Buscar

CLÍNICA DE PEQUENOS COMPLETO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
ÊMESE 
Algum distúrbio corporal que irrita o 
trato gastrointestinal, ativando a zona 
quimiorreceptora de disparo, que ativa 
o centro do vômito. 
Antecedido por náuseas que 
é o processo de ativação; 
salivação excessiva; ânsia, 
expulsão de conteúdo 
estomacal (parcialmente 
digerido e pH ácido). 
 
 
Análise do conteúdo: Digerido? pH 
ácido? Forma ativa? 
Histórico de uso de AINES. 
Antiemético (Ondansetrona), protetor de 
mucosa (Ranitidina e Omeprazol), antiácido 
(Sucralfato), antibiótico (Metronidazol e 
*Enrofloxacina [exceto gatos e filhotes]). 
REGURGITAÇÃO 
Irritação ou doença que acomete o 
esôfago não deixando o alimento fluir 
pelo tubo (não chega ao estômago). 
Sem náuseas, conteúdo com 
alimento não digerido e pH 
alcalino, processo passivo. 
Análise do conteúdo: Digerido? pH 
básico? Forma passiva? 
Antiemético (Ondansetrona), protetor de 
mucosa (Ranitidina e Omeprazol), antiácido 
(Sucralfato), antibiótico (Metronidazol e 
*Enrofloxacina [exceto gatos e filhotes]). 
ESTOMATITE 
FELINA 
Imunomediada; vermes; processos 
inflamatórios; secundário a Calicivírus e 
Herpes vírus; granuloma Eosinofílico. 
Lesões ulcerosas na cavidade 
bucal e na língua; sialorréia; 
halitose e anorexia. 
Observação clínica. 
Tratar causa de base; tratamento 
sintomático; PREDNISONA (granuloma) 
 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
NEOPLASIAS 
Benignas: Épulis e Papilomas 
Malignas: Melanoma e Fibrossarcoma. 
Fadiga; azia; indigestão; 
sensação de inchaço ou 
saciedade após ingerir 
comida; náuseas 
persistentes; êmese 
persistente com sangue ou 
não; dor e emagrecimento. 
Biópsia com Histopatológico, Ultrassom 
e Radiografia. 
Avaliar o caso e determinar o tratamento: 
Cirurgia ou não? Quimioterapia ou não? 
ESÔFAGITE 
Refluxo gastroesofágico (êmese 
crônica); ingestão de substâncias 
irritantes (corpo estranho). 
Anorexia; sialorréia; 
hematoêmese; em casos 
crônicos regurgitação por 
estenose esofágica. 
RX se houver estenose esofágica e 
endoscopia. 
Antiemético (Ondansetrona); antiácido 
(Ranitidina e Omeprazol); protetor de 
mucosa (Sucralfato). 
Em caso de estenose dilatação gradual por 
endoscopia. 
MEGAESÔFAGO 
Doença esofágica obstrutiva, PAAD 
(Persistência do Arco-Aórtico Direito). 
Estenose por esofagite; corpo estranho 
ou neoplasias. Alteração da motilidade; 
Miastenia Gravis (principal causa de 
megaesôfago em cães). 
Sem pneumonia aspirativa: 
apetite voraz; regurgitação; 
emagrecimento. 
Com pneumonia aspirativa: 
anorexia; tosse produtiva; 
secreção nasal e dispnéia. 
Anamnese; exame físico; pH do material 
regurgitado; RX simples e contrastado e 
endoscopia se necessário (após 
confirmação radiográfica). 
Tratamento sintomático; tratar causa de 
base; dieta pastosa em posição bipedal; 
antibiótico em caso de pneumonia 
aspirativa; pró cinéticos. 
Correção cirúrgica se possível. 
Não há correção cirúrgica em casos de 
Miastenia Gravis. 
 
