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LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO

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LÚPUS
O que é lúpus?
LES (lúpus eritematosos sistêmicos) é uma doença autoimune crônica (doença crônica significa que os sintomas tendem a durar mais do que 6 semanas e frequentemente por muitos anos) que pode danificar qualquer parte do corpo (pele, articulações e/ou órgãos).
No lúpus o sistema imunológico cria auto anticorpos que atacam e destroem tecidos saudáveis do corpo. Esses auto anticorpos causam inflamação, dor e danos a várias partes do corpo.
Principais sintomas:
- Aumento do volume da urina
- Febre
- Gengivas pálidas
- Artrite
- Dores nos membros inferiores devido à pouca circulação
- Inflamação de músculos (inclusive o coração) e articulações
- Dermatites diversas, além da perda de pelos
- Ulceras 
Causas:
Um conjunto de fatores pode estar relacionado com o desenvolvimento do LES, sendo eles fatores genéticos, ambientais, hormonais, drogas e componentes químicos de alimentos.
Contágio 
 O lúpus não é contagioso.
Diagnóstico:
Para diagnosticar a doença os exames utilizados são:
- Hemograma
- Biopsia Renal
- Exame de urina
- Radiografia
Raças mais comuns:
- Pastor Alemão
- Poodle
- Collie
- Beagle
Ação do sistema imune no lúpus:
Acredita-se que os Ag’s liberados consequentes à apoptose – impulsionada pela exposição a luz solar (apoptose é morte celular programada que está ligada ao processo de homeostasia e regulação fisiológica do tamanho dos tecidos), impulsionam a produção de Ac’s auto radioativos.
O reconhecimento de fragmentos apoptóticos ocorre pelo receptor LB (BCR que é formado pelo IgM e IgD e que reconhece fragmentos apoptóticos). No momento do reconhecimento, o BCR internaliza os fragmentos para dentro do LB. 
Neste momento também está ocorrendo o reconhecimento destes mesmos fragmentos pelo LT-CD4 através da APC e MHC II. Então, ocorre a interação destes linfócitos e a partir deste momento, o LTCD4 começa a produzir citocinas e ativa o LB e esse modificas-se para plasmócito. Consequentemente, o plasmócito secreta anticorpos auto-radioativos específicos para DNA, onde a ligação Ag-Ac vai originar imunocomplexos (combinação de anticorpos com antígenos).
Então os complexos imunes que não são removidos rapidamente da circulação, são depositados nos glomérulos renais (é a unidade funcionaldos rins, composta por uma membrana, que juntos formam corpúsculo renal, que é através dele que produz a filtração do sangue), articulações, pele e vasos sanguíneos do paciente. 
Depois de um determinado tempo, a deposição de imunocomplexos se torna maior e consequentemente o sistema de complemento (conjunto de proteínas plasmáticas que são ativadas na presença de microorganismos e que através de um sistema de cascata vão ativando umas as outras, até formarem um complexo de proteínas que destroem o microorganimo) é ativado. A ativação deste sistema leva a produção de anofilatoxina (fragmentos que são produzidos durante as vias do sistema de complemento, eles se ligam a receptores específicos e promovem a inflamação aguda), aumentando a permeabilidade dos vasos. Além disso, as anofilatoxinas são quimiotáticas para os leucócitos, ou seja, estimulam neutrófilos para o local aonde os complexos são depositados. 
Assim, os complexos imunes se ligam aos neutrófilos estimulando-os a produzirem enzimas que lesionam os tecidos onde está ocorrendo o processo.
Através de pesquisas, estudiosos perceberam que em 10% dos pacientes com LES, o que resulta um maior acumulo de imunocomplexos no organismo (pacientes com esses defeitos são os casos mais graves).
Tratamento:
Existe tratamento, mas não há cura. Os sintomas podem ser controlados através de um tratamento estipulado pelo médico veterinário de confiança. Aliados aos medicamentos, é importante que o animal tome suplementos de vitamina E e não seja exposto à radiação solar, precisando estar sempre fazendo uso de filtros solares potentes.

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