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BANCO DE QUESTÕES DA DISCIPLINA DE 
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (DIP) 
1 
1. Uma criança de 8 anos com quadro gripal há 7 dias, em tratamento com dipirona e 
solução salina para o nariz, é levada ao pronto-socorro pela mãe que informa piora da febre 
(>39°C), surgimento de rinorréia purulenta, tosse produtiva, dispnéia leve e piora do estado 
geral, com hiporexia e astenia. 
2. Uma gestante de 9 semanas, assintomática, durante exames regulares do pré-natal, 
realiza urinocultura e antibiograma. A urinocultura revela crescimento de Escherichia coli, 
com 100.000 UFC/mL e o seguinte antibiograma: 
Sensível a: ácido nalidíxico, amicacina, ceftriaxona, cefepime, ciprofloxacina, nitrofurantoína, 
tetraciclina, gentamicina e norfloxacina. 
Resistente a: sulfametoxazol/trimetoprim e cefalotina 
3. Paciente masculino de 17 anos, estudante, inicia há 3 dias quadro de febre alta 
intermitente, dor intensa, hiperemia e aumento de volume em ambos os deltóides. Mãe 
informava que o paciente costuma aplicar injeções para aumentar os músculos, na academia 
que frequenta. Foi consultado no SPA, diagnosticado como erisipela, recebeu prescrição de 
penicilina benzatina (1.200.000UI) e alta para casa. Evoluiu nos dias subsequentes com 
piora progressiva, tosse seca, dispnéia aos médios esforços, dor torácica ventilatório-
dependente, persistência da febre e do edema de membros superiores, sendo novamente 
levado ao SPA para reavaliação. 
4. Paciente feminino, 36 anos, inicia quadro de dor em fossa ilíaca direita, seguida de febre 
alta intermitente e calafrios. Após três dias de evolução é levada ao serviço de urgência. À 
admissão, observa-se: estado geral comprometido, febre (39.4°C), palidez cutâneo-mucosa 
+++/4+, abdome em tábua, sinal de Blumberg presente, FC=120 bpm e FR=28 irpm, com 
ausculta pulmonar normal. Hemograma com 23.000 leucócitos/mm3 (90% de segmentados), 
hematócrito de 18%, hemoglobina 5.8mg/dL e plaquetopenia (95.000 céls/mm3). USG 
abdominal revela presença de líquido livre em cavidade abdominal e formação cística em 
flanco direito sugestiva de abscesso intra-abdominal. 
5. Você, após passar 30 dias em treinamento na UTI do Johns Hopkins Hospital nos Estados 
Unidos, é nomeado Coordenador do inédito Programa de Otimização do Tratamento da 
Sepse do Hospital Universitário. O hospital não atende crianças, dispõe de 320 leitos com 
pronto socorro clínico e cirúrgico, UTI geral e realiza cirurgias de pequeno a grande porte. 
6. Você como Chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Manaus, toma 
conhecimento pela mídia local que 12 funcionários de uma única empresa do Distrito 
Industrial adoeceram na última semana, sendo que 09 ainda estariam internados no Pronto 
Socorro com suspeita de hepatite, 04 estavam com sérios problemas renais e 01 faleceu 
com hemorragia no pulmão. Na reportagem é referido que a empresa sofreu um grande 
alagamento há 25 dias e que os pacientes haviam trabalhado no mutirão de limpeza (32 
funcionários ao todo participaram do mutirão de limpeza). 
