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Unidade III

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Introdução à Economia – Curso de Direito_________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________________________ 
 
 
20 
 
 
UNIDADE III – ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA 
 
 
1 – ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA 
 
Conforme analisado na Unidade II, as necessidades humanas se multiplicam conforme o avanço da 
sociedade. Por outro lado, os recursos produtivos utilizados na produção de bens e serviços são escassos, 
dando origem dessa forma aos problemas centrais da economia, que são: (i) o quê produzir?; (ii) como 
produzir?; e (iii) para quem produzir?. 
 
Nesse sentido, para que se possa produzir os bens e serviços que atendam às necessidades da 
sociedade é necessário que o sistema econômico se organize de modo que funcione com eficiência e 
eficácia. Sob essa perspectiva, a estrutura do sistema econômico é composta de três elementos: (i) estoque 
de recursos produtivos; (ii) agentes econômicos; e (iii) conjunto de instituições. 
 
1.1 – Estoque de Recursos Produtivos : constitui a base da atividade econômica, e corresponde à 
existência de recursos humanos e patrimoniais, tais como: população economicamente ativa (a 
que está voltada para o mercado de trabalho); capacidade empresarial; capital produtivo; 
tecnologia e recursos naturais. Os estoques desses elementos condicionam a existência, a 
extensão e a própria eficiência do aparelhamento produtivo. 
 
1.2 – Agentes Econômicos : são quatro os agentes econômicos: (i) empresas, (ii) unidades familiares, 
(iii) governo, e (iv) resto do mundo. 
 
1.2.1 – Empresas: correspondem às unidades de produção que reunindo os recursos 
produtivos dão origem à produção de bens e serviços. As empresas do ponto de vista de 
sua constituição jurídica podem ser de capital privado, capital público ou de capital 
misto. 
 
1.2.2 – Unidades Familiares: são as unidades que possuem e fornecem os recursos de 
produção, apropriam–se de diferentes categorias de rendas e decidem como, quando, 
onde e em que as rendas recebidas serão despendidas. Ou seja, são as proprietárias dos 
fatores de produção. 
 
1.2.3 – Governo: o governo – nas três esferas federal ou central, estadual e municipal – é 
um importante agente econômico pelo fato de interferir diretamente no funcionamento do 
sistema econômico, haja vista que de um lado apropria de uma parte da renda das 
famílias e das empresas por meio do sistema tributário; e de outro, contrata diretamente o 
trabalho de unidades familiares e adquiri uma parcela da produção das empresas para 
proporcionar bens e serviços úteis à sociedade como um todo. 
 
1.2.4 – Resto do Mundo: corresponde à todas as economias externas com as quais o país 
mantém relações econômicas. 
 
1.3 – Conjunto de Instituições: refere-se ao conjunto de instituições jurídicas, políticas, sociais e 
econômicas que todo sistema econômico deve dispor para que se possa dar forma às atividades 
desenvolvidas pela sociedade. Em outras palavras, as instituições definem as relações entre os 
agentes econômicos e os centros de disposição dos recursos produtivos. Cabe ressaltar que, 
nenhum sistema econômico é possível existir sem que um conjunto de elementos jurídicos 
discipline as atividades individuais e coletivas, determinando as esferas de ação, os deveres e as 
obrigações dos detentores dos recursos e dos agentes econômicos que os empregarão. De igual 
forma, os sistemas econômicos não podem prescindir de instituições políticas que definam 
Introdução à Economia – Curso de Direito_________________________________________________________ 
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precisamente as relações entre o Estado, unidades familiares, empresas e o resto do mundo, e, 
ainda, de um conjunto de instituições sociais que estabeleçam planos de conduta para os 
diferentes setores da atividade econômica. 
 
É importante destacar que, esses três elementos básicos do sistema econômico estão diretamente 
ligados ao processo de crescimento, teoricamente sinalizado pelo deslocamento positivo da Curva de 
Possibilidades de Produção. Assim é que, o suprimento de recursos humanos e patrimoniais é um dos 
principais condicionantes do crescimento econômico; assim como, o crescimento econômico depende da 
forma como operam os agentes econômicos e do funcionamento das instituições jurídicas, políticas, 
sociais e econômicas. 
 
 
2 – FLUXOS REAL E MONETÁRIO 
 
Os três conjuntos de elementos que constituem a base organizacional dos sistemas econômicos, não 
devem ser considerados entidades separadas, mas sim como interdependentes. Nesse sentido, o 
funcionamento do sistema econômico não é estático, mas sim dinâmico, dando desse modo, a formação 
de dois tipos de fluxos econômicos, quais sejam: (i) real e (ii) monetário. 
 
