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CURSO DE TÉCNICO EM ENFERMAGEM ADRIELI DE SOUZA RICARDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA Chapecó/SC, 2025. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: MICROBIOLOGIA Curso: Técnico em Enfermagem Disciplina: Microbiologia e Parasitologia Turma: 07 Data: 10/07/2025 Professor(a): Gabriela Adriany Lisboa Zilli Nome da aluna: Adrieli de Souza Ricardo 1. Objetivo da prática Executar a coloração de Gram; Observar e reconhecer as características morfológicas (forma, arranjo e cor) dos micro-organismos com a coloração de Gram por meio das técnicas de coloração para diferenciação em Gram-positivas e Gram-negativas e assim, observá-las no microscópio óptico. 2. Fundamentação teórica (resumo) Para o estudo das formas celulares dos micro-organismos, as técnicas de microscopia e de coloração são fundamentais, pois contribuem para melhor visualização da morfologia e fornecem informações a respeito do comportamento do material celular e das estruturas celulares diante dos corantes. O método tintorial predominante utilizado em bacteriologia é o método de Gram. Essa técnica requer instalação simples, necessitando apenas de uma sala pequena com disponibilidade de água e gás, onde deverá ser instalado um balcão com pia e um bico de Bunsen e microscópio com objetiva de imersão. Em 1884, Gram observou que as bactérias adquiriram cores diferentes, quando tratadas com diferentes corantes. Isso permitiu classificá-las em dois grupos distintos: as que ficavam roxas, que foram chamadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas/rosa, chamadas de Gram- negativas. A classificação baseia-se na diferença das estruturas de parede celular das bactérias e como cada uma das estruturas reage aos corantes utilizados no método. Várias alterações do método original de GRAM já foram feitas. Entretanto, em todas elas quatro reagentes básicos são usados: violeta de genciana ou cristal violeta, Lugol, álcool etílico e fucsina básica diluída ou safranina. 3. Materiais e métodos Materiais utilizados: - Bico de Bunsen - Alça bacteriológica - Microscópio - Lâminas de microscopia - Alça de platina ou descartável - Corantes: • Cristal violeta (corante básico) • Solução de Lugol (iodo) • Álcool ou álcool-acetona (descorante) • Safranina ou fucsina diluida (corante básico de fundo) - Conta-gotas - Papel absorvente - Microscópio óptico - Culturas bacterianas (ou esfregaço clínico de amostra simulada) - Etiqueta e caneta para identificar lâminas - EPIs: luvas, jaleco, óculos de proteção Procedimento passo a passo: 4. Preparo do esfregaço: • Com a alça de platina, transferir uma pequena amostra da cultura para a lâmina. • Espalhar em movimento circular, formando um esfregaço fino. • Secar ao ar. • Fixar a amostra passando rapidamente a lâmina na chama do bico de Bunsen (3x). 4.1 Com meio de cultura sólido: • Identificar a lâmina com o número da colônia que está na placa de Petri; • Com o auxílio de uma pipeta de Pasteur estéril, depositar uma gota de solução • fisiológica no centro da lâmina; • Flambar a alça; • Com a alça de semeadura estéril, retirar uma pequena porção da colônia isolada • do micro-organismo a ser observado; • Depositar o material sobre a gota de água destilada, espalhando a porção da • colônia, com movimentos circulares e suaves, de forma a obter um esfregaço fino • e uniforme no centro da lâmina; • Flambar a alça; • Deixar o esfregaço secar ao ar e em temperatura ambiente ou em estufa a 35°C; • Fixar o esfregaço à lâmina pela passagem, três vezes, sobre a chama de um bico • de Bunsen, com o lado do esfregaço para cima, ou recobrindo a lâmina com • metanol por um minuto. 