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Lições soviética de espionagem pt2

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senten-se amplamente recompensados pelos riscos que correm. A prin-
cipal tarefa do residente e de seus auxlliares será*, então, orientar 
Inteligentemente os Informantes e zelar para que nflo sejam descober-
tos. 
Ao contrário dos serviços de infomaçCes ocidentais, 
os sovlétioos tratam seus Informantes com grande solicitude. Jamais 
violam a promessa de nflo divulgarem suas Identidades ou revelarem os 
serviços que prestaram a UnlSo Soviética e mais, acorrem em seu so-
corro, toda vez que estflo em apuros. Quando sucede que um Informante 
é descoberto, as InfomaçCes soviéticas contratam os melhores advoga 
dos para defendê-lo e ajudam sua família com somas generosas em di-
nheiro, mesmo quando a utilidade do Informante no futuro seja nenhu-
ma, Houve casos em que os agentes soviéticos salvaram os Informantes 
seus, horas antes de serem presos, levando-os para fora do país, aju, 
daram suas famílias com depósitos em suas contas bancárias, de até 
dez mil dólares e mais tarde, fizeram todo o possível para reuni-los 
novamente com suas famílias, levando-as para a Uniflo Soviética. Essa 
solicitude com o Informante é baseada mais em considerações de Inte-
resse próprio do que em razCes morais ou humanitárias. As Informa-
ções soviéticas simplesmente chegaram à conclusflo de que a adoçSo de 
tal política para com os Informantes, beneficiava a causa e contri-
buía para o seu sucesso. 
E digno de nota, que mesmo durante os expurgos sangren, 
tos de Stalin, em que várias dúzias de dirigentes das InformaçCes e 
de agentes secretos residentes pereceram» o holocausto nflo atingiu 
um Informante sequer, Estes apenas receberam novos chefes, em substj^ 
tulçflo aos antigos, que foram liquidados. 
Os perigos a que agentes secretos e Informantes se ex-
pSem e as alegrias que oompartllham quando suas façanhas sffo bem su-
cedidas, conduzem-nos a uma espécie de amizade verdadeira e eu mesmo 
presenciei muitas manifestações de sincera devoçflo e afelçflo da par-
te de agentes por seus informantes. Mas a ironia disso está em que o 
informante raramente sabe o nome real de seu amigo e nflo tem meios 
de buscar contacto com ele, uma vez que seus caminhos se tenham sepa 
rado. 
- 70 -
X - RECRUTAMENTO DAS «FONTES» 
O aliciamento de novos Informantes para a rode subter-
rânea é a tarefa mais arriscada e difícil de toda a atividade de in-
formações. Desde o primeiro passo o agente recrutado fica em poslçSo 
desvantajosa porque, ao propor a alguém que se torne esplSo a favor 
dos soviéticos, revela sua própria condição, antes mesmo da pessoa 
ter dado sua resposta, Se fôr negativa, resulta que o agente denun-
ciou-se a si próprio, Inutilmente. Isto só mostra o quanto precisa 
ser hábil e astuto, o quanto de flexibilidade deve ter para conser-
var sempre a possibilidade de recuar e revela ainda como precisa co-
nhecer os homens. 
Os agentes soviéticos andam constantenente à procura 
de homens e mulheres capazes de entregar segredos Importantes, que a 
Rússia procura conhecer, A primeira coisa é descobrir quem sSo essaB 
pessoas, onde estSo, e o que sSo, seus pontos de vista e crenças, 
suas vidas privadas e ambições, seu caráter e suas fraquezas e, ac^ 
ma de tudo, seu valor potencial como fonte de informações. Alguém é 
levado a tornar-se espiSo por várias rozô*es diferentes, tais como: 
1) Motivos idealístlcos; 
2) Dinheiro, carreira e outros motivos de lucro pesso-
al; 
3) Complicações românticas; 
*f) Amor à aventura; 
5) Para obter ajuda em esconder algum crime e fugir a 
responsabilidade; 
6) Homossexuallsmo e outros vícios. 
