Prévia do material em texto
ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 SÍNDROMES ENDÓCRINAS TIREOIDE CONCEITOS BÁSICOS Maior glândula endócrina do nosso corpo Localizada na região anterior do pescoço, mais superficial (permite ter seu exame físico) Fonte: apostila med Célula folicular: produz o hormônio tireoidiano o Se organizam de maneira circular formando o FÓLICULO TIREOIDIANO Folículo tireoidiano: unidade morfofuncional Hormônios (T4 e T3) = tireoglobulina (célula folicular) + iodo (dieta) o T4 = tiroxina Tireoperoxidase (TPO) = enzima que “faz” o hormônio Hormônio fica armazenado no folículo OBS.: O hormônio que o organismo usa hoje foi produzido há 2-3 semanas atrás! É por isso que o tratamento com anti-TPO leva 2-3 semanas para fazer efeito, pois o hormônio fica armazenado. HORMÔNIOS A tireoide produz 20X mais T4 (meia-vida + longa) do que T3 (meia-vida + curta) T4: pré-hormônio T3: hormônio “funcionante” (é o que tem função biológica de hormônio ) Funções do T3: FORMA RECEPTORES BETA-ADRENÉRGICOS (sistema simpático – organismo em alerta – acelera o funcionamento autônomo) ESTIMULA O METABOLISMO BASAL PRODUZ CALOR “ACELERAR” O SISTEMA NERVOSO CENTRAL OBS.: rT3 – T3 reverso Produzido a partir da DESIODASE III que converte o T4 em rT3 em casos de excesso de T4. Esse RT3 é responsável por inibir a desiodase I (gerando menos conversão de T4 em T3.) CONTROLE HORMONAL O controle tireoidiano inicia no SNC no HIPOTÁLAMO que libera o hormônio TRH, esse estimula a hipófise e ela libera o TSH (tireotrofina), o qual estimula a tireoide e libera 20x mais T4 e T3 Quando T4 e T3 já estão em valores satisfatórios “avisam” a hipófise e ao hipotálamo que não precisam mais ficar estimulando (RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA) Quando paciente apresentar algum problema hormonal, é preciso saber onde no eixo está o problema: Se problema na tireoide: primário (↓T4, ↑TSH se hipotireoidismo) Se problema na hipófise: secundário (↓TSH, ↓T4 se hipotireoidismo) Se problema no hipotálamo: terciário O T4 tem meia vida mais longa e o T3 mais curta, por isso a tireoide lança mais T4 que fica circulando, conforme a necessidade do organismo, o T4 é por meio da desiodase I e II é convertido na periferia em T3 e ele atua. TRH TSH T4 / T3 Primário Secundário Terciário ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 AVALIAÇÃO A maioria dos problemas vão ser primário ou secundário, então sempre lembrar desse esquema! SOLICITAR: T4 LIVRE: hipo ou hiper e biologicamente ativo TSH: topografia (fala se é primário ou secundário) e mais sensível Portanto: HIPER primário T4L e TSH HIPER secundário T4L e TSH Hipo primário T4L e TSH Hipo secundário T4L e TSH BÓCIO Ocorre devido o TSH ELEVADO! Podem ser causados por um hipotireoidismo OU hipertireoidismo IODO X TIR EOIDE Efeito de Wolff-Chaikoff: “Dá iodo e faz HIPOtireoidismo” ( produção hormonal) Exemplo: anti-TPO positivo, drogas antitireoidianas Fenômeno de JOD-BASEDOW: “Dá iodo e faz HIPERtireoidismo” ( produção hormonal) Exemplos: deficiência de iodo, Graves, nódulo