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Nome do Hormônio Função Tecido Alvo Inibição Estímulo Obs: Órgão onde é produzido (céls) Hr do crescimento (GH) Crescimento, diferenciação celular, manutenção da massa magra Todos os tecidos, principalmente o fígado Somatostina ou Hr inibidor do GH (GHIH) Hr estimulador do GH (GHRH) Hr trófico, ajuda liberação do fator de crescimento semelhante à insulina (IGF) Adeno-hipófise (somatotropos) Prolactina (PRL) Sintese de leite; estimula sistema imune Glândulas mamárias, ovários Hr inibidor da PRL ou dopamina (PIF) ? Adeno-hipófise (Lactotropos) Hr luteinizante (LH) Estimula ovulação e formação do corpo lúteo/ Estimula testosterona (céls de Leydig) Ovários / testículos ? Hr liberador das gonadotrofinas (GnRH) Adeno-hipófise (gonadotropos) Hr folículo estimulante (FSH) Estimula: crescimento folicular/espermatogênese Ovários / testículos ? Hr liberador das gonadotrofinas (GnRH) Adeno-hipófise (gonadotropos) Hr tíreo-estimulante (TSH) Estimula liberação de T3 e T4 Tireóide ? Hr estimulador do TSH (TRH) ou Hr tireotrófico Adeno-hipófise (tireotropos) Hr adrenocorticotrófico (ACTH) Estimula liberação do cortisol Pâncreas ? Hr estimulador do ACTH (CRH) Adeno-hipófise (corticotropos) Ocitocina (OT) Ejeção de leite, trabalho de parto Útero, mamas Feedback positivo Ajuda de células mioepiteliais e contração uterina Neuro-hipófise Hr anti-diurético (ADH) ou vasopressina Liberação de aquaporinas para absorção de agua nos túbulos renais Rins (néfron) Diminuição da osmolaridade no LEC Aumento da osmolaridade no LEC Receptor de ADh é o V2, ligado a proteína G que por ATP AMPc ativa PKA, leva aquaporinas à MP para absorver água Neuro-hipófise Taxa metabólica basal Reação Tecido em que ocorre Função Produto vai para... Significado Glicólise Mitocôndrias Produção de ATP Reações metabólicas (próprias células) Quebra de glicose Glicogenólise Fígado, mm esquelético Formação de glicose Outros tecidos/células Quebra de glicogênio Glicogênese Fígado, mm esquelético Formação de glicogênio Tecido que o sintetizou Síntese de glicogênio a partir de glicose Gliconeogênese Fígado Formação de glicose Outros tecidos/células Síntese de glicose a partir de glicerol, lactato ou aas Lipólise Tecido adiposo Formação de ácido graxo e glicerol Fígado Quebra de triglicerídeos Lipogênese Tecido adiposo Depósito de gorduras Dentro da própria célula Síntese de TG a partir de AG + glicerol β-oxidação Fígado Energia para encéfalo em estado de fadiga Encéfalo Síntese de corpos cetonicos e ATP a partir de AG e O2 Proteólise Mm esquelético Produção de glicose a partir de aas para encéfalo Encéfalo Clivagem de proteínas Síntese proteica Produção de proteínas/ peptídeos Mm esquelético Síntese a partir de aas Em estado de jejum: Diminui a glicose plasmática. Ocorre lipólise no tecido adiposo, formando ácidos graxos e glicerol. No músculo esquelético ocorre proteólise, formando aminoácidos, ocorre glicogenólise formando lactato. Lactado, aas e glicerol entram no processo de gliconeogênese no fígado, formando glicose que vai ao encéfalo. Os ácidos graxos abastecem os demais tecidos, não mais a glicose, sofrem também β-oxidação no fígado, formando corpos cetônicos, usados também como energia pelo encéfalo. Em estado alimentado: Aumenta o nível de glicose plasmática, que: No tecido adiposo juntamente com gorduras ocorre a lipogênese. No fígado e músculo esquelético ocorre glicogênese e síntese proteica a partir de aminoácidos. O pool de glicose fornece energia ao encéfalo. Controle homeostático do metabolismo energético - controle hora-a-hora Insulina: Função: diminuir níveis de glicose plasmática, ativar processos anabólicos e inibir os catabólicos. Ação (na presença de glicose, ver GLUT2): Fígado: ativa glicogênese, glicólise, lipogênese, e síntese proteica, inibe glicogenólise; Tec. Adiposo: ativa transportador (captor) de glicose (GLUT4), e lipogênese, inibe lipólise; Mm esquelético: ativa transportador (captor) de glicose (GLUT4), captor de aminoácidos, síntese proteica, inibe