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Disciplina: Mecânica da Partícula(MP) Aula 2 – Movimento Variado Curso: Engenharia/Básico 1º./2º. semestres prof. Gilberto F. de Lima Se a VELOCIDADE de um objeto NÃO FOR CONSTANTE, teremos um movimento VARIADO. A MEDIDA da variação de velocidade num dado intervalo de tempo é feita com a grandeza chamada ACELERAÇÃO MÉDIA (𝑎 ): 𝑎 = v𝑓 − v𝑜 𝑡𝑓 − 𝑡𝑜 Aceleração Média = Variação de Velocidade Intervalo de Tempo Unidade de medida: 𝑚/𝑠 𝑠 = 𝑚 𝑠. 𝑠 = 𝑚 𝑠2 = 𝑚/𝑠2 Definições ⟹ 𝑎 = ∆v ∆𝑡 A aceleração média também pode ser positiva ou negativa. Esses sinais mostram o sentido dela em relação ao eixo das posições, mas não indicam se a velocidade está aumentando ou diminuindo. Aceleração negativa não significa necessariamente desaceleração. Para sabermos o que ocorre com a velocidade devemos comparar o sinal da aceleração média com o da velocidade final. Se a velocidade final e a aceleração média têm o mesmo sinal, então a velocidade está aumentando (acelerado); se tiverem sinais opostos, então a velocidade está diminuindo (retardado). ou Movimentos Acelerados e Movimentos Retardados ou 𝑎 vf 𝑎 vf 𝑎 vf 𝑎 S 0 vf Para ficar completo, os movimentos variados podem ser agrupados da seguinte forma: Movimento Progressivo Acelerado Movimento Regressivo Acelerado Movimento Progressivo Retardado Movimento Regressivo Retardado vf 𝑎 vf 𝑎 vf 𝑎 vf 𝑎 0 S A ACELERAÇÃO é apenas uma medida da variação de velocidade num certo intervalo de tempo. Ela NÃO É A CAUSA dessa variação; ela é apenas o indicador. A causa da aceleração (variação da velocidade) é a FORÇA. A direção e o sentido da aceleração indicam a direção e o sentido de atuação da Força. O valor da aceleração será proporcional ao da Força. ATENÇÃO Aceleração média É a aceleração REAL do movimento apenas no caso de a aceleração ser CONSTANTE (ao ): 𝑎 = 𝑎𝑜 Um movimento com aceleração constante é chamado de Movimento Uniformemente Variado (MUV) ou, se sua trajetória também for retilínea, de Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV). Reagrupando os termos dessa expressão obtemos: v𝑓 = v𝑜 + 𝑎𝑜(𝑡𝑓 − 𝑡𝑜) 𝑎𝑜= v𝑓 − v𝑜 𝑡𝑓 − 𝑡𝑜 v = v𝑜 + 𝑎𝑜 (𝑡 − 𝑡𝑜) Como a aceleração é constante em qualquer instante e para todas as velocidades, podemos escrever essa expressão simplesmente da seguinte forma: Esta é a Equação Horária (ou Função Horária) da Velocidade do MUV ou do MRUV. Representações Gráficas do MUV ao > 0 (positiva) ao < 0 (negativa) a a ao ao v v vo vo vf vf to to to to tf tf tf tf t t t t 0 0 0 0 Área = base X altura Área = ao∙ (tf – to ) então, Área = ∆v Área = ao∙∆t Mas, ∆v = ao∙∆t A Área sob o gráfico da Aceleração pelo Tempo fornece a Velocidade. a ao to tf t 0 to tf v vo vf t φ φ ∆v= vf – vo ∆t = tf – to tan 𝜑 = cateto oposto cateto adjacente tan𝜑 = ∆v ∆𝑡 Mas, Então: tan φ = ao A inclinação do gráfico (função) da Velocidade pelo Tempo, fornece a Aceleração. 𝑎𝑜 = ∆v ∆𝑡 0 tf v vo vf t to Área = ∆S Área de um Trapézio 𝐴 = 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 ∙ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 2 ∆𝑆 = v𝑓 + v𝑜 . ∆𝑡 2 v𝑓 = v𝑜 + 𝑎𝑜 ∙ ∆𝑡 Como: Então: ∆𝑆 = v𝑜 + 𝑎𝑜. ∆𝑡 + v𝑜 ∙ ∆𝑡 2 ∆𝑆 = 2v𝑜 + 𝑎𝑜. ∆𝑡 ∙ ∆𝑡 2 ⟹ ∆𝑆 = v𝑜 ∙ ∆𝑡 + 𝑎𝑜 2 ∙ (∆𝑡)2 0 Abrindo esta expressão, teremos: 𝑆𝑓 − 𝑆𝑜 = v𝑜 ∙ (𝑡𝑓 − 𝑡𝑜) + 𝑎𝑜 2 ∙ (𝑡𝑓 − 𝑡𝑜) 2 𝑆 = 𝑆𝑜 + v𝑜 ∙ (𝑡 − 𝑡𝑜) + 𝑎𝑜 2 ∙ (𝑡 − 𝑡𝑜) 2 Esta é a Equação (ou Função) Horária da Posição do MRUV. ∆𝑆 = v𝑜 ∙ ∆𝑡 + 𝑎𝑜 2 ∙ (∆𝑡)2 A aceleração é constante, então podemos escrever essa expressão de forma a valer para qualquer instante e posição: ou 𝑆𝑓 = 𝑆𝑜 + v𝑜 ∙ (𝑡𝑓 − 𝑡𝑜) + 𝑎𝑜 2 ∙ (𝑡𝑓 − 𝑡𝑜) 2 Em construção
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