tóxico SÍNDROMES TIREOIDIAN AS HIPERTIREOIDISMO X TIREOTOXICOSE O hipertireoidismo leva à tireotoxicose, mas nem toda tireotoxicose leva ao hipertireoidismo! TIREOTOXICOSE Síndrome do excesso de hormônio tireoidiano CLÍNICA RECEPTORES BETA-ADRENÉRGICOS: Insônia, tremor, taquicardia, sudorese, HAS divergente palpitações Arritmias , midríase, broncodilatação, dispneia/hiperventilação, aumento do apetite, nervosismo, labilidade emocional METABOLISMO BASAL (TFG, depuração hepática de substâncias tóxicas): POLIFAGIA EMAGRECIMENTO (“come e emagrece”) HIPERCALCEMIA (↑ turn-over ósseo). PRODUÇÃO DE CALOR: Intolerância ao calor, ↑ temperatura corporal, pele quente e úmida HiperFUNÇÃO da glândula Síndrome do EXCESSO de HORMÔNIO tireoidiano PONTOS IMPORTANTES! T4 LIVRE (0,7 – 1,8): A fração LIVRE corresponde a atividade biológica (T4 total é influenciado por alterações sistêmicas) Porque dosa principalmente T4 e não o T3? O T4 é alterado PRIMEIRO QUE O T3, pois é mais sensível! Importante dosar o T3 quando for tireotoxicose por T3 TSH (0,5 – 5,0): É o PRIMEIRO QUE SE ALTERA! Varia inversamente nos distúrbios primários Sentinela de distúrbios clínicos (se altera antes dos sintomas) Por isso é indicado solicitar como RASTREAMENTO! Se ele estiver normal o eixo está normal, mas se vier alterado, solicita os demais. QUESTÃO DE PROVA: T4 total , com T4 LIVRE e TSH normais = alteração na TBG! Exemplos: SÍNDROME NEFRÓTICA e HIPERANDROGENISMO. T4 total com T4 LIVRE e TSH normais = alteração na TBG! Exemplos: GRAVIDEZ e CIRROSE (situações de HIPERESTROGENISMO). TBG: Globulina Ligadora de Tiroxina ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 OLHOS: Olhar fixo característico com retração palpebral (lid lag) Fonte: aportilaMED Fonte: estrategiamed O lid lag é um atraso do retorno da pálpebra superior quando o paciente olha para baixo; assim, é possível ver a esclera entre a íris e a pálpebra quando inicia o movimento de olhar para baixo; !!! NAÕ CONFUNDIR COM OFTALMOPATIA DA DOENÇA DE GRAVES !!! CAUSAS COM hipertireoidismo Primário Doença de Graves Bócio Multinodular Tóxico (muitos nódulos funcionantes) Adenoma Tóxico (um nódulo funcionante) Secundário Tumor hipofisário produtor de TSH SEM hipertireoidismo Tireoidite Tireotoxicose factícia / exógena (uso de hormônio). As provas geralmente utilizam um paciente que está usando hormônio tireoidiano para FÓRMULA DE EMAGRECIMENTO. COMO DIFERENCIAR? Cintilografia Índice de captação do iodo radioativo (RAIU) o Normal = 5 – 30% de captação COM hipertireoidismo SEM hipertireoidismo RAIU = 35- 95% CINTILOGRAFIA = captação difusa RAIU Na dúvida solicitar: o Anticorpo TRAb o RAIU – 24h: captação >35% o USG: bócio difuso o Cintilografia: hipercaptação difusa TRATAMENTO: Medicamentoso: o Sintomático para todos: bloqueador – PROPRANOLOL 10-40mg VO a cada 8-12h o Droga antitireoidiana: 1ª escolha: METIMAZOL 1x/dia, melhor tolerado e mais barato 2ª escolha: Propiltiuracil EXCEÇÃO: vai ser a primeira escolha no 1º trimestre da gestação e na crise tireotóxica! Efeitos colaterais: hepatite e