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unidade 7

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CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I
PROFª Msc. LÍRIA KÉDINA CUIMAR DE SOUSA E MORAES
ALUNO:
TURMA:
DATA: 
UNIDADE 7
FONTES formais primárias e secundárias do Direito Tributário: Constituição, Emenda Constitucional, CTN, lei complementar em matéria tributária; medida provisória e demais fontes principais e secundárias. 
A lei tributária no tempo e no espaço: territorialidade e outros elementos de conexão.
FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO
Fonte significa origem, causa, princípio. Em Direito Tributário, fontes são os atos e fatos da vida que dão origem à tributação e às normas que descrevem e disciplinam esses atos fatos.
São de duas espécies: materiais e formais.
FONTES MATERIAIS OU REAIS – são as situações de fato que ocorrem a cada momento. Como leciona Ruy Barbosa Nogueira, “as fontes se constituem dos suportes fáticos das imposições tributárias, sendo a subjacência sobre que incide a tributação, afinal, a própria riqueza ou complexo dos bens enquanto relacionados com as pessoas, que, depois de serem discriminadas na lei tributária (patrimônio, renda, transferências), passam a constituir os ‘fatos geradores dos tributos’”, em outras palavras, são os suportes fáticos das imposições tributárias.
Exemplo: a propriedade de um imóvel na zona urbana é uma fonte real do Direito Tributário, pois se constitui no suporte fático sobre o qual incidirá a tributação de um certo imposto (IPTU).
FONTES FORMAIS – são as normas jurídicas. Esclarece Ruy Barbosa Nogueira que as fontes formais do direito, “são também chamadas de formas de expressão do direito, sendo os modos de exteriorização do direito, os atos normativos pelos quais o Direito cria corpo e nasce para o mundo jurídico”, ou seja, nada mais são que o conjunto das normas que compõem o Direito Tributário, aquelas inseridas no art. 96 do CTN, sob o título “legislação tributária”.
Em verdade, as fontes formais correspondem ao conjunto das normas no são as normas jurídicas, uma vez que é por meio delas que o direito se manifesta.
AS FONTES FORMAIS PODEM SER: PRINCIPAIS/ PRIMÁRIAS ou;
SECUNDÁRIAS/ COMPLEMENTARES
Principais (estão no art. 96 do CTN): Leis em sentido amplo: Constituição da República Federativa; Emendas à Constituição; Leis Complementares; Tratados e Convenções Internacionais; Leis Ordinárias; Decretos; Leis Delegadas; Medidas Provisórias; os Convênios Interestaduais - ICMS; Resoluções do Senado Federal.
Secundárias (estão no art. 100 do CTN): os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; decisões judiciárias administrativas; os usos e costumes; convênios. Vide art. 100 do CTN.
De acordo com a terminologia adotada pelo CTN, lei e legislação tributária não se confundem. A palavra lei tem sentido amplo e estrito. Lei, em sentido genérico, é o conjunto de normas. Lei, no sentido específico, é uma regra de direito ditada pela autoridade governamental.
Assim, quando dizemos a Lei que criou o CTN, estamos nos referindo a uma Lei específica, que é a Lei nº 5.172, de 25.10.66.
Quando dizemos “a lei deve sempre ser obedecida”, nem sempre estamos nos referindo a uma Lei específica, mas sim a um conjunto de normas que deve ser sempre obedecido pelas pessoas. Poderá ser uma Lei, um Decreto, etc. A palavra legislação, como utilizada no CTN, significa lei em sentido amplo, abrangendo, além das leis em sentido estrito, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. É o que dispõe o art. 96 do CTN. Mas isto não significa dizer que também as próprias disposições constitucionais, dos atos e das leis complementares, dos decretos-leis, convênios interestaduais e outros atos jurídicos normativos pertinentes à matéria não se compreendem no conceito de legislação tributária. O disposto no art. 96 do CTN não tem o sentido de restringir o conceito de legislação tributária, mas de mostrar sua amplitude em comparação com o conceito de lei tributária.
