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CONTABILIDADE
INTERMEDIÁRIA I
CAPÍTULO 1 - O QUE SÃO E COMO
FUNCIONAM AS CONTAS REDUTORAS
DE ATIVOS E PASSIVOS?
Douglas Almeida Lima
INICIAR
Introdução
A Contabilidade tem por objeto o Patrimônio e tem, como principal função,
realizar a demonstração de todas as modificações ocorridas no patrimônio por
meio do registro, organização e análise de todos os fatos administrativos
decorrentes da atividade econômica que a empresa desenvolve.
As contas contábeis têm a função de representar o processo e os saldos
decorrentes da escrituração de bens, direitos, obrigações, capital social e sua
classificação decorre de sua função, ou seja, se representar o patrimônio ou se
representar o resultado da empresa e de sua natureza, se credora ou devedora.
É sabido também que dentro da apresentação do Balanço Patrimonial, as
contas contábeis ganham novas classificações em grupos ou subgrupos, como
Ativo Circulante, Ativo Não Circulante, Passivos Circulante e não Circulante e
Patrimônio Líquido. A movimentação dessas contas se dá por meio de créditos e
débitos, seguindo o método das partidas dobradas e, para tanto, é necessário
observar estritamente a natureza das contas, ou seja, Contas de Ativo têm
natureza devedora, já as de Passivo e Patrimônio Líquido têm natureza credora,
por exemplo.
Mesmo diante de todas essas classificações, resta um questionamento: existe
alguma conta que possa ter natureza contrária a de todas as outras do seu
grupo? O que são essas contas? Como essas contas funcionam?
Neste capítulo veremos que as contas que possuem natureza contrária ao do
grupo de ativos, por exemplo, é chamada de conta redutora de ativo. Veremos
também a função dessas contas e os motivos pelos quais elas existem. Por fim
iremos ver a lógica de seu funcionamento por meio do registro contábil de
operações que dão origem às contas redutoras de ativos e de passivos. Vamos
nos aprofundar nesse conteúdo a partir de agora.
1.1 Contas redutoras
Atualmente, as contas redutoras, sejam elas de ativo ou de passivo, fazem parte
do patrimônio de praticamente todas as entidades. A existência dessas contas
se dá por força da legislação contábil que rege o processo de contabilização de
determinados fatos contábeis por meio de contas distintas daquelas que
originaram tal resultado.
Na literatura é muito comum encontrar essas contas com a denominação de
“contas retificadoras” e, de fato, sua função é a de retificar ou reduzir o valor de
outra conta, ou seja, sua existência se dá em decorrência de outra conta ou
grupo de contas, retificando ou reduzindo seu saldo. A origem delas pode
ocorrer por diversas transações ou registros de fatos contábeis comuns, como o
registro de depreciação, operações de empréstimos, entre vários outros.
Veremos, inicialmente, a ocorrência dessas contas nos grupamentos de contas
do Patrimônio, para só depois entender como ocorre a contabilização desses
fatos.
1.1.1 Contas redutoras de ativo
Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD ou PCLD),
Depreciação acumulada, Prováveis perdas na realização de investimentos e
Perdas estimadas por valor não recuperável, todas essas contas têm em comum
a sua função e sua natureza: retificar/reduzir os saldos de contas específicas do
ativo por meio de saldos de natureza credora, ou seja, elas têm natureza distinta
das contas de ativo.
Enron, os mais espertos da sala (2005) revela práticas inconsistentes com as normas contábeis
americanas que foram adotadas pela empresa Enron, gigante do setor energético, no intuito de
fraudar lucros e perdas, inflando o patrimônio com resultados falsos a empresa faliu e deixou
milhares de empregados e investidores no prejuízo. Você pode assistir em: .
Em operações de vendas de mercadorias a prazo, por exemplo, a inadimplência
de clientes é algo comum no mercado, tanto que muitos empreendedores
encaram estas perdas como parte do custo da operação. Em outras palavras, as
perdas decorrentes da inadimplência de clientes é parte do risco de atuação de
muitas empresas.
Diante disto, a apresentação de PECLD se baseia na premissa de apresentar ao
usuário da informação contábil os valores a receber que a empresa possui,
porém, líquidos de valores que a empresa pode deixar de receber em
decorrência da inadimplência de seus clientes.
Esse é um exemplo clássico de conta redutora de ativo e a obrigação de realizar
esse registro decorre da Estrutura Conceitual da Contabilidade, que tem como
uma das premissas a representação fidedigna das informações como
característica qualitativa fundamental da informação útil.
Ora, sendo assim, uma empresa que apresenta valores a receber sem considerar
VOCÊ QUER VER?
as possíveis perdas pelo não recebimento de valores não estaria representando
de maneira fidedigna os valores de seus ativos. De igual modo, os bens do
imobilizado e os valores contidos em investimentos de longo prazo estariam
“mal representados” caso não levassem em consideração a perda de valor
ocorrida pela depreciação e as perdas na realização de investimentos,
respectivamente. Trataremos da ocorrência dessas contas e de suas formas de
contabilização mais adiante neste capítulo. 
1.1.2 Contas redutoras de passivo
As contas redutoras de passivo, assim como as redutoras de ativo, têm a função
de reduzir ou retificar determinados valores. No caso dos passivos, a principal
conta que é usada como exemplo de conta redutora é a de juros a transcorrer.
Sua função, nesse caso, é a de evidenciar os juros que deverão ser liquidados
em contrapartida ao pagamento de cada parcela de empréstimo ou
financiamento.
A retificação ou redução de valores de empréstimos ou financiamentos a pagar
decorre, assim como acontece nos ativos, da Estrutura Conceitual da
Contabilidade, apresentada no CPC 00 (CPC, 2011) e regulamentada pela
Resolução CFC Nº 1.374 - NBC TG Estrutura Conceitual (CFC, 2011). Tal
normativo prevê que os valores apresentados pela entidade que reporta a
informação devem ser representados fidedignamente. A contabilização das
operações de empréstimos e financiamentos com juros será detalhada no
Tópico 1.4 – Operações Financeiras, deste capítulo.
1.1.3 Caso das Contas Redutoras de Patrimônio Líquido
Assim como ocorre no grupamento de contas do Ativo e do Passivo, no
Patrimônio Líquido também podemos perceber a ocorrência de contas
redutoras ou retificadoras.
Imagine a seguinte situação: uma determinada empresa, constituída pela
sociedade entre três pessoas, apresenta em seu Balanço Patrimonial uma conta
de Capital Social que representa os valores determinados no estatuto ou no
contrato social da empresa como sendo os valores investidos pelos sócios. No
entanto, antes dos valores de fato serem integrados ao patrimônio da empresa,
os sócios precisam assumir o compromisso de realizar esse capital, ou seja, de
entregar à Pessoa Jurídica os valores prometidos em contrato social.
https://www.youtube.com/watch?v=Jit9A06dwBc&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=Jit9A06dwBc&t=1s
https://www.youtube.com/watch?v=Jit9A06dwBc&t=1s
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https://www.youtube.com/watch?v=Jit9A06dwBc&t=1s
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Enquanto tais valores não forem entregues à Pessoa Jurídica eles farão parte de
seu Patrimônio Líquido, compondo a riqueza da empresa, correto? Não. Errado!
Se esses valores forem apresentadoscomo componentes da riqueza da
entidade, o usuário da informação não terá acesso a uma informação fidedigna.
Como seria então a apresentação desses valores? Veja o exemplo a seguir.
Suponha que no processo de constituição dessa mesma entidade os sócios
subscreveram um valor total de R$ 60.000,00, ou seja, assumiram o
compromisso de Realizar, entregando à Pessoa Jurídica o valor prometido.
Enquanto tais valores não forem entregues, é obrigatória sua representação por
meio da Conta retificador de Patrimônio Líquido, denominada Capital Social a
Realizar. Sua apresentação no Balanço Patrimonial se daria da seguinte forma:
Observe a relevância de uma conta retificadora. Na situação utilizada no
exemplo, caso a conta retificadora não existisse, teríamos em mãos uma
informação desprovida de uma característica qualitativa fundamental,
fidedignidade. Outras contas, como ações em tesouraria e dividendos
antecipados também têm a função de retificar o saldo de Patrimônio Líquido.
Observe que a existência dessas contas é fundamental para que, ao lermos um
demonstrativo contábil, tenhamos a compreensão real dos fatos que permeiam
o patrimônio daquela entidade. 
Quadro 1 - Patrimônio Líquido representado
pela conta de capital social. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
VOCÊ O CONHECE?
Eliseu Martins é um dos mais celebres contadores e escritores da área da Contabilidade.
Inicialmente trabalhou no Banco do Brasil, mas foi na academia que teve seu êxito, tendo como seu
primeiro incentivador Sérgio Iudícibus. Em função da importância de seus trabalhos teve seu
reconhecimento por meio da medalha Mérito Contábil João Lyra, a mais alta condecoração
concedida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). (IBRACON, 2018)
No próximo tópico vamos observar o comportamento, a finalidade e o processo
de contabilização de fatos administrativos que dão origem às contas