Deve-se notar que nHo mencionei a chantagem oomo meio 
40 recrutamento. Contrariamente à crença geral, as Informações sovij| 
tioas, normalmente, nSo utilizam a chantagem em suas operações no 
exterior porque é um processo perigoso que pode, como um "boomerang", 
de volta, atingir o próprio agentek E preciso lembrar que o agente 
trabalha em território de um país estrangeiro e que sua sorte está 
nas nSos do informante, assim como a sorte deste está* nas mSos do a-
gente. Em tais condições, é muito perigoso fazer de alguém um inini-
- 71 -
W #Y, AÍ'O jtf • 0. TM. l/&, p. }& 
go ef a despeito disto, confiar nele, en assunto tSo delicado e pe-
rigoso cono a esplonagen. Há casos reais en que pessoas que foran ví 
tinas de chantagen pediran proteção às autoridades, confessaran to-
dos os seus crlnes e foran perdoadas, por teren ajudado os agentes 
de segurança a capturar o agente soviético allclador. 
A razSo pela qual é crença geral que os agentes sovié-
ticos, en vários países, enpregan chantagen para pressionar pessoas 
a engajaren-se no serviço de esplonagen secreta, é que, quando al-
guns lnfomantes, trabalhando para a Rússia, foran descobertos e pre. 
sos, esforçaran-se por atenuar suas culpas aos olhos do Júri e obter 
o náxlno de brandura da corte de justiça, dizendo que foran forçadas 
a entrar na esplonagen por causa de aneaças e chantagen dos russos. 
Houve, naturalnente, raras exceçCee en que a chantagen 
parecgu ser o canlnho certo para conseguir un lnfornante de valoi; 
nas a experiência ensinou aos dirigentes das InfornaçSes soviéticas 
que, nas condiçBes en que as operaçCes s5o executadas no exterior, o 
nelhor canlnho para assegurar cooperaçSo efetiva e a dedicaçSo dos 
infornantes é ser honesto con eles, senpre. Nisto reside un dos se-
gredos do sucesso espetacular das InfornaçCes soviéticas. 
Do ponto de vista da notivaçffo, há una variedade rica 
de razô*es, cálculos e enoçCes que conduzen pessoas a un enpreendlnen, 
to perigoso cono a esplonagen. 0 criador de una rede, que seleciona 
e atrai pessoas para as aventuras da esplonagen e as conduz nessa lu. 
ta sen fln de inteligências, ten nuita senelhança con o escritor de 
novelas - con una grande diferença - o novelista lança no papel, eno. 
çBes e aç5es de personagens inaglnárlos; o criador da rede Inspira e 
conduz as enoçffes e açCes de gente real. 
Se o autor de flcçSc faz seus personagens agiren irra-
clonalnente e de nodo a contrariar seus efeitos psicológicos, a crí-
tica literária inediatanente o assinalará e denunciará o pecado nor-
tal da inverosslnilhança, ao passo que o criador de un plano de es-
plonagen se pernite fazer conbinaçCes ilógicas, seus planos falharffo 
e seus personagens acaban atrás das grades. É por Isso que a capaci-
dade do agente para conceber un bon plano de esplonagen, envolvendo 
un grupo de pessoas con interesses diversos e fazendo-as cooperar, 
- 72 -
fornecendo informações vitais para a UniSo Soviética, é considerada 
como prova de alta competência em Informações. 
Os agentes de informações soviéticos preferem, en suas 
operações, lidar con honens e mulheres que concordam com os ideais 
do comunismo ou que simpatizam com os objetivos e com a política da 
UniSo Soviética, porque tais pessoas dSo tudo o que têm e pode-se con 
fiar nelas. Alguns sucessos notáveis das Informações soviéticas fo-
ram conseguidos pelos serviços dedicados de informantes desta oatego 
ria e, nesses casos, quando algum deles era preso, suportava sua pu-
niçSfo sem denunciar seus cú*mplices, para ser tratado com brandura. 
Entretanto, o governo soviético n3o vê com bons olhos o emprego de 
filiados de partidos comunistas estrangeiros em atividades de espio-
nagem porque isso dá* aos inimigos do comunismo a oportunidade de di-
zer, com razSo, que os partidos comunistas, em todos os países, sSo 
meros érgflos auxiliares das agências de espionagem da UniSo Soviéti-
ca e nSo partidos políticos autênticos. 
