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Relatorio de Química -3

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Universidade Federal de Lavras
Departamento de Química
Padronização da solução de KOH
Lavras - MG
24/junho/2013
Introdução
A titulação é uma técnica, que tem como finalidade determinar a concentração exata de uma solução. Na análise volumétrica, a solução de concentração conhecida é designada por solução titulante e aquela cuja concentração se pretende determinar é designada por solução titulada.
O titulante é adicionado ao titulado até que se atinja a quantidade estequiométrica. A titulação termina quanto se atinge o ponto final da reação ou ponto de equivalência. O ponto final é detectado pela variação de uma propriedade física ou química da solução a ser titulada, utilizando indicadores.
Ntitulante=Ntitulado -> ponto estequiométrico 
onde N é numero de mols
São consideradas soluções padrão aquelas que possuem concentração exatamente conhecido. É desejável que a concentração das soluções de trabalho possa ser determinada com erro inferior a 0,1%.
A preparação de uma solução requer, direta ou indiretamente, o uso de um reagente quimicamente puro e com composição perfeitamente definida. Quando o reagente com que se tem de preparar a solução é uma substância padrão primário, recorre-se à técnica direta, pesando uma fração definida ou medindo seu volume para dissolução, normalmente em solvente universal. A solução assim obtida é uma solução padrão primário.
Quando o reagente não é disponível em sua forma mais pura, como no caso da maioria dos hidróxidos alcalinos, alguns ácidos inorgânicos e várias substâncias deliquescentes; recorre-se à técnica indireta, que consiste em preparar inicialmente uma solução com concentração próxima à desejada e após, padronizá-la, isto é, determinar sua concentração exata em relação a um padrão primário adequado. A solução assim obtida será então denominada padrão secundário.
As soluções padrões devem ser conservadas de maneira a manterem-se inalteradas suas concentrações, tanto quanto possível. Alas não devem ser conservadas nos balões volumétricos usados na sua preparação. Os frascos utilizados para conservar soluções padrões devem ter sidos perfeitamente limpos e não devem ser expostos à luz direta. Em nenhum caso deve fazer-se retornar ao frasco original sobras de soluções padrões utilizadas nas práticas laboratoriais.
São consideradas substâncias padrão primário somente aquelas que satisfazem os seguintes requisitos:
As substâncias devem ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação.
As impurezas devem ser facilmente identificáveis em ensaios qualitativos conhecidos.
O teor de impurezas não deve ser superior a 0,01 – 0,02%.
A substância não deve ser higroscópica ou eflorescente.
A substância deve possuir elevado Kps, de modo a formar uma solução perfeita.
A substância deve possuir elevado peso molecular.
A substância deve ser sólida.
Objetivos
	Esse experimento tem como objetivo padronizar a concentração da solução de KOH preparada anteriormente.
Materiais e Reagentes
 
