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CURSO DE MANUTENCAO EM NOTEBOOKS

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CURSO DE MANUTENÇÃO EM NOTEBOOKS
OFICIAL DO CLUBE DOS NOTEBOOKS
www.clubedosbotebooks.com.br
Funcionamento básico
Características técnicas
Diagrama em blocos
Principais defeitos e causas
Manutenção preventiva
Manutenção corretiva
Autor : Marcos Jerônimo dos Santos
PREFÁCIO DO AUTOR
Ao contrário do que muitos pensam a manutenção em nível de hardware em microcomputadores notebooks, chamados também de micros portáteis, é muito diferente da que é realizada em micros desktops, no tocante a parte física dos notebooks os procedimentos e ações técnicas executadas para se corrigir os principais defeitos são completamente diferentes e exigirá do técnico cuidados e conhecimentos técnicos que não são muito observados ou não são muito exigidos na manutenção de desktops, na parte de software, configuração, programação, instalação e manutenção de sistemas aplicativos e utilitários os procedimentos são bem parecidos com os utilizados para se reparar micros desktops.
Nesta apostila, estudaremos o funcionamento Básico ,o diagrama em blocos e as funções que cada setor tem responsabilidade de executar, os principais 
defeitos e causas e os procedimentos técnicos necessários para se corrigir as principais falhas e problemas que ocorrem em micros notebooks e portáteis , uma vez que é um trabalho pioneiro e sem similar na literatura técnica e que discute e sugere as técnicas utilizadas sem a pretensão de encerrar o assunto solicito que os técnicos, estudantes e profissionais da área de manutenção nos enviem sugestões e críticas construtivas de forma a aperfeiçoar este trabalho que acredito ser útil na formação de novos profissionais e também para reciclagem de técnicos que já atuam no mercado de informática em geral , a todos desejo bons estudos e muito sucesso nesta área que é muito carente de profissionais habilitados.
Marcos Jerônimo dos Santos
E-mail e MSN marcos@clubedasimpressoras.com.br
E-mail marcos.jerônimo@gmail.com
NOTA DA MEGA EVENTOS
O presente material foi fornecido para Mega Eventos pela empresa Jofali Informática Ltda, CNPJ: 022781730001-00, conhecida como Clube dos Notebooks, de responsabilidade de Marcos Jerônimo dos Santos, contratada para ministrar o curso de Manutenção em Notebooks na cidade de Manaus/AM.
A Mega Eventos declara, desde já, não ter nenhuma participação na elaboração deste material, eximindo-se de qualquer responsabilidade quanto aos Direitos Autorais.
SUMÁRIO
PREFÁCIO DO AUTOR 3
NOTA DA MEGA EVENTOS 4
REQUISITOS E CONHECIMENTOS DESEJÁVEIS 7
FUNCIONAMENTO BÁSICO 8
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 8
DIAGRAMA EM BLOCOS 8
FONTES DE ALIMENTAÇÃO 9
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EXTERNA AC/DC 9
FONTE INTERNA ON BOARD CC/CC 11
FONTE DE ALTA TENSÃO – LCD INVERTER 12
BATERIAS 12
BATERIAS DE SETUP OU CMOS 12
BATERIAS DE ALIMENTAÇÃO 13
BATERIA DE ALIMENTAÇÃO 14
EVOLUÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA BATERIA 15
EFEITO MEMÓRIA 15
FORMATO DA BATERIA DE ALIMENTAÇÃO 16
BATERIAS INTELIGENTES 16
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA BATERIA INTELIGENTE 16
SISTEMA DE CABO ÚNICO 17
O SMBUS 17
INDICADOR DE ESTADO DE CARGA 18
FONTE DE RECARGA 18
RECUPERAÇÃO 18
ATIVAÇÃO DE BATERIA (EFEITO MEMÓRIA) 18
TROCA DE PILHAS (CÉLULAS RECARREGÁVEIS ) 20
OS SEGREDOS DA VIDA ÚTIL DA BATERIA 20
DECLÍNIO DA CAPACIDADE 20
AUMENTO DA RESISTÊNCIA INTERNA 21
AUTO-DESCARGA ELEVADA 22
PREMATURA INTERRUPÇÃO DE TENSÃO 22
TECLADOS 23
TECLAS DE FUNÇÕES 24
PROCESSO DE RETIRADA DO TECLADO 24
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 24
TECLADO RESISTIVO 24
TECLADO CAPACITIVO 25
CONTROLE DA MATRIZ 25
GERAÇÃO DE CÓDIGOS NO BARRAMENTO 26
REPARO 26
PINAGEM DO CABO 26
MOUSE 26
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 27
REPARO 27
TELAS DE LCD 28
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 28
DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS DE IMAGEM (PIXEL) 29
FONTES DE LUMINOSIDADE 31
TEORIA DE OPERAÇÃO DOS LCD 32
MONTAGEM DAS PLACAS E CONFINAMENTO DO CRISTAL LÍQUIDO 34
ATIVAÇÃO DOS PIXELS 34
TIPOS DE MATRIZ COLORIDA 34
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DAS MATRIZES 35
MATRIZ PASSIVA 35
MATRIZ ATIVA 36
TELAS A CORES ATIVAS E PASSIVAS 37
SINAL DE VÍDEO 38
CONTROLE DE BRILHO 38
LCD INVERTER 39
DRIVES 41
DRIVE DE DISQUETE (FLOPPY DISK) 41
COMPACT DISC OU DISCO COMPACTO (CD) 47
DVD 53
UNIDADE DE DISCO RÍGIDO (HD) 57
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 57
INICIALIZAÇÃO DA UNIDADE DE DISCO (HD) 57
SINAIS DA PLACA LÓGICA 58
CONCEITO DE GRAVAÇÃO 58
DENSIDADE DE GRAVAÇÃO E CODIFICAÇÃO 59
MOTOR DE PASSO 59
CONCEITOS DE MAGNETISMO 61
RECUPERAÇÃO DA UNIDADE DE DISCO RÍGIDO HD 65
RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO HD 66
PLACA MÃE 66
ESTRUTURA BÁSICA 66
CLOCK 67
ZIF SOQUET 67
MEMÓRIA RAM 68
MEMÓRIA CACHE 69
BIOS 72
CMOS Setup 74
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 86
MANUTENÇÃO CORRETIVA 89
PROGRAMAS DE DIAGNÓSTICO 89
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS PARA DIAGNÓSTICO E REPARO 89
PRINCIPAIS DEFEITOS E SOLUÇÕES 90
COMO DESMONTAR E ABRIR UM NOTEBOOK 94
COMPONENTES SMD 97
REQUISITOS E CONHECIMENTOS DESEJÁVEIS
Os requisitos básicos desejáveis para os que vão se empenhar em entender e praticar todos os passos descritos neste trabalho são conhecimentos de Montagem e manutenção de microcomputadores desktops, configuração de setups e periféricos, Instalação de sistemas operacionais e aplicativos em micros desktops, eletrônica básica.
FUNCIONAMENTO BÁSICO
Os equipamentos de informática são hoje uma realidade vista em muitos locais , desde as nossas residências , locais de trabalho ,bancos , lazer , hospitais ,Aeroportos , shopings e rodoviárias contam com algum tipo de 
Equipamento Eletrônico e precisamente com os de informática , o uso de computadores na execução de tarefas complexas e em muitos casos simples é hoje um fenômeno que se fosse retirado iria causar sérios problemas e que teríamos muita dificuldade para contorna-los , os equipamentos de informática portáteis e também conhecidos como Notebooks também com sua presença é uma ferramenta hoje muito utilizada por estudantes , professores e profissionais que necessitam de
executar trabalhos em locais muitas vezes sem energia elétrica disponível
para uso como aeroportos , shopings e dependências desprovidas de tomada de energia, uma das características principais dos notebooks é a possibilidade de através de uma bateria de alimentação interna alimentar o
computador portátil com energia elétrica suficiente para se trabalhar em média por três horas sem que seja necessário estar ligado a uma fonte externa de energia, esta característica faz com que os notebooks a medida que tem a sua utilização aumentada faz também com que os preços de aquisição em muitos casos se equiparem aos preços de micros desktops que
em muitos casos não podem ser transportados com muita facilidade ,após o término ou redução de carga desta bateria o equipamento precisará ser novamente ligado a uma fonte externa ou ter a bateria substituída por outra
bateria reserva devidamente carregada. O funcionamento ,operação básica e utilização dos micros Notebooks são em muitos casos similares com os micros desktops e de fácil aprendizado por usuários experientes com micros
comuns ,ou seja , quem já utiliza e opera computadores desktops não terá 
dificuldade para trabalhar e utilizar os notebooks. 
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
As características técnicas de micros notebooks são também muito 
parecidas com as de micros desktops e são: Tipo de processador , Clock de 
funcionamento , barramentos disponíveis, tamanho de memória RAM , slots
de expansão , tamanho de Hard disk , interfaces de comunicação ,
memória de vídeo , sistemas operacionais compatíveis , e outras 
características que estudaremos detalhadamente em capítulos dedicados a 
cada uma.
DIAGRAMA EM BLOCOS
Abaixo vimos o diagrama em blocos de micros notebooks e a seguir uma 
descrição detalhada de cada setor e as responsabilidades que cada um tem
de executar , é importante que tenhamos uma consciência técnica bem 
definida de cada bloco porque quando fizermos uma pesquisa de defeitos 
este conhecimento será utilizado paradefinir quais os procedimentos 
deveremos executar para corrigir as falhas.
diagrama em blocos de notebooks
FONTES DE ALIMENTAÇÃO
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EXTERNA AC/DC
Equipamentos eletrônicos e de informática em geral precisam inicialmente de uma entrada de alimentação elétrica que normalmente é fornecida pelas distribuidoras de energia de cada cidade , a energia que chega e é distribuída nos cômodos e salas da residência ou de locais de trabalho é chamada de VCA ( Volts de corrente alternada ) que é a unidade de tensão elétrica , em minha cidade a tensão nominal fornecida é de 127 VCA , mas existem cidades no Brasil onde a tensão é de 220 VCA , em muitos equipamentos eletrônicos esta tensão tem que ser observada por que se não forem de alimentação automática ( de 90 a 240 VCA )a possibilidade de queimar a entrada ou todo o equipamento é alta.
no caso dos Notebooks a Fonte de alimentação normalmente é automática 
mas quando houver dúvida recomendamos verificar na etiqueta qual a tensão adequada recomendada pelo fabricante.