7. Paciente de 39 anos, empresária, iniciou há 6 dias quadro de febre alta com calafrios, 
disúria, lombalgia e vômitos. Procurou pronto socorro onde referiu infecção urinária de 
repetição, sendo que nos últimos 02 episódios foi tratada com norfloxacina. À admissão 
encontrava-se febril, com freqüência cardíaca de 120 bpm e respiratória de 31 irpm, oligúrica 
e pressão arterial 80 X 40 mmHg. O hemograma solicitado revelou leucocitose (29.000 
células/mm3) e plaquetopenia (60.000/mm3). O EAS demonstrou piúria maciça. Foi coletado 
hemocultura, urocultura e iniciado ciprofloxacina por via endovenosa e restrição hídrica. A 
paciente evoluiu com piora progressiva nas 24h seguintes, sendo encaminhada para UTI, 
onde foi trocado esquema para vancomicina + meropenem. No 4º. dia de internação, a 
paciente evoluindo com melhora clínica, o resultado das culturas (hemocultura e urocultura) 
revelou crescimento de Klebsiella pneumoniae sensível a ceftriaxona, vancomicina e 
meropenem, com resistência a ciprofloxacina, cefepime e gentamicina. 
8. Paciente feminino, solteira, natural e procedente de Manaus, admitida por você no PS 
relatando quadro de sangramento vaginal iniciado a 05 dias, de odor fétido, acompanhado de 
febre não aferida, dor em região hipogástrica, náuseas e vômitos. Referiu uso prévio de 
misoprostol (Cytotec®) para interrupção de uma gravidez indesejada. No exame físico da 
paciente observou-se estado geral comprometido, febre (38.4°C), palidez cutâneo-mucosa 
+++/4+, dor a palpação superficial e profunda no hipogastro, taquicárdica (FC 120 bpm) e 
taquipnéica (FR 28 irpm). Exame ginecológico com útero doloroso com consistência 
diminuída. Exame especular com dilatação cervical e presença de secreção purulenta de 
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DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (DIP) 
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odor fétido. Hemograma com leucocitose de 17.000 céls/mm3 (90% de segmentados), 
hematócrito de 26%, hemoglobina 6.5 mg/dl e plaquetopenia (95.000 céls/mm3). 
10. Paciente, 23 anos, encontra-se na sétima semana de gestação, moradora do bairro 
Braga Mendes, há seis dias encontra-se com mialgia, cefaléia, vários episódios de vômito, 
febre e calafrios. Refere que um dos filhos e o marido estão apresentando o mesmo quadro. 
Chegando ao PA da FMTAM o médico plantonista solicitou uma pesquisa de plasmódio e a 
paciente é colocada em observação pois queixa-se de lipotímia. Pergunta-se: 
a) Se a gota espessa der F++ qual a sua conduta clínica e terapêutica? 
b) O filho de 2 anos também realizou a gota espessa que deu V+++. Qual a sua 
conduta clínica e terapêutica? 
 
11. Um agricultor, 37 anos, residente no município de Caapiranga, estava capinando uma 
área recém desmatada quando sentiu uma ardência no tornozelo esquerdo. Não tem certeza 
do tipo de serpente mas acha que era uma “surucucurana”. Imediatamente fez um torniquete 
e realizou perfurações ao redor para extrair o veneno e tapou com uma folha de palmeira. 
Pegou a voadeira e seguiu para Manaus, chegando na FMTAM após três horas e meia do 
acidente. Ao chegar estava queixando de epistaxe, turvação visual e náuseas. Ao ser 
examinado o médico notou além de sangramento local edema até o terço médio da perna. 
12. Paciente de 18 anos procura SPA com queixa de mal-estar, cefaléia, dor abdominal tipo 
peso em hipocôndrio direito, perda ponderal há um mês acompanhada de diarréia de início 
há 4 dias, nega febre. No exame físico encontra-se palidez cutâneo-mucosa ++/4, 
desidratado +/4 e anictérico, abdome doloroso difusamente com sinal de Torres-Homem 
positivo. No hemograma apresenta leucocitose: 10.500 leucócitos sem desvio, EPF negativo 
e USG revela abscesso em segmento VIII do fígado, único medindo 8,0 X 4,0 cm. 
