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Caldeireiro Básico Caldeireiro Básico O Caldeireiro atua com montagens, soldagens e fabricação de componentes mecânicos, elaboração de vistorias de equipamentos mecânicos, inspeções visuais em componentes construídos em chapas metálicas e em tubulações. Caldeira é um recipiente cuja função é, entre muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras produzem vapor para alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos e de outros produtos orgânicos, calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor. A inspeção da caldeira deve ser feita pelo engenheiro naval ou pelo engenheiro mecânico. Muitos pensam que o caldeireiro é responsável pela inspeção, porém este é responsável apenas pela produção da caldeira. Conforme Bazzo (1995), nas indústrias do início do século XVIII muitos eram os inconvenientes gerados pela combustão local de carvão para geração de calor. As primeiras máquinas destinadas a geração de vapor surgiram para sanar este problema, uma vez que a energia era captada em uma unidade central e distribuída para os diversos setores da empresa, através do vapor. Gerador de vapor Tipo de unidade de gerador de vapor usado em uma usina elétrica de combustível fóssil O gerador de vapor ou caldeira é um componente integral de um motor de vapor onde é considerado com o motor primário. A caldeira inclui uma fornalha ou forno, de modo a queimar o combustível e produzir calor; o calor gerado é transferido para a água transformando-a em vapor, processo de ebulição. Isto produz vapor saturado a uma taxa que pode variar de acordo com a pressão da água fervente. Quanto mais elevada for a temperatura do forno, mais rápida será a produção de vapor. O vapor saturado produzido pode então ser utilizado para produzir energia através de uma turbina e alternador, ou então pode ser ainda sobreaquecido a uma temperatura mais elevada; este notadamente reduz o teor de água em suspensão fazendo um dado volume de vapor produzir mais trabalho e cria um gradiente de temperatura maior, o que ajuda a reduzir o potencial de formar condensação. Todo o calor remanescente nos https://pt.wikipedia.org/wiki/Vapor https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua https://pt.wikipedia.org/wiki/Alimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Calefa%C3%A7%C3%A3o gases de combustão, pode então ser evacuado ou feito passar através de um economizador, cujo papel é para aquecer a água de alimentação, antes que ele atinja a caldeira. Tipos de caldeiras Cilindro caldeira fogo-tubo Um dos primeiros defensores da forma cilíndrica, foi o engenheiro americano, Oliver Evans, que, com razão, reconheceu que a forma cilíndrica é a melhor do ponto de vista da resistência mecânica e, no final do século 18 começou a incorporá-la em seus projetos. A vantagem da forte vapor, como Evans viu, era que mais trabalho poderia ser feito por menores volumes de vapor; isto permitiu que todos os componentes fossem reduzidos em tamanho e os motores poderiam ser adaptados para o transporte e pequenas instalações. Para este fim, desenvolveu um cilindro de ferro forjado com a caldeira horizontal no qual foi incorporado um único tubo de fogo, numa extremidade da qual foi colocada a grelha de fogo. O fluxo de gás foi revertido em uma passagem de combustão sob o barril caldeira, então dividido ele volta pela condutas laterais para se juntar novamente a chaminé (caldeira motor colombiana). Evans incorporou sua caldeira cilíndrica em vários motores, fixos e móveis. Outro defensor do "vapor forte" naquele tempo era o homem de Cornwall, Richard Trevithick. Suas caldeiras trabalhou em 40-50 psi (276-345 kPa) e foram inicialmente de forma cilíndrica, em seguida, hemisférica. De 1804 em diante Trevithick produziam um pequeno dois-pass ou retorno a caldeira de combustão de motores semi-portáteis e locomotivas. A caldeira Cornish desenvolvida por volta de 1812 por Richard Trevithick foi tanto mais forte e mais eficiente do que as caldeiras simples que a precederam. Ela consistia de um tanque cilíndrico de água cerca de 27 pés (8,2 m) de comprimento e 7 pés (2,1 m) de diâmetro, e tinha uma grelha de fogo de carvão colocado em uma extremidade de um único tubo cilíndrico de cerca de três metros de largura, que passou longitudinalmente dentro do tanque. Este foi posteriormente melhorado por outra caldeira 3-passe, a caldeira de Lancashire , que tinha um par de fornos em tubos separados lado a lado. Isto foi uma melhoria importante uma vez que cada forno pode ser alimentado em momentos diferentes, permitindo uma a ser limpa, enquanto o outro estava a operar. https://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Trevithick Caldeiras Multi-tubo Um avanço significativo veio na França em 1828, quando Marc Seguin concebeu uma caldeira de duas passagens em que a segunda passagem foi formada por um feixe de tubos múltiplos. Um projeto similar com a indução natural utilizado para fins marítimos foi o popular caldeira Scotch marinha. Antes dos ensaios Rainhill de 1829, Henry Booth, tesoureiro do Liverpool e Manchester Railway, sugeriu a George Stephenson um esquema para um multi-tubo da caldeira de uma passagem horizontal composto por duas unidades: uma fornalha rodeado por espaços de água e um barril de caldeira constituído por dois anéis telescópicos dentro do qual foram montados 25 tubos de cobre; o feixe de tubos ocupado de espaços de água no tambor melhorou bastante a transferência de calor. O projeto serviu de base para todas as locomotivas Stephensonian construídas subsequentes, sendo tomadas imediatamente por outros construtores; esse padrão de caldeira de tubo de fogo foi construído desde então. Formas construtivas Caldeiras flamotubulares As caldeiras flamotubulares geram de 100 a 35.000 Kg/h com pressão até 30 Kgf/cm². Nas caldeiras flamotubulares os gases quentes provenientes da queima do combustível passam por tubos imersos em água. Os tubos aquecem a água, formando vapor. Esse tipo de caldeira tem a construção mais simplificada, quanto a distribuição de tubos, podendo ser classificadas em verticais e horizontais. Caldeiras horizontais Esse tipo de caldeira abrange várias modalidades, desde as caldeiras cornuália e lancashire, de grande volume de água, até as modernas unidades compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulações internas, por onde passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubos de fornalha. As de 3 e 4 são usadas na marinha. Caldeira cornuália Fundamentalmente consiste de 2 cilindros horizontais unidos por placas planas. Seu funcionamento é bastante simples, apresentando porém, baixo rendimento. Para uma