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SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO 
GERENCIAL
TÉCNICO
Edição 1
Impresso por:
Sistema de Informação 
Gerencial
Autoria: Carlos Eduardo Moreno
Bibliotecária: Leila Regina do Nascimento - CRB- 9/1722.
Núcleo de Educação à Distância
Ficha catalográfica elaborada de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Sistema de Informação Gerencial / Carlos Eduardo Moreno - Indaial, 
SC: Arqué, 2023.
XXX p. : il.
ISBN papel xxxxxxxxxxxxxxx
ISBN digital xxxxxxxxxxxxxxx
“Graduação - EaD”. 
1. Palavra-chave 1 2. Palavra-chave 2 3. EaD. I. Título. 
CDD - XXXXX 
Universidade Cesumar - UniCesumarC397
1ª Edição
2023
Sumário
APRESENTAÇÃO ...........................................................................11
CAPÍTULO 1................................................................................... 12
Inicie Sua Jornada........................................................................ 14
Desenvolva Seu Potencial .......................................................... 16
1 Business intelligence .............................................................. 16
1.1 Benefícios do bi ..................................................................... 18
1.2 Arquitetura bi ........................................................................ 19
1.3 Data arehouse ........................................................................ 20
1.4 Análise de negócios .............................................................. 21
1.5 Ferramentas para manipular e analisar dados ................ 21
1.6 Interface do usuário ............................................................ 22
1.7 Métodos tradicionais de coleta de dados ......................... 22
1.8 O bi aplicado na prática dentro de organizações ............ 23
2 Exploração de dados para tomada de decisões empresariais 
baseadas em ferramentas ......................................................... 23
2.1 Board ...................................................................................... 23
2.2 Domo ........................................................................................ 24
2.3 Dundas bi ................................................................................ 24
2.4 Microsoft power bi ............................................................... 24
2.5 Sisense bi ................................................................................ 24
2.6 Tableau .................................................................................... 25
2.7 Benefícios das ferramentas de bi ....................................... 25
2.8 Kpis para business intelligence .......................................... 27
2.9 Vantagens que as ferramentas de business intelligence 
oferecem ...................................................................................... 28
3 Banco de dados......................................................................... 29
3.1 Conceitos e apresentação de banco de dados ................. 30
3.2 Informação ............................................................................. 31
3.3 Conhecimento ........................................................................ 32
3.4 Como podemos armazenar os dados? ............................... 33
3.5 Conceitos de banco de dados sgbd .................................... 34
3.6 Estruturas dos modelos de dados ................................... 35
3.7 Modelos conceituais ........................................................... 36
3.8 Modelos lógicos .................................................................. 38
3.9 Modelos de bancos de dados .............................................. 38
3.9.1 Primeira geração: modelos pré-relacionais .................. 39
3.9.2 Segunda geração: modelo relacional ............................ 39
3.9.3 Terceira geração: modelos pós-relacionais ................. 39
3.10 Modelo relacional ............................................................. 40
3.11 Modelo entidade-relacionamento .................................... 42
3.12 Relacionamento ................................................................... 44
3.13 Entidade ................................................................................ 45
3.14 Atributos .............................................................................. 46
3.15 Entidade fraca ..................................................................... 48
3.16 Atributo simples .................................................................. 49
3.17 Atributo composto .............................................................. 49
3.18 Derivação do modelo conceitual para modelo relacional ....51
3.19 Mapear entidades ................................................................ 51
3.20 Mapear relacionamentos ................................................... 51
3.21 Considerar cardinalidades relacionamentos ................ 53
3.22 Lista de objetos ................................................................... 53
3.23 Listagem dos objetos e fatores que os objetos possuem ... 54
Novos Desafios ............................................................................ 57
AUTOATIVIDADE ........................................................................... 58
REFERÊNCIAS .............................................................................. 60
Sumário
CAPÍTULO 2................................................................................... 62
Inicie Sua Jornada........................................................................ 64
Desenvolva Seu Potencial .......................................................... 65
1 sistemas de informação ........................................................... 65
1.1 Conceitos básicos de sistemas de informação ................. 66
1.2 Papel dos sistemas de informação nas organizações ..... 68
1.3. Benefícios dos sistemas de informação ........................... 70
1.4. Desafios dos sistemas de informação .............................. 70
1.5 Impacto da tecnologia emergente nos sistemas de 
informação ....................................................................................... 72
2 Sistema de informação e o gerenciamento das ferramentas 
de planejamento estratégico .................................................... 75
2.1 Introdução ao sistema de informação ............................... 75
2.2 Papel do sistema de informação no gerenciamento do 
planejamento estratégico ......................................................... 77
2.3 Ferramentas de planejamento estratégico apoiadas pelo 
sistema de informação ................................................................ 78
3 Programas e sistemas ............................................................. 79
3.1 O que é programação e qual é a sua importância? ........... 80
3.2 Desenvolvimento de software ............................................ 82
4 Sistemas operacionais ............................................................. 84
4.1 Tipos de sistemas operacionais: windows, macos, linux .... 85
Novos Desafios ............................................................................ 86
AUTOATIVIDADE ........................................................................... 87
REFERÊNCIAS .............................................................................. 89
Sumário
CAPÍTULO 3................................................................................... 91
Inicie Sua Jornada........................................................................ 93
Desenvolva Seu Potencial .......................................................... 94
1 definição e conceito de e-business ........................................ 94
2 Importância do marketing digital ........................................... 95
3 Ferramentas do marketing digital ......................................... 96
4 Tendências futuras do e-business ......................................... 97
5 Processo gerencialprópria e sua existência está 
vinculada à existência de uma entidade forte. Assim, se caso um empre-
gado for excluído, todos os seus dependentes serão excluídos.
49
Banco de dados Business Intelligence
dependentes e estruturas complexas de dados. Ao definir corretamente as re-
gras de dependência e identificação, é possível criar uma estrutura de dados co-
erente e precisa. A compreensão adequada do conceito de entidade fraca e sua 
aplicação apropriada contribuem para a eficiência e a eficácia dos sistemas de 
banco de dados.
3.16 Atributo simples
Não possui qualquer característica especial. O nome da empresa é um exem-
plo de atributo simples, pois não possui nenhuma característica especial.
Figura 14 - Exemplo de atributo simples
Empresa Nome
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
#ParaTodosVerem: figura mostra um exemplo de atributo simples. 
Do lado esquerdo, há um retângulo azul e dentro dele consta a palavra 
"empresa" escrita em letra maiúscula. Desse retângulo sai um traço, o 
qual aponta para a palavra "nome" que está escrita, também, em letra 
maiúscula.
Portanto, os atributos simples desempenham um papel fundamental na re-
presentação e organização dos dados em um banco de dados. Eles são os ele-
mentos básicos que compõem as entidades, fornecendo informações específicas 
e distintas sobre cada registro. Os atributos simples são indivisíveis e não podem 
ser decompostos em partes menores.
De maneira sucinta, os atributos simples são elementos-chave na represen-
tação e organização dos dados em um banco de dados. Sua definição adequada, 
considerando tipos de dados apropriados e restrições necessárias, resulta em um 
banco de dados consistente, eficiente e capaz de fornecer informações precisas 
para as necessidades do sistema.
3.17 Atributo composto
O seu conteúdo é formado por itens menores (sub-atributos). Como exemplo 
temos: a rua, o CEP, o bairro, a cidade, o estado, entre outros.
50
Banco de dados Business Intelligence
Figura 15 - Exemplo de atributo composto
Empresa Endereço CEP 
Rua 
Bairro
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
Os atributos compostos desempenham um papel importante na modelagem 
e organização dos dados em um banco de dados. Eles permitem agrupar vários 
atributos relacionados em uma única estrutura, facilitando a representação de in-
formações mais complexas e estruturadas.
Segue abaixo um roteiro para você elaborar um diagrama de entidade-relacio-
namento:
1. Criar uma lista de todas as entidades.
2. Identificar o relacionamento entre elas.
3. Definir cardinalidades.
4. Desenhar os retângulos para cada uma das entidades.
5. Ligar as entidades com suas subentidades*.
6. Ligar os retângulos com os losangos que representam os relacionamentos.
7. Indicar as cardinalidades.
APROFUNDANDO
Em conclusão, os atributos compostos são recursos valiosos na modela-
gem de bancos de dados, permitindo representar informações complexas e hie-
rárquicas de forma organizada. Sua utilização adequada contribui para a clareza, 
a eficiência e a redução da redundância nos dados. Ao considerar a estrutura e 
a natureza dos dados, é possível aproveitar ao máximo os atributos compostos e 
obter um banco de dados mais robusto e eficaz.
#ParaTodosVerem: a figura mostra um exemplo de atributo composto. 
Nela, do lado esquerdo, há um retângulo azul e dentro dele consta a pala-
vra "empresa" escrita em letra maiúscula. Desse retângulo sai um traço, o 
qual aponta para a palavra "endereço" que está escrita, também, em letra 
maiúscula. Da palavra "endereço" saem três traços direcionados às pala-
vras "Rua, CEP, Bairro", respectivamente.
51
Banco de dados Business Intelligence
3.18 Derivação do modelo conceitual para modelo 
relacional
Dentro do contexto da modelagem de dados, esta etapa é muito importante, 
pois realizaremos a transformação das entidades e relacionamentos advindos do 
modelo ER para o modelo Relacional. Por isso, devemos seguir regras bem defi-
nidas para que realizemos essa etapa com sucesso, atendendo a todos os requi-
sitos do modelo funcional.
Será mediante essas regras que poderemos nos certificar que o projeto rela-
cional estará devidamente adequado ao modelo conceitual e, principalmente, sem 
inconsistências. Como resultados esperados, serão gerados diagramas das tabe-
las, com suas tabelas e respectivas chaves (primária, estrangeiras e etc.), consti-
tuindo assim, o modelo lógico no qual servirá de base ao projeto físico.
3.19 Mapear entidades
Devemos observar que toda entidade se tornará uma tabela no banco de da-
dos, nos quais levará todos os atributos que foram definidos nesta entidade, que 
por sua vez, irão se tornar colunas nas tabelas a serem criadas. O principal iden-
tificador dessa entidade se tornará a sua chave primária e esta, por sua vez, não 
permitirá repetições, nem valores nulos.
Nessa etapa devemos gerar os atributos das entidades, bem como os rela-
cionamentos de modo a minimizar o espaço de armazenamento, para assim, ser 
possível tornar a consulta de dados mais eficiente. Aqui, igualmente, devemos 
considerar as características do SGBD, que serão utilizados na implementação do 
banco de dados físico, como também os tipos de dados, tamanhos das colunas 
para cada tabela, entre outros.
3.20 Mapear relacionamentos
Aqui, será implicada a transformação dos atributos das entidades em colunas 
que serão criadas nas tabelas, implicando também a criação de novas tabelas a 
partir desses relacionamentos e entidades.
Mapear relacionamentos em bancos de dados é uma prática fundamental 
para projetar e organizar a estrutura de um sistema de banco de dados. Esse 
processo envolve a identificação e definição das relações entre as tabelas, que 
52
Banco de dados Business Intelligence
representam entidades e conceitos do domínio de aplicação. Existem vários tipos 
de relacionamentos que podem ser mapeados em um banco de dados, sendo os 
mais comuns:
 