A Constituição da República Federativa de 1988 é a principal fonte formal do Direito Tributário. Domina todas as demais que a ela ficam subordinadas. Um capítulo inteiro da Constituição Federal é dedicado à matéria, capítulo intitulado “DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL”, do art. 145 a 162.
O Direito Tributário encontra na Constituição da República de 1988, em primeiro lugar, sua estruturação sistemática: é ali que se desenham, na definição da competência tributária dos entes da Federação, os contornos que irá ter cada peça integrante do sistema tributário nacional. Na CRFB encontra-se a matriz de todas as competências; nela se demarcam os limites do poder de tributar e se estruturam os princípios, inclusive os de natureza especificadamente tributária, que constituem as pilastras de sustentação de todo o sistema tributário.
É ainda na CRFB que se disciplina o modo de expressão do Direito Tributário, ou seja, a regulação do processo produtivo de normas jurídico-tributárias (leis complementares, leis ordinárias, etc.) e o espaço de atuação de cada uma (ou seja, quais tarefas competem a cada tipo normativo).
Emendas à Constituição( a CRFB pode ser alterada através de “emendas” que permitem à mesma adaptar-se às novas condições do País, consequência da constante evolução social e econômica. Vide art. 60 da CRFB. As Emendas podem alterar princípios e regras reguladoras de todo o Sistema Tributário Nacional.
Nota: Foi por meio da EC 18/1965 que houve reestruturação do sistema tributário nacional, constituindo-se um marco na história do Direito Tributário.
Leis Complementares ( a CRBF também estabelece as Leis Complementares no seu próprio texto, com o objetivo de traçar regras de Direito, regras estas que se colocam acima das Leis Ordinárias da União, dos Estados e dos Municípios, no interesse de toda a nação, ficando, hierarquicamente, apenas abaixo da própria CRFB e suas Emendas.
Segundo Luiz E. Rosa Jr., “É a lei que completa uma norma constitucional que não é auto-executável, ou seja, não tem eficácia própria.”
O art. 146 da CRFB exige Lei Complementar para:
a) - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
b) - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
c) - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária. 
d) – definir o tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do ICMS, da Contribuição Previdenciária (art.195, I da CRFB/88) e da Contribuição ao PIS (alínea “d” do inciso III do art. 146 da CRFB/88, inserida pela EC 42/2003).
Art. 146 �
NOTA: A Lei Federal nº 5.172, de 25.10.1966, que instituiu o “Sistema Tributário Nacional”, mais tarde convertido em Código Tributário Nacional e que se seguiu à Emenda Constitucional nº 18, de 1º.12.1965, à Constituição Federal de 1946, por ocasião da CRFB/88 (Teoria da Recepção) deixou de ser lei ordinária para ter eficácia de Lei Complementar,, tanto que ele só pode ser alterado por outra Lei Complementar. 
Tratados e Convenções Internacionais �( o art. 98 do CTN declara que os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
Segundo Sacha Calmon “o art. 98 não tem o alcance que parece ter. Os tratados e convenções internacionais (que são atos celebrados pelo Executivo através do Presidente ou ministros plenipotenciários) só revogam ou modificam a legislação tributária, após aprovados pelo Congresso Nacional, através de decretos legislativos, transfundindo-lhes material e formalmente o conceito de lei.” Vide art. 49, I e 84, VII da CRFB.
Contudo, para efeito de concursos públicos prevalece a literalidade do art. 98.
Em outras palavras, isso quer dizer que nenhumalei tributária prevalecerá, ou seja, terá um valor superior aos Tratados e Convenções Internacionais assinados pelo Brasil. Isto poderá parecer uma limitação à soberania do país, mas, na verdade, o que os Tratados e Convenções Internacionais buscam é evitar casos como o de BITRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL, ou seja, evitar que uma pessoa tenha que pagar duas vezes um mesmo imposto, uma no país onde mora e outra no país onde recebeu uma renda por um serviço prestado nesse país.
