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UNINGÁ – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Curso de Farmácia EAD 
 
Sophia de Cássia Camargo – FARMÁCIA 
RA: 120579-22 
 
 
 
 
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE - PIESC III 
PLANTAS MEDICINAIS COMUNITÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santo Antônio da Platina, 2025 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ESCOLA E COMUNIDADE - PIESC III 
PLANTAS MEDICINAIS COMUNITÁRIAS 
 
 
 
 
Portfólio apresentado ao curso de Farmácia EAD 
da UNINGÁ – Centro Universitário, para avaliação 
e conclusão da disciplina/projeto de PIESC III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santo Antônio da Platina, 2025 
 
 
 
 
 
1. LOCAL DE REALIZAÇÃO DO PROJETO 
No município de Jacarezinho, a horta comunitária do Instituto Federal do 
Paraná (IFPR) – Campus Jacarezinho é um espaço que vai além do 
cultivo de hortaliças e plantas. Trata-se de uma iniciativa educativa e 
sustentável, mantida com o envolvimento direto de estudantes, 
professores e membros da comunidade do entorno, que colaboram de 
 
 
forma ativa no cuidado e na manutenção do espaço. Durante as 
atividades do projeto, foi realizada uma conversa com a coordenadora 
responsável pela horta, a qual compartilhou informações valiosas sobre a 
organização, os objetivos e os resultados alcançados com o trabalho 
coletivo realizado no local. 
 
A horta apresenta grande diversidade de plantas alimentícias, 
condimentares e medicinais, funcionando como um ambiente de 
aprendizado prático e de valorização do saber popular. A partir dessa 
vivência, surgiu a proposta do curso de Farmácia de desenvolver um 
projeto que unisse esse conhecimento com ações educativas voltadas ao 
uso seguro e responsável de plantas medicinais. 
 
Com isso, foi elaborado um conjunto de atividades voltadas à promoção 
da saúde e à educação fitoterápica, com o objetivo de levar informações 
acessíveis à comunidade sobre os benefícios, formas de uso, 
precauções e cultivo doméstico das plantas medicinais mais comuns na 
região. A integração entre o curso técnico e a horta comunitária 
fortaleceu a proposta interdisciplinar do projeto, unindo ciência, meio 
ambiente e saber tradicional em uma ação prática e socialmente 
relevante. 
 
 
2. PLANTAS MEDICINAIS 
 
 
Desde a década de 1980, diversas ações vêm sendo empreendidas com o objetivo 
de estruturar, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), uma política voltada ao 
uso de plantas medicinais e da fitoterapia. Dentre os marcos normativos mais 
relevantes, destaca-se o Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que institui a 
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, assim como a Portaria nº 
 
 
971, de 3 de maio de 2006, responsável por estabelecer a Política Nacional de 
Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). 
 
Em diálogo com o secretário municipal de Saúde, foi mencionado que gestões 
anteriores implantaram uma horta medicinal em uma unidade de saúde local, em 
conformidade com as diretrizes legais supracitadas. Na ocasião, servidores que 
atuariam diretamente na manutenção da horta receberam capacitação específica, e 
o projeto foi efetivamente implementado. Contudo, apesar do entusiasmo inicial, a 
iniciativa perdeu força com o tempo e acabou sendo descontinuada. 
 
Considerando o contexto local, optamos por abordar, em nossa palestra, espécies 
vegetais de uso mais comum, com o intuito de favorecer a participação do público. 
Simultaneamente, também incluímos plantas menos conhecidas, a fim de ampliar o 
repertório de saberes da comunidade. A apresentação contemplou aspectos como 
a nomenclatura científica e popular das espécies, indicações terapêuticas, 
possíveis riscos e benefícios associados ao uso, bem como orientações básicas 
sobre o cultivo. 
 
 
PLANTAS MEDICINAIS – COMUNS 
 
 
 
 
Capim-cidreira (Cymbopogon citratus) 
Parte utilizada: folhas. 
Reprodução: rizomas (caules subterrâneos) e mudas. 
Formas de cultivo: recomenda-se o cultivo em solo fértil, bem drenado e 
enriquecido com matéria orgânica. A irrigação deve ser regular, evitando-se o 
encharcamento do solo. 
 