• Relacionamento um para um (1:1): nesse tipo de relacionamento, uma li-
nha de uma tabela está associada a no máximo uma linha de outra tabela. 
Por exemplo, imagine uma tabela de “Clientes” e outra tabela de “Endereços”. 
Cada cliente possui apenas um endereço associado.
• Relacionamento um para muitos (1:N): nesse tipo de relacionamento, uma 
linha de uma tabela está associada a várias linhas de outra tabela. Por exem-
plo, uma tabela de “Clientes” e uma tabela de “Pedidos”. Cada cliente pode 
ter vários pedidos associados.
• Relacionamento muitos para muitos (N:N): nesse tipo de relacionamento, 
várias linhas de uma tabela estão associadas a várias linhas de outra tabela. 
No entanto, esse tipo de relacionamento não pode ser diretamente represen-
tado em um banco de dados relacional. Para mapeá-lo, é necessário criar 
uma tabela intermediária, chamada de tabela de junção ou tabela associativa. 
Por exemplo, imagine uma tabela de “Estudantes” e uma tabela de “Cursos”. 
Um estudante pode estar matriculado em vários cursos, e um curso pode ter 
vários estudantes matriculados. Para representar essa relação, seria neces-
sário criar uma tabela intermediária que armazenasse os pares de estudantes 
e cursos.
Ao mapear relacionamentos em um banco de dados, é comum utilizar cha-
ves estrangeiras para estabelecer as conexões entre as tabelas. Uma chave es-
trangeira é um campo em uma tabela que faz referência à chave primária de outra 
tabela. Isso permite estabelecer as relações entre as tabelas.
Além do mais, é primordial considerar a cardinalidade dos relacionamentos, 
ou seja, o número máximo de ocorrências que podem existir em cada lado da re-
lação. A cardinalidade ajuda a determinar o tipo de relacionamento adequado a 
ser mapeado.
Há inúmeras abordagens e notações para mapear relacionamentos em ban-
cos de dados, como o Modelo Entidade-Relacionamento (MER) e o Diagrama de 
Entidade-Relacionamento (DER). Essas ferramentas auxiliam na visualização e 
comunicação dos relacionamentos entre as entidades do sistema.
53
Banco de dados Business Intelligence3.21 Considerar cardinalidades relacionamentos
Considerar as cardinalidades dos relacionamentos é um aspecto crucial 
ao projetar bancos de dados. A cardinalidade de um relacionamento se refere a 
quantidade de ocorrências que podem existir entre as entidades às quais estão 
relacionadas. Ela descreve como as entidades de um lado do relacionamento es-
tão associadas às entidades do outro lado.
• Relacionamentos que possuem atributos: estes relacionamentos se torna-
rão tabelas nos casos em que os relacionamentos forem N:N. Caso os relacio-
namentos sejam 1:N, os atributos desses relacionamentos serão transferidos 
para as tabelas que possuem as cardinalidades N.
• Relacionamentos são representados por chaves estrangeiras (Foreign 
Key): todos os atributos correspondentes às chaves primárias de outro rela-
cionamento, serão definidos como chave estrangeira.
• Considerar outros tipos de relacionamentos: relacionamentos múltiplos 
(ternário); relacionamentos auto-relacionamento.
• Considerar o uso das seguintes cardinalidades: relacionamento 1 para 1 
(1:1), relacionamento 1 para Muitos (1:N), relacionamento Muitos para Muitos 
(M:N).
3.22 Lista de objetos
Uma lista de objetos em bancos de dados se refere a uma coleção estrutu-
rada de itens ou entidades que são armazenados em um banco de dados. Essa 
lista pode ser composta por diversos tipos de objetos, dependendo do sistema de 
gerenciamento de banco de dados (SGBD) utilizado e dos requisitos específicos 
da aplicação.
• Entidade: objeto do mundo real do negócio do qual queremos manter infor-
mações no banco de dados. Cite-se: funcionário, cliente, nota fiscal, aluno, 
curso.
• Entidade associativa: surge de um relacionamento de cardinalidade N para 
N, no qual existe uma associação dos atributos identificadores das duas enti-
dades relacionadas, sendo necessária a criação de uma nova entidade. Cite-
-se: item do pedido, item da nota fiscal.
54
Banco de dados Business Intelligence
• Atributo: dado associado a cada ocorrência de uma entidade ou de um re-
lacionamento. Por exemplo: RA do aluno, nome do aluno, endereço, CPF do 
cliente, CEP, cidade, salário, data de nascimento.
• Atributo identificador: é aquele atributo que é único, não permite armazena-
mento de valores repetidos e seu preenchimento é obrigatório. Exemplo: RA 
do aluno, CPF do cliente, código do produto, número da nota fiscal.
• Relacionamento: conjunto de associações entre entidades.
• Grau de relacionamento: número de entidades que participam de um 
relacionamento.
• Relacionamento binário: duas entidades associadas a um relacionamento.
• Relacionamento ternário: três entidades associadas a um relacionamento.
• Auto-Relacionamento: uma entidade associada a ela mesma.
• Cardinalidade: número (mínimo/máximo) de ocorrências de uma entidade 
associada a outra entidade por meio de um relacionamento. Lembrando que 
a implementação da cardinalidade mínima e máxima se dá de acordo com le-
vantamento de dados do negócio.
• Generalização/Especialização: técnica utilizada em situações que podem apre-
sentar ocorrências em que um conjunto dos atributos de uma entidade em deter-
minados momento recebem valores e outro conjunto no mesmo momento, não 
recebe e vice-versa, sendo necessário separá-los em subgrupos (especializa-
ções). A generalização/especialização pode ser classificada em dois tipos: total 
e parcial. Quando cada ocorrência da entidade generalizada possui, obrigatoria-
mente, uma ocorrência correspondente a alguma das entidades especializadas 
ela é total, e quando existem ocorrências na entidade genérica, que não pos-
suem ocorrências correspondentes na entidade especializada, ela é parcial.
3.23 Listagem dos objetos e fatores que os 
objetos possuem
 Um dos pilares do modelo de entidade e relacionamento são as entidades. 
Agora, irei traçar um paralelo entre entidade e relação. Em bancos de dados exis-
te uma terminologia bastante vasta e, às vezes, vocês têm dois ou mais termos 
representando o mesmo conceito, e, às vezes, dois ou mais termos representan-
do mais ou menos o mesmo conceito com pequenas diferenças entre si.
55
Banco de dados Business Intelligence
• Uma Entidade é um conceito do mundo real, como, por exemplo, um Cliente 
ou um Produto.
• Uma Relação é um conjunto de registros (tuplas – termo técnico de banco de 
dados), nos quais representam um modelo de uma entidade.
• Cada registro representa uma instância de entidade, e o conjunto de todas as 
instâncias, com seus atributos, é chamado Relação.
• Um relacionamento é uma tabela bidimensional com características especí-
ficas, composta por linhas e colunas, criada a partir de uma entidade. Confira 
as características de uma relação, abaixo:
• Linhas contém dados sobre instâncias de uma entidade (registros).
• Colunas contém dados sobre atributos da entidade (campos).
• Cada coluna da tabela armazena um único valor.
• Todos os valores em uma coluna são do mesmo tipo (domínio).
• Cada coluna possui um nome único.
• Não há duas linhas idênticas.
• As relações geralmente geram tabelas no banco.
No exemplo acima estamos modelando em nosso banco de dados a relação 
Produto, e esta possui dados sobre os produtos como o ID do Produto, o Nome do 
Produto e o Preço do Produto. São informações qualitativas acerca da entidade 
Produto. Certamente, poderia se ter mais informações, por esse motivo, é impor-
tante sabermos que a necessidade das informações precisam ser levantadas, por 
exemplo, levantarmos todos os requisitos necessários junto ao cliente, determi-
nando o que será ou não armazenado no banco de dados. 
Cada linha em nosso exemplo, possui as instâncias de nossa entidade Pro-
duto. No exemplo acima temos uma tabela completa contendo as instâncias da 
tabela Produto, com a chave Primária (Cod) e uma coluna contendo a chave-es-
trangeira (Fornecedor).
Garantir a consistência e a precisão dos dados é um elemento essencial no 
processo de design, implementação e utilização de sistemas de armazenamen-
to de dados. A manutenção desses padrões é crucial para o bom funcionamento 
do sistema. A integridade dos dados é alcançada por meio da aplicação de res-
trições de integridade.
56
Banco de dados Business Intelligence
As restrições de integridade em bancos de dados são regras ou condições 
definidas para garantir a precisão, consistência e validade dos dados armazena-
dos no banco de dados. Essas restrições são aplicadas para evitar a inserção, 
atualização ou exclusão de dados que possam comprometer a integridade dos 
dados ou violar as regras de negócio.
Existem diferentes tipos de restrições de integridade que podem ser aplica-
das em bancos de dados. Irei descrever algumas das mais comuns:
• Restrições de Chave Primária (Primary Key Constraints): uma restrição 
de chave primária garante que cada linha em uma tabela tenha um valor 
exclusivo para a chave primária. Isso garante que não haja duplicação de 
registros e facilita a identificação única de cada registro na tabela.
• Restrições de Chave Externa (Foreign Key Constraints): as restrições 
de chave externa garantem a consistência referencial entre duas tabelas. 
Elas definem uma relação entre duas tabelas, em que a chave estrangeira 
em uma tabela faz referência à chave primária em outra tabela. Essas restri-
ções garantem que os relacionamentos entre as tabelas sejam válidos e que 
não ocorram referências a registros inexistentes.
• Restrições de Unicidade (Unique Constraints): as restrições de unicida-
de garantem que os valores de uma coluna ou conjunto de colunas em uma 
tabela sejam exclusivos. Isso evita a duplicação de valores e garante a inte-
gridade dos dados.
• Restrições de Verificação (Check Constraints): as restrições de verifi-
cação são usadas para garantir que os valores inseridos em uma coluna 
atendam a uma condição específica. Por exemplo, você pode definir uma 
restrição de verificação para garantir que os valores em uma coluna “idade” 
esteja entre um determinado intervalo.
• Restriçõesde Não Nulo (Not Null Constraints): as restrições de não nulo 
garantem que os valores em uma coluna não possam ser nulos. Isso garan-
te que cada registro tenha um valor válido para essa coluna e evita a inser-
ção de dados ausentes ou indefinidos.
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EM FOCO
57
Banco de dados Business Intelligence
NOVOS DESAFIOS
Concluindo, o uso de banco de dados e Business Intelligence desempenha 
um papel fundamental nas organizações modernas, fornecendo insights valiosos 
e impulsionando a tomada de decisões informadas. Os bancos de dados são a 
base sólida para armazenar, gerenciar e recuperar dados relevantes para as ope-
rações de uma empresa, permitindo o acesso eficiente a informações cruciais.
Por sua vez, o Business Intelligence utiliza esses dados para transformá-los 
em conhecimento acionável. Com o auxílio de técnicas avançadas de análise, 
como mineração de dados, modelagem estatística e visualização de dados, as 
organizações podem identificar padrões, tendências e oportunidades de negócio 
que seriam difíceis de serem percebidos de outra forma.
A combinação do banco de dados e Business Intelligence possibilita que as 
companhias tenham uma visão holística de suas operações, clientes, concorrên-
cia e mercado. Isso permite a criação de estratégias mais eficazes, a identificação 
de áreas de melhoria e a antecipação de mudanças e demandas futuras.
Além disso, o banco de dados e Business Intelligence são essenciais para a 
transformação digital das empresas, impulsionando a inovação e a competitivida-
de. Com a adoção dessas tecnologias, as organizações podem agir de forma pro-
ativa, antecipando mudanças no mercado, personalizando ofertas para os clientes 
e melhorando a eficiência operacional.
No entanto, é importante ressaltar que o sucesso do uso de banco de dados 
e Business Intelligence depende de vários fatores, como a qualidade dos dados, 
a integridade dos sistemas, a capacidade de análise e interpretação dos profis-
sionais envolvidos, entre outros. Além disso, as questões éticas e de privacidade 
dos dados também devem ser consideradas e gerenciadas de forma responsável.
Em suma, o banco de dados e Business Intelligence exercem um papel vi-
tal no mundo dos negócios atual, proporcionando uma vantagem competitiva sig-
nificativa. As empresas que adotam essas tecnologias de forma estratégica e 
eficiente estão mais bem posicionadas para alcançar o sucesso, impulsionar o 
crescimento sustentável e se adaptar às mudanças do mercado de forma ágil.
58
Banco de dados Business Intelligence
AUTOATIVIDADES
1 - A granularidade se trata do menor nível da informação e é definida de 
acordo com as necessidades levantadas no início do projeto. Assim, quanto 
maior for a granularidade, menor será o detalhe (ou maior será a sumarização). 
Quanto menor for a granularidade, maior será o detalhamento (ou menor será a 
sumarização). 
Diante disso, quais são as principais vantagens e desvantagens de traba-
lhar com dados em diferentes níveis de granularidade no contexto do Business 
Intelligence?
a) As vantagens são maior precisão e rapidez nas análises, enquanto as des-
vantagens são maior complexidade e dificuldade de interpretação dos dados.
b) As vantagens são maior flexibilidade e agilidade nas análises, enquanto as 
desvantagens são maior custo e necessidade de mais recursos.
c) As vantagens são maior capacidade de detecção de tendências e padrões, en-
quanto as desvantagens são maior necessidade de limpeza e tratamento dos dados.
d) As vantagens são maior capacidade de segmentação e personalização 
das análises, enquanto as desvantagens são maior dificuldade de obtenção e co-
leta dos dados.
e) As vantagens são maior capacidade de generalização e simplificação das 
análises, enquanto as desvantagens são maior perda de informações e detalhes 
dos dados.
2 - Como sabemos, um Data Mart é um subconjunto de dados de um Data 
Warehouse (sistema de gerenciamento de dados projetado para armazenar gran-
des quantidades de informações de várias fontes). Geralmente, são dados refe-
rentes a um assunto em especial ou diferentes níveis de sumarização, nas quais 
focalizam uma ou mais áreas específicas. 
Diante disso, qual das alternativas a seguir apresenta a principal diferença 
entre um data warehouse e um data mart no contexto do Business Intelligence?
a) Um data warehouse é uma base de dados centralizada e compartilhada, 
enquanto um data mart é uma base de dados descentralizada e específica.
b) Um data warehouse é uma base de dados histórica, enquanto um data 
mart é uma base de dados atualizada em tempo real.
c) Um data warehouse é uma base de dados estruturada, enquanto um data 
mart é uma base de dados não estruturada.
d) Um data warehouse é uma base de dados voltada para análise de dados, en-
quanto um data mart é uma base de dados voltada para armazenamento de dados.
e) Um data warehouse é uma base de dados voltada para análise de dados 
multidimensional, enquanto um data mart é uma base de dados voltada para aná-
lise de dados unidimensional.
59
Banco de dados Business Intelligence
3 - Acerca das etapas do processo para a transformação de dados em infor-
mação, temos o conhecimento, que será transformado em dado e, por fim, em in-
formação. Com base nesse entendimento, assinale a alternativa CORRETA sobre 
as etapas do processo de transformação de dados:
a) A etapa 1 abarca as atividades que geram dados no sistema; na etapa 2, 
ocorre a coleta dos dados; na etapa 3, os dados coletados são armazenados; na 
etapa 4, temos o processamento de transformação dos dados; na etapa 5, inicia-
-se o processo de geração das informações; e, na etapa 6, com as informações 
geradas, é possível tomar decisões. 
b) A etapa 1 inicia-se com a coleta dos dados; na etapa 2, são as atividades 
que geram dados no sistema; na etapa 3, os dados coletados são armazenados; 
na etapa 4, temos o processamento de transformação dos dados; na etapa 5, ini-
cia-se o processo de geração das informações; e, na etapa 6, com as informações 
geradas, é possível tomar decisões.
c) A etapa 1 são as atividades que geram dados no sistema; na etapa 2, te-
mos a coleta dos dados; na etapa 3, os dados coletados são armazenados; na 
etapa 4, inicia-se o processo de geração das informações; na etapa 5, temos o 
processamento de transformação dos dados; e, na etapa 6, com as informações 
geradas, é possível tomar decisões.
d) Na etapa 1, os dados coletados são armazenados; na etapa 2, temos a 
coleta dos dados; a etapa 3, são as atividades que geram dados no sistema; na 
etapa 4, temos o processamento de transformação dos dados; na etapa 5, inicia-
-se o processo de geração das informações; e, na etapa 6, com as informações 
geradas, é possível tomar decisões.
e) A etapa 1 são as atividades que geram dados no sistema; na etapa 2, te-
mos o armazenamento; na etapa 3, os dados são coletados; na etapa 4, inicia-se 
o processo de geração das informações; na etapa 5, temos o processamento de 
transformação dos dados; e, na etapa 6, com as informações geradas, é possível 
tomar decisões.
60
Banco de dados Business Intelligence
REFERÊNCIAS
FRANÇA, F. A. A Inteligência por trás do Business Intelligence. Disponível em: 
https://flavioaf.wordpress.com/2011/09/28/a-inteligencia-por-traz-do-business-in-
telligence/. Acesso em: 13 jun. 2023.
MARÓSTICA, E. Inteligência de mercado. Cengage Learning Brasil, 2014. ISBN 
9788522129546. E-book.
PICHETTI, R. F.; VIDA, E. S.; CORTES, V. S. M. P. Banco de dados. Porto Ale-
gre: Grupo A, 2021. ISBN 9786556900186. E-book.
TURBAN, E.; SHARDA, R.; DELEN, D.. Business Intelligence e Análise de Da-
dos para a gestão do negócio. Grupo A, 2019. ISNS 9788582605202. 2019. 
E-book.
VALLE, R.; OLIVEIRA, S. B. Análise e modelagem de processos de negócio: 
foco na notação BPMN (Business Process Modeling Notation). São Paulo: Grupo 
GEN, 2013. ISBN 9788522479917. 2013. E-book.
Sistema de 
Informação 
GerencialTÉCNICO
Edição 1
CAPÍTULO 2
Potencializando 
o Planejamento 
Organizacional
TEMA DE APRENDIZAGEM
Minhas metas:
 3 Compreender a definição e os componentes dos sistemas de 
informação.
 3 Entender como os sistemas de informação apoiam a tomada de 
decisões.
 3 Compreender a natureza da mudança organizacional necessária 
para implementar sistemas de informação.
 3 Identificar oportunidades de melhorias nos processos de negó-
cios mediante a implementação de sistemas de informação.
 3 Compreender como um sistema de informação pode ser eficiente 
no processo decisório.
 3 Saber utilizar um sistema de informação para suportar a tomada 
de decisões estratégicas.
 3 Saber como promover o trabalho em equipe e a colaboração por 
intermédio do sistema de informação, melhorando a comunica-
ção interna da empresa.
64
Potencializando o Planejamento Organizacional
INICIE SUA JORNADA
Os sistemas de informação oferecem uma série de benefícios para as or-
ganizações, incluindo automatização de processos, melhoria da eficiência e da 
produtividade, apoio à tomada de decisões, melhoria da comunicação e colabora-
ção da equipe e acesso rápido a informações e conhecimentos. Esses benefícios 
contribuem para o sucesso e a competitividade das organizações no mundo atual, 
impulsionado pela tecnologia. Ainda, os sistemas de informação enfrentam diver-
sos desafios, incluindo a segurança da informação, a integração de sistemas, o 
gerenciamento de dados, a mudança organizacional e a manutenção e suporte 
contínuos. 
Que tal conferir agora o episódio “O Sistema de Informa-
ções Gerenciais - SIG em 4 minutos - Sistemas De Infor-
mações | Podcast on Spotify”. Nele, vamos explorar o fas-
cinante mundo dos sistemas de informação nas empresas. 
Prepare-se para uma viagem pelos fundamentos, objetivos, 
complexidade sistêmica, tipos e níveis desses sistemas. 
Para finalizar, será apresentado um interessante comparati-
vo entre diferentes tipos de sistemas.
PLAY NO CONHECIMENTO
Superar esses desafios requer o uso de estratégias adequadas, a adoção de 
tecnologias avançadas, o envolvimento de todos os níveis da organização e uma 
abordagem proativa para a gestão dos sistemas de informação.
Os testes de software buscam identificar defeitos e problemas específicos 
nesse suporte, enquanto a garantia de qualidade engloba atividades mais abran-
gentes que visam melhorar os processos e a qualidade geral do desenvolvimen-
to de software. Ambas as áreas são essenciais para garantir que o software seja 
confiável, seguro e atenda às expectativas dos usuários.
VAMOS RECORDAR?
Chegou o momento de relembrar algumas informações sobre os sistemas de 
informação. Você sabe o que é business intelligence? Confira este vídeo e re-
fresque sua memória!
https://open.spotify.com/episode/5I7RTYJp9WGh0YKITvPnCU
https://www.youtube.com/watch?v=rN3YnSg0WjM
65
Potencializando o Planejamento Organizacional
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
No mundo atual, impulsionado pela era digital, é essencial que indivíduos e 
organizações estejam preparados para desenvolver seu potencial máximo. Nes-
se sentido, compreender os programas e sistemas de informação, assim como os 
fundamentos dos sistemas de informação e seu papel no gerenciamento das fer-
ramentas de planejamento estratégico, torna-se crucial para alcançar o sucesso e 
a eficiência desejados.
1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Na era digital, os sistemas de informação desempenham um papel funda-
mental na gestão e no êxito das organizações. Eles oferecem suporte aos proces-
sos de negócios, facilitam a tomada de decisões e promovem uma comunicação e 
colaboração mais eficientes entre os membros da organização.
 
Figura 1 – Sistemas de informação
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: imagem representando os sistemas de informação. 
Nela, há um computador conectado a diversos recursos tecnológicos.
A partir daqui, exploraremos os fundamentos dos sistemas de informação, 
abordando seus componentes, tipos, benefícios e desafios.
66
Potencializando o Planejamento Organizacional
1.1 Conceitos básicos de sistemas de informação
Os sistemas de informação são conjuntos organizados de recursos que cole-
tam, processam, armazenam e distribuem informações com o objetivo de apoiar 
a tomada de decisões, o controle das atividades e a coordenação das operações 
de uma organização. 
Figura 2 – Processo
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: imagem apresentando as mãos de uma pessoa de-
senhando processos em uma folha de papel, do início ao fim.
Um sistema de informação consiste em hardware, sistema operacional 
e software aplicativo, que trabalham juntos para coletar, processar e 
armazenar dados para indivíduos e organizações. Segurança de sistemas 
de informação é a coleção de atividades que protegem o sistema de 
informações e os dados armazenados nele. A Figura 1.3 analisa os tipos 
de informação normalmente encontrados dentro de uma infraestrutura de 
TI (KIM; SOLOMON, 2014, p. 6).
Um sistema de informação é composto por diversos elementos interdepen-
dentes, sendo que os principais estão representados a seguir:
67
Potencializando o Planejamento Organizacional
HARDWARE
O hardware engloba todos os dispositivos físicos utilizados para processar, 
armazenar e transmitir dados e informações. Isso inclui computadores, servido-
res, dispositivos de armazenamento, redes de computadores, periféricos, entre 
outros.
SOFTWARE
O software refere-se aos programas e aplicativos que são executados no har-
dware para realizar tarefas específicas. Isso inclui sistemas operacionais, aplicati-
vos de produtividade, softwares de gerenciamento de banco de dados, sistemas 
de gestão empresarial (ERP), sistemas de gerenciamento de relacionamento com 
o cliente (CRM), entre outros. 
DADOS
Os dados são fatos brutos, como textos, números, imagens, vídeos, entre outros. 
Eles são a matéria-prima que é processada pelo sistema de informação para 
gerar informações significativas. Os dados podem ser estruturados (organizados 
em um formato específico, como tabelas de banco de dados) ou não estruturados 
(como documentos de texto livre e e-mails).
PESSOAS
As pessoas são os usuários finais que interagem com o sistema de informação. 
Isso inclui os usuários que fornecem os dados, os usuários que utilizam as infor-
mações geradas pelo sistema e os profissionais de tecnologia da informação (TI) 
responsáveis pela administração, pela manutenção e pelo suporte do sistema.
PROCESSOS
Os processos são os procedimentos e atividades que são realizados para coletar, 
processar, armazenar, distribuir e utilizar as informações no sistema. Eles podem 
envolver tarefas manuais e automatizadas, fluxos de trabalho, regras de negócio 
e outras ações necessárias para atingir os objetivos do sistema de informação.
68
Potencializando o Planejamento Organizacional
Os sistemas de informação necessitam de três elementos básicos para 
que possam gerar as informações necessárias para a tomada de decisão e 
resolução de problemas, seja em nossa vida pessoal, seja dentro de qualquer 
organização que atue em qualquer setor econômico (indústria – comércio – 
serviços) (GONÇALVES, 2017, p. 29).
Todos esses componentes estão interconectados e são dependentes uns 
dos outros para o funcionamento eficaz de um sistema de informação. A combi-
nação adequada desses componentes permite que as organizações utilizem a 
tecnologia da informação para obter vantagem competitiva, melhorar a eficiência 
operacional, tomar decisões mais informadas e atender às necessidades dos usu-
ários finais.
1.2 Papel dos sistemas de informação nas 
organizações
Os sistemas de informação desempenham um papel fundamental nas orga-
nizações, auxiliando no gerenciamento e na tomada de decisões. Eles são res-
ponsáveis por coletar, armazenar, processar e distribuir informações relevantes 
para o funcionamento e o sucesso das atividades empresariais. 
Figura3 – Hardware
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: imagem apresentando uma placa-mãe de computa-
dor com chips e processadores conectados.
69
Potencializando o Planejamento Organizacional
Existem cinco tipos de sistemas de informação. A seguir, estão destacadas 
as características de cada um deles: 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TRANSACIONAIS
Os sistemas de informação transacionais são responsáveis por capturar e 
registrar transações rotineiras que ocorrem no contexto das operações diárias 
de uma organização. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE SUPORTE À DECISÃO
Os sistemas de informação de suporte à decisão fornecem informações e 
ferramentas analíticas que auxiliam os tomadores de decisão no processo de 
avaliação e seleção de alternativas. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS
Os sistemas de informação gerenciais são projetados para fornecer informa-
ções de suporte às atividades de gerenciamento e ao processo de controle 
dentro de uma organização. Eles se concentram na geração de relatórios regu-
lares, como relatórios de desempenho, indicadores-chave de desempenho 
(KPIs) e painéis de controle, que permitem aos gerentes monitorar e avaliar o 
desempenho das operações e tomar ações corretivas, se necessário. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICOS
Os sistemas de informação estratégicos são desenvolvidos para auxiliar a alta 
administração no processo de planejamento estratégico e a formulação de 
estratégias de longo prazo. 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COLABORATIVOS
Os sistemas de informação colaborativos são projetados para facilitar a comu-
nicação, a colaboração e o compartilhamento de informações entre as equipes 
e os indivíduos dentro de uma organização. 
70
Potencializando o Planejamento Organizacional
1.3. Benefícios dos sistemas de informação
Os sistemas de informação desempenham um papel crucial nas organiza-
ções, proporcionando uma ampla gama de benefícios. A seguir, estão alguns dos 
principais benefícios desses sistemas:
• Automatização de processos de negócios: um dos principais benefícios 
dos sistemas de informação é a capacidade de automatizar processos de 
negócios. 
• Melhoria da eficiência e produtividade: os sistemas de informação ajudam 
a melhorar a eficiência e a produtividade das organizações. 
• Apoio à tomada de decisões: os sistemas de informação também de-
sempenham um papel fundamental no apoio à tomada de decisões nas 
organizações. 
• Melhoria da comunicação e colaboração: os sistemas de informação fa-
cilitam a comunicação e a colaboração dentro e entre as equipes de uma 
organização. 
• Acesso rápido a informações e conhecimentos: os sistemas de informação 
fornecem acesso rápido e fácil a informações e conhecimentos relevantes. 
Os sistemas podem ser classificados segundo suas diferenças e 
semelhanças. A seguir, apresentaremos uma classificação que poderá ser útil 
para que analistas, projetistas e administradores de sistemas falem a mesma 
linguagem (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2005, p. 33).
Em resumo, os sistemas de informação oferecem uma série de benefícios 
para as organizações, incluindo a automatização de processos, a melhoria da efi-
ciência e da produtividade, o apoio à tomada de decisões, a melhoria da comuni-
cação e colaboração da equipe e o acesso rápido a informações e conhecimentos. 
 
