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04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 1/30 CÁLCULO APLICADO - VÁRIAS VARIÁVEISCÁLCULO APLICADO - VÁRIAS VARIÁVEIS AS INTEGRAIS DUPLASAS INTEGRAIS DUPLAS Autor: Me. Tal i ta Druziani Marchiori Revisor : Ra imundo A lmeida I N I C I A R 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 2/30 introdução Introdução Olá, estudante. Nesta unidade vamos entender como calcular a integral dupla de funções de duas variáveis. Existem muitas aplicabilidades das integrais duplas, como o cálculo de volumes e áreas de superfícies, determinar massas e centroides etc. Iniciamos a unidade com integrais duplas calculadas sobre regiões retangulares e, em seguida, calcularemos essas integrais através das integrais iteradas. Após, vamos aprender a determinar integrais duplas em regiões mais gerais. Por �m, trabalharemos com um novo sistema de coordenadas bidimensional, as coordenadas polares. Sugerimos que resolva todos os exemplos e exercícios propostos, esclarecendo suas dúvidas. Além disso, realize exercícios extras. Sua dedicação será fundamental para o aprendizado! 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 3/30 Caro(a) estudante(a), já sabemos que podemos calcular as derivadas parciais de funções de duas variáveis reais, considerando uma das variáveis como sendo constante e derivando em relação a outra. Por exemplo, sendo f(x,y)=4x3y2 temos que fx(x,y)=12x 2y2. Do mesmo modo, podemos calcular uma integral inde�nida de uma função de duas variáveis. Se desejarmos determinar a integral inde�nida da função f(x,y)=4x3y2 em relação à variável x, podemos calcular a integral inde�nida considerando a variável y como constante, ou seja, ∫4x3y2dx=4y2∫x3dx=4y2( x4 4 )+C=y2x4+C. Sabemos que a integral de�nida ∫b a f(x)dx Integral Dupla em RegiõesIntegral Dupla em Regiões RetangularesRetangulares 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 4/30 com f sendo uma função contínua e não negativa para a≤ x≤ b, é de�nida como a área delimitada pela intersecção do eixo x, retas x=a e x=b e pelo grá�co de f. Agora, vamos considerar uma função f positiva, de�nida em um retângulo R=[a,b]×[c,d]. Denotamos por S a região que está acima de R e abaixo do grá�co de f,z=f(x,y). Dividindo o intervalo [a,b] em m intervalos da forma [xi−1,xi] de mesmo comprimento Δ x=(b−a)/m e o intervalo [c,d] em n intervalos da forma [yi−1,yi] de mesmo comprimento Δ y=(d−c)/n, temos que o volume de S é dado por V= lim m,n→∞ m ∑ i=1 n ∑ j=1 f(x∗, y∗) ΔA onde (x∗,y∗) é um ponto arbitrário de cada Rij=[xi−1,xi]×[yi−1,yi] e Δ A=Δ xΔ y. Esse tipo de limite acontece também em outras situações, mesmo se f não for uma função positiva, então de�nimos a integral dupla de f, onde f é uma função de duas variáveis x e y, sobre o retângulo R como ∫∫Rf(x,y) ΔA= lim m,n→∞ m ∑ i=1 n ∑ j=1 f(x∗, y∗) ΔA se o limite existir. Então, se este limite existir, f é dita integrável. Então, pelo que vimos, se f(x,y)≥0, o volume V do sólido que está acima do retângulo e abaixo da superfície z=f(x,y) é dado por V=∫∫Rf(x,y) Δ A ou seja, o cálculo de volumes é uma aplicação das integrais duplas. Por exemplo, o volume do sólido S que está abaixo de x2+z2=1 e acima de R=[−1,1]×[−2,2] é dado por V=∫∫R1−x 2ΔA. Note que o grá�co de f(x,y)=z=1−x2 é maior ou igual a zero e é representado pela Figura 3.1. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 5/30 Como estamos restringindo o eixo y nos pontos do intervalo [-2,2], temos que a integral dupla de 1−x2 sobre R=[−1,1]×[−2,2] é a metade do volume do cilindro de altura 4 e raio da base 1. Logo, V=∫∫R1−x 2ΔA=2π. Como a integral dupla está de�nida através do cálculo de um limite e, nem todas as integrais conseguimos relacionar com fórmulas já conhecidas, como no caso anterior, sua resolução não é e�ciente. Porém, temos propriedades que auxiliam no cálculo das integrais. Admitindo que ∫∫Rf(x,y) Δ A e ∫∫Rg(x,y) Δ A existam, é válido que: ∫∫Rf(x,y) +g(x,y) Δ A = ∫∫Rf(x,y) Δ A + ∫∫Rg(x,y) Δ A ∫∫Rc f(x,y) Δ A= c ∫∫Rf(x,y) Δ A, onde c é uma constante. Sendo f(x,y)≥ g(x,y) para todo (x,y)∈ R2,∫∫Rf(x,y) Δ A≥∫∫Rg(x,y) Δ A. Por exemplo, se ∫∫Rf(x,y) Δ A=3e∫∫Rg(x,y) Δ A=2, então ∫∫Rf(x,y) +g(x,y) Δ A =5 Figura 3.1 - Grá�co de f(x,y)=√(1−x2) Fonte: Elaborada pela autora. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 6/30 praticar Vamos Praticar Pelo que aprendemos, podemos calcular o volume de um sólido através das integrais duplas ∫∫Rf(x,y) Δ A=limn→∞∑ m i=1 ∑ n j=1 f(x∗, y∗) Δ A. Como os pontos x∗ e y∗ são pontos arbitrários de cada Rij=[xi−1,xi]×[yi−1,yi] , podemos considerar os pontos médios de cada Rij=[xi−1,xi]×[yi−1,yi]. Essa técnica é conhecida como regra do ponto médio para integrais duplas e com ela temos que a integral dupla ∫∫Rf(x,y) Δ A é aproximadamente igual a ∑ m i=1 ∑ n j=1 f(x _i , yj _ ) Δ A, onde x _i e yj _ são os pontos médios de cada Rij=[xi−1,xi]×[yi−1,yi] . Utilizando essa técnica, para m=n=2, a estimativa da integral ∫∫R(x−3y 2)ΔA onde R=[0,2]×[1,2] é: a) - 11, 875. b) - 8,50. c) - 5,125. d) 0,368. e) 2,07. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 7/30 Querido(a) aluno(a), o Teorema Fundamental do Cálculo nos fornece um método para calcular as integrais de funções de uma variável real sem precisarmos recorrer à de�nição. Neste tópico, veremos como determinar uma integral dupla sem necessitar utilizar a sua de�nição. Esse método consiste em calcular uma integral dupla calculando duas integrais ordinárias. Sendo uma função f de duas variáveis de�nida sobre o retângulo R=[a,b]×[c,d], estaremos considerando x como constante quando trabalharmos com ∫d c f(x,y)dy. O resultado dessa integração é uma função que depende de x, que podemos denotar por A(x)=∫d c f(x,y) dy, daí podemos integrar A em relação a x, ou seja, ∫b a A(x)=∫b a [∫d c f(x,y) dy]dx. Do mesmo modo, consideramos y como constante quando integramos ∫b a f(x,y) dx. O resultado dessa integração é uma função que depende de y, donde, podemos integrá-lo em relação a y, isto é, ∫d c [∫b a f(x,y) dx]dy. Note ainda que podemos omitir o uso dos colchetes. Integrais IteradasIntegrais Iteradas 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 8/30 Chamamos as integrais duplas ∫b a ∫d c f(x,y) dydx e ∫d c ∫b a f(x,y) dxdy de integrais iteradas. Então, a integral iterada ∫b a ∫d c f(x,y) dydx signi�ca que primeiro integramos em relação a y no intervalo (c,d) e, depois, integramos em relação a