Uso terapêutico: 
O Cymbopogon citratus, conhecido popularmente como capim-cidreira, é 
amplamente utilizado na medicina tradicional em razão de suas propriedades 
calmantes, digestivas, diuréticas e anti-inflamatórias. O consumo na forma de 
infusão (chá) é comumente indicado para alívio de estresse, ansiedade, distúrbios 
do sono, gases intestinais, cólicas e indigestão. Além disso, o uso externo, como 
em banhos, pode auxiliar no relaxamento muscular e na melhora da qualidade do 
sono. 
 
Precauções: 
O uso do capim-cidreira durante a gestação e o período de amamentação deve ser 
realizado com cautela, preferencialmente sob orientação médica, considerando os 
possíveis efeitos adversos. Em indivíduos sensíveis, a planta pode causar reações 
alérgicas cutâneas; recomenda-se realizar teste tópico em pequena área da pele 
antes do uso. Ademais, pessoas que fazem uso de medicamentos sedativos ou 
anti-hipertensivos devem evitar o consumo da planta, devido à possibilidade de 
interações farmacológicas. 
 
 
 
Boldo (Peumus boldus) 
Parte utilizada: folhas. 
Reprodução: por estacas (segmentos de ramos retirados da planta-matriz). 
Formas de cultivo: trata-se de uma espécie adaptável a diferentes condições 
climáticas, porém exige alta incidência de luz solar. Recomenda-se o cultivo em 
locais com boa exposição ao sol por várias horas diárias, a fim de favorecer seu 
desenvolvimento e potencial fitoterápico. 
Uso terapêutico: 
O Peumus boldus, conhecido popularmente como boldo, é amplamente 
reconhecido por suas propriedades digestivas e hepáticas. Seu uso tradicional 
abrange o tratamento de distúrbios gastrointestinais, como indigestão, flatulência, 
náuseas e desconfortos estomacais, bem como afecções relacionadas ao fígado e 
à vesícula biliar. 
 
As formas mais comuns de utilização incluem: 
• Infusão (chá): pode-se utilizar 1 a 2 folhas frescas, ou aproximadamente 1 colher 
de folhas secas para cada xícara de água. A água deve ser fervida e, em seguida, 
as folhas adicionadas, permanecendo em infusão por cerca de 10 minutos. Após 
esse período, a solução deve ser coada antes do consumo. 
Benefícios relatados: melhora da digestão, alívio de sintomas como gases, 
náuseas e ressaca, além de ação hepatoprotetora e estimulante da função biliar. 
 
 
• Uso tópico (compressas): folhas frescas podem ser maceradas até a formação de 
uma pasta, que pode ser aplicada diretamente sobre a testa para alívio de dores de 
cabeça. 
 
Precauções: 
O uso de Peumus boldus é contraindicado durante a gestação e o período de 
amamentação, devido ao risco potencial de efeitos adversos, incluindo 
propriedades abortivas. Além disso, indivíduos com cálculos biliares devem evitar o 
consumo da planta, pois sua ação colerética pode estimular a movimentação das 
pedras, resultando em episódios de dor intensa. A utilização deve ser sempre 
acompanhada por orientação profissional adequada. 
 
Erva-doce (Pimpinella anisum) 
 
Parte utilizada: sementes (frutos secos), com uso ocasional das folhas. 
Reprodução: por sementes. 
Formas de cultivo: a Pimpinella anisum se desenvolve melhor em climas 
temperados, com boa exposição solar. O solo ideal deve ser fértil, bem drenado, 
com pH neutro a levemente alcalino. A semeadura direta é recomendada, e a 
irrigação deve ser regular, mas sem causar encharcamento. O ciclo da planta é 
anual e seu florescimento ocorre, geralmente, de 90 a 120 dias após o plantio. 
 