AGRANULOCITOSE (agranulocitose = atenção para os sintomas inciiais = febre e faringite = sempre fazer hemograma!) Iodo radioativo o Se recidiva ou reação tóxica as drogas o Contraindicação: gravidez / grandes bócios / oftalmopatia grave Tireoidectomia (total/subtotal) o Sem melhora farmacológica + contraindicação ao iodo radioativo o Preparo: metimazol ou propiltiuracil pelo menos 2 semanas + IODO/LUGOL COMPLICAÇÕES PÓS-TIREOIDECTOMIA: + TEMIDA: HEMATOMA CERVICAL que evolui com edema de glote Clínica: INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA por compressão de estruturas venosas devido o EDEMA DE GLOTE TTO: abertura da incisão cirúrgica + GRAVE: LESÃO DO NERVO LARÍNGEO RECORRENTE Clínica: ROUQUIDÃO (lesão unilateral) ou LARINGOSCOPIA com PARALISIA Vínculo: controle de tons agudos – nervo laríngeo superior +COMUM: HIPOPARATIREOIDISMO / HIPOCALCEMIA Clínica: parestesia, cãibra e sinal de chvostek/trousseau TTO: gluconato de cálcio IV ou carbonato de cálcio BÓCIO MULTINODULAR Múltiplos nódulos autônomos e hiperfuncionantes EPIDEMIOLOGIA: Mulher > 50 anos CLÍNICA: Arritmia, ICC Compressão (disfagia, dispneia, sd de pemberton) Paciente com manifestações tireotóxicas, bócio e exoftalmia = doença de Graves! LUGOL (6 mg/gota), 3-5 gotas 8/8h Solução saturada de iodeto de potássio (SSKI): (38 mg/gota), 1-2 gotas 8/8h ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 Sinal de Pemberton: observe a congestão facial após a elevação dos braços. Fonte: apostilaMed DIAGNÓSTICO: TSH T4L e T3 Cintilografia (nódulos quentes) TRATAMENTO: Cirurgia (preferência/não precisa preparo) ou; Radioiodo ADENOMA TÓXICO (Doença de Plummer) NÓDULO SOLITÁRIO e AUTÔNOMO, que produz quantidades excessivas de hormônio tireoidiano, INDEPENDENTE DO TSH Mutações somáticas ativadoras do TSH-R e na proteína G CLÍNICA: nódulo palpável (>3 cm) + tireotoxicose oligossintomática DIAGNÓSTICO: TSH T4L e T3 Cintilografia (NÓDULO QUENTE) TRATAMENTO: Radioiodo Cirurgia (lobectomia + istemctomia) o Preferência para nódulos muito grandes ou pacientes jovens com grande expectativa de vida CRISE TIREOTÓXICA “TEMPESTADE TIREOIDIANA” Exacerbação de um caso de hipertireoidismo com risco de vida PRINCIPAL ETIOLOGIA: doença de Graves FATORES PRECIPITANTES: INFECÇÕES, cirurgias, trauma, terapia com iodo, suspensão de drogas antitireoidianas, amiodarona, toxemia da gravidez, hipoglicemia, parto, TEP, AVE etc Aumento das catecolaminas Aumento súbito de T4L CLÍNICA: Confusão, delirium, psicose franca, coma Febre alta, IC, FA aguda, icterícia. ATENÇÃO! As manifestações neurológicas são as mais importantes para caracterizar a crise tireotóxica! O que diferencia a crise tireotóxica da tireotoxicose é a presença de disfunção de órgãos e sistemas! DIAGNÓSTICO: tireotoxicose + disfunção orgânica CRITÉRIOS DE BURCH E WARTOFSKY: >44 pontos: crise tireotóxica 25 – 44: crise tireotóxica iminente CORTICOIDE (se refratário). BETABLOQUEADOR na fase de tireotoxicose. NÃO FAZER DROGA ANTIREOIDIANA! Crônica Doença de Hashimoto (Linfocítica Crônica) Principal causa de hipo no