superfície de aquecimento de 100 m² já apresenta grandes dimensões, o que provoca limitação quanto a pressão; via de regra, a pressão não deve ir além de 10 kg/cm². Caldeira Lancashire É constituída por duas (às vezes 5 ou 6) tubulações internas, alcançando superfície de aquecimento de 120 a 140 metros quadrados. Atingem até 18 kg de vapor por metro quadrado de superfície de aquecimento. Este tipo de caldeira está sendo substituída gradativamente por caldeiras mais compactas e modernas. Caldeiras multitubulares de fornalha interna Como o próprio nome indica, possui vários tubos de fumaça. Podem ser de três tipos: Tubos de fogo diretos Consiste na passagem de fogo dentro do cano e a água por fora Os gases percorrem o corpo da caldeira uma única vez. Tubos de fogo de retorno Os gases provenientes da combustão na tubulação da fornalha circulam pelos tubos de retorno. Tubos de fogo diretos e de retorno Os gases quentes circulam pelos tubos diretos e voltam pelos de retorno. Caldeiras a vapor A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado, transformando-se em vapor. Foi projetada em 1708(sec XVIII), por JoséAmilton de Almeida Neto. Essa caldeira é das mais antigas, tendo sido criada para retirar a água depositada nas minas de carvão, permitindo a mineração. Seu projeto é da época da Revolução Industrial, na Inglaterra. Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor. Construção fácil, de custo relativamente baixo. São bastante robustas. Exigem tratamento de água menos apurado. Exigem pouca alvenaria. Pressão elevada. O vapor de alta pressão para um motor a vapor vem de uma caldeira. Caldeiras multitubulares de fornalha externa Em algumas caldeiras deste tipo a fornalha é constituída pela própria alvenaria, situada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes provindos da combustão entram inicialmente em contato com a base inferior do cilindro, retornando pelos tubos de fogo. Caldeiras escocesas Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor diâmetro. Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna, podem circular em 2,3 e até 4 passes. Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim, num todo transportável e pronto para operar de imediato. Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%. Caldeiras locomotivas e locomóveis Como o sugere o nome, caldeiras locomotivas geram vapor para movimentar a própria máquina e o restante das composições, foram criadas para locomotivas para condução de vagões de trem, atualmente este abito está praticamente fora de uso. A caldeira locomóvel é tipo multitubular, apresentando uma dupla parede metálica, por onde circula a água do próprio corpo. São de largo emprego pela facilidade de transferência de local e por proporcionarem acionamento mecânico em lugares desprovidos de energia elétrica. São construídas para pressão de até 21 kg/cm2 e vapor superaquecido. Vantagens das caldeiras a vapor Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor. Construção fácil, de custo relativamente baixo. São bastante robustas. Exigem tratamento de água menos apurado. Exigem pouca alvenaria. Pressão elevada. Desvantagens das caldeiras a vapor Pressão manométrica limitada em até 2,2 MPa (aproximadamente 22 atmosferas), o que se deve ao fato de que a espessura necessária às chapas dos vasos de pressãocilíndricos aumenta com a segunda potência do diâmetro interno, tornando mais vantajoso distribuir a água em diversos vasos menores, como os tubos das caldeiras de tubos de água. Em ciclo a vapor para geração de energia elétrica, esta limitação de pressão faz com que a eficiência do ciclo seja fisicamente mais limitada, não sendo vantojoso o emprego deste tipo de equipamento em instalações de médio (em torno de 10 MW) ou maior porte. Pequena capacidade de vaporização(25155 kg de vapor /hora) São trocadores de calor de pouca área de troca por volume (menos compactos). Oferecem dificuldades para a instalação de superaquecedor e preaquecedor de ar. Caldeiras aquatubulares As caldeiras aquatubulares são classificadas pela vaporização da água que circula dentro dos tubos. No processo de produção de vapor das caldeiras aquatubulares, a água presente no interior dos tubos absorve calor da combustão dos gases que circulam do lado externo aos tubos dentro da caldeira. Esta configuração de caldeira a vapor é muito utilizada em modernos projetos de usinas termoelétricas, devido à maior produção de vapor e maior pressão de trabalho, resultando em maior rendimento na geração de energia, além de oferecer um melhor controle operacional e alimentação de combustível. https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_manom%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Pascal_(unidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_(unidade) https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_de_press%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Exponencia%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ciclo_a_vapor&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_el%C3%A9trica https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ciclo_temodin%C3%A2mico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Watt https://pt.wikipedia.org/wiki/Trocador_de_calor https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Superaquecedor&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Preaquecedor&action=edit&redlink=1 Regulamentação Norma regulamentadora NR - 13 No Brasil, após a publicação da NR-13 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), estabeleceram-se critérios mais rigorosos para o projeto, inspeção, manutenção e operação de caldeiras, tendo como objetivo principal a diminuição de acidentes envolvendo estes equipamentos. Internacionalmente a norma aceita é código ASMA. Através da secção I - Power Boilers, orienta de forma rígida e segura a construção das caldeiras. Normalmente os fabricantes brasileiros fabricam de acordo com a ASME, porém poucos no Brasil podem estampar o equipamento com o selo "S", já que para tal necessita-se de um maior controle de qualidade e inúmeras inspeções tanto na fase de projeto quanto na execução, através de uma instituição certificadora. Uma caldeira é um equipamento destinado a produzir e acumular vapor sob pressão superior à pressão atmosférica, utilizando para isso alguma fonte de energia, com exceção de refervedores e equipamentos similares, utilizados em unidades de processo. As caldeiras começaram a ser utilizadas na indústria no início do século 18, época em que se ainda utilizava o carvão para geração de calor. As primeiras caldeiras surgiram para resolver esse problema, já que a energia era captada em uma única