retificadoras de ativos, passivos e patrimônio líquido.
1.2 Perdas Estimadas em Crédito de
Liquidação Duvidosa (PECLD)
Vimos que quando da realização de vendas a prazo é necessária a determinação
de uma estimativa de Perdas em Crédito de Liquidação Duvidosa, ou seja, no
momento da venda a empresa realiza o reconhecimento de valores a receber, ao
passo que também contabiliza quanto desse valor pode não ser recebido por
calote de clientes. Mas quais os motivos que levam a contabilidade a registrar
uma perda que pode ou não se concretizar? Afinal, os clientes podem honrar
com suas obrigações. Como é feita essa contabilização? E se a minha estimativa
for diferente do que aconteceu de fato? Como contabilizar? Essas são perguntas
que serão respondidas ao longo deste tópico. Confira.
1.2.1 PECLD, obrigatoriedade e formas de reconhecimento
A intenção do registro dessa provisão era a de garantir que o usuário da
informação tivesse acesso aos prováveis valores de realização dos ativos, ainda
que estes fossem menores que os originalmente registrados.
Desde o ano de 1997 essa conta passou por mudanças em seu processo de
mensuração. Até então, os valores mensurados como perdas prováveis eram
provenientes de um valor percentual aplicado sobre os valores a receber de
clientes, por exemplo. A técnica mudou completamente por força da lei 9.430/96
(BRASIL, 1996), determinando que o registro das prováveis perdas fosse agora
mensurado por meio do valor total de perdas efetivas, ou seja, a empresa
consideraria como perdas na realização do ativo os valores que ela tinha a
receber, mas que por falta de liquidez de seus devedores estavam atrasados.
A NBC TG Estrutura Conceitual (CFC, 2011) esclarece os objetivos da elaboração e divulgação do
relatório contábil-financeiro, além de ressaltar as características qualitativas e quantitativas
fundamentais para que a informação seja fidedigna e relevante. Devendo ser imperiosa a
observação de tais características. Você pode acessá-la em: .
Trazendo essa conta até os dias atuais, temos uma nova mudança trazida pelo
Pronunciamento Contábil CPC 48 (CPC, 2016), que dispõe sobre instrumentos
financeiros: a mensuração de Perdas estimadas não mais se dá pelos valores de
perdas efetivas na realização destes ativos, mas sim pela definição de uma
média ponderada de perdas de crédito com os respectivos riscos de prováveis
inadimplências (GELBCKE et al., 2018).
VOCÊ SABIA?
Em um passado não muito distante, essa conta já recebeu a denominação de Provisão para
Devedores Duvidosos, a chamada PDD. A fundamentação da existência desta conta estava no já
revogado Princípio da Prudência, que obrigava a adoção de menores valores para os ativos e de
maiores valores para os passivos (PADOVEZE, 2017).
Veremos no tópico a seguir a determinação do valor dessas perdas estimadas
com base em um método comparativo entre a legislação vigente até 2017 e a
legislação vigente a partir de 2018.
VOCÊ QUER LER?
1.2.2 Mensuração das Perdas Estimadas
Antes de explicar como deve ser o processo de mensuração das perdas
estimadas em crédito de liquidação duvidosa, é importante destacar o que
tradicionalmente é prática na contabilidade brasileira.
Gelbcke et al. (2018) afirmam que, a bem da verdade, as empresas não
chegaram a se adaptarem à mensuração de perdas estimadas com base nos
valores de perdas efetivas. Em parte isso se deu porque o Banco Central nunca
aceitou a apresentação de Balanço Patrimonial de empresas reguladas por ele
com esse tipo de método. A aplicação do cálculo de perdas estimadas por meio
da determinação de perdas efetivas é algo que vem variando ao longo do
tempo. A situação da conjuntura econômica, por exemplo, pode elevar os níveis
de perdas efetivas, assim como o próprio modelo de negócio.
Gelbcke et al. (2018), em interpretação à norma, ainda dizem que no Brasil,
tradicionalmente, são observados os seguintes critérios na determinação do
valor da conta PECLD:
• a contabilidade deve fazer um trabalho analítico não apenas por
cliente, mas também por duplicata a receber. Esse trabalho de análise
deve ser feito em conjunto com setores de venda, de crédito e de
cobrança, para que, dessa forma, possam determinar um julgamento
apropriado sobre a possibilidade ou não de recebimento de cada
duplicata;
• a contabilidade deve levar em consideração experiências passadas da
entidade com relação ao índice de prejuízos existentes em contas a
receber;
• as condições dadas ao cliente para concessão do crédito também
devem ser observadas. Nos casos em que a concessão do crédito se
deu por meio do fornecimento de garantias legais, o risco da operação
é nulo ou zero, a exemplo dos casos de alienação fiduciária ou
alienação em garantia, nos quais o bem financiado é dado como
garantia do pagamento;
• as contas em atraso devem receber atenção redobrada, pois a análise
de perdas estimadas deve levar em conta também a relação existente
entre o índice de clientes em atraso e a probabilidade de perda efetiva
https://goo.gl/BXL1h2
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desses créditos.
Em atendimento a esses critérios estabelecidos pelo Pronunciamento Contábil
38 – Instrumentos financeiros (CPC, 2009), observa-se a impossibilidade de
realizar o registro de perdas estimadas sobre valores a receber. Todos os
critérios remetem às perdas estimadas com base em perdas efetivas, ou seja, as
perdas estimadas são determinadas com base na análise de duplicatas vencidas
e em notícias de falência de clientes, por exemplo.
Com a edição do CPC 48 – Instrumentos financeiros (CPC, 2016), que revogou a
partir de 2018 o até então válido CPC 38, e com a regulamentação por meio da
NBC TG 48 (CFC, 2016a) pelo Conselho Federalde Contabilidade, retoma-se a
possibilidade de estimar perdas na realização de créditos com base também em
títulos a receber. Então, quais são os critérios para a mensuração das perdas
estimadas segundo o CPC 48 (CPC, 2016)?
Com o CPC 48 (CPC, 2016), a contabilidade passa a determinar as perdas sobre
Figura 1 - Modelo de duplicata. Fonte: Shutterstock, 2018.
os valores que ainda não estão vencidos, ou seja, para determinar o valor de
perdas estimadas olharemos para os resultados de perdas ocorridos em
períodos passados (perdas efetivas), mas usaremos esses valores para
mensuração da probabilidade de não realização ou não recebimento das contas
que ainda estão em aberto.
Um dos modelos aplicados para auxiliar na execução desse processo é o aging
list, que é um modelo de gestão financeira empregado pelas empresas na
análise de contas a receber. Neste modelo, as contas a receber são classificadas
em seis categorias, como mostra o quadro abaixo: 
Ressaltamos que antes do Pronunciamento CPC 48 (CPC, 2016) não haveria a
possibilidade de utilizar contas não vencidas em sua mensuração de perdas
estimadas. Importante destacar também que a definição destes valores ainda
levam em conta os fatores tradicionalmente utilizados no Brasil, segundo
Gelbcke et al. (2018). 
A NBC-TG 48 – Instrumentos financeiros (CFC, 2016a) traz a abordagem contábil que deve ser
Quadro 2 -
Classificação de contas a receber pelo método aging list. Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em
GELBCKE et al., 2018.
VOCÊ QUER LER?
adotada no reconhecimento, mensuração e divulgação de instrumentos financeiros. Esta norma
aprovou a regulamentação do CPC 48 (CPC, 2016), o qual visa estabelecer princípios para o relatório
financeiro de ativos e passivos financeiros que devem apresentar informações pertinentes e úteis
aos usuários de demonstrações contábeis para a sua avaliação dos valores, época e incerteza dos
fluxos de caixa futuros da entidade (CFC, 2016a). Saiba mais em: .
A seguir trataremos do processo de contabilização das perdas estimadas em
crédito de liquidação duvidosa por meio de um exemplo prático.
1.2.3 Contabilização da PECLD
A contabilização das Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa pode
ser separada em cinco partes. A primeira etapa do processo consiste em
reconhecer uma despesa com as Perdas Estimadas. Este processo de
contabilização envolve a conta de Despesa com PECLD e a própria conta PECLD,
sendo a primeira uma conta de resultado, indedutível para fins de apuração do
lucro real, e a segunda uma conta redutora de ativo. Daí a importância de
compreendermos a existência dessas contas redutoras ou retificadoras de ativos
e passivos. 
CASO
Veja o processo de contabilização na prática por meio do exemplo a seguir.
Imagine uma empresa comercial que vende produtos de informática. Suas vendas a prazo são
feitas por meio de faturamento de duplicatas. Suponha que em determinado período, após
análise da contabilidade, juntamente com os setores de crédito e cobrança da empresa, bem
como após a análise de experiências anteriores, a empresa reconheça as seguintes
probabilidades de perdas estimadas para cada categoria de duplicatas vencidas:
Tabela 1 - Mensuração de perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa por categoria de
duplicatas a receber.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Observe que a empresa possui um total de R$ 410.000,00 em duplicatas a receber, porém,
destes a empresa estima uma perda total de R$ 56.280,00. De posse dessas informações, a
contabilidade deve proceder ao registro da perda estimada por meio do seguinte lançamento:
 
