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O diagnóstico em periodontia tem base essencialmente clínica Exames auxiliares ou complementares podem dirimir apenas algumas formas de classificação ou confirmarem alguma suspeita Os parâmetros clínicos são decisivos e determinantes das principais formas de doenças periodontais Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Revela o nível de interesse ou de aprendizado quanto à higienização Contribui para a construção do diagnóstico diferencial entre doença crônica e agressiva, mas não é decisivo Fator de motivação para controle de doença Seus baixos níveis podem ajudar na suspeita de doenças periodontais como manifestação de doenças sistêmicas Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Revela quantidade de sítios com inflamação gengival Pode estar aumentado tanto em gengivites quanto em periodontites Denuncia pacientes que não conseguem manter níveis adequados de controle de placa entre consultas Baixos níveis de sangramento podem ser identificados em portadores de crescimento gengival hereditário Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Revela bolsa falsa e verdadeira Se bolsa falsa, comum na gengivite. Se verdadeira, determinante de periodontite Se verdadeira, elemento diferencial clínico entre gengivite e periodontite Indicativo clássico de periodontite sob suas mais variadas formas Pode-se apresentar sangrante e com supuração. Contudo, não sangrar ou supurar não muda sua condição de bolsa Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Melhor parâmetro clínico para monitorar pacientes Determina a severidade das periodontites crônica e agressiva Quando >0 e na presença de pronfudidade de sondagem acima de 3 mm, identifica com segurança a bolsa verdadeira Preditivo da perda óssea Se =0, na presença de profundidade de sondagem acima de 3 mm, indica bolsa falsa Se >0 na presença de sondagem normal, indica perda prévia de osso. Nessa condição, com presença de inflamação gengival, determina a gengivite associada a placa em periodonto reduzido (reativação de doença periodontal) Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Apenas indica alguma forma de perda óssea periodontal por diversas origens Não contribui para o processo de diagnóstico, apenas para a determinação do prognóstico Comum em periodontites severas Seu grau determina o nível de comprometimento gerado pela perda óssea periodontal Sua presença denuncia alguma perda óssea Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Sua presença denuncia perda óssea na região de furca por diversas origens Em pacientes sem nenhuma alteração periodontal, pode estar ligado à lesão da polpa, ou ainda ser o único indício clínico de periodontite, em geral, agressiva Seu grau não contribui para diagnóstico. Apenas sua presença é suficiente para, em pacientes com periodontite sem outros sinais clínicos ou sintomas, determinar a presença da doença A única condição clínica que indica periodontite na ausência de profundida de sondagem patológica (apesar dessa condição ser rara), isolada qualquer outra possibilidade etiológica Sua presença implica necessariamente em perda de inserção, ainda que não consigamos mensurar quanto Bases clínicas do diagnóstico Índice de placa Índice de sangramento Profundidade de sondagem Nível de inserção clínica Mobilidade Lesão de furca Recessão Indica perda óssea prévia, sem necessariamente ter sido por periodontite Pode estar presente tanto na gengivite quanto na periodontite Sua presença, por si, não é necessária para o diagnóstico. Contudo, em portadores de periodontite, facilita a determinação da severidade Toda recessão indica perde de inserção e perda óssea Retração X recessão Bases anamnésicas do diagnóstico O que buscar na anamnese para construir o diagnóstico periodontal? Existe problema sistêmico que modifica doença periodontal? Existe problema sistêmico que tem como sinal periodontite? Existe histórico familiar de perda dentária por doença periodontal? Existe uso de medicação que interfere no periodonto? O paciente é fumante? Existe história de tratamento anti-neoplásico? Métodos avançados em diagnóstico Reação em cadeia da polimerase (PCR) Diagnóstico microbiológico Testes enzimáticos Vamos fazer um treinamento para vocês. Ao passar os slides, vocês irão encontrar fotografias e dados clínicos que os ajudarão a compor o diagnóstico de cada caso que vocês virem aqui. Existem algumas regras para a brincadeira: Você não deverá gastar mais do que 5 minutos por caso, pois ao final de 50 minutos os slides serão fechados automaticamente. Seja objetivo, use os critérios que discutimos na última aula para ofertar o diagnóstico e lembre que a classificação atual das doenças periodontais é falha e seu bom senso pode ser decisivo Tenha atenção para as fotografias do caso, e tente relacionar os dados clínicos com o aspecto do periodonto Bom proveito! Paciente AMDM, 34 anos, recém-formado em economia, com cargo de chefia em uma grande multinacional, apresentou-se ao consultório com dor. Questionado sobre a dor, ele relata não conseguir localizar bem onde a dor está, “parece estar por toda a boca”. Relata ter acordado hoje assim, que não consegue comer, principalmente alimentos condimentados. O quadro clínico é o que está na foto acima, e durante o exame foram notadas bolsas periodontais