 
 
Uso terapêutico: 
Popularmente conhecida como erva-doce ou anis, essa planta é amplamente 
utilizada na medicina tradicional devido às suas propriedades digestivas, 
carminativas, antiespasmódicas, expectorantes e levemente sedativas. Os 
principais compostos bioativos presentes são os óleos essenciais, especialmente o 
anetol, que confere aroma e sabor característicos, alémde propriedades 
farmacológicas. 
 
As principais formas de uso incluem: 
 • Infusão (chá): preparada com 1 colher de chá de sementes trituradas para 
cada xícara de água fervente, permanecendo em infusão por cerca de 10 minutos. 
Utiliza-se principalmente para aliviar desconfortos gastrointestinais, como cólicas, 
gases, indigestão, além de atuar como calmante leve. 
 • Uso infantil: é comum a utilização do chá de erva-doce em bebês (em 
doses mínimas e sob orientação) para alívio de cólicas abdominais, sempre com o 
devido acompanhamento profissional. 
 • Uso respiratório: devido às propriedades expectorantes, pode ser 
empregada para alívio de sintomas de resfriados, bronquites e tosse. 
 
Precauções: 
Apesar de geralmente segura quando utilizada em doses moderadas, a erva-doce 
deve ser usada com cautela por pessoas com histórico de alergia a plantas da 
família Apiaceae (como coentro, salsa e aipo). O uso em gestantes, lactantes e 
crianças pequenas deve ser supervisionado por profissionais da saúde. Em doses 
elevadas, os compostos presentes na planta podem causar efeitos neurotóxicos 
leves, como sonolência ou náusea. O uso prolongado e excessivo deve ser 
evitado. 
 
 
 
Babosa (Aloe vera) 
 
Parte utilizada: folhas (principalmente o gel interno). 
Reprodução: por brotação lateral, por meio de mudas que surgem ao redor da 
planta-mãe. 
Formas de cultivo: a Aloe vera se desenvolve melhor em climas quentes e secos. 
Deve ser cultivada em solos bem drenados, preferencialmente arenosos, ricos em 
matéria orgânica. É uma planta resistente à seca e deve ser exposta à luz solar 
direta. A irrigação deve ser moderada, evitando o excesso de umidade, que pode 
causar apodrecimento das raízes. 
 
Uso terapêutico: 
A babosa é amplamente empregada na medicina tradicional e na cosmetologia 
devido às suas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, hidratantes, 
antimicrobianas e regenerativas. O gel extraído do interior das folhas é o principal 
componente utilizado, tanto para fins tópicos quanto, em algumas situações, para 
consumo interno, com as devidas precauções. 
 
 
 
As formas de uso mais comuns incluem: 
• Uso tópico: o gel pode ser aplicado diretamente sobre a pele para tratar 
queimaduras leves, feridas, picadas de inseto, irritações cutâneas, acne, além de 
ser utilizado como hidratante natural. Também é comum seu uso no couro 
cabeludo e cabelos, promovendo hidratação e auxiliando no combate à caspa. 
• Uso interno (com restrições): o consumo oral do gel deve ser feito com extremo 
cuidado, pois a planta contém aloína (presente principalmente na parte amarela, 
próxima à casca), substância com efeito laxativo potente e potencialmente tóxico 
se consumida em excesso. Quando purificado e devidamente preparado, o gel 
pode ser utilizado para auxiliar no tratamento de constipações leves, refluxo e 
problemas digestivos. 
 
Precauções: 
A ingestão de produtos derivados da babosa deve ser realizada com orientação 
profissional, especialmente por gestantes, lactantes, crianças e pessoas com 
doenças renais ou intestinais. O uso prolongado ou incorreto da planta pode causar 
efeitos colaterais, como cólicas, diarreia, desidratação e desequilíbrio eletrolítico. 
Também é importante evitar o uso interno da aloína, presente no látex da planta, 
devido ao seu potencial tóxico. No uso tópico, recomenda-se realizar teste de 
sensibilidade em pequena área da pele para evitar reações alérgicas. 
 
Hortelã (Mentha spp.) 
Parte utilizada: folhas e, ocasionalmente, hastes jovens. 
 