1.4. Desafios dos sistemas de informação
A segurança da informação é um dos principais desafios enfrentados pelos 
sistemas de informação. Com o aumento da dependência da tecnologia, os siste-
mas de informação estão expostos a uma variedade de ameaças, como ataques 
cibernéticos, roubo de dados, malware e acesso não autorizado.
71
Potencializando o Planejamento Organizacional
Figura 4 – Segurança da informação
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem representa uma pessoa inserindo infor-
mações de autenticação em um tablet.
Garantir a segurança da informação requer a implementação de medidas de 
proteção, como firewalls, criptografia, autenticação de usuários e sistemas de de-
tecção de intrusões. 
A integração de sistemas é outro desafio comum para as organizações que 
têm diferentes sistemas de informação em operação. 
O gerenciamento de dados é também um obstáculo para os sistemas de 
informação, especialmente com o aumento exponencial da quantidade de dados 
gerados pelas organizações. 
Muitas vezes, ainda, a implementação de sistemas de informação exige 
mudanças organizacionais significativas. Isso pode incluir a reestruturação de 
processos de negócios, a realocação de recursos, a adaptação das práticas de 
trabalho e a revisão das políticas e procedimentos existentes. 
72
Potencializando o Planejamento Organizacional
Figura 5 – Integração de sistemas
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta uma pessoa digitando no note-
book, realizando atividades de integração entre sistemas.
Em resumo, os sistemas de informação enfrentam diversos desafios, incluin-
do a segurança da informação, a integração de sistemas, o gerenciamento de da-
dos, a mudança organizacional e a manutenção de suportes contínuos.
 
1.5 Impacto da tecnologia emergente nos sistemas 
de informação
As tecnologias emergentes, como computação em nuvem, big data, inteli-
gência artificial, IoT e blockchain, têm um impacto significativo nos sistemas de in-
formação. Elas proporcionam mais flexibilidade, eficiência, capacidade de análise 
de dados e segurança às organizações, transformando a forma como as empre-
sas operam e tomam decisões. A seguir, veja mais informações sobre cada uma 
dessas tecnologias.
• Computação em nuvem: a computação em nuvem é uma tecnologia emer-
gente que tem um impacto significativo nos sistemas de informação. Ela en-
volve o fornecimento de recursos computacionais, como armazenamento, 
processamento e software, por meio da internet. 
73
Potencializando o Planejamento Organizacional
Figura 6 – Computação em nuvem
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem mostra um homem utilizando um tablet. 
Ele faz o uso de dispositivos remotamente conectados pela computação 
em nuvem.
Com a computação em nuvem, os sistemas de informação podem ser facil-
mente dimensionados de acordo com as necessidades da empresa, permitindo 
que os recursos sejam provisionados e desativados rapidamente. Além disso, os 
dados e aplicativos podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer momen-
to, o que promove colaboração e mobilidade.
• Big data e análise de dados: o aumento exponencial na geração de dados 
nos últimos anos deu origem ao conceito de big data. Big data refere-se a 
conjuntos de dados extremamente grandes e complexos, que não podem ser 
facilmente processados por meios tradicionais. 
• Inteligência artificial e aprendizado de máquina: a inteligência artificial (IA) 
e o aprendizado de máquina (machine learning) são áreas da ciência da com-
putação que se concentram no desenvolvimento de sistemas que podem rea-
lizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. 
74
Potencializando o Planejamento Organizacional
 Figura 7 – Inteligência artificial
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta o conceito de transformação 
digital. Na figura, há um microchip de tecnologia de IA.
A IA e o aprendizado de máquina permitem que os sistemas de informação 
automatizem tarefas, tomem decisões baseadas em dados e aprendam com ex-
periências anteriores. Isso pode melhorar a eficiência operacional, a personaliza-
ção do serviço ao cliente e a detecção de padrões e anomalias nos dados.
 
• Internet das Coisas (IoT): a Internet das Coisas (IoT) refere-se à conexão de 
dispositivos físicos, como sensores, atuadores e outros dispositivos eletrôni-
cos, à internet. 
• Blockchain: blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que permite 
a criação de um banco de dados compartilhado e seguro entre váriaspartes. 
Um banco de dados é uma coleção de dados bem projetados, organizados 
e cuidadosamente gerenciados. Assim como outros componentes de um 
sistema de informação, o banco de dados deve ajudar uma organização a 
atingir seus objetivos (STAIR et al., 2021, p. 173).
O blockchain é caracterizado por sua natureza descentralizada e imutável, o 
que reduz a dependência de intermediários e aumenta a confiança entre as partes 
envolvidas. Ele pode ser usado para realizar transações seguras, rastrear a pro-
cedência de produtos, garantir a integridade dos dados e automatizar processos 
mediante contratos inteligentes.
75
Potencializando o Planejamento Organizacional
Figura 8 – Blockchain
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta quatro cubos ligados por uma 
corrente, tendo um cubo ao centro, apresentando a ideia do blockchain.
Em resumo, os sistemas de informação são fundamentais para a operação 
eficaz e a competitividade das organizações na atual era digital. Compreender os 
conceitos básicos, os tipos, os benefícios e os desafios dos sistemas de informa-
ção é essencial para aproveitar ao máximo as tecnologias disponíveis.
2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E O GERENCIAMENTO 
DAS FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO 
ESTRATÉGICO 
2.1 Introdução ao Sistema de Informação
Um sistema de informação é composto por pessoas, tecnologia da informa-
ção, processos e dados. As pessoas são os usuários do sistema, responsáveis 
por inserir, processar e utilizar as informações. A tecnologia da informação refere-
-se aos dispositivos, sistemas e software utilizados para coletar, armazenar, pro-
cessar e transmitir informações. 
O sistema de informação busca fornecer informações precisas, oportunas e 
relevantes aos gestores, a fim de auxiliar o planejamento estratégico e a execu-
ção das atividades da organização. Alguns dos principais objetivos de um sistema 
de informação incluem:
76
Potencializando o Planejamento Organizacional
SUPORTE À TOMADA DE DECISÕES
O sistema de informação fornece informações aos gestores que os ajudam a 
tomar decisões informadas e fundamentadas. Isso inclui informações sobre de-
sempenho, tendências de mercado, concorrência e outros fatores relevantes.
MELHORIA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O sistema de informação automatiza tarefas e processos, eliminando a necessi-
dade de trabalho manual repetitivo, o que melhora a eficiência operacional, reduz 
custos e aumenta a produtividade.
FACILITAÇÃO DA COMUNICAÇÃO E COLABORAÇÃO
O sistema de informação permite a troca rápida e eficiente de informações entre 
os diferentes departamentos e níveis hierárquicos de uma organização, garantin-
do a colaboração e o trabalho em equipe.
APOIO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O sistema de informação fornece dados e informações que auxiliam os gestores 
no desenvolvimento de planos estratégicos para a organização. Isso inclui infor-
mações sobre o ambiente externo, concorrência, clientes e recursos disponíveis.
CONTROLE E MONITORAMENTO
O sistema de informação permite que os gestores monitorem o desempenho da 
organização, identifiquem problemas e tomem medidas corretivas, o que ajuda a 
garantir o cumprimento dos objetivos organizacionais e a melhoria contínua.
O planejamento estratégico desempenha um papel fundamental no sucesso 
das organizações, independentemente de serem empresas, instituições sem fins 
lucrativos ou agências governamentais. Aqui estão algumas das principais razões 
pelas quais o planejamento estratégico é importante:
• Visão de longo prazo: o planejamento estratégico permite que uma organi-
zação estabeleça uma visão clara de seu futuro desejado. Ele ajuda a definir 
metas e objetivos de longo prazo, fornecendo uma direção clara para todos os 
membros da organização. 
77
Potencializando o Planejamento Organizacional
• Identificação de oportunidades e ameaças: o planejamento estratégico en-
volve uma análise abrangente do ambiente externo, bem como uma avaliação 
interna das capacidades e recursos da organização. 
• Alocação eficiente de recursos: o planejamento estratégico compreende a 
identificação dos recursos necessários para alcançar as metas estabelecidas. 
Isso inclui recursos financeiros, humanos, tecnológicos e materiais. 
• Tomada de decisão informada: o planejamento estratégico fornece uma 
base sólida para a tomada de decisões. Assim, ao analisar diferentes cursos 
de ação e suas consequências, a organização pode tomar decisões informa-
das e embasadas. 
• Monitoramento e adaptação: o planejamento estratégico não é um processo 
estático, mas, sim, um ciclo contínuo. Uma vez que o plano estratégico seja 
implementado, é importante monitorar seu progresso e fazer ajustes confor-
me necessário. 
Dessa forma, o planejamento estratégico desempenha um papel essencial 
no sucesso das organizações, independentemente de sua natureza. Ele propor-
ciona uma visão de longo prazo, definindo metas e direção para toda a equipe. 
Além disso, ele permite a identificação de oportunidades e ameaças, possibilitan-
do uma atuação proativa. 
2.2 Papel do Sistema de Informação no 
Gerenciamento do Planejamento Estratégico
O sistema de informação desempenha um papel fundamental no gerencia-
mento do planejamento estratégico, fornecendo dados, informações e ferramentas 
para coletar, processar, analisar, armazenar, comunicar e monitorar informações 
estratégicas. A seguir, acompanhe os papéis que eles podem desempenhar: 
INTEGRAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O sistema de informação facilita a integração de diferentes áreas e níveis da 
organização, permitindo o compartilhamento de informações relevantes para o 
planejamento estratégico. 
78
Potencializando o Planejamento Organizacional
ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE DADOS
O sistema de informação tem a capacidade de armazenar grandes quantidades 
de dados de forma organizada e acessível. Isso é fundamental para o planeja-
mento estratégico, pois permite o acesso rápido e eficiente a informações histó-
ricas, dados de mercado, análises anteriores e outros elementos relevantes para 
a tomada de decisões estratégicas.
APOIO À CRIAÇÃO DE CENÁRIOS
O sistema de informação pode ser utilizado para criar cenários futuros com base 
em diferentes variáveis e hipóteses, o que permite que os gestores avaliem os 
impactos potenciais de diferentes estratégias e tomem decisões mais informa-
das e preparadas para diferentes situações.
2.3 Ferramentas de Planejamento Estratégico 
Apoiadas pelo Sistema de Informação
Além das ferramentas mencionadas, existem outras ferramentas de planeja-
mento estratégico que também podem ser apoiadas pelo sistema de informação. 
Aqui estão algumas delas:
• Análise das 5 Forças de Porter: o sistema de informação pode forne-
cer dados relevantes sobre concorrência, clientes, fornecedores e produtos 
substitutos, permitindo uma análise abrangente das forças que moldam a 
competitividade de uma organização.
• Matriz de Ansoff: o sistema de informação auxilia na coleta e análise de da-
dos de mercado, identificando oportunidades de crescimento mediante o de-
senvolvimento de novos produtos em mercados existentes ou a expansão 
para novos mercados.
• Mapa estratégico: o sistema de informação ajuda a capturar e comunicar 
visualmente a estratégia da organização, fornecendo informações relevantes 
sobre os objetivos estratégicos, as iniciativas e os indicadores de desempe-
nho relacionados.
• Análise de cenários: o sistema de informação pode fornecer dados e infor-
mações sobre diferentes cenários possíveis, permitindo uma análise mais 
precisa dos riscos e oportunidades associados a cada cenário e auxiliando na 
tomada de decisões estratégicas.
79
Potencializando o Planejamento Organizacional
• Análise de Stakeholders: o sistema de informação pode ajudar na identi-
ficação e no mapeamento dos stakeholders relevantes para a organização, 
fornecendo informações sobre suas necessidades, interesses e influência, 
o que facilita a gestão dos relacionamentose a definição de estratégias de 
envolvimento.
Essas são apenas algumas das ferramentas de planejamento estratégico 
que podem ser apoiadas pelo sistema de informação. A integração do sistema de 
informação com essas ferramentas permite uma análise mais completa e funda-
mentada da organização, fornecendo dados relevantes e facilitando a tomada de 
decisões estratégicas.
3 PROGRAMAS E SISTEMAS
A introdução à programação é um campo fundamental no mundo da tecno-
logia e da computação. A programação envolve o desenvolvimento de algorit-
mos e a escrita de instruções que permitem que um computador execute tarefas 
específicas.
Figura 9 – Programas e sistemas
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta uma mulher utilizando seu 
computador com várias imagens de telas ao redor, representando seu 
acesso e utilização de sistemas diversos.
80
Potencializando o Planejamento Organizacional
 Com a programação, é possível resolver problemas complexos, automati-
zar processos e criar soluções inovadoras para diversas áreas, desde o desen-
volvimento de jogos e aplicações móveis até a análise de dados e a inteligência 
artificial. 
Nesta era digital, em que a tecnologia está em todos os aspectos de nossas 
vidas, ter uma base sólida em programação é essencial para aproveitar ao máxi-
mo as possibilidades oferecidas pelo mundo moderno.
 
3.1 O que é programação e qual é a sua 
importância?
Programação é o processo de escrever e desenvolver instruções que podem 
ser executadas por um computador para realizar tarefas específicas. É a arte de 
criar programas de computador, que são conjuntos de instruções que controlam o 
comportamento de uma máquina. 
Figura 10 – Programação
Fonte: . Acesso em: 18 maio 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta um homem em frente ao com-
putador programando.
A importância da programação é ampla e abrangente. Ela está presen-
te em praticamente todas as áreas da sociedade moderna, desde aplicativos de 
81
Potencializando o Planejamento Organizacional
smartphones até sistemas de controle de tráfego aéreo. Aqui estão algumas ra-
zões pelas quais a programação é importante:
• Solução de problemas: a programação permite que os desenvolvedores re-
solvam problemas complexos de maneira eficiente e automatizada. Com es-
sas habilidades, é possível criar soluções personalizadas para uma ampla 
variedade de desafios.
• Automatização: a programação permite automatizar tarefas repetitivas e de-
moradas. Isso aumenta a eficiência e a produtividade, liberando tempo e re-
cursos para outras atividades.
• Inovação tecnológica: a programação impulsiona a inovação e o avanço 
tecnológico, permitindo o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Mui-
tas das tecnologias que usamos diariamente, como redes sociais, aplicativos 
móveis e assistentes virtuais, são possíveis graças à programação.
• Empregabilidade: há uma demanda crescente por profissionais de pro-
gramação em todo o mundo. Aprender a programar pode abrir portas para 
oportunidades de emprego em diversos setores, desde desenvolvimento de 
software até inteligência artificial e análise de dados. 
Existem várias linguagens de programação, cada uma com suas próprias ca-
racterísticas e finalidades. Algumas das linguagens de programação mais popula-
res incluem:
PYTHON
É uma linguagem de programação de alto nível, conhecida por sua sintaxe clara e 
legível. É amplamente utilizada em áreas como ciência de dados, aprendizado de 
máquina e automação de tarefas.
JAVASCRIPT
É uma linguagem de programação voltada para o desenvolvimento web. É usada 
para criar interatividade em sites e aplicativos web, além de ser amplamente ado-
tada no desenvolvimento de aplicativos móveis.
82
Potencializando o Planejamento Organizacional
C++
É uma linguagem de programação de propósito geral que oferece um alto de-
sempenho. É amplamente utilizada em sistemas embarcados, jogos e desenvolvi-
mento de software de baixo nível.
JAVA
É uma linguagem de programação versátil usada para desenvolvimento de 
aplicativos de desktop, web e móveis. É conhecida por sua portabilidade e segu-
rança.
As estruturas de dados referem-se à forma como os dados são organizados 
e armazenados em um programa de computador. Elas são fundamentais para 
manipular e gerenciar conjuntos de dados. Exemplos comuns de estruturas de 
dados incluem listas, pilhas, filas, árvores e grafos. 
3.2 Desenvolvimento de software
O ciclo de vida do desenvolvimento de software é uma abordagem sistemá-
tica para sua criação, manutenção e aprimoramento. Ele descreve as fases pelas 
quais um projeto de software passa desde a concepção inicial até a sua conclu-
são. Embora existam diferentes modelos de ciclo de vida, o mais utilizado é o mo-
delo em cascata, que é dividido em sete etapas sequenciais, descritas a seguir:
REQUISITOS
Nesta fase, são identificadas as necessidades e os requisitos do software a ser 
desenvolvido. É importante entender as expectativas dos usuários finais, as res-
trições e os objetivos do projeto.
ANÁLISE
Os requisitos identificados na fase anterior são analisados em detalhes. Os ana-
listas de sistema trabalham em estreita colaboração com os clientes e usuários 
finais para entender completamente as funcionalidades necessárias do software.
83
Potencializando o Planejamento Organizacional
DESIGN
Com base na análise de requisitos, os engenheiros de software projetam a arqui-
tetura do sistema e a estrutura de dados. O design de software define como os 
componentes do sistema se encaixam e interagem entre si.
CODIFICAÇÃO
Nesta fase, os desenvolvedores escrevem o código-fonte do software de acordo 
com as especificações definidas no design. São utilizadas linguagens de pro-
gramação e ferramentas adequadas para implementar as funcionalidades do 
software.
TESTES
Após a conclusão da codificação, o software é submetido a testes rigorosos para 
verificar se atende aos requisitos definidos na fase de análise. Essa verificação 
pode incluir testes unitários, testes de integração, testes de sistema e testes de 
aceitação pelo usuário.
IMPLANTAÇÃO
Uma vez que o software tenha passado pelos testes e esteja considerado adequado 
para uso, ele é implantado em um ambiente de produção. Isso envolve a instalação 
do software nos sistemas do cliente e a preparação para o seu uso operacional.
MANUTENÇÃO
Após a implantação, o software precisa ser mantido para corrigir erros, realizar 
melhorias e fornecer suporte contínuo. Isso pode envolver a aplicação de atual-
izações, correções de segurança e o desenvolvimento de novas funcionalidades.
É importante ressaltar que o ciclo de vida do desenvolvimento de software 
não é necessariamente linear. Em muitos casos, as fases se sobrepõem ou são 
interativas, permitindo a volta a fases anteriores para correção ou aprimoramento.
Os testes são atividades planejadas e executadas para avaliar a qualidade de 
um sistema de software. Eles são realizados em diferentes estágios do ciclo de vida 
do desenvolvimento de software e têm como objetivo descobrir defeitos, erros e fa-
lhas no suporte. Existem várias abordagens e tipos de testes de software, incluindo:
84
Potencializando o Planejamento Organizacional
• Testes de unidade: verificam a funcionalidade individual de componentes do 
software, como módulos, classes ou funções.
• Testes de integração: verificam a interação entre diferentes componentes do 
software para garantir que eles funcionem corretamente em conjunto.
• Testes de sistema: verificam o comportamento do software como um todo, 
testando-o em relação aos requisitos do sistema.
• Testes de aceitação: determinam se o software atende aos critérios de acei-
tação definidos pelo cliente.
• Testes de desempenho: verificam o desempenho e a capacidade do softwa-
re em condições de carga, estresse e uso intensivo.
• Testes de segurança: avaliam a segurança do software, identificando vulne-rabilidades e possíveis brechas de segurança.
 A garantia de qualidade (QA — Quality Assurance) é um conjunto de ativi-
dades planejadas e sistemáticas que visam garantir que os processos, padrões 
e procedimentos necessários sejam seguidos durante o desenvolvimento de 
software. 
Além disso, a garantia de qualidade também envolve a criação e implemen-
tação de processos de controle de qualidade, métricas de qualidade e a definição 
de padrões e diretrizes que garantam a consistência e a excelência do software 
ao longo do seu desenvolvimento.
4 SISTEMAS OPERACIONAIS
Os sistemas operacionais desempenham um papel fundamental na execu-
ção de programas em computadores. Eles atuam como um intermediário entre o 
hardware e o software, fornecendo uma interface para que os programas possam 
interagir com os recursos do sistema.
Os sistemas operacionais também gerenciam outros recursos do sistema, 
como dispositivos de entrada/saída (teclado, mouse, impressora etc.), armazena-
mento em disco, rede e outros periféricos. Eles fornecem uma camada de abstra-
ção que permite aos programas acessar esses recursos de maneira padronizada, 
independentemente do hardware subjacente.
85
Potencializando o Planejamento Organizacional
4.1 Tipos de sistemas operacionais: Windows, 
macOS, Linux
Existem diversos tipos de sistemas operacionais disponíveis, sendo os mais 
comuns o Windows, macOS e Linux.
• Windows: é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft. Ele é am-
plamente utilizado em computadores pessoais e em muitas empresas ao re-
dor do mundo. Esse sistema oferece uma interface gráfica amigável, suporte 
a uma ampla variedade de aplicativos e jogos, além de ser compatível com 
uma grande quantidade de hardware.
• macOS: é o sistema operacional desenvolvido pela Apple para seus compu-
tadores Mac. Ele é conhecido por sua interface elegante e intuitiva, integração 
com outros dispositivos da Apple, como iPhones e iPads, e por ser ampla-
mente utilizado em ambientes de design, edição de mídia e desenvolvimento 
de software.
• Linux: é um sistema operacional de código aberto, o que significa que seu 
código-fonte está disponível para todos e pode ser modificado e distribuído 
livremente. Ele é conhecido por sua estabilidade, segurança e flexibilidade. 
Cada um desses sistemas operacionais tem suas próprias características, in-
terfaces e conjuntos de aplicativos, e a escolha entre eles depende das preferên-
cias pessoais, das necessidades do usuário e das exigências de compatibilidade 
com o software que será executado.
Chegou a hora de revisar os conteúdos desta unidade. Assista à videoaula ex-
clusiva e descubra como utilizar os sistemas de informação de forma estraté-
gica para impulsionar o sucesso organizacional. Não perca essa oportunidade 
de expandir seus horizontes e aprimorar suas habilidades.
EM FOCO
86
Potencializando o Planejamento Organizacional
NOVOS DESAFIOS
Os fundamentos de sistemas de informação fornecem as bases teóricas e 
conceituais para compreendermos como as informações são capturadas, armaze-
nadas, processadas e disseminadas em uma organização. 
Nesse sentido, os programas e sistemas desempenham um papel crucial na 
implementação eficiente das estratégias organizacionais. Eles permitem a auto-
matização de processos, o acesso rápido a informações relevantes, a análise de 
dados em tempo real e a colaboração entre equipes. 
Portanto, compreender os fundamentos de sistemas de informação e utilizá-
-los efetivamente no gerenciamento das ferramentas de planejamento estratégico 
e na implementação de programas e sistemas adequados são aspectos essen-
ciais para o sucesso e a competitividade das organizações na era da informação. 
87
Potencializando o Planejamento Organizacional
AUTOATIVIDADES
1 - Um sistema operacional é um conjunto de programas e software que 
controla e gerencia os recursos de hardware e software de um computador. Ele 
atua como intermediário entre o usuário e o hardware do computador, fornecen-
do uma interface para que os usuários possam interagir com o sistema e executar 
programas.
Qual dos sistemas operacionais a seguir é conhecido por ser um sistema de 
código aberto, oferecendo estabilidade, segurança e flexibilidade?
a) Linux.
b) macOS.
c) Windows.
d) Ubuntu.
e) Fedora.
 