 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
MEGAESÔFAGO 
POR 
PERSISTÊNCIA DO 
ARCO AORTICO 
DIREITO (PAAD) 
Anomalia congênita dos anéis traqueais 
que obstrui o trajeto da traqueia e do 
esôfago gerando alterações no trânsito 
aéreo e alimentar. 
Regurgitação pós desmame; 
caquexia; tosse improdutiva. 
Outros sinais respiratórios 
como fadiga, febre e 
secreção nasal são sinais de 
pneumonia aspirativa 
Endoscopia; RX; exames físicos e 
anamnese. 
Correção cirúrgica; dieta pastosa em 
posição BIPEDAL; para pneumonia 
aspirativa: antibióticoterapia (Amoxicilina, 
Enrofloxacina) 
MEGAESÔFAGO 
POR MIASTÊNIA 
GRAVIS 
Congênito ou adquirido (autoimune). 
Desordem de sinapses 
neuromusculares 
Fraqueza muscular intensa, 
principalmente após 
exercício; atrofia da 
musculatura facial; anorexia 
ou apetite voraz; dificuldade 
de deglutição; regurgitação e 
pode ter pneumonia 
aspirativa (megaesôfago). 
Anamnese; RX simples e contrastado; 
em generalizadas fazer teste de 
resistência com anticolinesterásico 
(dosagem AC contra receptores Ach) 
Anticolinesterásicos (Mestinon); 
imunossupressores (Prednisona); Deita 
pastosa em posição bipedal; não existe 
correção cirúrgica para MG 
TRIADE FELINA 
Doença inflamatória intestinal + 
colangite + pancreatite. 
Suspeita-se que tudo comece com a 
doença inflamatória (bactéria) intestinal 
que ascende do duodeno até os ductos 
biliares e acomete também o pâncreas. 
Tudo isso sendo facilitado pela 
anatomia dos gatos. 
Comum em gatos mais velhos. 
Êmese; prostração; anorexia; 
perda de peso + polifagia 
(síndrome da má absorção); 
diarreia; icterícia. 
Diagnóstico por exclusão. Identificar as 
três doenças. Histórico (FIV/FELV) e 
manifestações clínicas. Hemograma: 
anemia, leucócitose por neutrofilía; US 
abdominal (aumento de linfonodos 
mesentéricos, espessamento de parede 
intestinal e pâncreas, hepatomegalia). 
Biópsia com HP (laparotomia) dos três 
órgãos para diagnóstico definitivo. 
Tratamento suporte; tratamentos para 
colangite (USARCOL, Antibióticos, 
Prednisona, Praziquantel); antiemético 
(Ondansetrona/Maropitant); protetores 
gástricos (Ranitidina/Omeprazol/Sucralfato) 
Antibióticos (Pencilina/ Amoxicilina/Metro- 
nidazol) 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
GASTRITE AGUDA 
Inflamação de mucosa gástrica 
decorrente da quebra de barreira 
protetora ou da produção de HCL; uso 
de Antiinflamatórios AINEs; Pancreatite; 
doenças metabólicas; dietas 
inadequadas; corpo estranho ou 
doença infecciosa. 
Anorexia; êmese; melena; 
hematoêmese em casos 
graves; raramente dor 
abdominal e postura 
antálgica. 
Anamnese; exame físico; exame 
laboratorial; hemograma FR FC 
Exames complementares: RX, ultrassom 
e endoscopia. 
Reestabelecer equilíbrio hídrico/ 
eletrolítico. Adequar manejo alimentar 
Casos brandos: antiiemético e antagonista 
H2 (Ondansetrona e Ranitidina) 
Casos graves: Ondansetrona, Panitina + 
Omeprazol e Sucralfato. 
GASTRITE 
CRÔNICA 
Doença inflamatória da mucosa gástrica 
idiopática caracterizada por um 
infiltrado inflamatório. 
 