unidade, central, e podia ser distribuída para os locais necessários, através do vapor. Noções de Soldagem O progresso alcançado no campo da soldagem, bem como o desenvolvimento de processos e tecnologias avançadas nos últimos anos, é de tal ordem que todo aquele que não possuir uma mentalidade aberta, capaz de assimilar novas idéias, será ultrapassado e incapacitado para acompanhar o atual ritmo do progresso industrial. A solda pode ser definida como uma união de peças metálicas, cujas superfícies se tornaram plásticas ou liquefeitas, por ação de calor ou de pressão, ou mesmo de ambos. Poderá ou não ser empregado metal de adição para se executar efetivamente a união. https://pt.wikipedia.org/wiki/NR-13 As fontes principais utilizadas na soldagem de metais, como fornecedoras de calor, são: • chama oxiacetilênica; • arco elétrico. Solda por fusão Soldagem por fusão é o processo no qual as partes soldadas são fundidas por meio de ação de energia elétrica ou química, sem que ocorra aplicação de pressão. Solda por pressão Soldagem por pressão é o processo no qual as partes soldadas são inicialmente unidas e posteriormente pressionadas uma contra a outra para efetuar a união. Solda oxiacetilênica A temperatura alcançada com a chama oxiacetilênica é de 3200ºC na ponta do cone. A chama é o resultado da combustão do oxigênio e do acetileno. Solda a arco elétrico A temperatura do arco elétrico atinge valores de até 6000ºC. Seu calor intenso e concentrado solda rapidamente as peças e leva o material de enchimento até o ponto de fusão. Solda MIG/MAG São processos em que um eletrodo é continuamente alimentado numa solda, com velocidade controlada, enquanto um fluxo contínuo de um gás inerte ou ativo envolve a zona de solda, protegendo-a da contaminação pelo ar atmosférico. TIG (tungstênio-inerte-gás) Sãofreqüentemente chamados de Heliarc, Heliwelding e Argonarc, nomes derivados da combinação entre o arco e o gás. Os gases normalmente empregados são o argônio ou o hélio, que têm a função de proteger o metal em estado de fusão contra a contaminação de outros gases da atmosfera, tais como o oxigênio e o nitrogênio. O calor necessário para a soldagem provém de um arco elétrico estabelecido entre um eletrodo de tungstênio (não consumível) e o metal-base. O processo TIG difere da solda convencional e do MIG, pois o eletrodo não se funde e não deposita material. Quando necessário, pode-se utilizar metal de adição, como na solda oxiacetilênica (vareta), mas não se deve estabelecer comparações entre os dois processos. É normalmente utilizado para todos os aço, aços inoxidáveis, ferro fundido, ligas resistentes ao calor, cobre, latão, prata, ligas de titânio, alumínio e suas ligas, etc. Soldagem por fusão a gás A soldagem a gás é normalmente aplicada aos aços carbono, não-ferrosos e ferros fundidos. Nas indústrias petroquímicas, é amplamente utilizada na soldagem de tubos de pequenos diâmetros e espessura, e na soldagem de revestimentos resistentes a abrasão. Pode também ser utilizada na soldagem de outros materiais, variando-se a técnica, preaquecimento, tratamentos térmicos e uso de fluxos. A soldagem por fusão a gás, também chamada autógena, processa-se mediante a fusão do material, através do auxílio de uma chama constituída de gás e oxigênio de elevada temperatura. Garrafas de acetileno O acetileno é fornecido em garrafas de aço (Fig. 15), com uma capacidade de 40 l, a qual é preenchida internamente por uma massa porosa de 16 l de acetona. Ele é solubilizado na acetona, pois normalmente o acetileno puro só pode ser comprimido até 1,5 bar sem que ocorra problemas, o que significa baixo conteúdo. O acetileno solubilizado na acetona pode ser comprimido sem problemas a 15 bar, ocorrendo assim 6000 l de gás acetileno por garrafa. Garrafa de oxigênio Possui um conteúdo de 40 l, numa pressão de 150 bar, e uma quantidade de 6000 l de gás. Não deve ter graxa ou óleo nas válvulas, pois provoca combustão. Não deve ser utilizado mais de 1200 a 1500 l/h, por curto espaço de tempo. A garrafa de oxigênio é de cor azul ou preta. Maçarico de soldar O maçarico de soldar é composto de um dosador, onde o oxigênio circula numa pressão de 2-5bar, provocando uma depressão que arrasta o acetileno (0,4 bar), formando a mistura. A mistura circula até o bico de maçarico, em condições para iniciar a chama. O fluxo de mistura gasosa deverá sair do bico do maçarico, com uma velocidade que depende da pressão necessária para soldar. A velocidade do fluxo deve ser maior que a propagação da combustão do gás empregado, para se evitar o retrocesso da chama. Reguladores de pressão São acessórios que permitem reduzir a elevada e variável pressão do cilindro a uma pressão de trabalho adequada para a soldagem e manter essa pressão constante durante o processo. Manômetro de alta e baixa pressão O manômetro de alta pressão marca o conteúdo de gás contido no cilindro; o de baixa marca a pressão necessária ao trabalho, a qual é regulada de acordo com o bico e o material base a ser usado. Fase de combustão O oxigênio e o acetileno são retirados das garrafas. A mistura obtida queima-se em duas fases. A chama para soldar é ajustada ou regulada através do maçarico. Para que se obtenha um combustão completa, para uma parte de acetileno, necessita-se de 2,5 partes de oxigênio. Para a regulagem da chama de solda, misturam-se oxigênio e acetileno na proporção de 1:1. A combustão nesta primeira fase é incompleta. Os gases resultantes dessa combustão, monóxido de carbono e hidrogênio, ainda são combustíveis; ao retirarem o oxigênio do ar, completam a combustão, formando o período e caracterizando uma segunda fase da combustão. Essa eliminação de oxigênio do ar oferece uma peça de fusão limpa (efeito redutor). NR-13 NR-13 é a norma regulamentadora 13 do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, e tem como objetivo condicionar inspeção de segurança e operação de vasos de pressão, caldeiras e tubulações. Foi criada em 8 de junho de 1978, sofrendo revisões pela portarias SSMT n.°2, de 8 de maio de 1984,SSMT n.°23, de 27 de dezembro de 1994, pela Portaria SIT n.