2 - Programação é o processo de escrever e desenvolver instruções, também 
conhecidas como código, que podem ser executadas por um computador para 
realizar tarefas específicas. É a arte de criar programas de computador, que são 
conjuntos de instruções que controlam o comportamento de uma máquina. A pro-
gramação envolve o desenvolvimento de algoritmos e a escrita de código em uma 
linguagem de programação específica, seguindo regras e sintaxes definidas, a fim 
de criar softwares, aplicativos e sistemas que executam determinadas funções ou 
resolvem problemas específicos.
Assinale a alternativa correta que define algumas razões pelas quais a pro-
gramação é importante.
 a) A programação permite a solução de problemas complexos de maneira 
eficiente e automatizada.
b) A programação impulsiona a inovação e o avanço tecnológico.
c) A programação aumenta a demanda por profissionais de saúde.
d) A programação é uma forma de comunicação com os animais.
e) A programação é uma forma de arte digital.
 
88
Potencializando o Planejamento Organizacional
3 - A programação abrange o desenvolvimento de algoritmos e a redação de 
instruções que capacitam os computadores a executar tarefas específicas. É uma 
linguagem de comunicação com as máquinas. Ela possibilita que os programado-
res criem softwares, aplicativos e sistemas que impulsionam o avanço da socie-
dade moderna.
Qual é um dos principais benefícios de aprender programação?
a) Adquirir habilidades de pensamento lógico e resolução de problemas.
b) Desenvolver habilidades de comunicação oral e escrita.
c) Aprender sobre a história da computação e da tecnologia.
d) Explorar a programação orientada a objetos.
e) Estudar tópicos especializados, como desenvolvimento web e ciência de 
dados.
89
Potencializando o Planejamento Organizacional
REFERÊNCIAS
AUDY, J. L N.; ANDRADE, G. K.; CIDRAL, A. Fundamentos de sistemas de in-
formação. Porto Alegre: Grupo A, 2005. E-book. ISBN 978-85-7780-130-5.
GONÇALVES, G. R B. Sistemas de informação. Porto Alegre: Grupo A, 2017. 
E-book. ISBN 978-85-9502-227-0.
KIM, D.; SOLOMON, M. G. Fundamentos de segurança de sistemas de infor-
mação. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2014. E-book. ISBN 978-85-2163-528-4.
STAIR, R. M. et al. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage 
Learning Brasil, 2021. E-book. ISBN 978-65-5558-416-5.
Sistema de 
Informação 
Gerencial
TÉCNICO
Edição 1
CAPÍTULO 3
Apropriação de 
ferramentas de 
e-business para os 
sistemas de informação
TEMA DE APRENDIZAGEM
Minhas metas:
 3 Compreender os conceitos de Marketing Digital.
 3 Compreender os conceitos acerca do uso das ferramentas para 
Marketing Digital.
 3 Compreender o funcionamento do processo gerencial e decisório.
 3 Compreender quais etapas compõem um processo decisório.
 3 Compreender os desafios e tendências no processo gerencial e 
decisório.
 3 Compreender conceitos sobre Pesquisa Operacional.
 3 Compreender como a Pesquisa Operacional pode ser aplicada.
93
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
INICIE SUA JORNADA
Nesta Unidade, iremos explorar um conjunto abrangente de tópicos relacio-
nados ao e-business, marketing digital, processo gerencial e decisório, e noções 
básicas de pesquisa operacional.
Que tal conferir agora o episódio sobre marketing digital cli-
cando aqui. Nesse podcast você aprenderá como construir 
um negócio on-line aplicando o Marketing Digital do Zero.
PLAY NO CONHECIMENTO
Vamos nos aprofundar nas etapas envolvidas sobre a tomada de decisão efi-
caz, considerando os fatores internos e externos que influenciam esse processo. 
Também daremos ênfase aos desafios e às tendências no processo gerenciale 
decisório, examinando as mudanças que ocorrem no ambiente empresarial em 
constante evolução. 
VAMOS RECORDAR?
Chegou o momento de relembrar acerca da Pesquisa Operacional. O que é e 
para que serve? Você ainda lembra como elas funcionam? Confira este vídeo 
e refresque sua memória!
https://castbox.fm/episode/Quando-%C3%A9-que-voc%C3%AA-vai-usar-essa-Ferrari----EP-163-id2927533-id605910288?country=br
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94
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
Em um mundo cada vez mais conectado e impulsionado pela tecnologia, é 
essencial desenvolver o seu potencial e aproveitar as oportunidades oferecidas 
pelo ambiente empresarial. Assim, dois tópicos de extrema relevância para esse 
desenvolvimento são o e-business e a apropriação de ferramentas para favorecer 
o marketing digital. 
1 DEFINIÇÃO E CONCEITO DE E-BUSINESS
O e-business, ou negócio eletrônico, refere-se à realização de transações co-
merciais e atividades empresariais por meio da Internet. Ele abrange uma ampla 
gama de processos, incluindo compras, vendas, serviços e relacionamentos com 
clientes, que são realizados on-line. O e-business aproveita as tecnologias de in-
formação e comunicação para melhorar a eficiência, a produtividade e a competi-
tividade das empresas.
Figura 1 - E-business
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: imagem de uma pessoa realizando compras na 
Internet.
https://img.freepik.com/fotos-premium/comercio-eletronico-compras-online-o-negocio-internet-tecnologia_220873-8601.jpg?w=1060
https://img.freepik.com/fotos-premium/comercio-eletronico-compras-online-o-negocio-internet-tecnologia_220873-8601.jpg?w=1060
https://img.freepik.com/fotos-premium/comercio-eletronico-compras-online-o-negocio-internet-tecnologia_220873-8601.jpg?w=1060
95
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Uma de suas principais características é a capacidade de realizar transações 
comerciais on-line. Isso significa que as organizações podem vender produtos e 
serviços diretamente aos clientes por intermédio de uma loja virtual, oferecendo a 
conveniência de realizar compras em qualquer momento ou lugar. 
À vista disso, ele tem um papel fundamental na economia digital atual, pois 
permite que as empresas alcancem um público global, ultrapassando as barreiras 
geográficas e aumentando o seu alcance de mercado. 
Em resumo, o e-business é o uso da Internet e das tecnologias digitais para 
conduzir atividades comerciais e empresariais. Ele abrange transações on-line, 
relacionamentos com clientes e o uso de ferramentas digitais a fim de melhorar a 
eficiência e a competitividade das organizações. 
2 IMPORTÂNCIA DO MARKETING DIGITAL
O marketing digital se transformou em uma ferramenta essencial para o su-
cesso do e-business proporcionando uma infinidade de oportunidades, a fim de 
alcançar e engajar o público-alvo de maneira eficiente. 
Figura 2 - Marketing digital
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: imagem apresentando o conceito de marketing 
digital.
96
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Além disso, é importante salientar o seu outro aspecto relevante, que é a 
possibilidade de personalização, pois ele permite às empresas criarem mensa-
gens e campanhas altamente personalizadas, adaptadas aos interesses e prefe-
rências individuais de cada cliente em potencial. 
Em resumo, o marketing digital exerce um papel fundamental no e-business, 
oferecendo às companhias uma forma altamente eficiente de alcançar e engajar 
o seu público-alvo. E, ainda, por meio da segmentação, personalização, diversi-
dade de canais, mensuração e engajamento direto, ele proporciona resultados 
mensuráveis e um melhor retorno sobre o investimento. Portanto, é crucial que as 
empresas invistam em estratégias de marketing digital para se manterem compe-
titivas no mercado atual. 
3 FERRAMENTAS DO MARKETING DIGITAL 
 Atualmente, as ferramentas de marketing digital desempenham uma fun-
ção primordial no mundo dos negócios. Com o crescimento da internet e a ex-
pansão do e-commerce, tornou-se essencial para as empresas aproveitarem ao 
máximo essas ferramentas, com o propósito de promover suas marcas, produtos 
e serviços. A seguir, iremos explorar como cada uma delas pode ser apropriada a 
fim de promover o e-business.
MÍDIAS SOCIAIS
Têm se tornado uma parte integrante das estratégias de marketing digital. As 
plataformas, como: Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn oferecem oportuni-
dades únicas para alcançar um público amplo e direcionado. 
E-MAIL MARKETING
É outra ferramenta eficaz para promover o e-business. Ao construir uma lista 
de contatos de clientes potenciais e existentes, as empresas podem enviar 
mensagens personalizadas e relevantes no intuito de promover seus produtos ou 
serviços. 
SEO (SEARCH ENGINE OPTIMIZATION)
Desempenha um papel crucial na visibilidade on-line das empresas. É o processo 
de otimizar o conteúdo e o site para que sejam classificados mais alto nos resul-
tados dos mecanismos de busca, como o Google. 
97
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
MARKETING DE CONTEÚDO
Envolve a criação e compartilhamento de conteúdo valioso e relevante para atrair 
e engajar o público-alvo. Isso pode incluir artigos de blog, vídeos, infográficos, 
e-books e muito mais. O objetivo é fornecer informações úteis e resolver proble-
mas específicos do público-alvo. 
ANÚNCIOS ON-LINE
São uma forma rápida e eficaz de promover o e-business. Por meio de platafor-
mas de publicidade on-line, como o Google Ads, Facebook Ads e Instagram Ads, 
as empresas podem segmentar seu público-alvo com precisão e exibir anúncios 
relevantes.
 Resumidamente, as ferramentas de marketing digital são cruciais para 
promoverem o e-business atualmente. Ademais, as mídias sociais, o e-mail 
marketing, o SEO, marketing de conteúdo e os anúncios on-line oferecem diver-
sas oportunidades para atingir e envolver o público-alvo, aumentar a visibilidade 
da marca, gerar leads qualificados e impulsionar as vendas. 
4 TENDÊNCIAS FUTURAS DO E-BUSINESS
Nos últimos anos, o e-business e o marketing digital têm experimentado um 
crescimento significativo, impulsionado pelo avanço da tecnologia e a mudança 
de comportamento dos consumidores. 
98
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Figura 3 - Tendências futuras do e-business
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: imagem conceito apresentando um homem utili-
zando óculos de realidade virtual, simulando estar em um ambiente de 
Marketing Digital para a realização de suas atividades.
Uma das tendências mais proeminentes é a inteligência artificial (IA). Ela tem 
o potencial de revolucionar o e-business, fornecendo insights valiosos e automati-
zando tarefas complexas. Com algoritmos avançados, a IA pode analisar grandes 
volumes de dados, identificar padrões e prever o comportamento do consumidor. 
A presença das marcas na internet deve ser desenhada de forma estratégica. 
Por isso, desenvolver um bom planejamento e definir claramente as 
métricas são ações cada vez mais fundamentais, seja para estabelecer uma 
comunicação eficaz junto ao público almejado, como na atuação em mídias 
sociais, seja no que tange às vendas,o que pode ser observado com a 
ascensão das vendas on-line (RÉVILLION; LESSA; NETO et al., 2020, p. 63).
A automação de processos é outra tendência essencial no e-business, já que à 
medida que os avanços tecnológicos simplificam as tarefas operacionais, as empre-
sas estão adotando a automação para aumentar a eficiência e reduzir erros. 
Dessa forma, processos como atendimento ao cliente, processamento de pe-
didos e gerenciamento de inventário podem ser automatizados, liberando recur-
sos humanos para se concentrarem em tarefas mais estratégicas.
99
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Marketing digital são atividades de marketing praticadas on-line por uma 
empresa ou indivíduo. As empresas que praticam a comercialização digital 
atuam de forma diferente e contam com recursos que podem diferenciá-las 
do modo tradicional na abordagem dos clientes (CASAS, 2021, p. 5).
Assim, a inteligência artificial, a automação de processos, o marketing de in-
fluência e a realidade virtual/aumentada são apenas o começo de uma nova era 
no e-business, repleta de oportunidades emocionantes e desafios únicos. 
 
5 PROCESSO GERENCIAL E DECISÓRIO
O processo gerencial e decisório desempenha um papel essencial no funcio-
namento eficiente de uma organização. Ele abrange uma série de atividades en-
volvidas na coordenação e direção de recursos, pessoas e esforços para atingir 
os objetivos estabelecidos. 
 