Outra espécie numerosa de informantes é a dos que tra-
balham por dinheiro. 0 arranjo, neste caso, é bem definido. A Uniflo 
Soviética está pronta a pagar bem e estimula tais informantes com 
gratificações e presentes com vistas a empreendimentos importantes, A 
esse grupo pertenceram conhecidos diplomatas estrangeiros, Inclusive 
algunsembaixadores e vários oficiais de estado-maior de alta paten-
te. As informações soviéticas, no entanto, vigiam atentamente as in-
formações desta categoria, temendo que tais elementos ofereçam seus 
préstimos, também a outros países. Tal procedimento de parte de um 
informante é considerado desleal e êle é, imediatamente, posto nova-
mente na linha por melo de severa advertência. As vezes, o informan. 
te que trabalha por dinheiro perde a coragem e resolve deixar de tra 
balhar para os soviéticos. Neste caso, normalmente, na"o é coagido 
a fazê-lo. 0 agente que o controla, assume o papel de amigo solíc^ 
to e esforça-se para levantar o moral do informante, oonoedendo-lhe 
licença para descanso por dois ou três meses, coa pagamento integral 
equando esse prazo expira o agente propõe novo plano de trabalho no 
qual os riscos afio reduzidos a um mínimo. Os encontros sSo reduzi-
dos a um por mês e nSo lhe solicitam mais que roube documentos, con 
tentando-se com Informações verbais. 
- 73 -
ÔR foij tio X<\'Q • jrti. 7-jC, p ^ 
A colaboraçSo com base em Interesses românticos nSo 
sSo de agrado dos agentes soviéticos, nffo apenas por serem'moralmen-
te repugnantes, mas também porque sâo extremamente aborrecidos, nor-
malmente de curta duração, como soem ser negócios de amor, terminan-
do por um arrebatamento que põe a perder todo o plano de espionagem. 
Os raros agentes que utilizaram este método, foram olhados com des-
prezo por seus colegas que se referiam a eles desdenhosamente, cha-
mando-os de alcoviteiros. 
0 método "romântico" foi desenvolvido como resultado 
dos constantes esforços das Informações soviéticas em recrutar Jo-
vens secretárias, estenégrafas, criptografistas e assistentes de ór-
gãos importantes de governos estrangeiros, tais como ministérios de 
defesa ou do exterior, com esforço especial sobre secretárias part^ 
culares de membros de gabinete. 
A rotina é a mesma que se pratica em todos os serviços 
de informações do mundo. Qualquer moça sonha con o amor e o casamen, 
to. As Informações soviéticas estão prontas a proporcionar a primei-
ra coisa e a resistir à promessa da segunda. Jovens de boa aparência 
e boa educação procuram relações, primeiro com amigos e parentes das 
moças visadas e depois, através destes, procuran fazer-se apresentar 
a elas. 
Quando tais romances patrocinados florecem, transfor-
mando-se em casos de amor, que sSo, muitas vezes, seguidos de noiva-
do fornai ou secreto, segue-se una trana confidencial para explicar 
à Jovem porque o seu Romeu deseja ter os documentos secretos que pas, 
sam pelas mSos dela. Ele pode dizer-lhe, por exemplo, que lhe foi o-
ferecldo o lugar de correspondente diplomático de um Jornal estran-
geiro, posição que afinal poderá resolver seu problema financeiro e 
permitir-lhe casar-se. Porém, para fazer bem o seu trabalho, acres-
centará, seria bom que pudesse, de tempos em tempos, dar uma olhada 
na correspondência diplomática... No oaso do nfvel Intelectual e os 
conhecimentos sociais da Joven o Justificarem, o seu namorado pode 
empregar una forma mais direta, fazendo-a compreender os elevados 
Ideais do socialismo baseados na Justiça para as massas exploradas 
e oaso a garota se impressione e passe a interesBar-se pelo assunto, 
- 7^ -
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êle vaJL, paulatinamente, tentando fazê-la aceitar a idéia de que de-
ve ajudar a UnlSo Soviética, fornecendo infomaçCes acerca das intri 
gas anti-soviéticas dos capitalistas ardilosos. 
Em 1930, una atraente secretária do Ministro das Rela-
çCes Exteriores da Alemanha, um belo tipo de beleza nérdica, que sim 
patlzava com os Nazis, começou a roubar correspondência diplomática 
para entregar ao seu namorado, o qual Julgava que era ardoroso segui 
dor de Hitler, mas que, na verdade, era um comunista alemSo a servi-
ço da espionagem soviética. 
Por mais incrível que possa parecer, falsos casos de 
amor patrocinados pela NKVD, terminaram em casamentos duradouros. Sem 
pre que isso acontecia, o chefe da SeçSo do Exterior da NKVD, Artou-
zov, ria por entre os dentes e comentava; "Estes dois terffo uma his-
tória muito interessante para contar aos netos quando eles quiserem 
saber como se conheceram." 
