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SOCIOLOGIA-Racismo e Raça_Sociologia da Edc.

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RACISMO, 
Preconceito, 
Discriminação. 
Racismo 
Racismo nas vertentes: 
• Sociológica: afirmam que existem raças puras, e que estas são superiores 
às demais onde procura justificar a hegemonia política, histórica e 
econômica. 
 
 
• Filosófica: consiste num preconceito contra um grupo racial, geralmente 
distinto do qual o sujeito está inserido, tornando atitudes subjetivas gerada 
por uma sequência de mecanismos sociais. 
 
 
• Genética: demonstra que a viabilidade humana quanto as combinações 
raciais podem ser imensas. Mas as diferenças adaptadas ocorridas no nível 
racial não alteram sua estrutura quanto espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Racismo- é o conjunto de 
teorias, crenças e práticas que 
visam estabelecer uma 
hierarquia entre as raças 
previamente constituídas 
pelo Racialismo (concepção 
ideológica que divide a 
humanidade em raças) 
 
Particularidades do racismo no 
Brasil 
• O que é ser negro ou pardo nesta 
sociedade em que cerca de 44,2% da 
população se compõe de descendentes 
de africanos? 
 
• Sabemos que a proporção de afro descendentes no Brasil é surpreendente: 
no período da escravidão, o número de indígenas era estimado em torno 
de um milhão e meio e o de africano, três milhões e meio. Durante longos 
períodos da história do Brasil, o número de africanos e afro descendentes 
foi bem superior ao de indígenas e brancos, fato que por si só explica a 
enorme influência e o papel decisivo da participação cultural africana no 
grupo social brasileiro. 
Preconceito racial e 
Discriminação racial 
Preconceito racial 
• O preconceito é um julgamento negativo e prévio dos membros de um 
grupo racial de pertença, de uma etnia ou de uma religião ou de pessoas 
que ocupam outro papel social significativo. 
 
• Esse julgamento prévio como característica principal a inflexibilidade pois 
tende a ser mantido sem levar em conta os fatos que o contestem. Trata-se 
do conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação 
ou conhecimentos dos fatos. 
 
• O preconceito inclui a relação entre pessoas e grupos humanos. Ele inclui a 
concepção que o indivíduo tem de si mesmo e também do outro. 
 
• ESTEREÓTIPO – Imagens, palavras, 
gestos inventados e/ou preconcebidos de 
determinadas pessoas, lugares, objetos, 
geralmente com teor negativo. É um 
grande motivador de preconceitos. 
Discriminação racial 
• A palavra discriminar significa “distinguir”, “diferenciar”, “discernir”. A 
discriminação racial pode ser considerada como a prática do racismo e a 
efetivação do preconceito. 
 
• Enquanto o racismo e o preconceito encontram-se no âmbito das doutrinas 
e dos julgamentos, das concepções de mundo e das crenças, a 
discriminação é a adoção de práticas que os efetivam. 
 
• Segundo conceito estabelecido pelas Nações Unidas: significa qualquer 
distinção, exclusão, restrição ou preferências baseadas em raça, cor, 
descendência ou origem nacional ou étnica, que tenha como objetivo ou 
efeito anular ou restringir o reconhecimento, o gozo ou exercício, em 
condições de igualdade, os direitos humanos e liberdades fundamentais no 
domínio político, social ou cultural, ou em qualquer outro domínio da vida 
pública. 
 
Situação do negro quanto à 
educação 
• A discriminação racial também está presente na área educacional o que 
acaba prejudicando o desenvolvimento educacional e a especialização 
negra, o que culmina com a dificuldade de sucesso na escola e ao acesso 
às posições melhor remuneradas do mercado de trabalho, gerando um 
círculo vicioso de pobreza, fracasso escolar e marginalização social. 
 
• Aos negros com mesmo nível educacional que os brancos não se garantem 
a mesma remuneração ou as mesmas atividades, implicando em 
dificuldade de mobilidade social. 
 
• Segundo o relatório de desenvolvimento humano, revela-se distância dos 
setores brancas do país em relação aos negros na educação quanto ao 
ingresso na universidade, os dados são os seguintes: 18% dos negros tem 
possibilidade de ingressar na universidade, enquanto os brancos é de 
43%.O racismo no ambiente universitário revela-se também de uma forma 
não muito nova , ao considerá-lo objeto de estudo e experimento 
acadêmico. 
Situação do negro quanto à 
educação 
• A abolição da escravatura no Brasil não livrou os ex-escravos e/ou afro-
brasileiros( que já eram livres antes mesmo da abolição em 13 de maio de 
1888) da discriminação racial e das consequências nefastas desta, como a 
exclusão social e a miséria. 
 