Figura 4 - Processo gerencial e decisório
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: na imagem temos a representação de um homem no 
centro com diversos símbolos do processo gerencial ao redor, tais como 
setas, dinheiro, engrenagens, conexões, pessoas, computador, gráficos, 
entre outros.
100
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Além disso, o processo decisório é crucial para o alcance dos objetivos da organi-
zação. As decisões tomadas no processo gerencial influenciam a alocação de recursos, 
a definição de metas, a identificação de prioridades e a implementação de estratégias. 
Em suma, o processo gerencial e decisório é de extrema importância para 
o funcionamento eficiente de uma companhia, já que ele afeta o desempenho, a 
produtividade e o alcance dos objetivos, proporcionando direção, coordenação e 
controle das atividades organizacionais. 
6 ETAPAS DO PROCESSO DECISÓRIO 
O processo gerencial é composto por várias etapas inter-relacionadas que 
visam garantir o alcance dos objetivos organizacionais e o bom desempenho das 
atividades. As principais delas são: planejamento, organização, liderança e con-
trole. Essas etapas trabalham em conjunto e se complementam, contribuindo para 
a tomada de decisões eficazes.
6.1 Planejamento
O planejamento é a primeira etapa do processo gerencial e envolve definir 
metas e objetivos organizacionais, identificar os recursos necessários e estabele-
cer as estratégias para alcançá-los. 
Figura 5 - Planejamento
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: imagem apresentando o conceito de planejamento, 
por meio de pessoas em uma reunião e, sob a mesa, há diversos gráficos, 
papéis e post-its. 
101
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Nessa etapa, são elaborados planos de curto, médio e longo prazo, levando 
em consideração fatores internos e externos da empresa. 
6.2 Organização
A etapa de organização diz respeito à alocação de recursos e à criação de 
uma estrutura organizacional eficiente. Nela, são definidas as responsabilidades, 
as funções e as hierarquias dentro da companhia. 
Figura 6 - Organização
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta o conceito de organização me-
diante o uso do método Kanban, em que uma pessoa está colocando 
diversos post its em uma parede, para depois inserir as informações rele-
vantes sobre processos e fluxos de um projeto.
6.3 Liderança
A liderança exerce uma função relevante no processo gerencial. Os líderes 
são responsáveis por inspirar, motivar e guiar as equipes em direção aos objeti-
vos estabelecidos. 
102
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Figura 7 - Liderança
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta o conceito de liderança, por 
meio de um homem à esquerda puxando 3 pessoas por uma corda. Eles 
estão apoiados em 2 braços que se cumprimentam em sinal de respeito.
Os líderes, portanto, devem ser capazes de tomar decisões eficazes, comu-
nicar-se de forma clara e estabelecer um ambiente de trabalho positivo. Além dis-
so, eles devem desenvolver habilidades de gestão de pessoas, promovendo o 
desenvolvimento dos colaboradores e incentivando o trabalho em equipe.
6.4 Controle
O controle é a etapa final do processo gerencial e tem por finalidade monito-
rar o desempenho organizacional em relação aos objetivos estabelecidos. Aqui, 
são estabelecidos indicadores-chave de desempenho (KPIs) para avaliar o pro-
gresso e identificar os desvios.
103
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Figura 8 - Controle
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem mostra uma mulher colocando um cubo 
em cima do outro, no qual cada um deles está escrito as iniciais KPI, 
respectivamente.
Desse modo, o controle permite a avaliação do sucesso das ações tomadas 
e fornece feedback para as etapas anteriores do processo gerencial.
Figura 9 – Decisão
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem mostra o conceito sobre decisão por meio 
de um homem. Ele está posicionado no centro da imagem em frente a 
uma placa apontando para diversas direções. Ele se encontra em um pro-
cesso de decisão para qual caminho irá seguir.
104
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Existem diferentes tipos de decisões gerenciais, cada qual com característi-
cas distintas que afetam a gestão e os resultados organizacionais. Cabe ressaltar 
que os principais tipos são: as decisões estratégicas, táticas e operacionais. A se-
guir, vamos explorar cada um deles: 
DECISÕES ESTRATÉGICAS
As decisões estratégicas são tomadas no nível mais alto da organização e têm 
um impacto significativo em sua direção e posicionamento a longo prazo. 
DECISÕES TÁTICAS
As decisões táticas estão relacionadas à implementação das decisões estraté-
gicas. Elas são tomadas em níveis intermediários da hierarquia gerencial e visam 
traduzir os objetivos estratégicos em ações específicas. 
DECISÕES OPERACIONAIS
As decisões operacionais são tomadas no nível mais baixo da organização e es-
tão relacionadas às atividades diárias e rotineiras. 
Cada tipo de decisão gerencial influencia a gestão e o alcance dos resulta-
dos organizacionais de maneiras diferentes. As decisões estratégicas estabele-
cem a direção e a visão de longo prazo da empresa, definindo os objetivos gerais 
e as estratégias para atingi-los. 
Em síntese, as decisões gerenciais são fundamentais para o sucesso orga-
nizacional. As decisões estratégicas definem a direção e os objetivos gerais; as 
decisões táticas asseguram a implementação das estratégias e a coordenação 
entre diferentes áreas; e as decisões operacionais garantem a execução eficiente 
das tarefas diárias. Todas essas decisões estão interligadas e devem ser toma-
das de forma integrada, considerando o contexto organizacional e os resultados 
desejados.
105
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
7 DESAFIOS E TENDÊNCIAS NO PROCESSO 
GERENCIAL E DECISÓRIO
 Os gestores enfrentam uma série de desafios no processo gerencial e deci-
sório atualmente, os quais estão sendo moldados pela volatilidade do mercado, a 
transformação digital e a globalização. 
A modelagem é a maneira científica de se construir cenários ou mecanismos 
quee decisório ............................................ 99
6 Etapas do processo decisório ............................................. 100
6.1 Planejamento ....................................................................... 100
6.2 Organização ......................................................................... 101
6.3 Liderança .............................................................................. 101
6.4 Controle .............................................................................. 102
7 Desafio e tendências no processo gerencial e decisório . 105
8 Introdução à pesquisa operacional ..................................... 105
8.1 Definição e objetivo da pesquisa operacional ................ 105
8.2 Aplicações e importância da pesquisa operacional em 
diferentes setores ................................................................... 106
8.3 Interdisciplinaridade da pesquisa operacional .............. 107
9 Modelagem matemática .......................................................... 107
9.1 Formulação de problemas de pesquisa operacional em 
termos matemáticos .................................................................. 107
9.2 Variáveis de decisão, restrições e função objetivo ...... 108
9.3 Tipos de modelos matemáticos utilizados na pesquisa 
operacional ................................................................................ 108
10 Teoria dos jogos .................................................................. 109
11. Exemplos de aplicação da pesquisa operacional ............ 109
Novos Desafios ...........................................................................111
AUTOATIVIDADE ..........................................................................112
REFERÊNCIAS .............................................................................114
APRESENTAÇÃO
No atual cenário empresarial, caracterizado por uma concorrência acirrada, 
tomar decisões rápidas e seguras é essencial para o sucesso de uma organiza-
ção. No entanto, a tomada de decisão eficaz requer informações valiosas e rele-
vantes sobre o negócio, e é aí que o Business Intelligence (BI) desempenha um 
papel fundamental. Nesta apresentação, vamos explorar a importância do BI na 
transformação de dados em decisões estratégicas. E, no que se refere aos Ban-
cos de Dados, exploraremos os conceitos fundamentais em bancos de dados, 
fornecendo uma base sólida para entender como os dados são estruturados e 
recuperados.
CAPÍTULO 1
Banco de dados 
Business Intelligence
TEMA DE APRENDIZAGEM
Minhas metas:
 3 Compreender o conceito de Business Intelligence (BI) e a sua 
importância para as organizações.
 3 Identificar os benefícios do uso do BI para as empresas, como 
fornecer informações precisas e ágeis, melhorar a tomada de de-
cisões e reduzir custos.
 3 Entender a arquitetura básica de um sistema de BI, incluindo os 
componentes de dados, informação e conhecimento.
 3 Conhecer as principais ferramentas e técnicas utilizadas no BI, 
como ETL, data warehouse, análise de negócios e interfaces de 
usuário.
 3 Compreender o papel dos bancos de dados na nossa realidade 
diária.
 3 Entender os conceitos fundamentais e a apresentação de ban-
cos de dados.
 3 Compreender os conceitos de Sistemas de Gerenciamento de 
Bancos de Dados (SGBDs).
14
Banco de dados Business Intelligence
INICIE SUA JORNADA
No atual cenário empresarial, o acesso às informações precisas e relevantes 
é essencial para tomar decisões estratégicas e manter uma vantagem competi-
tiva. Nesse contexto, o Business Intelligence (BI) emerge como uma ferramenta 
poderosa, capaz de transformar dados em insights valiosos. 
O BI é uma disciplina que engloba processos, tecnologias e metodologias 
que permitem a coleta, organização, análise e interpretação de dados empresa-
riais, visando à geração de conhecimento e suporte à tomada de decisão.
Vamos, então, imaginar que você foi contratado como analista de negócios 
em uma empresa de varejo que está enfrentando uma queda nas vendas e quer 
entender o motivo por trás desse declínio. Essa organização possui um gran-
de volume de dados, incluindo informações de vendas, dados demográficos dos 
clientes, dados de estoque e informações sobre a concorrência. No entanto, eles 
estão armazenados em diferentes sistemas e não estão integrados, dificultando a 
obtenção de uma visão abrangente do desempenho do negócio. 
Desse modo, a sua tarefa é utilizar as técnicas de Business Intelligence para 
analisar os dados disponíveis, identificar as principais causas da queda nas ven-
das e fornecer recomendações estratégicas para reverter essa tendência.
VAMOS RECORDAR?
Chegou o momento de relembrar o Business Intelligence. Você sabe o que é o 
Business Intelligence? Confira este vídeo e refresque a sua memória!
Com base nesses insights, a companhia poderá tomar decisões mais infor-
madas e implementar ações corretivas para impulsionar as vendas, melhorar a 
eficiência operacional e manter a sua vantagem competitiva. Ademais, utilizando 
as técnicas de Business Intelligence, você será capaz de explorar os dados de 
vendas de uma empresa de comércio eletrônico e identificar padrões e tendên-
cias, além de ser possível analisar os dados de estoque de uma empresa de ma-
nufatura para otimizar a gestão de estoque.
Portanto, o Business Intelligence exerce um papel essencial nas organiza-
ções empresariais modernas, fornecendo uma base sólida para as tomadas de 
decisões estratégicas. Ao extrair insights valiosos dos dados empresariais, as em-
presas podem identificar oportunidades, antecipar tendências e resolver proble-
mas de forma mais eficiente.
https://www.youtube.com/watch?v=ljD4wFCCv-g&t=2s
15
Banco de dados Business Intelligence
Que tal conferir agora o episódio “A Nova Era do Business 
Intelligence”, o qual discute como ele se tornou uma força 
dominante no mundo dos negócios. Ao utilizar dados como 
um ativo estratégico, as empresas podem obter insights va-
liosos que as ajudam a tomar decisões informadas e obter 
uma vantagem competitiva no mercado.
PLAY NO CONHECIMENTO
https://open.spotify.com/episode/2Ha7NYp399VPoE243cL8la
16
Banco de dados Business Intelligence
DESENVOLVA SEU POTENCIAL
A intensa concorrência no mercado de trabalho exige que as empresas ajam 
com rapidez e segurança ao tomar decisões relacionadas aos seus negócios. En-
tretanto, para garantir que essas decisões sejam bem-sucedidas, as organizações 
precisam transformar seus dados em informações úteis e relevantes para o negó-
cio. É aqui que o Business Intelligence entra em cena, fornecendo o suporte com-
putacional necessário para uma tomada de decisão ágil, precisa e confiável.
1 BUSINESS INTELLIGENCE
O termo Business Intelligence (BI), traduzido livremente como inteligência 
empresarial ou do negócio, refere-se a um conjunto de soluções que incluem apli-
cações, bancos de dados, metodologias, arquiteturas e ferramentas para transfor-
mar dados brutos em informações gerenciais úteis (TURBAN et al., 2009).
Esse acesso pode ser em tempo real e permite que analistas, gerentes e di-
retores consultem dados históricos e atuais acerca do movimento e do desempe-
nho das organizações, proporcionando a base para as tomadas de decisões.
A Figura 1 apresenta um conjunto de recursos, ferramentas e técnicas que 
servem de base para a criação e evolução do BI. Entre os principais recursos es-
tão os bancos de dados de diferentes sistemas das organizações, ferramentas 
para extração e transformação de dados em informações condensadas (OLAP, 
data marts, sistemas ETL, metadados, portais) e análise de dados (consultas e re-
latórios, planilhas Excel, indicadores e dashboards, alertas e notificações).
17
Banco de dados Business Intelligence
Figura 1 - Recursos, Ferramentas e Técnicas de BI
Business intelligence
OLAP
Planilhas (Excel)
Cockpits digitais
DSS
Sistema ETL
Indicadores e dashboards
Data warehouses
Fluxo de trabalho
Data marts
Alertas eajudem a atingir resultados ou objetivos desejados. À modelagem segue-
se a simulação, que consiste em alterar as variáveis oferecidas ao modelo 
como dados de entrada e testar inúmeras vezes o funcionamento dele 
para obter o maior número de respostas possíveis ao problema analisado 
(VIRGILLITO, 2017, p.1).
Os registros de atividades formais de pesquisa operacional (PO) ocorreram 
na Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, quando uma equipe de 
cientistas britânicos decidiu tomar decisões com bases científicas sobre a 
melhor utilização do material de guerra (RODRIGUES, 2017, p.11).
Logo, eles enfrentam desafios significativos no processo gerencial e decisó-
rio, mas, igualmente, têm à disposição, tendências promissoras que podem ajudá-
-los a superar tais adversidades.
 
8 INTRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIONAL
 
A Pesquisa Operacional é uma disciplina que utiliza técnicas matemá-
ticas, estatísticas e de modelagem para ajudar a tomar decisões eficientes em 
organizações. 
Ela tem suas raízes na Segunda Guerra Mundial, quando foi amplamente 
usada para resolver problemas complexos relacionados à logística e à estratégia 
militar. Desde então, a Pesquisa Operacional tem se expandido e se tornado uma 
ferramenta valiosa em várias áreas, incluindo negócios, engenharia, saúde, trans-
porte, finanças e governança.
 
8.1 Definição e objetivo da Pesquisa Operacional
 
A Pesquisa Operacional pode ser definida como uma abordagem sistemáti-
ca para a resolução de problemas complexos, por meio da aplicação de métodos 
quantitativos. 
106
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Figura 10 - Pesquisa operacional
Fonte: . Acesso em: 25 jun. 2023.
#ParaTodosVerem: a imagem mostra o conceito sobre a Pesquisa Ope-
racional por meio de uma mão dando um zoom em um gráfico; e ao redor, 
aparecem diversos outros gráficos e engrenagens.
Ademais, ela busca encontrar soluções ótimas ou aproximadamente exce-
lentes para problemas de tomada de decisão, levando em conta critérios como 
minimização de custos, maximização de lucros, maximização de eficiência, mini-
mização de tempo ou minimização de riscos.
 
8.2 Aplicações e importância da Pesquisa 
Operacional em diferentes setores
 
A Pesquisa Operacional é empregada em uma ampla variedade de setores, 
desempenhando um papel crucial na resolução de problemas complexos. A se-
guir, veja alguns exemplos de sua aplicação em diferentes setores:
• Setor de Transporte e Logística: a Pesquisa Operacional é usada para oti-
mizar rotas de transporte, programação de transporte público, planejamento 
de redes de distribuição, gerenciamento de estoques e agendamento de ope-
rações de carga e descarga.
107
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
• Setor de Manufatura: na indústria manufatureira, a Pesquisa Operacional é 
aplicada para otimizar o planejamento da produção, alocação de recursos, 
programação de máquinas, controle de qualidade e gestão de cadeia de 
suprimentos.
• Setor de Saúde: a Pesquisa Operacional é utilizada em hospitais e sistemas 
de saúde para otimizar a programação de cirurgias, alocação de recursos mé-
dicos, planejamento de leitos hospitalares e gestão de filas de espera.
• Setor Financeiro: em instituições financeiras, a Pesquisa Operacional auxilia 
na otimização de portfólios de investimento, gestão de riscos, programação 
de operações de compra e venda de ativos e planejamento estratégico.
• Setor de Energia: a Pesquisa Operacional desempenha um papel importante 
na otimização do planejamento e operação de sistemas de geração e distri-
buição de energia, levando em consideração variáveis como demanda, oferta, 
custos e restrições técnicas.
8.3 Interdisciplinaridade da Pesquisa Operacional
 
A interdisciplinaridade da Pesquisa Operacional possibilita abordar proble-
mas complexos de forma abrangente, considerando diferentes perspectivas e in-
tegrando conhecimentos de várias disciplinas. Isso ajuda a obter soluções mais 
completas e robustas, levando em conta as restrições e nuances específicas de 
cada dilema. 
9 MODELAGEM MATEMÁTICA
 
A modelagem matemática é uma parte fundamental da Pesquisa Operacio-
nal, envolvendo a representação de problemas complexos em termos matemáti-
cos. Essa abordagem permite a aplicação de técnicas quantitativas e algoritmos 
para encontrar soluções ótimas ou aproximadas.
 
9.1 Formulação de problemas de Pesquisa 
Operacional em termos matemáticos
A formulação matemática de um problema de Pesquisa Operacional envolve 
identificar as variáveis de decisão, as restrições e a função objetivo relacionadas 
ao problema em questão. As variáveis de decisão representam as quantidades 
que podem ser ajustadas ou controladas para otimizar o sistema. 
108
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
9.2 Variáveis de decisão, restrições e função 
objetivo
As variáveis de decisão são os elementos que o tomador de decisão pode con-
trolar ou ajustar para atingir um objetivo desejado. Elas são representadas simboli-
camente e podem assumir diferentes valores dentro de um intervalo específico. 
 
