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PCA - Equivalencia Patrimonial entrega final

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7
SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S
UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Projeto Curricular Articulador
Equivalência Patrimonial
Alexsander de Souza Nelson – 2109709
Douglas Alves de Carvalho - 2108792
Fabiane Mendes Paulino – 2110467
Michael Alves da Silva – 2110736
Reni Viana Lima - 2110124
Thaissa Augusta Ribeiro - 2110477
Duque de Caxias
2019 
SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S
UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Alexsander de Souza Nelson – 2109709
Douglas Alves de Carvalho - 2108792
Fabiane Mendes Paulino – 2110467
Michael Alves da Silva – 2110736
Reni Viana Lima - 2110124
Thaissa Augusta Ribeiro - 2110477
Projeto Curricular Articulador
Equivalência Patrimonial
Projeto curricular articulador apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários para obtenção de nota no curso de Ciências Contábeis.
Orientador: Paulo Roberto de Santana
Duque de Caxias – RJ
2019
RESUMO
Este trabalho tem como base o estudo sobre equivalência patrimonial, um método contábil de avaliação de investimento pelo valor de Patrimônio Líquido, também denominada Método de Equivalência Patrimonial (MEP), corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da percentagem de participação no Capital Social sobre o Patrimônio Líquido de cada coligada ou controlada. Será abordado alguns componentes de sua estrutura. Entenderemos o que são cada um deles, como devem ser feitos seus registros e as leis que os regem. Aprenderemos na prática com alguns exemplos que encontraremos no dia a dia das organizações.
Palavras-chaves: Equivalência patrimonial, Lei das S/A, MEP (Método da equivalência patrimonial)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
S/A – Sociedade Anônima 
BACEN – Banco Central do Brasil
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
SUMÁRIO
INTRodUção	1
1	AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES	3
1.1)	Conceitos de Investimentos	3
1.2)	Classificação contábil dos Investimentos	4
1.3)	Avaliação pelo método de custo	6
1.4) Avaliação pelo método da equivalência patrimonial	8
2	investimentos	10
3	aplicação PRÁTICA	12
4	DRE - Fundamentação sobre sua finalidade, obrigatoriedade e divulgação	16
4.1	DRE	18
5	Encerramento das contas de Resultado	19
6	Novos balanços	20
7	O MEP – MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL	20
7.1	Aplicação da equivalência e novo encerramento	22
7.2	Balanços com os efeitos da equivalência nas empresas Controladas e na investidora.	23
7.3	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido	24
7.4	MPL evidenciando os efeitos no resultado da após equivalência	25
CONCLUSÃO	27
Referências Bibliográficas	28
INTRodUção
A equivalência patrimonial é um método contábil de avaliação de investimento que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária de uma empresa, chamada sociedade investidora no patrimônio líquido de outra, denominada sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício (Contas possíveis: Outras Receitas Operacionais, Outras Despesas Operacionais).
Também pode ser entendido como um ajuste contábil realizado a fim de se determinar o valor dos investimentos de uma companhia em outras empresas.
O método da equivalência patrimonial surgiu como alternativa a avaliação de investimentos pelo custo histórico (método que ainda é empregado em algumas situações).
No Brasil, o ajuste pode resultar em valores diferentes, dependendo do tipo de Balanço Patrimonial que esteja sendo feito. No Balanço Patrimonial, os ajustes são feitos de acordo com a relevância dos investimentos feitos pela companhia. Já no Balanço Patrimonial Consolidado, os ajustes levarão em conta os investimentos somados das companhias participantes da consolidação. Dessa forma, na consolidação o ajuste pode considerar como relevantes, investimentos que o Balanço Patrimonial de determinada companhia componente não o tenha feito.
Para os princípios contábeis, a riqueza real de uma empresa é avaliada pelo seu patrimônio líquido. Por isso, se uma empresa detém 30% do capital da outra, é correto dizer que ela detém, por direito, 30% do patrimônio líquido dessa empresa. O método da equivalência patrimonial surgiu por meio da legislação, no entanto, está diretamente ligado aos princípios contábeis. Devem realizar obrigatoriamente a equivalência as sociedades anônimas ou as sociedades que tenham participação relevante em sociedades controladas, sociedades coligadas onde a administração da sociedade investidora seja influente, ou ainda, nos casos onde a sociedade investidora participe com 20% ou mais do capital social das sociedades coligadas.
O método de avaliação de investimentos por equivalência patrimonial no Brasil encontra seu principal fundamento legal na Lei nº 6.404/76, conhecida como Lei das Sociedades Anônimas ou Lei das S/A:
Participações Societárias:é todo investimento permanente em outras sociedades e, por isso, é classificado contabilmente em contas do grupo Investimentos, do Ativo não circulante. Esta classificação contábil também é determinada pelo artigo 179, inciso III, da Lei das S/A:
Nota: Em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou empresa simples assim.
Relevância: De acordo com o artigo 247 da Lei das S/A, é considerado relevante o investimento que obedece a uma das situações a seguir:
Investimento em sociedade coligada ou controlada, de valor contábil igual ou superior a 10% do valor do patrimônio líquido da investidora. Os investimentos, tomados em conjunto (todos os investimentos), em sociedades coligadas ou controladas, cujo valor contábil é igual ou superior a 15% do valor do Patrimônio Líquido da investidora.
Obrigatoriedade: A avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial é obrigatória em participações relevantes em:
· sociedades controladas;
· sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência; 
· sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% ou mais do capital social.
Uma sociedade é considerada coligada quando participa, com 10% ou mais, do capital da outra, sem controla-la; e considera-se controlada quando outra sociedade, a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Apuração do valor do investimento
O valor do investimento será determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou controlada. Um exemplo: A Cia. Alfa detém 35% das ações da Cia. Beta, cujo patrimônio líquido, em determinada data, é de $ 100.000,00. Avaliando-se o investimento pelo método da equivalência patrimonial, esse investimento da Cia. Alfa na Cia. Beta será avaliado em $ 35.000,00
1 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES
A geração de riqueza é a base dos motivos que levam pessoas a realizarem investimentos, buscando um retorno lucrativo e favorável.Para que exista a concepção de valor ou fortuna, os retornos destes investimentos deverão ser superiores ao custo dos capitais neles empregados, fazendo com que os valores líquidos dos resultados sejam positivos, agregando riqueza para o investidor e para o próprio investimento.
A avaliação é o centro de todas as decisões em investimentos, seja para comprar ou para vender. A precificação de qualquer ativo financeiro, porém, tem tornado uma tarefa mais complexa no atual mercado financeiro.
1.1) Conceitos de InvestimentosEm economia, em linhas gerais, investimento significa a aplicação de capital com a expectativa de um benefício futuro. O investimento produtivo se realiza quando a taxa de lucro sobre o capital supera ou é pelo menos igual à taxa de juros ou quando os lucros sejam maiores ou iguais ao capital investido. O investimento bruto corresponde a todos os gastos realizados com bens de capital (máquinas e equipamentos) e formação de estoques. O investimento líquido exclui as despesas com manutenção e reposição de peças, depreciação de equipamentos e instalações. Como está diretamente ligado à compra de bens de capital e, portanto, à ampliação da capacidade produtiva, o investimento líquido mede com mais precisão o crescimento da economia. 
Em finanças, existem também os chamados investimentos financeiros, tais como ações, caderneta de poupança, etc., que são uma área específica destinada às finanças pessoais. 
1.2) Classificação contábil dos Investimentos
Segundo a Lei nº 6.404/1976, Lei das Sociedades por Ações, é classificada em investimento (subgrupo do ativo não circulante) as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. 
No grupo Investimentos são classificadas as participações e aplicações financeiras de caráter permanente, com o objetivo de gerar rendimentos para a empresa de forma que esses bens e direitos não sejam destinados à manutenção das atividades normais da companhia.
Segundo o inciso III do artigo 179 da Lei 6.404/76, as contas do grupo Investimentos serão classificadas da seguinte forma:
"As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.”
Os bens registrados no ativo investimento são os seguintes: 
∙Obras de arte - As obras de arte existentes na empresa são um tipo de investimento, sendo elas desvinculadas da atividade principal da empresa. Para que uma obra de arte seja classificada como investimento, a empresa não deve ter a intenção de vendê-la. Ex.:Compra de obras de arte por uma empresa que fabrica parafusos (não faz parte de nada relativo à atividade da empresa).
∙Investimentos em ouro: uma forma de investimento (aplicação) que tem por objetivo gerar lucro para a empresa.
∙Propriedades para investimentos: terrenos ou outros imóveis mantidos pela entidade sem o objetivo de uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidade administrativa - Também conhecido como bens de renda, são usadas como forma de gerar renda (lucro) para a empresa, sendo propriedades que não são utilizadas para o desenvolvimento de atividades da própria companhia. Ex.: Imóveis alugados a terceiros, terrenos alugados e edificações alugadas.
∙Participações permanentes em outras empresas - são ações/cotas em outras empresas que não sejam coligadas e controladas. Dessa forma, quando a empresa compra essas ações, ela passa a fazer parte do quadro de acionistas da empresa em questão. Ou seja, possuir ações de uma empresa é o mesmo que possuir um pedaço dela. Em tese, você é dono de uma fração de cada prédio, automóvel e qualquer outro bem da empresa. E quanto mais ações possuir, maior é sua parcela.
∙Participações Societárias - são participações (investimentos) em outras sociedades (coligadas e controladas) que não são destinadas à venda. A empresa não deve ter a intenção de se desfazer destes investimentos em um horizonte previsível. Ou seja, são participações em outras empresas obtidas com o objetivo de mantê-las em caráter permanente para se obter o controle societário ou por interesses econômicos, como por exemplo, fonte permanente de renda. Se a empresa comprar a participação esperando sua valorização para vendê-la, ela deve ser registrada no Realizável a longo prazo. São elas:
Investimentos em Coligadas: uma sociedade é considerada coligada quando a empresa investidora possui influência significativa na administração dela, mas não a controla. A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela prevê que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada uma Coligada.
Investimentos em Controladas: quando a empresa investidora controla uma companhia na qual ela participa, esta é chamada de Controlada. Ou seja, é uma sociedade controladora aquela que, direta ou indiretamente, for titular dos direitos acionários que assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais, bem como o poder de eleger a maioria dos administradores (conselho de administração e diretores), tomando as principais decisões na vida da empresa, este poder fica assegurado quando a empresa investidora possui mais de 50% do capital votante da investida.
1.3) Avaliação pelo método de custo
Segundo a Circular nº 179/72 do BACEN apud FIPECAFI 1978 p.171:[...] os investimentos deveriam ser avaliados ao preço de custo (mais ações bonificadas recebidas ao valor nominal) ou valor patrimonial, dos dois a menor, sendo, todavia, raras as empresas que faziam a redução ao valor patrimonial quando fosse menor.
Essa definição baseia-se no fato de que a investidora registrava as transações baseadas em atos formais. Assim, os dividendos eram registrados quando fossem declarados e distribuídos e as ações bonificadas eram registradas como aumento dos investimentos no momento em a coligada efetuava aumento de capital. O que era lavado em consideração nesse método eram as datas e os atos formais que distribuíam os lucros e não sua geração efetiva.
Portanto, por este método, os investimentos decorrentes de participações societárias permanentes em outras empresas são avaliados ao preço de custo, menos provisão para perdas consideradas de natureza permanente. A sua adoção implica em que as operações que alteram a situação patrimonial da investida não são reconhecidas ou registradas na investidora no momento de sua ocorrência, o que ocorre apenas com base em atos formais.
Assim, no método de custo não importa a geração efetiva de lucros na investida, mas as datas e os atos formais de sua distribuição, isto é, deixa-se de reconhecer na empresa investidora os lucros gerados e não distribuídos e outras mutações no patrimônio da coligada ou controlada. No MCA, quando a investida declara ou distribui dividendos estes são registrados neste momento como receita na empresa.