13. Você é uma autoridade sanitária no Município de Coari e recebe a informação, através 
de assessores de que está ocorrendo um surto de doença de Chagas no Município. Já tem 
14 casos e todos tem a informação em comum de ingestão de suco de açaí. Pergunta-se: 
Como autoridade sanitária do município, que medidas você tomaria para minimizar a 
ocorrência de uma epidemia? 
14. Paciente, sexo masculino, 23 anos, natural de Santarém (PA) e procedente de 
Itacoatiara, procura atendimento médico com quadro de febre alta irregular há 40 dias, perda 
ponderal de 5 Kg, anorexia e astenia. No exame físico apresenta palidez cutâneo-mucosa 
+++/4, hepatoesplenomegalia (baço G II), linfoadenomegalia em cadeia cervical bilateral, 
epistaxe e gengivorragia. Refere ainda que ingere água da torneira, coabita em casa de 
madeira com 6 pessoas em dois cômodos, cria galinhas e patos e tem 2 cachorros. 
15. Uma criança de 10 anos de idade chega acompanhada dos pais a um Pronto-Socorro da 
cidade com história de 3 dias de febre alta, fazendo uso apenas de anti-térmicos. Nas 
últimas 24 horas, houve piora da cefaléia,aparecimento de vômitos, gengivorragia e algumas 
petéquias em tronco. A família mora no Centro de Manaus e nega saída para outros bairros 
nos últimos 2 meses. 
16.Entre os meses de novembro e dezembro, em Manaus, acontecem treinamentos 
regulares para os médicos da Atenção Básica, com a finalidade de se esclarecer sobre o 
manejo clínico das síndromes febris agudas, muito comuns nos primeiros meses do ano, 
nesta capital. Como se instala o período de maior pluviosidade, com temperaturas mais 
amenas, aumentam os registros de casos de dengue, leptospirose, doença meningocócica, 
infecção de vias aéreas superiores e hepatite A aguda, mantendo-se ademais a ocorrência 
endêmica de casos de malária. Com a finalidade de ajudar no processo de educação 
continuada aos profissionais de saúde envolvidos na assistência primária aos pacientes com 
síndrome febril aguda, tente completar o quadro da página seguinte, apontando as principais 
diferenças entre as doenças mencionadas acima. 
17. Paciente do gênero masculino, com 17 anos de idade, evolui há 5 dias com febre baixa, 
astenia, vômitos e dor abdominal. No último dia notou icterícia de escleras e colúria, com 
discreta redução do volume urinário. Há 20 dias esteve com amigos na Praia da Lua (Rio 
Negro) durante 1 dia. Ao procurar assistência médica em Pronto-Socorro, o médico detectou 
hepatomegalia moderada dolorosa, sem aumento do volume esplênico. O hemograma 
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mostrou 4.000 leucócitos/mm3, com 65% de neutrófilos, hemoglobina 12 g/dL e plaquetas 
180.000/mm3. A bioquímica do sangue revelou uréia e creatinina normais, TGO/AST 950 
U/L, TGP/ALT 1.300 U/L, bilirrubinas totais 5,0 mg/dL (bilirrubina direta 3,5 mg/dL). 
18. Um paciente de 42 anos, com diagnóstico de HIV há 2 anos, sem uso de anti-retrovirais, 
dá entrada no Pronto-Socorro com intensa dispnéia, cianose, temperatura axilar 38,2ºC e 
rebaixamento do nível de consciência. Os familiares que o trouxeram desacordado não 
convivem com ele e, portanto, não sabem detalhes da história. Ao exame físico, paciente 
com escala de coma de Glasgow 9 e midríase à direita. A ausculta respiratória evidenciou 
crepitações difusas bilaterais. 
19. Comente e aponte medidas de controle para a situação relatada abaixo: 
“Pará enfrenta surto de malária 
O município Anajás (PA) tem pouco mais de 25 mil moradores, mas só este ano já foram 
registrados na localidade 6.400 casos da doença. Cercados pela água de vários rios e pela 
mata, os moradores estão em contato freqüente com o mosquito transmissor da doença. Nas 
áreas isoladas, não há médicos nem hospitais...” 