9.3 Tipos de modelos matemáticos utilizados na 
Pesquisa Operacional:
Há diferentes tipos de modelos matemáticos utilizados na Pesquisa Opera-
cional, dependendo da natureza e das características específicas do problema. 
Alguns dos principais modelos matemáticos utilizados são:
PROGRAMAÇÃO LINEAR
É um modelo matemático que lida com problemas nos quais a função objetivo e 
as restrições podem ser expressas como equações lineares. É amplamente utili-
zado em problemas de otimização de recursos, alocação de recursos limitados e 
planejamento da produção.
PROGRAMAÇÃO INTEIRA
Esse modelo é semelhante à programação linear, mas permite que as variáveis de 
decisão assumam apenas valores inteiros. É usado quando as decisões devem ser 
tomadas em números inteiros, como na programação de escalas de trabalho ou 
no planejamento de rotas de transporte.
PROGRAMAÇÃO NÃO LINEAR
Esse modelo lida com problemas nos quais a função objetivo ou as restrições 
envolvem relações não lineares. É aplicado em situações em que as relações 
entre as variáveis não podem ser representadas por equações lineares, como em 
problemas de otimização de custos com taxas não lineares.
PROGRAMAÇÃO DE REDE
É usado para resolver problemas que envolvem a alocação eficiente de recursos 
em uma rede. É comumente aplicado em problemas de programação de projetos, 
planejamento de cronogramas e otimização de fluxo em redes logísticas.
109
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
Esses são apenas alguns exemplos de modelos matemáticos utilizados na 
Pesquisa Operacional. Existem também outros modelos, como a programação di-
nâmica, a teoria dos jogos, a simulação, entre outros, que são aplicados de acordo 
com a natureza do problema e os objetivos específicos da Pesquisa Operacional. 
10 TEORIA DOS JOGOS
A Teoria dos Jogos se baseia em alguns conceitos fundamentais. Um jogo é 
composto por jogadores, que são as entidades que tomam as decisões, e cada 
jogador possui um conjunto de estratégias possíveis, que são as opções dispo-
níveis para ele. Além disso, o jogo possui um conjunto de payoffs, que são as 
recompensas ou ganhos que cada jogador recebe em função das estratégias es-
colhidas por todos os demais.
11. Exemplos de aplicação da Pesquisa 
Operacional
A Pesquisa Operacional é uma abordagem quantitativa que utiliza métodos 
matemáticos, estatísticos e computacionais para resolver problemas complexos 
de tomada de decisão em organizações. Ela busca otimizar processos, recursos e 
resultados, levando em consideração restrições e objetivos específicos. 
LOGÍSTICA
A Pesquisa Operacional tem sido amplamente utilizada na área de logística para 
otimizar o planejamento de rotas, o agendamento de entregas, a gestão de 
estoques e a distribuição de produtos. Ela permiteque as empresas reduzam os 
custos de transporte, melhorem a eficiência da cadeia de suprimentos e atendam 
às demandas dos clientes de forma mais eficiente.
PRODUÇÃO
Na área de produção, a Pesquisa Operacional é aplicada para otimizar a progra-
mação da produção, o planejamento da capacidade, a alocação de recursos e o 
gerenciamento de inventário. Com ela, as empresas podem melhorar a produti-
vidade, reduzir custos e otimizar o uso de recursos, maximizando a eficiência e a 
lucratividade.
110
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
FINANÇAS
A Pesquisa Operacional desempenha um papel importante no campo das finan-
ças, especialmente, no gerenciamento de portfólios de investimento. Ela ajuda a 
determinar a alocação ideal de ativos, considerando riscos, retornos esperados 
e restrições de investimento. Além disso, a Pesquisa Operacional é usada em 
análises de risco, precificação de derivativos e tomada de decisões financeiras 
estratégicas.
SAÚDE
Na área da saúde, a Pesquisa Operacional é aplicada em diversos cenários, como 
o planejamento de escalas de trabalho para equipes médicas, a otimização do 
agendamento de cirurgias, a gestão de recursos hospitalares e a alocação de 
leitos. Ela permite maximizar a eficiência dos serviços de saúde, reduzir tempos 
de espera e melhorar a qualidade do atendimento ao paciente.
Esses são apenas alguns exemplos de como a Pesquisa Operacional tem 
sido aplicada com sucesso em diferentes setores. Por intermédio da aplicação de 
métodos analíticos e algoritmos avançados, ela oferece uma abordagem siste-
mática para tomar decisões complexas, proporcionando benefícios significativos 
para as organizações.
Agora, vamos conferir um vídeo resumo sobre os temas desta Unidade? Cli-
que aqui e confira!
EM FOCO
111
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
NOVOS DESAFIOS
Após entender os fundamentos do e-business e do marketing digital, vocês 
estarão preparados para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades ofe-
recidas pelo mercado de trabalho atual, visto que adquiriram habilidades práticas 
na criação de campanhas de marketing digital, otimização de sites para mecanis-
mos de busca (SEO), gestão de redes sociais e análise de dados para melhorar o 
desempenho das estratégias digitais.
Além disso, no processo gerencial e decisório, que é fundamental no am-
biente profissional, vocês aprenderam a tomar decisões embasadas em análises 
de dados e informações relevantes, considerando fatores econômicos, tecnológi-
cos e sociais. E, isso é crucial para um profissional bem-sucedido, uma vez que 
as empresas dependem de tomadas de decisão eficazes para alcançar metas e 
objetivos.
E, quanto à Pesquisa Operacional, vimos que ela oferece uma abordagem 
sistemática para resolver problemas complexos no ambiente de trabalho. 
Nesse sentido, ao compreender as noções básicas desta disciplina, vocês já 
podem utilizar os modelos quantitativos e as técnicas de análise para melhorar a 
eficiência operacional, otimizar processos e tomar decisões estratégicas embasa-
das em dados.
Em resumo, ao conectar o conhecimento teórico sobre e-business, marketing 
digital, processo gerencial e Pesquisa Operacional ao ambiente profissional, vo-
cês estarão preparados para enfrentar os desafios atuais do mercado de trabalho. 
112
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
AUTOATIVIDADE
1 - Na atualidade, o comércio eletrônico ou e-business tem se tornado cada 
vez mais relevante, e uma das principais ferramentas utilizadas nesse ambiente 
é o marketing digital. O marketing digital engloba diversas estratégias e técnicas 
voltadas para promover produtos e serviços na internet, visando alcançar um pú-
blico maior e aumentar as vendas.
Qual das seguintes características é uma vantagem do marketing digital para 
o e-business?
a) Possibilidade de personalização das mensagens e campanhas para os 
clientes individuais.
b) Maior alcance geográfico e público global.
c) Utilização de sistemas de gestão empresarial (ERP) para melhorar a efici-
ência operacional.
d) Engajamento direto com os clientes por meio das redes sociais.
e) Utilização de anúncios on-line para promover a marca e os produtos.
2 - No mundo empresarial em constante evolução, as organizações estão 
enfrentando desafios frequentemente mais complexos e competitivos. Para se 
manterem relevantes e bem-sucedidas, os líderes e gestores precisam estar atua-
lizados sobre as tendências emergentes no processo gerencial e decisório.
Qual é uma das principais tendências emergentes no processo gerencial e 
decisório, de acordo com o texto?
a) Análise de dados.
b) Liderança eficaz.
c) Tomada de decisão baseada em intuição.
d) Estratégias de curto prazo.
e) Hierarquia rígida na organização.
113
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
3 - No mundo dos negócios, as empresas enfrentam constantemente desa-
fios complexos que exigem a tomada de decisões estratégicas e eficientes. Nesse 
contexto, a Pesquisa Operacional desempenha um papel fundamental, pois ela 
é uma abordagem científica que utiliza técnicas matemáticas e estatísticas para 
resolver problemas complexos relacionados à gestão e otimização de sistemas e 
processos.
Qual é o objetivo principal da Pesquisa Operacional e quais são alguns dos 
critérios considerados na tomada de decisão?
a) O objetivo principal da Pesquisa Operacional é utilizar técnicas matemá-
ticas e estatísticas para tomar decisões eficientes em organizações. Os critérios 
considerados na tomada de decisão incluem minimização de custos, maximiza-
ção de lucros e minimização de riscos.
b) O objetivo principal da Pesquisa Operacional é resolver problemas com-
plexos relacionados à logística e à estratégia militar. Os critérios considerados na 
tomada de decisão incluem minimização de custos, maximização de lucros e efi-
ciência operacional.
c) O objetivo principal da Pesquisa Operacional é otimizar o desempenho de 
sistemas e processos em diferentes setores. Os critérios considerados na tomada 
de decisão incluem minimização de custos, maximização de lucros e maximiza-
ção de eficiência.
d) O objetivo principal da Pesquisa Operacional é aplicar métodos quantitati-
vos para resolver problemas complexos em diferentes setores. Os critérios consi-
derados na tomada de decisão incluem minimização de custos, maximização de 
lucros e minimização de tempo.
e) O objetivo principal da Pesquisa Operacional é utilizar técnicas de mode-
lagem para tomar decisões eficientes em organizações. Os critérios considerados 
na tomada de decisão incluem maximização de lucros, minimização de riscos e 
otimização de processos.
114
Apropriação de ferramentas de e-business para os sistemas de informação
REFERÊNCIAS
VIRGILLITO, Salvatore B. Pesquisa operacional. São Paulo: Editora Saraiva, 
2017. ISBN 9788547221188. E-book.
RODRIGUES, Rodrigo. Pesquisa operacional. Porto Alegre: Grupo A, 2017. 
ISBN 9788595020054. E-book.
CASAS, Alexandre Luzzi L. Marketing Digital. São Paulo: Grupo GEN, 2021. 
ISBN 9786559771103. E-book.
RÉVILLION, Anya S P.; LESSA, Bruno de S.; NETO, Rogério G.; et al. Marketing 
digital. Porto Alegre: Grupo A, 2020. ISBN 9786581492281. E-book.
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	_heading=h.wsmmrwphshdnnotificações
Consulta e relatórios
Data mining
Metadados
Análise preditiva EIS/ESS
Ferramentas de transmissão
Relatórios financeiros
Portais
Fonte: Turban et al. (2009, p. 28). 
#ParaTodosVerem: a imagem apresenta um conjunto de recursos, fer-
ramentas e técnicas que serviram de base para a criação e a evolução do 
Business Intelligence. Ao centro dela há uma caixa escrita Business in-
telligence com diversas setas apontando para ela, representando todas 
as ligações que ela possui, como: planilhas, sistemas ETL, consulta e re-
latórios, OLAP, indicadores e dashboards, fluxo de trabalho, alertas e no-
tificações, ferramentas de transmissão, portais, entre outros.
O termo Business Intelligence (BI) surgiu na década de 1990, estabelecido 
pela empresa de consultoria Gartner Group, a partir dos Sistemas de Geração de 
Gestão (SIG) dos anos 1970, e dos Executive Information Systems (EIS) dos anos 
1980 (TURBAN et al., 2009). Esses sistemas, que evoluíram para o BI, apresenta-
vam funcionalidades, tais como relatórios dinâmicos multidimensionais, prognósti-
cos, previsões e análises de tendências e fatores críticos de sucesso. Atualmente, 
as ferramentas de BI utilizam tecnologias modernas, como a inteligência artificial 
(IA), para análise de dados.
No sistema de BI, os dados são transformados em informações úteis por 
meio de ferramentas, como Extract, Transform, Load (ETL). Uma ferramenta 
18
Banco de dados Business Intelligence
ETL é composta por três fases: extração, transformação e carregamento (PRI-
MAK, 2008).
1.1 Benefícios do bi
O Business Intelligence pode trazer diversos benefícios para as organiza-
ções, tais como a capacidade de fornecer informações precisas e ágeis a respeito 
do desempenho dos negócios, facilitando as tomadas de decisões e o planeja-
mento. Além disso, segundo Turban et al. (2009), existem outros benefícios se-
cundários, como geração de relatórios mais rápidos e precisos, economia de 
tempo e custos, melhoria das tomadas de decisões, entre outros.
Figura 2 - Ciclo de implantação de BI 
Fonte: Turban et al. (2009, p.35). 
Devido aos inúmeros benefícios proporcionados pelo BI, muitos executivos 
não precisam justificar detalhadamente o custo do investimento em projetos de 
Análise
Produção
Di
ss
em
in
aç
ão
Usu
ári
o
Avaliação
Exigência/
feedback Planejamento// atribuição
de tarefas
C
oleta
Proce
ss
am
en
to/
ex
ploraç
ão
Avaliação
#ParaTodosVerem: a figura abarca o Ciclo de implantação de Business 
Intelligence (BI), o qual é um processo que envolve várias etapas para im-
plementar com sucesso uma solução de BI em uma organização. Esse ci-
clo consiste em diversas fases interconectadas, desde o planejamento 
inicial até a manutenção contínua do sistema.
19
Banco de dados Business Intelligence
implantação. Isso se deve ao valor agregado ao negócio, como a análise de ven-
das e marketing, as séries históricas comparativas, a consolidação financeira, 
entre outros. Contudo, a falta de uma solução adequada de BI pode levar a des-
vantagens competitivas para a empresa.
1.2 Arquitetura bi
A arquitetura de um sistema de Business Intelligence (BI) é composta por vá-
rios componentes, incluindo servidores de alta performance, discos com grande 
capacidade de armazenamento e sistemas inteligentes que convertem dados bru-
tos em informações relevantes para os usuários em diferentes níveis hierárquicos 
de uma organização (PRIMAK, 2008).
Na figura abaixo, é apresentado um modelo básico de arquitetura de BI, com 
três camadas: Dados (dados brutos), Informação (informações) e Conhecimento 
(knowledge).
Figura 3 - Arquitetura básica de um BI
Fonte: Acesso em: 13 maio 2023.
#ParaTodosVerem: o diagrama ilustra o processo de uma Ferramenta de 
Inteligência de Negócios (BI). No ambiente transacional, existe um Banco 
de Dados Relacional, no qual os dados são obtidos. Esses dados são extra-
ídos do Banco de Dados Relacional e transferidos para um banco de dados 
temporário chamado Banco de Dados Staging. Em seguida, os dados pas-
sam por transformações utilizando scripts e são carregados em um Banco 
de Dados Multidimensional, também conhecido como Data Warehouse.
20
Banco de dados Business Intelligence
Na figura apresentada, é ilustrado o funcionamento de uma Ferramenta de 
Inteligência de Negócios (BI). No Ambiente Transacional, encontra-se um Ban-
co de Dados Relacional, no qual os dados são extraídos. Esses dados extraídos 
são, então, direcionados para um banco de dados temporário, chamado Banco de 
Dados Staging. Nesse estágio, os dados passam por transformações utilizando 
scripts específicos e são carregados em um Banco de Dados Multidimensional, 
conhecido como Data Warehouse. Esse processo, conhecido como ETL (Extra-
ção, Transformação e Carga), é responsável por essa sequência de ações.
Após a conclusão do processo de ETL, os dados armazenados no Data Wa-
rehouse são estruturados na forma de um Cubo, no Ambiente Analítico. Esse 
Cubo OLAP alimenta o Front-End OLAP, que é a interface utilizada pelo usuário 
final, sendo a tela que muitos estão familiarizados nas ferramentas de BI.
DADOS
Envolve a extração de dados de vários bancos de dados da organização, incluin-
do sistemas legados.
INFORMAÇÃO
Trata-se da transformação de dados em informações de acordo com as necessi-
dades e interesses do negócio, a fim de criar data marts especializados.
CONHECIMENTO
Abrange a geração de conhecimento em diversos níveis da organização, com 
base na análise das informações disponibilizadas aos usuários.
De acordo com Turban et al. (2009), a arquitetura BI pode ser compreendida 
em quatro grandes componentes: data warehouse (DW), análise de negócios, fer-
ramentas para manipular e analisar dados e interface do usuário.
1.3 Data warehouse
Uma vez que os dados brutos são transformados em informações consolida-
das, é possível gerar relatórios que exibem séries históricas. Isso permite a visu-
alização e análise de eventos passados, bem como comparações com eventos 
atuais, fornecendo insights para as tomadas de decisões na organização. Algu-
mas das principais características do data warehousing, incluem:
21
Banco de dados Business Intelligence
• Orientação por assunto: os dados brutos são consolidados por assunto, 
como contratos, clientes, serviços, produtos, etc. Isso permite que os usuários 
avaliem o desempenho atual das operações da organização de uma perspec-
tiva mais ampla e identifiquem as causas desse desempenho.
• Integração: a integração está diretamente relacionada à orientação por as-
sunto, uma vez que as informações devem ser disponibilizadas de maneira 
centralizada e em um formato unificado, facilitando o acesso aos dados.
• Séries temporais: as informações apresentam variáveis no tempo em forma-
to de séries históricas, permitindo comparações de desempenho com perío-
dos anteriores e, até mesmo, projeções de comportamento futuro.
• Não volatilidade: as informações disponibilizadas são apenas para consulta 
e, portanto, não podem ser modificadas. Essas informações também podem 
ser armazenadas por longos períodos de tempo, dependendo da relevância 
dos dados.
1.4 Análise de negócios
Os usuários realizam a análise de negócios com o auxílio de ferramentas, 
como softwares middleware, os quais permitem a extração de relatórios e consul-
tas personalizadas sobre as informações produzidas. Com essas ferramentas, é 
possível analisar diferentes dimensões de dados a partir de diversas perspectivas 
com rapidez e eficiência.
Entre as ferramentas mais conhecidas, destaca-se o Online Analytical Pro-
cessing (OLAP), que permite a manipulação e análise de grandes conjuntos de 
dados por meio de diversas categorizações e perspectivas. Com tal ferramenta, 
os usuários podem personalizar a visualização das informações, gerar relatórios 
sob demanda para análise e comparação de diferentes cenários, e projetar ten-
dências com base nos dados corporativos (PRIMAK, 2008).
1.5 Ferramentas paramanipular e analisar dados
Os usuários contam com o suporte de ferramentas para realizar a análise de 
negócios. Essas ferramentas, conhecidas como Decision Automatization Systems 
(DAS), permitem que os dados das áreas funcionais, como vendas, sejam utiliza-
dos para solucionar problemas de gestão.
22
Banco de dados Business Intelligence
Existem diversas ferramentas de gestão, tais como:
• Data mart: trata-se de uma base de dados corporativa especializada em ar-
mazenar informações de uma determinada área de negócios da organização. 
A sua estrutura organizada privilegia a extração de informações importantes 
para o negócio, como dados de vendas por clientes e segmentos de mercado.
• Data mining: é o processo de busca de informações em bancos de dados 
com o objetivo de encontrar padrões que permitam a projeção de compor-
tamentos. Ela auxilia as empresas na prospecção de clientes que possuem 
interesses em comum.
• Business Performance Management (BPM): utiliza a metodologia balanced 
scorecard para implementar e gerenciar estratégias de negócio das organiza-
ções, relacionando metas a desempenhos reais. O BPM monitora indicadores 
para apresentar diagnósticos das diversas fontes de negócio.
1.6 Interface do usuário
As interfaces do usuário são ferramentas ou dashboards que permitem aos 
usuários ter uma visão geral dos indicadores de desempenho e tendências por 
meio de gráficos, tabelas e quadros com informações sobre o negócio. Tais infor-
mações são geralmente acessíveis aos usuários em portais corporativos, intra-
nets, sistemas de gestão e ferramentas de visualização.
1.7 Métodos tradicionais de coleta de dados
 A coleta de dados é um passo crítico na estratégia de Business Intelligence (BI), 
que pode, de acordo com Valle e Oliveira (2013), apoiar a geração de relatórios geren-
ciais quando integrado a outras ferramentas como o BPMS (Business Process Ma-
nagement Suite — Pacote de gerenciamento de processos de negócios —). Além do 
mais, há diferentes métodos tradicionais usados, a fim de coletar dados para serem utili-
zados no BI, incluindo questionários, entrevistas, observação e análise de documentos.
Os bancos de dados da organização, geralmente, são estruturados e estão 
disponíveis em formatos acessíveis para análise, como tabelas ou planilhas. Isso, 
portanto, permite aos usuários do BI, realizar análises avançadas, tais como aná-
lise de tendências e segmentação de clientes, por exemplo.
Além disso, os bancos de dados da organização podem ser usados para 
criar indicadores-chave de desempenho (KPIs) e dashboards com o intuito de mo-
nitorar o desempenho da empresa em tempo real.
23
Banco de dados Business Intelligence
1.8 O bi aplicado na prática dentro de 
organizações
As aplicações do Business Intelligence (BI) são amplas e variam de acordo 
com as necessidades de cada organização. Aqui, estão alguns exemplos de como 
o BI é utilizado em diferentes setores em grandes empresas:
• ETL (Extração, Transformação e Carga): é o processo de integração e pre-
paração de dados de diferentes fontes para serem utilizados em sistemas de 
Business Intelligence (BI). Ele é composto de três etapas principais: extração, 
transformação e carga.
O processo de ETL é importante para garantir que os dados armazenados no 
Data Warehouse sejam precisos, consistentes e estruturados para análise. Isso 
permite que as companhias integrem e tirem insights de uma variedade de fontes 
de dados, melhorando a qualidade das informações disponíveis para a tomada 
de decisão. Com o uso do ETL, os dados coletados são limpos, transformados e 
combinados de forma a garantir precisão e consistência.
• Data Marts: possuem algumas vantagens para ferramentas de BI, como a 
possibilidade de fornecer informações mais específicas para uma determina-
da área da organização e podem ser implementados e gerenciados de for-
ma mais rápida e econômica que um Data Warehouse, pois eles requerem 
menos recursos e tempo para serem construídos e mantidos. Além disso, os 