São avaliados de um modo geral pelo Custo, os investimentos sob forma de ações ou quotas efetuadas em empresas consideradas coligadas e controladas não relevantes. Custo de aquisição – é o valor efetivamente despendido na transação por subscrição relativa a aumento de capital ou ainda pela compra de ações de terceiros. De acordo com a Legislação, deverá ser constituída uma provisão para cobrir as perdas prováveis na realização do valor do investimento quando comprovadas como permanentes.
Neste método, as receitas de investimentos são reconhecidas pelos dividendos. Sendo considerada como receita operacional nos termos da Legislação, mas em subgrupo à parte.
Vale lembrar ainda que, no método de custo, o ativo é reconhecido por seu custo, após a dedução da depreciação acumulada e de qualquer perda por imparidade acumulada, onde o valor contábil líquido não pode ser maior que o valor recuperável.
De acordo com as normas contabilísticas, o Método do Custo deve ser aplicado quando:
a) Existem restrições severas e duradoras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a empresa detentora.
b) As partes de capital sejam adquiridas e detidas exclusivamente com finalidade de venda num futuro próximo.
1.4) Avaliação pelo método da equivalência patrimonial
O método da equivalência patrimonial surgiu com o Decreto 1598/77 em atendimento à Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76). Segundo o Decreto, o contribuinte deve avaliar em cada balanço o investimento pelo valor do patrimônio líquido da empresa coligadaou controlada. Portanto, por meio desse método, se atualiza o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da investidora no patrimônio líquido da sociedade investida e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.
A primeira equivalência patrimonial se aplica no momento em que o investimento realizado pela empresa investidora se torna relevante para a empresa coligada ou controlada. Isto é, quando o valor contábil do investimento em cada sociedade coligada ou controlada for igual ou superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da sociedade investidora; ou o valor contábil no conjunto do investimento em sociedades coligadas ou controladas for igual ou superior a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da sociedade investidora ou controladora.
Quando se faz a equivalência, é necessário que os critérios contábeis adotados pela investidora sejam os mesmos da coligada ou controlada. Se isso não ocorrer, o balanço da empresa coligada ou controlada deve sofrer alterações a fim de se eliminar as diferenças com relação aos critérios escolhidos.
Obrigatoriedade
Estão obrigadas a proceder à avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido as sociedades anônimas ou não que tenham participações societárias relevantes em: 
 a) sociedades controladas;
 b) sociedades coligadas sobre cuja administração a sociedade investidora tenha influência;
 c) sociedades coligadas de que a sociedade investidora participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social. 
De acordo com o disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 243 da Lei 6.404/1976 (Lei das S/A), consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% ou mais, do capital da outra, sem controlá-la e controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Por força da Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
Relevância
De acordo com o artigo 247 da Lei das S/A, é considerado relevante o investimento que obedece a uma das situações à seguir: 
a) Investimento em sociedade coligada ou controlada, de valor contábil igual ou superior a 10% do valor do patrimônio líquido da investidora;
b) Os investimentos, tomados em conjunto (todos os investimentos), em sociedades coligadas ou controladas, cujo valor contábil é igual ou superior a 15% do valor do Patrimônio Líquido da investidora.
Quem realiza o cálculo da equivalência patrimonial?
Por se algo que demande conhecimentos técnicos, este trabalho costuma ser feito por um contador. Entretanto, a solicitação do trabalho parte da empresa investidora, não daquela que recebeu o aporte financeiro. Porém, o alvo destes dados não é apenas o governo, mas principalmente o investidor. Afinal, ele é o maior interessado em saber qual é a sua fatia naquele empreendimento.
Como fazer o cálculo da equivalência patrimonial?
Após o preenchimento dos pré-requisitos para que o investimento seja feito pelo cálculo da equivalência patrimonial, parte-se então para o cálculo de fato. Para tornar o entendimento mais fácil, veja um exemplo simplificado: suponhamos que o patrimônio líquido da empresa controlada é de R$ 100.000,00, o percentual de participação é de 65% e o valor contábil do investimento é de R$ 45.000,00.No cálculo da equivalência, temos que o investimento é de R$ 65.000,00, ou seja, 65% de R$ 100 mil. Como o valor contábil do investimento era de R$ 45 mil, para sabermos o valor da equivalência subtraímos o valor total do investimento menos o valor contábil. No presente exemplo, a equivalência, portanto, é de R$ 20.000,00.
2 investimentos
Com valor de mercado de R$ 394 bilhões atualmente, a Petrobras voltou a ocupar o posto de empresa mais valiosa da Bolsa neste ano, superando os dois grandes bancos privados e a Vale. Diante das vendas de seus ativos, a cessão onerosa e a consequente redução do endividamento da Petrobras mantêm os analistas de mercado otimistas com o desempenho das ações da companhia mesmo após a significativa alta de 41,5% nos últimos doze meses. De dez carteiras recomendadas por bancos e corretoras para setembro 2019, seis incluíram os papéis da petroleira, que lideraram as sugestões. A mesma está com potencial de lucro de +25%. Portanto a partir desses números certamente é um bom momento para investir em ações da Petrobras. Os analistas indicam investimento inicial acima de R$ 3.000,00.
Existem dois tipos de ações da Petrobras listadas em Bolsa: PETR3 e PETR4.A diferença entre elas é o chamado “tipo de ação” e os direitos do investidor: a ação ordinária (identificada pela sigla ON) tem como principal característica o direito ao investidor de votar nas assembleias da empresa; enquanto a ação preferencial (PN) não possibilita que seus detentores votem nas assembleias, mas seus detentores possuem prioridade no momento da distribuição de dividendos e no reembolso do capital.
Fonte: https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/petrobras-PETR4/cotacao?adw
Fonte: https://br.advfn.com/bolsa-de-valores/bovespa/petrobras-PETR3/cotacao
3 aplicação PRÁTICA
Analisaremos a seguir 03 balanços, uma controladora e duas controlada.
	Balanço Patrimonial - INVESTIDORA
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 15.200,00 
	Passivo Circulante
	 135.000,00 
	Banco
	 5.200,00 
	Fornecedores
	 135.000,00 
	Estoque de merc.
	 10.000,00 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	 225.000,00 
	 