• Deixados à própria sorte, conforme expressão de Florestan Fernandes, e , 
além disso, sem capital social, logo tornou-se necessário lutar pela 
“segunda abolição”(BASTIDE e FERNANDES) e os negros perceberam 
rapidamente que tinham que criar técnicas sociais para melhorar a sua 
posição social e/ou obter mobilidade social vertical, visando superar a 
condição de excluídos e miseráveis. 
 
• A valorização da educação formal foi uma das várias técnicas sociais 
empregadas pelos negros para ascender de status. A escola passou a ser 
definida socialmente pelos negros como um veículo de ascensão social, 
conforme pesquisa realizada pelo sociólogo Florestan em 1951. 
 
 
Políticas de ação afirmativas 
• O debate sobre políticas de ação afirmativas, instalado há muitas décadas 
em outros países, entre os quais os Estados Unidos e a África do Sul, 
ganhou o palco nacional há poucos anos. Segundo documento da 
Leadership Conference on Civil Rights, ação afirmativa é um termo que 
engloba, além da simples extinção da prática discriminatória, qualquer 
medida adotada para corrigir e/ou compensar por atos discriminatórios 
passados ou presentes, bem como para prevenir novas ocorrências de 
discriminação. 
 
• São políticas que visam afirmar o direito de acesso a tais recursos a 
membros de grupos subrepresentados, uma vez que se tenha boa razões 
e evidências para supor que o acesso seja controlado por mecanismos 
ilegítimos de discriminação. 
 
• O principal efeito do sistema de cotas foi possibilitar o acesso à 
Universidade de uma porcentagem de alunos provenientes da escola 
pública ( 47,2%) semelhante à porcentagem desses alunos inscritos 
(46,1%), porcentagem essa, que seria cerca de 20% menor ( 27,5%) , caso 
o sistema não tivesse sito implantado. 
 
Currículo como narrativa étnica e 
racial 
• É através do vinculo entre 
conhecimento, identidade e poder 
que os temas da raça e da etnia 
ganham seu lugar na teoria 
curricular. O texto curricular: o 
livro didático e paradidático, as 
lições, as orientações curriculares 
oficiais, os rituais escolares, as 
datas festivas e comemorativas, 
está recheado de narrativas 
nacionais, étnicas e raciais. Em 
geral, essas narrativas celebram 
os mitos da origem nacional, 
confirmam o privilégio das 
identidades dominantes e tratam 
as dominadas como exóticas ou 
folclóricas. 
 
Como desconstruir o texto racial do 
currículo? 
• Uma perspectiva crítica buscaria incorporar ao currículo, devidamente 
adaptadas, aquelas estratégias de desconstrução das narrativas e das 
identidades nacionais, étnicas, raciais, ou seja, buscaria lidar com a 
questão da diferença como uma questão histórica e política. 
 
• Um currículo crítico inspirado nas teorias sociais que questionam a 
construção social da raça e da etnia também evitaria tratar a questão do 
racismo de forma simplista, ou seja, não tratando o racismo como uma 
questão de preconceito individual. Deveria ao contrário, centrar-se na 
discussão das causas institucionais, históricase discursivas do racismo. 
Tratar o racismo como questão institucional e estrutural não significa, 
entretanto, ignorar sua profunda dinâmica psíquica. A atitude racismo é o 
resultado de uma complexa dinâmica da subjetividade que inclui 
contradições, medos, ansiedades, resistências, cisões. 
O livro didático 
• O livro didático ainda é, nos dias atuais, um dos materiais pedagógicos 
mais utilizados pelos professores, principalmente nas escolas públicas, 
onde, na maioria das vezes, esse livro constitui-se na única fonte de leitura 
para os alunos oriundos das classes populares. 
 
• O livro didático, de modo geral, omite ou apresenta de uma na simplificada 
e falsificada o cotidiano, as experiências e o processo histórico-cultural de 
diversos segmentos sociais, tais como a mulher, o branco, o negro, os 
indígenas e os trabalhadores, entre outros. 
 
• Em relação à população negra, sua presença nesses livros foi marcada 
pela estereotipia e caricatura, identificadas pelas pesquisas realizadas nas 
duas últimas décadas. A criança negra era ilustrada e descrita através de 
estereótipos inferiores e excluída do processo de comunicação, uma vez 
que o autor se dirigia apenas ao público majoritário nele representado, 
constituído por crianças brancas e de classe média.

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