A fonte de alimentação tem a função de receber a tensão alternada da tomada elétrica e de converte-la em tensão contínua que será utilizada internamente para alimentar a placa CPU , os Drives e periféricos do Notebook 
A fonte é conhecida também por conversor de energia pelo fato e pelo outr lado uma saída de tensão contínua que alimentará o equipamento .
Fig de uma fonte externa fig de etiqueta com o valor full
Se for fonte automática veremos que a tensão poderá variar de 90 a 240 VCA em sua entrada e a saída será um valor fixo em média de 19 VCC na 
maioria dos Notebooks que não é um valor padrão mas que muitos a utilizam , devemos prestar atenção é que muitas fontes podem fornecer a tensão elétrica de 19 VCC na saída que alimenta o notebook , mas a corrente elétrica que elas fornecem pode não ser compatível com a necessidade de carga que o notebook precisa receber para alimentar todos os estágios , ou seja , na hora de ligarmos uma fonte de alimentação em um notebook além de verificarmos a tensão elétrica contínua requerida pelo
mesmo que é dada em VCC ( Volts de corrente contínua ) precisamos verificar qual a o valor requerido de corrente que é dado em A ou mA 
( Ampéres ou miliAmpéres ) e qual a capacidade de corrente elétrica que a 
fonte tem para fornecer que também é dado em A ou mA .
por exemplo : se atrás de um Notebook na etiqueta vimos que o mesmo precisa de uma tensão de 19 VCC e de uma corrente de 3,5 A ou de 3500 mA que é a mesma coisa ( 3,5 Ampéres = 3500 miliAmpéres ) não poderemos alimenta-lo com uma fonte de 19 VCC e que forneça somente 2 A , se assim o fizermos poderá até ligar o Notebook mas o funcionamento poderá ser instável e até provocar a queima da fonte , agora se tivermos uma fonte de 19 VCC e que forneça 4 A ( 4 Ampéres ) poderemos ligar o Notebook normalmente , ou seja , a corrente que a fonte tem capacidade para fornecer poderá ser maior que a solicitada pelo Notebook , nunca poderá ser menor , um equipamento que tem na sua etiqueta uma solicitação de carga de 3,5 Ampéres só puxará 3,5 A mesmo que a fonte possa fornecer 4 A , O notebook só retirara da fonte a corrente que for 
necessária para alimenta-lo , outro cuidado que devemos ter é que o plug
de alimentação da fonte que é ligado no Notebook também não é padrão e 
as vezes as fontes podem ter a tensão e a corrente solicitada pelo Notebook 
mas o plug poderá ser diferente em tamanho e também pode ter a 
polaridade elétrica invertida , alguns Notebooks e fontes possuem nas 
etiquetas do fabricante um simbolo que indica qual a polaridade do plug na 
fonte e da entrada no notebook ,ambos precisam estar de acordo para que 
haja a alimentação , então , quando for ligar um Notebook que veio do 
cliente sem a fonte deveremos verificar : a tensão em VCC , a corrente em 
A ou mA , tipo do plug e a polaridade do plug. 
FONTE INTERNA ON BOARD CC/CC
A fonte de alimentação interna on board normalmente encontrada montada na placa mãe tem a função de receber a tensão elétrica fornecida pela fonte externa ( em média de 19 VCC , mas dependendo do fabricante pode variar entre 15 e 24 VCC ) e de reduzi-la para 5 , 12 , 3,3 , -5 e –12 VCC que serão utilizadas para alimentar os blocos internos ( Processador , memória , coller , drives FD,CD,DVD e HD , LCD inverter , LCD ,teclado ,mouse e interfaces ) e ainda suprir tensão para o carregador recarregar a bateria de alimentação quando esta estiver descarregada.
É muito importante que o técnico de manutenção saiba identificar , testar e substituir fusíveis , resistores , capacitores e circuitos integardos SMDs que possuem as funções de proteger e regular as tensões que irão alimentar os blocos internos e periféricos do notebook
FONTE DE ALTA TENSÃO – LCD INVERTER
A fonte de alta tensão dos Notebooks também conhecida como LCD inverter é uma fonte do tipo CC/AC que converte uma baixa tensão CC em alta tensão AC , esta tensão tem a função de alimentar uma lâmpada de catódo frio que devido a alta tensão ioniza um gás que gera um efeito fluorescente
E que ilumina uma placa no LCD que gerará a imagem que iremos ver na tela , esta fonte possui também controle de intensidade que irá variar o brilho na tela de acordo com a variação de tensão , este controle pode ser feito através de botões no LCD ou do teclado do Notebook.
BATERIAS
Nos Computadores Notebooks encontramos dois tipos de baterias :
BATERIAS DE SETUP OU CMOS
São utilizadas para alimentar a memória onde fica guardado a configuração de Setup do computador e a manter o relógio e datas atualizadas , nos micros antigos encontramos esta bateria fabricadas com NiCd ( Níquel Cádmio ) ou NiMh ( Níquel metal hidreteto ) , estas baterias são recarregáveis e possuem um circuito elétrico que a carregam periodicamente , o principal defeito que acontece com elas é o efeito gerado por seus componentes químicos que geram um Gás oxidante que destroe os componentes e trilhas próximos a esta bateria fazendo com que a recuperação destes micros se tornem muitas vezes inviáveis.
Nos Notebooks modernos encontramos baterias de setup fabricadas com Lion ( Lítio íon ) , são do tipo moeda ( CR 2018 ,CR 2032 )onde não possuem circuito de recarga , mas devido a sua alta durabilidade ( em média 3 anos ) são muito utilizadas e não provocam a emissão de nenhum gás oxidante.
BATERIAS DE ALIMENTAÇÃO
São utilizadas para alimentar o Notebook quando for utilizado externamente e a alimentação elétrica externa não estiver disponível ou quando houver uma interrupção momentânea da energia elétrica da distribuidora , esta característica faz com que os Notebooks possam ser utilizados onde não se tenha a energia elétrica ou quando o usuário precisar utilizar o computador quando estiver se locomovendo de um lugar a outro ( Viagens de Avião , Navio , ônibus , trem etc...) , elas podem ser encontradas de vários tipos de fabricação : NiCd , NiMh e Li On ( Níquel Cádmio , Níquel Metal e Lítio Íon ) , as duas primeiras ( NiCd e NiMh ) serão mais encontradas em Notebooks antigos e apresentam um índice de desgaste e de defeitos maior que a terceira , pelo fato de apresentarem um índice de Efeito memória alto atualmente não são mais utilizados dando lugar as baterias de lítio íon que apresentam um baixo índice de defeitos e efeito memória e por apresentarem uma alta durabilidade ( em média de 3 anos ), 
BATERIA DE ALIMENTAÇÃO
A bateria em notebook tem como finalidade permitir que o equipamento fique em uso fora da alimentação externa (AC Power), facilitando assim o seu uso em qualquer local ou para manter as configurações do sistema da Bios e do relógio de tempo real (RTC).
Seu tempo de duração varia de acordo com as características técnicas do equipamento e o modo que está sendo usado pelo usuário.
Sua vida útil varia de acordo com os cuidados do usuário, a maneira de prolongar seu tempo de vida, geralmente vemespecificado nos manuais do usuário do equipamento, independente das informações dos manuais, o certo é sempre manter o processo de carga e descarga da bateria em dia, pois a mesma é composta por pilha de Níquel Cádmio (NiCad), Níquel-Metal ( NiMH) e Lítio Íon (Li-Ion), (esta última é a mais usada em notebook), e suas tensões variam de acordo com a necessidade de soma do banco de baterias e a corrente de acordo com o consumo do equipamento.
Sendo as pilhas de matéria química reagente, é necessário que o processo de carga e recarga seja feito no mínimo duas vezes na semana, para usuário que costuma usar seu equipamento sempre na fonte externa.
Nas baterias de sistema da Bios e RTC seu tempo de vida varia mais ou menos dois anos, em condições climáticas pouco variáveis.
Seu formato varia de bancos com 3 a 4 baterias moedas ou de uma única moeda no formato CR2032 e CR2025 ou CR1220 e CR1225.
EVOLUÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA BATERIA
Bateria de chumbo: Este é o tipo de bateria usada em carros, caminhões, etc. São muito baratas, mas em compensação tem uma densidade de energia muito baixa e se descarregam muito facilmente se ficarem sem uso. Juntando tudo são completamente inadequadas a um notebook.
Níquel Cádmio (NiCad): Este é o tipo de bateria recarregável menos eficiente usado atualmente. Uma bateria de Níquel Cádmio tem cerca de 40% da autonomia de uma bateria de Li-Ion do mesmo tamanho, é extremamente poluente e tem a desvantagem adicional de trazer o chamado efeito memória. O efeito memória é uma peculiaridade deste tipo de bateria que exige o descarregamento total das baterias antes de uma recarga, que também deve ser completa. Caso a bateria seja recarregada antes de se esgotar completamente suas células passam a armazenar cada vez menos energia. Após algumas dezenas cargas parciais a autonomia das baterias pode se reduzir a até menos da metade da autonomia original. Para reduzir este problema os fabricantes de notebooks incorporam dispositivos que descarregam completamente a bateria antes da recarga. Em alguns modelos este sistema vem na forma de um programa que se deve ser instalado, por isso não deixe de consultar o manual. Em contrapartida, as baterias de níquel cádmio trazem como vantagens o fato de serem mais baratas e de serem as mais duráveis, desde que prevenido o efeito memória. Este tipo de bateria tem sua vida útil estimada em mais de 700 recargas. Atualmente estas baterias ainda são muito usadas tanto em notebooks quanto em celulares. 