Histórico: Constituição de perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa
Débito – Despesas com perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa de R$ 56.280,00
a Crédito de – Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa de R$ 56.280,00
 
A análise de Perdas Estimadas não é imutável, ou seja, a cada recebimento ou a cada nova
venda a prazo feita pela empresa os valores de perdas estimadas podem variar, tanto para mais
quanto para menos. Sendo assim, quando houver um aumento nas perdas estimadas, a
empresa deve proceder à constituição de mais uma despesa e aumento da conta redutora de
ativo PECLD. Por outro lado, quando as Perdas estimadas diminuírem, a empresa deve realizar
a reversão da Perda.
Devido à ocorrência de novas transações, que levam à possibilidade de aumento
ou redução na conta de PECLD, a revisão deve acontecer com frequência
regular, ao menos de forma mensal. Estes procedimentos, tanto de redução,
quanto de aumento da conta PECLD, serão abordados nos procedimentos de
contabilização descritos na segunda etapa.
https://goo.gl/wpLvZZ
https://goo.gl/wpLvZZ
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A segunda etapa do processo de reconhecimento das Perdas Estimadas refere-
se à verificação periódica das contas a receber e das contas vencidas para
definição da necessidade de aumentar ou diminuir os valores de perdas
estimadas.
Diante disto, suponha que ao realizar a reavaliação dos valores a receber e dos
valores recebidos, a mesma empresa tenha observado a necessidade de
diminuir o saldo da conta de perdas estimadas, pois os percentuais estimados
estavam registrados acima do valor ocorrido de fato. As perdas estimadas eram
de R$ 56.280,00, no entanto, no período seguinte ao desta mensuração,
suponha que a empresa tenha apurado um valor de perda estimada de R$
45.000,00, totalizando uma redução de R$ 11.280,00. O registro contábil deste
fato se daria pelo seguinte lançamento:
Histórico: Reversão de perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa
Débito – Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa de R$ 11.280,00
a Crédito de – Receita de reversão de PECLD de R$ 11.280,00
 