Nota: O STJ decidiu que não pode a União firmar tratados internacionais isentando o ICMS de determinados fatos geradores, se inexistir lei estadual nesse sentido, pois o art. 98 há de ser interpretado com base no panorama jurídico imposto pelo novo sistema tributário nacional.
Nota: O STF admite que a lei não-tributária oriunda de tratado internacional pode ser revogada ou modificada por lei posterior, sem necessidade de prévia denúncia do tratado.
Nota: vide art. 5º, parágrafo 3º da CRFB (EC 45/2004).
Leis Ordinárias( a Lei Ordinária é o ato especificamente criador da obrigação tributária. É a lei no seu sentido específico. As Leis Ordinárias são elaboradas pelo Congresso Nacional, no caso da União, pelas Assembléias Legislativas, no caso dos Estados, pela Câmara Legislativa, no caso do Distrito Federal, e pelas Câmaras Municipais, no caso dos Municípios. São elas que criam, aumentam, diminuem ou extinguem os tributos, seguindo o Princípio da Legalidade Tributária.
Decretos ( Em legislação tributária existem dois tipos de Decretos: do Poder Legislativo e do Poder Executivo.
Os Decretos do Poder Legislativo têm força de Lei, equivalendo a ela, e constituem o direito. A diferença entre Lei e Decreto Legislativo (não confundir com Decreto-lei) é que os Decretos Legislativos “são atos emanados do Congresso Nacional em decorrência do exercício da sua competência exclusiva, não estando sujeito à sanção do Presidente da República.” – Emigdio Rosa Jr. 
Nota: Segundo Sabbag, no Direito Tributário, apesar de existirem decretos legislativos em todas as esferas políticas (União, Estados, DF e Municípios), os mais importantes são os da União, como meios hábeis à aprovação de tratados, acordos ou atos internacionais (art. 49, I da CRFB/88).
Os Decretos do Poder Executivo são os atos normativos do direito Tributário que se destinam a completar as disposições da Lei, detalhando a maneira como a mesma deve ser aplicada. O Decreto não pode contrariar a Lei, pois isso seria ilegal. O Decreto do executivo recebe o nome de Decreto Regulamentar ou simplesmente Regulamento (RIR, RIPI, RICMS, RISS). Vide art. 99 do CTN. Como o nome diz, complementam a lei, assim, parte da doutrina entende que se esse tipo de Decreto trata-se de Fonte Complementar e não Fonte Principal. Parte entende que ele é norma jurídica que integra a expressão “legislação tributária” segundo a art. 96 do CTN.
Leis Delegadas ( O Congresso Nacional pode delegar competência ao Presidente da República, à comissão do próprio Congresso Nacional ou qualquer comissão de suas casas, para legislar sobre certas matérias. Daí o nome de LEI DELEGADA. Na atual CRFB, as medidas provisórias têm deixado no esquecimento a figura da lei delegada. Vide art. 68 da CRFB/88.
Nota: as últimas leis Delegadas editadas foram as de nº 13/92 que institui Gratificações de Atividade para os servidores civis do Poder Executivo, revê vantagens e dá outras providências; nº 12/92 que Dispõe sobre a instituição de Gratificação de Atividade Militar para os servidores militares federais das Forças Armadas; e nº 11/1962.
Medidas Provisórias ( Na CRFB anterior havia a figura do decreto-lei, ato privativo do Presidente da República, com força de lei ordinária, cabível apenas em casos de urgência ou relevante interesse público, e apenas sobre as matérias arroladas pela CRFB. O decreto-lei apresentava o inconveniente de o Presidente da República deter o poder de legislar sozinho, para o período durante o qual o texto pendia de apreciação pelo Congresso, pois a eventual desaprovação do Congresso não eliminava os efeitos produzidos pelo decreto-lei durante o referido período. A atual CRFB introduziu a medida provisória (figura análoga ao Decreto-lei), evitando aquele inconveniente, mas a um preço elevado, qual seja, o sacrifício da segurança jurídica, visto que simplesmente não se sabia, durante o período em que o Congresso discutia a medida, qual lei estava em vigor. Hoje, com o advento da Emenda Constitucional nº 32/2001, a qual deu nova redação ao art. 62 da CRFB, para disciplinar o uso de MP (vide parágrafo 2º ).