Níquel-Metal Hydride (NiMH): As baterias NiMH já são um pouco mais eficientes que as NiCad, uma bateria NiMH armazena cerca de 30% mais energia que uma NiCad do mesmo tamanho. Estas baterias não trazem metais tóxicos, por isso também, são menos poluentes. Também foi eliminado o efeito memória, o que exige menos cuidado nas recargas. A desvantagem sobre as NiCad é a vida útil bem menor. Uma bateria NiMH tem sua vida útil estimada em apenas 400 recargas.
Lítio Íon (Li-Ion): Estas são consideradas as baterias mais eficientes atualmente. Uma bateria Li-Ion armazena aproximadamente o dobro de energia que uma NiMH, e quase três vezes a energia armazenada por uma NiCad. Estas baterias sofrem menos o efeito memória. Uma Li-Ion chega a custar o dobro de uma NiCad. Outra desvantagem é a baixa vida útil, estima em aproximadamente 400 recargas.
EFEITO MEMÓRIA
Afinal de contas, o que é “efeito memória”? Todos nós que temos aparelhos com baterias recarregáveis (notebooks, celulares, etc.) já ouvimos falar nesse assunto, o que é o fato de a bateria reduzir sua vida útil caso seja colocada para carregar quando ainda não está completamente “zerada”. Esse problema ainda é um enigma para a maioria dos usuários.
Os especialistas advertem que o “efeito memória” só afeta as baterias feitas com níquel-cádmio, comum nos modelos mais antigos. As baterias da nova geração, desenvolvidas com níquel-metal-hidreto ou lítio-íon, estão livres do problema. Mas na prática é aconselhado seguir o procedimento em qualquer tipo de bateria recarregável.
O problema com a bateria feita com o composto níquel-cádmio é que as cargas não se misturam. Isso significa que, se a bateria não estiver completamente zerada, o carregador vai entender que a carga máxima da bateria é a sua quantidade total menos o que já havia de carga. Os fabricantes fazem a seguinte analogia: imagine um tanque com capacidade total de 60 litros. Compare este tanque a uma bateria. Digamos que o usuário resolva abastecer quando o tanque ainda tem 20 litros. Então, a bomba do posto só vai injetar 40 litros. Transportando esta situação para as baterias que sofrem com o efeito memória, o carregador entende que a carga total dela são os 40 litros e não os 60 que cabem no tanque. No popular, dizem também que o “efeito memória” acontece quando o carregador fica viciado num determinado patamar e, mesmo que a bateria esteja zerada, ele não consegue enviar uma carga completa.
FORMATO DA BATERIA DE ALIMENTAÇÃO
Sendo a bateria parte da arquitetura do equipamento, seu formato pode variar, de uma caixa plástica dentro de um compartimento até uma alça de transporte.
BATERIAS INTELIGENTES
Estas nada mais são do que baterias de NiCad, NiMH ou Li-Ion que incorporam circuitos inteligentes, que se comunicam com o carregador (também inteligente) garantindo descargas – recargas mais eficientes, o que aumenta tanto a autonomia da bateria quanto sua vida útil. Em inglês são usados os termos “Inteligente Battery” ou “Smart Battery”.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA BATERIA INTELIGENTE
Uma bateria comum ou ‘muda’ tem o problema de não ser capaz de mostrar a quantidade de energia de reserva que ela retém. Nem peso, cor, nem tamanho, fornecem qualquer indicação do estado de carga e de “saúde” da bateria quando se retira do carregador uma bateria recém carregada.
A ajuda está nas mãos. Um crescente número de novas baterias recarregáveis é fabricado com “inteligência”. Equipadas com um micro chip, essas baterias são capazes de se comunicarem com o carregador e com o usuário para fornecerem informações estatísticas. Típicas aplicações para baterias inteligentes são notebooks e câmeras de vídeo. Cada vez mais, essas baterias também são usadas em avançados dispositivos biomédicos e aplicações de defesa.
Existem, vários tipos de baterias inteligentes, cada uma oferecendo diferentes complexidades, desempenho e custo. A mais básica bateria inteligente pode conter apenas um chip para identificar sua química e dizer ao carregador qual algarítimo de carga aplicar. Outras baterias afirmam ser inteligentes simplesmente porque elas fornecem proteção contra sobrecarga, sob-descarga e curto-circuito.
O que então torna uma bateria inteligente? Definições ainda variam entre organizações e fabricantes. Uma bateria inteligente deve ser capaz de fornecer indicações do estado de carga. Recentes chips de circuito integrado datam em torno de 1990. diversos fabricantes se adequaram e produziram chips inteligentes para baterias.
Durante os recentes anos 90, numerosas arquiteturas de baterias inteligentes, com leitura do estado de carga têm emergido. Elas se classificam em sistema de cabo único, sistema de dois cabos e Barramento de Gerenciamento do Sistema (SMBus). A maioria dos sistemas de dois cabos são baseados no protocolo SMBus. Iremos apenas falar sobre o sistema de cabo único e sobre o SMBus.
SISTEMA DE CABO ÚNICO
O sistema de cabo único é o mais simples e faz toda a comunicação de dados através de um único cabo. Uma bateria equipada com um sistema de cabo único usa apenas três cabos: o terminal positivo, o negativo e o terminal de dados. Por razões de segurança, a maioria dos fabricantes de baterias coloca um cabo separado para a medição da temperatura. A figura a seguir mostra o esquema de um sistema de cabo único. O moderno sistema de cabo único armazena dados específicos da bateria e segue parâmetros da bateria, incluindo temperatura, tensão, corrente e carga restante. Por causa da simplicidade e do custo de hardwarerelativamente baixo, o cabo único tem uma ampla aceitação de mercado para telefones móveis de alta qualidade, rádios de comunicação em duas vias e filmadora.
O SMBUS
O SMBus é o mais completo de todos os sistemas. Ele representa um grande esforço da indústria de eletrônicos portáteis em padronizar para um protocolo de comunicações e uma configuração de dados. O SMBus é um sistema de interface de dois cabos através do qual simples chips referentes à energia podem se comunicar com o resto do sistema. Um cabo controla os dados; o segundo é o relógio.
A Duracell / Intel SBS, em uso hoje, foi padronizada em 1993. em anos anteriores, fabricantes de computadores tinham desenvolvido suas próprias baterias inteligentes. Com a nova especificação SBS, um padrão de interface maior se tornou possível.
Projeto – A filosofia de projeto por trás da bateria SMBus é a de remover o controle de carga do carregador e fixar na bateria. Como um verdadeiro sistema SMBus, a bateria torna-se o mestre e o carregador serve de escravo que deve seguir as ordens da bateria.
O sistema SMBus permite que novas químicas de baterias sejam introduzidas sem que o carregador se torne obsoleto. Pelo fato da bateria controlar o carregador, a bateria gerencia os níveis de tensão e corrente, bem como os limiares de interrupção. O usuário não precisa saber qual química de bateria está sendo usada.
Arquitetura – Uma bateria SMBus contém dados permanentes e temporários. Os dados permanentes são programados dentro da bateria no momento em que são fabricadas e incluem o número de identificação (ID) da bateria, tipo de bateria, número serial, nome do fabricante e data de fabricação. Os dados temporários são obtidos durante o uso e consistem na contagem de ciclo, padrões do usuário e exigências de manutenção. Alguns dos dados temporários estão sendo substituídos e renovados durante a vida da bateria.
O SMBus é dividido em nível 1,2 e 3. o nível 1 tem sido eliminado porque ele não fornece carregamento de química independente. O nível 2 é projetado para o carregamento do circuito interno. Um laptop que carregue sua bateria dentro da unidade é um típico exemplo de nível 2. outra aplicação de nível 2 é uma bateria que contenha o circuito de carga dentro do conjunto. O nível 3 é reservado para carregadores externos com funções complexas. A maioria dos carregadores SMBus externos são baseados no nível 3. infelizmente, esse nível é complexo e os carregadores são caros de se fabricar. Alguns carregadores mais baratos têm surgido, que acomodam baterias SMBus mas não são totalmente SBS. Fabricantes de baterias SMBus prontamente não aprovam esse atalho. A segurança é sempre uma preocupação, mas os clientes compram esses carregadores econômicos por causa do preço mais baixo.
Entre as mais populares baterias SMBus para computadores portáteis são a “35” e “202”. fabricadas pela Sony, Hitachi, GP Batteries, Moltech (anteriormente Energizer), Moli Energy e muitas outras. Essa bateria funciona (deve funcionar) em todos os equipamentos projetados para esse sistema.
INDICADOR DE ESTADO DE CARGA
A maioria das baterias SMBus é equipada com um indicador de nível de carga. Quando se pressiona um botão de estado de carga em uma bateria que está completamente carregada, todas as luzes de sinalização são iluminadas. Em uma bateria parcialmente descarregada, metade das luzes é iluminada, e em uma bateria vazia, todas as luzes permanecem apagadas, conforme figura abaixo.
Enquanto a informação de estado de carga mostrada em uma bateria ou tela de computador é útil, o medidor de carga retorna a 100% cada vez que a bateria é recarregada, independente do estado de “saúde” da bateria. Um sério erro de cálculo ocorre se uma bateria envelhecida mostrar 100% após uma recarga completa, quando de fato a aceitação de carga caiu para 50% ou menos. A questão permanece: “100% de quê?” Um usuário não familiarizado com essa bateria tem menos informação sobre a vida útil do conjunto.
FONTE DE RECARGA
A fonte de recarga da bateria tem o mesmo princípio de funcionamento da fonte chaveada, onde esta pega a tensão fornecida pela fonte interna da placa processadora e a converte em tensão que varia de +/- 5 v a +/- 19 v DC, gerenciáveis.
Este gerenciamento é ser feito por Soft (agregado ao sistema operacional) que recebe as informações de um circuito de descarga / recarga do circuito do carregador.
RECUPERAÇÃO
A recuperação de bateria é delicada e exige do técnico determinada atenção e cuidado em seu processo.
ATIVAÇÃO DE BATERIA (EFEITO MEMÓRIA)
Este procedimento tem o objetivo de reativar as baterias que tenham alterado sua carga por causa do efeito memória.
Procedimento
Tenha em mãos:
01 Multímetro.
01 Resistor de fio 3R3 10W (aquele verde). Pode ser um resistor de valor parecido. Lembre-se de usar de potência grande.
02 pedaços de fio fino de +/- 15 cm (fios de cabos de rede par trançado é ótimo).