0 amor nffo foi, de modo algum, o único método emprega-
do para atrair Jovens secretárias para redes de espionagem. Muitas 
moças foram recrutadas por outros meios - dinheiro por exemplo - mu^ 
tas vezes com a ajuda de parentes chegados. 
Lembro-me de um caso interessante ocorrido na Alemanha, 
no princípio da década dos 30» •& êsee tempo vivia em Berlim um cava-
lheiro alemSo de meia idade, Herr C , que havia sido criado e educa-
do na Rússia onde possuía una grande fábrica de lápis. Os lápis, com 
o nome de C. gravados en letras dourados, eram conhecidos por qual-
quer criança de escola, na Rússia. Com a revoluç3o, Herr C. perdeu 
todos os seus bens e fugiu para a Alemanha com sua família. Em 1931 
vivia com sua esposa e sua encantadora filha, en situaçSo financeira 
difícil. 
Certo dia, un agente soviético procurou Herr C. com 
uma proposta muito Interessante. Apresentando-se como nembro da Jun-
ta do Comissariado Soviético para a Indústria Leve, o agente lhe diss 
se que a despeito de todos os esforços feitos, n3o tinham, os russos, 
conseguido produzir lápis em condições satisfatórias e o Comissaria-
do queria que Herr C. voltasse â Rússia para organizar a produçflo, 
- 75 -
BR Mi,filo XS-O.T/H.2./6 / P.80 
em escala nacional. O agente adiantou que C, receberia grande salá-
rio em marcos alemSes e rublos russos, una conta de despesas muito 
liberal e ua visto permanente en seu passaporte para viagens de ida 
e volta. 0 russo pediu-lhe para planejar, desde logo, a construçffo 
de uma porção de fábricas por t&da a Rússia e fazer.suas recomenda-
çSes para a compra de máquinas na Alemanha. C. ficou empolgado. Mi-
lionário arruinado, tinha chegado à dolorosa conclusão de que era um 
homem superado, de que ninguém mais precisava e, de repente, uma o-
ferta fantástica daquelasJ 
0 russo disse a Herr C, que viajaria para a Rússia le-
vando os planos para serem discutidos nos altos círculos e que den-
tro de um mês estaria de volta a Berlim. Deu-lhe algumas centenas de 
marcos e pediu que continuasse a trabalhar no projeto. Passado um 
mês, o agente tornou a aparecer e disse a C, que o projeto tinha si-
do examinado em Moscou o que a aprovaçSo do governo estava assegura-
da. No entanto avisou C. de que havia um obstáculo sério. A NKVD ti-
nha infornaçCes de que C. era muito ligado â Embaixada Japonesa en 
Berlim e que por esta razSo considerava perigoso confiar um projeto 
de envergadura a um honem que podia ser agente de Informações a ser-
viço dos Japoneses. "Seria isto verdade?" perguntou o agente. C. fi-
cou espantado e apressou-se a refutar a acusaçSo. Insistiu em que na 
da tinha a ver com os Japoneses, exceto ter sido convidado, uma ou 
duas vezes, a comparecer a recepçSes diplomáticas, como cortesia com 
sua filha que era secretária particular do encarregado de negócios Ja 
ponês e às vezes também do próprio embaixador. Sua filha, disse, era 
apolítica e havia sido contratada pela embaixada por causa de seus 
conhecimentos de línguas estrangeiras e pelas ótimas informações que 
dela haviam dado pessoas importantes. 
0 fato da filha de C. trabalhar na embaixada nSo era, 
é claro, novidade para o agente soviético. Poi exatamente por saber 
que a Jovem era secretária particular do encarregado de negócios,que 
êle foi mandado procurar seu pai com a proposta lucrativa das fábri-
cas de lápis. A esse tempo, a busca de infornaçCes soviética no Ja-
pfio era muito fraca e a perspectiva de obter uma fonte de Informa-
ções valiosa na embaixada Japonesa em Berlim era, na verdade, tenta-
dora. 0 agente fêz ver a C, que o único meio de abrandar a NKVD se-
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o convite, por ambas. 
