Desenvolvimento Vegetal

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Crescimento e desenvolvimento vegetal 
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Crescimento
Crescimento é um aumento no tamanho ou volume de um corpo, decorrente da sua expansão ou divisão.
 Ele pode ser avaliado através:
do número de células, 
da área, 
do volume, 
e pela massa seca. 
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Crescimento
O crescimento de um organismo ao longo do tempo é descrito por uma curva sigmóide, onde há um período inicial de crescimento lento (fase lag), seguido de uma fase de crescimento rápido (fase logarítmica ou linear) e de uma outra fase, de crescimento lento ou ausente (fase estacionária).
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Crescimento
O crescimento é acompanhado pela morfogênese e diferenciação celular. 
A morfogênese compreende o desenvolvimento da forma da células e dos órgãos, dependendo principalmente, do controle do plano de divisão e da direção da expansão celular.
A diferenciação é o processo pelo qual as células passam por mudanças bioquímicas e estruturais para desempenhar uma função especializada.
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Crescimento
O crescimento da plantas pode ser classificado como primário ou secundário. 
O crescimento primário ocorre na extremidade de ramos e raízes e apêndices laterais, como folhas e gemas. Na maioria das plantas, ele é equivalente ao aumento em comprimento. 
O crescimento secundário ocorre em regiões onde o processo de alongamento cessou e corresponde ao aumento em diâmetro de hastes e raízes de várias plantas. 
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Embriogênese
A embriogênese é o processo em que inicia o desenvolvimento vegetal.
Embora a embriogênese geralmente tenha início com a união do gameta com a oosfera, formando uma célula única denominada zigoto, células somáticas também podem sofrer embriogênese sob condições especiais. 
A fecundação também começa três outros programas de desenvolvimento: o endosperma, a semente e o fruto.
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Embriogênese
A embriogênese transforma uma única célula chamada de zigoto em uma planta multicelular, microscópica, embrionária. 
Um embrião completo tem o corpo básico de uma planta madura e muitos tipos de tecidos dos adultos, embora presentes de forma rudimentar. 
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Embriogênese
A dupla fecundação é uma característica única das plantas com flores. 
Nas angiospermas além da união de um gameta com a oosfera formando o embrião, ocorre também a união de um outro gameta com os dois núcleos polares formando assim um núcleo triplóide, a partir do qual se desenvolverá o endosperma (tecido de nutrição do embrião em desenvolvimento).
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Embriogênese
A embriogênese e o desenvolvimento da semente são processos altamente ordenados e integrados, ambos iniciados pela dupla fecundação.
Quando completados, a semente e o embrião tornam-se dormentes e capazes de sobreviver por longo períodos desfavoráveis de crescimento.
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Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis & Martho, 2001
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Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis & Martho, 2001
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Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis & Martho, 2001
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Fonte: Conceitos de Biologia - Amabis & Martho, 2001
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 Qual é a origem da semente?
 “É o resultado do desenvolvimento de um óvulo fertilizado”
 Constituição da semente
 Embrião: originado a partir do zigoto diplóide pela fusão de um núcleo gamético com a oosfera.
 Endosperma: triplóide originado pela fusão dos núcleos polares com o segundo núcleo gamético; 
 Tegumento ou testa: originado dos integumentos que envolvem o óvulo. (origem materna)
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Embriogênese
O fato de dar origem a um embrião organizado, com uma estrutura previsível e especifica, revela que o zigoto é geneticamente programado a se desenvolver de um modo particular, e que a divisão, expansão e diferenciação celulares são rigidamente controladas durante a embriogênese.
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A embriogênese estabelece as características essenciais da planta madura
A embriogênese vegetal difere da maioria dos animais por não gerar diretamente os tecidos e órgãos do adulto.
A embriogênese das angiospermas, por exemplo, forma um corpo vegetal rudimentar, tipicamente constituído por um eixo embrionário e dois cotilédones (se for dicotiledônea). 
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A embriogênese estabelece as características essenciais da planta madura
Apesar disso, a embriogênese estabelece os dois padrões básicos de desenvolvimento que persistem e podem ser facilmente identificados na planta adulta:
1- o padrão apical-basal de desenvolvimento axial.
2- o padrão radial de tecidos encontrados nas partes aéreas e raízes.
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A embriogênese estabelece as características essenciais da planta madura
A embriogênese também estabelece os meristemas primários. 
A maioria das estruturas que constituem a planta adulta é gerada após a embriogênese, por meio de atividade meristemática. 