	 
	Investimento na Cia A
	 56.000,00 
	 
	 
	Investimento na Cia B
	 53.000,00 
	 
	 
	Investimento na Cia C
	 20.000,00 
	Patrimônio Líquido
	 105.200,00 
	Ágio
	 6.000,00 
	Capital social
	 100.000,00 
	Imóveis
	 50.000,00 
	Lucros acumulados
	 5.200,00 
	Máquinas e equipamentos
	 40.000,00 
	 
	 - 
	 
	 
	 
	 
	TOTAL
	 240.200,00 
	TOTAL
	 240.200,00 
	Balanço Patrimonial Controlada - empresa A
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 - 
	Passivo Circulante
	 - 
	Caixa
	 9.500,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	 - 
	Patrimônio Líquido
	 - 
	Máquinas e equipamentos
	 30.000,00 
	Capital social
	 90.000,00 
	Móveis e utensílios
	 5.000,00 
	Lucros acumulados
	 5.000,00 
	Imóveis
	 55.000,00 
	Reserva Legal
	 4.500,00 
	TOTAL
	 - 
	TOTAL
	 - 
	Balanço Patrimonial Controlada - empresa B
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 - 
	Passivo Circulante
	 - 
	Estoque de merc.
	 7.200,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	0,00
	Patrimônio Líquido
	 - 
	Máquinas e equipamentos
	20.000,00
	Capital social
	 85.000,00 
	Móveis e utensílios
	10.000,00
	Lucros acumulados
	 3.000,00 
	Imóveis
	55.000,00
	Reserva Legal
	 4.200,00 
	TOTAL
	0,00
	TOTAL
	 - 
	Balanço Patrimonial Coligada - empresa C
	Ativo
	Passivo
	Ativo Circulante
	 - 
	Passivo Circulante
	 - 
	Bancos
	 6.660,00 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	 - 
	Patrimônio Líquido
	 - 
	Máquinas e equipamentos
	 10.000,00 
	Capital social
	 90.000,00 
	Móveis e utensílios
	 20.000,00 
	Lucros acumulados2.000,00 
	Imóveis
	 60.000,00 
	Reserva Legal
	 4.660,00 
	TOTAL
	 - 
	TOTAL
	 - 
	 
	Vlr. Contábil Ações
	Vlr. Pago
	Ágio
	Equivalência Patrimonial
	CIA C - 20% das ações
	 - 
	20.000,00
	 20.000,00 
	 - 
	Cia B - 60% das ações
	 - 
	53.000,00
	 53.000,00 
	 - 
	Cia A - 60% das ações
	 - 
	56.000,00
	 56.000,00 
	 - 
	 