Convênios interestaduais – ICMS (art. 155, §2º, XII, g da CRFB)( são atos que têm força coercitiva se integrado à legislação do Estado-membro participante por ato do chefe do Poder Executivo (LC 24/75). O CONFAZ é o órgão responsável pela emissão desses convênios. A doutrina entende inconstitucional a LC 24/75, posto que deveriam os convênios ser ratificados pelas Assembléias Legislativas de cada Estado-membro (por decreto legislativo).
Resoluções do Senado Federal ( são atos privativos do Senado para decidir assuntos de sua competência. No campo do Direito Tributário, são expedidas pelo Senado e estabelecem as alíquotas máximas dos impostos estaduais, não se exige sanção do Presidente da República. Vide art. 155, §2º, IV e V, “a” e “b” da CRFB); art. 155, I, c/c §1º, IV CRFB).
AS FONTES SECUNDÁRIAS OU COMPLEMENTARES
São os atos normativos integrantes da legislação tributária, hierarquicamente inferiores aos decretos.
NORMAS COMPLEMENTARES DO ART. 100 DO CTN
Atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas( não são, formalmente, atos legislativos, mas têm caráter normativo porque são elaborados de acordo com as leis e regulamentos, não podendo inovar, ou seja, não podem criar nada além do que esteja na lei ou no regulamento. São de vários tipos e existe entre eles uma hierarquia a ser cumprida, conforme a autoridade que o emitiu. Exemplos: Portarias, Ordens de serviço, Instruções Normativas, Resoluções dos órgãos colegiados da administração pública.
Decisões de jurisdição administrativa( “são as emanadas de órgãos singulares ou coletivos de natureza administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa (art. 100, II).” – Emigdio Rosa Jr. Mostra qual a orientação adotada pelo Poder Público na aplicação da legislação vigente.
As soluções jurisprudenciais, tanto as judiciárias quanto as administrativas, não podem, porém ser adotadas para todas as situações, mas só para o sujeito passivo (contribuinte) que foi parte no processo. Quando a lei permite que soluções jurisprudenciais possam ser aplicadas a todos os contribuintes que estejam em situação idêntica, diz-se que ela tem eficácia normativa. No caso da legislação do Pará não tem essa previsão. Exemplo: pareceres normativos da Receita Federal.
Usos e costumes( os usos e costumes das autoridades administrativas (isto é, as coisas que essas autoridades vêm fazendo durante anos, em matéria tributária) podem ser adotadas para determinar a conduta da fiscalização e cobrança de tributos. São também conhecidos por práticas reiteradamente observadas (=cumpridas) pelas autoridades administrativas. Não são elementos de direito, mas sim de fato, ou seja, baseiam-se em fatos já ocorridos, invocáveis pelos contribuintes.
Convênios celebrados entre si pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios( são usados apenas como instrumentos de orientação na solução de problemas jurídicos. São importantes porque resolvem conflitos entre as diversas esferas fiscais (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e esclarecem situações. É permitido ao contribuinte invocá-los em sua garantia. Não podem, porém, criar tributos ou obrigações para os contribuintes. Exceto os convênios editados pelo CONFAZ/ICMS, que tem força de lei por terem sido instituídos pela LC nº 24/75, em vigor.
Nota: Com a EC 42/2003, especificamente no que diz respeito à atuação integrada e à permuta de informações entre as Administraçõestributárias das diversas pessoas políticas, inclusive informações protegidas por sigilo fiscal, os convênios de cooperação passaram a ser previstos no texto constitucional (art. 37, XXII).
Nota: Segundo Emydgio Rosa Jr, Marcelo Alexandrino a doutrina e jurisprudência judiciária não são fontes formais do Direito Tributário.
PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 100 DO CTN.
