações da Cia 72.000R$ Distribuição de R$ 5.000 x 60% de dividendos 3.000R$ 
2) Investimento
a Resultado da Equivalência Patrimonial
Avaliação do Investimento pelo MEP, R$ 15.000 x 60%. 9.000R$ 
Aquisição de investimento em coligadas ou controladas – contabilização –
com mais valia e goodwill.
O ágio na aquisição de investimentos em coligadas e controladas deve ser 
classificado em duas parcelas:
1) MAIS VALIA dos ativos líquidos e
2) GOODWILL.
Vamos explicar como ficam classificados no balanço individual e no balanço 
consolidado.
Na aquisição, os ativos e passivos da adquirida devem ser avaliados pelo 
valor justo. A diferença entre o valor justo e o valor contábil dos ativos 
líquidos é a Mais Valia (antigamente chamada de “ágio por diferença de valor 
de mercado dos ativos”).
E a diferença entre o valor pago e o valor justo é o GOODWILL (também 
chamado de “ágio por expectativa de rentabilidade futura”).
Um exemplo: A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por $100.000. O valor justo do ativo 
líquido da XYZ é de $ 80.000 e o valor contábil é de $70.000.
Cálculo da Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Mais Valia: $80.000 – $70.000 = $10.000
Cálculo do Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo do ativo 
líquido:
Goodwill: $100.000 - $ 80.000 = $20.000.
Nas demonstrações individuais da controladora, a Mais Valia e o Goodwill ficam classificados 
em Investimento, controlados em sub-contas:
Diversos
a Caixa/bancos
Investimento controlada XYZ – Valor patrimonial.................... 70.000
Investimento controlada XYZ – Mais Valia do ativo líquido..... 10.000
Investimento controlada XYZ – Goodwill................................. 20.000 100.000
ou
D – Investimento controlada XYZ – Valor patrimonial.................... 70.000
D – Investimento controlada XYZ – Mais Valia do ativo líquido..... 10.000
D – Investimento controlada XYZ – Goodwill................................. 20.000
C – Caixa/bancos............................................................................. 100.000
Observação: no balanço, pode aparecer apenas o valor do investimento, 
sem as sub-contas: investimento controlada XYZ.........100.000.
No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e 
passivos que lhe deram origem.
E o goodwill será transferido para o Intangível, em conta 
específica.
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a 
originaram.
E o Goodwill não é amortizado (não é realizado), apenas deve ser 
submetido ao teste de recuperabilidade.
Se o valor pago for menor que o valor justo, surge a “Compra Vantajosa”, 
que era chamada de “Deságio”. A Compra Vantajosa deve ser 
reconhecida (contabilizada) no Resultado do Período.
Exemplo:
A Cia KZ adquiriu 100% da Empresa XYZ por R$ 78.000. O valor justo do ativo líquido da XYZ é 
de $80.000 e o valor contábil é de $70.000.
Cálculo da Mais Valia: Valor justo dos ativos líquidos (-) valor contábil
Mais Valia: $80.000 – $70.000 = $10.000
Cálculo do Goodwill: É a diferença entre o valor pago pelo investimento e o valor justo do ativo 
líquido:
Goodwill: $78.000 - $ 80.000 = - $2.000. (Goodwill Negativo = Compra Vantajosa).
Contabilização na Controladora Cia KLR:
Diversos
a Diversos
Investimento controlada XYZ – Valor patrimonial........................ 70.000
Investimento controlada XYZ – Mais Valia do ativo líquido......... 10.000................80.000
a Compra Vantajosa – Controlada XYZ (resultado)...................... 2.000
a Caixa/bancos........................................................................... 78.000................80.000
ou
D – Investimento controlada XYZ – Valor patrimonial........................ 70.000
D – Investimento controlada XYZ – Mais Valia do ativo líquido......... 10.000
C – Compra Vantajosa – Controlada XYZ (resultado)......................... 2.000
C – Caixa/bancos.............................................................................. 78.000
A Cia. Rio Grande adquiriu, em 31/12/2013, 30% das ações da Cia. Rio Sul por R$ 
3.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio 
Sul era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
dessa Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo a diferença decorrente da variação entre o valor 
contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Rio Sul reconheceu as seguintes 
mutações em seu Patrimônio Líquido: 
- Lucro líquido de 2014: R$ 300.000,00 
- Pagamento de dividendos: R$ 100.000,00 
Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no 
Balanço Patrimonial individual da Cia. Rio Grande, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 3.090.000,00.
b) 1.590.000,00.
c) 1.890.000,00.
d) 3.060.000,00.
e) 1.560.000,00.
Gabarito: D
Gabarito Comentado:
Valor reconhecido em Investimento = valor pago pelas ações que corresponde a 3.000.000
PL de 5.000.000
x 30% = 1.500.000
O ágio mais-valia de ativos líquidos tem origem na aquisição de investimentos avaliados 
pelo MEP, sendo obtido pelaaplicação da percentagem de participação da investidora na 
diferença entre o patrimônio líquido a valor justo e o patrimônio líquido a valor contábil 
da investida.
Mais valia de 300.000
% valor justo 1.800.000 (R$ 6.000.000 x 30%) - % PL 1.500.000 (R$ 5.000.000 x 30%)
O ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é representado pela 
diferença positiva entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido 
proporcional adquirido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida.
Goodwill de 1.200.000 
valor pago de 3.000.000 - % do valor justo 1.800.000 (R$ 6.000.000 x 30%)
Avaliação do Investimento pelo MEP = LL de 300.000 x 30% = 90.000
Pgto de Dividendos 100.000 x 30% = 30.000
1.500.000 + 300.000 + 1.200.000 + 90.000 - 30.000 = 3.060.000
Contabilidade Avançada - Profº Ms. Marcelo J. Lemos
IASB: IAS 28 – Investments in Associates, Deliberação CVM nº 605/09 e a Resolução CFC nº 1.241/09, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 18
Bibliografia
Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 
11.638/07
e pela Lei no 11.941/09.
Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
www.cpc.org.br
Normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). www.cfc.org.br
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FIPECAFI, Manual de Contabilidade Societária (aplicável a todas as
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MORAES JUNIOR, José Jayme. Contabilidade Geral. Rio de Janeiro. Elsevier
Editora. 3a Edição. 2011.
NEVES, Silvério das; VICECONTTI, Paulo Eduardo V. CONTABILIDADE 
AVANÇADA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. 17. ed. São 
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