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DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ÊMESE Algum distúrbio corporal que irrita o trato gastrointestinal, ativando a zona quimiorreceptora de disparo, que ativa o centro do vômito. Antecedido por náuseas que é o processo de ativação; salivação excessiva; ânsia, expulsão de conteúdo estomacal (parcialmente digerido e pH ácido). Análise do conteúdo: Digerido? pH ácido? Forma ativa? Histórico de uso de AINES. Antiemético (Ondansetrona), protetor de mucosa (Ranitidina e Omeprazol), antiácido (Sucralfato), antibiótico (Metronidazol e *Enrofloxacina [exceto gatos e filhotes]). REGURGITAÇÃO Irritação ou doença que acomete o esôfago não deixando o alimento fluir pelo tubo (não chega ao estômago). Sem náuseas, conteúdo com alimento não digerido e pH alcalino, processo passivo. Análise do conteúdo: Digerido? pH básico? Forma passiva? Antiemético (Ondansetrona), protetor de mucosa (Ranitidina e Omeprazol), antiácido (Sucralfato), antibiótico (Metronidazol e *Enrofloxacina [exceto gatos e filhotes]). ESTOMATITE FELINA Imunomediada; vermes; processos inflamatórios; secundário a Calicivírus e Herpes vírus; granuloma Eosinofílico. Lesões ulcerosas na cavidade bucal e na língua; sialorréia; halitose e anorexia. Observação clínica. Tratar causa de base; tratamento sintomático; PREDNISONA (granuloma) DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO NEOPLASIAS Benignas: Épulis e Papilomas Malignas: Melanoma e Fibrossarcoma. Fadiga; azia; indigestão; sensação de inchaço ou saciedade após ingerir comida; náuseas persistentes; êmese persistente com sangue ou não; dor e emagrecimento. Biópsia com Histopatológico, Ultrassom e Radiografia. Avaliar o caso e determinar o tratamento: Cirurgia ou não? Quimioterapia ou não? ESÔFAGITE Refluxo gastroesofágico (êmese crônica); ingestão de substâncias irritantes (corpo estranho). Anorexia; sialorréia; hematoêmese; em casos crônicos regurgitação por estenose esofágica. RX se houver estenose esofágica e endoscopia. Antiemético (Ondansetrona); antiácido (Ranitidina e Omeprazol); protetor de mucosa (Sucralfato). Em caso de estenose dilatação gradual por endoscopia. MEGAESÔFAGO Doença esofágica obstrutiva, PAAD (Persistência do Arco-Aórtico Direito). Estenose por esofagite; corpo estranho ou neoplasias. Alteração da motilidade; Miastenia Gravis (principal causa de megaesôfago em cães). Sem pneumonia aspirativa: apetite voraz; regurgitação; emagrecimento. Com pneumonia aspirativa: anorexia; tosse produtiva; secreção nasal e dispnéia. Anamnese; exame físico; pH do material regurgitado; RX simples e contrastado e endoscopia se necessário (após confirmação radiográfica). Tratamento sintomático; tratar causa de base; dieta pastosa em posição bipedal; antibiótico em caso de pneumonia aspirativa; pró cinéticos. Correção cirúrgica se possível. Não há correção cirúrgica em casos de Miastenia Gravis. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO MEGAESÔFAGO POR PERSISTÊNCIA DO ARCO AORTICO DIREITO (PAAD) Anomalia congênita dos anéis traqueais que obstrui o trajeto da traqueia e do esôfago gerando alterações no trânsito aéreo e alimentar. Regurgitação pós desmame; caquexia; tosse improdutiva. Outros sinais respiratórios como fadiga, febre e secreção nasal são sinais de pneumonia aspirativa Endoscopia; RX; exames físicos e anamnese. Correção cirúrgica; dieta pastosa em posição BIPEDAL; para pneumonia aspirativa: antibióticoterapia (Amoxicilina, Enrofloxacina) MEGAESÔFAGO POR MIASTÊNIA GRAVIS Congênito ou adquirido (autoimune). Desordem de sinapses neuromusculares Fraqueza muscular intensa, principalmente após exercício; atrofia da musculatura facial; anorexia ou apetite voraz; dificuldade de deglutição; regurgitação e pode ter pneumonia aspirativa (megaesôfago). Anamnese; RX simples e contrastado; em generalizadas fazer teste de resistência com anticolinesterásico (dosagem AC contra receptores Ach) Anticolinesterásicos (Mestinon); imunossupressores (Prednisona); Deita pastosa em posição bipedal; não existe correção cirúrgica para MG TRIADE FELINA Doença inflamatória intestinal + colangite + pancreatite. Suspeita-se que tudo comece com a doença inflamatória (bactéria) intestinal que ascende do duodeno até os ductos biliares e acomete também o pâncreas. Tudo isso sendo facilitado pela anatomia dos gatos. Comum em gatos mais velhos. Êmese; prostração; anorexia; perda de peso + polifagia (síndrome da má absorção); diarreia; icterícia. Diagnóstico por exclusão. Identificar as três doenças. Histórico (FIV/FELV) e manifestações clínicas. Hemograma: anemia, leucócitose por neutrofilía; US abdominal (aumento de linfonodos mesentéricos, espessamento de parede intestinal e pâncreas, hepatomegalia). Biópsia com HP (laparotomia) dos três órgãos para diagnóstico definitivo. Tratamento suporte; tratamentos para colangite (USARCOL, Antibióticos, Prednisona, Praziquantel); antiemético (Ondansetrona/Maropitant); protetores gástricos (Ranitidina/Omeprazol/Sucralfato) Antibióticos (Pencilina/ Amoxicilina/Metro- nidazol) DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO GASTRITE AGUDA Inflamação de mucosa gástrica decorrente da quebra de barreira protetora ou da produção de HCL; uso de Antiinflamatórios AINEs; Pancreatite; doenças metabólicas; dietas inadequadas; corpo estranho ou doença infecciosa. Anorexia; êmese; melena; hematoêmese em casos graves; raramente dor abdominal e postura antálgica. Anamnese; exame físico; exame laboratorial; hemograma FR FC Exames complementares: RX, ultrassom e endoscopia. Reestabelecer equilíbrio hídrico/ eletrolítico. Adequar manejo alimentar Casos brandos: antiiemético e antagonista H2 (Ondansetrona e Ranitidina) Casos graves: Ondansetrona, Panitina + Omeprazol e Sucralfato. GASTRITE CRÔNICA Doença inflamatória da mucosa gástrica idiopática caracterizada por um infiltrado inflamatório. Diagnóstico diferencial: Gastrite linfocítica-plasmocítica; Gastrite eosinofílica e Neoplasias gástricas. Anorexia; êmese; melena; hematoêmese em casos graves e dor abdominal. POSTURA ANTÁLGICA. Exames complementar para eliminar outras doenças. Uso crítico de AINEs, manejo alimentar incorreto, doença renal, hepáticas, inflamatória, infecciosas; neoplasias; Hipoadrenocorticismo. Linfocítica-Plasmocítica e Eosinofílica: proteína inédita/hidrolisada + fibra; Ondansetrona e Prednisona (imunossupressão) Neoplasias: Quimioterapia ou cirurgia. ÚLCERA GÁSTRICA Lesão da mucosa gástrica que alcança a camada muscular. Comum com administração crítica de AINEs; corpo estranho; choque séptico ou hipovolêmico; mastocitoma; insuficiência renal ou hepática. Anorexia; êmese; melena; hematoêmese; dor abdominal; postura antálgica. Perfusão: peritonite e abdômen agudo. Anamnese; exame físico; RX simples e contrastado; ultrassom pesquisar causa de base; endoscopia com biópsia e histopatológico. Fluido agressiva; Ranitidina e Omeprazol; Sulcralfato e Ondansetrona. Cirurgia em caso de peritonite ou má resposta ao tratamento médico. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DIARREIA AGUDA VIRAL Pode ser infecciosa; medicamentosa; nutricional; extra intestinal; idiopática; viral; por verminose; protozoário e coccidias. VIRAL: Parvovírus ou Coronavírus Favorece infecções bacterianas secundárias. Desidratação e diarreia intensa; fezes pastosas com odor fétido; hematoquesia (em casos de Parvovirose); anorexia; êmese; choque hipovolêmico ou séptico. Hemograma (glicemia-hipoglicemia); PCR (baixo valor prediativo) e SNAP. A perda de sangue favorece bactérias (infecções secundárias). Restrição alimentar; manter volemia; Antiemético (Ondansetrona); inibidor de HCL gástrico (Ranitidina) em caso de êmese; Fluido com Ringer Lactato; Antibiótico (Metronidazol ou Quinolonas)DIARREIA AGUDA POR VERMINOSE Pode ser infecciosa; medicamentosa; nutricional; extra intestinal; idiopática; viral; por verminose; protozoário e coccidias. VERMINOSES: Nematoides ou/e Cestoides. Acomete filhotes e jovens. Desidratação e diarreia intensa; fezes pastosas ou líquidas; presença de vermes nas fezes; hematoquesia; parorexia e anemia. Coproparasitológico. Restrição alimentar; manter volemia; Vermífugos: Fembendazol para nematoides + Praziquantel para cestoides Para anemia: sulfato ferroso. DIARREIA AGUDA POR PROTOZOÁRIO E COCCIDIAS Pode ser infecciosa; medicamentosa; nutricional; extra intestinal; idiopática; viral; por verminose; protozoário e coccidias. PROTOZOÁRIOS E COCCIDIAS: Giárdia e Coccidiose. Desidratação e diarreia branda, resistente e intermitente com fezes pastosas. Coproparasitológico (coccídias e isosporas); flutuação com sulfato de zinco (3 amostras consecutivas para identificação de Giárdia). Restrição alimentar; manter volemia; Fembendazol ou Metronidazol para GIÁRDIA Sulfas para Coccidias e Isosporas. Tratar todos os contaminantes (ambiente e outros animais). DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DIARREIA CRÔNICA Sensibilidade alimentar (enterite linfocítica-plasmocitica e eosinofílica); DII (Doença Inflamatória Intestinal – comum em gatos); Síndrome de má digestão; Síndrome do intestino curto; neoplasias intestinais; responsivas por antibiótico (Colite Histiocítica); resposta imunomediada contra proteínas da dieta. Desidratação, fezes pastosas e anorexia INTERMITENTES. Diagnóstico feito por eliminação. Biópsia com histopatológico. Alteração da dieta com proteína inédita ou hidrolisada; Prednisona e fibra (para cães). DOENÇA HEPÁTICA Infecciosa (adenovírus/leptospirose) Inflamatória (hepatite ativa crônica) Tóxica: aflatoxinas/medicamentosa Hiperplasia ou neoplasia Hereditária Normalmente achado de exame (assintomático). Pode ser assintomática; anorexia; êmese leve ou moderada; hepatomegalia (nem sempre); pode ou não ocorrer icterícia. Histórico; aumento de ALT (proporcional com a lesão); aumento de FA (colestase – estase da bile na vesícula biliar); albumina normal. US: pode ou não ter alteração (nódulos). Tratar causa de base; tratamento sintomático; Ácido Ursodeoxicólico – URSACOL (previne e dissolve cálculos biliares de tamanho pequeno; hepatoprotetor); reavaliar exames laboratoriais em 2-4 semanas. INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA Menos de 75% de lesão no parênquima hepático (REVERSÍVEL). Anorexia; êmese associada ou não a diarreia; não há caquexia; raramente há ascite; pode ou não ocorrer icterícia; pode ocorrer sintomas de encefalopatia hepática. Aumento significativo de ALT e FA; proteínas totais e albumina normais; pode ocorrer o aumento de bilirrubina direta; US: Hepatomegalia. Retirar ou tratar a causa de base; fluido terapia com glicofisiológico; dieta com restrição proteica e proteína de alto valor biológico; Metronidazol; Lactulose e AC. Ursodeoxicólico. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA Mais de 75% de lesão no parênquima hepático (IRREVERSÍVEL DEVIDO À FIBROSE - Cirrose). Pode ou não ocorrer anorexia, êmese e melena; geralmente ascite; caquexia; pode ou não ocorrer icterícia; pode ocorrer sintomas de encefalopatia hepática. ALT com aumentos discretos; FA variável; hipoalbuminemia; pode ocorrer aumento da bilirrubina direta; US: Microhepatia (fibrose). Tratar possível gastrite; suplementação com VITAMINA K e COMPLEXO B; corrigir hipoalbuminemia se tiver; dieta com restrição proteica e proteínas de alto valor biológico; paracentese em caso de ascite grave; diuréticos; fluido com solução glicofisiológica; Metronidazol; Lactulose e antifibróticos (PREDNISONA). ENCEFALOPATIA HEPÁTICA Excesso de amônia na circulação; não metabolização da amônia em ureia. Variam entre depressão ou estorpor; alteração de comportamento ou convulsão. Sinais clínicos; dosagem de amônia e histórico de hepatopatia. Fluido com solução glicofisiológica; dieta com restrição proteica e com proteínas de alto valor biológico (frango, queijo branco, tofu); ração para hepatopatas; Lactulose (se liga a molécula de amônia e a transforma em amônio que é menos absorvido) e Metronidazol oral para controle de protease bacteriana. SHUNT OU ANASTOMOSE Alteração vascular da circulação entero- hepática; sangue desviado da Veia Porta para a Veia Cava sem passar pela metabolização hepática ocasionando um acúmulo de amônia na circulação. Pode ser congênito (intra ou extra hepático) ou adquirido (hipertensão portal/cirrose) York Shire Terrier/Havanese com menos de um ano de idade. Encefalopatia hepática (depressão mental, alteração de comportamento ou convulsão - podem ou não estar relacionado com a alimentação). ALT e FA normais ou discreto aumento; Hipoalbuminemia (em casos crônicos); pode ter isostenúria; pode ter cristais de biurato de amônio; pode ter diminuição de ureia sérica; alta sensibilidade (ácidos biliares pré e pós pandial); dosagem de amônia sérica; ultrassom: visualização da anastomose; casos crônicos: diminuição da massa Hepática e hipofunção. Sensibilidade em mais de 70% dos casos. Tratamento cirúrgico (para casos extra- hepáticos): correção do SHUNT Contraindicado em casos de microhepatia ou hipoalbuminemia grave; tratar encefalopatia hepática. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO LIPIDOSE HEPÁTICA FELINA Acúmulo de gordura nos hepatócitos por aumento da captação e diminuição da sua utilização ou metabolização. Qualquer causa que possa ocasionar anorexia; geralmente mais de 7 dias em jejum e emagrecimento acentuado pode levar a lipidose. Pode estar associada a Pancreatite Crônica. Anorexia; êmese; icterícia; pode haver encefalopatia hepática e desidratação. Histórico/anamnese: gatos obesos com anorexia prolongada e emagrecimento acentuado. Exame físico: icterícia, desidratação e hepatomegalia. Aumento desproporcional de FA em relação a GGT; ALT aumentada e Bilirrubina muito aumentada; bilirrubinúria; azotemia