º 57, de 19 de junho de 2008 e pela portaria MTE nº 594 de 28 de Abril de 2014(incluindo também as tubulações na norma, entre outras mudanças significativas) . Disposições Gerais A partir das portarias determinadas têm entre as disposições gerais: NR-13.1.1. Caldeiras de vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte energéticas, exceto os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidade de processos industriais; NR-13.1.2. Para efeito desta NR, considera " Profissional Habilitado" aquele que tem competência legal para o exercício das profissões:engenheiro de projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamento profissional vigente no país; NR-13.1.3. A Pressão Máxima de Trabalho Permitida-PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível- PMTA é o de maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e de seus parâmetros operacionais; 13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso; c) instrumento que indique a pressão de operação; 13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e bem visível, placa de identificação indelével. https://pt.wikipedia.org/wiki/Norma_t%C3%A9cnica https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_Emprego https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_Emprego https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_de_press%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeira https://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_junho https://pt.wikipedia.org/wiki/1978 https://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/1984 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Caldeira_de_valor&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Refervedor https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=PMTP&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=PMTA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Equipamento_industrial&action=edit&redlink=1 a) fabricante; b) número de identificação; c) ano de fabricação; d) pressão máxima de trabalho admissível; e) pressão de teste hidrostático; f) código de projeto e ano de edição. Documentação 13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a categoria do vaso. Prontuário do Vaso de Pressão Registro de Segurança Projeto de Instalação Projetos de Alterações ou Reparo Relatórios de Inspeção Anexo III Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos: a) qualquer vaso cujo produto "P.V" > 8, onde "P" é a máxima pressão de operação em kPa e "V" o seu volume geométrico interno em m³; b) vasos que contenham fluido da classe "A", especificados no Anexo IV, independente das dimensões e do produto "P.V". Esta NR não se aplica aos seguintes equipamentos: a) cilindros transportáveis, vasos destinados ao transporte de produtos, reservatórios portáteis de fluido comprimido e extintores de incêndio; b) os destinadosà ocupação humana; c) câmara de combustão ou vasos que façam parte integrante de máquinas rotativas ou alternativas, tais como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros pneumáticos e hidráulicos e que não possam ser caracterizados como equipamentos independentes; d) dutos e tubulações para condução de fluido; e) serpentinas para troca térmica; f) tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos não enquadrados em normas e códigos de projeto relativos a vasos de pressão; g) vasos com diâmetrodurante a primeira Revolução Industrial, no século XVIII. Elas foram feitas para diminuir os inconvenientes causados pela queima do carvão. Com o advento das caldeiras a vapor, a combustão se concentrava em apenas um ponto da indústria, e o calor era distribuído através das tubulações de vapor. Caldeira flamotubular As caldeiras flamotubulares, como o próprio prefixo “flamo” indica, comportam o “fogo” dentro dos tubos. Isso quer dizer que a fumaça e os gases resultantes da queima, passam por dentro dos tubos, aquecendo-os. Em volta desses tubos está a água para onde o calor do metal é transferido, aquecendo-a também e gerando o vapor. Esse é o modelo mais utilizado por ser mais simples de se construir. Caldeira aquatubular Em uma caldeira deste tipo, diferente da anterior, é a água que passa por dentro dos tubos. O calor advindo da queima passa em volta dos tubos, aquecendo-os. Os tubos, por sua vez, transferem o calor para a água que está dento deles, gerando o vapor. Essa é opção é ideal quando o objetivo é obter mais vapor e tem sido muito usada nas usinas termoelétricas. Caldeira mista Essas caldeiras são híbridas. Possuem características tanto das caldeiras flamotubulares quanto das caldeiras aquotubulares. Essas classificações, referentes à forma como se dá a troca de calor, são essenciais. No entanto, a disposição e quantidade dos tubos bem como a localização da fornalha geram outras classificações secundárias. Algumas delas são: Caldeira horizontal e caldeira vertical A caldeira horizontal é aquela cujos tubos estão dispostos horizontalmente. Ela pode possuir até 4 fornalhas e é utilizada para combustíveis com maior produção de calor. A caldeira vertical possui os tubos dispostos nessa posição. Os seus tubos são fechados nas extremidades por placas denominadas “espelhos”. Ao contrário da anterior, é ideal para combustíveis com teor de calor mais baixo. Caldeira Lancashire As caldeiras Lancashire são um tipo de caldeira horizontal com quatro tubos internos. É uma caldeira de alta capacidade de produção de vapor, comportando grande volume de água, e, por isso, ocupa muito espaço. Por esse motivo, tem sido preterida em relação a caldeiras menores e mais modernas. Originalmente, essa caldeira tinha um par de fornalhas, o que possibilitou o funcionamento ininterrupto da caldeira. Enquanto a limpeza era realizada em um dos fornos, o outro poderia continuar funcionando normalmente. Caldeira cornuália Também se trata de uma caldeira horizontal de grande volume de água. No entanto, ao contrário da anterior, apresenta uma eficiência bem menor e limitações de pressão. Ao invés de quatro, tem apenas dois tubos internos, conectados por uma placa plana. Caldeira multitubular As caldeiras do tipo multitubular, como evidencia o próprio nome, não possuem dois ou quatro, mas vários tubos internos. Esses tubos, por onde circulam os gases resultantes da combustão, podem ser tubos de fogo direto, tubos de retorno ou uma mistura dos dois. Quando as caldeiras possuem tubos de fogo direto, os gases responsáveis pelo aquecimento da água e geração do vapor, passam apenas uma vez pelos tubos. Quando os tubos são de retorno, essa fumaça circula pelo cilindro da caldeira. O terceiro cenário é aquele no qual há esses dois tipos de tubos juntos na caldeira. Os gases fazem o caminho de ida dentro dos tubos de fogo direto, e fazem o caminho de volta pelos tubos de retorno. Além da diferença dos tubos, essas caldeiras podem se distinguir pela localização da fornalha. Há caldeiras em que essa fornalha é interna ao equipamento. Em outras, a fornalha é externa, aquecendo a caldeira pela parte de fora. Essa caldeira foi criada na França, em 1828, e, originalmente, os vários tubos eram feitos de cobre e a água passava por dentro deles. Essa inovação, que permitiu trocas de calor mais eficiente, começou a fazer sucesso e passou a ser usada na construção das