Ferro de solda e solda.
Fonte de alimentação com saída DC 12 v.
O primeiro passo é localizar na bateria os dois pólos que se refere à tensão de alimentação e suas referidas polaridades: (+) positivo e (-) negativo. Esta é a parte mais difícil. Você pode usar em escala DC e achar quem é o VCC e quem é o terra. Uma bateria de 9,6v em sua carga plena mede fora do aparelho +/- 12 v. Não abra a bateria em hipótese nenhuma. A bateria com “efeito memória” possui uma tensão de saída menor que esse valor. Uma vez localizado os pólos positivo e negativo da bateria, marque estas posições e polaridades com uma pequena etiqueta, você vai precisar bastante delas.
Pegue os fios e alongue os terminais do resistor, soldando os fios aos terminais do resistor. Depois, coloque cada ponta do resistor em um pólo diferente da bateria (um no terra e outro no VCC). Não é necessário respeitar a polaridade. Tenha cuidado para não colocar os pólos da bateria em curto (você corre o risco da bateria explodir, caso faça isso). Colocado cada ponta do resistor de fio de 3R3 10W em cada pólo da bateria, você deve deixar durante 24h esta bateria com o resistor ligado nela, lembre-se que este processo é feito com a bateria fora do notebook.
Depois de 24h, a bateria estará completamente descarregada, pois toda a sua carga foi consumida pelo resistor. Você agora deve fazer uma medição com o multímetro e verificar uma tensão de 0,20 v DC (ou algo muito próximo disso) na saída da bateria. Caso a bateria não esteja ainda completamente descarregada, deixe mais tempo com o resistor acoplado até perder toda a sua carga.
Agora vem uma parte que requer bastante atenção. Lembra das polaridades? Pegue a fonte de alimentação de saída 12 v e retire o plug da fonte de maneira que você possa soldar e isolar novamente depois (se não quiser cortar os fios do plug você pode deixar os conectores e adaptar dois fios do mesmo tipo do que usou para alongar o resistor de maneira que você possa encaixar nos pólos da bateria que ficam em conectores bem finos). Nesta etapa você deve respeitar e ter certeza da polaridade, ou seja, saber quem é o positivo e o negativo. Agora vem a parte mais delicada e de habilidade. Você deve colocar por 1 minuto exato, em duas sessões, o positivo da fonte no positivo da bateria e o negativo na fonte do negativo da bateria. Não faça de maneira nenhuma mais que duas sessões, pos a bateria pode explodir.
Meça a tensão da bateria e você verá que ela foi carregada. O valor da carga varia muito de bateria para bateria.
Feito isso, vá imediatamente ao notebook e coloque a bateria. Deixe carregando até o notebook avisar que a bateria foi completamente carregada. Não use o notebook nesta primeira etapa de carga, deixe-o apenas ligado na tomada e você verá aquela luz mostrando que a bateria está carregando e espere até ela carregar completamente.
É importante ressaltar que baterias com mais de dois anos de uso não terão resultado satisfatório. Esse procedimento é apenas para baterias novas e semi-novas, que ficaram com “efeito memória”.
Depois disso, deixe sua bateriadescarregar até o notebook avisar para você que a bateria está acabando e coloque-o pára carregar até 100% e depois descarregar de novo. Faça isso pelo menos 5 vezes.
Resumo:
O procedimento acima, começa zerando a bateria ou próximo disto, com a finalidade de retirá-la do limite que ela se colocou (efeito memória), e em seguida dar uma carga de ativação nos reagentes da bateria com a finalidade de reativá-los. Alguns profissionais da área, dão ao zerar a bateria uma sobre-corrente em torno de 20 ampares com 12 v DC de tensão para ativá-las.
Este procedimento é um dos recursos para recuperação de baterias, devemos ter consciência de que só se libera para o uso depois de vários testes de carga e descarga no próprio equipamento.
TROCA DE PILHAS (CÉLULAS RECARREGÁVEIS )
Ao abrirmos a bateria temos que utilizar o mesmo processo de abertura da fonte externa. Devemos observar se não há pilhas alteradas em seu volume físico e vazadas, nestes casos, é mais aconselhado substituir o banco todo.
A bateria de notebook consiste em um banco de várias pilhas de 1,2 VDC ou 1,5 VDC, de acordo com a sua configuração, estas são ligadas de duas em duas ou de descarga e o nível da bateria (Baterias Inteligentes), e esta direciona as tensões e informações para a fonte de carga/descarga.
Cada pilha apresenta certa variação resistiva, que nos permite avaliar se tem condição de uso ou não, seus valores dever ser mais ou menos iguais.
Estas pilhas são presas entre si com laminas de aço blindada e ponteadas em seus pólos, para a substituição das mesmas, caso não tenha um ponteador, poderá soldá-las com fio, a temperatura do soldador deverá ser controlada para não haver sobre-aquecimento da pilha.
OS SEGREDOS DA VIDA ÚTIL DA BATERIA
A vida útil de um dispositivo portátil está relacionada com o tamanho da bateria e com a energia que ela pode reter? Na maioria dos casos, a resposta é sim. Mas com equipamento digital , a duração de tempo que uma bateria pode operar não é necessariamente linear à quantidade de energia armazenada na bateria.
Nesse capítulo examinaremos como o tempo de vida específico para um dispositivo portátil não pode ser alcançado, especialmente após a bateria ter envelhecido. Listamos 4 motivos que afetam a performance da bateria: declínio de capacidade, aumento da resistência interna , elevada auto-descarga, e prematura interrupção de tensão na descarga.
DECLÍNIO DA CAPACIDADE
A quantidade de carga que uma bateria pode reter gradualmente diminui devido ao uso, envelhecimento, e com algumas químicas, falta de manutenção. Especificado para fornecer aproximadamente 100% da capacidade quando nova, a bateria eventualmente requer substituição quando a capacidade cai para o nível de 60 a 70% . O limiar de garantia é tipicamente de 80% .
O armazenamento de energia de uma bateria pode ser dividido em 3 seções imaginárias consistindo em energia disponível, zona vazia (que pode ser utilizada novamente) e zona inutilizável. 
Em baterias à base de Níquel, a zona inutilizável pode estar na forma de uma formação cristalina, também chamada de memória. Ciclo profundo pode freqüentemente restaurar a capacidade para serviço completo.
A perda de aceitação de carga de baterias de Lítio-Íon/Polímero é devido a oxidação da célula, que ocorre naturalmente durante o uso e como parte do envelhecimento. A perda de capacidade é permanente porque os metais usados nas células são designados para funcionarem por um tempo específico e estão sendo consumidos durante seus tempos de serviço.
A degradação do desempenho da bateria de Chumbo-Ácido é freqüentemente causada por sulfação, uma fina camada que se forma nas placas negativas das células, que inibem o fluxo de corrente. Além disso, existe a corrosão da grade que se inicia na placa positiva.
AUMENTO DA RESISTÊNCIA INTERNA
A resistência interna, também conhecida como impedância, determina a performance e o tempo de vida da bateria. Se medido com um sinal AC, a resistência interna da bateria é também atribuída como impedância. A alta resitência interna corta o fluxo de energia da bateria para o equipamento.
Enquanto uma bateria com baixa resistência interna pode entregar alta corrente quando exigida, uma bateria com alta resistência “desmorona” com corrente pesada. Embora a bateria possa reter capacidade suficiente, a tensão cai para a linha de interrupção e o indicador de “bateria fraca” é acionado. O equipamento pára de funcionar e a energia que permanece não é entregue.
Uma bateria com baixa impedância fornece irrestrito fluxo de corrente e entregar os estouros de alta-energia devido a um trajeto restrito, e o equipamento pode interromper prematuramente.
A bateria de NiCd tem a menor resistência interna de todos os sistemas de baterias comerciais, até após fornecer 1000 ciclos. Em comparação, a bateria de NiMH começa com uma resistência superficialmente maior e as leituras aumentam rapidamente após 300 a 400 ciclos.
Manter uma bateria a uma baixa resistência interna é importante, especialmente com dispositivos digitais. Falta de manutenção em baterias à base de Níquel pode aumentar a resistência interna. Leituras de mais que o dobro da resistência normal têm sido observadas em baterias mal cuidadas. O recondicionamento livra as placas das células de indesejáveis formações cristalina, que restaura o adequado fluxo de corrente.
A bateria de Lítio-Íon oferece características de resistência interna que estão entre as de NiMh e NiCd. O uso não contribui muito para o aumento da resistência, mas o envelhecimento contribui. A vida típica de uma bateria de Lítio-Íon é de 2 a 3 anos, estando ou não em uso. Armazenar em local fresco e manter a bateria em um estado parcialmente carregado, quando não estiverem sendo usadas, retardam o processo de envelhecimento.
A resistência interna das baterias de Lítio-Íon não pode ser melhorada com carga/descarga. A oxidação da célula, que causa alta resistência , é irreversível. A causa final de falha é a alta resistência interna. Alguma energia pode ainda estar presente na bateria, mas não poderá ser entregue por muito tempo devido à pobre condutividade.
Com esforço e paciência, baterias de Chumbo-Ácido podem às vezes ser melhoradas por carga/descarga, ou aplicando uma carga de pico ou de equalização.
Similar a uma bola macia que se deforma quando apertada, a tensão de uma bateria com alta resistência interna modula a tensão de fornecimento. Os pulsos de corrente empurram a tensão à linha de fim de descarga, resultando em uma interrupção prematura.
Quando medir a bateria com um voltímetro depois que o equipamento tiver interrompido e a carga tiver sido removida, a tensão terminal comumente se recupera e a leitura de tensão parece normal. Medir a tensão terminal aberta é um método não confiável para estabelecer o estado da carga da bateria.
Uma bateria com alta impedância pode funcionar bem se carregada com uma baixa corrente DC tal como uma lanterna, um toca CDs portátil ou um relógio de parede. Com tal carga delicada, virtualmente toda a energia armazenada pode ser recuperada e a deficiência de alta impedância é camuflada.