É importante lembrar que a conta de Perdas Estimadas em Crédito de
Liquidação Duvidosa é uma conta redutora de ativo, ou seja, tem natureza
credora. Deste modo, por meio de um lançamento a débito na conta de Perdas
estimadas obtemos uma redução em seu saldo. Já a conta de Receita de
reversão é uma conta de resultado que, para fins de apuração do lucro real, não
é tributável.
Da mesma forma que foi necessário realizar uma reversão na conta PECLD, pode
ser necessário complementar o seu saldo devido a uma deficiência no valor de
perdas estimadas. Cabe destacar que ambos os lançamentos, de reversão e de
complementação de PECLD, são muito comuns, afinal, estamos tratando de
uma estimativa, que pela natureza de sua definição refere-se a um cálculo
aproximado.
Suponha que de forma contrária ao exemplo anterior, a empresa necessite
complementar o saldo de PECLD, pois os valores perdidos fizeram com que o
resultado de sua estimativa para recebimentos futuros mudasse
completamente. Para este exemplo, suponha que seja necessário aumentar em
R$ 5.000,00 o saldo da conta PECLD. Confira agora o procedimento de registro
contábil adequado para a complementação de PECLD:
 
Histórico: Complemento do saldo de perdas estimadas em crédito de
liquidação duvidosa
Débito – Despesas com perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa de
R$ 5.000,00
a Crédito de – Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa de R$
5.000,00
 
Observe que o lançamento de complementação é idêntico ao de constituição de
PECLD. Algumas dúvidas muito comuns que surgem durante esse processo de
contabilização de perdas estimadas são: em que momento uma dívida
reconhecida como perda estimada passa a ser reconhecida como perda
efetiva? Como se dá esse processo de contabilização?
Um crédito pode ser reconhecido como perdaefetiva a partir do momento que
se esgotam todas as possibilidades de cobrança. Normalmente, este
reconhecimento está ligado diretamente com a incapacidade plena do devedor
realizar o pagamento ou ser cobrado. O caso mais comum é quando o cliente
devedor entra em processo de recuperação judicial ou pede a decretação de
falência. Quando a dívida se torna incobrável, a empresa passa a realizar o
reconhecido não de uma perda estimada, mas sim de uma redução no seu ativo
Duplicatas a Receber.
Para explicar na prática a ocorrência e contabilização deste fato, suponha que a
empresa tenha considerado como esgotadas todas as possibilidades de
cobrança contra um cliente, pois o mesmo entrou em processo de recuperação
judicial. O valor da dívida deste cliente era de R$ 30.000. Veja como seria
realizado este lançamento:
Histórico: Reconhecimento de perdas com valores incobráveis
Débito – Despesas com perdas efetivas de R$ 30.000,00
a Crédito de – Duplicatas a receber de R$ 30.000,00
Observe que tão logo uma dívida seja reconhecida como incobrável, não há
sentido em continuar reconhecendo-a como duplicatas a receber no ativo.
Dentre as questões principais que permeiam esse lançamento, destacamos que:
 
• diferente das despesas com perdas estimadas, as despesas com
perdas efetivas são dedutíveis na apuração do lucro real, impactando,
assim, no resultado da empresa e, consequentemente, gerando uma
redução nos tributos cobrados sobre o lucro;
• após esse reconhecimento, a conta de duplicatas a receber sofre uma
redução, nesse caso, de R$ 30.000,00;
• o valor da conta PECLD não precisa passar por nenhum tratamento
por força do reconhecimento de uma perda efetiva, pois ao realizar a
reavaliação de perdas estimadas periodicamente, os efeitos desta
perda efetiva já serão refletidos e, caso necessário, a empresa deverá
proceder a reversão de PECLD ou ainda constituir um complemento às
PECLD.
 
Dentro da problemática de PECLD ainda é possível a existência de outra
situação. Imagine que o mesmo cliente que antes teve sua dívida reconhecida
como improvável no valor de R$ 30.000,00 tenha feito um acordo com a empresa
detentora do direito de receber o crédito para efetuar o pagamento da dívida
sem o acréscimo de juros e multa. Ou seja, mesmo decorrido um prazo após a
data de vencimento, a empresa detentora do direito de receber o crédito decide
por abonar os valores de juros e multa como benefício ao cliente inadimplente.
Lembre-se de que quando a contabilidade procedeu ao reconhecimento da
perda efetiva aproveitou-se do benefício de redução do lucro real, diminuindo
sua obrigação tributária. Desta forma, o lançamento adequado para o registro
deste novo fato envolve o reconhecimento de uma receita extraordinária que é
tributável, resultando no seguinte: 
 
Histórico: Reconhecimento de receita extraordinária por recebimento de
valores incobráveis
Débito – Disponíveis R$ 30.000,00
a Crédito de – Receita de reversão de perda de R$ 30.000,00
 