proteólise Hipotálamo: diminui fome, estimulando a saciedade Receptores na MP com atividade catalítica intrínseca; GLUT4 transporte por difusão facilitada, na ausência de insulina estão em vesículas da célula. Glucagon: Função de aumentar a glicose plasmática ao estimular a glicogenólise hepática. Síntese e liberação: ativadas por níveis baixos de glicose e pelo sistema nervoso autônomo simpático; inibido por níveis altos de glicose, sistema nervoso autônomo parassimpático, insulina e somatostatina (GHIH) Em concentração extra fisiológica, age no tecido adiposo estimulando lipólise. Hormônio do crescimento GH: Pico a meia-noite, estimula crescimento e mantém a massa magra, ativa síntese proteica e lipólise. Receptor ligado a atividade tirosina-kinase. Efeitos antidiabetogênicos e diabetogênicos (após uma hora) Ação: Fígado: ação trófica, síntese proteica, estimula IGF (somatomedina C) que estimula gliconeogênese e lipólise, agindo no metabolismo energético de vários tecidos; Mm esquelético: estimula síntese proteica, captação de aminoácidos e eleva a massa magra, inibe a captação de glicose Tec. Adiposo: reduz captação de glicose, estimula lipólise, diminui adiposidade; Ver: ossos, coração, pulmão, rim, pâncreas, intestinos, paratireoides, tecido conjuntivo, pele ilhotas de langherhans. Condrócitos: age na cartilagem episiária, condrócitos sofrem apoptose, originam osteoblastos que depositam cálcio e se diferenciam em osteócitos, tudo promovido pelo IGF. Controle da secreção de GH: No eixo hipotálamo-hipófise: GHRH estimula GH que é inibido pelo GHIH. GH inibe GHRH e estimula GHIH. GH estimula fígado. IGF é estimulado por GH, e inibe GHRH. T3 e T4 Aumentam metabolismo basal e auxiliam no crescimento. Aumenta produção de calor, UCP, ativa ATPase Na/K e enzimas oxidativas: maior consumo de O2 e produção de CO2, aumenta frequência respiratória, fome, sudorese, perda insensível de calor, crescimento do SNC/sinapse. Controle de secreção: Frio e stress estimulam Hr liberador do TSH (TRH) no hipotálamo, Hr tireo-estimulante (TSH) na adeno-hipófise estimulam liberação de T3 e T4, que por sua vez inibem o TSH e TRH. Cortisol: Ação no metabolismo da glicose, ao aumentar seu nível, essencial a sobrevivência, permissivo, para ação do glucagon e epinefrina que aumentam metabolismo da glicose. Ação: Fígado: ocorre gliconeogênese: a partir de aminoácidos e glicerol; glicogenólise, e formação de corpos cetônicos a partir de Ácidos graxos. Tec. Adiposo: ocorre lipólise formando ácidos graxos e glicerol (este vai ao fígado) Mm: proteólise libera aas, ocorre glicogenólise, obtém energia de ácidos graxos. SNC: obtêm toda energia da glicose e corpos cetônicos, toda glicose é utilizada apenas pelo encéfalo. Tem ação anti-inflamatória ao inibir citocinas (TNFα, IL6, IL1), prostaglandinas, substancias quimiotáxicas, lisossomos que fazem proteólise, e diminuem permeabilidade do vaso sanguíneo e assim diminuem o edema. Funções adicionais: mantem tônus emocional e estado de vigília, função muscular, reduz massa magra e tecido conjuntivo, aumenta reabsorção do osso, mantem debito cardíaco, eleva tônus arteriolar, facilita manutenção do feto, aumenta filtração glomerular. Controle do cortisol: Ritmo circadiano 6:00-6:30 Eixo HIPAH Stress estimula CRH que estimula ACTH que estimula Cortisol, este por sua vez inibe ACTH e CRH. Epinefrina e noroepinefrina: Função: luta ou fuga Ação: Fígado: ocorre gliconeogênese a partir de glicerol e lactato e corpos cetônicos a partir de ácidos graxos. Tecido adiposo: insulina é inibida, estimula-se lipólise formando glicerol e acidos graxos. Mm esquelético: insulina tem ação inibida, estimula-se glicogenólise,formando glicose e lactato. Pâncreas: secreção de insulina é inibida e de glucagon é estimulada. Aldosterona: Função de excreção de potássio e reabsorção de sódio Ação: túbulos distais dos rins Nas células P (principais) estimula ATPase Na/K e síntese de canais captores de sódio e excretores de potássio (isso após uma hora)
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