Data Marts podem ser menos complexos do que um Data Warehouse, tornan-
do-se mais fácil.
2 EXPLORAÇÃO DE DADOS PARA TOMADA 
DE DECISÕES EMPRESARIAIS BASEADAS EM 
FERRAMENTAS 
Nesta unidade iremos apresentar algumas das ferramentas de BI as quais, 
atualmente, são muito utilizadas pelas organizações. Certamente, não serão apre-
sentadas todas elas, contudo elencamos doze delas, a fim de que possam guiar 
os nossos estudos e termos uma visão geral de seus recursos e funcionalidades.
2.1 Board
A Board International combina inteligência de negócios, análise preditiva e 
gerenciamento de desempenho em uma única ferramenta. Ela possui módulos 
24
Banco de dados Business Intelligence
em finanças (planejamento, consolidação); recursos humanos (mapeamento de 
recursos humanos, planejamento de força); marketing (análise de mídia social, 
monitoramento de retenção e fidelização de clientes); gestão da cadeia de supri-
mentos (otimização de entrega, gestão de fornecedores); vendas (cross análise 
de venda e up-selling); e tecnologia (KPIs, níveis de serviço).
2.2 Domo
Domo é uma plataforma baseada em nuvem com foco em usabilidade e pai-
néis de controle utilizados por usuários corporativos. Fornece ferramentas de Bu-
siness Intelligence adaptadas a uma variedade de setores e funções (incluindo 
finanças, saúde, recursos humanos e educação para CEOs, vendedores, profis-
sionais de BI e trabalhadores de TI).
2.3 Dundas bi
O Dundas BI da Dundas Data Visualization é usado, principalmente, para 
criar scorecards e cartazes, que são as fortalezas históricas da empresa, mas 
também pode ser utilizado para executar relatórios padrão e personalizados.
2.4 Microsoft power bi
Os usuários da ferramenta Power BI Desktop para Windows podem analisar 
e exibir dados de fontes locais ou remotas ao publicar relatórios na plataforma 
Power BI. A versão gratuita do Power BI Desktop atende a usuários básicos, mas 
a versão Pro facilita a análise colaborativa por uma taxa mensal, utilizando Micro-
soft Office365, SharePoint e Teams para garantir acesso frequente a dados brutos 
e relatórios publicados.
2.5 Sisense bi
O Sisense BI é uma plataforma de Business Intelligence (BI), que oferece 
recursos avançados para a análise e visualização de dados. Ele permite às em-
presas transformar os dados brutos em informações acionáveis, fornecendo uma 
visão abrangente do desempenho dos negócios. 
Uma das principais características do Sisense BI é a sua capacidade 
de integrar e consolidar dados de várias fontes, sejam eles bancos de dados 
25
Banco de dados Business Intelligence
internos, nuvem, planilhas ou aplicativos de terceiros. Isso permite que os usuá-
rios tenham acesso a uma visão unificada e holística dos dados da organização. 
2.6 Tableau
O programa Tableau cobre todas as bases usando-o. Você tem a opção de 
executar seu software localmente, por meio de uma rede pública, ou optar por hos-
pedá-lo totalmente no Tableau. Embora já seja bastante padronizado, ele oferece 
versões personalizadas para mais de uma dezena de outros setores, incluindo 
bancos, saúde e manufatura, além de suporte para os departamentos financeiro, 
RH, TI, marketing e vendas.
2.7 Benefícios das ferramentas de bi
Cada vez mais, as organizações empresariais estão se esforçando para en-
tender melhor seus negócios e, especialmente, o mercado competitivo. Assim, os 
seus principais objetivos são o de obter vantagens competitivas sobre o seu mer-
cado-alvo e encontrar oportunidades. Nesse cenário, as ferramentas de Business 
Intelligence proporcionaram excelentes experiências aos proprietários de negó-
cios, organizando e extraindo dados acerca de processos internos, clientes, forne-
cedores e rivais.
Ademais, as ferramentas de Business Intelligence (BI) oferecem uma varie-
dade de benefícios para as organizações. E, aqui, estão alguns de seus principais 
benefícios:
TOMADA DE DECISÕES EMBASADA EM DADOS
As ferramentas de BI permitem que as organizações coletem, processem eana-
lisem grandes volumes de dados de várias fontes. Isso permite uma tomada de 
decisão mais informada e embasada em dados concretos, em vez de depender 
apenas de intuição ou experiência pessoal.
MELHOR VISIBILIDADE E COMPREENSÃO DOS DADOS
As ferramentas de BI fornecem visualizações de dados intuitivas, como gráficos, 
tabelas e painéis interativos, que facilitam a compreensão dos dados. Isso permi-
te que os usuários identifiquem tendências, padrões e insights valiosos de forma 
mais rápida e eficiente.
26
Banco de dados Business Intelligence
ACESSO FÁCIL A INFORMAÇÕES RELEVANTES
Com as ferramentas de BI, os usuários podem acessar rapidamente as informa-
ções relevantes de que precisam. Isso elimina a necessidade de depender de 
equipes de TI ou especialistas em dados para obter relatórios personalizados, 
permitindo que os usuários acessem dados em tempo real e gerem seus próprios 
insights.
MONITORAMENTO DE DESEMPENHO
As ferramentas de BI permitem que as organizações monitorem o desempenho 
em tempo real, definindo indicadores-chave de desempenho (KPIs) e métricas 
relevantes. Isso ajuda a identificar áreas de melhoria, detectar problemas ou des-
vios rapidamente e tomar medidas corretivas oportunas.
DESCOBERTA DE INSIGHTS OCULTOS
Com o uso de técnicas avançadas de análise de dados, como mineração de da-
dos, aprendizado de máquina e inteligência artificial, as ferramentas de BI podem 
ajudar a descobrir insights ocultos nos dados. Esses insights podem revelar 
padrões complexos, correlações e relações causais que podem ser usados para 
impulsionar a inovação, identificar novas oportunidades de negócios ou otimizar 
processos existentes.
MELHORIA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL
Ao fornecer informações acionáveis e insights valiosos, as ferramentas de BI 
podem ajudar a otimizar processos operacionais, identificar gargalos, eliminar 
atividades redundantes e melhorar a eficiência geral da organização.
ANÁLISE PREDITIVA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
As ferramentas de BI podem realizar análises preditivas com base em dados his-
tóricos, permitindo que as organizações identifiquem tendências futuras, façam 
previsões e conduzam um planejamento estratégico mais informado.
Esses são apenas alguns dos muitos benefícios que as ferramentas de BI 
podem oferecer. No entanto, é importante ressaltar que os benefícios específicos 
podem variar dependendo das necessidades, da implementação e do uso das fer-
ramentas em cada organização.
27
Banco de dados Business Intelligence
2.8 Kpis para business intelligence
As ferramentas de BI são softwares, plataformas ou sistemas tipicamente 
100% on-line e com grande capacidade de coleta e processamento de dados “ale-
atórios” e sua conversão em KPIs (Key Performance Indicators).
Os KPIs (Key Performance Indicators, ou Indicadores-Chave de Desempe-
nho) são métricas essenciais para avaliar o desempenho e o sucesso das fer-
ramentas de Business Intelligence (BI), uma vez que eles ajudam a medir o 
progresso em relação aos objetivos e metas estabelecidos, fornecendo insights 
úteis para as tomadas de decisões informadas. 
A seguir, estão alguns exemplos de KPIs relevantes para ferramentas de BI:
TEMPO MÉDIO DE RESPOSTA
Mede o tempo necessário para gerar relatórios, consultas ou análises por meio da 
ferramenta de BI. Um tempo de resposta mais curto indica eficiência e agilidade 
no processamento de dados.
NÚMERO DE USUÁRIOS ATIVOS
Acompanha a quantidade de usuários que estão utilizando a ferramenta de BI 
regularmente. Isso pode indicar o nível de adoção e engajamento dos usuários, 
bem como a eficácia da ferramenta em atender às necessidades da organização.
TAXA DE ADOÇÃO
Mede a proporção de usuários ou equipes que estão utilizando ativamente a fer-
ramenta de BI em comparação com o número total de usuários potenciais. Uma 
alta taxa de adoção, pode indicar a eficácia da ferramenta na entrega de valor aos 
usuários.
RETENÇÃO DE USUÁRIOS
Avalia a capacidade da ferramenta de BI de manter os usuários engajados e sa-
tisfeitos ao longo do tempo. Uma alta taxa de retenção sugere que a ferramenta 
esteja atendendo às expectativas e fornecendo informações relevantes para os 
usuários.
28
Banco de dados Business Intelligence
PRECISÃO DOS DADOS
Monitora a qualidade dos dados fornecidos pela ferramenta de BI. Erros ou in-
consistências nos dados podem levar a análises equivocadas e decisões erradas. 
Manter uma alta precisão dos dados é fundamental para garantir a confiabilidade 
das informações apresentadas.
TEMPO DE DISPONIBILIDADE
Mede o tempo em que a ferramenta de BI está disponível para os usuários. Uma 
alta disponibilidade é crucial para garantir o acesso contínuo aos dados e às aná-
lises, permitindo que os usuários tomem decisões oportunas.
TEMPO DE GERAÇÃO DE RELATÓRIOS
Avalia o tempo necessário para gerar relatórios ou atualizar dados na ferramenta 
de BI. Um tempo de resposta rápido é essencial para atender às necessidades de 
análise em tempo real e suportar a tomada de decisões ágeis.
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)
Avalia o valor econômico gerado pela ferramenta de BI em relação ao investimen-
to realizado. O ROI pode ser medido por meio do impacto positivo nos resultados 
da empresa, como o aumento da receita, a redução de custos ou a otimização 
dos processos.
Esses são apenas alguns exemplos de KPIs comumente utilizados em re-
lação a ferramentas de BI. É importante escolher os KPIs mais relevantes para 
os objetivos e necessidades específicas da organização, ajustando-os conforme 
necessário para acompanhar o desempenho da ferramenta de BI ao longo do 
tempo.
2.9 Vantagens que as ferramentas de business 
intelligence oferecem
Uma de suas vantagens é a integração. Quando não anotamos uma quan-
tidade explícita de planilhas de planos de controle interno, é prática comum verifi-
car diversos softwares para cada divisão de uma organização, como sistemas de 
gestão de vendas e estoques, entre outros. Dessa forma, as ferramentas de BI 
29
Banco de dados Business Intelligence
são capazes de combinar dados dos mais diversos sistemas e processá-los, pos-
sibilitando uma visualização mais inteligente e integrada das áreas de negócio. Tal 
ação permite identificar falhas e erros quando os processos são examinados mi-
nuciosamente, podendo reduzir custos e despesas.
Outra vantagem, é a eficiência, visto que com apenas alguns cliques, é pos-
sível obter informações exatas, precisas e atuais, pois todas as importações de 
dados e métricas do painel são criadas de forma automática e instantânea. Como 
resultado, as ferramentas de BI reduzem significativamente o tempo gasto em 
processos internos e oferecem suporte a um gerenciamento mais eficaz.
Aliás, um benefício fantástico das ferramentas de inteligência de negócios é 
a capacidade de entender completamente seu mercado, o que é essencial para 
garantir que as estratégias de marketing e vendas estejam alinhadas com o que 
o consumidor deseja. 
Assim, utilizando os KPIs de um software de BI, é possível entender melhor quem 
são os consumidores, as tendências de consumo, as melhores formas de investir em 
anúncios e publicidade, o grau de satisfação dos clientes com produtos e serviços e o 
subsídio para realização de pós-vendas, atividades de venda, entre outras coisas.
Por seu turno, as informações em Real-Time (tempo real) tem como prin-
cipal vantagem a capacidade de trabalho remoto. As informações são constante-
mente atualizadas. E, dessa forma, é sempre possível acessá-lo, navegar pelas 
informações necessárias e obter métricas em tempo real. Esse fator impacta na 
execução de uma campanha ou de vendas sazonais, por exemplo, quando os re-
sultados são percebidos na hora.
Por fim, confirmamos que a decisão foi tomada com mais precisão à luz das 
métricas do mundo real do negócio, que foram obtidas a partir de dados os quais, 
muitas vezes, a empresa já possuía, mas eram errôneos. Ao ter uma visão holística 
do negócio,também é possível entender quais processos precisam ser aprimora-
dos para conquistar o público e aumentar a rentabilidade do empreendimento.
3 BANCO DE DADOS
Afinal de contas, o que é um Banco de Dados? 
Um Banco de Dados pode ser definido como uma coleção de dados relacio-
nados, como uma lista de alunos de uma universidade, um acervo de livros de uma 
biblioteca, e assim por diante, mas observem, um banco de dados deve ser projeta-
do, construído e ter seus dados povoados atendendo propostas específicas.
30
Banco de dados Business Intelligence
Desse modo, é possível afirmar que um banco de dados é uma coleção or-
ganizada de informações relacionadas, estruturadas de forma a permitir o arma-
zenamento, a recuperação, a manipulação e a análise eficiente desses dados. 
Eles são fundamentais para muitas aplicações modernas, tais como sistemas de 
gerenciamento de conteúdo, sistemas de comércio eletrônico, sistemas de geren-
ciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e muito mais.
Geralmente, a apresentação de um banco de dados envolve uma linguagem 
de consulta, como a SQL (Structured Query Language), que permite a criação, a 
modificação e a recuperação dos dados. Os comandos SQL são utilizados para 
realizar operações como inserção, exclusão, atualização e seleção de registros 
em tabelas. Além disso, as interfaces gráficas do usuário (GUIs) também forne-
cem meios visuais para interagir com o banco de dados.
Cabe ressaltar que os Bancos de dados (Data Base ou DB) se transforma-
ram em essenciais componentes da nossa realidade diária, pois praticamente em 
todos os recursos tecnológicos que utilizamos, há por trás, um banco de dados, 
conforme se verificará nos exemplos a seguir:
• Fazer saque ou depósito bancário.
• Solicitar reserva em hotel.
• Comprar passagens aéreas.
• Realizar pesquisas em buscadores na Internet.
• Agendar consultas médicas por meio de sites/aplicativos.
3.1 Conceitos e apresentação de banco de dados
Há alguns anos, novas tecnologias surgiram, possibilitando assim que 
novas aplicações fossem desenvolvidas para o Bancos de Dados. Veja alguns 
exemplos abaixo:
• Bancos de dados multimídia: utilizadas para armazenamento de imagens, 
som e vídeo.
• Sistemas de Informações Geográficas (SlGS): utilizadas para armazena-
mento e análise de mapas, tempo e imagens por satélite.
31
Banco de dados Business Intelligence
• Sistemas em Tempo Real: utilizadas para controle de chão de fábrica e pro-
cessos relacionados à manufatura.
Figura 4 - Evolução dos Sistemas de Informação
Anos 50 Anos 60 Anos 70 Anos 80 Anos 90 2000 2005
Sistema de 
informação
Mudanças 
técnicas
Sistema de 
informação
Controle 
gerencial
Sistema de 
informação
 Atividades 
institucionais 
centrais
Sistema de 
informação
Fornecedores, 
clientes além das 
fronteiras da empresa
Fonte:.Acessoem:13maio2023. 
 Desta feita, um dado é um fato do mundo real ou a forma de representar 
um fato. Um fato ou forma de representar um fato. Dados são fatos 
brutos, observações ou valores não processados. Eles podem ser 
representados por números, palavras, símbolos, imagens, entre outros 
formatos. Os dados não têm contexto ou significado imediato por si só, 
sendo apenas uma representação objetiva de algo. Exemplos: Texto/
Números/Datas; Imagem: desenhos e figuras; e Mídia: som e vídeo.
3.2 Informação
Dizemos que a informação são dados organizados, processados e inter-
pretados, que adquirem significado e utilidade. As informações são derivadas 
dos dados, mediante análises, estruturação e contextualização. Elas fornecem 
#ParaTodosVerem: o gráfico apresenta a evolução dos sistemas de in-
formação em quatro pilares, sendo, a partir dos anos 50 com as mudan-
ças técnicas, indo entre os anos 60 e 70, por meio do controle gerencial. 
Entre os anos 80 e 90, temos as atividades institucionais centrais e, a 
partir dos anos 2000, com a inclusão de novos papéis, tais como forne-
cedores, clientes além das fronteiras geográficas das empresas.
32
Banco de dados Business Intelligence
conhecimento, entendimento ou insights sobre determinado assunto ou situação, 
e são determinadas por um contexto. Temos como exemplo de informação: o total 
da folha de pagamentos e a média de horas extras no mês.
3.3 Conhecimento
O conhecimento são regras usadas para selecionar, organizar ou combinar 
informações e dados. A transformação dos dados aplica o conhecimento para a 
obtenção de informações relevantes.
No contexto da Tecnologia da Informação (TI), o conhecimento é geralmente 
definido como a informação e a compreensão adquiridas sobre os sistemas, os pro-
cessos, as tecnologias e as práticas relacionadas à área de TI. Ele envolve a fami-
liaridade com conceitos, princípios, métodos, ferramentas e técnicas utilizadas no 
desenvolvimento, implementação, operação e suporte de sistemas de informação.
O conhecimento em TI abrange uma ampla gama de áreas, incluindo redes 
de computadores, programação, segurança da informação, bancos de dados, sis-
temas operacionais, desenvolvimento de software, gerenciamento de projetos, 
análise de dados, entre outros. Ele engloba tanto conhecimentos teóricos quanto 
habilidades práticas necessárias para lidar com os desafios e demandas da área.
Figura 5 - Processo de transformação de dados em informação
Conhecimento
TransformaçãoDado Informação
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
O processo de transformação de dados em informação envolve várias etapas, 
desde a coleta dos dados brutos até a sua análise e interpretação para obter insights 
significativos. Vale salientar que ele é iterativo e contínuo. À medida que novos dados 
são coletados e analisados, é possível refinar as análises, aprimorar a qualidade dos 
dados e obter insights mais valiosos, alimentando um ciclo de melhoria contínua.
#ParaTodosVerem: na figura são apresentados quatro processos de trans-
formação de dados em informação, sendo eles: Dado; Conhecimento; Trans-
formação; e Informação. Eles estão separados em retângulos da cor azul.
33
Banco de dados Business Intelligence
Figura 6 - Etapas do processo de transformação de dados
Atividades que 
geram dados 
ao sistema
O processa-
mento transfor-
ma os dados
Sistemas de Informação
Com as informações 
tomam-se decisões
Dados coletados 
são armazenados
Geram-se as 
informações
Dados são coletados
1 2 3 4 5 6
Fonte: elaborado pelo autor (2022). 
Com isso, as etapas do processo de transformação de dados podem variar 
dependendo do contexto e dos objetivos específicos do projeto, sendo assim, ite-
rativas e contínuas, permitindo a melhoria contínua dos dados e a obtenção de in-
sights cada vez mais relevantes.
Resumidamente, o conhecimento desempenha um papel fundamental na 
transformação de dados em informações relevantes. No contexto da Tecnologia 
da Informação (TI), ele abrange uma vasta gama de áreas e envolve a compreen-
são dos sistemas, processos, tecnologias e práticas relacionadas a essa área em 
constante evolução. Ele abarca tanto o conhecimento teórico como as habilidades 
práticas necessárias para enfrentar os desafios e atender às demandas da TI. 
Nesse sentido, ao aplicar esse conhecimento na transformação de dados, é 
possível selecionar, organizar e combinar as informações de forma significativa, 
gerando insights úteis que impulsionam a tomada de decisões informadas e o pro-
gresso contínuo na área da Tecnologia da Informação.
#ParaTodosVerem: aqui são apresentados as seis etapas dos sistemas 
de informação, sendo elas: Atividades que geram dados no sistema; Da-
dos coletados; Dados coletados e armazenados; Processo de transfor-
mação dos dados coletados; Geração das informações a partir dos dados 
coletados; e a tomada de decisão a partir das informações.
34
Banco de dados Business Intelligence
3.4 Como podemos armazenar os dados?
Existem várias formas de armazenar dados, cada uma adequada para dife-
rentes necessidades e contextos. 
No contexto de banco de dados, há diversosmétodos de armazenamento 
para gerenciar e organizar os dados de forma eficiente:
• Disco Rígido (Hard Disk Drive – HDD).
• Unidades de Estado Sólido (Solid-State Drives – SSD).
• Armazenamento em Nuvem (Cloud Storage).
• Armazenamento em Rede (Network Attached Storage – NAS).
• Armazenamento em Servidores (Server Storage).
• Armazenamento em Memória (In-Memory Storage).
3.5 Conceitos de banco de dados sgbd
Os Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBDs) são softwares 
projetados para gerenciar e manipular bancos de dados. Eles fornecem uma interfa-
ce para criar, organizar, recuperar, modificar e manipular dados de forma eficiente e 
segura. A seguir, trazemos alguns conceitos-chave relacionados aos SGBDs:
BANCO DE DADOS
É uma coleção organizada de dados relacionados, geralmente, armazenados 
eletronicamente. Os bancos de dados são projetados para armazenar grandes 
volumes de informações que podem ser acessadas, gerenciadas e atualizadas de 
forma eficiente.
MODELO DE DADOS
É uma representação abstrata dos dados em um banco de dados. Existem vários 
modelos de dados, como o modelo relacional, o modelo hierárquico, o modelo de 
rede e o modelo orientado a objetos. O modelo relacional é o mais amplamente 
utilizado, atualmente.
35
Banco de dados Business Intelligence
MODELO RELACIONAL
É o modelo de dados mais comum em SGBDs modernos. Ele organiza os dados 
em tabelas com linhas e colunas, em que cada tabela representa uma entidade e 
cada linha representa uma instância dessa entidade. As relações entre as tabelas 
são estabelecidas por meio de chaves primárias e estrangeiras.
CONSULTA
É uma solicitação feita ao SGBD para recuperar ou manipular dados em um banco 
de dados. As consultas são escritas usando uma linguagem de consulta, como 
SQL (Structured Query Language), que permite especificar as condições e opera-
ções desejadas.
TRANSAÇÃO
É uma unidade lógica de trabalho realizada em um banco de dados. Uma tran-
sação consiste em uma ou várias operações de leitura e escrita que devem ser 