Assim, neste tópico verificamos o embasamento legal e todo o processo de
contabilização decorrente do reconhecimento de perdas estimadas em crédito
de liquidação duvidosa, mas esta é apenas uma conta dentre outras que podem
servir como redutoras ou retificadoras de ativo. Sendo assim, no próximo tópico
iremos entender como se dá o funcionamento e a contabilização de outras
contas redutoras de ativo, como depreciação, amortização e exaustão.
1.3 Depreciação, amortização e
exaustão
 A NBC TG 27 – Ativo imobilizado (CFC, 2017a) define que ativo imobilizado é o
item tangível que: (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de
mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
Na compra de um bem pertencente ao ativo imobilizado, a contabilidade realiza
seu registro por meio de seu custo histórico. Isso quer dizer, por exemplo, que
um maquinário comprado por R$ 50.000,00 tem seu valor registrado no ativo da
empresa pelo seu valor original. No entanto, o tempo e o uso de bens do
imobilizado, como maquinários, edificações e veículos, por exemplo, geram um
desgaste natural no bem.
Os desgastes decorrentes do uso ou da obsolescência de bens do ativo
imobilizado devem ser mensurados e registrados pela contabilidade como
contas redutoras de ativo. A essas contas damos o nome de Depreciação,
Amortização e Exaustão. Os objetivos e funcionamento de cada uma dessas
contas serão descritos a seguir. 
1.3.1 Depreciação
A Depreciação de bens do imobilizado é a conta que evidencia a mensuração
dos desgastes sofridos por um bem. O valor da depreciação é calculado com
base na vida útil do bem e sua utilização.
Na definição dada pela NBC TG 27 (CFC, 2017a), depreciação “é a alocação
sistemática do valor depreciável de um Ativo ao longo da sua vida útil”. A Lei das
Sociedades por Ações, a Lei 6.404/76 (BRASIL, 1976), diz que a depreciação
corresponde à perda do valor dos direitos que tem por objeto bens físicos
sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência. Cabe aqui destacar que a mensuração dos valores de
depreciação de bens do imobilizado ocorre de duas formas: uma para fins
contábeis e outra para fins de apuração de impostos.
A Receita Federal do Brasil, por meio do Regulamento do Imposto de Renda,
Decreto 3.000, de 1999 (BRASIL, 1999), determina os critérios básicos para
mensuração da depreciação e a Instrução Normativa RFB nº 1700, de 2017
(BRASIL, 2017), por meio do seu anexo III, determina quais as taxas anuais de
depreciação que devem ser utilizadas pelas empresas.
Essas taxas de depreciação determinadas na Instrução Normativa 1700 da RFB
(BRASIL, 2017) são utilizadas como referência apenas para fins fiscais, devendo a
contabilidade registrar a depreciação de seus bens por meio de uma análise
refinada da estimativa de vida útil do bem e de seu valor residual (RIBEIRO,
2009; GELBCKE et al., 2018). As diferenças existentes entre a depreciação
contábil e a fiscal são registradas em conta de ajuste no Livro de apuração do
lucro real.
Antes de iniciarmos os procedimentos de mensuração e contabilização da
depreciação, é fundamental entender alguns conceitos preconizados pela NBC
TG 27 (CFC, 2017a) e que serão utilizados:
 
• valor contábil – é o valor do ativo após a dedução da depreciação e da
perda por redução ao valor recuperável acumuladas;
• valor depreciável - é o valor custo de um ativo ou outro valor que
substitua o seu custo menos o seu valor residual. Podemos então
escrever como uma equação, onde temos: Valor depreciável = valor de
custo – valor residual;
• valor residual - é o valor estimado que a empresa obteria com a venda
do ativo caso este já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim
de sua vida útil;
• vida útil – representa o tempo pelo qual a empresa espera utilizar um
determinado ativo, ou ainda a vida útil pode ser estimada em termos
de unidades produzidas. Por exemplo, podemos dizer que uma
máquina tem vida útil de 12 anos ou o processamento de 400.000
quilos de matéria-prima.
 
O cálculo da depreciação pode ser feito por diversos métodos. No entanto, a
escolha de um dos métodos não pode ser aleatória. Gelbcke et al. (2018, p. 267)
salientam que “o método empregado deve refletir o padrão de consumo pela
entidade dos benefícios econômicos futuros proporcionados pelo ativo
imobilizado”. Além disso, os métodos empregados no cálculo da depreciação,
juntamente com o valor residual e sua estimativa de vida útil, devem ser
revisados periodicamente, ao menos uma vez por ano.
Os principais métodos utilizados no Brasil para a determinação da depreciação
são:
• método das quotas constantes;
• método da soma dos dígitos dos anos;
• métododas unidades produzidas.
Vejamos o cálculo da depreciação de um mesmo bem por meio dos diferentes
métodos.
Suponha que uma entidade industrial tenha adquirido maquinário para sua loja
e que o padrão de consumo dos benefícios dessa máquina se dará em função
dos anos de utilização de forma linear, constante. Deste modo, o método
adequado seria o das quotas constantes. Para a utilização desse método
utilizamos a seguinte equação:
 
Depreciação = (Valor de Custo – Valor Residual) / Vida Útil
 
Considerando que este maquinário tenha sido adquirido por um custo total de
R$ 30.000 e que seu valor residual estimado é de R$ 6.000,00 após uma vida útil
de 10 anos, a depreciação mensal a ser apurada pela contabilidade seria assim
calculada: 
 
Depreciação = (30.000 – 6.000) / 120 meses
Depreciação = 24.000 / 120 meses
= R$ 200,00/mês
 
O registro contábil mensal deste fato se daria da seguinte forma:
 
Histórico: Reconhecimento de despesa com depreciação
Débito – Despesa com depreciação de R$ 200,00
a Crédito de – Depreciação acumulada de R$ 200,00
 