Essas relaçCes artificialmente preparadas começaram 
gradualmente a produzir resultados. Depois de alguns encontros dos 
quatro, o "escritor" começou a marcar encontros com a secretária. Aj. 
gumas semanas depois ela confidenciou à sua amiga que estava apaixo-
nada. Quando o "escritor" deixou Paris, de volta a sua casa, no Pafs 
de Gales, ela ficou infeliz. Ela lhe escrevia e êle respondia em car 
tas infindáveis, muitas vozes de outras cidades e sempre lhe enviava 
flores. De repente êle silenciou. As cartas dela ficavam sem respos-
ta. A Jovem ficou desesperada. Para consolar-se procurava a amiga, 
com quem só* falava do rapaz. N5o dormia mais. Aquilo era amor... 
Um ou dois meses depois o rapaz reapareceu. Disse que 
tinha rompido com seu pai, um despó*tlco senhor de terras que queria 
fazê-lo casar com a filha de um velho amigo, também proprietário de 
terras como êle. Quando o rapaz rompera o noivedo com a mêça (até en 
t3o nunca havia mencionado esse noivado), seu pai ficara enfurecido, 
deserdara-o e cortara sua mesada. Ele ainda tinha dinheiro no banco 
para sustentar-se por un ano, porém, estava decidido a dirigir a sua 
própria vida. Jamais haveria de curvar-se e pedir auxílio àquele ve-
lho cruelI Disse mais à Jovem, que uma firma inglesa lhe tinha enco-
mendado um livro muito importante que versaria sobre a unificação da 
Europa. Estava determinado a fazer do livro um sucesso. Toda sua car. 
reira agora dependia disso! 
0 "escritor" alugou um apartamento no Quartier Latin, 
cercou-se de livros e publicações sobre diplomacia e História da Eu-
ropa. Todos os dias escrevia notas extensas, datilografava trechos de 
livros. Trabalhava "duramente" até" à hora da moça chegar do trabalho 
para Jantar e passar a tarde com êle. Em pouco tempo ficaram noivos, 
numa festlnha que fizeram, os dois e os outros companheiros do seu 
primeiro encontro na Comédie Prançalse, Ele prometeu casar-se, logo 
que seu livro chegasse às estantes das livrarias. Embora tivesse su-
postamente de fazer render seu dinheiro por um ano, nSc deixara de 
gastar algumfcom presentes para a Jovem ,e para divertirem-se e ela o 
repreendia por isso. Bem, o que mais se poderia esperar de um filho 
mimado de gente rica, que nunca tivera que trabalhar para ganhar a 
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- 79 -
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EntJfo aconteceu o Inevitável. Certo dia o rapaz disse 
à Jovem que seu livro poderia tornar-se un sucesso retunbante, caso 
ela quisesse ajudá-lo dando-lhe acesso às fontes documentárias de 
que ela dispunha, no ministério, principalmente aos relatórios dos 
embaixadores ao Qual d'Orsay. A jovem nSo ficou sequer chocada. Era 
tSo natural que ela o ajudasse e ela sentia-se tfio feliz com isso! 
Ela pediu apenas que o editor de livro nSo soubesse de nada, que os 
documentos na*o fossem transcritos literalmente e que nenhuma referên 
cia a eles fosse consignada no livro. Essa promessa èle lhe pôde fa-
zer, de sa* consciência... 
Alguns dos mais valiosos e devotados informantes de rê 
des soviéticas subterrâneas foram funcionários civis e também millta, 
res, com acesso a segredos de estado, que por qualquer circunstância 
haviam cometido algum orime e foram salvos pelos soviéticos, no mo-
mento preciso. 
Um caso destes ocorreu na França. Um agente residente, 
foi avisado por seu Informante, no Ministério da Guerra, que um ma-
jor do estado-maior, amigo dele, havia perdido dinheiro do governo, 
em jogo, e estava desesperado â procura de como safar-se. Um agente 
soviético entrou imediatamente em contato com o major e cobriu o 
desfalque. Este homem tornou-se uma fonte valiosfssima e sua grati-
dSo era tal que, por muito tempo, recusou aceitar o salário mensal 
que lhe ofereceram. 