pré renal; hipocalemia; US: HIPERECOGENICIDADE DIFUSA (mais de 80% dos hepatócitos com vacúolos intracitoplasmáticos). Tratar a encefalopatia hepática; reestabelecer equilíbrio hídrico; evitar Ringer Lactato (não utilizar solução com glicose); reposição de potássio, vitamina K e complexo B; L-Carnitina; reestabelecer alimentação progressivamente (tubo esofágico se não houve êmese). INSUFICIÊNCIA PANCREATICA EXÓCRINA Quadro de secreção inadequada de enzimas pancreáticas no duodeno. Associado a ATROFIA ACINAR PANCREÁTICA (destruição imunomediada) em cães e PANCREATITE CRÔNICA em gatos. Doença de caráter hereditário. Pastor Alemão, fêmea, de 2 a 5 anos. Diarreia pastosa, volumosa e amarelada; alimentos não digeridos nas fezes; poliquesia; emagrecimento; distúrbios do apetite como coprofagia e polifagia e borborignos (gases). Sem achados importantes, normalmente diminuição de TLI para cães (< 2,5 confirma o diagnóstico). Dosagem de tripsina e tripsinogênio depois de jejum de 12 horas (imunorreatividade sérica). Suplementação com Pancreatina (uma colher de sopa de pancreatina a cada 10/20kg de animal junto com as refeições); dieta com restrição de gorduras e fibras; dieta com alta digestibilidade; Cobalamina (regeneração das vilosidades intestinais) e Metronidazol eventualmente. PANCREATITE Processo inflamatório de autodigestão aguda do pâncreas com envolvimento de outros órgãos. Ativação prematura das enzimas (ainda no pâncreas); Falha nos mecanismos contra a autodigestão (zimogênio); necrose isquêmica. York Shire Terrier, Schnauzer Miniatura, Cocker Spaniel; de meia idade a adultos. Abdômen agudo: vômito + dor abdominal; desidratação; azotemia; anemia; prostração; febre e icterícia.Sintomas e histórico; US: Pâncreas hipercóico (no crônico), dilatação de vias biliares e duodeno; lipase pancreática específica e laparotomia. Dor: fentanil/morfina/meperidina. Ondansetrona e Ranitidina; fluido agressiva com soro fisiológico NaCL a 0,9% (isotônico); antibiótico caso precise (em alterações sistêmicas). DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) Menos de 75% de lesão renal (REVERSÍVEL) ISQUÊMICAS: Desidratação; hemorragia; ICC; Anestesia; choque; oclusão vascular. NEFROTÓXICAS: Hipercalemia; anestesia; antibióticos (amino glicosídeos); contrastes; anti- inflamatórios; metais pesados; tiacetarsamida. OUTRAS: Diabetes Melitus, Leptospirose; Amiloidose; Pielonefrite; Glomerulonefrite. Perda de função: - EXCRETORA: Retém ureia, creatinina, guanidina e fósforo (aumenta gastrina e ureia na circulação sanguínea) - REGULADORA: Perde Na+; K+; H2O; perde de HCO3- (acidose). Desidratação; SINDROME URÊMICA (anorexia - apatia - êmese - diarreia - taquipnéia- sintomas neurológicos); Obs: oligúria ou anúria = marcador urinário de OBSTRUÇÃO TUBULAR. Urinálise + bioquímica sérica Glicose; pH; sedimentos (inflamatórios – hemácias, leucócitos, células epiteliais); cilindros granulosos. Doença rápida, mais comum em jovens e adultos. Fluido com Ringer Lactato/NaCl 0,9% Diuréticos (Furozemida). Corrigir a acidose com uso de bicarbonato na dieta. Diálise peritoneal e hemodiálise. Tratar Síndrome Urêmica: antiemético (Ondansetrona); antiácido e protetor de mucosa (Ranitidina e Sucralfato); antibiótico (Metronidazol). DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC) Mais de 75% de lesão renal (IRREVERSÍVEL) CONGÊNITAS: Agenesia; hipoplasia cortical; doença policística. INFECCIOSA/INFLAMATÓRIA: Lepto; pielonefrite, glomérulonefrite; nefrite intersticial crônica. OUTROS: IRA; Diebetes Melitus; Amiloidose; Neoplasia. Insuficiência EXCRETORA + REGULADORA + ENDÓCRINA (vit D; eritropoietina; renina e ADH). Desidratação; anorexia/hiporexia; poliúria; polidipsia (IRA ou final de crônica); Taquipnéia (acidose metabólica); anemia hemolítica (mucosa pálida); caquexia; síndrome urêmica; osteodistrofia (hiperparatireoidismo secundário renal); úlceras de mucosa (necrose da ponta da língua); halitose; Rim retraído, pequeno, duro (fibrose) que pode levar a hipertensão (aumento de P.A). Urinálise (cilindros hialinos; baixa densidade urinária, proteinúria, etc); Bioquímica sérica. Classificação por Creatinina Sérica DRC Cão Gato I < 1,4 < 1,6 II 1,4 - 2 1,6 – 2,8 III 2,1 - 5 2,9 - 5 IV > 5 > 5 I: Discreta proteinúria renal e discreta baixa densidade urinária. Estado não azotemico. II: Proteinúria renal pouco significativa, baixa densidade urinária e discreta azotemia renal. *I e II não apresentam sinais clínicos de disfunção renal, apenas poliúria e polidipsia.* III: Proteinúria renal, baixa densidade urinária, azotemia em grau moderado, alterações sistêmicas de disfunção renal IV: Proteinúria renal significativa, baixa densidade urinária, azotemia em grau elevado, alterações sistêmicas de falência renal (alterações cardiovasculares e gastrointestinais). DRC I – Ômega 3 ou vasodilatador; Inibidor de ECA em CÅES, em FELINOS apenas vasodilatador; Ofertar H2O; alimentos úmidos; dieta com pouco sódio. Tratamento de outros sintomas se tiver (proteinúria, hipertensão, desidratação, etc) Hipertensão? Desidratação? Proteinúria? DCR II: usar quilate – hidróxido de alumínio; dieta com menos fosforo e mais bicarbonato; usar Ringer Lactato. Tratamento de outros sintomas se tiver (proteinúria, hipertensão, desidratação, etc) Hiperparatireoidismo secundário? Desidratação? DCR III: Usar ferro e vitamina B12, se não funcionar usar eritropoietina. Para uremia: antiemético (Ondansetrona); protetor de mucosa (Ranitidina); antibiótico (Metronidazol). Tratamento de outros sintomas se tiver (proteinúria, hipertensão, desidratação, etc) Anemia? Uremia? DCR IV: Fluido intensa e diária; acompanhar diurese. Tratamento de outros sintomas se tiver (proteinúria, hipertensão, desidratação, etc) Transplante? Dialise? DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CISTITE Infecção por bactéria que acomete a bexiga. Diarreia; estrangúria; polaquiúria; hematúria; + febre e sensibilidade (inflamação). Anamnese; exame físico; Urinálise pH alcalino: bactérias produtoras de uréase) – Staphylococcus, Proteus, Ureaplasma pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. Cultura e antibiograma. Antibiótico (Eurofloxacina/Amoxicilina) Antiinflamatório; protetor gástrico (Ranitidina/Ondansetrona) Não complicada: Antibiótico: fêmeas por 15 dias e machos por 30 dias. Complicadas: manter até dissolver urólito de Estruvita. PROSTATITE Infecção que ascendeu pelo trato urinário inferior até a próstata e inflamou. Diarreia; estrangúria; polaquiúria; hematúria; + febre e sensibilidade (inflamação). Anamnese; exame físico; Urinálise pH alcalino : bactérias produtoras de uréase) – Staphylococcus, Proteus, Ureaplasma pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. Cultura; antibiograma; bioquímica sérica e palpação digital para analisar próstata. Antibiótico com penetração prostática (Fluoquinolomas/ Sulfa-Trimetropim) Antiinflamatório; protetor gástrico (Ranitidina/Ondansetrona). PIELONEFRITE Infecção que ascendeu pelo trato urinário inferior até as células renais. Diarreia; estrangúria; polaquiúria; hematúria; + febre e sensibilidade (inflamação). Anamnese; exame físico; Urinálise pH alcalino : bactérias produtoras de uréase) – Staphylococcus, Proteus, Ureaplasma pH ácido: E. Colli, Kelebsiella. Cultura; antibiograma e bioquímica sérica. Uso de antibióticos por 6 a 8 semanas. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO UROLITÍASE Pode ser causada por uma dieta que favorece a formação de cristais e logo a formação de obstrução uretral; Comum em cães machos e gatos machos e fêmeas. ESTRUVITA Comum em gatos obesos fêmeas de 2 a 8 anos e cadelas de todas as idades. Gatos: urina com pH alcalino, aumento de magnésio, aumento de amônia e fosfato na dieta, urina concentrada, retenção urinária Cães: urina com pH alcalina e muito saturada (fator chave: infecção bacteriana e produção de uréase – Staphylococcus e Proteus) OXALATO DE CÁLCIO Comum em gatos machos com mais de 7 anos e cães machos de 5 a 12 anos Gatos: urina com pH ácida, hipercalcemia, aumento de magnésio na dieta. Cães: Dieta acidificante (muito cálcio, muita proteína, muito sódio); deficiência de proteína específica. Polaquiúria; disúria; estrangúria; iscúria; obstrução leva a sintomas de síndrome urêmica como êmese; diarreia; anorexia. Ox.C: Hipercalciúria; retenção urinária; talvez ac metabólica. ASSINTOMÁTICO QUANDO AINDA ESTA NO RIM; AO SE MOVER COMEÇA A DOER. Anamnese; exame físico; urinálise (cristalúria) RX: Cálculos radiopacos > 3mm (Estruvita, oxalato de cálcio, fosfato de cálcio); Cálculos radiotransparentes (uratos e cistinos) Bioquímica sérica (ureia e creatinina). ESTRUVITA: Dieta úmida e calculolíticas, com restrição de magnésio, aumentar NaCl, proteína de alto valor biológico e acidificantes na dieta Acidificantes urinários: metionina (1000 mg/kg/dia) ou cloreto de amônio (800 mg/kg/dia) Para cães: + antibióticos e inibidores de uréase. OXALATO DE CÁLCIO: Normalmente intervenção cirúrgica e alteração alimentar. Gatos: dieta acalinizante, diminuir cálcio, sódio e proteína. Aumentar fibras na dieta. Quantidade correta de Mg e Fosforo. Suplementação de Vit B6 (transforma oxalato em glicina) Alcalinizante: citrato de potássio – 90 mg/kg/dia (forma sais solúveis com cálcio) Cães: dieta acalinizante, diminuir moderadamente cálcio, sódio e proteína Suplementação de Vit B6 (transforma oxalatoem glicina) Alcalinizante: citrato de potássio – 100 mg/kg/dia (forma sais solúveis com cálcio) Diuréticos Tiazídicos. DOENÇA ETIOLOGIA SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO CISTITE IDIOPÁTICA FELINA (CIF) Estresse crônico libera cortisol constantemente que desregula o disco hipofisário inibindo SNS e liberando SNP e intensificando o sinal de retração da bexiga, levando a uma inflamação. Gatos de 2 a 6 anos, obesos de raça pura e em condições de estresse. Disúria, polaquiúria; hematúria e talvez iscúria. Urinálise; bioquímica sérica (nível de cortisol); RX e US (forma crônica). Dor: Tramadol, Dipirona e AINES (Piroxicam, Meloxicam) Protetor de Mucosa: Ranitidina + Ondansetrona Estresse: antidepressivo – Amitripticina (triptanol)por 8-12 semanas + desmame. Suplementos e feromônios. Enriquecimento ambiental, relaxante musculares, estimular ingestão de líquidos.
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