Para esse experimento foi utilizado os seguintes materiais:
Béquer de 250ml;
Balança de capacidade máxima 420g;
Bureta (50,00 +- 0,01);
Suporte para bureta
Erlenmeyer 250ml;
Papel absorvente;
Pisseta com Água destilada;
Solução de KOH;
Fenolftaleína 1% (m/v) em solução alcoólica;
Hidrogenoftalato de potássio;
Procedimento
Padronização da solução de KOH 0,1 M com biftalato de potássio 
Nesse procedimento aconteceram as seguintes etapas:
Calculou-se a massa de biftalato de potássio necessária para reagir com 12,0 ml de solução de KOH 0,1 M, a massa encontrada foi 0,245g.
Pesou-se a massa de biftalato de potássio calculada,em um erlenmeyer de 250ml.
Adicionou-se aproximadamente 75ml de agua destilada ao erlenmeyer.
Após a dissolução total do sal adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína.
Titulou-se com a solução de KOH 0,1M preparada na aula anterior, até o aparecimento de uma coloração rósea, que significa excesso de KOH.
Calculou-se a molaridade exata (real) da solução de KOH.
Fc= Mexato/Maparente
Análise e discussão dos resultados
No procedimento realizado, primeiro fez-se um calculo para achar qual a quantidade de mols em uma solução de KOH com concentração de 0,1 mol/L em 12 ml
	0,1mol --------- 1L
	X ---------- 0,012L 
X= 0,0012 mols KOH
	Como 1 mol de KOH reage com 1 mol de biftalato de potássio então necessitou-se de 0,0012 mols de biftalato de potássio. 
	Após isso calculou-se a massa de biftalato de potássio em 0,0012 mols de biftalato de potassio:
 1mol BF ------ 204,22g
 0,0012 ------- X
X= 0,245 g de biftalato de potássio
Mas ao pesar, utilizando uma balança de precisão e um erlenmeyer de 250ml, essa massa (0,245g) como há o erro do operador pesou-se 0,258g de biftalato de potássio. Adicionou-se com auxilio de uma pisseta ao erlenmeyer aproximadamente 75ml de água destilada e também 3 gostas de fenolftaleína.
Titulou-se então com a solução de KOH 0,1 M, até o aparecimento de uma coloração rósea, ao final observou-se que utilizou-se 15,2 ml da solução de KOH que estava em uma bureta de 50ml anteriormente calibrada.
	Após esses procedimentos foi criada uma tabela com as massas de biftalato de potássio pesado em cada grupo e o volume da solução de KOH utilizada para a titulação.
 	
	Grupo
	Massa de Biftalato de potássio (g)
	Volume da solução de KOH
(ml)
	G1
	0,255
	18,5
	G2
	0,258
	15,2
	G3
	0,246
	12,9
	G4
	0,243
	15,0
	G5
	0,255
	13,5
	G6
	0,245
	13,2
	MEDIA 
	0,250
	14,71
 
	A partir dos valores tabelados acima, calculou-se então o fator de correção através da formula:
FC= Mexato/Maparente
MBF/MMBF= MKOH . VKOH -> Valor exato
	
Onde o Maparente já é conhecido 0,1 (concentração da solução de KOH feita anteriormente)
MBF é a massa do biftalato de potássio pesada por cada grupo
MKOH é o que se quer descobrir
VKOH é o volume da solução de KOH utilizada
MMBF é a massa molar do biftalato de potássio 
Assim obteve-se a seguinte tabela:
	
Grupo
	Massa de Biftalato de potássio (g)
	Volume da solução de KOH
(ml)
	
M exato
	
M aparente
	
Fator de correção
	G1
	0,255
	18,500
	0,069
	
0,100
	0,690
	G2
	0,258
	15,200
	0,083
	
	0,830
	G3
	0,246
	12,900
	0,100
	
	1,000
	G4
	0,243
	15,000
	0,079
	
	0,790
	G5
	0,255
	13,500
	0,096
	
	0,960
	G6
	0,245
	13,200
	0,092
	
	0,920
	MEDIA 
	0,250
	14,710
	0,087
	
	0,870
A molaridade exata foi diferente porque a solução de KOH poderia estar contaminada, outro fator são os erros do operador e das vidrarias.
	
Possíveis erros são:
Os erros do operador (erro de leitura);
 Erros da vidraria;
 Vidraria molhada com água e logo em seguida pesa-se a massa do biftalato de potassio;
A solução de KOH pode estar contaminada;
Concentração da solução alterada;
Conclusão
	Foi concluído que ao se preparar uma solução, como a de KOH foi preparada é necessário que haja muito cuidado, pois como foi observado neste procedimento a concentração suposta não foi confirmada devido a erros ocorridos na preparação da solução. Percebeu-se também o quanto importante é fazer a titulação de uma solução para que sua concentração exata seja conhecida, e isso é mais importante ainda quando ela for ser utilizada para realização de outros experimentos, porque se a titulação não for feita há um grande risco de o experimento seguinte não resultar como o esperado, por consequência dos erros dos procedimentos passados.
Questionário
1) Os possíveis erros ocorridos na preparação da solução de KOH foram: erros do operador, erros da vidraria, contaminação, entre outros 
As soluções devem ser padronizadas para que suas concentrações reais sejam conhecidas e assim não prejudicar futuros experimentos que as usaram.
2) Padroniizar uma solução signi

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