	 - 
	129.000,00
	 129.000,00 
	 - 
O Patrimônio Líquido contábil da empresa Quebrada S.A., em 02/01/2018, era R$ 100.000.000,00. Nessa data, a empresa Resolve Tudo S.A. adquiriu 40% das ações da empresa Quebrada S.A. A empresa Resolve Tudo S.A. pagou R$ 45.000.000,00 pela participação adquirida, e o valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa Quebrada S.A., na data da aquisição, era R$ 120.000.000,00 (a diferença para o valor do Patrimônio Líquido contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo).
Valor justo: 48 milhões (40% de 120 milhões)
Valor Patrimônio Líquido: 40 milhões (40% de 100 milhões)
Valor pago: 45 milhões
Mais-valia: 8 milhões (diferença positiva entre o valor justo e o valor proporcional do PL).
Compra vantajosa: 3 milhões (diferença negativa entre valor pago e o valor justo).
Assim, teremos os seguintes lançamentos:
D – 40.000.000 – Participação societária (ANC – Investimentos)
D – 8.000.000 – Mais-valia (ANC – Investimentos)
C – 3.000.000 – Compra vantajosa (Receita – Resultado)
C – 45.000.000 – Valor pago (AC – Caixa)
Exemplo 2 – Aquisição com mais-valia e goodwill
A Cia. Rio Grande adquiriu, em 31/12/2013, 30% das ações da Cia. Rio Sul por R$ 3.000.000,00 à vista. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Rio Sul era R$ 5.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 6.000.000,00, sendo a diferença decorrente da variação entre o valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno.
Valor Justo = 1.800.000 (30% de 6 milhões)
Valor do PL = 1.500.000 (30% de 5 milhões)
Valor Pago = 3.000.000
Utilizando mesmo raciocínio, será reconhecido:
Mais-valia: 300.000 (diferença positiva entre o valor justo e o valor proporcional do PL).
Goodwill: 1.200.000 (diferença negativa entre valor pago e o valor justo).
Assim, teremos os seguintes lançamentos:
D – 1.500.000 – Participação societária (ANC – Investimentos)
D – 300.000 – Mais-valia (ANC – Investimentos)
D – 1.200.000 – Goodwill (ANC – Investimentos)
C – 3.000.000 – Valor pago (AC – Caixa)
Outras situações
Em 31/12/2016, a Cia. Xadrez adquiriu 70% das ações da Cia. Listrada por R$ 7.200.000,00 à vista. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Listrada era R$ 8.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis dessa Cia. era R$ 9.000.000,00, cuja diferença foi decorrente de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. Listrada havia adquirido em junho de 2014.
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Listrada reconheceu as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 800.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (negativo)
Em razão do investimento, conforme já explicado no tópico anterior, no reconhecimento inicial teremos os seguintes lançamentos:
C – R$ 7.200.000 (Disponibilidades – AC)
D – R$ 5.950.000 (Participação Societária – Investimentos ANC)
D – R$ 350.000 (Mais-valia – Investimentos ANC)
D – R$ 900.000 (Goodwill – Investimentos ANC)
Já em relação ao lucro apurado pela investida (R$ 800.000), a investidora precisará reconhecer como MEP o montante de R$ 560.000 (70% de R$ 800.000):
D – R$ 560.000 (Participação Societária – Investimentos ANC)
C – R$ 560.000 (Resultado positivo de EVP – Receita)
No que tange ao ajuste acumulado de conversão (R$ 100.000), conforme já explicado, caberá à investidora reconhecer R$ 70.000 diretamente em seu Patrimônio Líquido (já que se trata de resultado abrangente):
D – R$ 70.000 (Outros Resultados Abrangentes – PL)
C – R$ 70.000 (Investimento – Participação societária ANC)
Por fim, caberá a investidora reconhecer a sua parte na distribuição de dividendos (70% de R$ 300.000 = R$ 210.000), logo, teremos:
D – R$ 210.000 (Dividendos a Receber – AC)
C – R$ 210.000 (Investimento – Participação societária ANC)
4 DRE - Fundamentação sobre sua finalidade, obrigatoriedade e divulgação
O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. Objetivando informações sobre sua composição e variação, bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial.
Também conhecida como DRE, que tem por finalidade a apresentação dos resultados econômicos em um determinado período, para que não haja uma falsa veracidade de informações que não seja legal e voraz, a DRE, determina através do demonstrativo de resultado, os custos e as despesas, através do detalhamento eficaz de toda informação processada.
A DRE nos mostra a eficácia, e se faz importante dentro do núcleo organizacional, sendo responsável pelo apuro de despesas e lucros legais obtidos.
Atuando para viabilizar e otimizar a gestão da empresa, a DRE tem como obrigação, apurar toda e qualquer lucratividade/despesa de uma empresa, cujo caráter se mostra eficaz.
Para fins legais, a DRE, visa atuar dentro de um período de janeiro a dezembro, para apurar detalhadamente assuntos inerentes ao financeiro da empresa na qual atua, contendo finalidades fiscais, visa analisar trimestralmente, para que não aja informação confiscada e errada dentro do setor financeiro.
Dentro de sua abrangente área de obrigações legais dentro de uma empresa, a mesma, faz a confecção com caráter legível, com base no setor administrativo, para que haja o correto funcionamento no setor organizacional, as apurações feitas pela DRE, feitas com excelência, ajudam tanto na parte operacional, quanto na parte administrativa, mostrando aos gestores, clarezas e métodos eficientes para tornar o trabalho voraz e objetivo. 
A mesma faz com que outros setores possam identificar e fazer uma autoanálise sobre o que ocorre e como proceder na hora das demonstrações de resultados, pois a DRE, facilita o andamento do processo e ajuda os setores a viabilizarem todo o núcleo empregatício. 
Ao divulgarmos os resultados obtidos pela DRE, deve-se fazer total análise clara, lógica e, se possível, fazer com que os profissionais, usem desta divulgação., as empresas na qual faz-se obrigatórias a divulgação, devem prestar esclarecimento sobre todo lucro obtidos e que não estejam batendo com os lucros legais da empresa.
Todas as empresas de capital aberto devem divulgar a DRE, para obter valores de receitas, balanceamento de resultados e, um mapa total, sobre todos os assuntos lucrativos e desperdícios apurados.
	