A conta de depreciação acumulada funciona, então, como uma conta
retificadora de ativo, pois este bem do imobilizado será apresentado pelo seu
valor original, mas logo em seguida será acompanhado do valor de depreciação
correspondente a ele, permitindo ao usuário da informação contábil a clara
compreensão do valor contábil do bem.
Martins (2010) afirma que a depreciação também pode ser considerada um
custo na terminologia contábil aplicada a custos. A definição entre custo ou
despesa estaria ligada à utilização do bem. Caso o bem seja utilizado na
produção de outros bens ou serviços, teríamos um custo com depreciação, já
nos casos em que o bem é utilizado para auxiliar a venda dos produtos teríamos
uma despesa com depreciação.
Vejamos agora como seria a depreciação desse bem pelo método da soma dos
dígitos dos anos:
Nesse método somamos os dígitos de cada ano, ou seja, 1 + 2 + 3 + 4 + 5 +...10 =
55.
Sendo assim, a cada ano teremos uma depreciação determinada por meio de
uma fração, de modo que os valores de depreciação nos primeiros anos sejam
maiores que nos anos finais de vida útil do bem. Vejamos o cálculo a seguir.
Depreciação no ano 1 = (10/55) x (30.000-6.000) = 0,1818 x 24.000 = R$ 4.363,63
no ano 1
Assim, o registro da depreciação na contabilidade se dá do mesmo modo para
todos os métodos, sendo registrado um débito de despesa e um crédito de
depreciação acumulada.
Outro método comumente utilizado no Brasil é o das unidades produzidas.
Para a utilização deste método é necessário que a vida útil do bem seja
determinada em número de unidades a serem produzidas durante sua vida útil.
Desse modo, o método dependerá exclusivamente da utilização da máquina, ou
seja, quanto mais ela for usada, maior será seu gasto de depreciação. A fórmula
utilizada para a mensuração da depreciação em um período seria:
Esses métodos apresentados são alguns dos métodos existentes e representam
os mais tradicionalmente utilizados no Brasil. Diante de tantos métodos de
depreciação, podemos apresentar um quadro comparativo. Os métodos levam a
valores de depreciação distintos, o que nos leva a escolhê-los com o objetivo de
representar fidedignamente o valor da depreciação do bem. Para fins de
exemplificação, considere os seguintes dados:
Para o cálculo de qualquer um dos métodos necessitamos do valor depreciável
do bem, que no nosso exemplo foi de R$ 480.000,00, ou seja, resultado do valor
de compra menos o valor depreciável.
Note que em pelos três métodos o valor foi totalmente depreciado conforme sua
vida útil econômica estimada, porém, pelo método das unidades produzidas, a
depreciação se deu de forma acelerada, já que em 4 anos a empresa produziu as
2.400.000 unidades estimadas. 
A seguir veremos os aspectos básicos e a contabilização da amortização, outra
conta redutora de ativo.
1.3.2 Amortização
A amortização tem fundamento e conceito muito semelhantes ao da
Quadro 3 - Depreciação de um bem, calculada por três métodos distintos. Fonte: Elaborado pelo autor,
2018.
depreciação. Para Gelbcke et al. (2018, p. 265), a amortização corresponde à
“perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo ou
contratualmente limitado.”
VOCÊ SABIA?
O valor da Marca Empresarial, um bem intangível, pode superar o valor dos bens materiais. Os
aspectos intangíveis de uma marca, como a sua credibilidade no mercado, é o que irá
diferenciá-la de produtos similares. Portanto, quanto mais os consumidores acreditam em uma
marca, mais ela valerá. Leia mais em: (https://www.afixcode.com.br/blog/o-
valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/).
Um bem intangível que precisa ser depreciado é o Goodwill, resultado da mais
valia de ativo em aquisição de investimentos permanentes avaliados pelo
Método de Equivalência Patrimonial. Outro exemplo é o caso de empresas que
adquirem o direito de usar uma patente ou recebem concessão governamental
para fornecimento de serviços por prazo determinado. Vamos à prática do
cálculo de amortização.
Suponha que a empresa NovaMED tenha desenvolvido um novo medicamento
para tratamento de uma doença. A patente foi avaliada em R$ 120 milhões e o
seu período de exclusividade de utilização é de 20 anos.  Neste caso, podemos
proceder ao método de cálculo pelas quotas constantes:
https://www.afixcode.com.br/blog/o-valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/
https://www.afixcode.com.br/blog/o-valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/
https://www.afixcode.com.br/blog/o-valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/
https://www.afixcode.com.br/blog/o-valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/
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https://www.afixcode.com.br/blog/o-valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/
O registro contábil mensal deste fato se daria da seguinte forma:
 
Histórico: Reconhecimento de despesa com amortização
Débito – Despesa com amortização de R$ 500.000,00
a Crédito de – Amortização acumulada de R$ 500.000,00
 
O registro contábil da depreciação e da amortização é idêntico, a diferença é
que a amortização é aplicada sobre bens imateriais. Nem todos os bens
imateriais (intangíveis) devem sofrer amortização, pois o fator determinante
para sua aplicação, segundo a NBC TG 04 (CFC, 2017b), é a vida útil do bem. Se o
bem é intangível, mas tem vida útil indeterminada, então ele deve ter
amortização contabilizada em função de sua vida útil. Na pequena empresa,
porém, esse procedimento não é aplicado da mesma forma. A NBC TG 1000
(CFC, 2016b), que trata das normas brasileiras de contabilidade aplicadas à
pequena empresa, terá sempre o pressuposto de que seus bens e direitos
intangíveis têm vida útil finita, devendo então passar pelo processo de
amortização.
Deste modo, fato é que depreciação, amortização e exaustão são contas
redutoras de ativo muito semelhantes, diferenciadas exclusivamente pela sua
base de aplicação, ou seja, a primeira em bens do imobilizado, a segunda em
bens intangíveis e a última em bens do ativo que podem se exaurir. Veremos no
tópico a seguir detalhes sobre o cálculo de exaustão.
1.3.3 Exaustão
Quando falamos em exaustão, a primeira definição que pode vir à nossa mente é
de esgotamento. Essa definição se aplica perfeitamente à exaustão de bens
patrimoniais. Para Ribeiro (2009, p. 268), “a Exaustão é um processo semelhante
à Depreciação e a Amortização, contudo, aplicável às contas classificadas no
Imobilizado, representativas de direitos cujo objeto seja recursos minerais ou
florestais, ou bens aplicados nessa exploração”.
A principal diferença entre estas três contas redutoras é a de que ao invés de
vida útil do bem temos duas possibilidades:
Determinar o exaurimento do ativo em função do prazo de concessão;
A quota de exaustão seria então calculada pela seguinte equação:
Determinar o exaurimento através da relação entre o volume de produção do
período e a reserva potencial conhecida da mina. A quota de exaustão seria
então calculada proporcionalmente ao minério extraído, considerando a reserva
potencial da mina.  Por exemplo, ao considerarmos uma mina que tem reserva
potencial de 8.000 toneladas de minério de ferro. Se em determinado período a
Figura 2 - Empresa de mineração, onde obrigatoriamente ocorre exaustão. Fonte: AMA, Shutterstock,
2018.
empresa extrair 100 toneladas, teríamos então que a quota de exaustão seria
(100 / 8.000) x 100 = 1,25%.
O registro contábil mensal deste fato se daria da seguinte forma:
 