Diagnóstico diferencial: Gastrite 
linfocítica-plasmocítica; Gastrite 
eosinofílica e Neoplasias gástricas. 
Anorexia; êmese; melena; 
hematoêmese em casos 
graves e dor abdominal. 
POSTURA ANTÁLGICA. 
Exames complementar para eliminar 
outras doenças. 
Uso crítico de AINEs, manejo alimentar 
incorreto, doença renal, hepáticas, 
inflamatória, infecciosas; neoplasias; 
Hipoadrenocorticismo. 
Linfocítica-Plasmocítica e Eosinofílica: 
proteína inédita/hidrolisada + fibra; 
Ondansetrona e Prednisona 
(imunossupressão) 
 
Neoplasias: Quimioterapia ou cirurgia. 
ÚLCERA 
GÁSTRICA 
Lesão da mucosa gástrica que alcança a 
camada muscular. Comum com 
administração crítica de AINEs; corpo 
estranho; choque séptico ou 
hipovolêmico; mastocitoma; 
insuficiência renal ou hepática. 
Anorexia; êmese; melena; 
hematoêmese; dor 
abdominal; postura 
antálgica. Perfusão: 
peritonite e abdômen agudo. 
Anamnese; exame físico; RX simples e 
contrastado; ultrassom pesquisar causa 
de base; endoscopia com biópsia e 
histopatológico. 
Fluido agressiva; Ranitidina e Omeprazol; 
Sulcralfato e Ondansetrona. 
Cirurgia em caso de peritonite ou má 
resposta ao tratamento médico. 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
DIARREIA AGUDA 
VIRAL 
Pode ser infecciosa; medicamentosa; 
nutricional; extra intestinal; idiopática; 
viral; por verminose; protozoário e 
coccidias. 
 
VIRAL: Parvovírus ou Coronavírus 
Favorece infecções bacterianas 
secundárias. 
Desidratação e diarreia 
intensa; fezes pastosas com 
odor fétido; hematoquesia 
(em casos de Parvovirose); 
anorexia; êmese; choque 
hipovolêmico ou séptico. 
Hemograma (glicemia-hipoglicemia); 
PCR (baixo valor prediativo) e SNAP. 
A perda de sangue favorece bactérias 
(infecções secundárias). 
Restrição alimentar; manter volemia; 
Antiemético (Ondansetrona); inibidor de 
HCL gástrico (Ranitidina) em caso de êmese; 
Fluido com Ringer Lactato; Antibiótico 
(Metronidazol ou Quinolonas)DIARREIA AGUDA 
POR VERMINOSE 
Pode ser infecciosa; medicamentosa; 
nutricional; extra intestinal; idiopática; 
viral; por verminose; protozoário e 
coccidias. 
 
VERMINOSES: Nematoides ou/e 
Cestoides. Acomete filhotes e jovens. 
Desidratação e diarreia 
intensa; fezes pastosas ou 
líquidas; presença de vermes 
nas fezes; hematoquesia; 
parorexia e anemia. 
Coproparasitológico. 
Restrição alimentar; manter volemia; 
Vermífugos: 
Fembendazol para nematoides + 
Praziquantel para cestoides 
Para anemia: sulfato ferroso. 
 
DIARREIA AGUDA 
POR 
PROTOZOÁRIO E 
COCCIDIAS 
Pode ser infecciosa; medicamentosa; 
nutricional; extra intestinal; idiopática; 
viral; por verminose; protozoário e 
coccidias. 
 
PROTOZOÁRIOS E COCCIDIAS: Giárdia e 
Coccidiose. 
 