A resistência interna de uma bateria pode ser medida com dedicados medidores de impedância. Vários métodos estão disponíveis, porém o mais comum é aplicar cargas DC e sinais AC. O método AC pode ser feito com diferentes freqüências. Dependendo do nível de perda de capacidade, cada técnica fornece leituras superficialmente diferente. Em uma boa bateria, as medições são razoavelmente próximas; em uma bateria fraca, as leituras entre os métodos podem dispensar mais drasticamente.
Modernos analisadores de bateria oferecem medições de resistência interna como um teste rápido de bateria. Tais testes podem identificar baterias que falhariam devido à alta resistência interna, apesar da capacidade poder ainda ser aceitável.
AUTO-DESCARGA ELEVADA
Todas as baterias exibem uma certa quantidade de auto-descarga; a maior é vista em baterias à base de Níquel descarrega 10 a 15% da sua capacidadenas primeiras 24 horas depois da carga, seguido por 10 a 15% a cada mês após isso.
A auto-descarga na bateria de Lítio-Íon é mais baixa comparada aos sistemas à base de Níquel. A bateria de Lítion-Íon se auto-descarrega aproximadamente 5% nas primeiras 24 horas e 1 a 2% após isso. Adicionar o circuito de proteção aumenta a auto-descarga para 10% por mês.
Uma das melhores baterias em termos de auto-descarga é o sistema de Chumbo-Ácido; ela apenas se auto-descarrega 5% por mês. Isso deveria ser notado, contudo, que a família de Chumbo-Ácido tem também a menor densidade de energia entre os atuais sistemas de energia. Isso torna o sistema inadequado para a maioria das aplicações portáteis de mão.
Nas altas temperaturas, a auto-descarga aumenta em todas as químicas de baterias. Tipicamente, a taxa dobra a cada 10ºC (18ºF). Grandes perdas de energia ocorrem através da auto-descarga se uma bateria é deixada em um veículo quente. Em algumas baterias mais antigas, a energia armazenada pode ir embora durante o decorrer do dia, através da auto-descarga.
A auto-descarga de uma bateria aumenta com a idade e com o uso. Por exemplo, uma bateria de NiMH é boa para 300 a 400 ciclos, ao passo que uma de NiCd funciona adequadamente acima de 1000 ciclos antes que a auto-descarga afete a performance da bateria. Uma vez que a bateria apresente elevada auto-descarga, nenhum remédio está disponível para reverter o efeito. Os fatores que aceleram a auto-descarga em baterias à base de Níquel são separadores danificados, e alta contagem de ciclo, que promove inchaço na célula.
No presente, nenhum teste rápido simples está disponível para medir a auto-descarga da bateria. Um analisador de bateria pode ser usado para primeiro ler a capacidade inicial após carga completa, e depois medir a capacidade novamente após um período de descanso de 12 horas.
PREMATURA INTERRUPÇÃO DE TENSÃO
Alguns equipamentos portáteis não utilizam completamente o espectro de tensão “baixo-final” da bateria. O equipamento interrompe antes que a designada tensão de fim de descarga seja alcançada e alguma energia preciosa da bateria permanece inutilizada.
O problema da interrupção de tensão é mais difundido do que é comumente suposto. Por exemplo, uma certa marca de telefone celular que é alimentado com uma bateria de Lítio-Íon de célula simples interrompe a 3,3 Volts. A bateria de Lítio-Íon pode ser projetada para ser usada a 3 Volts ou menos. Com uma descarga para 3,3 Volts, apenas aproximadamente 70% da esperada capacidade de 100% é utilizada. Outro telefone celular que use baterias de NiMH e NiCd interrompe a 5,7 Volts. As baterias à base de Níquel de 4 células são projetadas para descarregar até 5 Volts.
Ao descarregar essas baterias para seus respectivos limiares de fim de descarga com um analisador de bateria depois de o equipamento ter interrompido até 60% das leituras de capacidade residual podem ser recuperadas. Alta capacidade residual é dominante com baterias que têm resistência interna elevada e são operadas a temperaturas ambientes mornas. Dispositivos digitais que carregam a bateria com “estouros” de correntes são mais receptivos à interrupção de tensão prematura do que equipamento analógico.
Em muitos casos o problema de interrupção prematuro é induzido por uma bateria com baixa tensão. Uma baixa tensão de tabela é freqüentemente causada por um conjunto de baterias que contém uma célula com um curto elétrico. A memória também causa um decréscimo na tensão; contudo, isso está apenas presente em sistemas à base de Níquel. Além disso, a temperatura elevada diminui o nível de tensão em todos os sistemas de baterias. A redução de tensão devido a altas temperaturas é temporária e se normaliza uma vez que a bateria se esfrie. 
Baterias para notebooks em NiMh e Li-Ion 
	
	
	
	
	
TECLADOS
	Como funcionam os Teclados? 
	
Ao pressionarmos uma tecla, independente do tipo de tecla utilizada, o ato de pressioná-la causará uma alteração no fluxo da corrente que flui nos circuitos internos do teclado. Um microprocessador, como o Intel 8048, dentro do teclado, varre constantemente os circuitos que conduzem às teclas. Ele detecta o aumento e a diminuição da corrente da tecla que está sendo pressionada e gera os códigos relativos a essa tecla (código de varredura). O processador armazena esse número no buffer de memória do próprio teclado e carrega-o numa porta de conexão para que o possa ser lido pelo BIOS do computador. Em seguida, o processador envia um sinal de interupção, informando ao processador do PC que há um código de varredura esperando por ele. A BIOS lê o código do teclado e envia um sinal para o teclado, informando-o de que o código já pode ser apagado da memória. Esse código então é processado e interpretado pelo PC, apresentando o resultado dessa operação na tela (pode ser um simples caractere ou uma chamada de um processo). 
Este dispositivo tem como finalidade, permitir ao usuário fazer alterações no sistema. De todos os periféricos, é considerado um dos mais lentos e tem um tratamento específico na arquitetura do notebook e também por ter influência do usuário para ser ativado. A formação das teclas varia de acordo com a língua do país, sua composição pode variar de 84 a 105 teclas, que se dividem em caracteres numéricos, alfas numéricos, alfabéticos e teclas de funções.
TECLAS DE FUNÇÕES
As teclas de funções têm como objetivo fazer executar instruções programáveis como: acesso a comandos do setup da bios ou dentro do sistema operacional, através das teclas que vão de F1 a F12 ou funções específicas do equipamento como volume do som, comando para CD entre outras, que são adicionadas em conjunto com a tecla Fn.
PROCESSO DE RETIRADA DO TECLADO
Para retirarmos o teclado, devemos observar como está presa a sua estrutura, que se adapta com os demais do notebook. Normalmente, devemos retirar a tampa que se localiza na base da tela, parte superior do teclado, que em alguns casos fazem parte do acabamento das dobradiças, que são fixadas por parafusos na parte de trás ou também na parte debaixo do notebook. Sendo o teclado preso por parafusos na parte superior ou travas em sua lateral.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
A estrutura do teclado é montada sobre uma placa de alumínio, que varia de formato conforme a arquitetura do notebook. Como todo teclado, sua base de funcionamento é sobre uma matriz de linhas e colunas, que formam os contatos das teclas em seu cruzamento. Suas trilhas são confeccionadas por uma tinta com base de nitrato de prata ou carbono, elaborados sobre uma película filme de acrílico, que permite a formação dos contatos da matriz.
O teclado se divide em:
TECLADO RESISTIVO
Como o nome já diz, o contato é resistivo entre linhas e colunas, sua resposta é mais lente, porém, de baixo custo.
	Como funcionam os teclados com teclas de Contato Físico? 
	
Num teclado de Contato Físico, o pressionamento das teclas faz deslizar uma cápsula de espuma de borracha. A cápsula pressiona uma lâmina de plástico, localizada em sua extremidade inferior, que por sua vez possui uma área metálica conectada ao resto da placa de circuito impresso do teclado. A superfície metálica entra em contato com uma superfície similar em outra lâmina de plástico, permitindo que a corrente passe através dos circuitos impressos conectados a cada uma das almofadas. Quando a tecla é liberada, a cápsula volta à sua forma original, liberando pressão na lâmina de plástico. O plástico volta também à sua posição original rompendo o circuito elétrico e cortando a corrente. 
TECLADO CAPACITIVO
O teclado capacitivo não é uma matriz propriamente dita, cada uma das suas teclas geram valores capacitivos que são codificados de acordo com o seu valor. Sua resposta é mais rápida que o resistivo, mas, tem o maior custo da categoria.
	Como funcionam os teclados com teclas capacitivas? 
	
Num teclado capacitivo, o pressionamento da tecla comprime uma mola que faz com que um êmbolode plástico e metal mova-se mais para perto de duas almofadas fixadas em uma superfície coberta por uma combinação de estanho, níquel e cobre. As almofadas estão conectadas à placa de circuito impresso do teclado. Embora as duas áreas metálicas nunca se toquem, elas agem como um capacitor, com uma delas mantendo uma carga positiva e a outra uma igual negativa. O êmbolo de metal ao passar entre as almofadas, reduz a carga contida nelas. A diferença de carga causa uma pequena, mas perceptível corrente que flui através do circuito ligado às almofadas. Quando a tecla é liberada, a mola expande-se retornando a tecla à sua altura original e retornando a corrente ao seu nível normal. 
CONTROLE DA MATRIZ
O controle da matriz está diretamente ligado a um cabo que é constituído pelo próprio material da película do teclado, que se conecta na placa CPU (motherboard), exemplo Fig. 7.4, sendo este controlado por um dispositivo de controle de teclado, que pode ser um controlador isolado ligado ao barramento de dados e endereços, ou agregado a um chipset de várias funções.
GERAÇÃO DE CÓDIGOS NO BARRAMENTO
Todo teclado gera em seu barramento um código binário, que convertido a hexadecimal, forma caracteres de acordo com a tabela ASCII que é padrão internacional, permitindo ao sistema identificar a tecla acionada pelo usuário.
Suas teclas são encaixadas em articulações plásticas, sobre uma ventosa de borracha sintética, que permite a articulação correta e macia, facilitando o contato da tecla na matriz.