Brasil! Pico: mulher entre 40-60 anos Autoimune (ANTI-TPO 95-100%) Dano direto (linfócitos T) + autoanticorpos (linfócitos B) Clínica: o HIPOTIREOIDISMO com BÓCIO irregular (maioria) T4 L e TSH , se TSH está aumentando então é um hipo com bócio o TIREOTOXICOSE (HASHITOXICOSE) Risco de linfoma de tireoide (tumor linfocítico crônico) !!! CA + HASHIMOTO = LINFOMA! Outros sinais/sintomas que podem acontecer, mas não menos comuns: o PROLACTINA (hipogonadismo, galactorreia, amenorreia) e DISLIPIDEMIA associados o Evoluir com MIXEDEMA em casos mais extremos o PAAF: se for feita por algum motivo (não é recomendado na abordagem diagnóstica) evidencia as CÉLULAS DE ASKANAZY LABORATÓRIO: POSITIVO: ↓T4 LIVRE, ↑TSH, ANTI TPO!!! PODE estar positivo: ANTI-TIREOGLOBULINA TRAB (INIBITÓRIO) OBS.: Em Graves, o TRAB é estimulador! Não confunda! Aqui, com o TRAB inibitório, não haverá o bócio! Isso ocorre em 10-20% dos casos! TRATAMENTO: Na fase de tireotoxicose: Betabloqueador Na fase de hipotireoidismo: LEVOTIROXINA Inflamação Tireotoxicose Hipotireoidismo S U B A G U D A C R Ô N I C A ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 HIPOTIREOIDISMO CLÍNICA RECEPTORES BETA- ADRENÉRGICOS Bradicardia, has convergente METABOLISMO BASAL Dislipidemia (hipercolesterolemia), ganho de peso (“come pouco e ganha peso”), constipação, anemia multifatorial (normo ou macro) PRODUÇÃO DE CALOR Intolerância ao frio, temperatura corporal Lentidão do raciocínio, sonolência, humor deprimido, bradicardia Rarefação de pelos, madarose (perda do terço distal da sobrancelha) OUTROS: hiperprolactinemia, mixedema (“coma mixedematoso”), derrame pleural, puberdade precoce, pele seca, unhas quebradiças INV ESTIGA ÇÃO DOSAR: TSH E T4 LIVRE + ANTI-TPO Sempre T4 L !!! TSH T4L TSH T4L TSH T4L N Hipo PRIMÁRIO Hipo CENTRAL (2°) Hipo SUBCLÍNICO Hashimoto Outras tireoidites Iatrogênica/droga de iodo Se dúvida: HASHIMOTO ou TIREOIDITE? Solicitar ANTI-TPO Dç hipofisária Dç hipotalâmica RM de sela túrcica = primário POSITIVO= Hashimoto NEGATIVO= outros tireoidites TRATAM ENTO LEVOTIROXINA: 1,6mcg/kg/dia 1x ao dia Em jejum, pela manhã (30min antes do café) NÃO TOMAR A NOITE, PORQUE HORMÔNIO TIREOIDIANO ACELERA !!! CUIDADO: CORONARIOPATAS E IDOSOS! o Iniciar com doses mais baixas (25- 50mcg/dia) ou primeiro tratar o problema cardiovascular! o Aumentar dose a cada 2-4 semanas. HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO É definido pelos exames! Pois o paciente pode ser assintomático!!! INDICAÇÕES DE TRATAMENTO: 1º passo sempre é CONFIRMAR ELEVAÇÃO PERSISTENTE DO TSH: Feita com uma segunda dosagem, repetida 3-6 meses após a primeira Aceitável repetir entre 4-12 semanas Quando tratar? TSH 10; (o normal é entre 0,5-5); ANTI-TPO POSITIVO; USG evidenciando GLÂNDULA de aspecto HETEROGÊNEO(tireoidite autoimune persistente) GRÁVIDAS OU INTENÇÃO DE GRAVIDEZ; IDADE 7 SINTOMÁTICO o Teste terapêutico com levotiroxina por 3 meses e reavaliar o Sem melhora após normalização laboratorial, interromper o tratamento! HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO CONCEITOS: principal causa de DEFICIÊNCIA MENTAL REVERSÍVEL no mundo ETIOLOGIA: PRIMÁRIO (T3/T4 + TSH) o DISGENESIA/AGENESIA (85%): problema na formação da glândula o Disormonogênese (15%): problema na produção dos hormônios Secundário / central (T3/T4 + TSH) o Hipopituitarismo TSH T4L Normal ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 CLÍNICA: Pode haver outras malformações congênitas associadas (cardíaca, renal, tgi, etc) RASTREAMENTO: PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL EXAME VALOR (mU/L) INTERPRETAÇÃO CONDUTA TSH 3° - 5° dia de vida 20 Sugestivo de hipotireoidismo Consulta medica e dosagem sérica (TSH e T4L) com urgência Teste do pezinho entre 3º e 5º dia de vida! Se prematuro extremo ou muito baixo peso: reavaliar com 1 mês de vida ou na alta hospitalar TRATAMENTO: Primeiros 14 dias de vida! Após isso, aumenta a chance de evoluir para deficiência mental. LEVOTIROXINA 10 – 15 mcg/kg/dia Monitorar TSH e T4L Em 2 e 4 semanas após o início da terapia REPETIR: Entre 0-6 meses de idade: a cada 1-2 meses 6 meses-3 anos de idade: a cada 2-3 meses > 3 anos de idade: a cada 6-12 meses DOSAGENS ADICIONAIS: 4 semanas após cada mudança de dose Se a regularidade do tratamento for questionada Se valores forem anormais COMA MIXEDEMATOSO CONCEITO: EXACERBAÇÃO DE UM CASO DE HIPOTIREOIDISMO com risco de vida Mais comum em: MULHERES IDOSAS NOS MESES DE INVERNO Com história de hipotireoidismo prévio, com reposição hormonal irregular FATORES PRECIPITANTES E ASSOCIADOS: Hipotireoidismo Sedativos Infecções respiratórias (pneumonia é clássico) e trato urinário Agravamento de uma condição clinica preexistente IAM, ICC, AVE PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS: Mixedema macroglossia do nível de consciência Hipoventilação Hipotermia Bradicardia Hiponatremia Hipoglicemia Infecção associada TRATAMENTO: Reconhecer e tratar fatores precipitantes + drogas específicas LEVOTIROXINA IV BOLUS 200-400mcg Continuar com: 1,6mcg/kg/dia VO ou reduzir 25% se IV + HIDROCORTISONA IV 100mg + 50mg 6/6h Suporte ventilatório, se necessário Correção de hipoglicemia e hiponatremia AQUECIMENTO/COBERTORES TÉRMICOS APÓS letargia, choro rouco, engasgos frequentes, constipação, hérnia umbilical, fontanela ampla, hipotonia, movimentos lentos e pele seca. MANIFESTAÇÃO INICIAL Icterícia neonatal prolongada AO NASCIMENTO MANIFESTAÇÃO INICIAL 95% ASSINTOMÁTICOS Se suspeita diagnóstica, solicitar TSH e T4L ANTES do início da reposição hormonal! ÉRICA LUANA – MEDICINA UNIRV – MED 2025 – CLM 5 SÍNDRO ME DO EUTIR EOI DEO DOE NTE Desiodase tipo 1: T4 em T3 nos tecidos periféricos Desiodase tipo 2: T4 em T3 no sistema nervoso central Desiodase tipo 3: T4 em T3 REVERSO (forma INATIVA do T3) no SNC e placenta CONCEITOS : O paciente NÃO TEM PROBLEMA NA TIREOIDE, é complemente NORMAL! É um paciente que está INFLAMADO devido uma doença SISTÊMICA: o CITOCINAS CORTISOL = catabolismo = alteração tireoidiana LABORATÓRIO: TODOS PACIENTES: T3, T3r GRAVES: + TSH T4 total OBS.: pacientes com T4 total, tem PIOR PROGNÓSTICO! Após recuperação clínica: TSH (