locomotivas como veremos a seguir. Caldeira locomotiva Como já foi dito, uma caldeira tem classificações essenciais e classificações secundárias. Podemos usar a caldeira locomotiva para exemplificar isso. Trata-se de uma caldeira flamotubular já que os gases são o conteúdo dos tubos. A água circula por fora deles, na sua dupla parede metálica. Além disso, é também uma caldeira multitubular, pois possui vários tubos internos. E, por fim, recebe o nome de “locomotiva” por ter sido projetada para movimentar os vagões dos trens. Obviamente, essa caldeira é praticamente inutilizada atualmente pois os trens não são mais movidos a vapor e o seu funcionamento não é sustentável. Isso ocorre, pois, a combustão nessas caldeiras acontecia com a queima de lenha ou carvão. A primeira opção agrava o problema do desmatamento e a segunda libera uma grande quantidade de gases poluentes. Caldeira escocesa Enquanto a caldeira locomotiva era usada nos trens, a caldeira escocesa foi projetada essencialmente para navios. Ainda exemplificando o acúmulo de classificações, dizemos que, além de escocesa, essa é uma caleira flamotubular, já que o que circula pelos tubos também são os gases. Tal como a locomotiva, é uma caldeira multitubular por possuir vários tubos. Nesse caso, há presença de tubos de retorno, pois os gases circulam quatro vezes pelo interior da caldeira. Esse tipo de caldeira possui alto rendimento e utiliza óleo ou gás como combustíveis. A norma regulatória que orienta o trabalho com caldeiras e vasos de pressão a fim de garantir a preservação da saúde do trabalhador e estabelecer medidas mínimas de segurança é a Norma Regulatória nº 13 (NR-13). A NR-13, intitulada “Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações”, foi aprovada em junho de 1978 por uma portaria do Ministério do Trabalho e do Emprego e aborda as medidas de segurança necessárias para diversos momentos do trabalho com esses equipamentos. Parte do projeto do espaço que irá abrigar as máquinas, passa pela instalação, inspeção, operação por parte dos funcionários e, por fim, requisita a manutenção. Para cumprir essa norma, a empresa ou indústria proprietária da caldeira deve dar um treinamento especial para os funcionários responsáveis por operá-la. Eles devem conhecer o manual do aparelho e saber manuseá-lo, adotando todas as medidas preventivas. Devem saber como agir nos procedimentos rotineiros e nos de emergência. Além disso, como já foi dito anteriormente, a NR-13 pede que a manutenção seja periódica, verificando válvulas, drenos, cilindro, tubos etc. Todos esses procedimentos de manutenção precisam ser registrados no prontuário que caldeiras de qualquer tipo devem possuir. Esse documento, além da anotação das inspeções, precisa ter os dados do equipamento: como foi montado, quais foram os materiais utilizados para fabricá-lo, como ele funciona, quais são os seus artigos de segurança, qual o ano da fabricação, número de edição e projeto e a categoria de caldeira na qual se enquadra. As caldeiras de água quente formam a parte mais importante de um sistema de aquecimento em casas, edifícios e indústrias, funcionando pela aplicação de calor na água. O combustível utilizado é o gás natural, propano ou a eletricidade. Caldeiras de água quente estão disponíveis em pequenas unidades portáteis e unidades de grandes dimensões utilizadas para aquecer edifícios e para o uso industrial. Os tipos de caldeiras industriais de água são caros para instalar, mas as vantagens desses equipamentos é que duram mais e dão menos problemas do que outros tipos de sistemas de aquecimento. Componentes das caldeiras Os componentes que compõem uma caldeira de água são o termostato para regular o calor, a válvula de gás, um manômetro para monitorar a pressão da água, uma válvula de alimentação de água, uma válvula redutora de pressão, um respiradouro de ar para retiraro ar não desejado, um tanque de expansão para permitir que a água se expanda quando aquecida, uma válvula de controle de fluxo que regula o fluxo de água, uma válvula de alívio de pressão, um circulador (uma bomba elétrica que ajuda a circular a água) e uma válvula de drenagem. Tipos de caldeiras Existem dois tipos básicos de caldeiras de água quente: caldeiras de tubos de fogo e tubos de água. A caldeira de tubo de fogo também é chamada de caldeiras de tubos de fumaça, flamotubulares ou gás-tubulares, e neste modelo, os gases quentes atravessam o interior do tubo e aquecem a água. Na caldeira tipo de tubo de água, o calor é aplicado ao redor do exterior do recipiente de água para aquecer a água de dentro. Sistemas de caldeiras Existem quatro sistemas de caldeiras de água quente. O sistema fechado reutiliza 100 por cento da água que evapora após o aquecimento. A água evaporada se resfria e é aquecida novamente na caldeira. O sistema aberto aquece a água, mas a água evaporada não é reutilizada. O sistema de tubulação único usa dois tubos. Um tubo leva a água quente para a área que requer o aquecimento, o outro tubo traz de volta a água fria para a caldeira com a ajuda de uma bomba elétrica. As caldeiras de água quente mais antigas utilizavam um sistema de gravidade pelo qual a água era transportada por gravidade após o aquecimento. Elas não usam circuladores. Processo de funcionamento das caldeiras O combustível é fornecido para o tanque pressurizado de uma caldeira. A temperatura do combustível é regulada pelo termostato. A água é misturada com uma quantidade controlada de ar no tanque pressurizado, e isto faz com que o combustível seja queimado. A queima do combustível é enviada através de um tubo para o cilindro onde a água é armazenada. O fogo é aplicado à água e começa a aquecê-la. A água quente é bombeada por um circulador através de outro tubo para as áreas do sistema que requerem o calor. Manutenção de caldeiras industriais A caldeira de água necessita de manutenção regular. Se o equipamento explodir por causa de má manutenção, isto pode causar incêndios ou explosões. O cilindro deve ser drenado e limpo periodicamente, porque os tubos poderiam ficar entupidos com o acúmulo de minerais de nitratos na água. O óleo lubrificante deve ser aplicado aos tubos para mantê-los bem lubrificados. Os tubos devem ser verificados periodicamente quanto a vazamentos. O indicador de pressão deve ser cuidadosamente monitorado para qualquer anormalidade na pressão. Além disso, a caldeira deve ser periodicamente inspecionada e certificada por um perito. Essas caldeiras recebem essa denominação devido à forma como os gases originários da combustão trocam calor. Na caldeira flamotubular os gases circulam por dentro dos tubos até chegar ao interior da caldeira, tendo a água na área