REPARO
Seu reparo começa com uma inspeção visual, com o objetivo de identificar a causa do problema (queda de líquidos como: café, refrigerantes, água, ect), logo após deveremos destravar as placas de alumínio da base das chaves, tendo assim em mãos a matriz. Devemos observar como é separadas as películas, se por uma película separadora (que é de mais fácil reparo) ou por uma cola azul. Para fazer a separação das películas, é necessário fazer um aquecimento com a ajuda de um secador de cabelo, que permitirá descolar as películas. Aconselha-se atenção e cuidado neste manuseio. Uma vez aberta é só medir as trilhas das teclas que não estão funcionando, fazendo a correção das trilhas corrompidas com tinta condutiva (nitrato de prata ou carbono).
O único teclado que não há reparo é o capacitivo, pois não há condições de elaborar as teclas com seus valores corretos.
PINAGEM DO CABO
A pinagem do cabo varia de teclado para teclado, pois não existe um padrão entre os fabricantes do mesmo, porém seus sinais de controle são sempre os mesmos.
- Pinos 1 a 11 e 2 a 12- Sinais de linhas de matriz
- Pinos 13 a 19 e 14 a 20- Sinais de colunas da matriz
- Pino 21- Sinais de caixa alta (Capslock ou Shift)
- Pinos 22 e 27- Sinal de terra
- Pino 24- Sinal de +5v
- Pinos 23 e 28- Não são usados
Pinos 25 e 26- Sinais de controle do mouse Pointpad, nos casos em que o notebook controla o mouse
MOUSE
Este periférico tem o objetivo de facilitar a operação do usuário em programas com plataformas gráficas, um exemplo é o sistema Windows, permitindo ao operador menor uso do teclado e resposta mais rápida na elaboração do seu produto (Soft).
Encontramos em notebook, dois formatos de mouse Pointpad ou Touchpad, na maioria dos notebook são encontrados um tipo de cada, salvo alguns equipamentos que em seus modelos possuem os dois mouses.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
- Mouse Pointpad
O mouse Pointpad é composto de uma haste plástica, que presa em uma base de metal permite pequenas movimentações para cima, para baixo ou nas laterais, fazendo com que os contatos na sua base façam contatos com as trilhas do cabo flat filme, que conduz os sinais para um controlador específico que gera o padrão PS2 para o barramento.
As teclas de funções com o botão direito e esquerdo do mouse, ficam localizadas na base do teclado a altura das mãos do usuário.
Em alguns modelos os notebooks possuem teclas para rolar a página (Scroll), que ficam próximas dos botões do mouse. Todas estas funções são direcionadas através de cabos para o controlador da função do mouse.
Toda a sua estrutura fica presa na placa base do teclado, que permite a sua localização no centro do mesmo.
No mouse pointpad nós encontramos:
Haste Alavanca Pointpad
Botão de Scroll esquerdo
Botão de Scroll direito
Botão de Confirmação do mouse (Botão esquerdo)
Botão de Atalho do mouse (Botão direito)
Obs: Como não existe padrão em notebook, o formato e a posição das teclas do mouse variam de acordo com a estrutura do equipamento.
- Mouse Touchpad
O mouse Touchpad é composto de uma pista deslizante, que é uma matriz térmica resistiva que de acordo com a movimentação do dedo do usuário, posiciona na tela o cursor. Esta matriz é controlada por uma chipset que se localiza na parte debaixo da pista, que converte o sinal da matriz em padrão PS2 para o barramento 
Os botões do mouse, normalmente são acoplados a uma estrutura metálica que serve de base para a pista touchpad e os swicht dos botões esquerdo e direito, ligados a uma membrana de película filme, que vai ligar os sinais ao controlador do barramento do mouse.
O touchpad, por ser de matéria térmica condutiva, é necessário sempre estar com sua superfície limpa de resíduos com suor, água ou qualquer produto abrasivo, permitindo assim o seu bom funcionamento.
REPARO
Estes periféricos não possuem reparo, a não ser que algum dos seus flap parta, ou quando há necessidade de refazerem as suas soldas (soldas frias). 
TELAS DE LCD
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O processo de monitoração do Notebook é feito através de um painel de cristal líquido, chamado LCD (Liquid Crystral Display).
Os Cristais Líquidos são substâncias orgânicas que estão numa fase entre o estado líquido e sólido. Suas moléculas têm liberdade de se moverem, mas estão agrupadas de modo ordenado. Suas propriedades óticas podem ser influenciadas por campos elétricos, que permitem formações através de uma matriz de pontos que se dividem em: Linhas verticais e Colunas que estão associadas a um circuito de multiplicação.
As Telas de Cristal Líquido, LCD (Liquid Crystral Display) são componentes mais caros e os que mais energia consomem da fonte de alimentação e da bateria.
A tecnologia empregada nos LCD é extremamente complexa, o conhecimento teórico relacionado ao seu funcionamento, isolar qualquer componente defeituoso seria um jogo de adivinhações.
O estudo de cristais líquidos envolve teorias físicas, químicas e moleculares, razão pela qual, iremos nos limitar aos aspectos práticos da sua composição e do seu modo de operação.
Estes cristais foram descobertos, há mais de 100 anos, por um botânico austríaco. São moléculas orgânicas que possuem as propriedades dos cristais, mas, em uma forma que não é nem líquida, nem sólida, têm a textura da espuma e é transparente.
Como sua força de agregação intermolecular é muito fraca, e as moléculas dessa substância podem ser orientadas por campos eletromagnéticos fracos. Em seu estado natural, os cristais espalham os raios de luz incidentes, tornando a luminosidade difusa. Entretanto, se as suas moléculas forem re-orientadas por qualquer processo (por exemplo, se forem submetidas a uma diferença de potencial) elas podem permitir a passagem da luz, ou bloqueá-la completamente.
DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS DE IMAGEM (PIXEL)
As imagens apresentadas nos LCDS, em forma de caracteres alfanuméricos (texto) ou gráficos, são constituídas por pontos conhecidos como elementos de imagem (Pixel). Estes pontos estão ordenados em colunas e linhas de acordo com a ilustração da Figura abaixo
Cada ponto ou pixel corresponde a um endereço na memória de vídeo (VRAM) nas quais ficam armazenados dados e programas. Na medida em que estes dados são transferidos a VRAM (ou são gravados nestas memórias) os pontos na tela do LCD também são alterados, passando aos estados de iluminado e não iluminado para formar as letras e gráficos. Cada caractere alfanumérico ougráfico usa um padrão de pontos conforme ilustrado na Fig 3.2, mostrando a letra “A”.
Figura
Para gerar a letra “A”, foram ativados 16 elementos de imagem (pixel) ou 16 pontos. É evidente que o número de pixels utilizados para formar outras imagens, símbolos e gráficos varia de um estilo para outro. A resolução de um LCD é medida pela quantidade de pontos distribuídos na tela no sentido vertical e horizontal. Quanto mais pontos maior definição da tela.
As telas de maior definição, monocromática ou a cores podem apresentar 307.200 pontos arranjados em uma matriz de 640 colunas por 480 linhas ou (640x480).
Abaixo segue as maiores definições:
720 x 480 = 345.600 pontos
800 x 600 = 480.000 pontos
1024 x 768 = 786.432 pontos
1280 x 1024 = 1.310.720 pontos
Outra variável que contribui para a definição da imagem nas telas LCD é a razão de forma ou “aspect ratio” e está relacionada à forma do pixel, quadrado, com razão de 1:1, ou retangular com razão de 1:1,2 ou maior, 1:1,4.
Assim podemos concluir que: Quanto menor o pixel maior a definição de imagem.
FONTES DE LUMINOSIDADE
A construção física de um painel, tela ou módulo de cristal líquido varia principalmente, pela utilização do processo de iluminação.
Um LCD é um componente passivo e, como tal, precisa de uma fonte luminosa para ser visível. Esta fonte de luz é gerada por uma lâmpada fluorescente de catodo frio (CCFT), conforme ilustração da figura abaixo , que são utilizados nos Notebooks atuais.
Os tipos de iluminação à lâmpada fluorescente de catodo frio, CCFT – (Cold Cathode Fluorescent Tube), podem produzir uma iluminação de brilho bastante intenso sobre uma área razoavelmente grande.
TEORIA DE OPERAÇÃO DOS LCD
O cristal líquido é o meio usado para a criação da imagem. Esta substância constituída de moléculas alongadas, e está contida em um reservatório formado por duas placas de vidro. A superfície interna destas placas apresenta sulcos paralelos, as placas são montadas de tal forma que os sulcos de uma placa fiquem dispostos perpendicularmente aos da outra. Veja a figuras abaixo
As moléculas da substância, quando confinadas entre duas placas, tendem a assumir um padrão em espiral. Se entre elas for aplicada uma diferença de potencial, estas moléculas se alinharão em um padrão retilíneo perpendicular às placas. Quando polarizados são fixados sobre a superfície externa das faces do reservatório onde está confinado o cristal líquido , determinadas áreas deste material quando ativadas por tensões elétricas, se tornam escuras e visíveis.
Quando as tensões são removidas, estas áreas voltam a ser claras e invisíveis.
MONTAGEM DAS PLACAS E CONFINAMENTO DO CRISTAL LÍQUIDO
Para melhor distribuição da luminosidade são usados elementos cujo nome é polarizador. O polarizador é na realidade uma folha de vidro ou filme cuja propriedade é a de permitir a passagem da luz em apenas uma direção (figuras acima). As imagens ou símbolos (textos e gráficos) vistos na tela irão depender dos arranjos formados por eletrodos transparentes fixados às placas de vidro que constituem o reservatório de LCD.
ATIVAÇÃO DOS PIXELS
Observe, na figura abaixo a estrutura em corte de uma tela de cristal líquido e seus componentes internos. Eletrodos transparentes denominados de eletrodos X e Y estão soldados nas placas dos reservatórios, acompanhando a direção dos sulcos na superfície interna das placas.
Corte transversal de um LCD
TIPOS DE MATRIZ COLORIDA
Existem dois métodos para ativação dos pixels nas telas LCD, este processo vai definir se a tela é de matriz-passiva ou de matriz-ativa.