Desidratação e diarreia 
branda, resistente e 
intermitente com fezes 
pastosas. 
Coproparasitológico (coccídias e 
isosporas); flutuação com sulfato de 
zinco (3 amostras consecutivas para 
identificação de Giárdia). 
Restrição alimentar; manter volemia; 
Fembendazol ou Metronidazol para 
GIÁRDIA 
Sulfas para Coccidias e Isosporas. 
Tratar todos os contaminantes (ambiente e 
outros animais). 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
DIARREIA 
CRÔNICA 
Sensibilidade alimentar (enterite 
linfocítica-plasmocitica e eosinofílica); 
DII (Doença Inflamatória Intestinal – 
comum em gatos); Síndrome de má 
digestão; Síndrome do intestino curto; 
neoplasias intestinais; responsivas por 
antibiótico (Colite Histiocítica); resposta 
imunomediada contra proteínas da 
dieta. 
Desidratação, fezes pastosas 
e anorexia INTERMITENTES. 
Diagnóstico feito por eliminação. 
Biópsia com histopatológico. 
Alteração da dieta com proteína inédita ou 
hidrolisada; Prednisona e fibra (para cães). 
DOENÇA 
HEPÁTICA 
Infecciosa (adenovírus/leptospirose) 
Inflamatória (hepatite ativa crônica) 
Tóxica: aflatoxinas/medicamentosa 
Hiperplasia ou neoplasia 
Hereditária 
Normalmente achado de exame 
(assintomático). 
Pode ser assintomática; 
anorexia; êmese leve ou 
moderada; hepatomegalia 
(nem sempre); pode ou não 
ocorrer icterícia. 
Histórico; aumento de ALT 
(proporcional com a lesão); aumento de 
FA (colestase – estase da bile na 
vesícula biliar); albumina normal. 
US: pode ou não ter alteração 
(nódulos). 
Tratar causa de base; tratamento 
sintomático; Ácido Ursodeoxicólico – 
URSACOL (previne e dissolve cálculos 
biliares de tamanho pequeno; 
hepatoprotetor); reavaliar exames 
laboratoriais em 2-4 semanas. 
INSUFICIÊNCIA 
HEPÁTICA 
AGUDA 
Menos de 75% de lesão no parênquima 
hepático (REVERSÍVEL). 
Anorexia; êmese associada 
ou não a diarreia; não há 
caquexia; raramente há 
ascite; pode ou não ocorrer 
icterícia; pode ocorrer 
sintomas de encefalopatia 
hepática. 
Aumento significativo de ALT e FA; 
proteínas totais e albumina normais; 
pode ocorrer o aumento de bilirrubina 
direta; US: Hepatomegalia. 
Retirar ou tratar a causa de base; fluido 
terapia com glicofisiológico; dieta com 
restrição proteica e proteína de alto valor 
biológico; Metronidazol; Lactulose e AC. 
Ursodeoxicólico. 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
INSUFICIÊNCIA 
HEPÁTICA 
CRÔNICA 
Mais de 75% de lesão no parênquima 
hepático (IRREVERSÍVEL DEVIDO À 
FIBROSE - Cirrose). 
Pode ou não ocorrer 
anorexia, êmese e melena; 
geralmente ascite; caquexia; 
pode ou não ocorrer 
icterícia; pode ocorrer 
sintomas de encefalopatia 
hepática. 
ALT com aumentos discretos; FA 
variável; hipoalbuminemia; pode 
ocorrer aumento da bilirrubina direta; 
US: Microhepatia (fibrose). 
Tratar possível gastrite; suplementação com 
VITAMINA K e COMPLEXO B; corrigir 
hipoalbuminemia se tiver; dieta com 
restrição proteica e proteínas de alto valor 
biológico; paracentese em caso de ascite 
grave; diuréticos; fluido com solução 
glicofisiológica; Metronidazol; Lactulose e 
antifibróticos (PREDNISONA). 
ENCEFALOPATIA 
HEPÁTICA 
Excesso de amônia na circulação; não 
metabolização da amônia em ureia. 
Variam entre depressão ou 
estorpor; alteração de 
comportamento ou 
convulsão. 
Sinais clínicos; dosagem de amônia e 
histórico de hepatopatia. 
Fluido com solução glicofisiológica; dieta 
com restrição proteica e com proteínas de 
alto valor biológico (frango, queijo branco, 
tofu); ração para hepatopatas; Lactulose (se 
liga a molécula de amônia e a transforma 
em amônio que é menos absorvido) e 
Metronidazol oral para controle de protease 
bacteriana. 
SHUNT 
OU 
ANASTOMOSE 
 