4.1 DRE
	
DRE
	RECEITAS
	2017
	2018
	DIFERENÇA
	Anuidades/mensalidades
	 R$ 97.309,39 
	 R$ 90.119,08 
	 R$ 7.190,31 
	Receitas diversas
	 R$ 219,97 
	 R$ 38,79 
	 R$ 181,18 
	Receitas de aplicações financeiras
	 R$ 18.713,67 
	 R$ 14.288,31 
	 R$ 4.425,36 
	Total das receitas
	 R$116.243,03 
	 R$ 104.446,18 
	 R$ 11.796,85 
	
	
	
	
	DESPESAS
	2017
	2018
	DIFERENÇA
	Pessoal
	 
	Salário
	2.600,00
	0,00
	2.600,00
	13º Salário
	520,00
	0,00
	520,00
	 
	 
	 
	 
	Encargos Sociais
	 
	 
	 
	INSS
	1.660,23
	2.544,47
	-884,24
	FGTS
	256,57
	0,00
	256,57
	 
	 
	 
	 
	Gerais
	 
	 
	 
	Serviços prestados - PJ.
	5.225,53
	12.413,27
	-7.187,74
	Serviços gráficos
	2.079,00
	2.000,00
	79,00
	Serviços contábeis
	4.500,00
	600,00
	3.900,00
	Material de escritório
	928,23
	2.238,03
	-1.309,80
	Material de informática
	420,18
	1.400,00
	-979,82
	Propaganda e publicidade
	3.200,00
	4.450,40
	-1.250,40
	Consertose reparos
	323,50
	195,00
	128,50
	 
	 
	 
	 
	Despesas Financeiras
	 
	 
	 
	Despesas Bancárias
	393,96
	584,95
	-190,99
	Juros e multas
	23,70
	385,26
	-361,56
	IR sobre aplicações
	136,34
	0,00
	136,34
	 
	 
	 
	 
	Despesas com Depreciação
	 
	 
	 
	Depreciações
	0,00
	400,00
	-400,00
	 
	 
	 
	 
	Total das despesas
	22.010,67
	27.211,38
	-5.200,71
	
	
	
	
	
	
	
	RESULTADO DO EXERCÍCIO
	 R$ 94.232,36 
	 R$ 77.234,80 
	 R$ 16.997,56 
5 Encerramento das contas de Resultado
	Anuidades/mensalidades
	
	 Receitas diversas
	
	Rec. De Ap. financeiras
	90.119,08
	90.119,08
	
	38,79
	38,79
	
	14.288,31
	14.288,31
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	Desp. Serv prest-PJ
	
	 Desp. Serv. Gráficos
	
	Desp. Serv. Contábeis
	12.413,27
	12.413,27
	
	2.000,00
	2.000,00
	
	600,00
	600,00
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	Desp. Mat. De inform.
	
	 Desp. Propag./Publicidade
	
	Desp. Rep. Reparos
	1.400,00
	1.400,00
	
	4.450,40
	4.450,40
	
	195,00
	195,00
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	Desp. Juros e multas
	
	Despesa Depreciação
	
	Despesas bancárias
	385,26
	385,26
	
	400,00
	400,00
	
	584,95
	584,95
	 
	
	
	 
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Despesas com Inss
	
	 Desp. Mat. De escritório
	
	
	
	2.544.47
	2.544.47
	
	2.238,03
	2.238,03
	
	
	
	 
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO
 
	 
	
	
	
	2.544.47
	90.119,08
	
	
	
	
	
	
	12.413,27
	38,79
	
	
	
	
	
	
	2.000,00
	14.288,31
	
	
	
	
	
	
	600,00
	
	
	
	
	
	
	
	2.238,03
	
	
	
	
	
	
	
	1.400,00
	
	
	
	
	
	
	
	4.450,40
	
	
	
	
	
	
	
	195,00
	
	
	
	
	
	
	
	584,95
	
	
	
	
	
	
	
	385,26
	
	
	
	
	
	
	
	400,00
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	27.211,38
	104.446,18
	 
	 
	 
	
	
	
	 
	 77.234,80
	( LUCRO DO EXERCÍCIO )
	
	
	
	
	
	
	