“A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”
É óbvio que não podem as normas complementares exigir nem dispensar pagamento de tributos sem que exista previsão legal para tanto. 
Nota: Alexandrino ensina que se for editada uma instrução normativa concedendo isenção (em desacordo com a lei), o contribuinte que não pagou o tributo, ao ser compelido a fazê-lo, e devido à presunção de legitimidade dos atos administrativos e à proteção da boa-fé, o sujeito passivo não estará passível a qualquer espécie de acréscimo no valor do tributo.
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LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. (Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL pelo art. 7º do Ato Complementar nº 36, de 13.3.1967).
LIVRO SEGUNDO
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
TÍTULO I
Legislação Tributária
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
SEÇÃO I
Disposição Preliminar
Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
SEÇÃO II
Leis, Tratados e Convenções Internacionais e Decretos
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;
IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades.
§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso.
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Art. 98. Os tratados� e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.
SEÇÃO III
Normas Complementares
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;
III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
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2. A lei tributária no tempo e no espaço: territorialidade e outros elementos de conexão.
LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.
Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL pelo art. 7º do Ato Complementar nº 36, de 13.3.1967.
CAPÍTULO II
Vigência da Legislação Tributária
Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.
Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.
Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:
I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;
II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.
CAPÍTULO III
Aplicação da Legislação Tributária
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTEGRAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
De acordo com a terminologia adotada pelo CTN, lei e legislação tributária não se confundem. A palavra lei tem sentido amplo e estrito. Lei, em sentido genérico, é o conjunto de normas. Lei, no sentido específico, é uma regra de direito ditada pela autoridade governamental.
Assim, quando dizemos a Lei que criou o CTN, estamos nos referindo a uma Lei específica, que é a Lei nº 5.172, de 25.10.66.
Quando dizemos “a lei deve sempre ser obedecida”, nem sempre estamos nos referindo a uma Lei específica, mas sim a um conjunto de normas que deve ser sempre obedecido pelas pessoas. Poderá ser uma Lei, um Decreto, etc. A palavra legislação, como utilizada no CTN, significa lei em sentido amplo, abrangendo, além das leis em sentido estrito, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. É o que dispõe o art. 96 do CTN. Mas isto não significa dizer que também as próprias disposições constitucionais, dos atos e das leis complementares, dos decretos-leis, convênios interestaduais e outros atos jurídicos normativos pertinentes à matéria não se compreendem no conceito de legislação tributária. O disposto no art. 96 do CTN não tem o sentido de restringir o conceito de legislação tributária, mas de mostrar sua amplitude em comparação com o conceito de lei tributária.
1 – VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
	Para o estudo da vigência em Direito Tributário, o CTN dele cuida nos arts. 101 a 104.
	A vigência pode ser ESPACIAL ou TEMPORAL. 
	A legislação entra em vigor quando produz os efeitos que lhe são próprios. Mas tanto no tempo (prazos), como no espaço (território), a vigência depende de regras que a própria Legislação ou outras leis dispõem.
1.1 – Vigência da leino espaço (vigência espacial) decorrência da própria competência, normas instituídas pelos entes federativos tem eficácia apenas sobre fatos geradores ocorridos em sua específica área de jurisdição. A regra é a legislação tributária estar submetida ao denominado princípio da territorialidade. Esta regra impede, p. ex. , que a cobrança de ISS pelo município de Belém incida sobre serviço prestado em Ananindeua. Por outro lado, não será necessariamente o domicílio do contribuinte que irá determinar a incidência da norma e, sim, o local de ocorrência do fato gerador (IR retido na fonte sobre renda auferida, no Brasil, por estrangeiro residente no exterior). Excepcionalmente, admite-se a extraterritorialidade, ou seja, a vigência e aplicação da lei de uma pessoa política no território de outra, mas para isso, deve haver convênio ou lei complementar que trate de normas gerais.
Importante notar que o art.102 do CTN fala em extraterritorialidade disposta no próprio CTN, mas onde?