x no intervalo (a,b). Já na integral iterada ∫d c ∫b a f(x,y) dxdy, primeiro integramos em relação a x no intervalo (a,b), depois em relação a y no intervalo (c,d). Por exemplo, para calcular ∫3 0 ∫2 1 x2ydydx primeiro olhamos x como constante e integramos em relação a y no intervalo (1,2), isto é, ∫2 1 x2ydy=x2∫2 1 ydy=x2[ y2 2 ]2 1 =x2 22 2 −x2 12 2 = 3 2 x2. Agora, integramos esse resultado em relação a x no intervalo (0,3), assim, ∫3 0 3 2 x2dx= 3 2 ∫3 0 x2dx= 3 2 [ x3 3 ]03= 3 2 33 3 + 3 2 03 3 = 27 2 Você pode se perguntar, se calcular a integral iterada ∫2 1 ∫3 0 x2ydxdy teremos o resultado? Em geral, a resposta é sim! Então, vamos veri�car: primeiro integrando em relação a x, consideramos y como constante, donde ∫3 0 x2ydx=y∫30 x2ydx=y[ x3 3 ]3 0 =y 33 3 +y 03 3 = 9 2 y e, integrando o resultado em relação a y, ∫3 0 9 2 ydy= 9 2 [ y2 2 ]2 1 = 9 2 22 2 − 9 2 12 2 = 27 2 Podemos determinar a integral dupla por esse método de forma direta, como: ∫1 0 ∫3 0 4xy3dydx=∫1 0 4x[∫3 0 y3dy]dx=∫1 0 4x[ y4 4 ]3 0 dx=∫1 0 81xdx=81∫1 0 xdx=81[ x2 2 ]1 0 =40,5. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&PA… 9/30 De maneira geral, se f for contínua no retângulo R=(x,y); a≤ x≤ b,c≤ y≤ d, então ∫∫Rf(x,y)dA=∫b a ∫d c f(x,y)dydx=∫d c ∫b a f(x,y)dxdy. Este resultado é conhecido como Teorema de Fubini. Considere a função f(x,y)=x−3y2. Podemos ver um esboço do grá�co de f na Figura 3.2 abaixo. Se desejarmos calcular a integral dupla de f sobre R=(x,y);0≤x≤2,1≤y≤2, pelo Teorema de Fubini temos ∫∫Rf(x,y)dA=∫2 0 ∫2 1 (x−3y2)dydx=∫2 0 [xy−y3]2 1 =∫2 0 (x−7)dx=[ x2 2 −7x]2 0 =−12 Como a resposta dessa integral dupla foi um número negativo, podemos concluir que ela não se trata de um volume. Isso acontece porque a função f não é positiva, como pudemos observar na Figura 3.2. Como vimos no primeiro tópico desta unidade, se f(x,y)≥0 o volume do sólido formado pelos pontos que estão abaixo do grá�co de f(x,y) e acima do plano xy 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 10/30 pode ser calculado pela integral dupla. Mas, se f(x,y)=1 temos que sua integral dupla sobre a região R é igual à área do conjunto R, ou seja área de R=∫∫R1dxdy=∫∫Rdxdy. Por exemplo, para determinar a área da região retangular da Figura 3.3, basta calcularmos ∫6 2 ∫4 2 dxdy=∫6 2 x|4 2 dy=∫6 2 (4−2)dy=2y|6 2 =12−4=8 Ou seja, a área da região da Figura 3.3 é igual a 8. praticar Vamos Praticar Figura 3.3 - Cálculo de área Fonte: Elaborada pela autora. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 11/30 Com as integrais iteradas podemos realizar a integração de integrais duplas calculando duas integrais unidimensionais utilizando o conhecimento do cálculo integral que possuímos. Assinale a alternativa correta. a) Sendo R=(x,y)∈R2;1≤x≤3,1≤y≤2,∫∫R(2x+4y)dydx=−20. b) O volume do sólido determinado pelos pontos 0≤z≤x2+y2 com 0≤x≤3 e 0≤y≤2 é 32. c) Temos que ∫π 0 ∫2 1 ysen(xy)dxdy=−1. d) Utilizando o Teorema de Fubini, podemos concluir que ∫2 0 ∫1 0 (x+2)dxdy=5. e) Sendo R=(x,y)∈R2;0≤x≤5,0≤y≤1,∫∫Rxe ydydx=0. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 12/30 Já aprendemos, aluno(a), nos tópicos anteriores, a calcular uma integral dupla sobre regiões retangulares. Agora, considere uma função f de duas variáveis de�nida sobre uma região limitada D, que não é retângulo. Para realizar a integração dupla sobre esta região D recorremos à região retangular em que F está de�nida, onde a função F é igual à função f em D e F=0 fora de D. Isto é, se f estiver de�nida sobre uma região limitada D qualquer, de�nimos uma nova função F para determinar a integral dupla de f. Essa função F possui como domínio um retângulo R, onde D⊂R e é de�nida por: F(x,y)=f(x,y) se (x,y)∈D e F(x,y)=0 se (x,y)∈(R−D). Observe a ilustração a seguir. Integrais Duplas Sobre RegiõesIntegrais Duplas Sobre Regiões GeraisGerais 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 13/30 De�nimos a integral dupla de f em D por ∫∫Df(x,y)dA=∫∫RF(x,y)dA, desde que F seja integrável em R. Vamos classi�car as regiões D em dois tipos. Se uma região D for a região entre o grá�co de duas funções contínua em x, diremos que D é do tipo I. Agora, se D for a região entre o grá�co de duas funções contínua em y, diremos que D é do tipo II. Para calcularmos as integrais duplas de funções de duas variáveis de�nidas sobre regiões do tipo I, ou seja, regiões da forma D=(x,y),a≤x≤b,g1(x)≤y≤g2(x) com g1 e g2 contínuas em [a,b], utilizamos a seguinte igualdade: ∫∫Df(x,y)dA=∫b a ∫g2(x) g1(x) f(x,y)dydx. E, de modo análogo, calculamos as integrais duplas de funções de duas variáveis de�nidas sobre regiões do tipo II, isto é, regiões da forma D= (x,y),c≤y≤d,h1(x)≤x≤h2(x) com h1 e h2 contínuas em [c,d], como: ∫∫Df(x,y)dA=∫d c ∫h2(x) h1(x) f(x,y)dxdy. Figura 3.4 - Relação entre o domínio de f e o domínio de F Fonte: Elaborada pela autora. { } 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 14/30 Por exemplo, se a região D for limitada pelas parábolas y=2x2ey=1+x2, temos que esta região é do tipo I, uma vez que 2x2=1+x2⇔x=±1. Logo, podemos escrever D=(x,y),−1≤x≤1,2x2≤y≤1+x2. Na Figura 3.5, temos a visualização grá�ca desta região. Então, a integral dupla de f(x,y)=x+2y sobre D é dada por: \[\int \int_D f(x,y) dA = \int_{-1}^1 \int_{2x^2}^{1+x^2}(x+2y) dy dx=/] ∫ 1 −1 [xy+y2]y=1+x2 y=2x2 dx= ∫ 1 −1 [x(1+x2)+(1+x2)2−x(2x2)−(2x2)2]= ∫ 1 −1 (−3x4−x2+2x2+x+1)dx= [−3 x5 5 − x4 4 +2 x3 3 + x2 2 +x] 1 −1 = 32 15 Figura 3.5 - Região do tipo I Fonte: Elaborada pela autora. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 15/30 A região D limitada pela reta y=2x e pela parábola y=x2 pode ser vista como uma região do tipo II. Então, podemos escrever D=(x,y),0≤y≤4,1/2y≤x≤√x. Gra�camente, Calculando a integral dupla de f(x,y)=x2+y2 sobre D, considerando D como uma região do tipo II, obtemos: ∫∫Df(x,y)dA=∫ 4 0 ∫ √y 1 2 y (x2+y2)dxdy= ∫4 0 [ x3 3 +y2x]x=√y x= 1 2 y dy= ∫4 0 [ (√y)3 3 +y2√y− ( 1 2 y)3 3 −y2 1 2 ]dy= ∫4 0 ( y3 22 3 +y5/2− y3 24 − y3 2 )dy= [ y5/2 15 + 2y7/2 7 − 13y4 96 ]4 0 = 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 16/30 216 35 . 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 17/30 reflitaRe�ita A regiãoD limitada pela reta y=2x e pela parábola y=x2 citada anteriormente também pode ser vista como uma região do tipo I. Observe a �gura abaixo: Então, como região do tipo I temos que D=(x,y),0≤x≤2,x2≤y≤2x. Se calcularmos a integral dupla de f(x,y)=x2+y2 sobre D, considerando D como uma região do tipo I, iremos obter o mesmo resultado? Ou seja, ∫∫Df(x,y)dA=∫2 0 ∫2x x2 (x2+y2)dxdy= 216 35 ? Fonte: Elaborado pela autora. Figura 3.7 - Região vista como tipo I Fonte: Elaborada pela autora. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 18/30 Como pudemos observar no Re�ita, se uma região pode ser escrita dos tipos I e II, podemos calcular sua integral da forma que acharmos mais apropriado. O cálculo terá a mesma resposta. Assim como já comentamos para regiões retangulares, quando estamos trabalhando com regiões gerais, a integral dupla de f(x,y)≥0 sobre B=(x,y,z)∈R3;(x,y)∈B e 0≤z≤f(x,y) é o volume do sólido formado pelos pontos que estão abaixo do grá�co de f(x,y) e acima do plano xy e, se f(x,y)=1, a integral dupla de f sobre B é igual a área do conjunto B. praticar Vamos Praticar O sólido limitado entre os planos x+2y+z, x=2y, x=0, z=0 é um tetraedro. Sabemos que podemos determinar seu volume através do cálculo de integrais duplas. Então, é correto a�rmar que este tetraedro possui volume igual a: a) 1/3. b) 7/8 c) √27 d) 15 e) e) -7. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 19/30Algumas integrais duplas são complicadas de serem determinadas quando suas regiões são descritas como coordenadas retangulares. Para esses casos, de�niremos um novo sistema de coordenadas no plano cartesiano: as coordenadas polares. Imagine, caro(a) estudante, que queremos calcular a integral dupla ∫∫Pf(x,y)dA, onde P é a região esboçada na Figura 3.8. Seria difícil calcular esta integral se escrevêssemos a região D em coordenadas retangulares, então escrevemos ela em coordenadas polares. Integrais Duplas em CoordenadasIntegrais Duplas em Coordenadas PolaresPolares 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 20/30 Um retângulo polar é da forma P=(r,θ);a≤r≤b,α≤θ≤βe, relacionamos as coordenadas polares (r,θ) de um ponto com as coordenadas retangulares através das igualdades r2=x2+y2 , x=rcosθ, y=rsenθ. Assim, se f é contínua no retângulo polar P, onde 0≤β−α≤2π temos que ∫∫Pf(x,y)dA=∫β α ∫b a f(rcosθ,rsenθ)rdrdθ. Por exemplo, se desejarmos calcular a integral dupla ∫∫P(3x+4y 2)dA, onde P é a região do semiplano superior limitada por x2+y2=1 e x2+y2=4, podemos descrever a região P em coordenadas retangulares como P=(x,y);y≥0,1≤x2+y2≤4 e, em coordenadas polares como P=(r,θ);1≤r≤4,0≤θ≤π. Temos que, f(x,y)=3x+4y2, assim f(rcosθ,rsenθ)=3rcosθ+4r2(senθ)2 e ∫∫P(3x+4y 2)dA=∫π 0 ∫2 1 (3rcosθ+4r2(senθ)2)rdrdθ =∫π 0 ∫2 1 (3r2cosθ+4r3(senθ)2)drdθ =∫π 0 [r3cosθ+r4(senθ)2]r=2 r=1 dθ =∫π 0 [7cosθ+15(senθ)2]dθ 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 21/30 =∫π 0 [7cosθ+ 15 2 (1−cos2θ)]dθ=[7senθ+ 15θ 4 − 15 4 sen2θ]π 0 = 15π 2 = 15π 2 . Desde o ensino fundamental trabalhamos com a fórmula πz2 quando desejamos calcular a área de uma circunferência de raio z. Podemos veri�car essa fórmula através das integrais duplas com o auxílio das coordenadas polares. Dada uma circunferência de centro na origem e raio z, pelos que vimos no decorrer desta unidade sua área é determinada através da integral dupla, isto é, área da circunferência =∫∫Pdxdy, onde P=(x,y)∈R2;x2+y2≤z2. Reescrevendo P em coordenadas polares, obtemos P=(r,θ)∈R2;0≤θ≤2π,0≤r≤z. Então: saiba mais