5. Execução da coloração de Gram • Cobrir toda lâmina com o corante Gram I (Cristal Violeta). Aguardar 1 minuto; • Lavar a lâmina em água corrente, durante alguns segundos (não exceder a 5 • segundos); • Cobrir toda a lâmina com o corante Gram II (Lugol). Aguardar 1 minuto; • Lavar a lâmina em água corrente; • Descorar a lâmina com corante Gram III (álcool-acetona), até que não desprenda • mais corante; usualmente 3 aplicações são suficientes (cerca de 20 segundos.); • Lavar a lâmina em água corrente; • Aplicar o corante Gram IV (Fuscina/Safarinina). Aguardar 30 segundos; • Lavar a lâmina em água corrente e secar em papel filtro (sem esfregar); • As bactérias Gram positivas apresentarão coloração roxo-azulada; as Gram • negativas apresentarão coloração vermelho-rosada. As leveduras apresentarão • coloração roxa. Observação microscópica: • Após a lâmina estar completamente seca, examine-a sob aumento menor do • microscópio, inicialmente para focalizar os micro-organismos e depois sob imersão com óleo (100x); • Identificar morfologia (cocos, bacilos) e cor (roxo ou rosa). 6. Resultados obtidos Lâmina 1: Cocos gram-negativos em lâmina Fonte: Laboratório de Microbiologia Unochapecó 7. Discussão Durante a prática, os alunos observaram bactérias com diferentes formas (cocos e bacilos) e cores distintas (roxo e rosa), permitindo aplicar na prática os conceitos discutidos em aula teórica. Os fatores que podem influenciar no resultado da coloração são: Espessura do esfregaço, tempo de exposição aos reagentes e qualidade da cultura bacteriana. 8. Conclusão A coloração de Gram é uma técnica fundamental e amplamente utilizada na microbiologia clínica por permitir a rápida identificação e diferenciação entre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas com base em suas estruturas de parede celular. Esta distinção é essencial não apenas para o diagnóstico microbiológico, mas também para a escolha do tratamento antimicrobiano adequado, visto que esses grupos bacterianos respondem de forma distinta a diferentes classes de antibióticos. Ao final da prática, os alunos puderam: Observar como funciona corretamente a técnica de coloração e a morfologia ao observar no microscópio e identificar a importância clínica da diferenciação bacteriana. 9. Referências Bibliográficas TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção em serviços de saúde. Brasília: ANVISA, 2013. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa. Acesso em: 10 jul. 2025. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PARASITOLOGIA Curso: Técnico em Enfermagem Disciplina: Microbiologia e Parasitologia Turma: 07 Data: 10/07/2025 Professor(a): Gabriela Adriany Lisboa Zilli Nome da aluna: Adrieli de Souza Ricardo 1. TEMA DA AULA Observação de parasitas ao microscópio: morfologia e identificação. 2. RESUMO A aula prática de Parasitologia teve como principal objetivo a identificação de parasitas humanos por meio da observação microscópica de amostras biológicas. Durante a prática, foram identificadas estruturas como cistos, ovos e larvas de diferentes parasitas intestinais. A atividade proporcionou aos alunos o contato direto com métodos de diagnóstico parasitológico, reforçando o aprendizado teórico e destacando a importância da correta identificação dos parasitas para a prevenção e tratamento das parasitoses. 3. OBJETIVO Desenvolver a habilidade de manuseio do microscópio óptico; Identificar morfologicamente diferentes parasitas de importância médica e/ou veterinária; Relacionar os parasitas observados com as doenças que causam. 4. MATERIAIS UTILIZADOS - Microscópio óptico; - Lâminas preparadas com parasitas; - Lâminas e lamínulas; - Corantes (se aplicável); - Óleo de imersão (se necessário); - Papel para limpeza delentes; - Caderno/lápis/lápis de cor - Luvas e jaleco 5. PROCEDIMENTO REALIZADO • Recolher o microscópio e posicioná-lo corretamente sobre a bancada; • Selecionar uma lâmina preparada com parasita (fornecida pelo professor); • Observar em aumento crescente (4x, 10x, 40x e, se aplicável, 100x); • Fazer o desenho da imagem observada no campo indicado; • Identificar o parasita, com auxílio de chaves de identificação e discussão em sala; Preencher os quadros com as informações solicitadas. 6. RESULTADOS OBTIDOS 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROCHA, R. S.; NEVES, D. P. Parasitologia: Diagnóstico Laboratorial e Pesquisa de Campo. Atheneu, 2010.