Marcelo Alexandrino entende que se trata do art. 120 do CTN.
Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.
Art. 120. Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua própria.
1.2- Vigência da lei no tempo (vigência temporal)as leis são feitas, em princípio, para reger o futuro, somente incidindo sobre fatos anteriores à sua edição em situação excepcionais. No campo tributário, a incidência retroativa de lei ocorrerá apenas para beneficiar o contribuinte, nunca para criar-lhe obrigação (principal ou acessória) mais gravosa.
Para o estudo da vigência temporal deve-se atentar para o que estabelece o art. 101 do CTN.
Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.
O art. 101 do CTN diz que a vigência da legislação tributária rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, fazendo algumas ressalvas. As disposições legais a que se refere o dispositivo são as previstas na LINDB (arts. 1o , 2o , e 6o ). 
De um modo geral, a prática mais usada é de que a legislação entra em vigor na data prevista (quando a própria lei estabelece a data em que ela entrará em vigor), exceção quanto ao princípio da anterioridade� e o art. 103 CTN.
NOTA: Sobre o art. 104 do CTN. A maioria da doutrina entende que os incisos I e II estão revogados, por incompatibilidade material com a Constituição de 1988.
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.
O inciso III estabelece uma regra de vigência temporal obrigatória: os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio e a renda, que extingam ou reduzam isenções, entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.
O STF entende que, na revogação de quaisquer isenções, não se está diante de nova hipótese de incidência, por isso não se deve cogitar a observância do Princípio da Anterioridade (art. 150, III, b e c CRFB/88).
Marcelo Alexandrino não vislumbra qualquer incompatibilidade entre o inciso III e a atual Constituição.
2- APLICAÇÃO 
	Para o estudo da aplicação da legislação tributária deve concentrar nos arts. 105 e 106 do CTN.
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
Art. 105determina o art. 105 do CTN que a legislação tributária se aplica aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles que, ao tempo da edição da lei, não haviam se consumado.
Assim, contrato de prestação de serviço sujeito a condição suspensiva somente se consuma com a ocorrência da própria condição, estando sujeito ao tratamento tributário vigente à época em que se concretizar o contrato e, não, à regra vigente na data de sua assinatura. Igual tratamento deve ser dado às obrigações de trato sucessivo (locação, p. ex., em que cada aluguel receberá o tratamento tributário respectivo). A dificuldade se coloca quanto aos fatos geradores pendentes em tributo submetido ao princípio da anterioridade: nesta hipótese, a lei nova somente se aplicará aos fatos geradores, ainda que pendentes, após o início do exercício fiscal posterior ao de edição da lei nova.
Atenção: Paulo de Barros Carvalho ensina que não existe fato gerador pendente.
Art. 106  Este artigo trata das exceções à regra geral de aplicação da legislação tributária, ou seja, em que hipóteses uma lei tributária pode aplicar-se a fatos pretéritos:
incidência de lei interpretativa – diz interpretativa a lei que, sem criar obrigações, esclarece dúvidas surgidas em decorrência de lei anterior, note-se que se a lei chamada interpretativa criar obrigação, não incidirá sobre os fatos geradores anteriores.
Não havendo coisa julgada – na hipótese de exclusão da infração ou de penalidade, bem como redução da pena.
RESUMO tirado da Revista Realizada por Suelen Anderson - Acadêmica de Ciências Jurídicas em 30 de abril de 2007
- Para Dr. Paulo de Barros - vigência e validade se confundem. Ele fala em vigência da lei no tempo e no espaço, enquanto outros autores falam em eficácia da lei no tempo e no espaço. A visão de Dr. Paulo é Kelseniana.
- Diz-se vigente uma lei quando passa a atuar no sistema. É a publicação que provoca o plano da vigência.
- A Lei de Introdução ao Código Civil (Introdução ao código civil - DL-004.657-1942) dá a regra da vigência das leis:
- 45 dias após ou a partir do momento que a lei determinar. A esse lapso de tempo se chama "vacatio legis".
