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Teoria Exercícios Introdução Nos últimos capítulos você viu como calcular integrais duplas sobre alguns tipos de regiões, limitadas por retas, parábolas, hipérboles etc. Imagine, agora, a seguinte integral: Onde é o círculo . Como temos feito até então, precisamos encontrar os intervalos de e de . Porém, quando isolamos essas variáveis, temos: O que, convenhamos, não são expressões muito agradáveis se de trabalhar! Por isso, em geral, quando temos regiões circulares, não utilizamos o sistema de coordenadas retangulares, que chamamos de e . Utilizamos um sistema que descreve essas curvas de forma muito mais simples: as coordenadas polares. Vamos fazer um gráfico da circunferência do nosso exemplo: Analisando a figura, vemos que esse círculo é definido por todos os pontos que estão a uma distância da 04. COORDENADAS POLARES " 4 5 4 5� � � � � Þ �4 � 5 � 4 5 � à � Þ 4 Þ �� à 5 � à ÃÃÃà � � à 5 � à ÃÃÃà � Ã Þ 5 Þ� à 4 � à ÃÃÃÃ Ê � à 4 � à ÃÃÃÃ Ê 4 5 . Þ � HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares Teoria Exercícios 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies 13. Áreas de Superfícies 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes 17. Teorema de Gauss origem do plano cartesiano, para qualquer ângulo . Portanto, podemos descrever essa área assim: e Perceba que, se escolhemos um ponto qualquer do plano, podemos defini-lo da mesma forma, basta termos sua distância até a origem, que chamamos de , e o ângulo que faz com o eixo . Pronto, agora você sabe o que são coordenadas polares! É exatamente essa forma de localizar um ponto em função de e . Mudança para coordenadas polares Precisamos, agora, de uma forma geral para traduzir as coordenadas retangulares para as polares , pois essa transição nem sempre será tão simples como foi para o círculo. Em outras palavras, precisamos escrever e em função de e . Vamos analisar novamente a figura da circunferência: Pelo triangulo retângulo da figura, vemos que: (cateto adjacente ao ângulo ) (cateto oposto ao ângulo ) Essa relação vale para qualquer ponto que formos escrever em coordenadas polares. Os diferenciais passam a ser, então, e . Como você em outros capítulos, sempre que mudamos de coordenadas nas integrais duplas, precisamos calcular o Jacobiano dessa transformação. Vamos fazer isso: J � Þ . Þ � � Þ J Þ �R . . 4 . J 4 �5 . J 4 5 . J 4 � .��+/�J J 5 � .�/!*�J J . J � � � ¼ 4 5 ¼ . J Î Î Î Î ¼4 ¼. ¼5 ¼. ¼4 ¼J ¼5 ¼J Î Î Î Î � � Î Î Portanto, sempre que fizermos uma substituição polar em uma integral dupla, temos que escrever esse termo ao lado do novo diferencial . É muito importante que você se lembre desse Jacobiano, para não precisar fazer contas desnecessárias! Exemplo: Calcule , onde é a região limitada pelos círculos e , com . Passo 1: Essa região pode ser descrita como: Graficamente, ela é representada assim: Como nós temos duas circunferências limitando nossa região, pensamos logo em coordenadas polares. Passo 2: Como vamos usar as coordenadas polares, precisamos descobrir os intervalos de integração de e , certo? Assim como nós fazíamos com as outras mudanças de variáveis. Temos aqui variando entre e (entre a circunferência vermelha e a azul) e entre e (uma semicircunferência). Mas vamos supor que você não tenha conseguido visualizar isso na figura, basta substituir os valores da transformação polar nas equações do enunciado que limitam a região: � � � �.��+ J � .�/! J� � .��+ J � /! J� Î Î Î DPT J /!*�J Ã.