	
6 Novos balanços
7 O MEP – MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
 O método de equivalência patrimonial, conhecido como MEP, é considerado em alguns critérios de investimento, podendo ser traduzido como um ajuste de finanças que irá determinar os valores ideais de investimento em uma empresa ou instituição. São aplicados em grupos de empresas ou quando uma instituição tem grande participação na sociedade. As empresas que são tributadas pelo lucro real devem seguir o MEP, a fim de avaliar melhor os seus investimentos. O método corresponde à determinação do valor de investimento segundo o percentual de participação no capital social do patrimônio líquido de cada parte da sociedade. A seguir, um exemplo para uma melhor demonstração sobre sua contabilização.
A seguir, um quadro demonstrativo para um melhor entendimento:
	Capital social
	R$ 500.000,00
	Reservas de capital
	R$ 600.000,00
	Reservas de lucros
	R$ 900.000,00
	Lucro do exercício
	R$ 700.000,00
	Soma
	R$ 2.700.000,00
 
 O valor contábil do investimento da empresa "A", por sua vez, em 31 de dezembro, passará a ser R$ 2.700.000,00 x 30% = R$ 810.000,00, assim desdobrados:
	Participação societária na empresa "B"
	R$ 600.000,00
	Ajuste ao valor de patrimônio líquido
	R$ 210.000,00
	Soma
	R$ 810.000,00
 
 O acréscimo ao patrimônio líquido da empresa "B" refere-se ao lucro apurado em 31 de dezembro de 2002 no valor de R$ 700.000,00. Como a empresa "A" detém 30% (trinta por cento) do capital social da empresa "B", o ajuste da conta de investimento foi de R$ 210.000,00, ou seja, 30% (trinta por cento) de R$ 700.000,00.
Com base nos dados do exemplo, a empresa "A" (investidora) poderá fazer o seguinte lançamento contábil, pela variação do ajuste na conta "Participação Societária na Empresa “B”:
D - PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA NA EMPRESA "B" (Investimento)  
C - RECEITA DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (Resultado) R$ 210.000,00
CONTRAPARTIDA DO AJUSTE NA CONTA DE INVESTIMENTOS
De acordo com o artigo 389 do RIR/99, a contrapartida do ajuste do valor do patrimônio líquido, por aumento ou redução no valor do patrimônio líquido do investimento, não será computada na determinação do lucro real.
Contabilmente, a contrapartida do ajuste do valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial transitará pelo balanço de resultados aumentando, em consequência, o lucro líquido do período.
7.1 Aplicação da equivalência e novo encerramento
	Balanço Patrimonial - INVESTIDORA
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 10.000,00 
	Passivo Circulante
	 43.520,00 
	Caixa
	 10.000,00 
	Fornecedores
	 43.520,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	 
	 
	 
	Investimento B
	 53.520,00 
	Patrimônio Líquido
	 116.000,00 
	Ajuste valor PL controlada
	 6.000,00 
	Capital social
	 100.000,00 
	Imóveis
	 50.000,00 
	Reserva de Lucros
	 6.000,00 
	Máquinas e equipamentos
	 40.000,00 
	Reserva Legal
	 10.000,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	 
	 
	 
	TOTAL
	 159.520,00 
	TOTAL
	 159.520,00 
A investidora detém 60% das ações da empresa B
	Balanço Patrimonial Controlada - empresa B
	Ativo
	 
	Passivo
	 
	Ativo Circulante
	 14.200,00 
	Passivo Circulante
	 - 
	Caixa
	 14.200,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 - 
	 
	 
	Ativo Não Circulante
	85.000,00
	Patrimônio Líquido
	 99.200,00 
	Máquinas e equipamentos
	20.000,00
	Capital social
	 85.000,00 
	Móveis e utensílios
	10.000,00
	Lucros acumulados
	 10.000,00 
	Imóveis
	55.000,00
	Reserva Legal
	 4.200,00 
	TOTAL
	99.200,00
	TOTAL
	 99.200,00 
	Aquisição de Controlada
	
	D - Investimentos
	
	C - Banco
	 53.520,00 
	
	
	Após lucro de 10.000 da empresa B
	
	
	