2.1 – Fluxo Real 
 
O fluxo real é aquele que está relacionado com a produção de bens e serviços. O fluxo real descreve 
as relações entre as unidades familiares (proprietárias de recursos produtivos) e as unidades de produção 
(empresas que mobilizam os recursos produtivos), conforme figura abaixo. 
 
As unidades familiares incluem todos os indivíduos que, direta ou indiretamente, participam das 
atividades produtivas desenvolvidas pelo sistema econômico e consomem os bens e serviços finais 
elaborados. As famílias sendo proprietárias dos recursos de produção fornecem às empresas força de 
trabalho, capacidade empresarial, capacidade tecnológica, recursos da terra e poupanças para a formação 
de capital. Tais fornecimentos fluem para as unidades de produção (empresas), onde são empregados e 
combinados para a elaboração de bens ou para a prestação de serviços. Os bens e serviços produzidos 
pelas unidades de produção fluem para as unidades familiares, destinando-se à sua subsistência e ao 
conforto material. 
 
2.2 – Fluxo Monetário 
O fluxo monetário é aquele que está relacionado com os pagamentos e os recebimentos ocorridos 
no sistema econômico. O fluxo monetário descreve o processo de geração de renda e de poder aquisitivo, 
bem como sua utilização e destinação, conforme figura abaixo. 
 
 
 
 Fornecimento de recursos de produção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Suprimento de bens e serviços 
 
UNIDADES 
DE 
PRODUÇÃO 
UNIDADES 
FAMILIARES 
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À medida que se desenvolve o fluxo real, gera-se simultaneamente o fluxo monetário. Ao empregar 
os recursos fornecidos pelas unidades familiares, as unidades de produção as remuneram, pagando-lhes 
salários, aluguéis, juros, royalties, lucros e dividendos. Com a massa de remunerações recebidas, as 
unidades familiares adquirem poder aquisitivo, para desfrutar dos bens e serviços disponíveis: 
alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação, transporte e lazer. E, ao adquirir os bens que atendam 
mais adequadamente às suas necessidades e desejos possíveis, as unidades familiares transferem às 
unidades de produção, pelos preços pagos quando das aquisições, os fluxos monetários delas originados. 
 
 
2.3 – Inter-relação dos Fluxos Real e Monetário 
A interdependência dos fluxos real e monetário é que dá origem a formação de dois grandes 
mercados: o de recursos de produção e o de bens e serviços, conforme figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No mercado de recursos de produção, em que se localizam o mercado de trabalho e o mercado de 
capitais, as unidades familiais exercem funções típicas de oferta, enquanto que as unidades de produção 
exercem a demanda ou procura. As remunerações recebidas pelas unidades familiares e pagas pelas 
unidades de produção refletem, aliás, as magnitudes dos movimentos da oferta e procura derecursos. É 
intuitivo que, os recursos mais escassos e as habilidades profissionais mais qualificadas recebem 
 
 
 Remuneração dos recursos de produção (salários, juros, 
 aluguéis, dividendos, lucros, royalties, etc.) 
 
 
 
 
 
 
 Pagamentos pelos bens e serviços adquiridos 
 
 
 
UNIDADES 
DE 
PRODUÇÃO 
UNIDADES 
FAMILIARES 
 
 Demanda de recursos/fatores Oferta de recursos/fatores 
 
 
 
 
 
 Remuneração dos fatores (salários, juros, aluguéis, lucros) 
 
 
 
 
 
 Pagamento pela aquisição de bens e serviços 
 
 
 
 Oferta de bens e serviços Demanda de bens e serviços 
 
UNIDADES 
DE 
PRODUÇÃO 
MERCADO 
DE 
RECURSOS 
MERCADO DE 
BENS/SERVIÇOS 
UNIDADES 
FAMILIARES 
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remunerações mais altas. Estas refletem, portanto, os movimentos, as tendências e as disponibilidades 
observadas no mercado de recursos. 
 
No mercado de bens e serviços, em que são transacionados todos os bens e serviços finais 
necessários à satisfação das necessidades das unidades familiares, os papéis encontram-se invertidos. 
Nesse mercado, as unidades de produção exercem atividades típicas de oferta, enquanto que as unidades 
familiares exercem a procura. Da mesma forma, nesse mercado os preços refletem a disponibilidade e as 
pressões da procura dirigidas aos diferentes tipos de bens e serviços disponíveis. Na dependência de dada 
escala de escassez e de utilidade, os preços também se movimentarão, sinalizando as prioridades e as 
necessidades manifestadas pela s unidades familiares. 
 
