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Aula- Sistema digestivo (Profa. Dra. Daniela Laranjeiras)

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Sistema Digestivo
Profa. Dra. Daniela Farias Larangeira
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Cavidade oral
Dentes: nascem sem dentes, erupção 2 a 4 semanas.
 caducos: 28 dentes 2x (3I, 1C, 3P); 
	 permanentes: 42 dentes 2x (3I, 1C, 4P, 2 a 3 M).
Retenção de caducos: má oclusão, abarrotamento da arcada ou retenção alimentar
 → periodontite/gengivite
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Cavidade oral
Cáries: bactérias induzem desmineralização → dentes fracos, abscesso, traumas, fraturas.
Dentes frouxos: origens:- traumática,
 → crônica patológica (gengivites, doenças periontais)
 
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Doença periodontal
Sinais: modificação da cor, inchaço, fissuras gengivais, sangramentos, modificação hábitos alimentares, halitoses – Endocardite bacteriana
Apresentação: placa - agregação bacteriana;
 		 cálculos - placa mineralizada.
enzimas bacterianas - rompem integridade - endotoxinas - inflamação gengival.
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Patogênese 
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Doença periodontal
Tratamento: remoção de concreções, 
 	. polimento
 	. gengivectomia
Profilaxia: 
 higiene oral
 	 remoção de placas
 	 alimentos secos
 ossos de bovinos e sintéticos
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Estomatite
Causas:
 lesão física e químicas
Nocardiose, Candidíase, e infecções bacterianas
Uremia
Complexo do granuloma eosinofílico
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Glossite
Causas: traumatismos; lambeduras de cáusticos e uremia (pode levar a necrose)
Tratamento: tópico, sistêmico ou cirúrgico (cirurgia remoção da parte afetada da língua deixando a base)
Prognóstico: bom
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Glândulas salivares 
Mucoceles ou sialoceles: danos ao ducto ou a glândula – vazamento de saliva para o interior dos tecidos – tecido de granulação – presenças de massas indolor flutuante, dificuldades de ingestão de alimentos .
Sialoadenite: exoftalmia, lacrimejamento dor extrema a palpação e anorexia.
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Glândulas salivares 
Fístulas: presença de aberturas cutâneas com drenagem de líquido seroso
Neoplasias: massa palpável assintomática na glândula salivar- aumento do volume/tempo
Diagnóstico: exame clínico e aspirado com agulha fina
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Esôfago
Obstrução esofágica
			
Causas: ingestão de ossos ou objetos
Sinais clínicos: se for completa - regurgitação após alimentação; salivação excessiva; deglutição persistente
Megaesôfago	
Sinais clínicos: regurgitação, tosse, pneumonia por aspiração.
Diagnóstico: radiográfico com contraste bário/ endoscopia
Tratamento: remoção do corpo estranho (cirúrgica)
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Enfermidades gástricas
Sinais clínicos: vômitos – conteúdo/forma de eliminação/tempo
Desidratação, febre, letargia, anormalidade abdominais palpáveis
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Ulceração gastroduodenal
Causas: drogas (antiinflamatórias e corticóides)/ IRC/ Hepatopatias/ Neoplasias/ situações de estresse
Sinais clínicos: anorexia, vômito (sangue), melena e dor abdominal
Exames complementares: hemograma (anemia), bioquímica sérica e endoscopia
Tratamento: cimetidina, omeprazol e protetores de mucosa. 
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Dilatação gástrica aguda - Vólvulo
 Incidência com dietas comerciais, freqüência alimentar → rotação ao longo do eixo (torsão) → retenção anormal de gás e líquido no estômago → dilatação estomacal → prejuízo da circulação (oclusão veia porta e cava caudal) → degeneração da mucosa → hipovolemia → choque.
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Dilatação gástrica - vóvulo
Distúrbio agudo que constitui uma emergência cirúrgica - Anamnese
Sinais clínicos: distensão abdominal com tipanismo, vômito não-produtivo, salivação, inquietação e angústia respiratória
Diagnóstico: raio x
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Dilatação gástrica aguda - Vólvulo
Tratamento:
 descompressão gástrica (sonda gástrica ou trocáter); 
 hidratação (Ringer + bicarbonato)
 corticóides (controle do choque, estabilizar membranas e melhorar metabolismo celular)
 antibióticos
Prevenção: 
 alimentação (subdivisão)
 restrição de água após alimentação
restrição atividades após alimentação
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Afecções gástricas
Neoplasias: adenocarcinoma (cães) / linfossarcoma (gatos) – vômitos crônicos e obstruções.
Distúrbios da motilidade gástrica: retardo do esvaziamento gástrico - vômito do alimento não digerido (12h) – anorexia
Tratamento: dieta pastosa ou líquida – estimulantes da motilidade
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Diarréias
Aumento freqüência, fluidez e volume
Aguda: inapetência, letargia, vômito, febre, dor abdominal e desidratação
Crônica: mais de 3 semanas
Origem: intestino delgado X grosso
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Diarréias
Causas: virais, bacterianas e as parasitoses
Distúrbios metabólicos
Distúrbios imunológicos
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Diferenciação da diarréia entre os intestinos
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Importância clínica dos achados físicos nas enteropatias
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Enterites
Enterite Bacteriana (Salmonella, E. coli, Campylobacter).
etiologia: geralmente resultam de um desequilíbrio entre bactérias comensais e patogênicas iniciados por:
 fatores alimentares
 doenças que predispõe a exarcebação
 diminuição da resistência
 quebras de barreiras.
Sintomas: diarréia, vômito, febre, desidratação, anorexia.
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Gastroenterite hemorrágica canina
É uma síndrome de etiologia desconhecida (C. perfrigens)
Início súbito de vômito, diarréia sanguinolenta abundantes
Fluidoterapia e antibiótico (amoxicilina ou amplicilina)
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Enterites virais
cães: Parvovirose, Coronavirose
gatos: Panleucopenia felina
coronavírus: apatia, perda de apetite, fezes moles de cor alaranjada ou diarréica, fétida, pode ter muco ou sangue, desidratação, vômitos, febre baixa ou ausente. 
parvovírus:anorexia,vômitos,depressão, desidratação,fezes moles de cor amarelo acinzentado a diarréica hemorrágica e febre alta (40 a 41 ºC)
 