Alteração vascular da circulação entero-
hepática; sangue desviado da Veia 
Porta para a Veia Cava sem passar pela 
metabolização hepática ocasionando 
um acúmulo de amônia na circulação. 
Pode ser congênito (intra ou extra 
hepático) ou adquirido (hipertensão 
portal/cirrose) 
York Shire Terrier/Havanese com 
menos de um ano de idade. 
Encefalopatia hepática 
(depressão mental, alteração 
de comportamento ou 
convulsão - podem ou não 
estar relacionado com a 
alimentação). 
ALT e FA normais ou discreto aumento; 
Hipoalbuminemia (em casos crônicos); 
pode ter isostenúria; pode ter cristais 
de biurato de amônio; pode ter 
diminuição de ureia sérica; alta 
sensibilidade (ácidos biliares pré e pós 
pandial); dosagem de amônia sérica; 
ultrassom: visualização da anastomose; 
casos crônicos: diminuição da massa 
Hepática e hipofunção. Sensibilidade 
em mais de 70% dos casos. 
Tratamento cirúrgico (para casos extra-
hepáticos): correção do SHUNT 
Contraindicado em casos de microhepatia 
ou hipoalbuminemia grave; tratar 
encefalopatia hepática. 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
LIPIDOSE 
HEPÁTICA FELINA 
Acúmulo de gordura nos hepatócitos 
por aumento da captação e diminuição 
da sua utilização ou metabolização. 
Qualquer causa que possa ocasionar 
anorexia; geralmente mais de 7 dias em 
jejum e emagrecimento acentuado 
pode levar a lipidose. 
Pode estar associada a Pancreatite 
Crônica. 
Anorexia; êmese; icterícia; 
pode haver encefalopatia 
hepática e desidratação. 
Histórico/anamnese: gatos obesos com 
anorexia prolongada e emagrecimento 
acentuado. 
Exame físico: icterícia, desidratação e 
hepatomegalia. 
Aumento desproporcional de FA em 
relação a GGT; ALT aumentada e 
Bilirrubina muito aumentada; 
bilirrubinúria; azotemia pré renal; 
hipocalemia; US: HIPERECOGENICIDADE 
DIFUSA (mais de 80% dos hepatócitos 
com vacúolos intracitoplasmáticos). 
Tratar a encefalopatia hepática; 
reestabelecer equilíbrio hídrico; evitar 
Ringer Lactato (não utilizar solução com 
glicose); reposição de potássio, vitamina K e 
complexo B; L-Carnitina; reestabelecer 
alimentação progressivamente (tubo 
esofágico se não houve êmese). 
INSUFICIÊNCIA 
PANCREATICA 
EXÓCRINA 
Quadro de secreção inadequada de 
enzimas pancreáticas no duodeno. 
Associado a ATROFIA ACINAR 
PANCREÁTICA (destruição 
imunomediada) em cães e 
PANCREATITE CRÔNICA em gatos. 
Doença de caráter hereditário. 
 
Pastor Alemão, fêmea, de 2 a 5 anos. 
Diarreia pastosa, volumosa e 
amarelada; alimentos não 
digeridos nas fezes; 
poliquesia; emagrecimento; 
distúrbios do apetite como 
coprofagia e polifagia e 
borborignos (gases). 
Sem achados importantes, 
normalmente diminuição de TLI para 
cães (< 2,5 confirma o diagnóstico). 
Dosagem de tripsina e tripsinogênio 
depois de jejum de 12 horas 
(imunorreatividade sérica). 
Suplementação com Pancreatina (uma 
colher de sopa de pancreatina a cada 
10/20kg de animal junto com as refeições); 
dieta com restrição de gorduras e fibras; 
dieta com alta digestibilidade; Cobalamina 
(regeneração das vilosidades intestinais) e 
Metronidazol eventualmente. 
PANCREATITE 
Processo inflamatório de autodigestão 
aguda do pâncreas com envolvimento 
de outros órgãos. Ativação prematura 
das enzimas (ainda no pâncreas); Falha 
nos mecanismos contra a autodigestão 
(zimogênio); necrose isquêmica. 
 