Outro caso ocorreu em Berlim. Certa noite, em 1936, a 
campainha da casa de Gordon, o residente soviético, soou altas horas, 
quando êle Já estava recolhido, Gordon saltou da cama e abriu a por-
ta. Era un desconhecido, homem de aspecto respeitável que declarou 
ter necessidade urgente de falar-lhe. Como Gordon hesitasse o homem 
disse: "Talvez se eu ochamar de Budolph, o senhor verá que o assun-
to que tenho para tratar o interessa multo." Rudolph era o pseudôni-
mo de Gordon. Pelo tremor da voz do homem, Gordon verificou que êle 
estava sob tremenda tensíto. Logo que o visitante entrou, Gordon ver^ 
ficou que êle sabia quem êle era. Tratava-se do chefe da seçSo de ag, 
suntos da Rússia das InformaçSes Militares de Hitler. 0 homem havia 
desviado grande soma de dinheiro. Estava sendo feito um levantamento 
- 80 -
W M, tio Kl-O. T&.ljí^íS 
das verbas secretas e se o desfalque fosse descoberto êle seria sub-
metido a uma corte marcial. Precisava ajuda. Prometeu desde logo a-
brlr o Jogo com Gordon. Este perguntou que prova© êle poderia dar de 
que estava agindo de boa fé*. 0 alemão avançou logo na questSo. Sacou 
do bolso uma porção de cópias fotostáticas de relatórios secretos en 
viados a Moscou pelo adido militar soviético em Berlln. 
Gordon telefonou imediatamente ao adido militar pedin-
do para ser recebido na embaixada. Mostrou as cópias fotostáticas ao 
adido militar gus as reconheceu como autênticas, sendo que o tfltino 
documento que enviara, cerca de um mês antes, estava no meio delas. 
0 dinheiro necessário era muito para que Gordon assu-
misse, sozinho, a responsabilidade, mas se quisessem salvar o alemão 
era preciso °.(?ir rapidamente. Não havia tempo a perder com mensagens 
cifradas para Kosoou. Na mesma noite Gordon ligou para Agranov, co-
missário substituto da NKVD e em linguagem figurada, relatou-lhe o 
caso. A despesa foi saacionada. 
Ao tempo de Hitler, o pessoal das informações da NKVD 
agia muito cautelosamente sia Alemanha, não só pelo medo da Gestapo 
mas, principalmente, porque temia Stalin, que no caso de qualquere£ 
cfindalc cie espionagem naquele pais, culparia a NKVD de comprometer 
suas relações com Eitlor, Por 'ÒHVO motivo, os agentes soviéticos es-
forçavam-se para encontrar seus informantes de categoria, fora da A-
lemanha, em país vizinho, como a Dinamarca ou a Tcheco-Eslováquia. 
Entretanto, com o informante alemão recentemente adqui 
rido, o residente Gordon encont?ou meios mais convenientes de manter 
contatos. Tirando partido do fato de ser o Informante assistente 
chefe da seção de assuntos russos das Informações Militares da Alemã 
nha, êle aproximou o alemão de uma secretária russa do Consulado So-
viético, lnstrulndo-o para que dissesse que a tinha recrutado como 
informante para os alemães, 0 alemão gostou da idéia. Deste modo, a 
Jovem levava para os seus encontros alguns relatórios sobre assuntos 
de rotina do consulado e recebia do alemão informações realmente im-
portantes, em micro-fotografias. 
Como vimos, as duas principais tarefas das Informações 
- 81 -
da NKVD consistem en recrutar lnfornantes entre os funcionários de 
governos estrangeiros e enpregá-los para roubar segredos de estado, 
en benefício da Uni3o Soviética. Quanto riais alta a posiçSo do infor. 
nante no érgflo governamental a que pertence, tanto riais valor terá*. 
Por isso os oficiais de informações soviéticos procuran, senpre que 
possível, ajudar seus lnfornantes a obterem pronoçSes en suas carrei, 
ras. Fazen isso aconselhando-os, cobrindo suas despesas con reuniões 
sociais visando a criar boa vontade entre colegas de trabalho e,emai 
guns casos, fazendo valer a influência de outro infornante que ocupe 
cargo executivo no érgffo governanental considerado. Quando o residen 
te goza de prestígio Junto ao QG, ele o faz sob sua própria responsa 
bilidadei nornalnente, porém, deve solicitar aprovação de Moscou pa-
ro operações tais que exijam a revelaçSo do none de un infornante a 
outro. Entretanto, a despeito de todos os esforços feitos por agen-
tes soviéticos para ajudar seus lnfornantes a conseguiren pronoçffes 
en suas carreiras, os resultados obtidos foran irregulares e pouco 
satisfatórios. Sònente no princípio da década dos 30 Que un dos che-
fes das InfornaçCes da NKVD concebeu una idéia que resolveu este pro, 
blena difícil cono por un passe de mágica, Ele encarou o problema rifo 
apenas cono especialista en informações, nas tanbén cono sociólogo• 
Levou en conta o fato de que nos países capitalistas, os cargos ben 
renunerados e pronoçCes rápidas sffo nornalnente assegurados aos Jo-
vens pertencentes ã alta sociedade, especialnente aos filhos de dir^ 
gentes políticos, altos funcionários do governo, nenbros influentes 
do parlanento, etc, Para esses, a pronoçflo é outonátlca e nJTo surpre* 
ende a nlnguén o fato de que un Joven desta classe, recén-saído da 
escola, passe nos concursos con a naior facilidade e seja, de repen-
te, noneado secretário privado de un nenbro de gabinete e, poucos 
anos depois, seja assistente de algun nenbro do governo. 