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Tratamento 
Hidratação e reposição de glicose e eletrólitos manutenção hidroeletrolítica (Ringer lactato + glicose a 5%),
Hiperalimentação com suporte vitamínico
Anti-eméticos 
Antibioticoterapia de amplo aspecto
Antidiarréicos ?? X Argila (100mg/Kg/dia)
Oxigenioterapia
Transfusões sanguíneas
Annita (nitazoxanida)
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Enterite por parasitos
 Ascarídeos: Toxocara canis
	 . Ancylostoma sp (0,1 ml/dia) 
 	 
	 . Tricurídeos: Trichuris vulpis
	 
Cestoídeos: . Dypylidium caninun; Taenia spp
 . Strongyloides stercoralis (S.canis e felis)
Protozoários: Isospora spp 
 Toxoplasma gondii e 
 Cryptosporidium spp
 	 Giardia spp
	 Babesia, Hemobartonela, (Erliquiose)
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Diagnóstico
Exame fecal: parasitológico, agentes infecciosos, constituintes anormais (gordura, amido não-digerido, linfócitos, sangue oculto, proteases pancreáticas)
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Tratamento endoparasitas
 
Antiparasitários de amplo aspecto
 observar toxidade e tipo parasito e ação na fase larval
 			. 
Sulfas: Sulfadiozina 30mg/kg/dia 		 Sulfadimetrapina 55mg/kg/dia - (Isospora e Cryptosporidium?) 
			. 
Metronidazol (Giardia)
 
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Intestinos
Obstrução intestinal
etiologia:
 corpos estranhos (pedras, bolas de gude, bolas de pêlo cordas)
 outras: intussepção; enterites agudas; neoplasias; vólvulo; estenoses
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Obstrução intestinal
Sinais clínicos: dor abdominal
 	 