Uma síntese de todos esses movimentos, tanto no mercado de recursos como no de bens e serviços, 
pode ser visualizado no quadro abaixo, onde se encontram as posições das unidades familiares e de 
produção, quanto ao exercício da oferta e da procura de recursos e de bens e serviços. Encontra-se 
também, um resumo dos fluxos real e monetário, em cada um dos dois mercados descritos. 
 
Características do Mercado de Recursos Características do Mercado de Bens e Serviços 
FLUXO REAL FLUXO REAL 
Transacionam-se recursos (fatores ou inputs) 
necessários às atividades de produção do sistema 
econômico: 
Transacionam-se bens e serviços finais (produtos ou 
outputs) necessários à satisfação das necessidades 
das unidades familiares: 
• Trabalho 
• Capacidade empresarial 
• Capacidade tecnológica 
• Recursos da natureza 
• Poupanças para a formação de capital 
 
• Alimentação 
• Habitação 
• Vestuário 
• Saúde 
• Educação, transporte, comunicação e lazer 
 
Oferta Oferta 
Exercida pelas unidades familiares Exercida pelas unidades de produção 
 
Procura Procura 
Exercida pelas unidades de produção Exercida pelas unidades familiares 
 
FLUXO MONETÁRIO FLUXO MONETÁRIO 
Pelo emprego dos recursos utilizados, as unidades 
de produção efetuam as unidades familiares, as 
seguintes remunerações. 
Pela aquisição dos bens e serviços, as unidades 
familiares transferem às de produção os pagamentos 
destas recebidos. 
• Salários 
• Aluguéis 
• Juros 
• Lucros 
• Dividendos 
 
• Preços pagos pelos bens e serviços adquiridos 
 
 
3 – SETORES DA ECONOMIA 
 
A atividade econômica cujo principal objetivo é a produção de bens e serviços para atender às 
necessidades humanas, se desenvolve em três distintos setores: (i) o que predomina as atividades rurais; 
(ii) o que está baseado na atividade industrial; e (iii) o que está relacionado com a prestação de serviços. 
Desta forma, os setores econômicos classificam-se em: 
 
3.1 – Setor Primário: é o setor que engloba as atividades econômicas desenvolvidas junto à 
natureza. Exemplos: agricultura; pecuária, pesca e extrativismo vegetal. 
 
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3.2 – Setor Secundário: é o setor que engloba as atividades econômicas de transformação. Exemplo: 
setor industrial. 
 
3.3 – Setor Terciário: é o setor que engloba as atividades econômicas de prestação de serviços. 
Exemplos: comércio, saúde, educação, transporte, comunicação, lazer, energia elétrica, 
bancos e instituições financeiras, etc. 
 
É importante ressaltar que, em nível de cada setor existem vários sub-setores. No setor primário 
tem-se, por exemplo, horticultura, fruticultura, bovinos, suínos, cafeicultura, cítricos, etc. No setor 
secundário, tem-se vários ramos industriais, tais como: automobilístico, petroquímica, têxtil, metalúrgico, 
papel e celulose, bebidas, farmacêutico, etc. E no setor terciário tem-se, por exemplo, dentistas, 
psicólogos, fisioterapeutas, supermercados, hotelaria, bancos, instituições financeiras, transportes aéreo, 
marítimo e terrestre, etc. 
 
 
4 – ENFOQUE MACROECONÔMICO 
 
Conforme analisado na Unidade I, a macroeconomia é o ramo da Teoria Econômica que trata do 
estudo agregativo da atividade econômica, ocupando-se de magnitudes globais, com o objetivo de 
determinar as condições necessárias do crescimento e do equilíbrio dos sistemas econômicos. Nesse 
sentido, a macroeconomia trata da formulação de políticas econômicas. 
 
Política Econômica é definida como sendo à atuação deliberada do governo, no sentido de que se 
alcancem objetivos de natureza econômica, consistentes com outros fins não necessariamente 
econômicos, definidos ao nível mais amplo da política pública. Por outro lado, a política pública envolve 
todo um conjunto de aspirações de determinada sociedade, em dado momento, assim como os meios que 
se empregam com o propósito de alcançá-las. Cabe ressaltar que, essas aspirações variam de país para 
pais e de época para época. Normalmente, subordinam-se ao quadro conjuntural interno e externo, bem 
como aos principais problemas de natureza estrutural enfrentado pelas economias nacionais, ou pela 
comunidade internacional a que cada país se encontra integrado. 
 