Saiba mais Duas aplicações clássicas do cálculo integral de duas variáveis são o cálculo de áreas de superfícies e o cálculo de volumes. Porém, existem diversas outras aplicabilidades para as integrais duplas, como as aplicações físicas: momento de massa, centro de massa e momento de inércia. Esses conceitos estão interligados com a teoria de várias disciplinas na área da engenharia. Para saber mais sobre como determinamos essas grandezas com o auxílio das integrais duplas, veja a seção 15.5 do livro Cálculo, Volume 2, de James Stewart. Fonte: Elaborado pela autora. ACESSAR http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/11352316022012C%C3%A1lculo_III_aula_3.pdf 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 22/30 área da circunferência =∫∫Prdrdθ=∫2π 0 ∫z 0 rdrdθ =∫2π 0 [ r2 2 ]z 0 dθ=∫2π 0 z2 2 dθ=[ z2 2 θ]2π 0 =πz2. praticar Vamos Praticar As coordenadas polares facilitam o cálculo de integrais duplas quando é complicado escrever a região na qual a função está de�nida em coordenadas retangulares. Utilizando as coordenadas polares, encontramos que o volume do sólido limitado pelo plano z=0 e pelo paraboloide z=1−x2−y2 é igual a: a) 12π b) 16 3 π c) 8π d) 2√3π e) 1 2 π 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 23/30 indicações Material Complementar LIVRO Cálculo - Volume II Editora: Cengage Learning Autor: James Stewart ISBN: 9788522106615 Comentário: Este livro aborda todos os tópicos que vimos nesta unidade de forma ampla e detalhada contendo diversos exemplos resolvidos, o que pode ajudar na compreensão da disciplina. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 24/30 FILME O Céu de Outubro Ano: 1999 Comentário: O �lme é baseado na história real de um engenheiro da NASA que na adolescência, com ajuda de um grupo de amigos, desenvolveu um projeto que transformou a vida de todos do grupo. T R A I L E R 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 25/30 conclusão Conclusão Nesta unidade, prezado(a) aluno(a), aprendemos como trabalhar com as integrais duplas de funções de duas variáveis. Vimos, através das integrais iteradas, que não precisamos recorrer à de�nição para calcular uma integral dupla, podemos realizar o cálculo de duas integrais unidimensional e utilizar todo nosso conhecimento do cálculo integral ordinário. Após, trabalhamos com a integração dupla sobre regiões retangulares e mais gerais e introduzimos um novo sistema de coordenadas para o plano cartesiano, as coordenadas polares. Esperamos que esta unidade tenha sido produtiva e que você tenha aproveitado ao máximo, resolvendo exercícios e questionando suas dúvidas. Continue se dedicando, até uma próxima! referências Referências Bibliográ�cas GUIDORIZZI, H. L. Um curso de Cálculo - volume 2. 5. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2010. STEWART, J. Cálculo - volume 2. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 26/30 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 27/30 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 28/30 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 29/30 04/03/2021 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_670523_1&P… 30/30
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