Histórico: Reconhecimento de despesa com exaustão
Débito – Despesa com exaustão de recursos
a Crédito de – Exaustão acumulada
 
A reserva potencial de uma mina, ou a possança de uma mina, é definida com
base em estudos técnicos geológicos que avaliam o potencial mineral de uma
área. No Brasil existe o chamado Serviço Geológico do Brasil, que possui uma
divisão específica para o reconhecimento, pesquisa e avaliação do potencial de
bens minerais (CPRM, 2018). Então, o valor exaurível de uma jazida ou área
florestal será determinado pelo valor de fluxos de caixas futuros que possam ser
obtidos com a exploração da área, trazidos a valor presente. 
1.4 Operações Financeiras: desconto
de duplicatas, empréstimos e
aplicações financeiras
Por diversas situações as empresas recorrem à utilização de capital de terceiros
por meio de empréstimos e financiamentos, ou até mesmo pela antecipação de
recebíveis de duplicatas, por exemplo. Imagine a seguinte situação: uma
empresa que pretende expandir suas operações por meio da criação de uma
nova unidade, mas não possui recursos suficientes para tal. De igual modo, uma
empresa que necessita de dinheiro em caixa, com disponibilidade imediata para
o pagamento de outras obrigações, também não o possui.
Essas operações, por um lado, geram a entrada de recursos para a empresa, seja
por meio de um disponível (dinheiro em caixa ou banco), seja por meio da
compra financiada de um bem, como um veículo ou um maquinário, por outro
lado, geram um passivo, uma obrigação para as empresas.
Neste processo, temos diversos valores, como o valor emprestado ou
financiado, a entrada de recurso a ser registrada, a redução da dívida por meio
do pagamento de parcelas e a incidência de taxas e juros sobre o valor
financiado. Sendo assim, a contabilidade se ocupa em realizar adequadamente
o registro de todos estes fatos.
1.4.1 Contabilização de empréstimos e financiamentos
Antes de iniciarmos o processo de contabilização de empréstimos e
financiamentos, cabe aqui realizar uma distinção quanto aas suas definições. No
financiamento, o valor concedido tem obrigatoriamente a concessão vinculada
à compra de algo especificado no contrato. 
Por sua vez, o empréstimo acontece quando a instituição financeira concede um
Figura 3 - Financiamentos tem como contrapartida a aquisição de um bem definido em contrato. Fonte:
Fabio Fersa, Shutterstock, 2018.
valor para utilização livre. Ou seja, a empresa quando contrata um empréstimo
recebe dinheiro disponível em conta para utilizá-lo da forma como necessitar,
inclusive adquirindo um bem, sem que esse empréstimo se torne um
financiamento. 
Para a correta contabilização dessas operações de crédito é fundamental a
leitura e compreensão do Pronunciamento Contábil CPC 08 (R1) – Custos de
Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC, 2010). As definições fundamentais que
permeiam este tema envolvem a definição de passivos circulante e não
circulante, encargos financeiros e parcela.
De acordo com o CPC 08 (CPC, 2010), as parcelas de empréstimos e
financiamentos que tenham vencimento depois do final do exercício seguinte
devem ser classificadas como Passivo não circulante, pois estão no longo prazo,
Figura 4 - Empréstimos acontecem sem que no contrato haja a aquisição de um bem em contrapartida.
Fonte: Maryna Pleshkun, Shutterstock, 2018.
no entanto, à medida que o tempo passa, as parcelas devem ser trazidas para o
passivo circulante quando o seu vencimento estiver compreendido no curto
prazo.
Ainda de acordo com o CPC 08 (CPC, 2010), devemos separar as definições de
valores pagos a título de parcela e valores pagos como encargos financeiros. Os
valores pagos como parcelas do empréstimo ou financiamento são mais
amplos, pois compreendem os valores referentes ao principal, que é a dívida
com a instituição financeira, e os encargos financeiros pagos pela aquisição do
contrato.
Sendo assim, os encargos financeiros podem ser compreendidos como o
resultado da diferença entre o valor recebido na aquisição do empréstimo e o
valor total a pagar. Ao contrário do que diz o senso comum, os encargos
financeiros não são os juros. Os encargos são a soma das despesas financeiras,
dos custos de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados
(CPC, 2010). Compreendidos estes conceitos, vamos agora realizar a
contabilização de alguns exemplos.
Suponha que uma empresa tenha adquirido um empréstimo para cobrir suas
necessidades de caixa. O valor do empréstimo foi de R$ 20.000,00 devendo ser
pago em uma única parcelaapós o período de 6 meses e acrescido de 10% em
juros.
 
Histórico: Contratação de empréstimo
Débito – Disponíveis R$ 20.000
Débito – Juros a transcorrer de R$ 2.000
a Crédito de – Empréstimos de curto prazo deR$ 22.000
 
A conta Disponível é uma conta de ativo, debitada como forma de reconhecer a
entrada de dinheiro em caixa ou banco pela aquisição do empréstimo, a conta
Juros a transcorrer, redutora de passivo, e indica os juros que serão pagos pelo
financiamento e a conta empréstimos de curto prazo para reconhecer a
obrigação contratual de pagar R$ 22.000.
Vamos supor agora que o mesmo empréstimo tenha pagamento acordado em 2
parcelas, sendo a primeira delas no valor de R$ 10.000,00 e com vencimento
para 12 meses após a contratação do empréstimo e a segunda com vencimento
para 24 meses após a contratação do empréstimo, com valor de R$ 10.000, mais
custos de encargos financeiros de 25% sobre o total contratado.
 