Nestas condições, as "resldenturas" concentrarão, no 
Início da década dos 30, suas energias en recrutar os filhos de fam£ 
lias influentes. 0 clina político desse período era extremamente fa-
vorável a tal enpreendinento e a nova geraçSo nostrava grande recep-
tividade a teorias libertárias e as idéias sublines de livrar o nun-
do da aneaça do Fascismo e de abolir a exploraçSo do honen pelo ho-
nen. Este era o tena principal en que as "residenturas1* soviéticas 
baseavan seu apelo aos Jovens que, deste nodo, eran tirados de una 
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que nestes 5 minutos me pergunta pelo Duval. Ali está* o outro™ dis-
se, apontando para um homem que estava, alguns passos adiante, lendo 
anúncios de teatros, num muro. 
Outro oficial de Informações, que trabalhara alguns 
anos antes na Alemanha, mandou instruções por telegrama a um agente 
secreto, para que este o encontrasse, em dia e hora determinados, no 
interior de um banco muito conhecido, na Fredrlchstrasse, em Berlim. 
Este encontro falhou por dois motivos: primeiro porque o dia combina, 
do era feriado bancário e além disto porque, como souberam depois, o 
Imponente edifício do banco desaparecera. Tinha sido demolido e em 
seu lugar haviam construído um moderno edifício de escritórios. 
A experiência ensinou ao pessoal das informações a com, 
binar seus encontros com maior cuidado e previdência e, também, a mar. 
car duas ou três alternativas, em locais e horas diferentes, para f^ 
carem seguros de que se um deles falhar o outro ou outros, por cer-
to, nffo falharSo. 
Muitas vezes tais encontros devem ocorrer entre pes-
soas que nem sequer se conhecem de vista e, nestes casos, é preciso 
tomar providências para que posâam reconhecer-se e Identificar-se, mft 
tuamente, sem enganos. Nestes casos, é importante que as duas pes-
soas cheguem ao local do encontro exatamente a hora combinada. Cnda 
uma deve conhecer dados para o reconhecimento da outra. Por exemplo: 
A. deve saber que B», com quem vai encontrar-se, tem quarenta anos 
de idade, 1,80 n de altura, robusto, cabelos pretos, usa óculos de 
tartaruga e alén disso, estará* vestindo casaco azul, chapéu de feltro 
cinzento e gravata "petit-pois"e levara' na mSo certa revista. 
A coisa pode ser combinada de modo a que A. se aproxi-
me de B. e inicie um did*logo pré-estabelecido, que pode ser mais <ju 
menos assim: "Diga, nflo nos encontramos^ recentemente, na festa de 
Al Grosby?" - "Oh, siri, nós nos encontramos, nas n3o foi na casa de 
Grosby. Foi no cocktall de Mme.Gates." 
Muitas vezes o processo de reconhecimento exige que am 
bas as pessoas apresentem um objeto previamente estipulado, que nfto 
- 85 -
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fíossa ser reproduzido facilmente. Por exemplo: A. e B. mostram, um 
ao outro, cédulas de números consecutivos. Houve ocaslSes en que se 
usou dividir um objeto em duas partes, dando uma parte a cada uma d3S 
pessoas que deveriam encontrar-se. No entanto, a NKVD abandonou esta 
prática, depois que a contra-espionagem polonesa prendeu dois agen-
tes soviéticos, os quais tinham, cada qual em sua carteira, metade 
da mesma nota de um dólar. Assim, as duas metades da nota, que se-
riam o meio de identificaçSo dos dois agentes, tornaram-se elemento 
de prova de que os dois pertenciam à mesma organização conspirateria. 