York Shire Terrier, Schnauzer Miniatura, 
Cocker Spaniel; de meia idade a 
adultos. 
Abdômen agudo: vômito + 
dor abdominal; 
desidratação; azotemia; 
anemia; prostração; febre e 
icterícia.Sintomas e histórico; US: Pâncreas 
hipercóico (no crônico), dilatação de 
vias biliares e duodeno; lipase 
pancreática específica e laparotomia. 
Dor: fentanil/morfina/meperidina. 
Ondansetrona e Ranitidina; fluido agressiva 
com soro fisiológico NaCL a 0,9% 
(isotônico); antibiótico caso precise (em 
alterações sistêmicas). 
 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
INSUFICIÊNCIA 
RENAL AGUDA 
(IRA) 
Menos de 75% de lesão renal 
(REVERSÍVEL) 
 
ISQUÊMICAS: Desidratação; 
hemorragia; ICC; Anestesia; choque; 
oclusão vascular. 
 
NEFROTÓXICAS: Hipercalemia; 
anestesia; antibióticos (amino 
glicosídeos); contrastes; anti-
inflamatórios; metais pesados; 
tiacetarsamida. 
 
OUTRAS: Diabetes Melitus, 
Leptospirose; Amiloidose; Pielonefrite; 
Glomerulonefrite. 
 
Perda de função: 
- EXCRETORA: Retém ureia, creatinina, 
guanidina e fósforo (aumenta gastrina e 
ureia na circulação sanguínea) 
- REGULADORA: Perde Na+; K+; H2O; 
perde de HCO3- (acidose). 
Desidratação; SINDROME 
URÊMICA (anorexia - apatia - 
êmese - diarreia - 
taquipnéia- sintomas 
neurológicos); 
Obs: oligúria ou anúria = 
marcador urinário de 
OBSTRUÇÃO TUBULAR. 
Urinálise + bioquímica sérica 
Glicose; pH; sedimentos (inflamatórios 
– hemácias, leucócitos, células 
epiteliais); cilindros granulosos. 
 
Doença rápida, mais comum em jovens 
e adultos. 
Fluido com Ringer Lactato/NaCl 0,9% 
Diuréticos (Furozemida). 
Corrigir a acidose com uso de bicarbonato 
na dieta. 
Diálise peritoneal e hemodiálise. 
Tratar Síndrome Urêmica: antiemético 
(Ondansetrona); antiácido e protetor de 
mucosa (Ranitidina e Sucralfato); antibiótico 
(Metronidazol). 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
DOENÇA RENAL 
CRÔNICA 
(DRC) 
Mais de 75% de lesão renal 
(IRREVERSÍVEL) 
CONGÊNITAS: Agenesia; hipoplasia 
cortical; doença policística. 
INFECCIOSA/INFLAMATÓRIA: Lepto; 
pielonefrite, glomérulonefrite; nefrite 
intersticial crônica. 
OUTROS: IRA; Diebetes Melitus; 
Amiloidose; Neoplasia. 
Insuficiência EXCRETORA + 
REGULADORA + ENDÓCRINA (vit D; 
eritropoietina; renina e ADH). 
Desidratação; 
anorexia/hiporexia; poliúria; 
polidipsia (IRA ou final de 
crônica); Taquipnéia 
(acidose metabólica); 
anemia hemolítica (mucosa 
pálida); caquexia; síndrome 
urêmica; osteodistrofia 
(hiperparatireoidismo 
secundário renal); úlceras de 
mucosa (necrose da ponta 
da língua); halitose; Rim 
retraído, pequeno, duro 
(fibrose) que pode levar a 
hipertensão (aumento de 
P.A). 
Urinálise (cilindros hialinos; baixa 
densidade urinária, proteinúria, etc); 
Bioquímica sérica. 
 