 
Reprodução: por estolhos (caules rastejantes que enraízam) ou por divisão de 
touceiras. 
Formas de cultivo: a hortelã se adapta bem a diversos tipos de solo, desde que 
férteis, bem drenados e ricos em matéria orgânica. Prefere locais com boa 
luminosidade, podendo ser cultivada tanto a pleno sol quanto à meia-sombra. A 
irrigação deve ser frequente, sem encharcamento, e é necessário realizar podas 
regulares para estimular o crescimento e evitar a propagação excessiva, já que é 
uma planta invasiva. 
 
Uso terapêutico: 
A hortelã pertence ao gênero Mentha, que inclui várias espécies com propriedades 
fitoterápicas semelhantes. É amplamente utilizada na medicina tradicional devido 
às suas propriedades digestivas, carminativas, antiespasmódicas, analgésicas, 
expectorantes e refrescantes. 
 
As principais formas de uso incluem: 
• Infusão (chá): utilizada para aliviar desconfortos gástricos, como má digestão, 
náuseas, gases intestinais e cólicas. Também é empregada como calmante leve. 
• Uso tópico: o óleo essencial ou folhas esmagadas podem ser utilizados sobre a 
pele para alívio de dores musculares leves e cefaleias tensionais, devido ao efeito 
refrescante e analgésico do mentol. 
• Uso inalatório: o vapor da infusão ou o óleo essencial pode ser usado para 
descongestionar as vias respiratórias em casos de gripes e resfriados, devido à 
ação expectorante e descongestionante. 
 
Precauções: 
Embora seja considerada segura quando utilizada de forma moderada, a hortelã 
deve ser evitada por pessoas com refluxo gastroesofágico acentuado, pois pode 
agravar os sintomas. O uso do óleo essencial, especialmente em crianças 
 
 
pequenas, deve ser cauteloso, pois pode causar irritações e, em alguns casos, 
broncoespasmos. Gestantes, lactantes e indivíduos alérgicos devem buscar 
orientação profissional antes do uso medicinal. O consumo excessivo também 
pode provocar efeitos adversos, como irritação gastrointestinal. 
 
3. ORIENTAÇÕES A COMUNIDADE 
 
Durante a execução das atividades extensionistas vinculadas ao projeto, 
optou-se por substituir o formato tradicional de palestra por uma 
abordagem mais dialógica e acessível, por meio de uma conversa 
orientada com os participantes. As ações foram direcionadas a diferentes 
públicos, incluindo crianças, professores e a comunidade em geral, com 
o objetivo de promover a educação em saúde por meio do tema “plantas 
medicinais e seus usos tradicionais”. 
 
Uma das atividades realizadas foi uma visita técnica à horta comunitária 
do Instituto Federal do Paraná – Campus Jacarezinho, com o propósito 
de observar o cultivo de espécies vegetais medicinais e coletar amostras 
para fins didáticos, contribuindo com o desenvolvimento do projeto. Na 
 
 
ocasião, os participantes puderam conhecer práticas sustentáveis de 
cultivo e a importância da valorização do conhecimento tradicional 
associado às plantas. 
 
Também foi realizada uma ação comunitária na Biblioteca Cidadã, onde 
ocorreu a doação de mudas de plantas medicinais, como forma de 
incentivo ao cultivo doméstico e à preservação do conhecimento 
fitoterápico local. 
 