Uma diferença conceitual que aqui cabe destacar é a que se refere à problemas econômicos de 
natureza conjuntural e estrutural. Problemas econômicos conjunturais são aqueles cujas soluções são de 
curto prazo; enquanto que os de natureza estrutural, as soluções são de longo prazo. Um exemplo de 
problema econômico conjuntural é o desemprego e o nível de preços; ao passo que o progresso 
tecnológico e a distribuição de renda são exemplos de problemas econômicos de natureza estrutural. 
 
4.1 – Metas de Política Macroeconômica 
 
Independentemente da organização política do país, todo sistema econômico deve alcançar com a 
política macroeconômica adotada pelas autoridades econômicas, as seguintes metas: 
 
(i) alto nível de emprego: adoção de políticas que possibilitem a ampliação do mercado de 
trabalho; 
 
(ii) estabilidade de preços: adoção de políticas de combate à inflação; 
 
(iii) crescimento econômico: adoção de políticas que visem a ampliação da capacidade produtiva; 
 
(iv) distribuição eqüitativa da renda: adoção de políticas e instrumentos de distribuição de renda, 
possibilitando dessa forma a ampliação e o fortalecimento do mercado interno consumidor; e 
 
(v) eficiência produtiva: racionalização no uso dos fatores de produção. 
 
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4.2 – Instrumentos de Política Macroeconômica 
 
Para que se possa atingir as metas preconizadas pela política macroeconômica, o governo tem a sua 
disposiçãoos seguintes instrumentos: 
 
4.2.1 – Política Fiscal 
 
Política Fiscal refere-se ao manejo das finanças públicas. Aqui se enquadram os vários 
componentes das despesas e das receitas governamentais. O governo gasta (G), com a realização de 
investimentos, consumo, concessão de subsídios e de transferências financeiras. E obtém receitas (T), 
através de impostos sobre as atividades de produção e de circulação de mercadorias, sobre as 
propriedades, sobre heranças e transmissões inter vivos e sobre as rendas e proventos de qualquer 
natureza. Assim é que, manejando estas receitas e despesas o governo pode influenciar de maneira 
significativa sobre o desenvolvimento, a estabilidade e a repartição da riqueza. 
 
Nesse sentido, se a política macroeconômica adotada pelo governo contemplar o crescimento 
econômico do país, a política fiscal deverá ser de redução de receitas (�T) e aumento de gastos (�G). 
Contrariamente, se a política fiscal for de aumento de receitas (�T) e redução de gastos (�G), a economia 
pode experimentar uma situação de recessão. 
 
4.2.2 – Política Monetária 
 
Política Monetária refere-se ao manejo das operações realizadas pelo Banco Central 
destinadas a regular o suprimento de meios de pagamentos, no sentido de que o sistema econômico seja 
convenientemente irrigado de moeda e crédito. Assim é que, dependendo do tipo e da magnitude da 
política monetária adotada pelo Banco Central, a economia pode apresentar crescimento econômico ou 
até mesmo uma desaceleração nas atividades produtivas. 
 
Nesse sentido, se a política monetária adotada pelo Banco Central for expansionista, ou seja, 
aumento dos meios de pagamentos, a tendência é ocorrer um aumento nos investimentos produtivos, dada 
à redução da taxa de juros, provocando dessa forma crescimento econômico do país. Por outro lado, se a 
política for de austeridade monetária, ou seja, redução dos meios de pagamentos, a taxa de juros se eleva 
e o volume de investimentos diminui, provocando dessa forma uma queda nas atividades econômicas. 
 
4.2.3 – Política Cambial e Comercial 
 
Política Cambial e Comercial referem-se, respectivamente, ao manejo da taxa de câmbio e 
aos incentivos fiscais e creditícios que são dados às exportações e importações. Assim, como será 
analisado na Unidade VII, a taxa cambial desvalorizada estimula as exportações para o exterior, 
contribuindo dessa maneira para o crescimento econômico do país. Do mesmo modo, os incentivos fiscais 
e creditícios proporcionam um incremento nas exportações e importações, o que resultará numa 
dinamização da atividade econômica do país. 
 
4.2.4 – Política de Rendas 
 
Política de Rendas consiste no controle de salários e preços por parte do governo. 
Dependendo do escopo da política adotada e de sua magnitude, a economia pode experimentar tanto 
crescimento quanto recessão econômica.

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