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Direito Penal I - Fontes

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FONTES DO DIREITO PENAL
1) FONTES MATERIAIS ou de PRODUÇÃO: art. 22, I CF.
Referente ao órgão encarregado de sua elaboração.
A fonte de produção, ou substancial, do Direito Penal é remotamente a consciência popular, e diretamente o Estado, por força do que dispõe o art. 22, I, da CF., que diz competir, privativamente, a União legislar sobre Direito Penal. 
A União, por meio do Poder Legislativo, por seus deputados e senadores, é a fonte PRODUTORA, material ou substancial do direito Penal.
FONTE FORMAL OU DE CONHECIMENTO:
As fontes formais ou de conhecimento correspondem aos processos de exteriorização do Direito Penal ou de se revelarem as suas regras.
As fontes formais dividem-se:
IMEDIATA: É A LEI
A fonte formal imediata é a lei.
O instrumento utilizado para a exteriorização do Direito Penal é a lei, documento que contém a norma jurídica emanada do órgão Estatal encarregado de sua produção, segundo determina a CF.
Pelo princípio da legalidade, só a lei pode definir o crime e cominar pena e em conseqüência, SÓ A LEI É FONTE DE EXTERIORIZAÇÃO DA CRIAÇÃO DOS CRIMES E DAS PENAS.
MEDIATA: Costumes, e os princípios gerais do direito.
A consciência do povo que integra a nação é a fonte maior do direito.
As fontes formais mediatas são os costumes e os princípios gerais do direito.
TÉCNICA LEGISLATIVA DO DIREITO PENAL:
O Legislador não diz expressamente que matar é crime, que é proibido matar, e sim que a ocisão da vida de uma pessoa por outra enseja a aplicação de determinada pena. Assim, o preceito imperativo que deve ser obedecido não se contém de maneira expressa na norma penal. A sanção e o comportamento humano ilícito é que são expressos.
CLASSIFICAÇÃO DA NORMA PENAL:
normas penais incriminadoras;
normas penais permissivas ou não incriminadoras;
normas penais finais, complementares ou explicativas.
NORMAS PENAIS PERMISSIVAS:
são as que determinam a licitude ou a impunidade de certas condutas, embora estas sejam típicas em face as normas incriminadoras. Ex. art. 20 a 27; 28, § 1º, 128, 140, 142, etc.
NORMA PENAL EM BRANCO: 
São disposições cuja sanção é determinada, permanecendo indeterminada o seu conteúdo. Ex. art. 334, art. 6º da lei 8.137/90 – vender mercadoria acima do preço tabelado.
PODEM SER:
Normas penais em branco em sentido lato;
São aquelas em que o complemento é determinado pela mesma fonte formal da norma incriminadora. Ex. art. art. 237 do CP – os impedimentos são determinados pelo CC e somente o Estado é fonte produtora do Direito Civil e Penal.
Normas penais em branco em sentido estrito;
São aquela cujo complemento está contido em norma procedente de outra instância legislativa. São heterogenias. Ex. art. 6º da lei 8.137/90. depende de portaria da administração para definir o crime.
Lei 11.34306
Art. 66.  Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1o desta Lei, até que seja atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998.

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