executadas de forma atômica, consistente, isolada e durável (propriedades 
conhecidas como ACID).
ÍNDICE
É uma estrutura de dados usada para acelerar a recuperação de informações 
em um banco de dados. Um índice cria uma cópia organizada dos dados em uma 
ou mais colunas, permitindo que o SGBD localize rapidamente os registros que 
correspondem a determinados critérios de busca.
NORMALIZAÇÃO
É um processo de projeto de banco de dados que visa eliminar redundâncias e in-
consistências, garantindo a integridade dos dados. A normalização divide as tabelas 
em estruturas mais simples e elimina dependências indesejadas entre os dados.
3.6 Estruturas dos modelos de dados
Nos bancos de dados, os modelos de dados exercem uma função crucial na 
definição da organização, do armazenamento e da manipulação dos dados. Eles 
oferecem uma representação abstrata dos dados e estabelecem as regras e rela-
cionamentos que regem o acesso e a manipulação desses dados.
36
Banco de dados Business Intelligence
Existem vários modelos de dados comumente usados em bancos de dados, 
cada qual com suas próprias características e abordagens. Alguns dos modelos 
de dados mais populares, incluem:
• Modelo Hierárquico: nesse modelo, os dados são organizados em uma es-
trutura de árvore hierárquica, no qual cada registro tem um pai e pode ter 
vários filhos. É uma estrutura rígida e inflexível, geralmente usada em main-
frames antigos.
• Modelo em Rede: esse modelo permite relações mais complexas entre os 
dados, permitindo que um registro tenha diversos pais e filhos. Ele usa uma 
estrutura de grafo para representar os relacionamentos entre os registros. 
Embora mais flexível do que o modelo hierárquico, ainda é considerado com-
plexo de se trabalhar. 
• Modelo Relacional: ele é amplamente adotado e fundamentado na utilização 
de tabelas, nas quais os dados são organizados em linhas e colunas. Cada 
tabela representa uma entidade, e as relações entre as entidades são esta-
belecidas por meio de chaves primárias e chaves estrangeiras. Esse modelo 
é altamente flexível e de fácil compreensão, sendo a base para a maioria dos 
sistemas de gerenciamento de banco de dados modernos.
• Modelo Orientado a Objetos: nesse modelo, os dados são tratados como 
objetos que possuem atributos e comportamentos. Ele permite a representa-
ção direta de estruturas complexas de dados e é amplamente usado em siste-
mas que utilizam programação orientada a objetos.
• Modelo de Documentos: esse modelo é baseado em documentos semies-
truturados, como XML ou JSON. Os dados são armazenados em documentos 
que podem ter estruturas diferentes, mas são organizados em uma hierar-
quia. É amplamente utilizado em bancos de dados NoSQL.
3.7 Modelos conceituais
Os modelos conceituais em bancos de dados são representações abstratas 
que descrevem a estrutura e os relacionamentos dos dados de uma forma inde-
pendente de qualquer sistema de gerenciamento de banco de dados específico. 
Eles ajudam a capturar os requisitos e a visão geral do sistema, fornecendo uma 
representação visual e semântica dos dados.
Os modelos conceituais são usados na fase de projeto de banco de dados, 
com o intuito de entender e comunicar as necessidades dos usuários e as regras 
37
Banco de dados Business Intelligence
de negócio subjacentes. Eles são mais focados na perspectiva do usuário e nas 
informações importantes, as quais precisam ser armazenadas e manipuladas pelo 
sistema. Vejamos um exemplo, a seguir:
• Modela de forma mais natural as entidades do mundo real, suas propriedades 
e seus relacionamentos.
• Independente de Banco de Dados.
• Exemplo: modelo entidade-relacionamento.
Figura 7 - Modelo conceitual de banco de dados
Alunos 
matrícula
nome
Lotação 
Cursos
Código
Nome
N M
Fonte: elaborado pelo autor (2022). 
Como é possível notar, a estrutura dos modelos de dados desempenha um 
papel primordial no design e na implementação dos bancos de dados. Os diferen-
tes modelos, como o hierárquico; em rede; relacional; orientado a objetos; e de 
documentos, oferecem abordagens distintas para a organização e a manipula-
ção dos dados. Dessa feita, cada modelo tem as suas próprias características e é 
adequado para necessidades e contextos distintos. 
O modelo relacional, em particular, é amplamente adotado e fornece uma es-
trutura flexível e compreensível baseada em tabelas, chaves primárias e chaves 
estrangeiras. Além disso, os modelos conceituais desempenham uma função im-
portante na fase de projeto do banco de dados, ajudando a capturar requisitos e 
fornecer uma representação visual e semântica dos dados. 
#ParaTodosVerem: a figura mostra um relacionamento N para M, tam-
bém conhecido como relacionamento muitos-para-muitos, ele é um tipo 
de relacionamento em bancos de dados e modelagem de dados, no qual 
várias instâncias de uma entidade estão relacionadas com diversas ins-
tâncias de outra entidade. Isso significa que uma instância de uma en-
tidade pode estar associada a várias instâncias de outra entidade, e 
vice-versa. Nesse exemplo, podemos ver vários alunos (N), lotando ou re-
alizando, vários cursos (M).
38
Banco de dados Business Intelligence
Desse modo, esses modelos abstraem as características específicas de um 
sistema de gerenciamento de banco de dados e fornecem uma visão independen-
te, permitindo uma compreensão clara dos relacionamentos e propriedades das 
entidades do mundo real. 
No geral, a escolha adequada e a compreensão dos modelos de dados são 
essenciais para criar bancos de dados eficientes e capazes de atender às neces-
sidades de armazenamento e manipulação de informações.
3.8 Modelos lógicos
Os modelos lógicos em bancos de dados são usados para descrever a estru-
tura dos dados em um nível mais detalhado do que os modelos conceituais, mas 
ainda independentes de qualquer sistema de gerenciamento de banco de dados 
específico. Eles fornecem uma representação lógica dos dadosque é mais próxi-
ma da implementação real em um sistema de banco de dados.
Os modelos lógicos são usados, principalmente, na fase de projeto de banco 
de dados, após a criação do modelo conceitual. Eles auxiliam a traduzir os requi-
sitos do sistema e a estrutura dos dados em uma forma na qual possa ser imple-
mentada em um sistema de gerenciamento de banco de dados específico.
Abaixo, segue alguns exemplos de modelos lógicos:
• Modelo relacional (tabelas).
• Modelo hierárquico (árvore).
• Modelo orientado a objetos (classes objetos complexos).
3.9 Modelos de bancos de dados
Os modelos de bancos de dados se referem às diferentes abordagens e es-
truturas utilizadas para organizar, armazenar e gerenciar dados em um sistema de 
banco de dados. Ao longo do tempo, diferentes gerações de modelos de bancos 
de dados surgiram, cada uma com suas características e propósitos distintos. 
Aqui, iremos discutir brevemente as três principais gerações, a saber: a pri-
meira, a segunda e a terceira gerações de modelos de bancos de dados.
39
Banco de dados Business Intelligence
3.9.1 Primeira geração: modelos pré-relacionais
Na primeira geração de modelos de bancos de dados, predominaram os mo-
delos hierárquicos e de rede. Esses modelos foram desenvolvidos nas décadas 
de 1960 e 1970, quando os computadores estavam se tornando mais acessíveis e 
as organizações precisavam armazenar grandes quantidades de dados de forma 
estruturada.
O modelo hierárquico organiza os dados em uma estrutura no formato de ár-
vore, em que os registros são organizados em níveis hierárquicos. Cada registro 
tem apenas um pai, exceto o registro raiz. Esse modelo foi amplamente utilizado 
em sistemas de gerenciamento de bancos de dados (SGBDs) como o IMS (Infor-
mation Management System).
O modelo de rede, por sua vez, permite que os registros tenham vários pais, 
formando uma estrutura de grafo. Os relacionamentos entre os registros são de-
finidos por meio de conjuntos de ponteiros. O modelo de rede foi implementado 
em SGBDs como o CODASYL DBTG (Conference on Data Systems Languages 
Database Task Group).
3.9.2 Segunda geração: modelo relacional
A segunda geração de modelos de bancos de dados introduziu o modelo re-
lacional, que se tornou amplamente adotado e continua sendo a base da maioria 
dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados modernos. 
Nesse modelo, as relações entre as tabelas são estabelecidas por meio de 
chaves primárias e chaves estrangeiras. Isso permite a normalização dos dados 
e a eliminação de redundância, tornando o modelo relacional flexível, escalável e 
eficiente para consultas.
3.9.3 Terceira geração: modelos pós-relacionais
A terceira geração de modelos de bancos de dados é conhecida como mo-
delos pós-relacionais ou modelos NoSQL (Not Only SQL). Eles surgiram no início 
dos anos 2000, como resposta a requisitos específicos que o modelo relacional 
não conseguia atender com eficiência.
40
Banco de dados Business Intelligence
Os modelos pós-relacionais são projetados para lidar com volumes massivos 
de dados, alta velocidade de leitura/gravação, escalabilidade horizontal e flexibi-
lidade de esquema. Eles são especialmente adequados para aplicativos web, re-
des sociais, análise de big data e sistemas distribuídos.
Existem diferentes tipos de modelos pós-relacionais, como o modelo de do-
cumentos, o modelo de chave-valor, o modelo de coluna ampla (wide column) e o 
modelo de grafo. Cada um deles tem suas próprias características e é otimizado 
para diferentes tipos de dados e casos de uso específicos.
3.10 Modelo relacional
Os modelos relacionais em bancos de dados são usados para descrever a 
estrutura dos dados em um nível mais detalhado do que os modelos conceituais, 
mas ainda independentes de qualquer sistema de gerenciamento de banco de da-
dos específico. Eles fornecem uma representação lógica dos dados que é mais 
próxima da implementação real em um sistema de banco de dados.
Sublinhe-se que, os modelos relacionais são usados principalmente na fase 
de projeto de banco de dados, após a criação do modelo conceitual. Eles ajudam 
a traduzir os requisitos do sistema e a estrutura dos dados em uma forma que 
possa ser implementada em um sistema de gerenciamento de banco de dados 
específico.
41
Banco de dados Business Intelligence
Figura 8 - Contexto do Modelo Relacional
Negócio
Modelo Hierárquico Modelo Rede
Real MER - Mercado Entidade 
- Relacionamento 
Normalização
MER - Mercado Entidade 
- Relacionamento
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
O modelo conceitual, portanto, permite a visualização das regras de negócio, 
independentes de limitações tecnológicas, bem como a sua implementação. Por 
isso, ela é a etapa mais importante, pois o key-user (usuários do sistema), deve-
rão ser envolvidos, pois não se faz necessário conhecimentos técnicos.
Dessa forma, temos:
• Visão geral das regras de negócio.
• Interação entre usuários do sistema com os desenvolvedores.
• Contém somente as entidades e atributos (os principais).
• Relacionamentos M para M podem existir.
#ParaTodosVerem: o quadro mostra o contexto do modelo relacional, 
sendo que, o primeiro passo no desenvolvimento desse tipo de modelo, é 
entender o contexto de negócio para o qual o banco de dados está sendo 
projetado. Após obter o contexto do negócio, a próxima etapa é a criação 
do Modelo Entidade-Relacionamento (MER). O MER é uma representação 
gráfica das entidades envolvidas no sistema. A normalização é uma téc-
nica que organiza as tabelas em um banco de dados relacional para mi-
nimizar a duplicação de informações e manter a consistência dos dados.
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3.11 Modelo entidade-relacionamento
O modelo Entidade-Relacionamento (modelo relacional) teve sua definição 
em 1976, por Peter Chen. Segundo ele, uma visão da realidade, baseia-se no re-
lacionamento entre conceitos dessa mesma realidade, nos quais os fatos são re-
tratados e que governam esta mesma realidade.
Ao abstrair o problema, é permitido ao analista trabalhar as partes que real-
mente são importantes ao desenvolvimento do sistema, excluindo da modelagem 
de dados todos os aspectos irrelevantes ao ambiente pretendido.
Na modelagem tem-se por objetivo a apresentação resumida de uma visão 
sem redundâncias dos dados, contribuindo ao entendimento do problema, bem 
como sua estrutura e significância desses dados.
Dessa forma, o Modelo Entidade-Relacionamento (E-R) é utilizado para re-
presentar o entendimento dos dados que compõem o problema e o objetivo que 
se pretende entregar. Ele tem por objetivo realizar o mapeamento do mundo real 
sendo convertido em um modelo gráfico, no qual irá representar o modelo e o 
relacionamento existentes entre os dados, propondo, suas regras, definições 
para o projeto e implementação do Banco de Dados. Abaixo, segue algumas 
características:
• Modelo mais utilizado atualmente.
• Simplicidade e eficiência.
• Baseia-se na percepção de mundo real, que consiste em uma coleção de ob-
jetos básicos, chamados entidades e em relacionamentos entre esses objetos.
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Figura 9 - Notações mais utilizadas
Entidade
Entidade
Atributo Chave
X X X X X X X
AtributoX X X X X X X
Relacionamento
Entidade 
Associativa
Especialização
Atributo
Atributo Chave
Dependência
(Min Máx)
Cardinalidade
Atributo 
Derivado
Atributo Multivalorado
NOTAÇÃO PETER CHEN
NOTAÇÃO JAMES MARTIN
Relacionamento
Entidade 
Dependente
Especialização
Cardinalidade
Fonte: elaborado pelo autor (2022). 
#ParaTodosVerem: as figuras mostram a notação Peter Chen e a nota-
ção James Martin, respectivamente. Elas, por sua vez, são dois sistemas 
diferentes de representação gráfica de modelos de dados usados na área 
de modelagem de dados e projeto de sistemas de informação. Ambas, 
são amplamente utilizadas no campo da engenharia de software e pos-
suem suas próprias características distintas.
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Comovimos, o modelo relacional é um dos modelos de dados mais ampla-
mente adotados e fundamentais no campo dos bancos de dados. Ele oferece uma 
estrutura flexível e organizada para a representação e manipulação de dados. 
Mediante o uso de tabelas, linhas e colunas, o modelo relacional permite a criação 
de relações entre entidades por intermédio de chaves primárias e chaves estran-
geiras. Essa abordagem simplifica a organização dos dados e facilita a consulta e 
a recuperação de informações.
Além disso, o modelo relacional é independente do sistema de gerenciamen-
to de banco de dados específico, o que significa que pode ser implementado em 
diferentes plataformas. Sua compreensibilidade e sua ampla adoção ao longo dos 
anos tornaram-no a base para a maioria dos sistemas de gerenciamento de ban-
co de dados modernos. 
Com a capacidade de representar uma ampla variedade de relacionamentos 
e a flexibilidade para evoluir com as necessidades do usuário, o modelo relacional 
continua sendo uma escolha sólida para o armazenamento e a manipulação efi-
ciente de dados em muitas aplicações.
3.12 Relacionamento
É o tipo de ocorrência existente entre entidades. O símbolo que representa o 
relacionamento no modelo E-R é um losango com o nome do relacionamento es-
crito no seu interior.
Figura 10 - Símbolo que representa relacionamento no modelo E-R
PERTENCE
 Fonte: elaborado pelo autor (2022).
#ParaTodosVerem: a figura mostra o símbolo que representa o relacio-
namento no modelo E-R, o qual é um losango com o nome da entidade 
escrito no seu interior
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Assim sendo, os relacionamentos em bancos de dados desempenham um 
papel crucial na organização e na interconexão dos dados. Eles permitem esta-
belecer conexões lógicas entre entidades, possibilitando a representação precisa 
das relações do mundo real. 
Existem diferentes tipos de relacionamentos, como um para um, um para 
muitos e muitos para muitos, cada qual com suas próprias características e im-
plicações na estrutura do banco de dados. Por meio desses relacionamentos, é 
possível obter informações mais completas e significativas, permitindo consultas 
complexas e análises avançadas.
Aliás, o entendimento e a gestão adequada dos relacionamentos são funda-
mentais para garantir a consistência e a confiabilidade dos dados, possibilitando 
um melhor uso das informações armazenadas e contribuindo para a tomada de 
decisões informadas e eficazes.
3.13 Entidade
A Entidade pode ser definida como um objeto do mundo real no qual possui 
seus atributos, e estes, por sua vez, são capazes de fazer com que sejam identifi-
cáveis e com existência física independente, como, por exemplo, pessoas e note-
books. Podendo ter também sua existência no âmbito conceitual como, serviços, 
consultas, entre outros.
Para entendimento prático, as entidades irão dar origem às tabelas no Banco 
de Dados. Abaixo, segue algumas características:
• É um “objeto” que existe e é distinguível de outros “objetos”.
• No banco de dados de uma empresa, por exemplo, são entidades: Funcio-
nário, Cliente, Departamento etc. Cada entidade representa objetos com as 
mesmas características.
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Figura 11 - Representação de uma entidade
DEPARTAMENTO
Fonte: Elaborado pelo autor (2022).
Em resumo, as entidades em bancos de dados desempenham um papel 
central na modelagem e organização dos dados. Elas representam objetos ou 
elementos do mundo real que possuem atributos e características distintas. Ao 
identificar e definir corretamente as entidades relevantes em um contexto especí-
fico, é possível criar uma estrutura eficiente e coerente para armazenar e manipu-
lar os dados. 
Destaque-se ainda que as entidades são representadas por tabelas no mo-
delo relacional e possuem chaves primárias que as identificam de forma exclusi-
va. A modelagem adequada das entidades garante a precisão e a integridade dos 
dados, além de permitir consultas e análises significativas. 
Além disso, as entidades podem estar relacionadas umas às outras por meio 
de relacionamentos, estabelecendo conexões lógicas entre diferentes objetos. 
Com uma compreensão clara das entidades em um banco de dados, é possí-
vel criar sistemas de informação mais robustos e capazes de lidar com as ne-
cessidades de armazenamento e manipulação de informações de forma eficaz. 
O cuidado na identificação e definição das entidades é essencial para garantir a 
consistência e a qualidade dos dados, possibilitando uma melhor compreensão e 
utilização das informações contidas no banco de dados. 
3.14 Atributos
Basicamente, são todos os dados que podemos armazenar a partir das enti-
dades. São eles que darão origem aos campos das tabelas no Banco de Dados. 
Portanto, os atributos são propriedades (características) que identificam as enti-
dades. A seguir, segue-se um exemplo:
#ParaTodosVerem: a figura mostra o símbolo que representa a entidade 
no modelo E-R, o qual é um retângulo com o nome da entidade escrito no 
seu interior.
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• Uma entidade chamada CLIENTE tem como propriedades NOME, CPF, EN-
DEREÇO, CIDADE, BAIRRO, CEP. Essas propriedades são importantes para 
que seja possível identificarmos o cliente. Chamamos essas propriedades de 
atributos.
Figura 12 - Exemplo de Entidades com seus respectivos atributos
Cadastro do Aluno Cadastro do Paciente
Entidade
Aluno
Entidade
Paciente
Atributos
Registro de Matrícula
Nome do Aluno
Data de nascimento 
RG
CPF
Telefone
Endereço
Bairro
Cidade
CEP
Atributos
Código do Paciente
Nome do Paciente
Endereço
CPF
RG
Telefone
Data de Nascimento
Código do Convênio
Código do Conveniado
Sexo
Estado Civil
Fonte: elaborado pelo autor (2022).
Em suma, os atributos em bancos de dados exercem um papel crucial na defi-
nição e descrição das características das entidades. Eles representam as proprie-
dades ou características específicas que descrevem uma entidade em particular. 
#ParaTodosVerem: atributos são propriedades (características) que 
identificam as entidades. Uma entidade é representada por um conjun-
to de atributos. A imagem representa exemplos dos atributos de um ca-
dastro de aluno, como: registro de matrícula, nome do estudante, data de 
nascimento, RG, CPF, telefone, endereço, bairro, cidade e CEP. E, ao lado, 
temos uma lista de exemplos com os atributos de um cadastro de pa-
ciente, como: código do paciente, nome do paciente, endereço, CPF, RG, 
telefone, entre outros.
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A seleção cuidadosa dos atributos relevantes e a definição correta de seus 
tipos e restrições contribuem para a eficiência e a precisão das consultas e ope-
rações realizadas no banco de dados. E, a correta gestão dos atributos em um 
banco de dados é essencial para garantir a qualidade e a confiabilidade das infor-
mações armazenadas, permitindo a tomada de decisões embasadas e o correto 
funcionamento dos sistemas de informação.
3.15 Entidade fraca
As entidades fracas possuem os identificadores internos que determinam 
com exclusividade a existência de instâncias de entidade, mas entidades fracas 
derivam sua identidade dos atributos de identificação de uma ou mais “entidades-
-pai”. Elas são normalmente representadas com um retângulo de borda dupla, o 
que indica que todas as instâncias (ocorrências) dessa entidade, dependem de 
uma entidade associada para a sua existência no Banco de Dados.
Essas entidades possuem como características:
• Não possuir chave própria.
• Ter sua existência vinculada à existência de outra entidade.
• Ter uma considerável possibilidade de não ter ocorrências.
Figura 13 - Entidade fraca 
Empregado Possui Dependente
1 N
Fonte: elaborado pelo autor (2022). 
Em conclusão, as entidades fracas são uma ferramenta poderosa na mo-
delagem de bancos de dados, permitindo a representação de relacionamentos 
#ParaTodosVerem: uma entidade fraca é aquela que depende de outra 
entidade para existir. Ela não tem identidade

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