	D - Investimentos
	
	C - Receita com MEP
	 6.000,00 
	
	
7.2 Balanços com os efeitos da equivalência nas empresas Controladas e na investidora.
Os lucros ou dividendos distribuídos pela coligada ou controlada deverão ser registrados pelo contribuinte como diminuição do valor de patrimônio líquido do investimento, e não influenciarão as contas de resultado;
Quando os rendimentos referidos em 1 acima forem apurados em balanço da coligada ou controlada levantado em data posterior à da última avaliação, deverão ser creditados à conta de resultados da investidora, e não serão computados na determinação do lucro real;
No caso do procedimento 2, acima, se a avaliação subsequente for baseada em balanço ou balancete de data anterior à da distribuição, deverá o patrimônio líquido da coligada ou controlada ser ajustado, com a exclusão do valor distribuído.
7.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
A DMPL tem como objetivo evidenciar analiticamente, como o patrimônio líquido sofreu mutações de um período para o outro. Tem por finalidade, apresentar as alterações que ocorreram em determinado exercício no patrimônio liquido da empresa, entre as principais alterações podemos destacar, a destinação dos resultados do período, integralização do capital e o aumento ou a diminuição das reservas da empresa. Sua elaboração é facultativa.
Dentro de qualquer organização, faz-se necessário, critérios de informações para obtermos uma boa elaboração da DMPL de forma correta. São eles:
· Saldos existentes no inicio do período;
· Acréscimo do capital;
· Ajustes realizados em períodos passados;
· Compensações de prejuízos;
· Distribuição de lucros;
· Redução de capital;
· Resultado liquida do exercício;
· Transferências e reversões de lucros e reservas;
· Saldos no final do exercício;
 Métodos estes, que representam de forma significativa uma análise perfeita de uma empresa situada dentro do mercado e, que faz o uso correto das demonstrações.
 Uma vez que a empresa citada se enquadra dentro do ambiente hierárquico, faz-se justa esta analise, para que assim, possa obter qualquer erro inerente aos métodos relacionados e fazer com que seja uma organização que busca o aperfeiçoamento constante.
Quando o resultado da equivalência patrimonial for credor, será lançado na parte "A" do livro de apuraçãodo lucro real como item de exclusão do lucro líquido do exercício para fins de determinação do lucro real.
Quando o resultado da equivalência patrimonial for devedor, será lançado na parte "A" do livro de apuração do lucro real como item de adição do lucro líquido do exercício para fins de determinação do lucro real.  
Observe-se também que se a empresa for tributada pelo lucro presumido, eventual ajuste credor da equivalência patrimonial não integrará a receita bruta para fins de cálculo do IRPJ e CSLL devidos pela forma presumida. 
Vimos claramente que, dentro da equivalência patrimonial, existem métodos para calcular cada parte, dentro de um todo, vamos obter formas simples de se fazer a contabilização e achar o resultado adequado para cada método.
	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Controladora
	
	Contas
	 
	Saldo anterior
	Saldo atual
	Saldo final
	Patrimônio Líquido
	355.449,00
	 
	200.000,00
	 
	555.449,00
	Capital Integralizado
	250.000,00
	 
	180.000,00
	 
	430.000,00
	Reserva de capital
	40.449,00
	 
	0
	 
	40.449,00
	Lucros Acumulados
	65.000,00
	 
	20.000,00
	 
	85.000,00
	Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Controlada
	
	 Contas
	 
	Saldo anterior
	Saldo atual
	Saldo final
	Patrimônio Líquido
	116.000,00
	 
	99.200,00
	 
	215.200,00
	Capital Integralizado
	100.000,00
	 
	85.000,00
	 
	185.000,00
	Reserva de legal
	10.000,00
	 
	4200
	 
	14.200,00
	Reserva de lucros
	6.000,00
	 
	0
	 
	6.000,00
	Lucros Acumulados
	0,00
	 
	20.000,00
	 
	20.000,00
7.4 DMPL evidenciando os efeitos no resultado da após equivalência
	DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em milhares de reais)
	
	
	
	Capital
	
	Reserva
	
	Lucros
	
	
	
	
	social
	
	legal
	
	acumulados
	
	Total
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	EM 1º DE JANEIRO DE 2017
	
	 140.000 
	
	 - 
	
	 35.618 
	
	 175.618 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro líquido
	
	 - 
	
	 - 
	
	 61.903 
	
	 61.903 
	Juros sobre o capital próprio
	
	 - 
	
	 - 
	
	 (14.340)
	
	 (14.340)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
	
	 140.000 
	
	 - 
	
	 83.181 
	
	 223.181 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Lucro líquido
	
	 - 
	
	 - 
	
	 64.345 
	
	 64.345 
	Reserva legal
	
	 - 
	
	 3.217 
	
	 (3.217)
	
	 - 
	Dividendos
	
	 - 
	
	 - 
	
	 (7.778)
	
	 (7.778)
	Juros sobre o capital próprio
	
	 - 
	
	 - 
	
	 (41.247)
	
	 (41.247)
	Aumento de capital
	
	 1.043.826 
	
	 - 
	
	 - 
	
	 1.043.826 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018
	
	 1.183.826 
	
	 3.217 
	
	 95.284 
	
	 1.282.327 
CONCLUSÃO
Tanto a Lei 6.404/76 quanto a Instrução da CVM determinam que os investimentos relevantes em coligadas deverão ser contabilizados pelo método de equivalência patrimonial quando a investidora tem influência na administração ou quando a porcentagem de participação representar 20% ou mais do capital social da investida.
Na nova redação do artigo 248 não consta mais a condição de investimento relevante para fins da definição das participações societárias sujeitas à avaliação pelo método da equivalência patrimonial. Foram incluídos, ainda, nessa sistemática de avaliação patrimonial as participações societárias em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. É importante relatar que a exigência na nova redação é de pelo menos 20% do capital votante e não mais 20% do capital social.
Portanto, conclui-se que, a escolha de cada método depende dos fins a serem alcançados com a avaliação, bem como da disponibilidade de informações. Os investimentos não circulantes existem dois critérios de avaliação: o método de custo, utilizado em investimentos em outras empresas e que não sejam investimentos com influência nas decisões da empresa investida; e o método de equivalência patrimonial, utilizado para investimentos em que a investidora tenha poder de influência nas decisões da empresa investida, normalmente comprovado, quando participa com 20% ou mais do capital votante, ou seja, todas as controladas e coligadas cuja participação no capital votante seja de, no mínimo, 20%.
Referências Bibliográficas
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