(Fonte: g1.globo.com) 
20. JLM, 32 anos, masculino, solteiro, funcionário público. Relata quadro de tosse seca, com 
raros episódios de hemoptóicos e febre baixa há aproximadamente 6 meses. Neste período, 
notou ainda perda ponderal superior a 12 kg, astenia, hiporexia, alopecia e lesões 
descamativas em face e couro cabeludo. Há 2 meses iniciou quadro de diarréia muco-pio-
sanguinolenta (8 a 10 episódios/dia), cefaléia holocraniana e diminuição da acuidade visual 
bilateralmente. Tem história de relacionamento heterossexual estrito, com múltiplas 
parceiras, uso irregular de preservativo e consumo esporádico de entorpecentes inalatórios. 
 
21. Comente e justifique a situação relatada abaixo: 
“Morre modelo amputada após infecção em Vitória” 
... “A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, divulgou, em nota, durante a 
semana, que Mariana respirava com ajuda de aparelhos e realizou hemodiálise durante o 
tempo de internação. Ainda segundo a secretaria, a jovem teve um choque séptico, causado 
por bactérias Pseudomonas aeruginosa, tendo como provável foco uma infecção urinária...” 
(Fonte: <g1.globo.com> acesso em 24/01/09) 
 
22. ALS, 22 anos, masculino, solteiro, auxiliar de escritório. Relata quadro de diarréia líquida 
intermitente, perda ponderal superior a 10 kg, astenia e hiporexia há aproximadamente 4 
meses. Há 1 mês notou sensação de queimação em região infra-axilar esquerda, seguida do 
surgimento de múltiplas lesões vesiculares que se estenderam para as regiões anterior e 
posterior do hemitórax esquerdo. Foi internado e medicado por 3 dias, recebendo alta com 
melhora das lesões. Há 1 semana, evoluiu com cefaléia holocraniana intensa, diminuição do 
nível de consciência, parestesia em membros inferiores e crises convulsivas, sendo 
novamente internado. Paciente tem parceira fixa há 1 ano, sem uso de preservativo. Nega 
uso de entorpecentes. 
23. Uma paciente em tratamento anti-neoplásico parenteral de câncer de mama avançado, é 
admitida em isolamento com quadro de neutropenia febril e tratada empiricamente com 
ceftazidima + amicacina. A cultura da ponta do cateter de subclávia foi positiva para 
Klebsiella sp. (100 UFC/mL), a hemocultura (duas amostras) demonstrou crescimento de 
Staphylococcus epidermidis e a urinocultura foi negativa. O tratamento antimicrobiano foi 
mantido, mas a paciente evoluiu com sepse grave e óbito em 72 horas. 
24. Um jovem estudante de Educação Física resolve fazer uso de anabolizante para 
concorrer em uma prova de halterofilismo. Três dias após a administração intramuscular 
domiciliar da droga, observa edema doloroso e quente da área afetada (tríceps), 
acompanhado de febre alta, cefaléia e astenia. No quinto dia de febre, evolui com piora dos 
sintomas anteriores e dispnéia aos mínimos esforços, sendo levado ao SPA do Coroado. À 
admissão, o plantonista nota taquicardia (FC=130bpm), taquipnéia (FR=32irm), icterícia de 
escleras, abscesso volumoso em MSE, leucocitose expressiva (25.000 céls/mm3) e 
hipertransaminasemia (AST=358 e ALT=122). 
BANCO DE QUESTÕES DA DISCIPLINA DE 
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (DIP) 
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25. Um paciente idoso, diabético e hipertenso sofre um acidente vascular cerebral 
hemorrágico e é encaminhado para a UTI do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio Machado. 
Após dez dias de internação, inicia quadro de febre moderada intermitente, com eliminação 
de secreção amarelo-esverdeada pelo tubo oro-traqueal e presença de crepitantes bilaterais 
à ausculta pulmonar. 