- As normas tributárias têm a particularidade de obedecer ao princípio da anterioridade (Art. 150, III, (b) CRFB/88), com as exceções do § 1º.
- vigência no espaço - em função de convênios nacionais e tratados e convenções internacionais, às vezes é aceita a extraterritorialidade, em exceção ao princípio da territorialidade que rege o sistema.
- norma vigente pode não ser aplicável, assim como se dá a aplicação de regras jurídicas que não estão mais em vigor.
- apesar do Art. 105 do CTN, os fatos geradores pendentes se assemelham aos fatos geradores futuros.
- retroatividade - hipóteses previstas no Art. 106 e inc.
LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966. 
Denominado CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL pelo art. 7º do Ato Complementar nº 36, de 13.3.1967.
CAPÍTULO II
Vigência da Legislação Tributária
Art. 101. A vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributáriarege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvado o previsto neste Capítulo.
Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.
Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:
I - os atos administrativos a que se refere o inciso I do artigo 100, na data da sua publicação;
II - as decisões a que se refere o inciso II do artigo 100, quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação;
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda:
I - que instituem ou majoram tais impostos;
II - que definem novas hipóteses de incidência;
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte, e observado o disposto no artigo 178.
CAPÍTULO III
Aplicação da Legislação Tributária
Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
CAPÍTULO IV
Interpretação e Integração da Legislação Tributária
Art. 107. A legislação tributária será interpretada conforme o disposto neste Capítulo.
Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I - a analogia;
II - os princípios gerais de direito tributário;
III - os princípios gerais de direito público;
IV - a eqüidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
§ 2º O emprego da eqüidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.
Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.
Art. 110. A lei tributária NÃO pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;
II - outorga de isenção;
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
� Art. 146. Cabe à lei complementar: 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
I - será opcional para o contribuinte; �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146iiid"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. �HYPERLINK "Emendas/Emc/emc42.htm" \l "art146a"��(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)�
� Os tratados ou convenções internacionais são de extrema importância em decorrência de sua validade perante o direito interno. Em matéria tributária, destinam-se normalmente a evitar a bitributação e combater a evasão fiscal.
O tratado internacional pode ser definido como um acordo de vontade firmado por Estados soberanos que estipula direitos e obrigações a serem cumpridos pelos Estados.
Os tratados internacionais em matéria tributária buscam diminuir ou impedir a bitributação, além de combater a evasão fiscal. Trata-se de relação de Direito Internacional.
Os tratados para evitar bitributação definem em qual dos dois países pode ser pago o imposto (regras de repartição), ou ainda, trazem renúncias (indicações que definem um único país onde incidirá a tributação).
Tratado de Assunção 1991 que estabeleceu o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), uma aliança comercial visando dinamizar a economia regional, movimentando entre si mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais. Inicialmente foi estabelecida uma Zona de Livre Comércio, em que os paíse signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1 de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas quotas de importações dos demais países (tarifa externa comum).
AFRICADO SUL
Acordo para evitar a dupla tributação nos lucros decorrentes dos trasportes marítimo e aéreo(29/03/1972); Acordo para concessão de isenção aduaneira aos consulados e cônsules de carreira (29/08/1973); Acordo sobre isenção de tributos nos serviços de telecomunicações(12/03/1974); Convenção entre o governo da Republica Federativa do Brasil e o governo da Republica da África do Sul para evitar dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em relação aos impostos sobre a renda.(08/03/2003)
ARGENTINA
Convenção entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda (22/12/1982).
AUSTRIA
Convenção para evitar dupla tributação em matéria de impostos sobre a renda e o capital Brasil (22/07/1976).
TRINIDAD E TOBAGO
Convenção para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda e para incentivar o comercio e o investimento bilaterais.(2008)
CANADÁ
Convenção destinada a evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre a renda.(04/07/1984);
MEXICO
Convenção para evitar a dupla tributação e prevenir evasão fiscal em relação aos impostos sobre a renda (25/09/2003); 
CHILE
Acordo para evitar a bitributação da renda decorrente do transporte marítimo aéreo (18/06/1976); Acordo, por troca de notas, relativo às negociações para a conclusão de uma convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em relação ao imposto sobre a renda (10/10/1980); Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em relação ao imposto sobre renda (2001).