Classificação por Creatinina Sérica 
DRC Cão Gato 
I < 1,4 < 1,6 
II 1,4 - 2 1,6 – 2,8 
III 2,1 - 5 2,9 - 5 
IV > 5 > 5 
 
I: Discreta proteinúria renal e discreta 
baixa densidade urinária. Estado não 
azotemico. 
 
II: Proteinúria renal pouco significativa, 
baixa densidade urinária e discreta 
azotemia renal. 
 
*I e II não apresentam sinais clínicos de 
disfunção renal, apenas poliúria e 
polidipsia.* 
 
III: Proteinúria renal, baixa densidade 
urinária, azotemia em grau moderado, 
alterações sistêmicas de disfunção renal 
 
IV: Proteinúria renal significativa, baixa 
densidade urinária, azotemia em grau 
elevado, alterações sistêmicas de 
falência renal (alterações 
cardiovasculares e gastrointestinais). 
DRC I – Ômega 3 ou vasodilatador; Inibidor 
de ECA em CÅES, em FELINOS apenas 
vasodilatador; Ofertar H2O; alimentos 
úmidos; dieta com pouco sódio. Tratamento 
de outros sintomas se tiver (proteinúria, 
hipertensão, desidratação, etc) 
Hipertensão? Desidratação? Proteinúria? 
 
DCR II: usar quilate – hidróxido de alumínio; 
dieta com menos fosforo e mais 
bicarbonato; usar Ringer Lactato. 
Tratamento de outros sintomas se tiver 
(proteinúria, hipertensão, desidratação, etc) 
Hiperparatireoidismo secundário? 
Desidratação? 
 
 
DCR III: Usar ferro e vitamina B12, se não 
funcionar usar eritropoietina. 
Para uremia: antiemético (Ondansetrona); 
protetor de mucosa (Ranitidina); antibiótico 
(Metronidazol). Tratamento de outros 
sintomas se tiver (proteinúria, hipertensão, 
desidratação, etc) 
Anemia? Uremia? 
 
DCR IV: Fluido intensa e diária; acompanhar 
diurese. Tratamento de outros sintomas se 
tiver (proteinúria, hipertensão, 
desidratação, etc) 
Transplante? Dialise? 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
CISTITE 
Infecção por bactéria que acomete a 
bexiga. 
Diarreia; estrangúria; 
polaquiúria; hematúria; + 
febre e sensibilidade 
(inflamação). 
Anamnese; exame físico; 
 
Urinálise 
pH alcalino: bactérias produtoras de 
uréase) – Staphylococcus, Proteus, 
Ureaplasma 
pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. 
 
Cultura e antibiograma. 
Antibiótico (Eurofloxacina/Amoxicilina) 
Antiinflamatório; protetor gástrico 
(Ranitidina/Ondansetrona) 
 
Não complicada: 
Antibiótico: fêmeas por 15 dias e machos 
por 30 dias. 
 
Complicadas: manter até dissolver urólito de 
Estruvita. 
PROSTATITE 
Infecção que ascendeu pelo trato 
urinário inferior até a próstata e 
inflamou. 
Diarreia; estrangúria; 
polaquiúria; hematúria; + 
febre e sensibilidade 
(inflamação). 
Anamnese; exame físico; 
 
Urinálise 
pH alcalino : bactérias produtoras de 
uréase) – Staphylococcus, Proteus, 
Ureaplasma 
pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. 
 
Cultura; antibiograma; bioquímica 
sérica e palpação digital para analisar 
próstata. 
Antibiótico com penetração prostática 
(Fluoquinolomas/ Sulfa-Trimetropim) 
 
Antiinflamatório; protetor gástrico 
(Ranitidina/Ondansetrona). 
PIELONEFRITE 
Infecção que ascendeu pelo trato 
urinário inferior até as células renais. 
Diarreia; estrangúria; 
polaquiúria; hematúria; + 
febre e sensibilidade 
(inflamação). 
Anamnese; exame físico; 
 
Urinálise 
pH alcalino : bactérias produtoras de 
uréase) – Staphylococcus, Proteus, 
Ureaplasma 
pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. 
 