26. JNS, 34 anos, masculino, foi vítima de acidente automobilístico quando sua motocicleta 
chocou-se contra um veículo. Os paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência identificaram que o motociclista sofreu fratura exposta nos membros inferiores, 
entre outras lesões. Considerando seus conhecimentos em Bacteriologia Clínica, aponte 
cinco medidas importantes para a condução deste caso. 
27. Como secretário(a) municipal de saúde o(a) senhor(a) identifica que, durante o período 
chuvoso, há um aumento expressivo de doença febril ictérica aguda nas comunidades mais 
carentes da sua cidade, bem como do número de óbitos por síndrome febril íctero-
hemorrágica aguda com comprometimento renal nesta mesma população. Liste 10 (dez) 
medidas que você adotaria para investigação, prevenção e controle desta situação. 
28. Comumente, nas cidades do interior da Amazônia, não se coleta a amostra de sangue 
para o exame da gota espessa para malária quando o paciente está afebril ou fez uso de 
medicação anti-térmica. Em geral, os técnicos dos centros de diagnóstico solicitam ao 
paciente que retorne nos dias subseqüentes, sem utilizar o anti-térmico. Com base em seus 
conhecimentos sobre o ciclo da doença, comente esta prática tão difundida em nosso meio. 
29. Doenças emergentes são aquelas doenças que nunca existiram em um determinado 
espaço geográfico, mas que começam a ser notificadas. Os serviços de vigilância em saúde 
têm por obrigação prever o aparecimento destas doenças, ou ao menos minimizar o número 
de casos. Muitas vezes, depois que o número de casos é grande e quase toda a população 
está exposta, a prevenção fica dificultada e parte-se, quase sempre, para oscuidados 
terapêuticos específicos. No estado do Amazonas, ainda não há a notificação de casos de 
leishmaniose visceral e ainda são poucos os casos de doença de Chagas. 
Caso você fosse o responsável pelo serviço de vigilância em saúde do estado, que medidas 
(objetivamente) adotaria para minimizar o problema destas duas doenças emergentes na 
Amazônia: Leishmaniose Visceral (calazar) e Doença de Chagas. 
30. Um paciente de 50 anos queixa-se de febre e dor abdominal, mais à direita, há 10 dias. 
Apresenta-se levemente ictérico, hipocorado, com fígado palpável a 5 cm da borda costal 
direita, sem esplenomegalia. Uma ultrassonografia abdominal revela a presença de um único 
abscesso em lobo direito, de 15 cm de diâmetro. 
31. Uma criança de 5 anos de idade apresenta-se com febre há 2 dias. Mora com seus pais 
no Centro de Manaus, mas refere ida a um sítio no Tarumã há cerca de 2 semanas. A mãe, 
que está grávida, teve diagnóstico de malária por Plasmodium vivax há 3 dias. A criança 
realiza uma gota espessa na FMT, que é negativa para malária. Qual sua conduta? 
32. Um paciente do gênero masculino, de 24 anos de idade, refere que estava no quintal de 
sua casa, no Rio Preto da Eva (AM), próxima à mata fechada, quando sentiu uma dor no pé 
esquerdo. Como a dor não passasse e começasse a notar edema local, veio com a ajuda de 
parentes para o Pronto-Socorro da FMT. Na admissão, 4 horas após o acidente, apresentava 
edema em toda a perna esquerda, até o nível da região inguinal, sem hemorragias locais ou 
à distância. Sinais vitais normais. Queixava-se de muita dor. O tempo de coagulação estava 
normal e o hemograma revelava 15.000 leucócitos com predomínio de neutrófilos. 