com profundidade média de 6 mm na maioria dos dentes, nível de inserção médio de 7 mm, mobilidade em duas unidade (26 e 18) e sequestro ósseo entre 31 e 41. O exame clínico foi complicado pela dor relatada pelo paciente durante o exame. O hálito era fétido e havia linfadenopatia regional ao nível do júgulo-digástrico, mostrou-se com temperatura corporal em 38,3ºC. Qual o diagnóstico provável para o caso? Paciente AV, 59 anos, tabagista pesado, foi examinado no ambulatório de clínica integrada I da UNIME com queixa de mobilidade em vários dentes. O exame clínico revelou profundidade de sondagem média de 5 mm, nível de inserção médio de 12 mm com recessões generalizadas, halitose, saburra lingual, presença maciça de cálculo supra e sub-gengival e situação clínica como na foto. Relatou já ter tido consultas com outros dentistas, os quais já o haviam esclarecido sobre o que ele tinha. Qual o diagnóstico sugerido por vocês? Paciente IJKI, 14 anos, foi trazido ao consultório pela genitora, apresentando queixa de que “quando escova os dentes a gengiva sangra”. O quadro ao exame clínico era o da fotografia acima. A profundidade de sondagem média foi de 2 mm, apresentado sangramento em todas as faces de todos os dentes, sendo particularmente mais pronunciado nos sextantes 2, 3 e 5. Sem relatos sistêmicos ou familiares importantes, relatou ainda que tem acordado com o traveseiro manchado com sangue. O exame dentário revelou ausência de cáries ou restaurações. Qual seria o seu diagnóstico para o quadro? Paciente ODL, 22 anos, com nefropatia hiperplásica e com relato recente de angina do peito, compareceu ao consultório para um exame de rotina. Durante a avaliação clínica periodontalfoi encontrada bolsas similares àquela mostrada acima, na foto, em cerca de 8 dentes dos 28 presentes. A pronfundidade de sondagem média e o nível de inserção médio foram iguais e com valores de 9 mm nas unidades afetadas. Sem cáries e com padrão de higiene bastante satisfatório, qual seria o diagnóstico sugerido para o caso? Paciente JKOLOG procurou o serviço de periodontia da Unime com a seguinte queixa: “sinto-me incomodado com a cor da minha gengiva, acho muito escura”. Além disso relata que, quando usa o fio dental, existe algum sangramento. Durante o exame clínico notou-se nível de inserção igual a zero em todos os dentes e presença de sangramento sob sondagem nas proximais entre as unidade 12, 11, 21 e 22, bem papilares. Qual seria o diagnóstico do paciente? Paciente KID, 12 anos, compareceu ao consultório com queixa de dor durante as refeições, ao mastigar, bem como halitose importante. Durante exame clínica não foram encontradas profundidades de sondagem patológica e foram vistas pequenas ulcerações exclusivamente ao nível da mucosa ceratinizada vestibular dos dentes superiores, especialmente na unidade 12 e na papila entre 21 e 22, além de sangramento espontâneo na vestibular da unidade 42 e mesial da unidade 44. Filhos de pais recentemente divorciados, qual o diagnóstico provável? Paciente KKOL, 42 anos, portador de doença periodontal crônica localizada severa, foi submetido recentemente a tratamento periodontal não cirúrgico. Dois dias após uma das visitas de raspagem, onde foi instrumentado o sextante 2, o paciente retornou ao consultório com o aspecto clínico ao lado. A unidade em questão apresentava profundidade de sondagem disto- vestibular de 9 mm e médio-vestibular de 6 mm. O paciente relata estar usando analgésico desde a manhã do segundo dia após a raspagem (Tylex® 7,5mg). Ao exame clínico de palpação observou drenagem ativa de pus via sulco gengival. Qual o diagnóstico da situação atual desta unidade Paciente PDO, 62 anos, funcionário público aposentado, portador de diabetes tipo I não ocntrolada, apresentou ao consultório com o quadro periodontal ao lado com a seguinte queixa: “meus dentes estão amolecendo e minha gengiva sangra muito quando escovo os dentes. Além de ter um inchaço nos dentes de baixo”. Durante o exame clínico notou-se profundidades de sondagem acima de 8 mm em todas as unidade, além de nível de inserção entre 4 e 6mm em todos os dentes, e drenagem ativa ao redor da unidade 43. Paciente LKML, 26 anos, com extensas lesões de abfrações, procurou o serviço de periodontia da Unime com dor relacionada às unidades 13 e 12. Durante o exame clínico observou-se tumefação vestibular ao nível da papila entre as referidas unidades, com típicos sinais cardinais. O paciente relatou que isso havia ocorrido pouco tempo depois de alimentação, momento no qual passou a sentir uma sensação de pressão na área e ao final do dia o quadro estava como na foto. A profundidade de sondagem nas faces mésio-vestibular do canino e disto-vestibular do lateral mostraram valores de 6 mm, a junção cemento-esmalte foi localizada a uma distância de 6 mm da margem gengival. Exista algum exsudato purulento drenando via sulco. Qual o diagnóstico da condição? 1. Periodontite necrosante aguda 2. Periodontite crônica generalizada severa 3. Gengivite associada a placa sem fatores locais 4. Periodontite agressiva localizada severa 5. Gengivite associada a placa com fatores locais 6. Gengivite ulcerativa necrosante 7. Abscesso periodontal 8. Periodontite crônica generalizada severa modificada por fator sistêmico 9. Abscesso gengival
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