externa, que também será aquecida no momento propício. Porém, essa é só uma das características de uma caldeira flamotubular, já que são várias suas particularidades e tipos. Então saiba como essas caldeiras funcionam e quais são suas principais vantagens. Caldeira flamotubular horizontal Essa variação da caldeira flamotubular é caracterizada por demandar maior uso de água do que a variação anterior e, contam com uma variedade bem grande de modelos como, por exemplo, as caldeiras Cornuália, Lancaster, Multitubulares e Escocesas. Recebem a denominação horizontal em razão dos vasos de pressão estarem dispostos horizontalmente, com os espelhos estando presentes nas extremidades. Junto a eles, estão a fornalha e os tubos. O uso destas caldeiras é tão eficiente quanto as citadas anteriormente, gastando pouca quantidade de energia e aceitando várias formas de combustíveis, inclusive a biomassa. Principais elementos de uma caldeira flamotubular Assim como ocorre com todas as caldeiras, a caldeira flamotubular pode ser dividida em algumas partes comuns. Entre essas partes, podemos citar: Tubulão – Essa parte é representada por um reservatório onde a água (em estado líquido e gasoso) é armazenada. Geralmente, é feito de chapas de aço carbono vedadas com solda. A capacidade de vapor é diretamente proporcional às suas dimensões. No tubulão vemos também a garrafa de nível, a descarga de fundo para que os sólidos sejam retirados, os tubos de troca térmica, a saída de vapor e, as válvulas de segurança. Fornalha – Também conhecido como tubo fornalha, esta parte tem a responsabilidade de queimar o combustível. Na fornalha, o oxigênio é fundamental e pode ser pré-aquecido no pré- aquecedor de ar ou, estar em seu estado natural. Dessa maneira, o oxigênio entra em contato com o combustível, dando início à combustão, que pode ser realizado de diversas maneiras, dependendo do combustível (líquido, gasoso ou sólido – biomassa). Vale lembrar que as caldeiras flamotubulares podem ser equipadas também com fornalhas aquatubulares, que quando presentes na parte inferior, proporcionam uma geração de vapor mais segura na parte superior. Feixes tubulares – Também conhecidos como tubos do evaporador ou tubos de fogo. Os feixes têm a função de receber calor dos gases que se originam na combustão. Aparelhos auxiliares – Representam partes importantes para o bom funcionamento das caldeiras flamotubulares. Entre os aparelhos auxiliares, podemos citar: Economizador; Aquecedor de óleo; Sistema de alimentação de combustível; Pré-aquecedor de ar; Lavador de gases; Desacelerador térmico para água de alimentação. Quanto adotada, a caldeira flamotubular apresenta diversas vantagens quanto ao seu uso, garantindo eficiência na geração de energia. Assim, as principais vantagens desta variedade de caldeira são: Relativamente compactas, ocupando menor espaço; São ideais em processos cuja necessidade de pressão e a temperatura são menores; Podem utilizar uma grande variedade de combustíveis, inclusive as diversas formas de biomassa, como cavaco de madeira, serragem, resíduos agrícolas e bagaço de cana; Apresentam ótimo custo-benefício, já que o investimento, o uso e a manutenção são bastante acessíveis. Além disso, a inspeção também é facilitada; Podem apresentar controle operacional e alimentação do combustível automáticos; As caldeiras flamotubulares mais modernas possuem ainda alta eficiência na queima de materiais em suspensão e combustíveis com maior teor de umidade com baixa emissão de material particulado. Soluções individuais para uma geração de vapor avançada: com uma gama de potências dos 175 aos 55.000 quilogramas/hora, as caldeiras de vapor da Bosch Industrial estão disponíveis para diversos campos de aplicação. O dimensionamento e o equipamento dos produtos são realizados conforme as especificações do cliente, com várias opções e variações. O resultado: máxima eficiência energética, proteção de recursos e máxima disponibilidade. A tecnologia de controlo inteligente da Bosch Industrial permite um serviço cómodo e completamente automático da caldeira a vapor. Fundamentos de Medição Industrial O que nas indústrias químicas - por serem conhecedoras dos riscos - é uma constante preocupação - na maioria dos locais de trabalho geralmente é tratado sem maiores cuidados. Na história das explosões - chamas abertas e fagulhas - são uma constante. Neste ponto a questão da ignorância assume uma importância fundamental; Ninguém quer uma explosão, mas raramente as pessoas associam que um simples fagulha pode ser causa de um acidente tão grave É essencial que toda empresa tenha claramente definido e divulgado um procedimento a ser aplicado nos serviços de solda, corte, lixamento e outros trabalhos com chamas abertas ou que produzam fagulhas. Engano comum ocorre em algumas empresas, onde tais atividades não existem em seu processo produtivo, mas que ocorrem eventualmente em trabalhos demanutenção. O mesmo engano ocorre em empresas cuja atividade não exige a existência de uma equipe própria de manutenção, mas como em qualquer prédio ou instalação vez por outra ocorrem reparos e reformas feitos por terceiros. Portanto, o procedimento deve existir já que em algum momento , seja por empregado, seja por terceiro algum trabalho desta natureza vai ser realizado. Sistema de Controle As OS (Ordens de Serviço) são muito comuns nas grandes empresas, onde recebem inclusive outros nomes conforme a organização local. Através delas busca-se garantir que todos os trabalhos que impliquem em maiores riscos sejam controlados e em alguns casos submetidos previamente a analise do SESMT. Cabe aqui ressaltar que trata-se de uma verdadeira faca de dois gumes, visto que o profissional deve ter convicção de que seu conhecimento técnico irá mesmo contribuir para a realização do trabalho mais seguro, caso contrário, passará a ser mais um documento desfavorável no caso de um acidente. Prevenção de acidentes deve ser algo que contribua para o bom andamento das coisas, jamais deve ser um empecilho burocrático. O entendimento real passa pela utilidade que temos de garantir a continuidade do processo e atividades da empresa e não ficar gerando proibições absurdas. Com isso quero dizer que na definição de um sistema de OS devemos deixar claro quais as áreas estão submetidas a este processo. Obviamente existem áreas regulares a esta finalidade, tais como cabines, bancadas ou áreas designadas onde a presença de chamas abertas é normal, comum e segura, o mesmo ocorrendo em locais onde a solda é o processo em si. Entende-se, que tais locais esteja dotados de sistemas de exaustão e outros meios preventivos, como no caso das soldas a arco elétrico - os biombos - para impedir a propagação de radiações. O procedimento para autorização do serviços deve ser claro, escrito em linguagem compreensível pelos executantes. No caso de locais onde os riscos sejam constantes e significativos , o procedimento deve deixar claro logo em seu inicio que sempre que possível outros meios são preferidos nos casos onde o emprego de aparelhos de solda e lixamento possam ser substituídos. Importante também mencionar que sempre que possível os materiais ou peças a serem soldados ou lixados deverão ser removidos para locais mais apropriados. Deve estar claro também neste procedimento, a necessidade de haver nas proximidades equipamentos para combate a incêndio - compatíveis a classe da operação, bem como as seguintes verificações: No caso de piso de madeira deve ser providenciado o umedecimento do mesmo ou cobertura com areia. Cuidados especiais com divisórias de madeira Verificar a existência de encanamentos abertos, galerias de água e esgoto e outras aberturas que possam conter líquidos ou vapores inflamáveis Checar aberturas no piso e/ou frestas que possam possibilitar a passagem de fagulhas para pisos inferiores. Verificar a utilização/realização nas proximidades de atividades com uso de tintas ou outros produtos inflamáveis, bem como e principalmente a existência de resíduos de líquidos inflamáveis ou outros materiais combustíveis. Checar mobiliário e instalações que possam ser atingidas pelas chamas ou calor. Tão importante quanto aos controles realizados no homem e no método e o controle que deve ser feito nos equipamentos. Para a obtenção de um padrão de segurança deve ficar claro no procedimento alguns requisitos a serem exigidos. Mais importante do que o procedimento é a realização da verificação dos mesmos. Recomenda-se que no caso da contratação de serviços, a mesma seja realizada na chegada do equipamento e caso o serviço dure um certo tempo, periodicamente. No caso dos equipamentos da própria empresa deve ser criada uma sistemática de revisões, cuja freqüência não ser superior a 6 meses. Para ambos os casos, caso seja possível, facilita muito a geração de um meio (selo ou ficha) que permita a identificação imediata de equipamentos OK. Instalações em pontos fixos: Nos terminais das tubulações onde são conectadas as mangueiras deve existir um registro de fechamento rápido e estes devem estar soldados na tubulação. Após o registro de fechamento de acetileno, na extremidade da tubulação deve existir válvula contra retrocesso de chamas. Após o registro de oxigênio, deve ser instalado um regulador de pressão de um estágio. Na tubulação de acetileno, a utilização de regulador de pressão deve ser feita na central de distribuição de gases. No tocante as mangueiras devem ser seguidas as mesmas instruções mencionadas a seguir para os conjuntos portáteis. Os cilindros só podem ser manuseados ou transportados com seus capacetes de proteção e mesmo quando vazios devem estar presos, sempre na posição vertical. Caso por algum motivo acidental o cilindro de acetileno venha a ficar na horizontal e necessário deixa-lo em pé por 24 horas antes de coloca-lo em uso. Cilindros com vazamento não devem ser utilizados, bem como deve ser proibida a transferência de gases de um cilindro para outro. A abertura de válvulas dos cilindros devem ser feita manualmente, sendo expressamente proibida a utilização de martelos e outras ferramentas. Devem ser providos de reguladores de pressão, de dois estágios, sendo que a finalidade do primeiro e reduzir a pressão de entrada e a do segundo, através do parafuso de regulagem manual, reduzir a pressão do primeiro estágio para a pressão de trabalho desejada. No caso do acetileno a pressão nunca deve exceder 1,05 kgf/cm2. O cilindro de acetileno deve sempre estar acompanhado de chave adequada que permita o rápido fechamento da válvula. Para acender o maçarico deve ser utilizado um equipamento próprio ou isqueiro a gás, jamais devendo ser utilizada chama. O conjunto deve sempre ser mantido for a do alcance das fagulhas e em hipótese alguma deve-se permitir que cilindros ou tubulações de oxigênio fiquem em contato com óleos, graxas e fontes de calor. Atenção especial deve ser dada a guarda dos conjuntos quando não estiverem em uso. Tal local deve ser clara e previamente definido e sinalizado. No que diz respeito as mangueiras, deixamos o assunto propositadamente para o final.. A de oxigênio deve ser verde e a de acetileno vermelha, ambas com no máximo 10 metros de comprimento, sendo que maiores do que estas apenas com a aprovação da Segurança do Trabalho. As conexões com as válvulas e canetas devem ser feitas com braçadeiras. A automação para corte e solda se desenvolveu nos ultimos 10 anos, devido aos acionamentos e motorização recentes causando com isso uma revolução nestas maquinas que produzem embalagens para Sache auto portante, sacolas tipo camisetas, sacolas de plastico utilizadas em lojas. Um dos elementos para automação para corte e solda é o alinhador pneumo hidraulico PPM-3B , que é o mais utilizado pelos fabricantes de maquinas corte e solda devido a sua robustez , facil de regular, e com custo atrativo. No sistema de automação para corte e solda este comando do CD-30 atua num freio pneumático modular FPM -140 a FPM -200-2 BF PT , que é dimensionado de acordo com o tamanho da bobina e a velocidade da maquina. Utilizamos no sistema de automação para corte e solda o processador CD-30 tem os comandos livre ,auto, setas aumenta/diminue, memoria, taper. No comando LIVRE , o sistema solta o ar do freio deixando a bobina livre para ser manuseado pelo operador. No Comando SETAS Aumenta / Diminue tem a função de aumentar/Diminuir a pressão do freio para determinar a curva de operação de correção do freio do inicio ao final da bobina. No comando AUTO , uma vez estabelecida a curva de operação ao apertar o Botão AUTO o sistema mantem fixo esta curva do inicio ao final da bobina. Nas inspeções e manutençõesde segurança que a SCL realiza, existem alguns itens que são obrigatórios para a SCL, mandatório perante a NR13 e que jamais poderão passar desapercebidos durante uma inspeção e manutenção de caldeira, tais como: 1) inspeção dos cruzamentos de solda da fornalha; 2) Exame visual nos espelhos frontal e traseiro da caldeira e caso necessário a utilização de END`s; 3) Limpeza dos eletrodos da garrafa de nível e do corpo da caldeira; 4) Verificar a fiação elétrica; 5) Verificar o sistema de alimentação de água; 6) Verificar a saída de vapor; 7) Calibrar e fazer manutenção nos dispositivos de segurança, tais como: válvula de segurança, manômetros, pressostatos, controladores de nível, indicadores de temperatura de gases da chaminé; 