VENZUELA
Convenção entre o governo da republica federativa do brasil e o governo da republiva bolivariana da venezuela para evitar dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em materia de imposto sobre a renda (14/02/2005) em tramitação no senado federal;
REPUBLICA DA COREIA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir evasão fiscal em materiade impostos sobre a renda.(07/03/1989)
FILIPINAS
Convenção destinadaa evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em materia de impostos sobre a renda (29/09/1983).
ISRAEL
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em relação ao imposto sobre a renda (12/12/2002)
ÍNDIA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em materia de impostos sobre renda (26/04/1988)
BÉLGICA
Convenção para evitar dupla tributação e regular outras questões em matéria de impostos sobre renda (23/06/1972); Convenção adicional alterando a convenção para evitar dupla tributação e regular outras questões em matéria de impostos sobre a renda e o protocolo final assinados em brasília em 23 de junho de 1973 (20/11/2002)
ESPANHA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda (14/11/1974)
UCRÂNIA
Convenção para evitar dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre renda (16/01/2002)
HUNGRIA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda (20/07/1986)
HOLANDA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de imposto sobre a renda (08/03/1990)
REPUBLICA TCHECA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em materia de impostos sobre a renda. (26/08/1986)
SUÉCIA
Convenção para evitar dupla tributação em matéria de impostos sobre a renda (17/12/1976)
CHINA
Tratado destinado a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda, entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popularda China, celebrado em Pequim (05/08/1991).
DINAMARCA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda, firmada entre a República Federativa do Brasil e o Reino da Dinamarca (2708/1974).
EQUADOR
Convenção para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda entre a República Federativa do Brasil e a República do Equador (26/05/1983).
ALEMANHA
Acordo para evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre a renda e o capital (27/06/1975).
BOLÍVIA
Acordo para isenção de impostos relativos a implementação do projeto do gasoduto Brasil-Bolívia (05/08/1996).
COLÔMBIA
Acordo,por troca de notas, para evitar a bitributação sobre empresas de navegação marítima aérea (28/06/1971).
FINLÂNDIA
Acordo para evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matériade imposto sobre a renda (02/04/1996).
FRANÇA
Convenção para evitar a dupla tributação e prevenir evasão fiscal em matéria de impostos sobre o rendimento (10/09/1971).
HUNGRIA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda (20/07/1986).
ITÁLIA
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre a renda e protocolo adicional (03/10/1978).
JAPÃO
Convenção para evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre rendimentos (24/01/1967); Acordo, por troca de notas, sobre o protocolo que modifica e complementa a convenção destinada a evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre rendimentos de 24/01/1967 (23/03/1976); Protocolo que modifica e complementa a convenção destinada a evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre rendimentos (23/03/1976).
LUXEMBURGO
Convenção para evitar a dupla tributação em matéria de impostos sobre a renda e o capital (08/11/1978).
PARAGUAI
Acordo, por troca de notas, de isenção de impostos sobre transporte de combustíveis (29/08/1984).
PERU
Acordo, por troca de notas, de isenção deimpostos sobre transporte de combustíveis (18/08/1993).
PORTUGAL
Convenção destinada a evitar a dupla tributação e a prevenir a evasão fiscal em matéria de impostos sobre o rendimento (16/05/2000).
REINO UNIDO
Acordo para evitar a dupla taxação de lucros decorrentes de transportes marítimo aéreo (29/12/1967).
SUIÇA
Acordo sobre isenção recíproca do impostos de renda para as empresas brasileiras e suiças de navegação aérea e marítima (22/06/1956).
�	 nenhum tributo será cobrado em cada exercício sem que a Lei que o houver instituído ou aumentado esteja em vigor antes do início do exercício financeiro, ressalvados os casos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.

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