A Matriz Passiva é a de menor custo de duas tecnologias. A outra tecnologia, chamada Transistor da Película Fina (TFT – Thin Film Transistor) ou Matriz Ativa, produz as imagens coloridas tão nítidas como o tradicional CRT (Cathode-Ray Tube), mas a tecnologia é cara. Apresentações recentes da Matriz Passiva usando novas tecnologias de CSTN (Color Super-Twist Nematic) e DSTN (Doublé-layer Super-Twist Nematic) que produzem cores nítidas rivalizam as apresentações da Matriz Ativa.
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Notas:
CSTN >> baseado em uma matriz passiva a qual é menos cara para ser produzida. Os monitores originais CSTN desenvolvidos no início dos anos 90 sofreram um baixo tempo de resposta e o aparecimento de “fantasmas” na tela. Recentes avanços na tecnologia, contudo, tem feito dos CSTN uma alternativa viável aos monitores de matriz ativa. Os novos monitores CSTN oferecem 100 ms de vezes em resposta, um ângulo de visão de 140 graus, e alta qualidade de cor contrapondo-se aos monitores TFT – pela metade do preço.
DSTN >> tela pequena com dupla camada supertwist nematic, matriz passiva tecnologia LCD que usa duas camadas de display que contrataram as mudanças de cores que ocorrem com os displays supertwist convencionais.
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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DAS MATRIZES
A matriz usada em notebook se divide em duas: Matriz Passiva e Matriz Ativa, como já vimos. Analisemos os seus funcionamentos.
MATRIZ PASSIVA
Os eletrodos fixados nas placas frontais são os das colunas, e os fixados nas placas traseiras, são os das linhas. É evidente que quando as duas placas são unidas, forma-se uma matriz de linhas e colunas. Cada ponto de cruzamento destas linhas e colunas dá origem ao um pixel ou elemento de imagem. Para que este pixel passe da condição de apagado para aceso, a linha e a coluna correspondente deverão ser ativadas. Para que o pixel (637,2) acenda, uma tensão deve ser aplicada entre a coluna 637 e a linha 2. Neste momento, as moléculas do cristal líquido existente entre estes eletrodos se orientam de acordo com o campo elétrico formado (ficam perpendiculares à superfície das placas de vidro), permitindo a passagem da luz apenas neste ponto.
Cada eletrodo transparente é ativado pelo disparo de um transistor. Os transistores são comandados por sinais gerados em um circuito integrado, CI de controle da matriz. Quando um eletrodo de uma determinada coluna é selecionado, vários destes eletrodos podem ser ativados ao longo desta coluna.
A varredura das telas de matriz-passiva é efetuada ativando-se cada coluna seqüencialmente, de tal forma que todos os pixels de uma linha 
possam ser vistos em uma freqüência de 30 vezes por segundo. (figura abaixo)
o uso de Transistores tipo TFT (Thin Film Transistor) como elemento de operação das telas passivas e ativas em um LCD, consolida esta tecnologia como pioneira na área de fabricação de Notebooks. Para que as limitações da tela matriz-passiva pudessem ser reduzidas, foram desenvolvidas as telas de matriz-ativa.
MATRIZ ATIVA
A tecnologia para a construção deste tipo de tela muda radicalmente uma vez que os transistores controladores dos pixels são depositados no próprio substrato da tela posterior. O processo é semelhante à fabricação de circuitos integrados. Para uma tela com resolução de 640 colunas por 480 linhas, isto é (640 x 480) teremos que utilizar um total de 307.200 TFTs (Thin Film Transistor). Um único eletrodo transparente cobrindo toda a área da tela é fixado na placa frontal.
Um transistor do pixel é ativado, quando for aplicada uma tensão ao eletrodo correspondente. Esta diferença de potencial estabelece um campo elétrico entre este eletrodo comum no painel frontal. Observando a fig. 3.6, notamos que o pixel na linha 2 e coluna 0 foi ativado simplesmente aplicando-se o sinal de comando ao seu transistor específico. Uma vez que cada pixel pode ser ativado individualmente não há necessidade de estarmos sempre atualizando as linhas e colunas por meio de varredura, como efetuado nas telas matriz-passivas.
O LCD de matriz-ativa, operação em quatro estágios:
Os diodos de chaveamento (Gates) integrados a primeira linha de TFT recebem as tensões apropriadas e selecionadas pelo processador de vídeo, enquanto que as tensões que não foram selecionadassão aplicadas aos disparadores de todas as demais linhas de TFT.
Informações de tensão, ao mesmo tempo, são aplicadas a todas as colunas de eletrodos para carregar cada PIXEL na linha selecionada com a tensão adequada.
Agora, a tensão selecionada, e aplicada aos disparadores na primeira linha de TFT, é mudada para um valor que desative esta linha.
Os estágios 1 e 3 são repetidos para cada linha subseqüente de TFT, até que todas tenham sido selecionadas, e os pixels tenham sido carregados com as tensões apropriadas. Todas às linhas são selecionadas em um período de varredura. Se tivermos e o tempo para carregar as informações em cada linha selecionada for de 50 microssegundos, então o período de varredura equivale a 25 milisegundos para que um campo completo seja explorado na freqüência de 40 Hz. Uma tela LCD, matriz-ativa.
TELAS A CORES ATIVAS E PASSIVAS 
A tecnologia utilizada para operação em cores nas telas passivas e ativas é baseada no princípio de operação das substâncias NEMÁTICAS (substâncias que descreve a forma em espiral das moléculas do cristal líquido), mencionadas anteriormente. A principal diferença entre as telas monocromáticas e coloridas, é que as coloridas usam três vezes mais eletrodos do que as telas monocromáticas. Os pontos de cor, na realidade, são formados por três pixels menores ativados da mesma forma que nas telas monocromáticas. Para a geração de cores a tela frontal é recoberta com filtros R, G e B (vermelho, verde e azul) superpostos exatamente à frente dos pixels correspondentes a estas cores.
SINAL DE VÍDEO
A alimentação do sinal de vídeo é feita através de um cabo que normalmente, é material de película filme ou fio 26 Awg, envolvidos por 
uma malha de aterramento para não deixar o sinal ser alterado por muitos ruídos externos. Nas telas, Dual Scan e HPA, o cartão CPU fornece um barramento de dados de vídeo, onde o controlador de vídeo (Chipset) faz todo o gerenciamento. As telas Matrizes Ativas, de 12’, também usam o mesmo processo, porém as telas de 14’ XGA em diante, recebem o sinal direto, já processado, ou seja, o próprio sinal de vídeo, e sendo assim, a tela tem autonomia para gerenciar os modos de exibição, proporcionando uma resposta mais rápida em suas imagens.
CONTROLE DE BRILHO
O controle de brilho é feito por uma lâmpada fluorescente CCFT, que fica localizada na parte inferior da tela (caso dos LCD’s de 14’, 15’ e 16’) ou na lateral direita, a distribuição da luminosidade é feita por placas e películas refratárias que se localizam na parte de trás da matriz, gerando um brilho uniforme em toda a tela.
LCD INVERTER
O LCD Inverter é na realidade uma fonte de baixa para alta tensão que recebe em sua entrada, sinais como tensão de alimentação que gira entre 5 a 19 VDC, sinal de apagamento digital, apagamento analógico (que é acionado com o fechamento da tela, com o equipamento ligado, levando ao estado de hibernação) e o controle de brilho. Sendo assim, 
tem como resultado em sua saída uma alta tensão em torno de 450 a 1400 VAC com baixa corrente com uma freqüência de 15 Khz, mesmo assim, é necessário cuidado na hora da manutenção do mesmo.
DIAGRAMA FUNCIONAL
Figura
O circuito do LCD Inverter, ou seja, circuito inversor da lâmpada é na realidade uma fonte que transforma a tensão de entrada que gira entre +5V a +19VDC em alta tensão que gira em torno de 450V a 1400VAC.
O filtro de entrada conduz a tensão VDC até o oscilador de onde gera uma freqüência para que o circuito de chaveamento, na base do transformador de alta, entra uma tensão AC em torno de 150V a 350VAC VPP (Voltagem pico a pico) que este proporciona em sua saída uma alta tensão. O filtro de saída é tipo capacitivo, serve para evitar oscilações na luminosidade da lâmpada.
O circuito de proteção serve para detectar na entrada variações das tensões ou ruídos, que imediatamente paralisam a freqüência do oscilador, desarmando o circuito, acontecendo o mesmo com a saída.
O apagamento do circuito pode ser digital (Original do C.I. da Placa CPU) ou analógico (Acionado pelo Swicht da Tampa).
Nos notebooks mais antigos, é utilizado um controle externo para o brilho que normalmente fica na lateral direta da tela, os mais modernos utilizam o sinal de apagamento digital para este controle.
DRIVES
DRIVE DE DISQUETE (FLOPPY DISK)
Os notebooks podem possuirem drives 3 ½”, e seu princípio de funcionamento é a mesma tecnologia usada em disquetes de Desktop (Microcomputadores), e podemos encontrar nos notebooks da marca Toshiba, disquetes de outros fabricantes como: TEAC, IBM, LG ou da própria TOSHIBA. Por esta razão, defeitos em “Floppy Disk” de notebooks é resolvido mediante a troca do drive, suas peças para reposição não se encontram no mercado, somente retirando de outro equipamento.
Construção dos Drives 3 ½ “/ 1.44 MB”.
A tecnologia empregada na construção destes drives é complexa. As cabeças de leitura e gravação devem atingir as pistas e selecionar os dados e informações com extrema precisão, e em poucos milisegundos.
É necessário que entendamos o funcionamento destes componentes para podermos repará-los ou pelo menos estar aptos a definir a origem do problema. A figura abaixo apresenta a vista explodida de um destes drives, usados em notebook. A estrutura que suporta toda a parte mecânica e o circuito eletrônico é o componente representado pelo item nº15, ela é confeccionada em alumínio ou ferro-fundido.
Figura 
A frente de acesso e abertura para o disquete representado pelo item nº18, compõe o acabamento externo. O motor de rotação do disquete está integrado ao circuito impresso e aos componentes que controlam sua velocidade de rotação, que giram em torno de 360 rpm para os disquetes de dupla alta densidade (1,44 MB). Ver fig. Abaixo
As cabeças de gravação e leitura estão fixadas na estrutura de suporte, conforme mostra o item nº7. Há duas cabeças, a inferior (cabeça zero) e a superior (cabeça um).