Cultura; antibiograma e bioquímica 
sérica. 
Uso de antibióticos por 6 a 8 semanas. 
 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
UROLITÍASE 
Pode ser causada por uma dieta que 
favorece a formação de cristais e logo a 
formação de obstrução uretral; 
Comum em cães machos e gatos 
machos e fêmeas. 
 
ESTRUVITA 
Comum em gatos obesos fêmeas de 2 a 
8 anos e cadelas de todas as idades. 
Gatos: urina com pH alcalino, aumento 
de magnésio, aumento de amônia e 
fosfato na dieta, urina concentrada, 
retenção urinária 
Cães: urina com pH alcalina e muito 
saturada (fator chave: infecção 
bacteriana e produção de uréase – 
Staphylococcus e Proteus) 
 
OXALATO DE CÁLCIO 
Comum em gatos machos com mais de 
7 anos e cães machos de 5 a 12 anos 
Gatos: urina com pH ácida, 
hipercalcemia, aumento de magnésio 
na dieta. 
Cães: Dieta acidificante (muito cálcio, 
muita proteína, muito sódio); 
deficiência de proteína específica. 
Polaquiúria; disúria; 
estrangúria; iscúria; 
obstrução leva a sintomas de 
síndrome urêmica como 
êmese; diarreia; anorexia. 
 
Ox.C: Hipercalciúria; 
retenção urinária; talvez ac 
metabólica. 
 
ASSINTOMÁTICO QUANDO 
AINDA ESTA NO RIM; AO SE 
MOVER COMEÇA A DOER. 
Anamnese; exame físico; urinálise 
(cristalúria) 
RX: Cálculos radiopacos > 3mm 
(Estruvita, oxalato de cálcio, fosfato de 
cálcio); Cálculos radiotransparentes 
(uratos e cistinos) 
 
Bioquímica sérica (ureia e creatinina). 
ESTRUVITA: Dieta úmida e calculolíticas, 
com restrição de magnésio, aumentar NaCl, 
proteína de alto valor biológico e 
acidificantes na dieta 
Acidificantes urinários: metionina (1000 
mg/kg/dia) ou cloreto de amônio (800 
mg/kg/dia) 
Para cães: + antibióticos e inibidores de 
uréase. 
 
OXALATO DE CÁLCIO: 
Normalmente intervenção cirúrgica e 
alteração alimentar. 
 
Gatos: dieta acalinizante, diminuir cálcio, 
sódio e proteína. Aumentar fibras na dieta. 
Quantidade correta de Mg e Fosforo. 
Suplementação de Vit B6 (transforma 
oxalato em glicina) 
Alcalinizante: citrato de potássio – 90 
mg/kg/dia (forma sais solúveis com cálcio) 
 
Cães: dieta acalinizante, diminuir 
moderadamente cálcio, sódio e proteína 
Suplementação de Vit B6 (transforma 
oxalatoem glicina) 
Alcalinizante: citrato de potássio – 100 
mg/kg/dia (forma sais solúveis com cálcio) 
Diuréticos Tiazídicos. 
DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
CISTITE 
IDIOPÁTICA 
FELINA (CIF) 
Estresse crônico libera cortisol 
constantemente que desregula o disco 
hipofisário inibindo SNS e liberando SNP 
e intensificando o sinal de retração da 
bexiga, levando a uma inflamação. 
Gatos de 2 a 6 anos, obesos de raça 
pura e em condições de estresse. 
Disúria, polaquiúria; 
hematúria e talvez iscúria. 
Urinálise; bioquímica sérica (nível de 
cortisol); RX e US (forma crônica). 
Dor: Tramadol, Dipirona e AINES (Piroxicam, 
Meloxicam) 
Protetor de Mucosa: Ranitidina + 
Ondansetrona 
Estresse: antidepressivo – Amitripticina 
(triptanol)por 8-12 semanas + desmame. 
Suplementos e feromônios. Enriquecimento 
ambiental, relaxante musculares, estimular 
ingestão de líquidos.

Continue navegando