Em uma das conversas promovidas, apresentamos oficialmente o projeto 
me identifiquei como estudante do curso de Farmácia. O tema das 
plantas medicinais foi discutido em formato participativo, permitindo que 
os presentes compartilhassem suas experiências e práticas relacionadas 
ao uso de ervas e temperos naturais. 
Foi observado que uma parcela significativa da população demonstra 
familiaridade e interesse por esses recursos terapêuticos. 
Adotamos uma linguagem clara, acessível e respeitosa, com o intuito de 
facilitar a compreensão e garantir a efetividade da comunicação. 
Enfatizamos a importância do uso consciente e seguro das plantas 
medicinais, destacando a necessidade de se buscar informações 
confiáveis e, sempre que possível, orientação profissional. 
Recomendamos ainda que, em casos de dúvida, os participantes 
consultassem familiares ou realizassem pesquisas cuidadosas antes da 
utilização de qualquer espécie vegetal com fins terapêuticos. 
As atividades foram concluídas com agradecimentos às escolas 
parceiras que colaboraram diretamente para a realização do projeto, 
disponibilizando espaço, apoio e participação ativa. Reconhecemos a 
importância da receptividade das instituições deensino envolvidas, bem 
como o engajamento dos participantes, cuja escuta atenta e interação 
contribuíram significativamente para o êxito das ações propostas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visita à Horta Comunitária do IFPR – Campus Jacarezinho 
 
Como parte das atividades educativas e práticas do projeto de extensão voltado ao 
uso e valorização de plantas medicinais, foi realizada uma visita técnica à horta 
comunitária do Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Campus Jacarezinho. A horta, 
mantida de forma colaborativa por servidores e estudantes, apresenta uma ampla 
diversidade de espécies vegetais, incluindo hortaliças, plantas condimentares, 
frutíferas e medicinais, configurando-se como um espaço de aprendizagem 
agroecológica e de promoção da sustentabilidade. 
 
 
 
Durante a visita, foi possível observar a riqueza da biodiversidade local, com 
cultivos organizados, saudáveis e adaptados às condições da região. A variedade 
de plantas despertou grande interesse, especialmente entre as crianças 
participantes, que demonstraram curiosidade e entusiasmo ao conhecerem de 
perto o cultivo das hortaliças. A interação direta com as plantas proporcionou uma 
experiência sensorial e educativa, promovendo a conscientização sobre 
alimentação saudável, cultivo caseiro e respeito ao meio ambiente. 
 
Além da rica troca de saberes proporcionada pela equipe do IFPR, os visitantes 
foram gentilmente presenteados com mudas de plantas medicinais, as quais foram 
posteriormente utilizadas nas atividades do projeto. Também foram doadas 
verduras frescas e outras mudas, incentivando o cultivo doméstico e fortalecendo 
os laços entre a comunidade externa e a instituição de ensino. 
 
A visita à horta comunitária representou um momento significativo dentro da 
proposta extensionista, pois possibilitou o contato direto com práticas sustentáveis, 
reforçando os princípios da educação ambiental, da promoção da saúde e da 
valorização dos saberes populares. 
 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Este projeto teve como principal objetivo aproximar o conhecimento 
científico da comunidade, por meio da valorização das plantas 
medicinais e do saber popular. As atividades realizadas, como 
conversas com crianças e professores, doação de mudas, visitas 
técnicas e ações educativas, mostraram que muitas pessoas utilizam 
plantas medicinais no dia a dia, mas nem sempre com informações 
seguras. 
 
A escolha por um formato de conversa, em vez de palestra tradicional, 
permitiu maior interação e participação do público. As falas foram 
 
 
adaptadas conforme o perfil dos participantes, principalmente com os 
crianças, para garantir boa compreensão. A troca de experiências foi 
muito rica, e os participantes demonstraram grande interesse pelo tema. 
 
A visita à horta comunitária do IFPR – Campus Jacarezinho foi um 
momento especial, pois as crianças puderam ter contato direto com a 
terra e com uma grande variedade de plantas. Recebemos mudas de 
plantas medicinais e hortaliças, o que incentivou o cultivo em casa e 
fortaleceu ainda mais o vínculo entre o projeto e a comunidade. 
 
Com todas essas ações, concluímos que trabalhar com educação em 
saúde, valorizando o uso correto das plantas medicinais e promovendo 
práticas sustentáveis, é uma forma eficiente de levar informação, 
cuidado e respeito às pessoas. Projetos como este mostram que é 
possível unir ciência e tradição em benefício da saúde coletiva. 
 
 
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
cartilha plantas medicinais e cultivos de hortas saude 2018.pdf 
KEILA/cartilha%20plantas%20medicinais%20e%20cultivos%20de%20hortas%20saude%202018.pdf

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