Os diálogos combinados entre ambas as partes e que ser 
vem como senha, devem ser muito explícitos. De outro modo, conduz a 
mal entendidos e acabam por criar problemas, como se pode ver pelo 
caso que se segue. Um agente principiante foi, certa vez, mandado a 
um determinado ponto de ônibus, onde encontraria um mensageiro espe-
cial, a quem nS*o conhecia e do qual deveria receber uma pequena cai-
xa de talco contendo um rolo de filmes secretos. Logo ao chegar ao 
ponto, o agente encontrou a pessoa que tinha todas as características 
da que ele deveria encontrar. Aproximou-se do homem, sorriu e disse: 
"Estou aqui como turista e estou apreciando muito sua bela cidade." 
- "Sim, de fato é uma bela cidade, eu sou turista, também." respon-
deu o homem. A resposta era literalmente perfeita. 0 próprio agente, 
que me contou a história, disse que estava a ponto de apanhar o pac£ 
te que o outro levava quando este, subitamente disse: "Este ê meu 
ônibus!" e rapidamente embarcou. 
Os encontros podem ser de rotina ou especiais. Os de 
rotina sffo os que se fazem entre o contacto e a "fonte", a interva-
los regulares, programados com antecedência. Se por qualquer razflo 
uma das partes falta, o encontro fica adiado para o dia seguinte à 
mesma hora, caso nSo haja combinação diferente. 0 agente e a fonte 
devem combinar as coisas de modo a que, se por qualquer motivo imprg, 
visível, um deles perde o contacto com o outro, ambos devem encon-
trar-se em dia ou dias subseqüentes num certo e determinado local. 
Chamam a isto de encontros de controle". Nesse local, a parte que fai 
tou ao encontro anterior faz um sinal ao outro, no caso de os dois 
poderem aproximar-se ali mesmo. 
0 agente secreto deve saber que seu telefone e também 
- 86 -
os de seus cúmplices pode estar sob controle de escuta. Por Isto nflo 
deve usar seu aparelho para conunicar-se con os outros nenbros da 
"residentura" ou com elementos da rode. 0 melhor é utilizar telefo-
nes públicos. Quando se narca um encontro por telefone é* preciso des. 
pistar a possível escuta, iludindo-a sobre o local e hora do encon-
tro. Assim, se o agente deseja encontrar seu informante numa quarta-
-feira às 20 horas, êle diz ao telefone quinta-feira às 21 hs. Se 
disser "na sua casa" ou "na uinha casa" isto significará*, por exem-
plo, Café* de Paris ou restaurante Pitei Chat, respectivamente. Caso 
o agente tenha motivos para suspeitar que o telefone da pessoa que 
chama esteja sendo controlado pela escuta, deve tomar precauções do-
bradas. Quando o informante responde, o agente finge que discou nume, 
ro errado e se desculpa, de maneira anteriormente combinada e desli-
ga. Isto serve de aviso ao informante que devera* ir a determinado t£ 
lefone público, onde será* chamado pelo agente, dentro de uma hora e, 
caso o informante, por qualquer razSo nffo possa comparecer na hora 
marcada, fa-lo-á* meia hora depois. Ambos devem combinar previamente 
o sentido de certas frases e termos que lhes permitam entender-se s£ 
bre as coisas mais simples de seus negó*cios. Devem inventar expres-
sões concisas em có*digo, para situaçSes de emergência que permitam 
ao informante avisar seus superiores de que está* sendo vigiado, que 
seu apartamento foi "visitado" pela polícia, que esta apoderou-se de 
dados comprometedores, etc. Desviar um chamado de telefone privado 
para outro, público, é prá*tica rotineira dos agentes soviéticos pois 
isto lhes oferece a possibilidade de conversar livremente, sem medo 
da ligaçffo ser controlada pela escuta. Com isto, o agente pode en-
trar em contacto com diversos informantes diariamente, usando diver-
sos telefones públicos. Porém, esta prá*tlca tem uma desvantagem que 
nSo deve deixar de ser encarada. Caso o informante queira trair o 
agente ou caso seja êle pró*prio um espiSo, a polícia deverá* ouvir t£ 
da a conversa, coisa que seria impossível se o agente encontrasse seu 
informante, pessoalmente. 
B da responsabilidade de cada qual, agente ou informan, 
te, verificar se está* sendo vigiado, a fim de que esteja seguro de 
que chegará* ao local do encontro, absolutamente "limpo", isto é, cer 
to de que ninguém o esteja seguindo. Caso qualquer dos dois, quando 
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