Embora esses meristemas primários sejam estabelecidos durante a embriogênese, apenas após a germinação tornam-se ativos e iniciam a formação dos órgãos e dos tecidos adultos. 
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Formação do Embrião
A formação do embrião começa com a divisão da oosfera fertilizada ou zigoto, dentro do saco embrionário do óvulo.
Na maioria das plantas floríferas, a primeira divisão do zigoto é transversal em relação ao seu eixo maior, estabelecendo assim a polaridade do embrião:
Pólo superior (calazar) é o principal sítio de crescimento do embrião;
Pólo inferior (micropilar) produz o suspensor, como um pedúnculo, que ancora o embrião na região da micrópila. 
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Formação do Embrião
No início de sua formação, o embrião propriamente dito consiste em uma massa de células relativamente indiferenciadas.
O primeiro tecido a diferenciar é a protoderme, e é este tecido que dará origem a futura epiderme.
A protoderme é formada por divisões periclinais das células externas do embrião propriamente dito.
- Periclinal - diz-se das paredes de um órgão vegetal quando paralelas à superfície do mesmo 
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Formação do Embrião
Mudanças progressivas no grau de vacuolização e densidade dos protoplastos das células do interior do embrião resultam na distinção inicial entre procâmbio e meristema fundamental.
O meristema fundamental altamente vacuolizado e menos denso dá origem ao tecido fundamental, o qual circunda o procâmbio, menos vacuolizado e mais denso, que é o precursor dos tecidos vasculares, xilema e floema.
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Formação do Embrião
A protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio – os assim chamados meristemas primários – são contínuos entre os cotilédones e o eixo do embrião.
 
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Padrão axial
Quase todas as plantas apresentam uma polaridade axial, na qual os tecidos e os órgãos são ordenados de forma precisa ao longo de um eixo linear ou polarizado. 
O meristema apical da parte aérea está em uma das extremidades do eixo, enquanto o apical da raiz está na outra. 
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Padrão axial
No embrião ou na plântula, um ou dois cotilédones estão ligados logo a baixo do meristema apical da parte aérea. 
Após, nesse arranjo radicular está o hipocótilo, seguido da raiz, o meristema apical radicular e a coifa.
Esse padrão axial é estabelecido durante a embriogênese.
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Saco Embrionário
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 Qual é a origem da semente?
 “É o resultado do desenvolvimento de um óvulo fertilizado”
 Constituição da semente
 Embrião: originado a partir do zigoto diplóide pela fusão de um núcleo gamético com a oosfera.
 Endosperma: triplóide originado pela fusão dos núcleos polares com o segundo núcleo gamético; 
 Tegumento ou testa: originado dos integumentos que envolvem o óvulo. (origem materna)
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Desenvolvimento embrionário em uma dicotiledônea.
A - Seção longitudinal de um óvulo contendo saco embrionário maduro 
a = antípodas; 
cm = célula média;
 o-oosfera; 
si-sinergides;
 t-tegumento). 
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B - Zigoto.
C - Proembrião bicelular (ca-célula apical; cb-célula basal). 
D - Proembrião após primeira divisão celular (a partir da célula basal) para formação do suspensor.
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E - Proembrião após divisão longitudinal da célula apical.
 F - Proembrião no estádio dequadrante. 
G - Proembrião no estádio de octante. 
H - Proembrião em estádio globular inicial (pr-protoderme). 
I - Proembrião em estádio globular tardio (su-suspensor). 
I
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J, L-N - Seções longitudinais do embrião propriamente dito em sucessivos estádios de desenvolvimento. 
J - Embrião em fase de transição da simetria axial para bilateral e início da emergência dos cotilédones (setas).
 K - Seção transversal do embrião no mesmo estádio de desenvolvimento mostrado em J.
L - Embrião no estádio de coração 
- mf-meristema fundamental;
- pc-procâmbio 
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M - Embrião em estádio de torpedo inicial 
(co-coifa).
N - Embrião no estádio de torpedo tardio 
c = cotilédones;
 ehr = eixo hipocótilo-radicular; 
mac = meristema apical do caule; 
mar = meristema apical da radícula). 
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e-embrião; 
en-endosperma
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Desenvolvimento embrionário em uma dicotiledônea.
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Padrão radial
 A protoderme é o meristema que origina a epiderme, 
O meristema fundamental produz o futuro córtex e endoderme, 
O procâmbio é o meristema que origina o tecido vascular primário e o câmbio vascular.