Histórico: Contratação de empréstimo
Débito – Disponíveis R$ 20.000
Débito – Juros a transcorrer (Redutora de Passivo Não circulante) de R$ 5.000 
a Crédito de – Empréstimos de curto prazo de R$ 10.000
a Crédito de – Empréstimos de longo prazo (Não circulante) de R$ 15.000
 
Note que como os juros ocorrerão apenas no longo prazo, seu reconhecimento
no balanço será dentro do passivo não circulante. No entanto, se com o
encerramento de um novo balanço patrimonial a exigibilidade desse
empréstimo, junto com os juros a transcorrer, se der até o final do exercício
seguinte, estes valores passarão a compor o passivo não circulante.
A conta redutora de passivo Juros a transcorrer é zerada quando da quitação
total do empréstimo por meio do reconhecimento de uma conta de despesa.
Veja o exemplo da liquidação da parcela 1 e, então, a liquidação total da dívida
por meio do pagamento da parcela 2:
 
Histórico: Pagamento da parcela 1
Débito – Empréstimos de curto prazo de R$ 10.000
a Crédito de – Disponíveis R$ 10.000
 
Com o pagamento da parcela 1 e o passar do tempo, a dívida que era
reconhecida como um passivo circulante por estar no longo prazo passa a fazer
parte das obrigações de curto prazo da empresa. Vencendo-se a obrigação e a
empresa realizando sua liquidação, teríamos o seguinte lançamento:
 
Histórico: Liquidação de dívida de empréstimo
Débito – Empréstimos de R$ 15.000
a Crédito de – Disponíveis R$ 15.000
Débito – Despesas de juros de R$ 5.000
a Crédito de – Juros a transcorrer (Redutora de Passivo) de R$ 5.000
 
Observe que ao realizar a baixa da dívida, os juros a transcorrer são eliminados e
reconhecidos no resultado da empresa como uma despesa de juros. Sem a
conta de juros a transcorrer podemos afirmar que não haveria equilíbrio no
balanço patrimonial, pois o valor da obrigação constante no passivo é diferente
do valor registrado como entrada de recursos no disponível.
Como vimos, a contratação de empréstimos e financiamentos é apenas uma das
formas possíveis da empresa captar recursos para expansão de suas operações
ou até mesmo cobertura de suas necessidades de caixa. Sendo assim, no
próximo tópico abordaremos mais uma operação de crédito: o desconto de
duplicatas.
1.4.2 Desconto de duplicatas
O desconto de duplicatas é uma operação de crédito na qual as entidades
cedem às instituições financeiras ou empresas de factoring seus direitos
creditórios em troca da antecipação do recebimento de recursos. Ou seja, uma
empresa que possui duplicatas a receber, seja no curto ou no longo prazo, pode
negociar com instituições financeiras ou com empresas de factoring o
recebimento antecipado destes valores, dando como contrapartida uma taxa de
remuneração sobre o capital antecipado.
Até o final de 2017, a contabilização de duplicatas descontadas era regida pelos
preceitos da NBC TG 38, no entanto, a partir de 2018, esta norma foi revogada
pela NBC TG 48 (CFC, 2016a), a qual dispõe sobre Instrumentos Financeiros.
A norma traz duas modalidades de desconto de duplicatas nas quais a diferença
se dá pela transferência ou não dos riscos de recebimento. Em outras palavras,
quando uma entidade transfere seus instrumentos financeiros (duplicatas a
receber) para uma instituição financeira ou empresa de factoring, ela recebe os
valores antecipadamente, mas existem situações em que ela assume os riscos
da instituição financeira não receber tais valores.
A responsabilidade pelo risco de não recebimento das duplicatas a receber é
fundamental para a realização dos registros dessa operação. Vejamos a seguir
como seria a contabilização quando a empresa que solicitou o desconto de
duplicatas junto ao banco continua com os riscos da operação.
Suponha o desconto de R$ 12.000 em duplicatas, com cobrança de juros sobre a
operação de R$ 2.000.
Histórico: Remessa de duplicatas para operação de desconto
Débito – Bancos conta movimento de R$ 10.000
Débito – Juros a transcorrer (Redutora de Passivo circulante) de R$ 2.000
a Crédito de – Duplicatas descontadas (Passivo) de R$ 12.000
 
A operação é feita desta forma, pois a entidade que solicitou a antecipação do
recebimento destas duplicatas assume o risco pelo pagamento das duplicatas.
Então, se seus clientes realizarem o pagamento total das duplicatas haverá o
seguinte lançamento:
Histórico: Liquidação das duplicatas descontadas
Débito – Despesas com juros de R$ 2.000
a Crédito de – Juros a transcorrer (Redutora de passivo) de R$ 2.000
Débito – Duplicatas descontadas de. R$ 12.000
a Crédito de – Duplicatas a receber de R$ 12.000
 
Caso os clientes tivessem pago apenas uma parte do valor de duplicatas, o saldo
restante, necessário para o pagamento da conta de passivo (Duplicatas
descontadas), seria feito por meio de uma retirada de saldo de conta bancária,
pois a entidade continuou com os riscos pela operação.
Há, ainda, outra possibilidade nesse tipo de transação, que é quando a entidade
transfere para a instituição financeira os benefícios e os riscos dos valores de
duplicatas a receber. Sendo assim, não há de ser registrado nenhum valor de
passivo como tivemos no exemplo anterior.
 
Histórico: Remessa de duplicatas para operação de desconto com transferência
do risco
Débito – Bancos conta movimento de R$ 12.000
a Crédito de – Duplicatas a receber de R$ 12.000
 
E o reconhecimento dos encargos financeiros se dá pelo seguinte lançamento:
 
Histórico: Reconhecimento dos encargos financeiros
Débito – Despesas financeiras de R$ 2.000
a Crédito de – Disponível (ativo) ou Juros a pagar (passivo) R$ 2.000
 
Neste sentido, a análise de cada uma das situações de operações financeiras das
entidades e a compreensão de como ocorre o funcionamento de contas
redutoras ou retificadoras de ativos e passivos é fundamental para o correto
exercício da contabilidade, atendendo as obrigações impostas pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade e pela legislação fiscal.
Síntese
Neste capítulo aprofundamentos os nossos conhecimentos acerca do estudo
das contas e vimos as contas redutoras de ativo e de passivo, por meio do
estudo desse tipo de conta. Vimos, então, que existem contas chamadas
retificadoras, ou redutoras, que possuem natureza contrária às demais contas
do grupo em que ela se encontra.
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