 
alta: vômito aquoso e bilioso; pode ter ausência de fezes;
baixa: vômito de aparência fecal; fezes diarréicas
Diagnóstico: Raio X com contraste e endoscopia
Tratamento: 	corrigir balanço hidroeletrolítico;
 		antibioticoterapia de amplo espectro;
 		cirúrgico.
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Doença intestinal inflamatória
Etiologia
Sinais clínicos: vômito, diarréia e perda de peso
Diagnóstico por exclusão: parasitológico, hemograma e bioquímica
Tratamento: metronidazol e prednisona
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Síndrome do intestino irritável
Caracteriza-se por diarréia de intestino grosso mucóide não inflamatória intermitente.
Sem lesão identificável
Tratamento: suplementação com fibras, sedação e alteração da motilidade intestinal
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Hepatopatias
Sinais clínicos: icterícia, encefalopatia, vômitos hepática, urina pigmentada, fezes acólicas, ascite e sangramento excessivo
Exame físico: mucosas, palpação do órgão, dor (aguda), exame retal
Avaliação laboratorial: enzimas hepáticas , bilirrubina, urinálise, teste de função hepática e hemograma
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Sinais clínicos da encefalopatia hepática
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Insuficiência hepática aguda
Causas: toxinas, drogas, agentes infecciosos e doenças sistêmicas (anemia hemolítica/pancreatite aguda)
Tratamento: manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico – investigação da causa primária
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Hepatopatia infecciosa e parasitária
Abscesso hepático: infecção umbilical, por via hematogénica, ferimentos abdominais e neoplasias
Tratamento: antibiótico terapia ou intervenção cirúrgica a depender do tamanho
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Colângio-hepatite
distúrbio inflamatório dos ductos biliares e hepatócitos adjacentes (gatos)
Etiologia: bactérias (obstrução e estase biliares, colelitíase e más-formações)
Sinais clínicos: anorexia, depressão, febre, vômito, hepatomegalia, icterícia.
Tratamento: suporte, antibióticos, fluidoterapia
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Lipidose Hepática felina
Anorexia
Stress
Diabetes
Hipertireoidismo
Anomalias portossitêmicas
Tratamento: Dieta rica em proteínas e suplementadas com Taurina, Arginina, Carnitina, Tiamina e zinco.
Uso de sondas: gastrostomia, esofagostomia.
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Hepatite Crônica
Grupo heterogêneo de hepatopatias inflamatórias necrosantes que ocorrem em cães - Biópsia
Causa e patogênese ? Drogas, raças, vírus e infecções bacterianas
Sinais clínicos vagos insuficiência hepática 
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Hepatite Crônica
Tratamento: Prednisolona – dose para induzir imunossupressão (1 a 2 mg/Kg/dia ) até remissão clínica – Azatioprina
Ácido Ursodesoxicólico (AUDC) - 15 mg/Kg/dia – reduz a síntese de ácidos biliares (tóxica)
Monitorar a bioquímica sérica (semana)
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Cirrose hepática
Caracteriza-se por uma fibrose difusa e formação de nódulos regenerativos anormais. É o estágio final da lesão hepática.
Avaliação histopatológica: biópsia
Avaliação por imagem: ultrassom
Tratamento suporte
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Tratamento
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Pancreatites
Autodigestão (enzimas digestivas)
Causas: obesidade, dieta rica em gordura (hiperlipidemia), obstruções, infecções (parvovírus, Babesia) e intoxicações.
Sinais: vômito e dor abdominal, peritonite e sepse
Ultrassonografia
Tratamento: suporte, dieta restrita em gordura e proteína
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Insuficiência pancreática exócrina
Funções:
Digestão de carboidratos, proteínas e gorduras
Secreção de bicarbonato para o duodeno
Controle da microflora intestinal
Sinais: diarréia (fezes amolecidas em grande volume e perda de peso)
Apetite depravado, flatulência, mancha gordurosa ao redor do períneo
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Insuficiência pancreática exócrina
Diagnóstico:
 atividade proteolítica fetal
Tratamento: reposição das enzimas e vitaminas lipossolúveis e dieta
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Linfangiectasia intestinal
Perda protéica crônica caracterizada por dilatação e disfunção da rede linfática intestinal
Sinais clínicos: edema encaroçado do tecido subcutâneo e de membros, ascite, diarréia intermitente e angústia respiratória (hidrotórax).
Achados laboratoriais: hipoalbuminemia, hipoglobulinemia, hipocolesterolemia 
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Linfangiectasia intestinal
Perda protéica crônica caracterizada por dilatação e disfunção da rede linfática intestinal
Sinais clínicos: edema encaroçado do tecido subcutâneo e de membros, ascite, diarréia intermitente e angústia respiratória (hidrotórax).
Achados laboratoriais: hipoalbuminemia, hipoglobulinemia, hipocolesterolemia 
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Linfangiectasia intestinal
Tratamento: Dietético (sem gorduras e ampla quantidade de proteínas, suplementação de vitaminas lipossolúveis, corticóide. 
Prognóstico: reservado, porém alguns animais obtêm remissão por meses.
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