8) Realizar manutenção no quadro elétrico; 9) Analisar o estado de conservação da tubulação do lado água da caldeira juntamente com o responsável pelo tratamento da água. 10) Realizar o teste nos sistema de emergência. Entre outras atividades de suma importância para garantirmos a integridade da caldeira e consequentemente a integridade da população ao redor da caldeira. Perigo em caso de fuga de gasóleo Em caso de utilização de gasóleo como combustível, o proprietário é obrigado, de acordo com os regulamentos nacionais, a providenciar a reparação de quaisquer fugas de gasóleo por uma empresa especializada, imediatamente após a detecção das mesmas. Perigo se cheirar a gás Fechar as válvulas de gás. Abrir as janelas. Não accionar quaisquer interruptores eléctricos, nem mesmo o telefone, tomadas ou campainhas Apagar chamas. Não provocar chamas nuas. Não fumar. Não utilizar isqueiros. Avisar os outros moradores, mas sem tocar às campainhas. Telefonar de outro local à companhia de gás e a um técnico autorizado. Transportar a caldeira de aquecimento com dois carros de plataforma Introduzir um carro de plataforma por baixo da parede dianteira e outro por baixo da parede traseira da caldeira. Elevar uniformemente o corpo da caldeira com os dois carros de plataforma. Alinhar a caldeira de aquecimento A caldeira de aquecimento deve ser alinhada horizontal e verticalmente, para impedir a acumulação de ar na caldeira. Ligar a caldeira de aquecimento à rede de tubos Tenha em conta as seguintes indicações para a ligação da caldeira de aquecimento à rede de tubos. Estas indicações são importantes para um funcionamento sem problemas. Colocar o cabo do queimador Se utilizar o suporte lateral da unidade de regulação (acessório), este passo de instalação não se aplica. O cabo do queimador é directamente conduzido a partir do suporte da unidade de regulação. Colocar a unidade de regulação (acessório) Neste capítulo será explicado como instalar as unidades de regulação Logamatic 4211, 4212, 4311 e 4312 e um pacote de sondas de temperatura da caldeira de aquecimento. A unidade de regulação pode ser instalada na caldeira de aquecimento ou lateralmente com o dispositivo correspondente (acessório). Se utilizar o suporte lateral da unidade de regulação, tenha em atenção as instruções de instalação em anexo. Para além disso, é descrito como devem ser colocados os cabos do queimador e das sondas. Por definição, caldeira é um recipiente metálico cuja função é a produção de vapor através do aquecimento da água. São empregadas em processos industriais, na alimentação de máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos pelo vapor, calefação ambiental, entre outras. Portanto qualquer problema que elas apresentem não significa apenas uma parada para a manutenção, mas uma paralisação na produção e grande risco à segurança. No Brasil, a NR-13, que estabeleceu medidas de seguranças para usuários destes sistemas (Caldeiras ou Vasos de Pressão). Foi editado no final de 1994 um novo texto da NR-13 elaborado por uma comissão dos representantes de empresas, governo e trabalhadores, que define normas de instalação, segurança na operação e manutenção, e inspeção das caldeiras e vasos de pressão. Pressão Máxima de Trabalho Permitida (PMTP), ou Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), é a maior pressão compatível com projeto, resistência dos materiais usados, dimensões do equipamento e parâmetros operacionais Dispositivos de Segurança e Controle minimos exigidos: - Válvula de segurança com pressão de abertura igual ou inferior à PMTA. - Instrumento que indique a pressão do vapor acumulado. - Injetor independentemente do sistema principal. - Sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação. - Sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o superaquecimento por alimentação deficiente. - Placa de Identificação e indicando sua Categoria. Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo os procedimentos: de partidas e paradas; operacionais de rotina; para situações de emergência; e de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente. Os instrumentos e controles e segurança de caldeiras devem ser mantidos calibrados A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados Toda caldeira será operada e controlada por operador de caldeira com curso conforme NR-13 em "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" e com estagio supervisionado. Segurança na Manutenção de Caldeiras: - Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o projeto de construção e prescrições do fabricante quanto aos materiais, procedimentos de execução, de controle de qualidade, qualificação e certificação de pessoal. - "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente sempre que as condições de projeto forem modificadas e sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança. - Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo PH". As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária conforme prazos estabelecidos na NR-13. - Inspeção de segurança inicial: deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exames interno e externo, teste hidrostático e de acumulação. - Inspeção de segurança periódica: constituída por exame interno e externo, deve ser executada nos prazos máximos apresentados na NR-13 (12 meses para caldeiras das categorias A, B e C, e para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; 24 meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; 40 meses para caldeiras especiais). - Ao completar 25 anos de uso, na inspeção subseqüente, as caldeiras devem ser submetidas à rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida remanescente e novos prazos para inspeção, caso ainda tenham condições de uso. - Inspeção de segurança extraordinária: deve ser feita: a) sempre que a caldeira passar por ocorrência que comprometa sua segurança; b) quando houver alteração/reparo capaz de alterar as condições de segurança; c) antes de ser reativada, quando permanecer inativa por mais de seis meses; d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira. O "Relatório de Inspeção" deve conter no mínimo: dados constantes na placa de identificação da caldeira, categoria da caldeira, tipo da caldeira, tipo de inspeção executada, data de início e término da inspeção, descrição das inspeções, ensaios e testes executados, resultado das inspeções e providências, itens da NR-13 ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas, conclusões, recomendações e providências necessárias, dataprevista para a nova inspeção da caldeira, nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do PH e nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.