Figura (Cabeça1 e Cabeça 0)
O motor de passo, localizado no item nº12 (fig. 4.1), é o responsável pelo movimento radial da estrutura de suporte das cabeças de leitura / gravação. 
Um parafuso sem fim, acoplado ao eixo do motor de passo, transforma o movimento de rotação em movimento retilíneo
Uma peça oxidada em alumínio (item nº5 – ),amortece os deslocamentos e paradas bruscas das cabeças em início e fim de curso.
Quando inserimos um disquete no drive, ele é fixado ao suporte por meio do dispositivo de travamento (item nº2 – ). Para ejetá-lo, o botão de ejeção (item nº3 –).
A figura abaixo mostra detalhes ampliados da estrutura de suporte das cabeças de leitura / gravação.
Figura 
Obs.: O item “A”, mostra o guia da cabeça de leitura no suco do eixo sem fim.
Sensor do Drive 3 ½ 
Os drives de disquetes precisam de sensores especiais para controle de suas operações.
Estes sensores são:
Proteção de arquivos contra gravação.
Sensor de disquete presente.
Sensor de índice
Sensor de trilha 00.
Sensor de densidade.
A figura abaixo mostra os sensores mencionados, e suas localizações no drive.
Figura 
Interface dos Drives de 3 ½’’
O conector que liga o drive à placa-mãe funciona como interface física ligada ao controlador de discos e é padronizado.
No caso do conector que é ligado no drive, não segue o mesmo padrão, devido ao sistema não ser “proprietário”, sendo assim cada fabricante do drive coloca a sua conexão, salvo algumas semelhanças.
Infelizmente, até hoje, não se chegou a um acordo entre os fabricantes para que houvesse uma padronização de peças e componentes para notebooks e laptops (portáteis,de uma maneira geral).
Princípio de Funcionamento
Mecanismo de Acesso ao Floppy (tratamento das informações)
O processo de funcionamento do floppy começa através do programa ou aplicativo que o operador esta executando, o pedido de armazenamento de um arquivo será interpretado pelo sistema operacional(DOS, Windows, Linux e etc), e transferido ao BIOS que o transformará em uma série de comandos internos ao micro, que interpretados pelo controlador permitirão a gravação ou a leitura de um setor.
Antes de ler ou gravar os dados na mídia precisamos preparar no micro, duas áreas de memória, denominadas por DTA (Disk Transfer Área) e FCB (File Control Bolck).
A área DTA é a que nós preparamos para armazenar os dados retirados ou enviados do Floppy. A área FCB é onde colocamos informações relativas a cada arquivo, como o número da unidade, nome do arquivo, nome da sua extensão, etc.
Os dados da área DTA são armazenados nos setores dedicados a informações e alguns dados da FCB são armazenados nos setores dedicados ao diretório. O sistema operacional, usando as informações que existem no diretório transforma os pedidos do operador em acessos ao disco concentrando-se na organização lógica dos dados e no controle da sua quantidade.
Ativação de Mecanismo do Floppy
Após a preparação dos dados na memória o controlador de disco, analisa 
as informações enviadas do controlador do floppy onde este testa os sinais enviados dos sensores do mecanismo, informando ao controlador de disco está pronto, estando pronto o controlador de disco envia para o controlador do floppy os dados para serem lidos ou gravados.
Sinal de Pronto
O primeiro passo do controlador do floppy é verificar a presença do disquete na unidade, através do sensor de presença de disquete. Estando este presente, faz a ativação do motor do disco, que faz girar o disquete dando início ao sinal de index (indica ao controlador do floppy o início do disco), em seguida, o controlador analisa o sensor de trilha zero, se está ativo. Caso não esteja, ele aciona o motor da cabeça para que recolha a mesma para sua ativação do sensor, acionando o sinal de pronto para o controlador de disco.
Sinais de Controle
Os sinais de controle partem do controlador do floppy para o controlador de discos ou vice-versa, são eles:
Leitura de Dados – São as informações que saem das unidades de disquete.
Habilitação de Escrita – Sinal do controlador de disco para liberar os dados a serem gravados no disquete.
Escrita de Dados – São as informações que entram na unidade para serem gravadas.
Proteção da Escrita – Impede que a unidade de disco faça gravações no disquete.
Seleção de Face – O controlador de disco seleciona a face do disquete que será gravada ou lida.
Em Uso – Sinal do controlador de disco para o controlador do floppy, informando que aguarde as instruções.
Passo – Ativa o motor de passo para movimentação da cabeça de leitura e gravação.
Seleção Direção (Direção de Avanço) – Orienta a cabeça de leitura e gravação na direção que se deve tomar.
Seleção de Drive – O controlador seleciona a unidade a ser usada.
Trilha Zero – Indica que a cabeça está posicionada na trilha zero (Primeira trilha de disquete).
Index (Índice) – Informa o início das trilhas do disquete. 
Ready (Pronto) – Sinal do controlador do floppy para o controlador de discos informando que está pronto para uso.
Inicialização do Floppy
Verifica a presença do disquete (Sensor).
Ativa o motor no disquete (Giro).
Geração do sinal de index.
Verificação do sensor de track 00.
Ativação do motor de passo da cabeça.
Ativação do sinal de ready (pronto).
Funcionamento de sensores óticos e mecanismos.
Sensor de densidade dupla.
Alinhamento e Ajustes
Os testes de alinhamento são feitos normalmente com “softwares” específicos. Os mais conhecidos são:
Align It (Landmark Research International);
Drive Probe (Accurite Technology);
Quicktec Light e Checkit Pro;
Ajuste Radial e Azimute – Os drives para notebook não permitem este tipo de ajustes devido às dimensões reduzidas. Se o software indicar problema nestes componentes, a solução será a troca de drives. Teste antes, os valores da tensão de alimentação no conector de interface. Todas as medidas devem ser feitas em relação ao pino nº2 do conector de interface.
Drives Cd/Dvd
Unidade de CD / DVD / RW
Figura
COMPACT DISC OU DISCO COMPACTO (CD)
O compact disc ou disco compacto, como foi batizado no final da década de 70, são formadas por uma quantidade gigantesca de micro cavidades dispostas em sua superfície na forma de espiral. Esta espiral é dividida em setores, cada setor possui rigorosamente o mesmo tamanho e, portanto, o mesmo volume de dados. No início e no fim de cada setor existem bits de sinalização para identificarem as mudanças de setores durante a leitura. Só como exemplo, um quadro de áudio digital (frame) gravado no disco possui 588 bits, divididos entre dados (408 bits), sincronismo (27 bits), canais (17 bits) e codificações de erros (136 bits). As dimensões destas micro cavidade ficam mais claras quando damos exemplos como: na largura de um fio de cabelo humano cabem 30 trilhas de disco óptico, sem falar que um feixe laser é 50 vezes mais fino que um fio capilar. Estas comparações nos permitem entender as dimensões envolvidas nesta tecnologia. Um CD convencional de áudio possui 34 milhões de frames, cada 3 mm de trilha do disco tem 30 mil bits de correção de erros.
O fato interessante é que na combinação entre largura e comprimento destas micro cavidades, obteremos a informação digital. Sim, é exatamente isso, de acordo com o tamanho da cavidade e dos 
conjuntos delas, teremos mais ou menos luz refletidas, assim como, menor variação desta luz refletida para a unidade ótica, compondo a base da informação gravada (código binário).
Diferença entre Discos Óticos, CD e Magnéticos de Motor Linear (Floppy e HD-Voice-Coil)
Os discos magnéticos de motor linear possuem sete subconjuntos:
Sistema de Posicionamento Horizontal (HD)
Cabeça de escrita / leitura magnética (HD)
Mídia (HD)
Eletrônica do Servo (HD / CD)
Eletrônica de escrita e leitura (HD / CD)
Eletrônica de interface e controle (HD / CD)
Controlador / Formatador (HD / CD)
Os discos óticos diferenciam-se dos magnéticos, basicamente nos itens A, B, C.
O sistema de posicionamento dos discos óticos (DO) permite deslocar a cabeça tanto no horizontal, como no vertical.
Os posicionamentos são feitos em Loop fechado com o auxílio de informações pré-gravadas na mídia.
O deslocamento horizontal é feito em duas etapas, uma com o ajuste grosso, e outra com ajuste fino, permitindo assim a localização exata da cabeça em cima da trilha.
O deslocamento vertical é necessário para que o foco do laser esteja no plano exato da mídia.
O conjunto da cabeça D.O. não precisa magnetizar as áreas da camada de gravação, mas a emissão de um diodo laser (com comprimento de onda de 830 mm) forma pequenas depressões (1,0 mícron) na superfície da mídia, que serão detectadas durante a leitura.
Um sistema ótico, formado por várias lentes, permite detectar o grau de refletividade de emissão eletromagnética do diodo laser, causado pelas depressões. 
A figura 6.1 mostra as peças básicas de uma cabeça de D.O. A mídia magnética tem um substrato de alumínio recoberto por uma camada de gravação sensível à magnetização (óxido de ferro), sendo que a cabeça está flutuando em cima desta superfície, com uma distância de 0,5 mícron.
A mídia ótica tem um substrato policarbonato e uma camada metálica muito fina, de gravação sensível à temperatura (telúrio, alumínio), sendo que a cabeça fica a alguns milímetros de distância.
O diodo laser é utilizado como fonte de energia para produzir as depressões, durante a gravação (PITS) e é também utilizado como fonte de luz, que uma vez refletida pelas depressões, é detectada pelos fotos sensores e convertidas em informações digitais.
Existem três tipos de mídia a:
Somente leitura (CD-ROM)
De escrita única e Várias leituras (CD-R)
De escrita, Alteração e Leitura (CD-R/W / DVD-R/W)
Princípio de Funcionamento de Unidade Ótica
MECANISMO DE GRAVAÇÃO E LEITURA
– Cabeça de escrita/leitura do disco ótico
Tipos e Aplicações
De acordo com os três tipos de mídias disponíveis, é

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