�/!*J .��+/�J Î Î Î / � * � / � * � ]� ] � . . . J ��4 � � � �� � � 5 � � � � �4 � 5 � � � �4 � 5 � 5 ß � � � ��4 5� � Þ � Þ ��5 ß � Î Î 4 � 5 � . J . � � J � R � � ��4 � 5 � � � ��¥ � J � /! � � � ¥ . � � . DPT J � . TFO J � . � DPT � * � Agora vamos pensar, como sempre, temos que ter . Os valores que obedecem a essa condição são: . Assim, o domínio pode ser reescrito como: Passo 3: Agora vamos montar a integral em coordenadas polares, substituindo os valores de e : Esse termo é o Jacobiano, não se esqueça dele! Passo 4: A integração funciona da mesma forma que temos feito até agora, vamos começar integrando em relação a : Passo 5: Aplicando a fórmula do arco duplo : � � ��4 � 5 � � � � ¥ � � J � /! � � ��¥ . � � . DPT J � . TFO J � . � DPT � * � 5 ß ��¥ .�/!*�J ß �� . ß � /!*�J ß � � Þ J Þ R � ��. J� � Þ . Þ �� � Þ J Þ R � Î Î 4 5 � ���. DPT J� � � �. . J �� R � � � � .�/!*�J � . . � � � DPT J � � /! J� . J �� R � � � � . � . � * � � � J �� R � DPT J � /! J� �. � � �. � � * � Î Î Î .�� .�� � �� DPT J � ��/! J� à �DPT J � /! J�� J �� R � * � * � � �DPT J � ��/! J� J �� R � * � J �/!* � �Ã�+/ �J � � � J �� R � � DPT J � �� �ÃDPT �J � � Agora integramos em relação a : Coordenadas elípticas Certas vezes vamos encontrar regiões desse tipo: Essa é uma elipse de coeficientes e . Se você reparar, a equação se parece muito com a da circunferência, a única diferença é que os coeficientes de e de são diferentes entre si. Nesses casos, utilizaremos um tipo de coordenadas muito semelhante com as polares: as coordenadas elípticas. O raciocínio é basicamente o mesmo! Vamos usar as mesmas variáveis e , porém, com uma substituição diferente. Repare que, nesse exemplo acima, se fizermos: Teremos: Essa expressão representa, para as coordenadas, J �� �/!*J � �J à � �� �� � TFO�J � Î Î Î J�R J�� � <R> à <�> � �� � ��R � � � � 4 � � 5 � � � � � � � 4 � 5 � . J 4 � �.��+/�J 5 � .�/!*�J � � �� �.��+/�J � � .�/!*�J � J � /! J � � �. � � DPT � . � * � . � � . � � Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo polares uma circunferência, enquanto para as elípticas, uma elipse. Para escrever as elipses dessa forma (a mais simples possível), temos, portanto, que fazer substituições com coeficientes diferentes. Em outras palavras, você precisa buscar coeficientes para ) e que, quando elevados ao quadrado, “cancelem” os coeficientes de e da elipse. Assim, poderemos agrupar e a equação se transformará em . Portanto, se escrevermos a elipse dessa forma: A substituição que faremos será: O Jacobiano será então: Você só terá se escrever a elipse dessa forma, com apenas o termo” ” depois do” ”. Caso contrário, o raio será a raiz do termo depois do “ ”, como na circunferência. É uma boa você escrever direto dessa forma porque fica mais fácil fazer o desenho para visualizar a região. Certo, agora você já entendeu o que são as coordenadas polares (e elípticas) e viu como trabalhar com elas, mas resta a questão: quando usá-las? Em geral, você vai pensar em usar esse tipo de coordenada em dois casos:Quando a região for circular/ elíptica (ou envolver ou envolver uma circunferência/elipse); Quando você encontrar muitos e , seja nas equações que limitam a região ou na função que você vai integrar. Beleza? Vamos para os exercícios agora! .��+/�J .�/!*�J 4 � 5 � /! J � J � �* � DPT � . � � � � � 4 � � � 5 � � � 4 � ��.��+/�J 5 � ��.�/!*�J � � ���. . Þ � � � � 4 � 5 � Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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