33. R.V.S., feminino, 21 anos, estudante, procedente de Manaus (Alvorada I). Há cerca de 5 
dias iniciou febre alta diária, mioartralgia, dor retroorbitária e astenia. No quarto dia procurou 
facultativo devido ao surgimento de vômitos repetidos, lesões puntiformes em membros 
inferiores e metrorragia (“voltou a menstruação”), recebendo hidratação venosa e 
encaminhamento específico. Na admissão na FMT, no sexto dia de doença, apresentava-se 
letárgica, com tonturas e epistaxe. Ao exame: REG, eupnéica, anictérica, normocorada, 
afebril, com petéquias em MMII, metrorragia moderada e dor à palpação profunda do 
hipocôndrio direito. PA=100x60mmHg, FC=86bpm, FR=22ipm, TAx=36ºC. Exames 
complementares: 3000 leucócitos/mm³; 49% hematócrito; 36.000 plaquetas/mm³; bioquímica 
hepática e renal sem alterações; proteínas normais; radiografia de tórax normal; pesquisa de 
plasmódio negativa. 
BANCO DE QUESTÕES DA DISCIPLINA DE 
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS (DIP) 
5 
34. Como você sabe, a história natural da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Humana 
(SIDA/AIDS) tem uma duração média entre 8 a 12 anos, sendo que o diagnóstico clínico 
inclui as manifestações causadas pelo HIV e infecções associadas. Pergunta-se: Como se 
comporta clinica e sorologicamente a síndrome retroviral aguda e como você faria seu 
diagnóstico diferencial (clínico)? 
35. Um paciente adulto jovem, com passado de infecção herpética (herpes zoster há 2 anos, 
tratado com aciclovir oral), perda ponderal no último mês de cerca de 10 quilos e síndrome 
diarréica crônica há aproximados seis meses (tratada repetidamente com secnidazol e 
metronidazol), vem evoluindo há sete dias com desorientação, febre vespertina, paresia e 
perda motora/sensorial no membro superior esquerdo. Foi avaliado em setor de urgência de 
hospital geral como possível acidente vascular cerebral, e aguarda por exames diagnósticos. 
36. Ao avaliar um homem de 45 anos, morador de rua, alcoolista, assintomático, que 
apresenta os resultados sorológicos abaixo, seu(sua) colega de aula prática comenta: “Trata-
se de um caso de hepatite B aguda (atual), com elevada infectividade”. 
HBsAg negativo; Anti-HBs negativo; Anti-HBc IgG positivo; HBeAg negativo; Anti-HBe 
positivo 
Você concorda com a afirmação de seu colega? 
37. Frente a um paciente de 36 anos procedente do município de Iranduba/AM, com história 
de febre há aproximados seis dias, diarréia leve e início de icterícia, epistaxe e gengivorragia 
espontânea há 48 horas, trace um plano de diagnóstico diferencial clínico/epidemiológico e 
laboratorial entre as principais causas de síndrome febril íctero-hemorrágica aguda 
prevalentes em nosso meio. 
38. Homem de 70 anos com febre alta e tosse produtiva com secreção amarelada de 
evolução de uma semana. Fez uso de macrolídeo por três dias com pouca melhora. O RX de 
tórax apresenta condensação em base pulmonar direita. Nega tabagismo e não apresenta 
comorbidades. Ao chegar no SPA apresentava 28 irpm. 
39. Paciente dá entrada com quadro de abdome agudo no PS 28 de Agosto. Ë operado, 
onde o cirurgião detecta apendicite supurada. Paciente evoluindo satisfatoriamente, quando 
no quinto dia de pós-operatório inicia quadro de dor abdominal e febre. A USG evidencia um 
abscesso intra-abdominal. Inicialmente o paciente estava em uso de cefalotina + amicacina + 
metronidazol. 
40. Adolescente, três dias após espremer acne em face evoluiu com quadro de dor torácica, 
dispnéia e vômitos. Ao chegar no PA da FMT o exame físico revelou: icterícia +/4, 
desidratado ++/4, 35 irpm, temperatura axilar de 38,80C, 110 bpm, sopro cardíaco em foco 
mitral, hepatoesplenomegalia dolorosa.

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